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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ
NOME:FRANCIANE CARVALHO
MATÉRIA:ÓRTESE E PROTESE
PROF:JACKSON GULLO
ARTIGO ORIGINAL: ANÁLISE DA VISÃO E FORMA DE COLOCAÇÃO DE ÓRTESE TORNOZELO-PÉ PELOS PAIS OU CUIDADORES DE PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL.
ANA CLAÚDIA TOMAZETTI DE OLIVEIRA,HELENA BALLARINO,MICHELLI RODRIGHERO MONTEIRO,NATHÁLIA ALVES PINTO,EUGENIAL.S.RODRIGUES PIRES.
SANTOS ,SP 2010.
RESENHA
A paralisia cerebral é definida como um distúrbio permanente variável do movimento e de postura , devido a uma lesão não progressiva do cérebro no período ou pós-natal.
O tratamento com órteses pode ser definido como a aplicação de forças externas geradas por um aparelho utilizado pelo paciente. Embora, essa força seja elaborada biomecanicamente, também apresenta implicações neurológicas significativas, que resultam dos impulsos proporcionados ao SNC.
A órtese deve ser usada como um adjunto no processo de reabilitação, de modo que, uma órtese bem indicada, cuidadosamente elaborada e apropriadamente ajustada, com freqüência favorece o tratamento terapêutico. Entretanto, devemos considerar que o programa de exercícios terapêuticos, aliado à intervenção com órteses, precisam abordar os mesmos problemas e devem ser direcionados para o mesmo resultado, tanto biomecânico quanto neurológico.
As finalidades principais das órteses, entre outras,  são evitar o aparecimento de deformidades, corrigir deformidades já existentes passíveis de correção, bloquear e evitar movimentos anormais e reduzir, por seu uso bem indicado e constante. As órteses em geral, podem atuar de três maneiras: prevenindo movimentos não desejados, estabilizando ou restringindo a linha de movimento de uma ou mais articulações; através da correção da deformidade; ou ainda através do alívio total ou parcial do peso corporal ou da articulação. Entenda que, por exemplo, se a criança é espástica e mantem o pé por muito tempo em extensão, aos poucos aquela articulação vai ficar cada vez mais endurecida e os músculos cada vez mais fracos para fazer o movimento de correção e a órtese ajuda ou facilita a postura correta.
Os pacientes que apresentam paralisia flácida ou fraqueza necessitam de um aparelho de menor suporte que mantenha o pé na posição neutra, já um portador de espasticidade, o qual há flexão plantar e inversão, exige controle mais rígido. As AFO podem ser classificadas como rígidas, semi-rígidas, articuladas e de reação ao solo, que serão utilizados de acordo com a condição clinica da criança. A AFO rígida não permite movimentos na articulação do tornozelo, porém mantém preservada a flexibilidade na região anterior do pé, indicados para pacientes com espasticidade grave ou em situações de deformidades já instaladas em equino ou equino varo ( pé apontando para baixo). Já o semi-rígido permite algum grau de dorsiflexão passiva e limita completamente a plantiflexão, mantendo em posição neutra as articulações do joelho e tornozelo. São indicados para pacientes que apresentam uma espasticidade leve ou moderada que também apresentam deformidade em equino ou equino varo. O articulado permite movimentos controlados de flexão plantar e dorsal indicado para pacientes que realizam marcha e apresentam movimentos de dorsiflexão de forma passiva. A correta prescrição, colocação e utilização dessas órteses são fatores primordiais para atingir os objetivos desses pacientes. Para a prescrição da órtese devem ser levadas em consideração as condições clinicas e transtornos mecânicos que comprometem a função do indivíduo, o tempo previsto de uso, ambiente e recursos financeiros. A avaliação da adaptação do paciente e a função que ele apresenta durante sua utilização são de extrema importância. Os aspectos psicossociais também irão influenciar nos benefícios que a órtese proporcionará. Tratando-se de crianças, a capacidade dos pais ou cuidadores de compreender como colocar, utilizar e manter o equipamento fará com que com que os objetivos sejam mais bem atingidos. Quando os pais percebem a melhora na função e compreendem a importância da utilização, a probabilidade de adesão da órtese é maior, intensificando os benefícios. Além de o conforto ser um pré-requisito, as forças devem ser aplicadas de forma eficaz, para obter os benefícios terapêuticos do equipamento, sendo necessária correta confecção e possibilidade de colocar a órtese de forma adequada para atingir os objetivos. Por isso sempre que houver dúvidas em relação a utilização, os pais devem perguntar ao médico ou fisioterapeuta sobre a colocação, o tempo de utilização, os momentos em que devem ser usadas ou não. Tal efeito funcional pode ser resultado de uma maior estabilidade do pé devido ao maior grau de dorsoflexão na fase de contato inicial da marcha dessas crianças (posição de ajuste máximo da articulação) e posicionamento plantígrado durante a fase de apoio da marcha, observados pela utilização da PRS, que ilustram os efeitos também no domínio da Estrutura e Função do Corpo. Os resultados desse estudo reforçam a indicação das órteses suropodálicas como auxiliares a outras técnicas de tratamento da criança PC, que têm como objetivo melhorar a qualidade da locomoção e facilitar a mobilidade funcional.
REFERÊNCIAS
MARIANA ANGÉLICA DE SOUZA , AMANDA CEZARANI,ANA CLAÚDIA MARTIELLO – SVERZUT. EFEITO DO USO DAS ÓRTESES NO PROLONGAMENTO DA MARCHA DE PACIENTES COM DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE . RIBEIRÃO PRETO –SP 2015.
PRETICE, WILLIAM.E. TECNICAS EM REABILITAÇÃO MUSCOLOESQUELÉTICAS: ORTÓLICA EM REABILITAÇÃO. RIO DE JANEIRO – ORTMED 2003.
MIELER G; CLARK,G.D. PARALISIAS CEREBRAIS –CAUSAS , CONSEQUENCIAS E CONDUTA. BARUERI MANOLE 2002.
KARINA COSTA DIAS, WAGNER MONTEIRO , FERNANDA FREGRI DA SILVA MONTEIRO, ´´EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE ÓRTESE DO TIPO AFO NAS VARIAÁVEIS DA MARCHA EM UM INDIVÍDUO HEMIPARÉTICO.´´ UNIVERSIDADE VALE DO PARAÍBA 2000.
CRISTINA WABE ,JOICE APARECIDA DE OLIVEIRA, MILENA DANIELI DE ASSIS. INFLUÊNCIA DA ÓRTESE DE MEMBRO INFERIOR NO EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO NA PARALISIA CEREBRAL DIPARÉTICA. UNIP CAMPINAS –SP 2009.

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