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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOAO PESSOA – UNIPÊ
DISCENTE: ANDREA SOARES DA SILVA – P2/NOITE – TURMA B
DISCIPLINA: DIREITO ROMANO
PROFESSOR: JOSE ORLANDO DE FARIAS
QUESTIONÁRIO – 3ª VERIFICAÇÃO
1. Explique o conceito romano de res (coisa).
Coisa é tudo que existe, todo e qualquer ente quer tenha existência material ou puramente abstrata, quer seja ente concreto ou ente de razão, coisas materiais ou concepções do espírito.
2. Explique a divisão entre ‘res in patrimonio’ (in commercio) e ‘res extra patrimonium’ (extra commercium).
As “res in patrimonio” também são “res in commercio”, porque podem ser compradas e vendidas; as “res extra patrimonium” são “res extra commercium”, porque não podem ser compradas ou vendidas.
3. O que são ‘res mancipi’ e ‘res nec mancipi’?
“res mancipi” - aquelas de maior interesse jurídico ou valor econômico; “res nec mancipi” - aquelas de menor valor ou menor interesse jurídico;
4. Como se dividem as ‘res extra patrimonium’?
As “res extra patrimonium” também são ditas “res nullius” e se subdividem em:
a) “res humani iuris” - coisas coletivas ou de uso público (o ar, a água, o mar, as praças, os mercados, os teatros...)
b) “res divini iuris” - coisas sagradas e religiosas. Sagradas (sacrae) são aquelas consagradas aos deuses para uso no culto, a religião estatal; religiosas são as vinculadas à religião familiar (fogo, túmulo, terrenos onde estão os túmulos. Há penalidades rigorosas para quem desrespeita as “res divini iuris”.
5. O que é posse e quais os elementos constitutivos desta?
Conceito: É o poder físico exercido sobre a coisa, pelo proprietário ou por outrem. Na visão dos jurisconsultos romanos para haver posse, protegida legalmente, deveria existir dois elementos:
Elementos Constitutivos:
a) Corpus – elemento material que traduz no poder físico sobre a coisa ou na mera possibilidade de exercer esse contato, ou melhor, na detenção do bem ou no fato de tê-lo à sua disposição.
b) Animus – consiste na intenção de exercer sobre a coisa o direito de propriedade.
6. Faça a distinção entre posse civil e posse pelos interditos.
Posse civil é a relação de fato com a intenção de ter a coisa para si, baseada numa justa causa(relação reconhecida como idônea).
Posse pelos interditos – indica uma relação de fato que se estabelece com a detenção da coisa e a vontade de possui-la. Tinha, portanto o fundamento na proteção possessória por meio dos interditos do pretor, chamada também posse jurídica.
7. O que são interditos e a que se destinavam?
Interditos são as ações judiciais que o possuidor deve utilizar quando se sentir ameaçado ou ofendido no exercício de seu direito. É forma de defesa indireta da posse. Destinava-se a proteção da posse, a qual era determinada por um pretor, atendendo solicitação dos litigantes, para proteger a posse ameaçada ou violada.
8. Quais são os vícios que incidem na posse e que consequências jurídicas isso acarreta?
Os vícios eram aquilo obtido por violência, às escondidas ou a título precário. Assim, se o que é expulso por sua vez um possuidor violento, não tem direito a invocar o interdito.
9. O conceito de propriedade estava no centro do Direito Romano. O que isto significa?
O jus romanum, ao conceder os iur in realieno, buscou solucionar determinadas situações, por exemplo, a do proprietário de uma terra que circunda outra, impedir a passagem de pessoas ou animais do imóvel encravado, alegando seu direito de propriedade intransferível e absoluto. Disso constituíam os direitos reais sobre as coisas alheias, que tem um significado de limitação ao caráter absoluto da propriedade no Direito Romano e no tempo coevo.
10. De onde se origina o caráter absoluto e individualista do conceito de propriedade?
O caráter absoluto e individualista do conceito de propriedade se origina materializado por meio do ius utendi, ius fruendi e o ius abutendi.
11. Quais os direitos básicos que expressam o pleno poder sobre a coisa?
Usucapio, occupatio, traditio e usufructis.
12. Faça a distinção entre ‘mancipatio’ e a ‘usucapio’, como formas de aquisição da propriedade.
Mancipatio – é o mais antigo modo de aquisição de propriedade ou transferência de propriedade perante pretor, realizava e desenvolvia o testamento.
Usucapio – é a aquisição pelo uso. Estava contida lei decenviral que previa que as terras são adquiridas por usucapião depois de 2 anos de posse; as coisas movei, depois de um ano.
13. Como se dava a perda da propriedade pela ‘capitis deminutuio’?
Perdia-se a propriedade pela extinção ou perecimento da coisa; pelo abandono, pela transferência de dominium a outrem; pela renuncia, ficando a coisa “extra commercium”, pelos modos previstos de transferência da propriedade.
14. O que eram as servidões e a que se destinavam?
Eram encargos impostos sobre a propriedade alheia, em beneficio de outra propriedade ou de pessoa. Tinham por fim propor ciomar uma participação na utilidade da coisa por quem não era proprietário.
15. Explique os institutos da enfiteuse e da superfície do Direito Romano.
Enfeituese era uma convenção, mercê a qual o proprietário concedia a outrem o direito de cultivar uma gleba de terra, por tempo indeterminado, retirando dela toda a utilidade, mediante o pagamento de um foro anual.
Superfície era o direito de usufruir, por longíssimo tempo, de um terreno urbano para fim de construção, mediante o pagamento de um foro anual, chamado pensio ou solarium ao proprietário. 
16. Explique o desenvolvimento do conceito de obrigação como vínculo inicialmente material e depois jurídico-moral.
Obrigação como vínculo matéria era quando o sujeito passivo deveria realizar algo em favor do sujeito ativo. Poderia materializar de três formas: dar, fazer e prestar.
Jurídico moral era a vinculação estabelecida entre credor e devedor. Por essa relação, ficava determinada que o devedor pagasse ao credor à quantia correspondente a dívida contraída.
17. Quais são as fontes das obrigações?
As fontes das obrigações são todos os fatos naturais ou jurídicos que dão origem ao vinculo obrigacional. As obrigações se originavam de contratos dos delitos.
18. Como se classificam as obrigações quanto aos seus efeitos?
As obrigações quantos aos efeitos: unilaterais e bilaterais.
19. Quais as garantias pessoais e reais das obrigações?
Sponsio, fidepromisso, fideiussio (penhor, fidúcia cum creditore e hipotética.
20. O perdão dado ao devedor nem sempre extingue obrigações. Explique isso.
O perdão ou renuncia da dívida poderia ser feito por acceptilatio, fazia-se necessário um processo inverso daquele que lhe deu origem, que consistia numa série de perguntas feitas elo devedor ao credor, versando sobre o cumprimento do prometido. 
21. Quanto à diferença entre contrato e pacto, no Direito Romano?
Contrato – é um acordo de vontade entre duas ou mais pessoas em torno do mesmo objeto.
Pactos – não geravam obrigações, consistia não em negar o fato, mas em apresentar uma justificativa ou existência de um impedimento.
22. Por que foi no ramo dos contratos que o Direito Romano mais influenciou os direitos modernos?
Porque o ramo dos contratos além de estar presente o universo do direito da obrigação, está, também, em todos os campos do direito das pessoas e das coisas.
23. Os contratos podem ser unilaterais e bilaterais. Explique e dê exemplos.
Unilateral - São aqueles contratos em que uma das partes só tem direitos e a outra só tem deveres. Apenas uma das partes contratantes assume obrigações, não cabendo qualquer contraprestação da outra parte. Ex: - doação pura – o doador tem o dever de entregar o bem doado e o donatário tem o direito de recebê-lo.
Bilateral - São os contratos em que ambas as partes possuem direitos e deveres. Há obrigações para ambos os contratantes. Ex: - Compra e venda – o comprador tem o direito de receber o bem e o dever de pagar por ele; o vendedor tem o direito de receber o pagamento e o dever de entregar o objeto.
24. Faça a distinção entrecontratos reais e contratos consensuais. Dê exemplos.
Contratos Reais - São aqueles que dependem da entrega efetiva do objeto do contrato para que o mesmo se aperfeiçoe. O mero consentimento das partes e o acordo de vontades são insuficientes, sendo necessária a tradição da coisa para que o contrato se considere celebrado. Ex: - empréstimo, depósito, etc.
Contratos Consensuais - São os contratos que dependem apenas do acordo (consenso) das partes para que se tornem perfeitos. A lei não exige forma especial para que se celebrem, podendo ser verbais, escritos, mímicos ou tácitos. 
Ex: - locação, mandato, parceria rural, etc
25. Quais os requisitos exigidos das partes contratantes?
Os requisitos exigidos são: sujeito capaz, objeto lícito, consentimento.
26. Que vícios podem incidir sobre os contratos e invalidá-los?
Violência, erro e dolo.
27. Definir servidão pessoal.
Direito real constituído sobre a coisa alheia com vantagem, utilidade ou proveito para determinada pessoa que dela tem uso e gozo: o usufruto, o uso e a habitação. Por oposição à servidão real. Servidão pessoal era um direito sobre móvel ou imóvel, em beneficio de uma pessoa.
28. Definir usufruto.
O Usufruto é um direito real que recai sobre coisa alheia, de caráter temporário, inalienável e impenhorável, concedido a outrem para que este possa usar e fruir coisa alheia como se fosse própria, sem alterar sua substância e zelando pela sua integridade e conservação.
29. Definir uso.
É o direito de servir-se da coisa na medida das necessidades próprias e da família, sem dela retirar as vantagens. Difere do usufruto, já que o usufrutuário retira das coisas todas as utilidades que ela pode produzir e o usuário não.
30. Definir habitação.
É um uso limitado, porque referente apenas a um prédio de habitação. Consiste no direito de se servir da casa residencial com sua família. É a faculdade de residir ou abrigar-se em um determinado prédio. Tem por traço característico a gratuidade. Tem por característica própria: o uso da casa tem de ser limitado à moradia do titular e de sua família. Não pode este servir-se dela para o estabelecimento de um fundo de comércio, ou de sua indústria; não pode alugá-la, nem emprestá-la; ou serve-se dela para a sua própria residência e de sua família ou desaparece o direito real.
31. Distinguir jus in agro vectigali.
Era o direito real, reconhecido pelo pretor, ao concessionário de terras pertencente a um município, mediante o pagamento de um tributo em dinheiro denominado vectigal.
32. Distinguir usufruto e enfiteuse.
Usufruto é o direito de desfrutar temporariamente de um bem alheio como se dele fosse proprietário, sem alterar-lhe a substância. Usufrutuário é aquele ao qual é conferido o usufruto. Nu-proprietário é aquele que confere o usufruto. Consiste na possibilidade de retirar da coisa as vantagens que ela oferece e produz. Sua duração pode ser vitalícia ou temporária.
Enfiteuse é o direito real que confere ao seu titular (enfiteuta ou foreiro) a posse, o uso e gozo de imóvel alheio, alienável, o qual se obriga a pagar ao titular do domínio da coisa (senhorio direto) uma pensão anual invariável (foro). 
A enfiteuse deriva diretamente do arrendamento por prazo longo ou perpetuo de terras publicas a particulares. 
33. Definir propriedade bonitária.
Surgiu quando pretor passou a proteger a pessoa que, comprando uma res mancipi, a recebia do vendedor o meio da simples traditio. A propriedade quiritária da res mancipi só se adquiria com a utilização de uma das formas solenes de aquisição da propriedade (mancipatio ou in iure cessio). A traditio não transferia ao comprador o domínio ex iure Quiritium sobre a res mancipi.
34. Definir mútuo.
Contrato de Mútuo é aquele em que alguém entrega a outra pessoa coisa FUNGÍVEL para ser consumida e depois restituída por outra de mesma espécie, qualidade e quantidade. É um empréstimo pelo qual se transmite o domínio do bem.
Pode ser gratuito ou oneroso.
Coisa fungível: Aquela que pode ser substituída por outra que apresente as mesmas características, ou seja, de mesma espécie, qualidade e quantidade.
Oneroso: Que ocasiona gastos, dispendioso; que impõe encargos, responsabilidades.
35. Definir fidúcia.
Significa confiança. Negócio fiduciário. Disposição de última vontade comunicada em segredo a uma pessoa (fiduciário), para cumpri-la após a morte do disponente, por via oral (fiducia ab inestado), ou por testamento (fidúcia testamentária).
36. Definir comodato.
Contrato que consiste no empréstimo gratuito de coisas infungíveis, sob a obrigação de serem restituídas após o devido uso.
37. Definir Depósito.
Acordo pelo qual uma pessoa se obriga a guardar coisa pertencente a outrem e restituí-la quando solicitada. Vide depósito contratual.
38. Definir Penhor.
Penhor é direito real de garantia vinculado a uma coisa móvel ou mobilizável. Genericamente, o penhor é qualquer objeto que garante o direito imaterial, não palpável.
39. Definir Anticrese.
A anticrese é um instituto civil, espécie de direito real de garantia, ao lado do penhor e da hipoteca, no qual o devedor, ou representante deste, entrega um bem imóvel ao credor, para que os frutos deste bem compensem a dívida.
40. Distinguir contrato e quase-contrato.
Contrato - Um contrato é um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança jurídica em seu equilíbrio social, ou seja, é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral.
Quase-Contrato - Fato voluntário e lícito do homem, de que resultam relações obrigacionais, e unilaterais de terceiro ou para com terceiro, ou um vínculo de obrigações recíprocas entre duas partes, sem caráter de estipulação formal, por não ter havido acordo de vontades.
41. Definir gestão de negócio.
A gestão de negócios é uma situação em que um sujeito assume a condução, a gestão, de um assunto de outrem, no interesse desse a outrem e sem autorização dele.
Para, além disso, é preciso que a condução desse assunto alheio seja feita também por conta do titular do interesse que está a ser gerido pelo sujeito que assume a condução dele.
42. Definir Pagamento indevido.
Todo pagamento que é feito por erro de fato ou de direito.
43. Definir Delito.
É um ato antijurídico, toda infração de direitos, por ação ou omissão contrária à lei.
44. Citar os Delitos Civis.
Um delito é uma ação ou omissão voluntária ou imprudente castigada e penalizada pela lei. São os previstos pelos ius civile: injuria, furtum, rapina, dammum data injuria.
Existe uma classificação bastante ampla dos distintos tipos de delito. Um delito doloso é aquele que é cometido de forma consciente e deliberada, isto é, é o caso sempre que o autor tenha tido a intenção de fazer aquilo que fez. Neste sentido, contrapõe-se ao delito culposo, onde o erro resulta do facto de não ter sido cumprido/respeitado o dever de zelo e atenção. Um assassinato é um delito doloso; em contrapartida, um acidente do qual resulte a morte de uma pessoa é um delito culposo.
45. Citar Delitos Pretorianos.
Delitos pretorianos são os reprimidos pelo direito pretoriano, ou seja, pretorianos – são violência, dolo e fraude.
46. Citar Delitos Públicos.
Delito público é a violação de norma jurídica que o Estado considera relevância importância social. Exemplo perduellio (atentado contra segurança do Estado), o parricidium (assassínio de homem livre). O Estado punia os autores dos delitos públicos com poena pública (pena pública), imposta por Tribunais especiais (como as Quaestiones Perpetuae), e que consistia na morte, ou na imposição de castigos corporais ou em multa que revertia em benefício do Estado.
47. Distinguir Delito de Quase-delito.
Delito - é um ato antijurídico praticado por um homem contra outro homem. Ocorria quando o autor, infringindo a lei, causava danos a uma pessoa ou ao patrimônio alheio.
Quase-delito – o resultado é decorrente de negligência, imprudência ou imperícia.48. Citar as espécies de Quase-Delito.
Processo mal julgado pelo juiz, objeto atirado que atinge transeunte(é aquela modalidade de crime que não deixa vestígios), objeto suspenso em via pública, danos causados à coisa alheia por prepostos.
49. Definir garantias das obrigações pessoais.
São aquelas em que, para além do devedor, outras pessoas podem ficar responsáveis, com os seus patrimónios, pelo cumprimento da obrigação.
50. Citar as garantias das obrigações reais.
As garantias reais garantem o cumprimento de determinada obrigação por meio de um bem, seja ele móvel ou imóvel. Assim, as garantias reais são hipoteca, penhor e a anticrese.
51. O que se entende por reforço das obrigações.
Reforço da obrigação ocorria quando entre o credor e o devedor se estabelecia uma obrigação acessória, como garantia do cumprimento da obrigação principal.
52. Quais os modos voluntários de extinção das obrigações.
Pagamento, perdão ou renúncia da dívida(acceptilatio e pactum de nom pretendo), datio in solutum, compensação, novação, termo extintivo, condição resolutiva.
53. Quais os modos involuntários de extinção das obrigações.
Morte, capitus deminutio, perda da coisa, confusão, prescrição.
54. Citar as espécies de garantias reais.
Penhor, fidúcia cum creditore e hipoteca.
55. Citar os principais tipos de reforço das obrigações, (definindo-os).
Arras (a importância em dinheiro ou coisa, que uma das partes dava à outra como certeza de que o contrato consensual, geralmente de compra e venda, seria firmado);
Constitutum debiti propri (era um pacto pretoriano, mercê do qual o devedor prometia ao credor o pagamento de um débito existente, em um certo lugar);
Clausula penal (era um contrato acessório ou uma disposição testamentária. 
56. Citar os principais modos de extinção das obrigações.
Modos voluntários e modos involuntários ou necessários.
57. Definir dação em pagamento.
Modo de extinção da obrigação, no qual o credor aceita receber do devedor coisa determinada, em substituição ao objeto da prestação.
58. Definir direito das sucessões.
É a parte de ius privatium romanum que regulamenta as relações jurídicas de uma pessoa depois de sua morte.
Portanto, princípio de origem francesa, pelo qual se estabelece que a posse dos bens do "de cujus" se transmite aos herdeiros, imediatamente, na data de sua morte. Esse princípio foi consagrado em nosso ordenamento jurídico pelo art. 1.784, do Código Civil.
59. Definir Sucessão Legitima.
É a sucessão que se realizava de acordo com a lei em razão da não existência de testamento ou quando existindo tivesse tornado ineficaz, ou ainda, o herdeiro testamentário não houvesse aceitado a herança.
60. Definir Sucessão Testamentária.
Sucessão testamentária era desejo do paterfamilia expresso no testamento, ou seja, é aquela em que a transmissão hereditária se opera por ato de última vontade, revestido da solenidade requerida por lei, prevalecendo às disposições normativas naquilo que for ius cogens, bem como no que for omisso o testamento.

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