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25
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA AMAZÔNIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: INTERVENÇÃO PEDAGOGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MARIA AUXILIADORA PANTOJA DA CRUZ
ABAETETUBA-PA
JULHO/2017
 FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA AMAZÔNIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: INTERVENÇÃO PEDAGOGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MARIA AUXILIADORA PANTOJA DA CRUZ 
* LICENCIANDA DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA AMAZÔNIA
Relatório de Campo apresentado a Faculdade de Educação de Tecnologia da Amazônia – FAM, para a obtenção de nota da disciplina Estágio Curricular Supervisionado II: Intervenção Pedagógica na Educação Infantil, com carga horaria de 105 horas orientado pela professora Mestranda Maria do Socorro Quaresma e Silva.
ABAETETUBA-PA
JULHO/2017
RESUMO
O estágio é fundamental para a formação profissional a fim de adequar essa formação às expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar. Assim o estágio dá oportunidade de aliar a teoria à prática. O estágio ocorreu na EMEF São Tomé, localizada na Vila de Porto Grande no Município de Cametá/PA, onde foi realizado o Estágio Supervisionado II Intervenção Pedagógica na Educação Infantil. O seguinte relatório irá apresentar alguns dados coletados durante a observação e a regência em sala de aula e no ambiente externo, bem como também na parte administrativa. Durante a docência tive acesso ao Projeto Político Pedagógico da instituição, onde podemos coletar alguns dados importantes, como sua missão, objetivo, entre outros. Está experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de um profissional da área de educação e complementa a formação acadêmica. Também com a docência pude compreender algumas barreiras que temos que enfrentar dentro da educação e que realmente tenho que enfrentar para alcançar os objetivos de uma melhor educação.
Palavra-chave: Formação Docente, Estágio Supervisionado, Observação Escolar.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................5
2 CAPÍTULO I
2.1 A Importancia do Estágio na formação do educador de Educação Infantil...........6
2.2 Caracterização da Educação Infantil no Brasil e no Município de Cametá...........7
3 CAPÍTULO II
3.1 Caracterização da escola de estágio.....................................................................8
3.2 Sugestões para melhoria dos espaços avaliados................................................10
4 CAPÍTULO III
4.1 Apresentação das Atividades desenvolvidas.......................................................11
4.2 Observações do Maternal....................................................................................11
4.2.1 Caracterização..................................................................................................12
4.2.2 Procedimentos...................................................................................................12
4.3 Observações do PI...............................................................................................13
4.3.1 Caracterização..................................................................................................13
4.3.2 Procedimentos...................................................................................................14
4.4 Observações do PII..............................................................................................14
4.4.1 Caracterização..................................................................................................14
4.4.2 Procedimentos...................................................................................................15
4.5 Regencia do Maternal..........................................................................................16
4.5.1 Caracterização..................................................................................................16
4.5.2 Procedimentos...................................................................................................17
4.6 Regencia do PI.....................................................................................................17
4.6.1 Caracterização..................................................................................................18
4.6.2 Procedimentos...................................................................................................18
4.7 Regencia do PII....................................................................................................19
4.7.1 Caracterização..................................................................................................19
4.7.2 Procedimentos...................................................................................................20
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................21
6 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.........................................................................22
7 ANEXOS.................................................................................................................24
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é um relato do Estágio Supervisionado II, realizado na EMEF São Tomé, no qual busquei apresentar elementos que possibilitam uma reflexão sobre a importância da disciplina Estágio Curricular Supervisionado II de Intervenção Pedagógica na Educação Infantil, levando em consideração que está é rica de possibilidades de articulação entre teoria e prática. Diante das minhas observações, à escola utiliza a proposta de alfabetização construtivista, onde o aluno é valorizado como um ser capaz de se participar ativamente do seu próprio aprendizado e os professores estão sempre participando de suas capacitações. 
Sabe-se, que a educação infantil, atende criança na faixa etária de zero aos seis anos de idade, educação essa que é um direito reconhecido tanto pela Constituição Federal de 88, como na Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) 9394/96, tornando um direito da criança e um dever do estado, a permanência dessas crianças em creches e pré-escolas, essa faixa etária é considerada como a etapa primordial na vida de um ser humano no início de seu desenvolvimento.  
No período de 07 a 25 de agosto, pelo turno da tarde, procurei sempre chegar com antecedência, para ajudar organizar a sala e receber algumas coordenadas da professora regente, sobre a rotina diária da sala, mostrar meu planejamento da semana para a professora regente da sala e para a coordenadora para que elas tivessem conhecimento do que eu gostaria de trabalhar e que pudessem ajudar-me de maneira de que poderiam sugerir atividades ou trabalhos para mim realizar com as crianças.
Segundo Vergés & Sana (2009, p 10)
A educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica, tem a finalidade de desenvolver a criança até os seis anos de idade, ou seja, desenvolver na criança uma imagem positiva de si, reconhecendo o seu próprio corpo, brincando, expressando suas emoções e seus sentimentos, socializando-se com os colegas e os professores.
Nesse sentido, a educação infantil, consiste no desenvolvimento das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório. Onde, a escola escolhida para realização do estágio vem se destacando pelas habilidades de integrar os conteúdos das aulas às atividades extracurriculares, possibilitando a construção do conhecimento de forma mais atrativa: jogos pedagógicos, saúde, higiene corporal, leitura e escrita, poesias, regionalismo e cultura, são aplicados para obter a atenção dos alunos para o ensino-aprendizagem.
2 CAPÍTULO I
Neste capitulo será apresentado dois tópicos relacionados a educação infantil, o primeiro abordará: A importância do Estágio na formação do educador, e o segundo, a caraterização do ensino infantil no Brasil e no Município de Cametá-PA.
2.1 A Importâcia do Estágio naformação do educador de Educação Infantil
É importante que na formação do professor se conheça de perto trabalhos desenvolvidos na educação, os professores da Educação Infantil precisam de experiências que contribuam para que se tenha uma escola viva onde se exercite a cidadania. São inúmeras as dificuldades que se enfrenta um educador ao trabalhar com educação, em especial a infantil, mas devemos dar o melhor que aprendemos durante a nossa formação, para que o ensino-aprendizagem seja significativo, portanto as crianças precisam de bons educadores que leve até elas o necessário para o seu processo de desenvolvimento sócio cognitivo. 
Discutir a formação de professor(a) de crianças pequenas envolve uma complexidade de conhecimentos. A docência na Educação Infantil constitui-se em um campo em construção, com características peculiares, que extrapola o modelo de professor(a) da escola, pois tem, no binômio educação e cuidado, as marcas da sua especificidade. Na educação das crianças pequenas são as relações entre os sujeitos: adulto-adulto, adulto-criança e criança-criança que conferem sentido à existência das instituições educativas. Assim, o(a) professor(a) de creche ou de pré-escola não é um professor(a) de disciplina escolar que ensina conteúdos – é outra profissão, uma profissão que está sendo inventada (Mantovani; Perani, 1999), bem com as concepções contemporâneas do que são a criança, a infância e a Educação Infantil.
A docência na Educação Infantil requer, do(a) professor(a), saberes que contemplem as especificidades das crianças pequenas. Nesse sentido, Rocha (1999, p. 62) destaca que,
Enquanto a escola se coloca como espaço privilegiado para o domínio dos conhecimentos básicos, as instituições de educação infantil se põem, sobretudo, com fins de complementaridade à educação da família. Portanto, enquanto a escola tem como sujeito o aluno e como o objeto fundamental o ensino nas diferentes áreas através da aula; a creche e a pré-escola têm como objeto as relações educativas travadas no espaço de convívio coletivo, que tem como sujeito a criança de 0 a 6 anos de idade (ou até o momento que entra na escola).
As pesquisas na área da Educação Infantil consideram a singularidade da docência com crianças pequenas e apontam a necessidade de uma pedagogia que forme professores(as) para atuar com crianças pequenas, que considere os saberes próprios dessa etapa educacional. Deste modo, o estágio representa um momento privilegiado na formação inicial de docentes, pois favorece o contato direto com o futuro campo de trabalho. É o espaço da experiência e da vivência, é quando o(a) estudante busca, a partir do contato com as instituições de Educação Infantil, entender aquele contexto. Além disso, o estágio favorece a pesquisa, pois promove a reflexão e a formação.
2.2 Caracterização da Educação Infantil no Brasil e no Município de Cametá
No Brasil a Educação Infantil atualmente, vivi num tempo de constantes transformações científicas e tecnológicas, caracterizado, principalmente, pela injustiça econômica, concentração de riqueza e individualismo. É um mundo de contradições que traz novos desafios para a educação brasileira, a qual precisa proporcionar a seus educadores a compreensão, a existência de uma aproximação dos diversos campos do conhecimento, dos novos valores, dos novos universos que vêm sendo descobertos.
As leis recentes no Brasil para Educação Infantil são reflexos da nossa atual Constituição que foi promulgada em 1988. A partir dela as crianças no Brasil passaram a serem consideradas, de fato, sujeitos de direito. 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência e opressão (BRASIL, 1988).
A inclusão da Educação Infantil, assim como o Ensino Fundamental e Médio, como parte da Educação Básica, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 9394/04 (BRASIL, 1996), pode ser considerada como um marco de valorização e atenção à Educação da primeira infância, através da criação de leis e estatutos que vieram a beneficiar e garantir direitos às crianças. Desta maneira, há uma crescente conscientização da importância atribuída à criança e à Educação Infantil, pois não se concebe mais esta como apenas uma boa política assistencial, mas sim com estabelecimentos específicos com orientações e práticas pedagógicas apropriadas ao atendimento educacional da criança do zero aos seis anos.
No Município de Cametá em relação a Educação Infantil, ainda predomina a unidocência onde o professor da classe exerce múltiplas funções, informativas, recreativas, motoras e plásticas. Negrine (2002) reconhece que não se consegue entender os argumentos em defesa da manutenção da unidocência na Educação Infantil, e muito menos nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
A diversidade é configurada na Prefeitura Municipal de Cametá (PMC) pela sua população, pois seus sujeitos são ribeirinhos, quilombolas, atingidos por barragens, além de uma grande população periférica moradoras de sua cidade, esta constitui grupos populares e as classes populares da região. E a singularidade é expressa em seus modos de vida construídos a partir da convivência com a terra, o rio e a mata e nas diversas formas de manifestações culturais e educacionais.
As turmas na educação infantil expressam a diversidade e a heterogeneidade da população Cametaense, atendendo crianças, com níveis de aprendizagem diferenciados, em idades distintas em nível de educação infantil em um mesmo espaço, seja em turmas exclusivas ou em turmas com crianças do ensino fundamental. Fatos que evidenciam a importância de se conhecer as práticas dos docentes da educação infantil, que vêm construindo alternativas pedagógicas, visando superar as situações adversas encontradas no processo de pedagógico, que perpassam pelas condições de trabalho docente e formação.
3 CAPÍTULO II
Este Estágio foi realizado na EMEF São Tomé, no período de 07 há 25 de agosto de 2017. Neste capítulo será descrevido as principais características da unidade de Estágio, e também algumas sugestões para melhoria dos espaços avaliados.
3.1 Caracterização da escola de estágio
A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Tomé, localizada na Vila de Porto Grande Cametá-PA, compõe a rede pública municipal de ensino, sendo órgão integrante da Secretaria Municipal de Educação, sob jurisdição direta da Prefeitura Municipal de Cametá e oferta os seguintes níveis ou modalidades de ensino: Fundamental do 1º ao 5º ano, educação infantil creche, jardim I, jardim II, (Maternal, PI e PII), e educação inclusiva. Tem como diretora: Luciana do Carmo Mendes, Vice-diretor: Domingos Gonçalves Barbosa, Coordenadora Pedagógica: Francilene Carvalho da Ponte Cruz, secretária escolar: Leny Ariete Cruz Barbosa.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Tomé, é um prédio novo que foi construída em 2011 e inaugurada em março de 2012, essa denominação é em homenagem ao Santo padroeira da localidade. O qual, é dito como patrimônio cultural da dita comunidade.
A referida instituição se organizou de uma pequena escola chamada Elizete Cruz dos Reis que era anexa à Escola Municipal de Ensino Fundamental Izabel Fernandes dos Santos, pertencente a referida localidade, e pelo motivo do crescimento de alunos oriundos das ilhas próximas, dos ramais e dos que residiam na própria comunidade. 
A E.M.E.F. São Tomé tem um total de 45 funcionários, distribuidos de acordo com as funções existentes: 01 diretor, 01 vice-diretor, 01 cordenador, 01 secretária, 01 Agente Administrativo, 01 Técnico Escolar, 22 Professores com formação superior e devidamente efetivos concursados; 02 professores com magistério e efetivados, 02 Agentes de Portaria com Ensino Médio; 01 Manipuladora de Alimentosgraduanda em Pedagogia, 02 Agentes de Serviços Gerais com Ensino Médio; 01 Agente de Serviços Gerais com Fundamental Completo; 03 Agente de Serviços Gerais com Fundamental Incompleto; 05 Agente de Apoio e Segurança com Ensino Médio, 01 Motorista com Ensino Médio Incompleto. 
Seu quadro de alunos são de: 493 alunos, sendo que 188 é da educação infantill e 305 do fundamental, divididos em dois turnos de acordo com as turmas existentes: sendo 26 turmas (manhã 6 de educação infantil e 7 ensino fundamental), e (tarde 6 educação infantil e 7 fundamental).
A instituição conta com uma completa infraestrutura: uma área ampla, florida, arborizada, que proporciona ao corpo escolar conforto para desenvolvem com qualidade seu trabalho, sua estrutura física é composta por: 10 salas de aulas com capacidade para 40 alunos cada, sala de professores, secretaria, um depósito de materiais didáticos, sala de direção com banheiro , uma cozinha, uma dispensa de alimentos, dois banheiros para alunos conjugados, masculino e feminino com oito compartimentos cada, sala de professores, uma quadra poliesportiva, um campinho, auditório, refeitório,estacionamento.
A escola atende a uma clientela diversificada, em maioria, os seus alunos pertence a famílias de classe social baixa, que sobrevive com uma renda menor que um salário mínimo e tem ensino fundamental incompleto ou é analfabeto, agricultores rurais e ribeirinhos, beneficiados por programas assistenciais do governo, tais como, Bolsa Família e Bolsa Verde. Por isso, busca sempre um ambiente de afetividade e respeito entre todos, que proporciona às crianças acolhimento e segurança ao se sentirem amadas e respeitadas.
O projeto Político Pedagógico da escola é voltado para apredizagem do aluno, relacionando os conteúdos programáticos com a realidade de seu cotidiano. Tendo a sua organização voltada para atividades na Educação Infantil, ocorrendo sempre em forma de Projetos, atividades diversificadas e atividades permanentes. Os “Espaços de aprendizagem” são utilizados como suporte para o desenvolvimento dos Projetos, das atividades diversificadas e das atividades permanentes.
3.2 Sugestões para melhoria dos espaços avaliados
Faz-se necessário de uma área para recreação das crianças, sendo dinâmico, vivo, “brincável”, explorável, transformável e acessível para todos. Segundo as recomendações da Unesco (1998; 2001), o prédio escolar,
[...] deve ser seguro e atraente em termos de seu projeto global, funcionalidade no lay-out; deve dar condições para que seja efetivamente possível um ensino efetivo, atividades extracurriculares em especial em áreas carentes e rurais não atuando como um centro comunitário. Deve ser construída a escola em conformidade com padrões sanitários, tendo durabilidade, adaptabilidade e deve requerer uma manutenção econômica.
Através deste conceito da Unesco, destaco à questão da ampliação da cobertura escolar e também construção de novas salas de aulas, pois é necessário dar atenção à infraestrutura e aos recursos físicos dela para melhorar a aprendizagem. 
Acha-se necessária e urgente a construção de um auditório na escola, sendo que ela abriga muitas crianças e não tem um espaço físico para que se faça nenhum encontro entre turmas, e que caiba toda a comunidade escolar.
Chamou-me atenção que a quadra poliesportiva não tem cobertura e acho importante a mesma ser coberta, pois as crianças não dão conta de fazer atividades físicas embaixo do sol.
4 CAPÍTULO III
Neste capítulo será apresentado as atividades desenvolvidas, e o relato da observação e regencia no Maternal, PI e PII, da educação infantil na EMEF São Tomé. 
4.1 Apresentação das Atividades desenvolvidas
No decorrer do estágio mantive postura crítica, ética e profissional sempre procurando opinar de forma construtiva, mas respeitando sempre a ideologia da escola. Ele foi constituído basicamente de três partes: fundamentação teórica, observação e docência.
A fundamentação teórica conceituou os principais temas relativos ao Estágio e abordou a legislação pertinente. Também constitui parte da fundamentação teórica a caraterização do ensino infantil no Brasil e em Novo Progresso e destacou a importância do Estágio na formação do educador.
[...] pesquisa no estágio, como método de formação de futuros professores, se traduz, de um lado, na mobilização de pesquisas que permitam a ampliação e análise dos contextos onde os estágios se relacionam; por outro, e em especial, se traduz na possibilidade de os estagiários desenvolverem posturas e habilidades de pesquisador a partir das situações de estágio, elaborando projetos que lhes permitam ao mesmo tempo compreender e problematizar as situações que observam (PIMENTA, 2009, p. 30)
A parte prática do Estágio inclui a observação e à docência, onde contribui, particularmente, na formação do educador ao possibilitar contato direto com a realidade de sala de aula e com o ambiente escolar, na companhia de outros profissionais (observação) e dos alunos (docência). Sem dúvida a observação e à docência são experiências de aprendizagem insubstituíveis, sem as quais a formação do professor seria deficitária e incompleta.
Ao realizar as visitas, observações e também minha regência pude estar em contato com a realidade da escola, sua história, a clientela atendida por essa escola, seu quadro de funcionários, tudo isso contribuiu em muito o meu aperfeiçoamento na prática pedagógica e na execução e elaboração de meus planos de aula. 
4.2 Observações do Maternal
Durante as experiências que foram vivenciadas na sala de aula, foi muito importante na formação do professor, também uma troca de conhecimento e aprendizagem, tanto pro professor quanto para as crianças.
Na Educação Infantil é possível afirmar que os cuidados à sobrevivência e ao desenvolvimento da identidade da criança, de todas as crianças. Um desenvolvimento que não é isolado em si mesmo, mas que se encontra envolvido em um tempo histórico. Um processo que é proporcionado por sujeitos protagonistas e com seus componentes individuais, físicos, psíquicos, e culturais. As interações entre os participantes do cuidado ocorrem a partir de inúmeras possibilidades criança-educadora, criança-mãe, criança-criança. Os cenários ligados ao cuidar se configuram em espaços físicos diferentes, mas profundamente articulados, pelo objetivo comum do cuidado à criança (Costa, 2006, p. 66).
Portanto, observei que a docente trata as crianças com bastante cuidado, atenção, respeito, carinho e amor. Dessa forma, com que trabalha é essencial no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. 
4.2.1 Caracterização
A estrutura da sala de aula é composta por um ambiente iluminado, não é climatizada, um pouco quente, possui somente dos ventiladores de parede. Na sala há cartazes com figuras, desenhos, números, numerais, letras maiúsculas e minúsculas, chamadinhas bastante coloridas, etc. Os materiais didáticos têm um pouco, sendo que os brinquedos são pouquinhos para as crianças que adoram brincar.
A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em cursos de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal (BRASIL, 1996).
A professora regente é formada no magistério, efetivada, trabalha há 15 anos na turma, possui 14 alunos de 3 a 4 anos de idade. 
4.2.2 Procedimentos
Após a chegada na sala de aula, as crianças sentam-se na cadeira, a docente deu boa tarde para as mesmas. As aulas iniciaram com oração, seguido de cânticos, musiquinhas, chamada.
A profissionalidade dos educadores infantis deverá estar fundamentada na efetivação de um cuidar que promova a educação, e de uma educação que não deixe de cuidar da criança de atendê-la em suas necessidades e exigências desde a sua mais tenra idade em atividades, espaço tempos de ludicidade (ANGOTTI, 2006, p.19).
As perguntasfeitas as crianças, destacou bastante este ponto positivo da professora, pois a mesma os indagavas se tinham feito higiene corporal e bocal, etc. Em seguida, colou a atividade de pintura e para cobrir a letra no caderno.
A hora do lanche ou recreio as 16:00h horas, depois todos estão de volta a aula, a professora fez brincadeiras de roda, danças, cantos, etc.
A professora demonstrou gostar do seu trabalho, tem responsabilidade com seus alunos.
4.3 Observações do PI
As crianças são situadas historicamente; pertencem a classes sociais, produzem e são influenciadas por sua cultura e etnia, se desenvolvem biológica e psicologicamente. Cabe reconhecer, portanto, a heterogeneidade de nossas populações infantis como é sua inserção concreta no seu grupo social, seus valores, religião, linguagem, que atividades realizam que histórias ouvem seus jogos e os trabalhos que executam. Desse reconhecimento deverão necessariamente decorrer propostas diversas de trabalho com as crianças: a diversidade de alternativas curriculares imprescindível, sempre se assegurando a qualidade (KRAMER (2001, p.127).
As experiências vivenciadas nas aulas de observações foi de suma importância na formação do educador e para o desenvolvimento da aprendizagem dos educandos, uma forma de troca de conhecimento para ambos. No entanto, observei que a docente trata seus alunos carinhosamente com cuidado, respeito e amor, tem responsabilidade com seus alunos.
4.3.1 Caracterização
Para Angotti (2006) a formação do professor deve contemplar diferentes saberes, considerando que:
Concretiza-se no ideal de recuperação da infância perdida nos tempos modernos para inserir a criança no mundo do conhecimento, na condição de ser alfabetizada na leitura de mundo, na leitura interpretativa de tudo a que está ao seu redor sem perder a natureza, a magia, a fantasia, o mundo maravilhoso do ser criança e propiciar-lhe desenvolvimento integral, seguro e significativo (ANGOTTI, 2006, p. 26).
A estrutura da sala de aula é iluminada, um pouco quente, ampla,, pintada as paredes, as cadeiras são proporcionais para o tamanho dos alunos, não é climatizada.
Composta por cartazes coloridos com letras maiúsculas e minúsculas, númerais, datas comemorativas, etc.
Possui armário para guardar materiais didáticos dos alunos, tem poucos materiais didáticos e brinquedos para as crianças brincarem. A professora regente é formada em Pedagogia, concursada e trabalha ha........., a turma possui 14 alunos de 4 a 5 anos de idade.
4.3.2 Procedimentos
As aulas de estágio iniciaram as 14 horas, observei a relação da professora com os alunos, pois
[...] valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relações ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos [...] Para cuidar é preciso antes de tudo estar comprometido com o outro, com sua singularidade, ser solidário com suas necessidades, confiando em suas capacidades. Disso depende a construção de um vínculo entre quem cuida (BRASIL, 1998, p. 24-25).
Os inícios das aulas a docente fez a oração de agradecimento, cânticos, musiquinhas, chamadas. Em seguida, leituras coletivas com as crianças das vogais e numerais nos cartazes da parede.
Logo após passou atividade de pintura de volta as aulas, saída para o lanche as 16:00 horas, na entrada do recreio todos estão de volta, as aulas continuam, a professora fez várias brincadeiras com as crianças, passou o dever no caderno de cada aluno para levar para resolver em casa.
A docente demonstrou interesse, comprometimento com seus educandos. 
4.4 Observações do PII
As experiências vivênciadas durante as aulas de observações foram importantíssimas na formação do professor, e para o desenvolvimento da aprendizagens dos educandos, momentos de troca de conhecimentos de afetividade entre eles.
O trabalho direto com as crianças pequenas exige que o educador tenha uma competência polivalente. Ser polivalente significa que ao educador cabe trabalhar com conteúdos de naturezas diversas que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento (BRASIL, 1998, p. 41).
Percebir que o docente da atenção, carinho, respeito, demonstrando gostar do seu trabalho, interessada em repassar conhecimentos para seus alunos, pra que os mesmos avance nos estudos, no aprendizado, pois um futuro melhor depende dos educandos. Os alunos são bastante agitados, mais a professora faz o que pode, é importante destacar a inclusão de uma aluna com deficiência especial na turma.
4.4.1 Caracterização
A estrutura da sala de aula é composta por iluminação também um pouco quente, não é climatizada, as paredes são pintadas, ampla, limpas, as cadeiras adaptadas para a faixa etária dos alunos de PII.
A Educação presta-se a modificar a escola. [...] Para educar, cuidar e permitir que nossas crianças cresçam como sujeitos é preciso, também, construir educadores sujeitos. Sujeitos brincantes, sujeitos criativos, sujeitos livres [...]. A continuar orientando nossas políticas pela Educação Infantil [...] para expansão e melhoria da Educação [...] em creches e pré-escolas, incluindo aí a formação inicial e continuada dos professores [...]. (Palhares, 2004, p. 52)
Na sala de aula tem cartazes coloridos com letras, números, numerais, datas comemorativas, chamadinha com os nomes dos educandos, etc. Um armário para guardar o material dos alunos, existem poucos brinquedos para professora fazer as brincadeiras com as crianças, tem alguns alunos que não tem materiais para fazerem os deveres, pois não pode comprar por falta dos seus pais não terem condições financeiras.
A professora regente é formada em Pedagogia, é concursada e exerce a função há 11 anos, a turma possui 16 alunos de 5 a 6 anos de idade.
4.4.2 Procedimentos
Quando as aulas iniciaram as 14:00 horas, percebi como a professora se comunicava com seus alunos.
Na entrada, a docente realizou as orações, cantos, musiquinhas, chamadas. Os educandos estavam todos animados cantando, batendo palmas.
Art. 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. (BRASIL,2009, p.20)
A professora passou a atividade no caderno, durante o decorre das aulas, tive alunos que sabem ler e escrever, outros não sabem ler e nem escrever, apresentaram muitas dificuldades na leitura e escrita.
Na saida para o lanche 16:00 horas, na volta as aulas continuaram com bastante brincadeiras de rodas, cantaram, entre outras dinâmicas. A professora corrigiu o dever no caderno de cada aluno, fez atividades para levar para casa e finalizou as aulas.
A docente mostrou-se interessada na aprendizagem dos discentes, incentivando-os sempre. 
4.5 Regencia do Maternal
É o momento que nos permite conhecer as metodologias adequadas para desenvolver uma boa aula e um bom trabalho com as crianças, que precisam tanto de cuidado, atenção e carinho nessa idade de 3 a 4 anos de idade.
Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. (Brasil - DCNEI, 2009)
As aulas iniciou-se as 14:00 horas, na entrada dei boa tarde com todas as crianças, em seguida fiz as orações, cantamos as musiquinhas. Passei atividade no caderno, ensinei como fazer o dever, ajudei a segura o lápis nas maõzinhas das crianças que tem dificuldades de escrever.
Saída para o intervalo da merenda as 16:00 horas, na volta cantamos, brincamos, estouramos balões.Os alunos gostaram das aulas, fiz o que pude para repassar os conteúdos e dar atenção a todos ao mesmo tempo, pois nessa fase as crianças não param sentadas nas suas cadeiras por muito tempo. Corrigir o dever no caderno e finalizei as aulas.
4.5.1 Caracterização
[...] Chamamos de atividade principal aquela em conexão com a qual ocorrem as mais importantes mudanças no desenvolvimento psíquico da criança e dentro da qual se desenvolvem processos psíquicos que preparam o caminho de transição da criança para um novo e mais elevado nível de desenvolvimento. (LEONTIEV, 1998, p.122).
Portanto nas aulas, procurei seguir o planejamento da instituição, com temas abordados por mim, seguido de (recepções, orações, cânticos, musiquinhas, brincadeiras, etc). Sempre procurando repassar os conteúdos com clareza de forma que as crianças entendessem. Dessa maneira percebir o interesse dos alunos em aprender, a todo o momento fiquei incentivando, e motivando para fazerem os dever. Isso é muito importante no aprendizado dos educandos. 
4.5.2 Procedimentos
Comecei as aulas 14:00 horas, com recepção das crianças, os pais vinham deixar seus filhos até a porta da sala, mandei entrarem. Coloquei cada um sentadinhos em suas cadeiras, falei boa tarde com todos, fiz as orações, cânticos. Perguntei se eles tinham feito higiene, tomado banho, escovado os dentinhos antes de vim para aula, passei o dever no caderno, expliquei como fazia.
Tinha hora que precisava sair da sala para levar os alunos até o banheiro ou para tomar água, lavar as mãos.
O professor deveria sempre representar a figura de um sujeito capacitado para intervir e provocar o desenvolvimento máximo da capacidade de seus alunos, favorecendo-lhes novas e mais complexas aprendizagens. Uma vez que educadores que não receberam formação específica para lidar com brincadeiras, sobretudo as com movimento, representam a realidade de grande parcela dos educadores responsáveis pelo ensino das escolas 5 públicas voltadas para a educação infantil e para o ensino fundamental, julgo que providências que corrijam tais lacunas dos cursos de formação de professores sejam bem recebidas. (MASCIOLI, 2006, p. 127).
As crianças mostraram-se interessados pelas aulas, se esforçaram prestando atenção em tudo, mas a aula que eles adoram é maioria na aquisição com os brinquedos.
As 16:00 horas saída para o lanche, levei segurando pelas mãos para que não corressem e nem se machucassem, na vinda as aulas continuaram com várias brincadeiras de rodas, pularam corda, também participei junto com eles. Os alunos ficaram alegres, sorrindo e interragindo uns com os outros. Portanto foram momentos importantes que passamos juntos e que vão ficar guardado na minha lembrança.
4.6 Regencia do PI
“A noção de professor reflexivo baseia-se na consciência da capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como criativo e não como mero reprodutor de ideias e práticas que lhe são exteriores” (ALARCÃO, 2003). As experiências que vivenciei foram de suma importância pra minha formação em pedagogia, quanto para ampliar os conhecimentos dos educandos, pois ensinar exige respeito e autonomia dentro de sala de aula. Levando em conta os saberes e a criatividades dos alunos.
Portanto na educação infantil as crianças não deve só observar conteúdo, mas sim desenvolver habilidade, refletindo, descobrindo, desenvolvendo a capacidade de pensar e comparar.
O meu objetivo na sala de aula foi privilegiar aquisição do saber veiculado à realidade social, precisa que os métodos favoreçam o entendimento e interesse dos alunos, fazendo a socialização com todos.
4.6.1 Caracterização
As aulas de regência seguiram os planejamentos da instituição com os temas abordados por mim, procurei repassar os conteúdos de forma esclarecida, de maneira que as crianças pudessem entender, compreender o assunto. Roteiro seguido de recepções, orações, cânticos, brincadeiras, chamadas e etc. Em concordância com Imbernón (2000, p.59), “o objetivo é remover o sentido pedagógico comum, para recompor o equilíbrio entre os esquemas práticos e os esquemas teóricos que sustentam a prática educativa”.
Ensinar exige respeito e autonomia do ser do educador, tem que estar comprometido com a educação dos alunos, se dedicando, incentivando e nunca desistir dos seus educandos.
4.6.2 Procedimentos
As aulas iniciaram as 14;00 hs, com a chegada das crianças até a porta da sala de aula, convidei todos para entrarem, dei boa tarde, fiz as orações e agradecimentos, cantamos. Antes de passar as atividades, conversei com eles sobre a importância da higiene para nossa saúde falei pra manterem a sala e a escola limpa, não jogar lixo no chão, após passei a atividade no caderno, mostrei como fazer, passei de cadeira em cadeira para ver se as crianças estavam conseguindo desenvolver os deveres, incentivando pra fazerem.
Saindo do intervalo para merendar 16;00 hs acompanhei as crianças até o refeitório. Na volta, continuamos as aulas, corrigir o dever de cada um, fizemos várias brincadeiras, cantos, os educandos estavam muitos animados e alegre e interagindo entre si, finalizei a aula com a leitura da atividade.
De acordo com Furlani (1991) a “construção do conhecimento exige que haja normas que garantam liberdade de expressão de ideias e sentimentos e participação responsável dos membros do grupo-classe” (p.30). A brincadeira é uma representação da vida, por meio dela, as crianças dão sentido as experiências porque passam a reproduzirem suas relações com as pessoas ao seu redor, e contribuem para o desenvolvimento integral da criança pois elas aprendem brincando.
4.7 Regencia do PII
Durante os dias que estive ministrando as aulas na turma do PII, tive a oportunidade de vivenciar as experiências com os educandos. As aulas foram muito significativas para mim, na aprendizagem e assimilação de conceitos aprendidos, tanto para minha formação no curso de pedagogia, quanto pros alunos. Uma construção partilhada de saberes e conhecimentos.
Momento de interagir, ensinar, pois tem alunos que já conseguem escrever embaixo e pintar corretamente, assim como tem alguns educandos ainda não conseguem desenvolver suas atividades, sendo que os mesmos precisam do meu apoio, ajudando no que precisarem.
Para Antunes (2002), uma das atitudes que o professor pode tomar e que ajuda a aproximá-lo do seu aluno é incentivar valores apresentados em alguns momentos por este como respeito, autonomia, confiança e cooperação. É dessa forma na prática que o pedagogo adquire habilidades para exercer a profissão, e futuramente ser um excelente profissional competente. Buscando sem novos métodos de ensinar, com clareza, dedicação, amor naquilo que faz. Procurei repassar os conteúdos de maneira criativa, facilitadora, em as crianças conseguissem ter domínio nessa idade. Amei trabalhar com os alunos e conhecer cada um deles. 
4.7.1 Caracterização
Perrenoud (2002) fala que, na maioria das vezes, a participação em um grupo que auxilie a analisar a própria atuação em sala de aula e que pode servir de iniciação a uma prática reflexiva pessoal é a única oportunidade oferecia aos estudantes para direcionar sua atuação no sentido da reflexão.
Todas as aulas de regências seguiram o planejamento da instituição, abordando os temas, seguindo os roteiros de recepção, cânticos, brincadeiras, lanche, chamadas, atividades recreativas, dever de casa e etc. No entanto, outros temas foram abordados por mim, pois é importante que as crianças tenham conhecimento e orientação como; violência, comportamento em grupo, cuidado com a saúde, respeitar os coleguinhas e a professora e os demais funcionários, etc.
4.7.2 Procedimentos
Dei início as aulas as 14;00 horas com a recepção das crianças, coloquei uma sentadinha em suas cadeiras em seguida, fiz as orações e musiquinhas que elas gostavam de cantar depois a chamadas. Procedendo com a apresentações e atividades desenvolvidas impressas, colas, cadernos, lápis, giz de cera, vídeos infantis, livrinhos de historinhas e etc.
O espaço criado paratroca de experiência pode proporcionar aos alunos reflexão sobre a sua ação e percepção de que a sala de aula é dinâmica, pois ao observar sua ação para depois refletir com seus colegas, coloca em pauta aspectos que poderiam ter passado sem ser percebido, inclusive os momentos de incerteza. Schön, de acordo com teoria de Jonh Dewey, afirma que se pode produzir conhecimento na prática e a partir da prática e, dessa forma, o professor desenvolve competências para agir diante da incerteza (ARAUJO, 2004).
No decorrer das aulas, notei que as crianças desenvolveram seus deveres, mesmo com alguns alunos com dificuldades nas leituras e escritas tentavam fazer. Procurei incentivar, contribuir o máximo que pude para ajuda-los.
Logo após, fiz várias brincadeiras com os alunos, compreendi a importância delas e dos jogos didáticos no processo de ensino e aprendizagem como metodologia fundamental na educação. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil nem rápido, mas as crianças vão percebendo seus limites e possibilidades, construindo sua independência para se movimentar, se expressar e cuidar de si mesma. Fiquei feliz que todos realizaram a atividade, para minha surpresa consegui manter o ritmo, depois de terminada a tarefa, eles me chamavam para escrever o nome e então eles iam e penduravam no varal reservado a cada um para os trabalhos feitos em sala.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho trouxe uma análise sobre o estágio obrigatório na Educação Infantil. Pensar e elaborar relatório e os planos de aula como uma professora titular tendo como suporte os referenciais teóricos já estudados e as disciplinas, já cursadas, foi primordial para o sucesso do meu estágio e para execução das atividades propostas em sala de aula.
Segundo Freire (1996, p. 39) “Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima pratica”. Está experiência proporcionada pelo estágio de docência amplia o significado da constituição de um profissional da área de educação e complementa a formação acadêmica. Também com a docência pude compreender algumas barreiras que temos que enfrentar dentro da educação e que realmente tenho que enfrentar para alcançar os objetivos de uma melhor educação.
O estágio supervisionado do curso de pedagogia, é a base que nós como futuro professores precisamos para conviver com a realidade escolar. Visto que é durante o estágio que descobrimos as várias facetas da educação, e o que há por traz dela. Sendo assim, o período em que se destina ao estágio serve de eixo entre o que é visto na teoria e o que se aplica na prática.
É durante o estágio que nós nos descobrimos como professor, sendo nessa etapa do curso que são plantadas as primeiras sementinhas na vida do educando. Enfim, a realização do estágio se torna um momento decisivo para a formação do profissional de educação, pois o acadêmico de hipótese alguma, poderá ocupar um espaço educacional, sem conhecer de perto a realidade escolar, e os problemas que os cerca no contexto atual.
6 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.
ANGOTTI, Maristela (Org.). Educação infantil: para que, para quem e por quê? Campinas: Alínea, 2006
ANTUNES, Celso. Professor bonzinho=aluno difícil: a questão da indisciplina em sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
ARAUJO, Maria Inêz Oliveira, A dimensão ambiental nos currículos de formação de professores de Biologia. Tese de doutoramento, defendida no Programa de Educação da Faculdade de Educação da Unniversidade de São Paulo. São Paulo – 2004.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988.
_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) / Lei n° 9.394, de 20 de dezembro, 1996.
_______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução CNE/CEB Nº 5/2009. Diário oficial da União, Brasília, 18 de novembro de 2009, Seção 1, p.18.
COSTA, Fátima Neves do Amaral. O cuidar e o educar na educação infantil. In: ANGOTTI, Maristela (Org.). Educação infantil: para que, para quem e por quê? Campinas: Alínea, 2006.
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FURLANI, Lúcia Maria Teixeira. Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso? 3 ed. São Paulo: Cortez, 1991.
IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para mudança e a incerteza. São Paulo : Cortez, 2000.
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 6, Ed. São Paulo: Cortez,2001.
LEONTIEV, Alexei Nikolaevich. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: VIGOTSKI, L. S. LURIA A R.; LEONTIEV, A N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6ª ed. São Paulo: EDUSP, 1998a. p. 119-142.
MASCIOLI, Suselaine Zaniolo.. Brincar: um direito da Infância e uma responsabilidade da escola. In: Angotti, Maristela (org.). Educação Infantil: para que, para quem e por quê? Campinas, SP: Alínea, 2006.p.105- 116.
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PALHARES, M.S. O direito à Educação Infantil em São Carlos. In: GIL, J. (Org.). Educação Municipal: experiências de políticas democráticas. Ubatuba: Estação Palavra, 2004. p. 52.
PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Tradução de Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
ANEXOS

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