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Modulo 01 DisciplinaOnline UNIP

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Questões resolvidas

O negócio jurídico pode ser definido como sendo a manifestação de vontade destinada a produzir efeitos jurídicos, ou em ato de vontade dirigido a fins práticos tutelados pelo ordenamento jurídico, ou ainda, em declaração de vontade. Essa definição pertence a teoria:
a. Voluntarista.
b. Objetiva.
c. Estrutural.
d. Genética.
e. Todas estão corretas.

A teoria objetiva presume ser o negócio jurídico um comando concreto, a que a lei reconhece eficácia vinculante. Nesse conceito o elemento essencial é o objeto.
A) Está correta, pois a teoria é material.
A) Está correta, pois a teoria é material.
B) Está correta de acordo com a teoria objetiva
C) Está incorreta.
D) Esta em conformidade com a teoria estrutural.
E) Todas as alternativas estão incorretas.

De acordo com o artigo 104 do Código Civil são requisitos do negócio jurídico:
A) agente capaz, objeto lícito, possível e determinado/determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.
B) agente capaz e objeto perecível.
C) agente capaz e forma prescrita ou não defesa em lei.
D) agente capaz, objeto lícito e possível e forma prescrita ou não defesa em lei.
E) agente capaz, objeto lícito, possível e determinado/determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

De acordo com os enunciados, tem-se:
I - A declaração de vontade difere da manifestação de vontade. II - O silêncio somente produz efeitos, quando as circunstâncias ou usos autorizarem. III - A reserva mental é uma declaração de vontade não desejada no seu conteúdo.
A) Todas estão incorretas.
B) I e II estão corretas, somente.
C) I, e III estão corretas, somente.
D) Todas estão corretas.
E) N.D.A.

De acordo com as assertivas, pode-se afirmar que:
I - O plano da existência questiona a existência e não é tratado no Código Civil de 2002. II - O plano da validade apura a presença ou não dos elementos relacionado ao sujeito, objeto e forma. III - O plano da eficácia indaga se o negócio jurídico produz efeitos.
A) Todas estão incorretas.
B) I e II estão corretas, somente.
C) I, e III estão corretas, somente.
D) Todas estão corretas.
E) N.D.A.

De acordo com as assertivas tem-se:
I - O negócio jurídico tem por finalidade somente extinguir as obrigações. II - De acordo com a doutrina há três teorias sobre o conceito de negócio jurídico, quais sejam: voluntarista, objetiva e estrutural.
A) I é verdadeira e II e III é falsa.
B) I é falsa e II é verdadeira.
C) I e II são falsas.
D) I e II são verdadeiras.
E) N.D.A.

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Questões resolvidas

O negócio jurídico pode ser definido como sendo a manifestação de vontade destinada a produzir efeitos jurídicos, ou em ato de vontade dirigido a fins práticos tutelados pelo ordenamento jurídico, ou ainda, em declaração de vontade. Essa definição pertence a teoria:
a. Voluntarista.
b. Objetiva.
c. Estrutural.
d. Genética.
e. Todas estão corretas.

A teoria objetiva presume ser o negócio jurídico um comando concreto, a que a lei reconhece eficácia vinculante. Nesse conceito o elemento essencial é o objeto.
A) Está correta, pois a teoria é material.
A) Está correta, pois a teoria é material.
B) Está correta de acordo com a teoria objetiva
C) Está incorreta.
D) Esta em conformidade com a teoria estrutural.
E) Todas as alternativas estão incorretas.

De acordo com o artigo 104 do Código Civil são requisitos do negócio jurídico:
A) agente capaz, objeto lícito, possível e determinado/determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.
B) agente capaz e objeto perecível.
C) agente capaz e forma prescrita ou não defesa em lei.
D) agente capaz, objeto lícito e possível e forma prescrita ou não defesa em lei.
E) agente capaz, objeto lícito, possível e determinado/determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

De acordo com os enunciados, tem-se:
I - A declaração de vontade difere da manifestação de vontade. II - O silêncio somente produz efeitos, quando as circunstâncias ou usos autorizarem. III - A reserva mental é uma declaração de vontade não desejada no seu conteúdo.
A) Todas estão incorretas.
B) I e II estão corretas, somente.
C) I, e III estão corretas, somente.
D) Todas estão corretas.
E) N.D.A.

De acordo com as assertivas, pode-se afirmar que:
I - O plano da existência questiona a existência e não é tratado no Código Civil de 2002. II - O plano da validade apura a presença ou não dos elementos relacionado ao sujeito, objeto e forma. III - O plano da eficácia indaga se o negócio jurídico produz efeitos.
A) Todas estão incorretas.
B) I e II estão corretas, somente.
C) I, e III estão corretas, somente.
D) Todas estão corretas.
E) N.D.A.

De acordo com as assertivas tem-se:
I - O negócio jurídico tem por finalidade somente extinguir as obrigações. II - De acordo com a doutrina há três teorias sobre o conceito de negócio jurídico, quais sejam: voluntarista, objetiva e estrutural.
A) I é verdadeira e II e III é falsa.
B) I é falsa e II é verdadeira.
C) I e II são falsas.
D) I e II são verdadeiras.
E) N.D.A.

Prévia do material em texto

08/10/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Ementa: 1. Introdução. 2. Conceito de Negócio Jurídico. 3. Finalidade
Negocial. 4. Da tricotomia: existência, validade e eficácia. 5. Da
declaração de vontade e manifestação. 5.1. Do silêncio. 5.2. Da Reserva
Mental. 6. Do entendimento jurisprudencial. 7. Considerações Finais. 8.
Bibliografia.
 
1. 
 
 O Código Civil de 2002, Lei n. 10.406/2002, possui estrutura semelhante
ao Código Civil de 1916.
 Em termos de principiologia o Código Civil de 2002 adotou o tripé filosófico
de Miguel Reale, qual seja, eticidade, sociabilidade e operatividade.
 A diferença reside na Parte Especial na qual foi inserido o Direito de
Empresas (Livro II da Parte Especial do Código Civil), bem como alterou-se a
disposição dos livros Do Direito das Coisas e Do Direito das Obrigações.
 O Código Civil está dividido em Parte Geral e Parte Especial.
 A Parte Geral do Código Civil é dividida em três livros, a saber: Livro I -
Das Pessoas (artigos 1º. ao 78) , Livro II - Dos Bens (artigos 79 a 103) e Livro
III – Dos Fatos Jurídicos (artigos 104 a 232).
 Na parte geral do Código Civil tem-se o estudo dos conceitos de sujeito,
dos bens e da relação jurídica que se estabelece entre os sujeitos e os objetos.
Não se podendo deslembrar que o estudo desses conceitos serve para
compreender e ser aplicado nos institutos tratados na Parte Especial do Código
Civil, em geral.
 Os fatos jurídicos são fatos comuns do nosso quotidiano, que devido a sua
relevância são tratados pelo direito. Nas palavras de Pontes de Miranda: “Todo
fato é, pois, mudança no mundo”.
 Nesse diapasão o mundo não é mais que um complexo de fatos, a saber:
jurídicos, políticos, econômicos, religiosos etc. Precisamos compreendê-los, a
fim de que possamos interpretá-los e aplicá-los.
 
 O fato jurídico é o suporte fático que o direito reputou pertencer ao mundo
jurídico”.
 
 A guisa de ilustração, trazemos as espécies de fato jurídico: fato jurídico
em sentido amplo dividem-se em fatos naturais ou ato humano; os fatos
naturais podem ser ordinários ou extraordinários; o ato humano divide-se em
lícito e ilícito, sendo certo que os lícitos dividem-se em fato jurídico em sentido
estrito, ato-fato jurídico e negócio jurídico.
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 Nesse momento realiza-se um corte metodológico, no intuito de se estudar
o tema proposto referente ao Negócio Jurídico, sua interpretação e a reserva
mental.
 
 
1. Conceito de Negócio Jurídico
 O negócio jurídico de forma simplista pode ser compreendido como um ato
de vontade destinado à produção de um resultado.
Negócio Jurídico (teoria voluntarista) – “Manifestação de vontade destinada a
produzir efeitos jurídicos, ou em ato de vontade dirigido a fins práticos
tutelados pelo ordenamento jurídico, ou, ainda, em declaração de vontade”.
Negócio Jurídico (teoria objetiva) – “Negócio jurídico constitui um comando
concreto ao qual o ordenamento jurídico reconhece eficácia vinculante”.
Negócio jurídico (teoria estrutural) – “Negócio jurídico é todo fato jurídico
consistente em declaração de vontade, a que o ordenamento jurídico atribui os
efeitos designados como queridos, respeitados os pressupostos de existência,
validade e eficácia impostos pela norma jurídica que sobre ele incide”.
 De forma resumida temos as palavras de Renan Lotufo, “negócio jurídico é
o meio para a realização da autonomia privada, ou seja, a atividade e
potestade criadoras, modificadoras ou extintoras de relações jurídicas entre
particulares”.
 
1. Finalidade Negocial
 
O negócio jurídico utiliza-se da manifestação de vontade para adquirir, conservar,
modificar ou extinguir direitos.
 
Dessa forma, podemos verificar que o negócio jurídico possui um vasto conteúdo,
do qual o sujeito de direito utiliza-se em suas relações sociais, com o fim precípuo
de poder viver em sociedade. O exemplo principal de negócio jurídico é o
contrato.
 
 
1. A tricotomia existência – validade – eficácia
 
O negócio jurídico tem existência, é válido e produz eficácia, na exata medida em
que correspondem de forma adequada aos requisitos necessários em cada um dos
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planos do mundo jurídico, quais sejam plano da existência, plano da validade e
plano da eficácia. Senão vejamos.
 
A tricotomia existência, validade e eficácia rementem a uma simbologia, tal qual
uma escada com três degraus, e mais, no caso “ESCADA PONTEANA”, numa clara
referência a Pontes de Miranda.
 
O plano da existência questiona somente a realidade da existência. Assim, tal
ocorre quando este sofre a incidência da norma jurídica, desde que presentes
todos os seus elementos estruturais. Se faltar um elemento estrutural, o fato não
ingressa no mundo jurídico e, por conseguinte, não existente. É INEXISTENTE, ou
ainda aparente, numa clara alusão a Teoria da Aparência.
 
Contudo, se existente tem-se que buscar o novo plano, agora plano da validade.
Nesse plano indaga-se a validade do negócio jurídico. Vejam, se estão presentes
os elementos estruturais, necessita-se saber se esses elementos estruturais são
válidos.
 
O plano da validade é o plano do mundo jurídico em que se apura a presença ou
não do déficit de elementos relacionados ao sujeito, o objeto e à forma.
 
Nesse momento, verifica-se se há algum defeito ou vício que o inviabilize. Se
houver vício, o negócio jurídico poderá ter existência, mas não ser válido.
 
Ora, a validade é, portanto, uma qualidade do ato jurídico, e válido é o adjetivo
com o qual se qualificam atos jurídicos dotados das regularidades exigidas pelo
ordenamento jurídico.
 
No ordenamento jurídico brasileiro, a invalidade é gênero da qual a nulidade e a
anulabilidade são espécies ou graus.
 
A nulidade é a sanção mais forte, atribuída em geral para aqueles atos jurídicos
que tenham violado normas cogentes, gerando a insanabilidade do vício. Por seu
turno, a anulabilidade é uma sanção de menor gravidade, e os seus efeitos são
relativizados às pessoas interessadas no ato jurídico.
 
Imaginemos a hipótese de esse negócio jurídico ter existência e ser válido.
Passaremos a outro patamar, qual seja, o plano da eficácia.
 
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No plano da eficácia indaga-se se o negócio jurídico produz efeitos. Fato é que o
negócio jurídico pode existir, ser válido, mas não ter alcançado a sua eficácia, por
não ter implementado uma condição ou termo, ou ainda, estar a produzir efeitos,
mas não ter passado pelo plano da validade, gerando as anulabilidades.
 
O plano da eficácia é o plano do mundo jurídico em que os fatos jurídicos
produzem seus efeitos, pressupondo a passagem do fato jurídico pelo plano da
existência, mas não necessariamente pelo plano da validade.
 
No Livro III – Dos Fatos Jurídicos, Título I – Do Negócio Jurídico, Capítulo I –
Disposições Gerais, no artigo 104 do Código Civil estabelece: “A validade do
negócio jurídico requer: I- agente capaz; II – objeto lícito, possível,
determinado ou determinável; III – forma prescrita ou não defesa em
lei”.
 
Dessume-se do exposto que o Código Civil não se utilizou da “Escada Ponteana”,
pois na concepção do legislador, tanto de 1916 quanto de 2002, não há
necessidade de mencionar os requisitos de existência.
 
Oconceito do plano de existência encontra-se na base do sistema dos fatos
jurídicos, não sendo necessária a disciplina em apartado na legislação. Por isso, o
Código Civil possui uma estrutura de tratamento legislativo baseada na validade e
na eficácia do negócio jurídico, ou seja, é dicotômico.
 
 5.Declaração de Vontade e Manifestação
 A vontade é um elemento de caráter subjetivo, o qual se manifesta
pela declaração. Por conseguinte a declaração de vontade é requisito de
existência do negócio jurídico.
 A manifestação de vontade obriga os contratantes, não importando
se expressa, tácita ou presumida.
 Duas situações foram tratadas diferenciadamente, quais sejam: o
silêncio e a reserva mental.
 Tanto no silêncio quanto na reserva mental, o legislador tratou
diferentemente a questão da manifestação de vontade. Senão vejamos:
 
5.1 Do Silêncio
 É cediço o ditado popular de que “QUEM CALA CONSENTE”.
Contudo, isso para o direito pátrio não se traduziu em norma legal.
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 O artigo 111 do Código Civil estabelece: “O silêncio importa
anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não
for necessária a declaração de vontade expressa”.
 A norma legal determina como regra que o silêncio, em termos
jurídicos, nada significa. Excepcionalmente, poderá significar algo e assim,
produzir efeitos.
 Dessa forma, o silêncio pode ser interpretado como manifestação
tácita da vontade quando a lei conferir a ele tal efeito.
 EXEMPLO: Artigo 539 do Código Civil O doador pode fixar prazo ao
donatário para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o
donatário, ciente do prazo, não faça dentro dele, a declaração, entender-se-
á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.
 
5.2 Reserva Mental
 O instituto da reserva mental é relativamente novo em termos de
legislação pátria. Isso porque o Código Civil de 1916 não dispensou
tratamento para o mesmo.
 Trata-se de emissão de uma declaração de vontade não desejada
em seu conteúdo, tampouco em seu resultado, tendo por objetivo único
enganar o agente receptor da declaração (declaratário).
 O artigo 110 do Código Civil dispõe: “A manifestação de vontade
subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não
querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha
conhecimento”.
 São necessários dois requisitos para a configuração da reserva
mental: declaração não querida em seu conteúdo e o propósito de enganar
o declaratário ou terceiros.
 Necessariamente, a reserva mental deve ser conhecida pelo
declaratário, pois se desconhecida da outra parte tem-se um fato irrelevante
para o direito, pois não se encontra no mundo jurídico.
 A manifestação de vontade com reserva mental não produzirá os
efeitos buscados, se o fato da reserva mental era conhecido do declaratário.
Assim, se aquele a quem foi endereçada a manifestação de vontade tinha
conhecimento da reserva mental não haverá negócio jurídico, visto ser a
manifestação de vontade inexistente.
 O tratamento jurídico ao instituto equivale ao da nulidade, tendo em
vista tratar-se de matéria de ordem pública, a qual prescinde de ação
judicial para ser reconhecida.
 
 6.Do entendimento jurisprudencial
 A seguir alguns acórdãos acerca da reserva mental. Ei-los:
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Acórdão nº 1.0079.09.940123-8/001 de TJMG de 07/03/2013
APELAÇÃO CÍVEL - CONTRATO DE COMPRA E VENDA E LOCAÇÃO -
SIMULAÇÃO - NÃO COMPROVAÇÃO - RESERVA MENTAL - NEGÓCIO
VÁLIDO. A simulação tem como requisito o acordo prévio sobre o negócio
dissimulado ou, ao menos, o conhecimento por um dos contratantes da
reserva mental do outro. Recurso não provido.
 
Acórdãos nº 139254 de TJSP. 19/07/2011
Anulatória. Transação judicial. Reserva mental. Alegação que não se ajusta
ao pedido formulado. Usucapião deduzida na possessória, antes do acordo.
Posse exclusiva que não justificava litisconsórcio com o cônjuge.
Indeferimento da inicial. Sentença mantida. Recurso desprovido.
 
 
Decisão Monocrática nº 70048845580 de Tribunal de Justiça do RS, Nona
Câmara Cível, 18/05/2012
DECISÃO MONOCRÁTICA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE
CIVIL. AJUIZAMENTO DE AÇÃO TRABALHISTA CONTRA SOCIEDADE DE
ADVOGADOS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. QUESTÃO DECORRENTE DA
RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA LABORAL. A natureza
da discussão envolve suposto desrespeito ao Estatuto Social e eleição da
OAB como instância para dissolução de contrato, na medida em que ajuizou
ação trabalhista contra a sociedade de advogados que até então integrava.
A questão passa, como é possível aferir das cópias da peça exordial, pelo
exame de eventual má-fé no agir da autora ao ingressar em sociedade e
posteriormente desrespeitar o contrato social, quebrando confiança pessoal
e social depositada em si e, através de suposta reserva mental realizada
desde a assinatura do contrato social, reclamar...
 
 
7. Considerações Finais
 A reserva mental deve ser utilizada para interpretar os negócios
jurídicos realizados. Principalmente nas situações que se evidencie a posição
diversa entre a manifestação de vontade declarada em seu conteúdo e a
vontade real. Para tanto há que prevalecer a vontade contida no íntimo do
declarante.
 A reserva mental poderá ser aferida no plano da eficácia, sendo
certo que receberá tratamento jurídico equivalente ao tratamento da
nulidade do negócio jurídico.
 Importante, considerar que sendo expressão decorrente do princípio
da eticidade, o negócio jurídico somente será passível de ser declarado nulo,
se e somente se, o declaratário não tiver conhecimento prévio, até a
consumação do negócio jurídico da existência da reserva mental.
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 O artigo 110 do Código Civil por ser norma de interpretação do
negócio jurídico assente na Parte Geral do diploma legal citado, poderá ser
utilizado na interpretação de todos os institutos de direito da Parte Geral.
 
8. Bibliografia
AZEVEDO, Antonio Junqueira – Negócio Jurídico: Existência, Validade e Eficácia.
São Paulo:Saraiva, 2002.
LOTUFO, Renan – Código Civil comentado. São Paulo: Saraiva. 2003, vol.1.
MIRANDA, Pontes de – Tratado de Direito Privado. 3. Ed. Rio de Janeiro: Borsoi,
1970, vol. 1.
 MIRANDA, Pontes de – Tratado de Direito Privado. 3. Ed. Rio de Janeiro: Borsoi,
1970, vol. 1, p. 20.
MIRANDA, Pontes de – Tratado de Direito Privado. 3. Ed. Rio de Janeiro: Borsoi,
1970, vol. 1, p. 18.
 
AZEVEDO, Antonio Junqueira – Negócio Jurídico: Existência, Validade e Eficácia.
São Paulo:Saraiva, 2002, p. 4.
AZEVEDO, Antonio Junqueira – Negócio Jurídico: Existência, Validade e Eficácia.
São Paulo:Saraiva, 2002, p. 12.
 
AZEVEDO, Antonio Junqueira – Negócio Jurídico: Existência, Validade e Eficácia.
São Paulo:Saraiva, 2002, p. 16.
 
LOTUFO, Renan – Código Civil comentado. São Paulo: Saraiva. 2003, vol.1, p.272.
Exercício 1:
O negócio jurídico pode ser definido como sendo a manifestação de vontade
destinada a produzir efeitos jurídicos, ou em ato de vontade dirigido a fins
práticos tutelados pelo ordenamento jurídico, ou ainda, em declaração de
vontade.
Essa definição pertence a teoria:
A)
A) voluntarista
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B)
B) objetiva
C)
C) estrutural
D)
D) genética
 
E)
E) todas estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
B) Essa definição pertence a teoria objetiva 
C) Essa definição pertence a teoria estrutural 
A) Essa definição pertence a teoria voluntarista 
Exercício 2:
A teoria objetiva presume ser o negócio jurídico um comando concreto, a que a lei
reconhece eficácia vinculante. Nesse conceito o elemento essencial é o objeto.
A)
A) Está correta, pois a teoria é material.
B)
 
B) Está correta de acordo com a teoria objetiva
C)
C) Está incorreta.
D)
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D) Esta em conformidade com a teoria estrutural.
 
E)
E) Todas as alternativas estão incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Está correta de acordo com a teoria objetiva. 
Exercício 3:
De acordo com os enunciados:
I - Os planos da existência, validade e eficácia do negócio jurídico são conhecidos
como "Escada Ponteana".
II - O Codigo Civil de 2002 somente acolheu os planos da validade e da eficácia.
A)
A) Os dois enunciados estão corretos.
B)
B) Os dois enunciados estão incorretos.
C)
C) O enunciado I está correto e o II incorreto.
D)
D) O enunciado I está incorreto e o II correto.
 
E)
E) N.D.A.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Comentários:
B) Os dois enunciados estão incorretos. 
A) Os dois enunciados estão corretos. 
Exercício 4:
De acordo com o artigo 104 do Código Civil são requisitos do negócio jurídico:
A)
 
 
E) agente capaz, objeto lícito, possível e determinado/determinável e forma
prescrita ou não defesa em lei.
 
 
B)
 
B) agente capaz e objeto perecível.
C)
C) agente capaz e forma prescrita ou não defesa em lei.
D)
 
 
D) agente capaz, objeto lícito e possível e forma prescrita ou não defesa em lei.
 
E)
 
 
E) agente capaz, objeto lícito, possível e determinado/determinável e forma
prescrita ou não defesa em lei.
 
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) gente capaz, objeto lícito, possível e determinado/determinável e forma
prescrita ou não defesa em lei. 
E) gente capaz, objeto lícito, possível e determinado/determinável e forma
prescrita ou não defesa em lei. 
Exercício 5:
De acordo com os enunciados, tem-se:
I - A declaração de vontade difere da manifestação de vontade.
II - O silêncio somente produz efeitos, quando as circunstâncias ou usos
autorizarem.
III - A reserva mental é uma declaração de vontade não desejada no seu
conteúdo.
A)
A) Todas estão incorretas.
B)
 
B) I e II estão corretas, somente.
 
C)
C) I, e III estão corretas, somente.
D)
D) Todas estão corretas.
E)
E) N.D.A.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Todas estão corretas. 
Exercício 6:
De acordo com as assertivas, pode-se afirmar que:
I - O plano da existência questiona a existência e não é tratado no Código Civil de
2002.
II - O plano da validade apura a presença ou não dos elementos relacionado ao
sujeito, objeto e forma.
III - O plano da eficácia indaga se o negócio jurídico produz efeitos.
A)
A) Todas estão incorretas.
B)
 
B) I e II estão corretas, somente.
C)
C) I, e III estáo corretas, somente.
 
 
 
D)
 
D) Todas estão corretas.
E)
E) N.D.A.
 
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Todas estão corretas. 
Exercício 7:
De acordo com as assertivas tem-se:
I - O negócio jurídico tem por finalidade somente extinguir as obrigações.
II - De acordo com a doutrina há três teorias sobre o conceito de negócio jurídico,
quais sejam: voluntarista, objetiva e estrutural.
A)
A) I é verdadeira e II e III é falsa. 
B)
 
B) I é falsa e II é verdadeira. 
C)
C) I e II são falsas.
D)
D) I e II são verdadeiras. 
 
E)
E) N.D.A.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
D) I e II são verdadeiras. 
B) I é falsa e II é verdadeira.

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