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Provas Discursivas- Fundamentos de Sociologia e Antropologia- 
 
Fundamentos de Sociologia 
1- Pesquisar é olhar para a realidade caótica e descobri-la como fonte inesgotável de 
problemas e objetos a serem pesquisados. Cabe ao cientista identificar sua temática 
e fazer um recorte de modo a constituir o problema que irá investigar. Para Max 
Weber, o cientista social devia fazer sua pesquisa observando alguns preceitos. 
Quais eram? 
R: Tem-se a clara necessidade que o cientista social se esforce para conduzir seu 
estudo tentando ser o mais objetivo, racional e imparcial possível. 
 
2- Merton fala sobre anomia nos seguintes termos: as sociedades capitalistas 
modernas estipulam metas culturais, que expressam um conjunto de valores que 
são enaltecidos, como obtenção de dinheiro e sucesso. Porém, há um descompasso 
neste processo, qual seja o descompasso entre as metas estabelecidas e a escassez 
de recursos disponíveis para realizá-las. Disserte sobre essa reflexão, sobre o 
descompasso existente na construção de metas. 
R: Para atingir estas metas, são disponibilizados determinados meios, isto é, 
caminhos ou recursos institucionalizados e legitimados socialmente. O problema se 
instala com o descompasso entre as metas estabelecidas e a escassez de recursos 
disponíveis para realizá-las. A riqueza, o sucesso e a prosperidade material, via de 
regra, são erigidos como meta universal na sociedade capitalista, porém acessível 
somente as classes mais abastadas. 
 
3-Qual a missão da sociologia, em seu nascimento? 
R: Têm a missão de fornecer explicações racionais, formular teorias, descobrir leis 
que pudessem explicar o funcionamento da sociedade, seus problemas e, de alguma 
forma, ajudar a sociedade a resolvê-los. 
 
3- Nascido na região da Alsácia, Durkeim veio de uma família com forte presença da 
influência judaica. Tendo iniciado seus estudos acadêmicos na Escola Normal 
Superior em Paris, esteve na Alemanha onde pode estudar ciências sociais, teve 
contato Wilhelm Wundt, criador da psicologia. Após sua incursão pelo ambiente 
acadêmico alemão, decide voltar para Franca e dar início ao seu projeto de 
constituir a sociologia como ciência. Considerando os estudos desenvolvidos na 
disciplina sobre Emile Durkheim, qual a concepção de sociedade desse autor? 
R: Para Durkheim, não é a sociedade que é formada pelos indivíduos, e sim o 
contrário, é a sociedade que forma os indivíduos. Isso porque Durkheim considerava 
que a sociedade prevalece sobre os indivíduos e ela que os molda. 
 
4- Qual o contexto social na qual surgiu a Sociologia? 
R: Foi a partir da Revolução Industrial, no século XVIII, quando ocorreram grandes 
transformações sociais, surgimento das fábricas, consolidação do capitalismo, 
urbanização e com eles, vieram muitos problemas como o aumento da 
criminalidade, a prostituição, o alcoolismo, o suicídio, as doenças etc., que se 
passou a buscar uma forma de compreender o que acontece no mundo com base no 
método científico, ou seja, por meio de uma 
compreensão rigorosa, sistemática, capaz de demonstrar os nexos causais entre os 
fenômenos e seus efeitos. 
 
5- Explique o que Weber entende por seleção social. 
R: Weber entende os processos de competição envolvendo a sobreposição de status 
e reconhecimento dentro de um grupo social quando os indivíduos buscam afirmar 
sua existência. Outra forma de seleção proposta por Weber diz respeito à seleção 
biológica, na qual as chances de sobrevivência dos indivíduos decorrem do legado 
genético recebido. 
 
 
6- Qual a contribuição da Sociologia Crítica? 
R: A sociologia crítica busca evidenciar que as relações sociais são condicionadas são 
construções históricas. Esquecer desse aspecto favorece a ideologização da 
realidade e as assimetrias nas relações de poder. Além disso, as formas de 
desigualdade social, cultural e economia acabam por serem naturalizadas. 
 
 
7- O que significa uma sociedade unidimensional? 
R: Uma sociedade sem oposição de nivelamento, que usa o consumo como estratégia de 
domesticação das massas é denominada como sociedade unidimensional. 
 
8- Leia o fragmento de texto a seguir: 
A racionalidade que se encontra, para o autor, na base da explicação e da previsão é 
realizada através da descoberta da ligação entre dois fenômenos quaisquer, o que permite a 
indução das leis naturais e invariáveis. Ele estende esse raciocínio inclusive à análise da 
sociedade, acentuando a naturalidade dos fenômenos sociais e a invariabilidade das leis 
sociais, tornando lógica a afirmação de que a Sociologia é a “física da sociedade”. A 
descoberta da existência das ligações, sejam estáticas ou dinâmicas, é considerada a 
essência do que seja ciência para Comte (1990, p. 23); é, portanto, a redução à busca do 
nexo, do “ligar”, no interior do material empírico que é o imprescindível no fazer ciência. 
SILVA, Ana Márcia. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação em um novo 
arquétipo da felicidade. Campinas: Autores Associados / Florianópolis: Editora da UFSC, 
2001. (p. 26) 
A partir do texto, relacionando-o com os conteúdos e livro-base da disciplina, é possível 
afirmar que, para Comte, as leis sociais eram duas: a da estática e a das dinâmicas sociais. 
Essas duas resumem-se num único lema. Qual lema seria este? E em qual lugar é visível, tal 
lema, no Brasil? 
R: Essas duas leis são resumidas no lema Ordem e Progresso que está presente na bandeira 
brasileira. 
 
9- Leia o fragmento de texto a seguir: 
Tudo isso – que é vital para a política marxista: que a sociedade seja compreendida, e cada 
conjuntura histórica analisada, em toda a sua complexidade – foi resumido por Althusser 
quando definiu a formação social uma estrutura com dominante. Sua causalidade, por ele 
batizada de estrutural (ver ESTRUTURALISMOS) governa o desenvolvimento histórico. Os 
seres humanos não são os autores ou os sujeitos desse processo que, descentrado, não tem 
sujeito que o acione. São apoios, efeitos, das estruturas e das relações da formação social. 
Marx, de acordo com Althusser, rejeitou a idéia de uma essência ou natureza humana 
universal, adotando, portanto, um anti-humanismo teórico. 
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. 2 ed. São Paulo: Jorge Zahar, 
2012. (p. 14) 
De acordo com o texto e com os conteúdos e livro-base da disciplina, responda: Porque o 
pensamento de Louis Althusser é caracterizado como “anti-humanista”? 
R: A segunda linha, pretensamente científica e francamente anti-humanista, é representada 
principalmente pelo filósofo marxista francês Louis Althusser. Anti-humanista porque 
Althusser relega ao mínimo o papel dos sujeitos individuais no processo histórico. Nesse 
sentido, seu posicionamento parece semelhante ao do marxismo leninista-stalinista, 
também conhecido como marxismo vulgar, que parte de uma concepção cartesiana e 
mecanicista de causalidade estrutural 
 
10- Leia o fragmento de texto a seguir: 
No século XVIII, surge a figura de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Embora vários 
teóricos já tivessem se ocupado da questão pedagógica, foi Rousseau quem deu expressão 
viva e concreta ao “naturalismo” pedagógico e marcou o fim da “ilustração” na França, pois 
percebeu que a educação calcada na razão nada contribuía para melhorar a humanidade. Ao 
materialismo sensualista prevalecente, Rousseau valorizou outros aspectos, por ele 
considerados “mais humanos”: a natureza do afeto, da personalidade, do culto à vida 
interior, 
de caráter individual. Em seu livro Émile (1762), defende a idéia de que a educação se 
constitua a partir da natureza da criança e que, portanto, a vida moral deve ser um 
prolongamento da vida biológica. [...] 
FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: um ensaiosobre música e 
educação. São Paulo: Editora UNESP, 2005. (p. 50) 
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, descreva a 
concepção de educação apresentada por Rousseau no livro Emílio: 
R: Emílio ou Da educação (2004) é uma obra de ficção na qual o próprio autor se apresenta 
como um personagem, o de preceptor, cuja função é educar um aluno, chamado Emílio, 
desde o nascimento até a idade adulta. Para Rousseau, o ideal é que a criança cresça e se 
desenvolva em um alto grau de isolamento, tendo contato praticamente só com o preceptor, 
que deve ser uma pessoa especial, alguém dotado de um caráter moral irrepreensível. 
Mesmo a presença dos pais é dispensada, pois eles se preocupam em demasia com o bem-
estar de seus filhos, privando-os muitas vezes de experiências desagradáveis, mas 
necessárias a seu desenvolvimento. Segundo Rousseau, é importante que as crianças 
recebam leite materno nos primeiros anos de vida e que se evite o costume de enrola os 
bebês em faixas. Na época, acreditava-se que esse procedimento contribuía para melhorar 
postura da criança; para o filósofo francês,no entanto, essa prática representa o primeiro 
momento de cerceamento da liberdade na vida do indivíduo. Para o autor, até os 12 anos de 
idade, a criança deve receber o máximo possível de estímulos dos sentidos, pois, sob o ponto 
de vista de Rousseau, um dos grandes problemas da civilização é que as crianças aprendem a 
ler muito cedo e, com isso, fecham -se para o rico universo da experiência sensória. Ver, 
ouvir, degustar, cheirar e tatear são atividades naturais que podem ser aprimoradas com a 
educação, mas, na maioria das vezes, a educação livresca das escolas colabora para o 
enfraquecimento dessas possibilidades. 
 
11- Leia o fragmento de texto a seguir: 
As noções matriciais do universo do discurso moderno – na sua dupla vertente racionalista e 
empirista – geram-se, portanto, nos finais da Idade Média. O método especulativo dissocia a 
realidade em duas regiões simétricas; a substância aristotélica como sujeito real de 
predicação sofrerá uma idêntica dissociação. No caso do racionalismo metafísico, ver-se-á 
reduzida à eidetização de predicativos intelectualmente intuídos (em casos extremos, a 
substância será a hipostaziação de um predicado essencialíssimo). A metafísica essencialista 
aparece-nos assim, de acordo com o já referido, como um cântico á substância (o caso mais 
extremo é o monismo da substância de Espinosa). No caso do empirismo, a substância 
aristotélica, como sujeito real e activo, será considerada progressivamente como um resto, 
um resíduo que se difumina (Locke) para desaparecer definitivamente (Hume). A existência 
fica aqui reduzida a pura posição pontual, à cega facticidade. Com base no texto e nos 
conteúdos e livro da disciplina, pode-se dizer que a filosofia 
moderna, em sua origem, apresenta-se em duas grandes correntes de pensamento: o 
racionalismo e o empirismo. Nesse sentido, responda: Quais as principais características do 
Empirismo? E qual foi o mais conhecido filósofo empirista? 
R: Para o empirismo, ao contrário, tudo o que há de verdadeiro na mente humana deve ter 
passado primeiramente pela experiência. Desse modo, o empirismo privilegia o método 
indutivo, pelo qual, por meio de experiências particulares, somos capazes de alcançar um 
conhecimento mais amplo. [...] Em oposição a Descartes, os filósofos empiristas não aceitam 
a teoria das idéias inatas. Francis Bacon, filósofo empirista inglês do início da Idade 
Moderna, ao contrário do filósofo francês, enfatiza a importância de coletarmos informações 
pela experiência para só então submetê-las à razão. 
12- Leia o fragmento de texto a seguir: 
Como já afirmamos, durante a Idade Média a filosofia não era vista como uma disciplina 
particular, mas como o conjunto das disciplinas científicas. A obra de Boécio não somente 
não foge a essa regra. Mais do que isso, constitui um esforço para determinar o lugar da 
teologia cristã entre as ciências antigas. Esse lugar, Boécio encontrou interpretando os 
escritos de Aristóteles. 
STORCK, Alfredo Carlos. Filosofia Medieval. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. (p. 14-15) 
De acordo com o texto e com os conteúdos e livro da disciplina, é possível dizer que durante 
o período medieval a filosofia tratou de muitos dos aspectos que eram tratados pelos 
filósofos 
da antiguidade. Quais assuntos seriam esses? Cite no mínimo quatro deles, relacionando-os 
com a religião: 
R: O que é o ser; Qual é a natureza do pensamento; Qual é o sentido da vida; Qual é o 
fundamento dos valores; O que é a liberdade? O que é a política? A cultura medieval sofreu 
forte influência do cristianismo, cujos princípios os gregos ignoravam. A religião cristã, em 
muitos aspectos, era um obstáculo à livre reflexão filosófica. Se, por um lado, muitos 
pensadores desse período foram condenados por apresentarem idéias contrárias à fé cristã, 
por outro, inúmeros problemas teológicos serviam como estimulo à reflexão filosófica. A 
relação entre a religião e a filosofia, portanto, resultou em formas de pensamento bastante 
originais, nas quais temas antigos – o conhecimento, a ética, a política, a metafísica etc. – 
passavam a ser vistos sob nova luz. 
13- Na Idade Média a cultura legitimava a vida social organiza na forma piramidal com 
nobres e o clero no topo, e a plebe sustentando a base dessa hierarquia com seu 
trabalho. Qual seria a ideologia justificadora dos tempos atuais, que idéias, 
símbolos e crenças são usadas para legitimar, de um lado, a classe que vive de seu 
trabalho, e a classe que vive da exploração desse trabalho? 
Considerando seus estudos na disciplina, qual a concepção de Marx, sobre o 
trabalho? 
R: Por meio do trabalho os homens entram em contato uns com os outros e passam 
a transformar a realidade que os cerca. 
 
14- Para Weber (1994), são quatro as formas de ação social. Quais são essas formas? 
R: Ação tradicional; Ação afetiva; Racional com relação a valores e a Racional com 
relação a fins. 
 
15- As formas determinadas de organização da vida social se alteram pela ação dos 
homens, pela sua práxis, isto é, na medida em que vão compreendendo como 
funciona a sociedade, atuam em sua transformação. Essa atuação é chamada por 
Marx de luta de classes, essa luta que está sempre presente na sociedade e que 
ocorre, as vezes, de modo velado e implícito. Considere seus estudos e aponte 
quais classes estão em conflito no capitalismo.E o que é a luta de classes para Karl 
Marx. 
R: É a luta e os conflitos entre as classes distintas, uma classe detentora dos meios 
de produção e a outra, a classe trabalhadora e explorada.Trabalhadores e 
proprietários ou a classe social define-se a partir da inserção dos indivíduos na 
produção da vida material, ou seja, o que os indivíduos são no momento do 
trabalho, se são escravos ou senhores, trabalhadores ou patrões. Com base nessas 
inserções, teremos uma determinada posição em relação às formas de propriedade. 
 
16- Weber fala de uma abordagem metodológica ligada a economia política e 
posteriormente a sociologia, uma metodologia que, partindo do indivíduo e das 
ações dos atores sociais, busca compreender os fenômenos coletivos. Qual é o 
nome desta sociologia? 
R: Sociologia interpretativa ou hermenêutica. 
 
17- Para Marx a história é movida pela luta de classes, e as transformações sociais e 
históricas ocorrem devido aos conflitos e antagonismos entre dominantes e 
dominados, oprimidos e opressores. Marx percebeu, ainda, que a riqueza vem sim 
do trabalho humano, do trabalho excedente que não é pago. Como é o nome dado 
por Marx a esse trabalho excedente? 
R: Mais valia 
 
18- Entendo por física social a ciência que tem por objetopróprio o estudo dos 
fenômenos sociais, considerados com o mesmo espírito que os fenômenos 
astronômicos, físicos, químicos e fisiológicos, isto é, como submetidos a leis naturais 
e invariáveis, cuja descoberta é o objetivo especial de suas pesquisas. Propõe-se, 
assim, a explicar diretamente, com a maior precisão possível, o grande fenômeno 
do desenvolvimento da espécie humana, considerando em todas as suas partes 
essenciais; isto é, a descobrir o encadeamento necessário das transformações 
sucessivas pelo qual o gênero humano, partindo de um estado apenas superior ao 
das sociedades dos grandes macacos, foi conduzido gradualmente ao ponto em que 
se encontra hoje na Europa civilizada. O espírito dessa ciência consiste, sobretudo 
em ver, no estudo aprofundado do passado, a verdadeira explicação do presente e a 
manifestação geral do futuro. (Comte, 1983b, p 53). Considerando o excerto acima e 
os estudos, apresente e comente a lei dos três estágios de Comte. 
R: Estágio teológico, metafísico e positivo. 
Ou na sua obra curso de Filosofia positiva, Comte (1978b) formulou a teoria dos três 
estágios pelos quais passaria o conhecimento humano até o seu pleno 
desenvolvimento: o teleológico onde visão religiosa e mítica da sociedade, o 
metafísico com as grandes interrogações filosóficas, e o positivo ou empírico que 
surge a partir da revolução industrial. 
 
 
19- Para compreendermos melhor o método de Weber é necessário apresentar os tipos 
de ações possíveis segundo sua análise, uma vez que compreender significa captar o 
sentido individual, as motivações do agir social. Por ação social podemos abranger 
as mais diversas atitudes dos seres humanos, trabalhar, estudar, comprar e vender, 
consumir, agir com violência, praticar uma boa ação etc. Considere os estudos sobre 
Weber na disciplina e apresente quais são os quatro tipos de ações sociais 
propostas por esse autor. 
R: Ação social racional, afetiva, com relação a valores e ação tradicional ou 
-Racional com relação a fins- o ator age racionalmente, selecionando e utilizando os 
meios mais adequados para alcançar o fim desejado. 
-Racional com relação a valores- o ator age racionalmente, com base em um valor, 
para alcançar o fim desejado. O valor pode ser estético, oral ou religioso. 
-Afetiva- O ator age emotiva e emocionalmente para alcançar o fim desejado. Pode 
ser considerada “irracional”. 
-Tradicional- O ator age com base na tradição e nos costumes para alcançar o fim 
pretendido. 
 
20- O que seria a Teoria do Interacionismo Simbólico? 
R: Analisa a vida cotidiana concreta e o que aconteceu com os indivíduos em seu 
cotidiano. Para os interacionistas as relações sociais derivam do modo como os 
indivíduos interpretam os diferentes símbolos sociais na mediação com sua 
comunicação. A relação de reciprocidade entre os sujeitos permite que os mesmos 
elaborem uma compreensão de sua realidade e deles mesmos, o que nos 
interacionismo é chamado o de self. As identidades os papeis sociais, o status e o 
conjunto das relações sociais, mesmo as instituições e estruturas sociais, são em 
ultima instancia resultado das interações sociais, atuando ao mesmo tempo como 
fronteiras sociais para moldar os comportamentos e as experiências humanas. 
 
21- Não é por mero acaso que a sociologia, enquanto instrumento de análise, inexistia 
nas relativamente estáveis sociedades pré-capitalistas, uma vez que o ritmo e o 
nível das mudanças que aí se verificam não chegavam a colocar a sociedade como 
um “problema” a ser investigado.Considere seus estudos e o texto da rota de 
aprendizagem, aponte quais são as áreas das ciências sociais. 
R: As três áreas principais que formam as ciências sociais abrangem a Antropologia, 
a Ciência Política e a Sociologia. 
 
22- Considere a imagem a seguir. Considerando os estudos realizados a partir das 
vídeos-aulas e das rotas, elabore um texto interpretativo sobre o que representa a 
imagem. 
R: A imagem ilustra a situação de concentração de renda muito presente na 
sociedade brasileira. A alta concentração de renda tem como um dos efeitos mais 
negativos o problema da desigualdade social com a distribuição desequilibrada da 
riqueza entre a população. Distribuição e concentração de renda no Brasil. 
 23-Leia o fragmento de texto a seguir: 
 Na verdade, o fim essencial da pedagogia não é conhecer, de maneira desinteressada, a 
realidade dos fatos educativos: sua orientação é prescritiva e sua finalidade é a prática 
mesma. [...] Por conseguinte, a pedagogia pode ser situada numa posição intermediária 
entre a arte e a ciência,dependente de uma atitude mental específica, como no caso das 
teorias médicas e políticas.Há reflexão, na verdade, m as essa reflexão não é orientada para 
a explicação, mas para a ação. Daí vem a famosa fórmula de Durkheim: a pedagogia é uma 
“teoria prática”, “ela não estuda cientificamente os sistemas de educação, mas reflete sobre 
eles, para fornecer à atividade do educador ideias que o dirijam”.A partir do texto e com 
base nos conteúdos e livro da disciplina,sintetize: o que é a educação, para Durkheim? 
 
R: Nas palavras do próprio Durkheim: A educação é a ação exercida pelas gerações adultas 
sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objeto 
suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, 
reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança 
particularmente se destine. 
 
24-Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
No prefácio da segunda edição de seu livro As regras do método sociológico, Durkheim 
(1995) reconhece como sua principal contribuição metodológica uma maior acuidade no 
tratamento dos Fatos Sociais. A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da 
disciplina, de 
que forma os fatos sociais devem ser estudados, na perspectiva de Durkheim? 
 
R: Segundo Durkheim, os fatos sociais devem ser estudados como coisas. Em outras 
palavras, o pesquisador deve colocar de lado seus preconceitos e estudar os fenômenos 
ocorridos nas sociedades humanas quase do mesmo modo como analisa um fenômeno da 
física e da biologia. 
 
 
 
25- Leia o fragmento de texto a seguir: 
 A descoberta da existência das ligações, sejam estáticas ou dinâmicas, é considerada a 
essência do que seja ciência par a Comte (1990, p. 23); é, portanto, a redução à busca do 
nexo, do “ligar”, no interior do material empírico que é o imprescindível no fazer ciência. 
SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado. A partir do texto, relacionando-o com os conteúdos e 
livro-base da disciplina, é possível afirmar que, para Comte, as leis sociais eram duas: a 
da estática e a das dinâmicas sociais. Essas duas resumem-se num único lema: Qual? E onde 
é mais visível tal lema, no Brasil? 
No entender de Comte, a sociedade apresenta duas leis fundamentais: a estática e a 
dinâmica social. 
 
R: Essas duas leis são resumidas no lema “ordem e progresso na bandeira brasileira. 
 
26- Como obra heurística, Weber reconhece que os trabalhos de Marx são fundamentais e 
que o mundo acadêmico não poderia realizar parte de seu próprio trabalho sem eles; e 
afirma que o mundo dentro do qual nós mesmos existimos intelectualmente é um mundo 
criado em parte por Marx e por Nietzsche. Assim, sua análise sobre o capitalismo moderno 
não está afastada dos trabalhos de Marx. Tomando como referência os estudos 
desenvolvidos na disciplina e considerando o que traz o livro-base, apresente uma diferença 
entre as concepções de Marx e Weber em relação aos conflitos sociais. 
R: Marx elabora concepção de história materialista e dialética, estabelecendo como motor 
de suas mudanças e transformações a luta de classes. Umaluta que na modernidade, 
assume sua forma no modo de produção capitalista. Os conflitos se originam do 
antagonismo entre os patrões e empregados, burgueses e proletários que, como donos dos 
meios de produção, se utilizando dessa condição para explorar e oprimir os trabalhadores. 
Para Weber os conflitos sociais existem, mas não tem como causa única o fator econômico. 
Ou seja, para Weber além das questões econômicas, os conflitos que existem na sociedade 
estão relacionados, aos grupos sociais e seus status, ao acesso a educação, e a racionalidade 
presente no Estado e nas relações sociais (tipos de ações) que integram a vida moderna. 
27-Leia o fragmento de texto a seguir: O “pai do positivismo”, Auguste Comte (17 98-1857), 
foi responsável pela circulação do termo com expressão da confiança dupla nas ciências 
como fontes soberanas de conhecimento e como nossa maior esperança de progresso moral. 
É evidente que essa confiança dava continuidade ao otimismo dos iluministas radicais, agora 
fomentando pelo sucesso de ciências como a química e a eletrodinâmica e m proporcionar 
tanto a compreensão da natureza como os instrumentos para o avanço tecnológico. A 
história intelectual, para Comte, passa por três estágios: teológico, metafísico e positivo. A 
partir do texto, e dos conteúdos e livro-base da disciplina, sintetize o primeiro dos três 
estágios da história intelectual segundo Comte, o estágio teológico. 
R: No estado teológico, as pessoas buscam explicações sobrenaturais para os mistérios da 
natureza. A chuva, por exemplo, é explicada a partir da ação de deuses ou divindades que 
fazem a água cair do céu. 
28- Uma das críticas de Marx quanto ao sistema capitalista, era que o sistema de idéias e de 
concepções ordenadas que predominavam na sociedade faziam com que os homens se 
comportassem da maneira que a classe dominante desejasse. Assim, essa classe podia 
continuar se apropriando do fruto do trabalho e, enquanto a riqueza de alguns crescia, a 
pobreza dos trabalhadores aumentava. Na visão de Marx, qual era a grande contradição do 
capitalismo? 
R: Para Marx, a questão primordial para os trabalhadores não era apenas o aumento dos 
salários. A injustiça maior, ou a grande contradição do capitalismo era o fato de os 
trabalhadores não serem proprietários da riqueza que produziam. 
29- Outra forma de organizar a produção que revolucionou o mundo do trabalho foi o 
fordismo. Esse método, idealizado por Henry Ford, foi aplicado primeiramente nas suas 
fábricas de automóveis. Sobre o método fordista, qual foi sua grande inovação? 
R: A sua grande inovação foi pensar a produção além do ato de apertar o último parafuso do 
carro no último posto da linha de montagem. Ou seja, o produto final precisa ser consumido 
por alguém; consumido em massa, pois é produzido em massa. 
 
30- “A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu 
os antagonismos das classes. Estabeleceu novas classes, novas condições de opressão, novas 
formas de luta no lugar das antigas [...] A manufatura já não era suficiente. Em 
consequência disso, o vapor e as máquinas revolucionaram a produção industrial. O lugar da 
manufatura foi tomado pela indústria gigantesca moderna, o lugar da classe média 
industrial, pelos milionários da indústria, líderes de todo o exército industrial, os burgueses 
modernos” 
 
R: Com o modo de produção recém criado pela indústria nascente alterou as relações 
humanas e sociais, causando revoluções e permitindo a burguesia ascender ao poder. O 
capitalismo cria condições para que os homens possam adquiri todas as condições materiais 
dignas de vida, mas, também, presencia o aumento desenfreado da miséria da população 
mundial. 
 
31- Aqui, pois, a individualidade do todo aumenta ao mesmo tempo em que a das partes; a 
sociedade torna-se capaz de se mover em conjunto, ao mesmo tempo em que cada um de 
seus elementos tem m ais movimentos próprios. Essa solidariedade se assemelha à que 
observamos entre os animais superiores. De fato, cada órgão aí tem sua fisionomia especial, 
sua autonomia, e, contudo a unidade do organismo é tanto maior quanto mais acentuada 
essa individuação das partes. Devido a essa a nalogia, propomos chamar de orgânica a 
solidariedade de vida à divisão do trabalho.” (Emile Durkheim, Da Divisão do Trabalho 
Social; Sã o Paulo, Ed. Martins Fontes, 2013. p. 108) Explique a solidariedade orgânica e a 
coesão social em Durkheim. 
R: A solidariedade orgânica é típica das sociedades mais complexas (capitalistas) em que a 
divisão do trabalho social separa os indivíduos ao mesmo tempo em que os mantém unidos 
pois uns dependem do trabalho do outros. 
32- Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Assim, não é sua generalidade que pode servir para caracterizar os fenômenos sociológicos. 
Um pensamento que se encontra em todas as consciências particulares, um movimento que 
todos os indivíduos repetem nem por isso são fatos sociais. Se contentaram com esse caráter 
para defini- los, é que os confundiram, erradamente, com o que se poderia chamar de suas 
encarnações individuais. O que os constitui são as crenças, as tendências e práticas do grupo 
tomado coletivamente; quanto às formas que assumem os estados coletivos ao se 
refratarem nos indivíduos, são coisas de outra espécie.” De acordo com os conteúdos 
abordados nas aulas e no livro- base, defina o que é f ato social para Durkheim. 
R: Durkheim conceitua fato social “toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer 
sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então, ainda, que é geral na extensão de uma 
sociedade dada, apresentando um a existência própria, independente das manifestações 
individuais que possa ter. 
 
33- Sociologia (na acepção do termo aqui empregada, com significados muito variados) quer 
dizer uma ciência que pretende compreender, ao interpretar, a ação social, e com isso 
explicá-la de forma causal em seu percurso e seus efeitos. “Ação”, nesse contexto, quer dizer 
um comportamento humano (não importando-se se trata de um fazer exterior ou interior, 
de um deixar de fazer ou de um tolerar), quando e na medida em que aquele ou aqueles que 
agem vinculem a ele um sentido subjetivo. Ação “social”, porém, quer dizer uma ação para a 
qual o sentido tencionado por aquele ou aqueles que agem está relacionado ao 
comportamento de outros e tem seu percurso orientado por aquele comportamento. 
Explique o conceito de ação social. 
R: Toda ação social é dotada de sentido e orientada pelas ações de outras pessoas, sendo 
compartilhada por ambas as partes dessa ação e expressão da própria vontade do agente. 
Portanto, para Weber, o que distingue a ação social das demais ações humanas é que esta é 
uma ação com sentido e orientada pelas ações de outras pessoas. Ainda, somente é ação 
social se esta for compartilhada, em sentido, por ambas as partes dessa ação, sendo tal 
sentido não objetivam ente constituído, com o acreditava Durkheim. 
34- Disserte sobre a teoria de conflito, que tem como principal representante Karl Marx. 
R: Para essa teoria a sociedade é explicada pelas situações de conflitos e tensões entre as 
classes sociais. Nessa ótica, a história é palco de confrontos entre as classes sociais que 
disputam entre si as recompensas e a riqueza produzida, entre os que possuem os meios de 
produção (burguesia) e os que possuem somente sua mao de obra (os proletários). É da 
dinâmica das contradições entre capital e trabalho que derivam os demais fenômenos 
sociais, entre eles o da desigualdade. 
35- O que significa a desigualdade social, dentro da ótica sociológica? 
R: Sociologicamente considerada, a desigualdade social é resultado do acesso desigual a 
riqueza e aos bens produzidos. Este acesso diferenciadoé fruto da lógica das relações de 
poder e do modo como os grupos estão organizados, política e economicamente. 
36- Alguns conceitos são essenciais para que haja uma perfeita compreensão sobre temas 
específicos. Quando se estuda sociologia um desses termos se refere ao conceito de método 
e método científico.Método significa o caminho que fazemos para atingir um objetivo, uma 
meta. Defina o que é método científico. 
R: O método científico se refere aos procedimentos, as técnicas, a maneira como será 
abordado o objeto de estudo. A definição desses elementos (procedimentos, 
técnica,abordagem) garante a legitimidade do conhecimento científico. 
37- O cenário que deu origem a sociologia abarcou uma série de mudanças introduzidas 
pelas duas grandes revoluções dos séculos XVIII e XIX- a revolução francesa e a revolução 
industrial. Ambas acarretaram um grande número de mudanças na sociedade e nas idéias, 
surgindo daí a necessidade de novas respostas para os problemas a medida que iam 
aparecendo. Faca uma síntese dos principais desdobramentos das duas grandes revoluções. 
R:- Revolução Francesa: fim do feudalismo e do antigo regime, ascensão da burguesia ao 
poder, fim dos privilégios da nobreza, abalo no poder da igreja. 
-Revolução industrial: novas tecnologias e mudanças nas formas de organizar o trabalho, 
industrialização, êxodo rural e urbanização, surgimento do proletariado, condições precárias 
de vida dos trabalhadores. 
 
38- Para Marx, o trabalho não é condição de liberdade, mas o contrário disso, o homem para 
ser livre deve trabalhar para si, pois o trabalho alienado desumaniza. Neste contexto, o que 
é alienação? 
R: A alienação, segundo Marx, é um processo de distanciamento da realidade, gerando 
desconhecimento acerca das atividades realizadas de forma que produz uma falsa realidade. 
Ele afirma que a consciência humana é sempre social e histórica, determinada pela nossa 
consciência histórica. 
39- A identidade cultural é a grande responsável por definir quem nós somos, aceito 
socialmente por um conjunto de regras e comportamentos padronizados ou adaptados de 
acordo com a realidade de diferentes grupos e dos seus objetivos. Neste sentido, o que é 
cultura? 
R: Edward Tylor, foi o primeiro a formular o conceito “cultura é todo o complexo que inclui o 
conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os hábitos e aptidões 
adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.Para Ralph Linton, “ a cultura consiste 
na soma total de ideias, reações emocionais condicionadas a padrões de comportamento 
habitual que seus membros adquiriram por meio da instrução ou imitação e de que todos 
em maior ou menor grau, participam”. Malinowski conceitua cultura como “o todo global 
consistente de implementos e bens de consumo, cartas constitucionais para vários 
agrupamentos sociais, de ideias e ofícios humanos, de crenças e costumes. De modo geral 
podemos identificar a cultura no conhecimento produzido uma vez que toda a sociedade por 
mais simples ou complexa que seja, produz uma quantidade de conhecimento que julga 
interessante e a transmite aos membros da próxima geração . 
40- Augusto Comte buscou ainda aproximar a ciência biológica no sentido de compreender 
como se dá o processo de evolução da sociedade, uma vez que os seres vivos passam por um 
processo natural de evolução. Entendia Comte, que esse processo também ocorria na 
sociedade, pois esta passava de um estado inferior de desenvolvimento para um superior 
.Dessa forma, Comte elaborou a Lei dos 3 Estados para explicar o processo de transformação 
da sociedade. Explique cada um deles. 
R: A sociedade inicialmente se encontrava em um estado Teológico: o estado em que Deus 
está presente em tudo e as coisas 
acontecem por causa da vontade Dele. As coisas sem explicação são esclarecidas pura e 
simplesmente por Deus. Em uma 
análise histórica do desenvolvimento humano, o homem buscou explicações em Deus e no 
sobrenatural em um momento 
que não tinha outro tipo de conhecimento organizado que pudesse recorrer. As sim, 
impossibilitado de explicar os fenômenos 
da natureza de forma racional ou científica, busca nos seres sobrenaturais a tentativa de 
explicar tais fenômenos. 
O segundo estado é o Metafísico : no qual a ignorância da realidade e a descrença de um 
deus todo poderoso levam a crer 
em relações misteriosas entre as coisas , nos espíritos , por exemplo. O pensamento abstrato 
é substituído pela vontade 
pessoal e racionalidade, o homem busca assim uma explicação racional par a os fenômenos 
antes desconhecidos por ele 
mesmo. Nesse momento, as explicações religiosas não têm mais a mesma importância na 
compreensão do mundo . O 
homem busca assim esclarecimentos que sejam aceitos pela racionalidade humana, esse 
momento também tem como 
característica determinante o uso da Filosofia . 
O último ou terceiro estado é o Positivo : a humanidade busca respostas científica s para 
todas as coisas. Esse estado ficou 
conhecido como Positivismo. A busca pelo conhecimento absoluto e esclarecimento sobre a 
natureza e seus fatos é o 
resultado da soma dos dois estágios anteriores . Os pensadore s que não prosseguiram com 
a Teologia nem se mantiveram 
fiéis à metafísica aderiram necessariamente ao cientificismo. 
41- Weber é um dos grandes autores clássicos da sociologia, sendo sua grande contribuição a 
redefinição acerca do objeto de estudo da sociologia, que até então tinha sido definido por 
Durkheim como sendo o fato social.Neste sentido, o que é ação social para Weber? 
R: A ação social é a leitura da sociedade a partir do comportamento individual, em que 
nossa orientação é uma escolha 
pessoal, e não uma imposição do grupo. O ponto inicial da investigação de Weber é 
justamente a ação social, sendo essa a conduta humana, dotada de sentido e justificativa 
elaborada de forma subjetiva. Para Weber, a sociologia é a 
ciência que busca compreender e interpretar a ação dos indivíduos nas diferentes situações 
coletivas em que se dão essas ações e, portanto, justificá-las em seu desenvolvimento e 
consequência, procurando apreender a regularidade do 
modelo, dos costumes e da s situações de interesse, como exemplo desses comportamentos 
há as manifestações da moda, o consumo de alimentos, as ações partidárias s entre outros. 
Segundo a definição de Weber, a idéia de ação social é uma das mais importantes da 
sociologia. Ele a define como conduta humana (ato, omissão, permissão ou tolerância), que 
tem sentido com o conteúdo subjetivo por parte de quem a 
pratica, norteando os próprios interesses nos comportamentos individuais, tendo em vista o 
ato, presente, passado e futuro de outros ou como esses outros podem interferir nos 
comportamentos individuais. 
 
 
42- Durkheim afirma que os fatos sociais tem 3 características básicas que permitem sua 
identificação na realidade. Quais são estas características? 
R: 1- Exteriores: Existe fora dos indivíduos, ou seja, quando nascem as normas, regras de 
condutas já se encontram prontas; 
2-Coercitivos : As regras e as condutas sociais impõem aos indivíduos; 
3-Generalidade/Coletividade: Os fatos sociais são gerais por que são coletivos e não ao 
contrário, estão em toda a parte. 
 
43- O trabalho também já foi considerado integrador dos homens. É bem verdade que a 
identificação do trabalho como operação humana de transformação da matéria em objeto 
de cultura é o homem se reorgani zando e criando instrumentos e um novo universo 
social. O que significa trabalho para Marx? 
R: Para Marx, o trabalho é acima de tudo um processo em que participam o homem e a 
natureza, e o ser humano por vontade 
própria impulsiona, regula e controla sua interação material com a natureza. O homemcoloca as formas do seu corpo de 
maneira tal que pela intervenção humana se modifica a própria natureza. O processo de 
interação c om a natureza, realizado 
pelo ser humano, também é realizado pelos animais, porém o que os diferencia é a 
capacidade cognitiva do homem de agir 
de forma intencional, previamente programada e seguindo um planejamento para atingir 
determinada finalidade. 
 
44- A busca pelo padrão comportamental ocorre quando Weber encontra uma repetição em 
condutas por uma orientação tida com o aceita pelo grupo. Essa repetição de 
comportamento permite a compreensão da tipificação e da conduta. Neste sentido, 
explique o que é ação social objetiva. 
 
R: A ação social objetiva é definida pelo fato de o indivíduo conceber seu objetivo com base 
em seus conhecimentos e 
combinar os meios possíveis para atingi-lo. Corresponde por exemplo à ação do aluno que se 
matricula em um curso superior pensando no diploma que será conquistado. 
 
 
45- Emile Durkheim é considerado o primeiro sociólogo a estabelecer um modo para estudar 
a sociedade baseado em métodos e conceitos científicos. Sendo assim, apresente e explique 
ao menos dois elementos conceituais e/ou metodológicos da sociologia de Durkheim. Em 
seguida apresente um exemplo de como esse pensador pode contribuir com o trabalho do 
administrador. 
 R: Durkheim considera a divisão do trabalho uma condição essencial para a existência da 
sociedade, pois apresenta uma função econômica e moral, já que sua verdadeira função é 
criar entre duas pessoas um sentimento de solidariedade. Ao analisar a divisão do trabalho 
social, compreende que a solidariedade mecânica da sociedade tradicional baseada nas 
semelhanças entre seus membros, é substituída pela solidariedade orgânica da sociedade 
moderna, apoiada na necessidade mútua e na contribuição de cada homem a vida coletiva 
em que ele tem parte distinta. 
 
 
Fundamentos de Antropologia 
 
1- Sabe-se que o etnocentrismo é uma forma de olhar o mundo a partir de sua própria 
sociedade e a idéia de relativismo cultural como seu oposto. No entanto não 
podemos afirmar que o relativismo por si mesmo é a melhor forma de ver o mundo. 
Por quê? 
R: Embora o relativismo cultural seja uma resposta interessante ao etnocentrismo, 
ele não deve ser tomado como única atitude possível. Há que ser cauteloso com a 
idéia de relativismo, assim como etnocentrismo, quando utilizado em casos 
extremos, pode chegar a justificar atrocidades usando como desculpa a idéia de que 
“eles fazem isso porque a cultura deles é assim”. 
 
 
 
2- Qual o principal problema em pensar a humanidade como constituída por três 
grandes estágios de desenvolvimento (selvageria, barbárie e civilização)? 
R: Muito embora os evolucionistas tenham tido o mérito de pensar a humanidade em 
termos de sua unidade, a idéia de um desenvolvimento histórico e linear traz problemas 
sérios para o entendimento da diferença. Em primeiro lugar desconsidera que as sociedades 
são plurais e, portanto, possuem histórias e desenvolvimento presentes em uma lógica 
cultural própria. Em segundo, a idéia de desenvolvimento linear da sociedade remete a uma 
perspectiva etnocêntrica, ou seja, pautada nos valores do pesquisador. O problema é que a 
idéia de história linear não alcança uma perspectiva verdadeiramente. 
3- O surgimento da Antropologia foi marcado pelo estudo das sociedades ditas 
primitivas, ou seja, estudava-se sociedades distantes do pesquisador. Com o tempo 
foi desenvolvido um interesse de pesquisar também a sociedade do pesquisador. 
Atualmente a antropologia pesquisa realidades muito próximas à realidade diária do 
antropólogo, como torcidas de futebol, processos políticos e até mesmo o cotidiano 
de cientistas. Como explicar esse leque diverso de atuação do antropólogo? Com 
base no que foi estudado sobre a antropologia e sobre o método etnográfico faça 
uma breve reflexão sobre o assunto. 
R: A grande ferramenta da antropologia é o método etnográfico: a produção de 
aproximações e distanciamentos da realidade do pesquisador e da realidade observada. Os 
movimentos do trabalho de campo descritos por Roberto Cardoso de Oliveira (ver, ouvir e 
escrever) permitem ao etnógrafo observar diferentes grupos, até mesmo aqueles mais 
próximos, desde que, ele tenha um olhar distanciado. 
4- Tendo como base a teoria de Roberto da Matta sobre o Brasil, discorra sobre a 
existência no Código Penal brasileiro que prevê prisão especial para pessoas com 
curso superior. 
R: A prisão especial só é possível em um regime desigual, hierárquico, onde cada um 
ocupa seu lugar na sociedade. A prisão especial não é reservada a todos, mas 
aqueles que desfrutam de uma posição privilegiada dentro da sociedade, neste caso, 
o maior nível de escolaridade. 
 
5- O termo mulato é uma categoria ambígua e contraditória: ao mesmo tempo em que 
é utilizada e divulgada comercialmente pelos meios de comunicação em massa, seu 
uso é criticado pelos militantes dos movimentos negros. Com base nas teorias raciais 
e na idéia de democracia racial brasileira, faca uma breve reflexão sobre o termo 
mulato. 
R: No sistema racial brasileiro há uma classificação racial gradual que vai do branco 
ao negro do branco ao índio. Neste sentido, o mulato seria uma categoria 
intermediária. Celebrado pela grande mídia, a idéia de mulato reforça a ideologia de 
integração das raças ou de democracia racial brasileiro. Nem sempre o mulato foi 
celebrado: nas teorias raciais do começo do século o mulato representava uma 
degenerescência do brasileiro, um ser hibrido que evocava o pior da raça branca da 
raça negra. Com o passar do tempo, a valorização de atributos culturais formadores 
das três raças, a imagem do mulato passou a ser representada como símbolo da 
brasilidade e de uma cultura genuína. O movimento negro, como se sabe, associa 
elementos históricos e culturais,reforçando o contexto histórico em que a categoria 
de mulato foi criada. Cabe ao movimento negro reconhecer a si mesmo como grupo 
minoritário e, ao criticar veementemente o uso da categoria mulata, denuncia a falsa 
democracia racial brasileira. 
 
6- A partir da expressão “Você sabe com quem está falando”? Discuta a relação entre 
casa e rua. 
R: No Brasil há uma tendência em transformar relações impessoais em pessoais, 
principalmente no mundo da rua, que, de saída é inóspito ao brasileiro. Em situações 
onde nos vemos frente a frente de uma situação impessoal (mundo da rua) muitas 
vezes procura-se por brechas para estabelecer relações pessoais. São estabelecidas 
algumas estratégias, como o famoso “você sabe com quem esta falando”?. Ao 
utilizar essa frase aciona-se ao mesmo tempo a ênfase nas distinções sociais; ou seja, 
uma posição privilegiada e, o fato desta pessoa está respaldada por uma rede de 
relações que a protege. 
 
 
7- Sabe-se que, ao romper definitivamente com o evolucionismo, o funcionalismo 
estabeleceu duras críticas a este pensamento, em especial ao método. Uma das 
críticas do funcionalismo foi devido ao caráter comparativo e a chamada história 
conjectural. Quais os principais argumentos da crítica funcionalista? 
R: Ao estabelecer o trabalho de campo como método por excelência do 
conhecimento antropológico, a perspectiva universalista como presente no 
evolucionismo foi abandonada. Interessava compreender o porquê as pessoas de 
uma sociedade fazem o que fazem, ou seja, qual o sentido de suas ações e 
instituições. Deste modo, tudo teria uma função e, como tal, só poderia ser 
compreendida em relação com outros elementos daquela sociedade. A idéia de 
isolar um determinado elemento para compará-los a elementos semelhantes de 
outras sociedades foi considerada análise especulativa da realidade,pois, havia uma 
resposta pronta: a superioridade da civilização européia. Outro aspecto é que o 
funcionalismo considera que a totalidade social deve ser compreendida tal como 
ocorre no momento em que foi estudada (observada). Funda-se a ideia de presente 
etnográfico, uma oposição clara a ideia de historia linear tratada pelo evolucionismo. 
 
 
8- Qual o principal problema em pensar a humanidade como constituída por três grandes 
estágios de desenvolvimento (selvageria, barbárie e civilização)? 
R: Muito embora os evolucionistas tenham tido o mérito de pensar a humanidade em 
termos de sua unidade, a ideia de um desenvolvimento histórico e linear traz 
problemas sérios para o entendimento da diferença. Em primeiro lugar desconsidera 
que as sociedades são plurais e, portanto, possuem histórias e desenvolvimento 
presentes em uma lógica cultural própria. Em segundo, a idéia de desenvolvimento 
linear da sociedade remete a uma perspectiva etnocêntrica, ou seja, pautada nos 
valores do pesquisador. O problema é que a idéia de história linear não alcança uma 
perspectiva verdadeiramente. 
 
9- Discorra sobre os sentidos da frase de Margareth Mead: ‘’A cultura é uma lente 
através da qual se lê o mundo” 
R: a resposta pode ser ampla, pois a frase apresenta diversas questões trabalhadas 
nos textos: pode remeter aos valores e visões de mundo com as quais organizamos o 
mundo; pode ser um gancho para falar de processos de socialização, ou preconceitos 
estabelecidos graças aos valores sociais. Pode ajudar a tratar das relações entre 
etnocentrismo e relativismo cultural. 
 
 
10- O estruturalismo não representou uma ruptura com o funcionalismo, ao contrário é 
possível identificar vários pontos convergentes entre as duas teorias, quais são eles? 
R: Estruturalismo e funcionalismo se assemelham em três aspectos principais; a ênfase 
na sincronia, ou seja, nos elementos e aspectos culturais daquela sociedade; a procura 
de compreender os fenômenos sociais como um todo; e a opção por uma visão 
sistêmica na qual as relações existentes entre as sociedades são enfatizadas. 
 
11- Com base no que foi abordado sobre a pesquisa de campo e o papel do etnógrafo 
explique a seguinte frase. “A pesquisa de campo consiste em transformar a 
experiência subjetiva do etnógrafo em um dado objetivo sobre a realidade 
observada.” 
R: A interpretação da sociedade é realizada a partir de um processo de imersão na 
sociedade do outro, realizado pelo antropólogo. A experiência da pesquisa de campo 
é solitária e depende da trajetória utilizada pelo etnógrafo ao longo de sua trajetória 
de pesquisa, portanto, abarca um nível de subjetividade. A transformação de uma 
experiência subjetiva em um dado objetivo remete as etapas da pesquisa de campo: 
observação, seleção de informações e sistematização da realidade. Ao concluir a 
pesquisa etnográfica o antropólogo deve afastar-se da sociedade estudada, 
produzindo um segundo distanciamento e, assim, observar os fatos de forma objetiva. 
 
12- Por que o Kula (complexo de trocas trobriandesas), tratado por Malinowski, é um 
caso privilegiado para compreender diferentes aspectos desta sociedade? 
R: O kula, um sistema de trocas a princípio cerimonial, foi um elemento privilegiado 
para Malinowski compreender diferentes elementos da cultura trobriandesa: vida 
econômica, parentesco, religião, magia. Em outras palavras, a partir do kula 
Malinowski pode estabelecer as relações entre esses diferentes elementos. 
 
13-A grande ferramenta da antropologia é o método etnográfico: a produção de 
aproximações e distanciamentos da realidade do pesquisador e da realidade 
observada. Os movimentos do trabalho de campo descritos por Roberto Cardoso de 
Oliveira (ver, ouvir e escrever) permitem ao etnógrafo observar diferentes grupos, 
até mesmo àqueles mais próximos, desde que, ele tenha um olhar distanciado. 
 R: Antropólogos tem a tarefa de estudar culturas totalmente diferentes, estudar as 
diferenças de costumes e entender com funciona esta, o objetivo é tentar entender o ponto 
de vista das pessoas desta cultura diferente. Eles tem a necessidade de compreender os 
comportamentos, rituais e etc da sociedade em questão. Tentam extrair ao máximo o 
resultado do contato prolongado com os indivíduos em seu habitate natural, incluindo 
documentos, objetos pessoais, estrutura do local etc.. 
 
 
14- Por que Malinowski afirmava que a pesquisa etnográfica devia ser intensa 
promovendo uma imersão na realidade do outro? 
R: O tempo para a realização do trabalho deveria ser prolongado, somente assim 
o pesquisador 
poderia se afastar dos conceitos e noções de sua própria sociedade; entender as 
múltiplas dimensões que compõem esta realidade;perceber as relações 
existentes entre diferentes instituições e esferas sociais. Ele acreditava que a 
análise antropológica deveria realizar de forma sincrônica, imediata e levando 
em conta fatores sociais, psicológicos e biológicos . Para ele o observador 
convive durante um longo período com a coletividade por ele estudada, no 
intuito de apreender toda a complexidade da cultura. 
 
15- Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
 Como obra heurística, Weber reconhece que os trabalhos de Marx são fundamentais e que 
o mundo 
acadêmico não poderia realizar parte de seu próprio trabalho sem eles; e afirma que o 
mundo dentro 
do qual nós mesmos existimos intelectualmente é um mundo criado em parte por Marx e 
por Nietzsche (MOMMSEN, 1997: 148). Assim, sua análise sobre o capitalismo moderno não 
está afastada dos trabalhos de Marx Tomando como referência os estudos desenvolvidos na 
disciplina e considerando o que traz o livro-base, apresente uma diferença entre as 
concepções de Marx e Weber em relação aos conflitos sociais. 
 
R: Marx elabora concepção de história materialista e dialética, estabelecendo como motor 
de suas mudanças e transformações a luta de classes. Uma luta que na modernidade, 
assume sua forma no modo de produção capitalista. Os conflitos se originam do 
antagonismo entre os patrões e empregados, burgueses e proletários que, como donos dos 
meios de produção, se utilizando dessa condição para explorar e oprimir os trabalhadores. 
Para Weber os conflitos sociais existem, mas não tem como causa única o fator econômico. 
Ou seja, para Weber além das questões econômicas, os conflitos que existem na sociedade 
estão relacionados, aos grupos sociais e seus status, ao acesso a educação, e a racionalidade 
presente no Estado e nas relações sociais (tipos de ações) que integram a vida moderna.

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