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Monitoria de Citologia, Histologia e Embriologia 
Matheus Moura - Biomedicina 
Gametogênese 
 
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Vídeo-aula: https://youtu.be/KH1pWL3yEhQ 
 
Gametogênese é o processo pelo qual são produzidos os gametas (células reprodutoras) 
masculinos e femininos. No homem, o processo é conhecido por espermatogênese, na mulher 
o processo é conhecido por ovogênese (ou oogênese). Ambos os processos acontecem nas 
gônadas. A gônada masculina é o testículo, onde são produzidos os espermatozoides, e a 
gônada feminina é o ovário, onde são produzidos os ovócitos (ou oocitos). Não podemos 
esquecer que nas gônadas ocorre também a produção dos hormônios sexuais: 
testosterona (nos testículos) estrogênio e progesterona (nos ovários). 
 
Meiose 
A meiose é um processo que acontece exclusivamente para a produção de gametas. O processo 
inicia com uma célula diploide, ou seja, uma célula que contém 46 cromossomos, e termina com 
4 células haploides, contendo 23 cromossomos. Entenda o processo: 
 
 
 
A célula 1 possui 46 cromossomos simples, mas após a replicação do DNA, possui 46 
cromossomos duplicados – célula 2. Essa célula 2 realiza a meiose 1, transferindo 23 
cromossomos duplicados para cada uma das duas células que surgem, as células 3. As duas 
células 3 realizam a meiose 2 e transferem agora 23 cromossomos simples para cada uma das 
1 2 
2 
3 
3 
4 
 
Monitoria de Citologia, Histologia e Embriologia 
Matheus Moura - Biomedicina 
células formadas, as células 4. Então é exatamente assim que normalmente acontece na 
gametogênese. 
 
 
ATENÇÃO: Erros podem acontecer na meiose, gerando gametas com número de cromossomos 
alterados. Esse erro na separação dos cromossomos é conhecido como não disjunção. A não 
disjunção é responsável pela formação de anomalias cromossômicas numéricas, como a 
síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter e Síndrome de Turner. Por exemplo, a Síndrome de 
Down é gerada por uma não disjunção dos cromossomos na meiose 1, em especial durante a 
formação dos gametas femininos. 
 
 
Espermatogênese 
Ocorre nos túbulos seminíferos, estruturas localizadas nos testículos. A espermatogênese inicia-
se na vida intrauterina e se prolonga por praticamente toda a vida. As células germinativas 
primordiais migram para os testículos e sofrem diversas mitoses, dando origem as 
espermatogônias. Existem dois tipos de espermatogônias: as do tipo A e as do tipo B. As do tipo 
A são células-tronco e se dividem para dar origem a novas espermatogônias. Já as do tipo B, se 
diferenciam para dar origem aos espermatozoides. Na puberdade, as espermatogônias B 
aumentam seu tamanho, dando origem aos espermatócitos primários. Essas células sofrem a 
meiose 1 para dar origem aos espermatócitos secundários. Os espermatócitos secundários, 
por sua vez, sofrem a meiose 2 para dar origem às espermátides. As espermátides são células 
esféricas que, então, passam por um processo denominado de espermiogênese. Esse processo 
consiste em uma série de alterações até se formar os espermatozoides. 
 
Essas alterações incluem: 
1. Formação do Acrossômo: o acrossômo é uma vesícula repleta de enzimas que auxiliam na 
fecundação. Essa estrutura é formada a partir do complexo de Golgi. 
2. Formação da Peça Intermediária: a peça intermediária é o local onde estão as mitocôndrias. 
As mitocôndrias fornecem energia para a movimentação do flagelo. 
3. Formação do Flagelo: o flagelo é responsável pela motilidade do espermatozoide e é formado 
a partir do centríolo. 
 
 
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Matheus Moura - Biomedicina 
 
 
Ovogênese (ou oogênese) 
Durante a vida fetal, as células germinativas primordiais se proliferam por mitose dando origem 
às ovogônias. Logo após o surgimento das ovogônias, essas células aumentam de tamanho e 
passam a ser chamadas de ovócitos primários. Assim que os ovócitos primários surgem, as 
células foliculares do ovário o revestem em uma única camada, formando o folículo ovariano 
primordial. Os ovócitos primários iniciam a meiose 1, a qual é interrompida na prófase 1. Os 
ovócitos primários envoltos pelo folículo primordial permanecem em repouso sem concluir a 
meiose 1 até a puberdade. Após o nascimento não se formam mais nenhum ovócito primário. 
 
Quando a mulher alcança a puberdade, por ação de hormônios os ovócitos primários e o folículo 
primordial irão se maturar. Os ovócitos completam a meiose 1, dando origem ao ovócito 
secundário e ao primeiro corpúsculo polar (resíduos de uma célula que logo se degenera). O 
ovócito secundário partirá para a meiose 2, que será interrompida mais uma vez, mas agora na 
metáfase 2. O ovócito secundário só finaliza a meiose 2 se for fecundado por um espermatozoide. 
Se o ovócito secundário for fecundado, a meiose será concluída, e haverá a formação do óvulo, 
seguido da formação do zigoto, e do segundo corpúsculo polar. O folículo também amadurece 
gerando, no fim, a corona radiata, que será liberada junto com o ovócito no momento da 
ovulação. Enquanto o ovócito secundário aguarda sua liberação, surge também a zona pelúcida, 
uma camada formada por glicoproteínas que além de proteger o ovócito, reconhece o gameta 
masculino durante a fecundação. 
 
 
Monitoria de Citologia, Histologia e Embriologia 
Matheus Moura - Biomedicina 
 
 
Os ovócitos primários permanecem estacionados na primeira meiose durante muitos anos. Esse 
longo período de parada meiótica expõe o ovócito primário a influências ambientais adversas, 
podendo contribuir para erros na divisão meiótica, como a não disjunção. Tais erros resultam 
em anomalias, como a trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down). 
 
 
 
Comparação Entre os Gametas 
O ovócito é uma célula grande comparada ao espermatozoide e é imóvel, enquanto o 
espermatozoide e totalmente móvel devido a presença do flagelo. Com relação à constituição dos 
cromossomos sexuais, existem dois tipos de espermatozoides normais: 23, X e o 23, Y. Enquanto 
existe apenas um tipo de ovócito secundário normal, o 23, X. 
 
 
 
Questões de Fixação 
 
Questão 1 
(BioAulas – Matheus Moura) Durante a espermiogênese as espermátides passam por 
diversas modificações até se transformarem em espermatozoides. Entre as modificações, 
podemos citar o surgimento de uma estrutura derivada de uma organela citoplasmática 
 
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Matheus Moura - Biomedicina 
membranosa. Qual é essa estrutura? A partir de qual organela ela é formada? Quais as 
funções dessa organela em uma célula da pele, por exemplo? 
 
Questão 2 
(BioAulas – Matheus Moura) Uma mulher com idade avançada, acima dos 40 anos, tem 
mais chance de gerar uma criança com alguma anomalia cromossômica do que uma 
mulher com 20 anos. Mas um homem com 20 anos ou acima dos 40, tem as mesmas 
chances de gerar uma criança normal. Explique o porquê disso. Cite dois exemplos de 
anomalia cromossômica numéricas. 
 
Questão 3 
(BioAulas – Matheus Moura) A espermatogênese corresponde a formação dos 
espermatozoides nos túbulos seminíferos dos testículos. Durante esse processo ocorrem 
modificações em determinadas células até que elas se tornem espermatozoides viáveis. 
Dessa forma, quais células formadas durante esse processo são haploides? E quais são 
diploides? 
 
Questão 4 
Quais são as diferenças observadas entre o gameta masculino e o feminino? 
 
 
Questão 5 
(BioAulas – Matheus Moura) A imagem abaixo representa um corte de um túbulo 
seminífero. Sabendo que as células presentes na luz do túbulo são os espermatozoides,então quais são as células indicadas em 1, 2, 3 e 4? 
 
 
Espermatozoides 
Luz do Túbulo 
1 
2 
3 
4 
Célula de Sertoli 
 
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Questão 6 
(UFV-MG) O esquema a seguir representa a gametogênese humana em um indivíduo 
normal. 
 
 
 
Quantos cromossomos têm as células indicadas pelos números I, III e V? 
 
Qual o nome das células indicadas pelos números II e III? 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1. Acrossomo, formado a partir do complexo de Golgi. Em outras células do corpo são 
responsáveis pela formação dos lisossomos, formação de polissacarídeos e secreção. 
 
2. Os gametas femininos ficam muito tempo repousando nos ovários estacionados na 
meiose 1 ou esperando a sua ovulação. Dessa forma, ficam expostos a agentes que possam 
causar algum tipo de alteração durante o seu desenvolvimento, resultando, por exemplo, 
em gametas com número de cromossomos alterados. 
 
3. 
Haploides: 
Espermatócito II 
Espermátides 
Espermatozoides 
 
Diploides: 
Espermatogônia 
Espermatócitos I 
 
 
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4. 
O gameta masculino é maior que o feminino. 
O espermatozoide é móvel graças ao flagelo, o ovócito não. 
Existem dois tipos de espermatozoide, os que possuem o cromossomo X e os que possuem 
o Y. 
Existe somente um tipo de ovócito, os que possuem o cromossomo X. 
 
5. 
Espermatogônia 
Espermatócito I 
Espermatócito II 
Espermátides 
 
6. 
Célula I: 46 cromossomos 
Célula III: 23 cromossomos duplicados 
Células V: 23 cromossomos simples. 
 
Células II: Ovócito I 
Células III: Ovócito II

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