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Engrenagens DefiniçãoDefinição • Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para g g p q p transmitir movimento e força entre dois eixos..Muitas vezes,as engrenagens são usadas para variar o número de rotações e o sentido da rotação de um eixo para outro. •Quando a relação entre as rotações de duas árvores deve ser constante ou os esforços a transmitir são muito elevados,devemos utilizar rodas dentadas(engrenagens). Vantagens engrenagensVantagens engrenagens E it d li t t f d Evitam o deslizamento entre as engrenagens, fazendo com que os eixos ligados a elas estejam sempre sincronizados um com o outro. Tornam possível determinar relações de marchas exatas. Assim, se uma engrenagem tem 60 dentes e a outra tem 20, a relação de marcha quando elas estão engrenadas é de 3:1. São feitas de tal maneira que possam trabalhar mesmo que haja imperfeições no diâmetro e na circunferência reais das duas i l ã d h é t l d l úengrenagens, pois a relação de marcha é controlada pelo número de dentes. Aplicações Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. . Transmissão de carro Vídeo CasseteDiferencial Relógios Limpador pára-brisa Volante C êCorrêa dentada motor PartesPartes CorpoCorpo Coroa x PinhãoCoroa x Pinhão Tipos • Dentes retos: Os dentes são dispostos paralelamente entre si em relação ao eixo. É o tipo mais comum de engrenagem e o de mais baixo custo. É usada em transmissão que requer mudança de posição das engrenagem em serviço, pois é fácil de engatar. É mais ç p ç g g ç , p g empregada na transmissão de baixa rotação do que na de alta rotação , por causa do ruído que produz. •Dentes helicoidais: É•Os dentes são dispostos transversalmente em forma de hélice em relação ao eixo. É usada em transmissão fixa de rotações elevadas por ser silenciosa devido a seus dentes estarem em componente axial de força que deve ser compensada por mancal ou rolamento. Serve para transmissão de eixos paralelos entre si e também para eixosou rolamento. Serve para transmissão de eixos paralelos entre si e também para eixos que formam um ângulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90°). Tiposp •Engrenagens Cônicas (dentes retos ou helicoidais): É empregada quando as árvores se cruzam; o ângulo de interseção e l t 90° d d i O d t d d ô igeralmente 90°, podendo ser menor ou maior. Os dentes das rodas cônicas tem um formato também cônico, o que dificulta a sua fabricação, diminui a precisão e requer uma montagem precisa para o funcionamento adequado. A engrenagem cônica e usada para mudar a rotação e a direção da força, em g g p ç ç ç , baixas velocidades. Tipos •Engrenagem cremalheira:g g É uma barra de dentes destinada a engrenagens em que uma roda deitada. Assim pode se transformar um movimento de rotação em movimento retilíneo ou vice-versa. •Engrenagem de parafuso sem fim: São usadas quando grandes reduções de transmissão são necessárias. Esse tipo de engrenagem costuma ter reduções de 20:1, chegando até a números maiores do que 300:1. O eixo gira a engrenagem facilmente, mas a engrenagem não consegue girar o eixo. Isso se deve ao fato de que o ângulo do eixo é tão pequeno que quando a engrenagem tenta girá-lo o atrito entre a engrenagem e o eixo não deixa que ele saiaengrenagem tenta girá lo, o atrito entre a engrenagem e o eixo não deixa que ele saia do lugar. Essa característica é útil para máquinas como transportadores, nos quais a função de travamento pode agir como um freio para a esteira quando o motor não estiver funcionando. Análise de Tensões em Dentes de Engrenagens E d f lh b i t d i ti d li it ãEngrenagens podem falhar basicamente por dois tipos de solicitação: A) A que ocorre no contato devido à tensão normalA) A que ocorre no contato, devido à tensão normal. B) A que ocorre no pé do dente devido à flexão causada pelaB) A que ocorre no pé do dente, devido à flexão causada pela carga transmitida. A fadiga no pé do dente causa a quebra do dente, o que não é comum em conjuntos de transmissão bem projetados. Tensões nos Dentes Modelagem Numérica das Tensões no Dentes de Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos MODOS DE FALHA EM ENGRENAGENSMODOS DE FALHA EM ENGRENAGENS Modo de falha Conseqüência Peça quebrada Sistema provavelmente inoperantePeça quebrada Sistema provavelmente inoperante. Desgaste de peça excessivo Sistema provavelmente operante por tempo considerável Vibração anormal Sistema provavelmente operante por tempo considerável Ruído anormal Sistema operante; antecede potencial quebra Temperatura elevada (peça ou óleo) Sistema operante; antecede uma quebra prematuraTemperatura elevada (peça ou óleo) Sistema operante; antecede uma quebra prematura Vazamento de óleo. Sistema operante; antecede uma quebra prematura Interferência / peças fora de posição Sistema inoperante. Torque interrompido. O d d f lh i t d t i ã ã é t ilO modo de falha para um sistema de transmissão não é somente aquilo que impossibilita o seu funcionamento ou operação. Para um sistema de transmissão, o modo de falha também pode ser considerado como uma condição insatisfatória de uso.ç De acordo com Dudley [2] as principais partes Principais áreas envolvidas no caso de falha em uma transmissão De acordo com Dudley [2], as principais partes envolvidas, no caso de falha em uma transmissão, são as seguintes: • Projeto; Manufatura;• Manufatura; • Instalação; • Meio-ambiente; Meio ambiente; • Operação / Uso. [ 2 ] DUDLEY, D. W. Handbook of Practical Gear Design. Lancaster,Technomic, 1994. Principais áreas envolvidas no caso de falha em uma transmissão Projeto Manufatura Instalação Meio -Ambiente Operação 1. Tipo de 1.Precisão do 1. Rigidez 1. Ar (não 1. Manutenção engrenagem dentado (perfil, adequada poluído) (ex: pode (dentes retos, concentricidade, 2. Alinhamento 2. Temperatura necessitar de dentes etc.) 3. Sistema de (equipamentos troca de óleo) helicoidais, etc) 2. Material do lubrificação para manter 2. Atender aos, ) ç p 2. Disposição de dentado (dureza, (limpeza, estabilidade) limites de componentes composição, preenchimento 3. Água operação 3. Projeto do etc.) adequado) (proteção (Temperatura, dentado 3. Engrenagem 4.Instrumentação adequada contra escoamento de 4 Projeto do (qualidade do OK chuva água do óleo etc )4. Projeto do (qualidade do OK. chuva, água do óleo, etc.) corpo da forjado) 5. Parafusos mar, etc.) 3. Sobre-carga engrenagem 4. Carcaças fixados de 4. Peças de (evitar operação 5. Projeto dos (Posicionamento maneira reposição sem eixos e tamanhos dos adequada devem ser carregamento 6. Projeto dos furos, etc.) mantidas limpas extra) rolamentos 5. Montagem e protegidas 4. Aplicação 7. Projeto das contra corrosão indevida carcaças (velocidade e 8. Projeto dos torque)8. Projeto dos torque) vedadores e juntas 9. Projetos dos parafusos 10 Projeto do10. Projeto do óleo 11. Vibração critica do sistema Ã1) FADIGA DE FLEXÃO U f lh f diUma falha por fadiga classicamente apresenta algumas particularidades • A origem da trinca, ou ponto focal, ocorre na superfície da raiz (pé) do dente cujo lado está carregadodo dente cujo lado está carregado. • Normalmente a origem da trinca ocorre no meio da face do dente carregado. • O material e as características metalúrgicas da engrenagem estão conforme o especificadoconforme o especificado. ÃEvidências - FADIGA DE FLEXÃO • Ponto focal Concentração de tensão na raiz, inclusões na estrutura do B• Sobrecarga material,.. A – Quebra por fadiga B – Evidência de sobrecarga A Sobrecarga g • Local da quebra Marcas de contato (“pitting”) podem evidenciar que uma das extremidades do dente está suportando maior parteqdo dente está suportando maior parte do carregamento(desalinhamento). 2) FADIGA DE CONTATO OU “PITTING” (a) (c)(b) Macro-pitting (a), micro-pitting (b) e pitting destrutivo (c) • A fadiga de contato na maioria dos casos ocorre no pinhão de um par Engrenado (são as engrenagens motoras e possuem maiores ciclos operação). CONTATOCONTATO COMPARTILHADO CONTATO CONTATO DE UM ÚNICO PAR DE DENTES CONTATO COMPARTILHADO 3)“SPALLING”3) SPALLING 4) “SCORING” 5) DESGASTE EM DENTES DE ENGRENAGEM 6) FALHAS DE ENGRENAGEM POR IMPACTO 7) Falhas em engrenagens devido ao sobrecarregamento7) Falhas em engrenagens devido ao sobrecarregamento. 8) Problemas na carcaça da transmissão. Critérios de Projeto Engrenagens Retas • Parâmetros conhecidos(Usualmente): Razão de engrenamento e a potência e velocidade ,ou torque e velocidade de um eixo são definidas. • Parâmetros a serem determinados (Supostos): Diâmetro de referência do pinhão engrenagem, passo diametral, a largura da face,os materiais e coeficientes de segurança. D i õ d j t P i ã d t ét d d f b i ã ( b tDecisões de projeto: Precisão de engrenamento, método de fabricação(acabamento superfície),intervalo de temperatura operacional e confiabilidade desejada. C ité i d P j tCritérios de Projeto Fratura por fadiga (Tensões variadas de flexão na raiz do dente). Fadiga Superficial das superfícies dos dentes (crateração). Critérios de Projeto 1) Determinar carga tangencial nos dentes. Sequência calculo: (Torque conhecido no eixo e raio de referência suposto para pinhão e engrenagem). 2) Calcular Tensão Flexão com tamanho do dente suposto (antes da tensão na2) Calcular Tensão Flexão com tamanho do dente suposto (antes da tensão na superfície). Aumento de dureza afeta mais a resistência ao desgaste da superfície que a flexão. 3) Escolher Material (tentativa) e Calcular resistência a Fadiga de Flexão. 4) Cálculo do coeficiente de segurança (ajuste de parâmetros para atingir o desejável). 5) Calcular tensão de superfície e resistência à fadiga de superfície . 6) Cálculo do coeficiente de segurança contra desgaste (ajuste de parâmetros e/ou dureza para atingir o desejável).du e a pa a at g o desejá e ) 7) Estratégia: CS para falha de flexão serem maiores que CS contra desgaste. C éCritérios de Projeto Coeficiente de segurança de flexão (Nb): Nb = Sfb / σbb fb b Resistência á fadiga de flexão / Tensão de flexão Coeficiente de segurança superficial: Nc = (Sfc / σc )²c = ( fc c ) (Resistência à fadiga de superfície / Tensão de superfície)² C l l d tCalcular para cada engrenagem no engrenamento MECANISMOS Engrenagens Cilíndricas de Dentes RetosEngrenagens Cilíndricas de Dentes Retos Considerando duas superfícies curvas em contato direto pode-se mostrar que a razão das velocidades angulares é inversamente proporcional aos segmentos em que a linha de centros é cortada pela linha de ação ou normal comum às duas superfícies emlinha de centros é cortada pela linha de ação ou normal comum às duas superfícies em contato. Se a linha de ação sempre intercepta a linha de centros em um ponto fixo, a razão das velocidades angulares permanece constante. Esta é a condição desejada quando dois dentes de engrenagens se acoplam: a razão das velocidades angulares deve ser constante. É possível supor a forma do dente em uma engrenagem e pela aplicação do princípio acima (a normal comum intercepta a linha de centros em um ponto fixo) para determinar o contorno dos dentes que selinha de centros em um ponto fixo) para determinar o contorno dos dentes que se engrenam. Das muitas formas possíveis, só a ciclóide e a evolvente foram padronizadas. Primeiramente utilizava-se a ciclóide que, depois, foi substituída pela evolvente em todas as aplicações exceto em relógiostodas as aplicações, exceto em relógios. O dente com perfil da evolvente tem diversas vantagens, as mais importantes das quais sua fácil fabricação e o fato de que a di tâ i t t d d 25 distância entre centros de duas engrenagens evolventais pode variar sem alterar a razão de velocidades. As circunferências usadas como base para a geração das evolventes são conhecidas como circunferências de base, e são o coração do sistema decoração do sistema de engrenagens evolventais. Na figura, o ângulo definido por uma linha perpendicular à linha de ação ti d l t d i f ê itirada pelo centro da circunferência de base e uma linha de O1 a Q (ou O2 e Q) é conhecido como ângulo de pressão e é uma indicaçãop ç do ponto da evolvente onde está havendo contato. Se na figura o ponto de interseção da linha de ação e da linha de centros éação e da linha de centros é chamado de P, a relação das velocidades angulares será inversamente proporcional aos 26 segmentos em que este ponto dividir a linha de centros. É possível traçar circunferências passando por P usando primeiro O1 como centro epor P usando primeiro O1 como centro e depois O2. O ponto P é chamado de ponto primitivo e as circunferências que passam por ele são h id i f ê iconhecidas como circunferências primitivas. Pode-se provar que quando a evolvente 1 impele a evolvente 2, as duas circunferências primitivas movem-se uma p em relação à outra em rolamento puro. A relação das velocidades angulares é inversamente proporcional aos raios das duas circunferências primitivas porque osduas circunferências primitivas porque os segmentos em que P divide a linha de centros agora são os raios destas circunferências. Se o diâmetro da circunferência primitiva 1 é d1 e o da circunferência 2 é d2, ω1/ω2 = d2/d1. O número de dentes em uma engrenagem é diretamente proporcional ao diâmetro 27 diretamente proporcional ao diâmetro primitivo. Logo, ω1/ω2 = d2/d1 = z2/z1. Transmissão movimento circular por contato direto Roda de fricção Engrenamento: •Ponto de contato C , C´ e curva(linha) de contato. •Ângulo de pressão (θ)•Ângulo de pressão (θ). •O início do contato se dá quando o pé da engrenagem motora encontra a cabeça da engrenagem movida. Transmissão movimento circular por contato direto •Lei fundamental de engrenamento Razão de velocidade angular das engrenagens de um par de engrenagens deve manter-se constante durante o engrenamento. •Diâmetro primitivo coroa. •Diâmetro primitivo pinhão. Velocidade angularangular Para lei ser verdadeira a lei: O t d d t d t t dOs contornos do dente nos dentes engrenagentes devem ser conjugados um ao outro,através perfil adequado: • Engrenagem de perfil evolvente.(mais utilizado) •Engrenagem de perfil cicloidal. Construindo uma curva evolvente 1. Divida o círculo de base em partes iguais e construa linhas radiais OA0,OA1,OA2,etc 2 Começando em A1 construa perpenticulares A1B1 A2B2 A3B3 etc2. Começando em A1,construa perpenticulares A1B1, A2B2, A3B3,etc. 3. Ao longo de A1B1 marque a distancia de A1A0. 4. Ao longo de A2B2 marque duas vezes a distância A1A0, etc S id fil d d d l lSe considerarmos o perfil do dente como sendo evolvental, devemos saber calcular algumas propriedades da evolvente. A Figura mostra uma evolvente que foi gerada a partir de uma circunferência de base de raio rb. A evolvente contém dois t A B i d t A B â l d 31 pontos A e B com raios correspondentes rA e rB e ângulos de incidência frontal αA e αB. É fácil obter uma relação para esses raios porque a circunferência de base é a mesma para qualquer ponto em consideração. Deste diagrama é possível desenvolver uma equação para determinar a espessura do dente em qualquer ponto B, dada a espessura no ponto A. 32 Do processo de geração de uma evolvente, o arco DG é igual ao comprimentoBG. É 33 É possível calcular a espessura do dente em qualquer ponto da evolvente, dada a espessura em outro ponto. Uma interessante aplicação desta equação é determinar o raio em que o dente se torna pontudo. 34 Particularidades de Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos O passo base pb é a distância de um ponto sobre um dente ao ponto correspondente no próximo dente medida sobre a circunferência de base. O passo frontal pt é definido da mesma maneira, é did b i f ê i i i i A l d b h l d é hf 35 exceto que é medido sobre a circunferência primitiva. A altura de cabeça ha e a altura de pé hf, são distâncias radiais medidas conforme mostrado. A porção do flanco abaixo da circunferência de base é aproximadamente uma linha radial. A curva do dente é a linha de interseção da superfície do dente com a superfície primitiva Deve-se também mencionar que a menor das duas engrenagens é chamada de pinhão; o pinhão é, em geral, a engrenagem motora. Se o raio r da p ; p , g , g g circunferência primitiva de uma engrenagem se torna infinito, resulta uma cremalheira. O perfil dos dentes de uma cremalheira é uma linha reta, que é a forma tomada por uma evolvente quando gerada sobre uma circunferência de base de raio infinito. 36 Jogo primitivo é a quantidade pela qual a dimensão do espaço de um dente excede a espessura do dente que se engrena, medidos na circunferência primitiva. Teoricamente, o jogo primitivo deveria ser zero, mas na prática alguma tolerância deve ser dada para expansão térmica e erros de fabricação 37 Características da Ação Evolvental A normal comum às duas superfícies evolventais é tangente às duas circunferências de base. Esta normalde base. Esta normal comum é também chamada de linha de ação. O início do contato ocorre quando a linha deocorre quando a linha de ação intercepta a circunferência de cabeça da engrenagem movida, fi d t te o fim do contato, quando a linha de ação intercepta a circunferência de cabeça da engrenagem motora. Isto é evidente na Figura que mostra um par de dentes entrando em 38 contato e o mesmo par prestes a separar-se (mostrado tracejado). 39 O ponto A é o início do contato e o ponto B, o fim. A trajetória do ponto de contato está ao longo da linha reta APB O perfil do dentereta APB. O perfil do dente (engrenagem 1) corta a circunferência primitiva no ponto C no início do contato e no fim corta-a no ponto C’ Os pontos D e D' são osno ponto C’. Os pontos D e D' são os correspondentes na engrenagem 2. Os arcos CC' e DD' são chamados arcos frontais de transmissão e devem ser iguais para haver rolamento puro das circunferências primitivas. Os ângulos do movimento são geralmente divididos em duas g partes, onde φF é o ângulo de aproximação e φA o ângulo de afastamento. O ângulo de aproximação não é igual em geralaproximação não é igual, em geral, ao ângulo de afastamento. Para haver transmissão contínua, o arco de ação deve ser igual ou maior do que o passo frontal Sendo isto 40 que o passo frontal. Sendo isto verdadeiro, um novo par de dentes entrará em ação antes que o par precedente desfaça o contato. Perfil evolventePerfil evolvente 43 A relação entre o arco frontal de transmissão e o passo frontal é conhecida como razão frontal de transmissão. A razão frontal de transmissão para engrenagens evolventais é também igual à relação entre a linha de movimentação ou comprimento de transmissão (isto é, a distância do início ao fim do contato medido sob a linha de ação) e o passo base e geralmente é calculada desta maneira, como será mostrado posteriormente Considerada fisicamente a razão frontal deserá mostrado posteriormente. Considerada fisicamente, a razão frontal de transmissão é o número médio de dentes em contato. Se, por exemplo, a razão é 1,6, não significa que há 1,6 dentes em contato. Significa que há alternadamente um e dois pares de dentes em contato e que ao longo do tempo a média é 1,6. O valor teórico mínimo da razão frontal de transmissão é 1,0. É claro que este valor deve ser aumentado em condições reais de operação Embora seja difícil especificar valores devido às diversas situações eoperação. Embora seja difícil especificar valores devido às diversas situações e fatores envolvidos, 1,4 tem sido usado como mínimo prático e 1,2 para casos extremos. Deve-se notar, entretanto, que quanto menor a razão frontal de transmissão, maior d i ã á i i d fio grau de precisão necessário na usinagem dos perfis para assegurar funcionamento silencioso. A figura também mostra um ângulo α, que é formado pela linha de ação e uma linha 44 perpendicular à linha de centros no ponto primitivo P. Este ângulo é conhecido como ângulo de pressão e deve ser diferenciado do ângulo de incidência frontal em um ponto sobre a evolvente. Quando as duas engrenagens estão em contato no ponto primitivo o ângulo deprimitivo, o ângulo de pressão e os ângulos de incidência frontal das duas evolventes são iguais 45 Pode ser derivada uma equação para o comprimento de transmissão gα, a partir da figura onde: A = início do contatoA = início do contato B = fim do contato E1 e E2 = pontos de tangência da linha de ação e circunferência de base ra = raio de cabeçaç rb = raio base α = ângulo de pressão C = distância entre eixos Se parece estranho calcular a razão frontal de transmissão dividindo uma medida em linha reta por uma circunferencial, consideremos a figura. Em (a) são mostrados dois dentes adjacentes de uma engrenagem pertencente a um par O passo base pb estádentes adjacentes de uma engrenagem pertencente a um par. O passo base pb está assinalado na circunferência de base de acordo com sua definição. Um segmento sobre a linha de ação é também designado pb. Do modo como duas evolventes adjacentes seriam geradas pode-se ver que os dois t h h d d b tê i i E tã b d t bétrechos chamados de pb têm que ser iguais. Então o passo base pode também ser considerado como a distância normal entre lados correspondentes de dentes adjacentes. A (b) ilustra como o passo base é medido em uma cremalheira. 47 Curvas usualmente empregadas;p g ; A ciclóide é ainda usada como forma de dente em alguns relógios de pulso e paredepulso e parede. Mas a maioria das engrenagens usa a evolvente de um círculo para forma deles. Ângulo de pressão Engrenagens Evolventes Vantagens desvantagens Perfil conjugado E i l id iEngrenagens cicloidais: Perfil conjugado Engrenagens cicloidais: VantagensVantagens desvantagens