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PROF. DR. LORENZO A. RUSCHI LUCHI lorenzo@rl.eng.br CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 1 BÁSICA: ◦ GERE, J. M.; WEAVER Jr., W. Análise de Estruturas Reticuladas. Ed. Guanabara. Rio de Janeiro, 1987. ◦ Notas de Aula. COMPLEMENTAR: ◦ SORIANO, H. L.; LIMA, S. S. Análise de Estruturas Método das Forças e Método dos Deslocamentos. Ed. Ciência Moderna. Rio de Janeiro, 2006. ◦ SÜSSEKIND, J. C. Curso de Análise Estrutural. Vols. 2 e 3. Ed. Globo. ◦ MARTHA, L. F. Análise de Estruturas: Conceitos e Métodos Básicos. Ed. Elsevier. Rio de Janeiro, 2011. 2 I – Introdução – Conceitos Básicos de Análise Estrutural II – Método da Flexibilidade III – Método da Rigidez 3 PROVA PARCIAL 1 (capítulos 1 e 2): 18/10/17 PROVA PARCIAL 2 (capítulo 3): 13/12/17 PROVA FINAL (matéria toda): 03/01/18 4 CONCEITOS BÁSICOS DE ANÁLISE ESTRUTURAL PARTE A 5 TIPOS DE APOIOS (vínculos): Móvel Fixo Engaste Apoio Deslocamento Impedido Reação 6 APOIO FIXO ENGASTE 7 TIPOS DE CARREGAMENTO: ◦ Carga distribuída; ◦ Carga concentrada; ◦ Carga-momento. 8 Estruturas Isostáticas: resolvidas através das equações da Estática ◦ Plano: 3 equações e 3 incógnitas; ◦ Espaço: 6 equações e 6 incógnitas. Estruturas Hiperestáticas: mais incógnitas que as equações da Estática ◦ Solução: equações adicionais (compatibilidade de deslocamentos) ANÁLISE ESTRUTURAL I ANÁLISE ESTRUTURAL II 9 A) VIGAS: Barra reta com 1 ou mais pontos de apoio; Cargas aplicadas em um plano que contém um eixo de simetria da seção transversal da viga (eixo principal); Momentos normais ao plano; Viga se deforma neste plano; Submetida a 1 força normal, 1 força cortante e 1 momento fletor (1 direção). 10 B) TRELIÇA PLANA: Barras no plano ligadas por rótulas; Forças aplicadas no plano da estrutura; Momentos normais ao plano; Cargas distribuídas e concentradas nas barras podem ser substituídas por cargas nos nós; Forças normais de tração e compressão; Barras sujeitas a cargas intermediárias: momentos fletores e forças cortantes. 11 C) TRELIÇA ESPACIAL: Barras em qualquer direção no espaço; Cargas-momento com vetor perpendicular ao eixo das barras – treliça não suporta torção. 12 D) PÓRTICO PLANO: Barras no plano com eixos de simetria no plano; Nós B, C, D e E – rígidos; Forças e deslocamentos no plano da estrutura; Cargas-momento normais ao plano; Submetido a 1 força normal, 1 momento fletor e 1 força cortante (1 direção). 13 E) GRELHA: Barras contínuas que se interceptam mutuamente; Forças normais ao plano da estrutura; Cargas-momento normais ao plano da grelha; Torção e flexão nas barras. 14 F) PÓRTICO ESPACIAL: Tipo mais geral de estrutura reticulada; Cargas em todas as direções; Dois eixos de simetria na seção transversal; 2 forças cortantes, 1 força normal, 2 momentos fletores, 1 momento torsor. 15 OBSERVAÇÃO: - Neste curso analisaremos apenas barras prismáticas, ou seja, cada barra tem 1 eixo reto e seção transversal constante. 16 Deformações: pequenas mudanças de forma nas seções transversais devido aos esforços solicitantes 17 dx EA N d x dx GA fV d dx EI M d z dx GJ T d d d d d 18 Variação Uniforme: TLL dxTd 19 d dxTT d 21 Variação nas 2 faces da viga: (T1>T2) 20 Deslocamentos: causados pelos efeitos acumulados das deformações. Flechas em vigas – integração da equação diferencial da linha elástica; Para todos os tipos de estrutura. 21 AÇÃO EXTERNA: ◦ Cargas e reações; ◦ Força concentrada, distribuída ou momento; ◦ Pode ser uma combinação de todas acima. AÇÃO INTERNA: ◦ Esforços solicitantes – V, N, M, T DESLOCAMENTO: ◦ Translação ou Rotação em algum ponto da estrutura; ◦ - translação – corresponde a força; ◦ - rotação – corresponde a momento. 22 M1 e são deslocamentos correspondentes a P e . M1 também causa ; P também causa 23 24 Geral (no espaço): No plano: 0xF 0yF 0zF 0xM 0yM 0zM 0xF 0yF 0zM 25 1 - Estrutura na condição real ◦ Sujeita às cargas reais, variações de temperatura ou outros efeitos 2 – Estrutura sujeita a uma carga unitária ◦ Carga unitária – carga fictícia ou virtual, somente para fins de análise ◦ Carga no ponto da estrutura onde o deslocamento vai ser determinado ◦ Carga na direção do deslocamento desejado ◦ Deslocamento: translação de um ponto ou ângulo de rotação do eixo de uma barra 26 “Se a um sistema deformável em equilíbrio é dado um pequeno deslocamento virtual, o trabalho total das ações externas é igual ao trabalho total das ações internas.” NU, MU, TU, VU esforços internos produzidos pela carga unitária; NL, ML, TL, VL esforços internos produzidos pela carga real. 27 dVdTdMdNW UUUUint1extW dVdTdMdN UUUUEA dxN d L EI dxM d L GJ dxT d L GA dxfV d L dxGA VfV dx GJ TT dx EI MM dx EA NN LULULULU EA LNN treliças LU: dxEI MM vigas LU: ( - deslocamento a ser calculado) 28 Calcular 1 (deslocamento horizontal do ponto B) 29 Barra Comprim. NL NU NUNLL AB L P 0 0 AC L -2P 0 0 BD L P -1 -PL CD L 0 0 0 CB L - P -2 PL TOTAL -3,828PL 2 2 2 2 EA PL 828,3P3P P 11 1 30 Calcular 2 (deslocamento relativo entre A e D) 31 Barra Comprim. NL NU NUNLL AB L P -1/ -PL/ AC L -2P -1/ 2PL/ BD L P -1/ -PL/ CD L 0 -1/ 0 CB L - P 1 -2PL TOTAL -2PL 2 2 2 EA PL 2P3P P 2 2 2 2 2 2 32 1 em C ? 2 em E ? 33 MA 2P 0M A Z 2 PL -M A 02 2 3 2 2 LP L PPL L PM A 2 43 LL PM A 34 PL/2 2P 0MSz Lx P M L 4 2 02 2 MPx PL Segmento AB: Segmento BC: 0MSz 2 3PL M L 0 2 22 2 M L xPPx PL 2 222 2 PL PxPx PL M 35 2P 0MSz Segmento CD: Segmento DE: 0MSz 2 PL M L 0 2 22 2 MPL L xPPx PL PL PL PxPx PL M 2 222 2 02 3 2 22 2 M L xPPL L xPPx PL PxPL PL Px PL M 2 2 3 2 xLPM L 2 PL/2 36 Carga unitária em C: Lx 0 01 MxL 0MSz xLM Lx 0M 37 Trecho AB: dxEI MM LU :dxMM LU 2/ 0 22 2/ 0 44 2 4 2 LL dxLxxLLx P dxLx P xL 2/ 0 223 2/ 0 22 2 3 3 4 2 34 2 LL xLx L x P dxLLxx P 2/ 0 2 23 242 3 83 4 2 L L L LLLP 48 17 24 1294 2 3 2/ 0 333 PLLLLP L 38 Trecho BC: dxEI MM LU :dxMM LU L L L L x Lx PL dx PL xL 2/ 2 2/ 22 3 2 3 8222 3 222 LLL L L PL 8 3 8 448 2 3 32222 PLLLLLPL 39 Trecho CD: Trecho DE: dxEI MM LU :dxMM LU 2/3 0 2 0 L L PL L L xLP 2 2/3 020 0016 3 48 17 33 1 PLPL dx EI MM LU EI PL 24 13 3 1 40 Carga unitária em E: Lx 20 012 MxL 0M S z xLMU 2 41 Trecho AB: dxEI MM LU :dxMM LU 2/ 0 22 2/ 0 428 2 4 2 2 LL dxLxxLLx P dxLx P xL 2/ 0 223 2/ 0 22 2 2 7 3 4 2 274 2 LL xLx L x P dxLLxx P 2/ 0 2 23 2 2 42 7 83 4 2 L L L LLLP 48 41 24 24214 2 3 2/ 0 333 PLLLLP L 42 Trecho BC: dxEI MM LU :dxMM LU L L L L x Lx PL dx PL xL 2/ 2 2/ 2 2 2 3 2 3 2 82 2 2 2 2 3 222 LLL L L PL 16 15 8 8416 2 3 32222 PLLLLLPL 43 Trecho CD: dxEI MM LU :dxMM LU 2/3 22/3 2 2 22 2 L L L L x Lx PL dx PL xL 16 3 8 416924 2 32222 PLLLLLPL 2 2 42 9 2 3 2 2 2 2 2 L L LL L PL 44 Trecho DE: dxEI MM LU :dxMM LU L L L L L L xL x L x PdxLLxxPdxxLPxL 2 2/3 2 232 2/3 22 2 2/3 4 2 4 3 4422 2 3 4 42 9 4 83 27 24 2 4 4 3 8 2 23 2 23 L L L L L LL L L L P 3 33 33 3 6 2 9 24 27 88 3 8 L LL LL L P 2424 1441082764 33333 PLLLLL P 2416 3 16 15 48 41 3333 2 PLPLPLPL dx EI MM LU EI PL 48 97 3 2 45 Mesma viga do exemplo 3, submetida a uma diferença de temperatura, com T1 na parte inferior e T2 na parte superior. Calcular 1 em C e 2 em D. 46 Deslocamento em C: :dMU dMU LL U x Lx d TT dxxL d TT d dxTT M 0 2 21 0 2121 2 2 2 221 LL d TT d LTT 2 2 21 1 Ex.3 47 Deslocamento em E: LL U x Lx d TT dxxL d TT d dxTT M 2 0 2 21 2 0 2121 2 22 2 4 22 2 21 LLL d TT d LTT 221 1 2 Ex.3 :dMU dMU 48 49 50 2 L BB 22223 23 LL EI PL EI P 16 1 24 13 EI PL EI PL 48 5 3 51 dxVVGA f dxTT GJ dxMM EI dxNN EA LULULULU 111 Para barras usuais prismáticas e seção constante ao longo do comprimento: Para uma estrutura considerando-se somente as deformações por flexão, temos: dxMMEI LU 1 52 53 Determinar B 54 8 )1( 3 1 3 11 2 31 wLL EI MM L EI dxMM EI LUB EI wL B 24 3 55