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Análise de Processos de Usinagem por Remoção de Cavaco para Peças Prismáticas 1.0 Introdução à Usinagem e Peças Prismáticas A usinagem constitui um pilar fundamental da indústria de manufatura moderna, abrangendo um conjunto de processos que conferem forma, dimensões e acabamento superficial a uma peça através da remoção planejada de material.1 O princípio subjacente a todos esses processos é a formação do cavaco, que é a porção de material da peça retirada pela ferramenta de corte, caracterizando-se por uma forma geométrica irregular.2 Segundo a norma DIN 8580, a usinagem aplica-se a todos os processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob esta forma.1 No universo da fabricação mecânica, os processos são amplamente classificados em duas categorias: aqueles com remoção de cavaco e aqueles sem remoção de cavaco.2 Este relatório foca-se exclusivamente na primeira categoria. A seleção do processo de usinagem mais adequado é intrinsecamente ditada pela geometria da peça a ser produzida. Peças com geometria de revolução, como eixos e discos, são eficientemente fabricadas por torneamento. Contudo, para peças que não possuem um eixo de simetria rotacional, conhecidas como peças prismáticas, são necessários outros processos.3 Peças prismáticas são caracterizadas por uma combinação de faces planas, rasgos, rebaixos, furos e contornos complexos. Para a conformação dessas geometrias, processos como o fresamento, a furação, o mandrilamento e o aplainamento são indispensáveis. Embora estes quatro processos apresentem cinemáticas, ferramentas e aplicações distintas, todos operam sob o mesmo princípio físico fundamental: a remoção de material por cisalhamento, resultando na formação do cavaco. A mecânica do corte envolve a penetração de uma ferramenta, de dureza e resistência superiores, no material da peça, provocando uma deformação plástica severa que culmina na fratura e na expulsão do material excedente. A análise da forma, cor e integridade do cavaco gerado serve como uma ferramenta de diagnóstico poderosa, fornecendo informações cruciais sobre a eficiência do corte, a adequação dos parâmetros de usinagem (velocidade, avanço) e o estado de desgaste da ferramenta.4 Portanto, apesar de suas manifestações macroscópicas distintas, os processos aqui analisados são variações de um mesmo fenômeno micromecânico, cuja compreensão é essencial para a otimização da manufatura. 2.0 Processo de Fresamento 2.1 Descrição e Aplicações O fresamento é um processo de usinagem que remove material de uma peça por meio de uma ferramenta de corte rotativa com múltiplos gumes cortantes, denominada fresa.5 Durante a operação, a fresa gira em alta velocidade enquanto a peça, fixada a uma mesa móvel, avança contra a ferramenta, permitindo a remoção controlada de material.7 Este processo destaca-se por sua notável versatilidade, sendo capaz de produzir uma vasta gama de geometrias em peças prismáticas. Suas aplicações incluem a criação de superfícies planas (faceamento), contornos complexos, cavidades, rasgos, canais e perfis personalizados.6 A capacidade de moldar peças com alta precisão e complexidade faz do fresamento uma técnica indispensável em setores como o de moldes e matrizes, aeroespacial e automotivo. 2.2 Cinemática do Processo (Eixos X, Y, Z) A cinemática do fresamento é definida pela combinação de dois movimentos fundamentais: o movimento de corte e o movimento de avanço. A complexidade geométrica que o processo pode gerar é uma consequência direta da sofisticação com que esses movimentos são controlados e combinados, especialmente em máquinas com Comando Numérico Computadorizado (CNC). ● Movimento de Corte: Consiste na rotação da fresa em torno de seu próprio eixo. Este é o movimento primário, responsável pela velocidade com que os gumes da ferramenta removem o cavaco. O eixo de rotação da ferramenta pode ser vertical, horizontal ou inclinado, classificando a fresadora de acordo.5 ● Movimento de Avanço: É o movimento relativo entre a ferramenta e a peça, que permite à fresa percorrer a trajetória de usinagem. Em uma fresadora CNC de 3 eixos, este movimento é decomposto nos eixos cartesianos, proporcionando um controle tridimensional preciso 9: ○ Eixo X: Corresponde ao movimento longitudinal da mesa da máquina (deslocamento da esquerda para a direita). ○ Eixo Y: Corresponde ao movimento transversal da mesa (deslocamento de frente para trás). ○ Eixo Z: Corresponde ao movimento vertical, que pode ser realizado pelo cabeçote da ferramenta ou pela mesa. Este eixo controla a profundidade de corte.11 A versatilidade do fresamento não reside na complexidade do movimento da ferramenta em si (que é uma simples rotação), mas na capacidade da máquina de interpolar os eixos de avanço. O controle CNC permite mover os eixos X, Y e Z simultaneamente e em velocidades variáveis, gerando caminhos que podem ser linhas retas, arcos ou curvas tridimensionais complexas, possibilitando assim a fabricação de geometrias intrincadas.12 2.3 Conjunto Ferramenta-Elemento Cortante O conjunto cortante no fresamento é a fresa, uma ferramenta caracterizada por possuir múltiplos dentes ou arestas de corte.5 A variedade de fresas disponíveis é vasta, e a seleção correta é crucial para a eficiência e qualidade da operação. Alguns tipos comuns incluem: ● Fresas de Topo (End Mills): Utilizadas para fresamento de contornos, rasgos, canais e cavidades. Possuem dentes nas extremidades e na periferia. ● Fresas de Facear (Face Mills): Projetadas para usinar grandes superfícies planas de forma eficiente. Os dentes estão localizados principalmente na face da ferramenta. ● Fresas de Disco (Side and Face Cutters): Usadas para criar rasgos e canais profundos. As fresas são fabricadas em materiais de alta dureza e resistência ao desgaste, como Aço Rápido (HSS) e, mais comumente, Metal Duro (Carboneto de Tungstênio). Frequentemente, recebem revestimentos finos (e.g., TiN, TiAlN) para aumentar a vida útil e permitir maiores velocidades de corte. 2.4 Ilustração e Recurso Audiovisual A imagem a seguir ilustra uma operação de fresamento em um centro de usinagem, onde a ferramenta rotativa remove material para criar uma superfície plana na peça. !(https://wolfbrasil.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Exemplo-de-fresamento-CNC.jpg) Figura 1 – Operação de Fresamento de Faceamento em um Centro de Usinagem CNC, demonstrando a rotação da ferramenta (eixo Z) e o avanço da peça (eixos X-Y). Fonte: Wolf Brasil 6 Para uma demonstração visual e didática do processo de fresamento e sua programação, o seguinte vídeo é recomendado: ● Link para Vídeo (YouTube): https://www.youtube.com/watch?v=oeE-ga8MoOI 13 3.0 Processo de Furação 3.1 Descrição e Aplicações https://www.youtube.com/watch?v=oeE-ga8MoOI A furação é uma das operações de usinagem mais fundamentais e ubíquas na indústria, destinada a abrir, alargar ou realizar o acabamento de furos em uma peça.4 Embora conceitualmente simples, é um processo complexo que exige considerações cuidadosas para garantir a qualidade e a integridade da peça e da ferramenta.14 Sua aplicação é universal, sendo um requisito em praticamente todos os componentes mecânicos, desde blocos de motor na indústria automotiva até estruturas na indústria aeroespacial.16 3.2 Cinemática do Processo (Eixos X, Y, Z) A cinemática da furação é relativamente simples em comparação com o fresamento, consistindo em dois movimentos principais que ocorrem simultaneamente: ● Movimento de Corte: É o movimento de rotação da ferramenta (broca) em torno de seu próprio eixo longitudinal. A velocidade deste movimento é um parâmetro crítico que influencia a temperatura de corte e o acabamento do furo. ● Movimento de Avanço: É o movimento de translação da broca ao longo do seu eixo de rotação, que a faz penetrar no material da peça, removendo cavaco continuamente.2 Em uma máquina-ferramenta,a peça é primeiramente posicionada no plano horizontal utilizando os eixos X e Y. Uma vez que o centro do furo está alinhado com o eixo da ferramenta, a operação de furação ocorre exclusivamente ao longo do eixo Z. O movimento de corte é a rotação em torno do eixo Z, e o movimento de avanço é a translação linear na direção negativa do eixo Z. 3.3 Conjunto Ferramenta-Elemento Cortante A ferramenta utilizada na furação é a broca. A mais comum é a broca helicoidal, cuja geometria foi otimizada ao longo de décadas para realizar o corte de forma eficiente e, crucialmente, para gerir o ambiente desafiador dentro do furo.17 Seus principais componentes são: ● Haste: A parte da broca que é fixada no mandril da máquina. Pode ter formato cilíndrico (para mandris de aperto) ou cônico (para encaixe direto no fuso da máquina).18 ● Corpo e Canais Helicoidais: O corpo contém dois canais em forma de hélice. Estes canais têm uma dupla função essencial: formam as arestas de corte na ponta da broca e servem como um sistema de transporte para evacuar os cavacos de dentro do furo. Além disso, permitem que o fluido de corte alcance a região de corte.18 ● Ponta: É a extremidade cortante da broca. Contém duas arestas principais de corte, que removem a maior parte do material, e uma pequena aresta transversal no centro. A geometria da ponta (ângulo da ponta, ângulos de folga) é projetada de acordo com o material a ser usinado.20 O desafio de engenharia na furação não se resume a cortar o material, mas a gerenciar o confinamento geométrico da operação. Todo o processo de corte, geração de calor e evacuação de cavacos ocorre dentro do furo que está sendo criado. Este ambiente confinado dificulta a dissipação de calor e pode levar ao aprisionamento de cavacos, o que aumenta o atrito, o torque e o risco de quebra da ferramenta. A geometria helicoidal da broca é uma solução elegante para mitigar esses problemas, agindo como um parafuso de Arquimedes que transporta os cavacos para fora da zona de corte. A aplicação de fluidos de corte torna-se, portanto, crítica não apenas para refrigeração e lubrificação, mas para auxiliar na lavagem e expulsão dos cavacos.19 3.4 Ilustração e Recurso Audiovisual O diagrama a seguir detalha os elementos geométricos de uma broca helicoidal, a ferramenta padrão para operações de furação. Figura 2 – Elementos geométricos de uma broca helicoidal, destacando a ponta com as arestas de corte e os canais para escoamento de cavaco. Fonte: Adaptado de Diniz et al. (2010), via ResearchGate 20 O vídeo abaixo oferece uma explicação clara sobre os fundamentos e as complexidades do processo de furação na usinagem. ● Link para Vídeo (YouTube):(https://www.youtube.com/watch?v=jsHLeDgeXE8) 15 4.0 Processo de Mandrilamento 4.1 Descrição e Aplicações O mandrilamento é um processo de usinagem frequentemente realizado como uma operação de acabamento para alargar e refinar um furo pré-existente (seja ele obtido por furação, fundição ou forjamento). O principal objetivo do mandrilamento não é criar um furo, mas sim aprimorá-lo para atingir tolerâncias dimensionais e geométricas rigorosas, como alta precisão de diâmetro, circularidade, cilindricidade e retilinidade, além de proporcionar um excelente acabamento superficial.21 Por sua cinemática, é muitas vezes descrito como uma operação de "torneamento interno" aplicada a peças fixas.24 4.2 Cinemática do Processo (Eixos X, Y, Z) https://www.youtube.com/watch?v=jsHLeDgeXE8 A cinemática do mandrilamento é similar à da furação, mas com foco em precisão e controle. Os movimentos são: ● Movimento de Corte: É a rotação da ferramenta de mandrilar em torno do eixo central do furo que está sendo usinado. ● Movimento de Avanço: É o deslocamento linear e controlado da ferramenta ao longo do eixo do furo, fazendo com que o gume de corte remova uma fina camada de material da parede interna. ● Relação com os Eixos: Assim como na furação, a peça é posicionada nos eixos X e Y para alinhar o furo com o fuso da máquina. A operação de mandrilamento ocorre com a rotação da ferramenta em torno do eixo Z e o avanço linear ao longo do mesmo eixo. Uma característica distintiva é o movimento de ajuste, que consiste em um pequeno deslocamento radial da ponta cortante para definir com exatidão o diâmetro final do furo. Este ajuste é feito antes do início do corte e não constitui um eixo de movimento contínuo. 4.3 Conjunto Ferramenta-Elemento Cortante O conjunto de ferramenta para mandrilamento é projetado para maximizar a rigidez e a precisão. Ele consiste em dois componentes principais: ● Barra de Mandrilar: É um eixo robusto e de alta rigidez que serve de suporte para o elemento cortante. A rigidez da barra é fundamental para minimizar vibrações e deflexões durante o corte, que comprometeriam a precisão geométrica e o acabamento do furo.21 ● Ferramenta de Corte de Gume Único: Fixada na extremidade da barra, geralmente é um inserto intercambiável de metal duro com geometria de corte otimizada para acabamento. O uso de um único gume de corte permite um controle dimensional muito mais preciso e gera uma superfície de melhor qualidade em comparação com as duas arestas de corte de uma broca.21 É crucial distinguir a função do mandrilamento da função da furação. A furação é um processo de geração de geometria; ela cria o furo. No entanto, devido às forças de corte e à flexibilidade da broca, o furo resultante pode apresentar desvios de retilinidade e posição. O mandrilamento, por outro lado, é um processo de correção e refinamento de geometria. A barra de mandrilar, sendo mais rígida e guiada com precisão pelo fuso da máquina, segue o caminho do furo existente e o corrige, melhorando seu alinhamento, concentricidade e qualidade geral. Esta sequência funcional — primeiro gerar a forma com a furação, depois refinar as superfícies críticas com o mandrilamento — é um princípio fundamental no planejamento de processos de fabricação de alta precisão. 4.4 Ilustração e Recurso Audiovisual A figura abaixo representa esquematicamente o processo de mandrilamento, evidenciando a ação da ferramenta de gume único na parede interna de um furo. !(https://i.imgur.com/83p0y1a.png) Figura 3 – Representação esquemática do processo de mandrilamento, onde uma ferramenta de gume único, montada em uma barra de mandrilar rotativa, remove material da parede de um furo pré-existente. Fonte: Elaborado com base nas descrições de Jorge Street 21 e SENAI 25 O vídeo a seguir apresenta os diferentes tipos de mandrilamento e as características das máquinas e ferramentas utilizadas. ● Link para Vídeo (YouTube): https://www.youtube.com/watch?v=gjt4J9HrN-4 26 5.0 Processo de Aplainamento (Plaina Limadora) 5.1 Descrição e Aplicações O aplainamento é um processo de usinagem que gera superfícies planas por meio de um movimento de corte retilíneo e alternativo entre a peça e uma ferramenta de gume único.27 Existem diferentes tipos de máquinas de aplainar, sendo a plaina limadora (ou limador) a mais comum para peças de pequeno e médio porte. Na plaina limadora, a ferramenta executa o movimento de corte principal, enquanto a peça, fixa na mesa, realiza o movimento de avanço.28 Apesar de ser um processo mais lento em comparação com o fresamento, o aplainamento é economicamente vantajoso para certas aplicações devido à simplicidade e baixo custo da ferramenta de corte. É utilizado para faceamento de superfícies, abertura de rasgos, estrias, rebaixos e usinagem de chanfros.29 5.2 Cinemática do Processo (Eixos X, Y, Z) A cinemática da plaina limadora é definida por três movimentos distintos e ortogonais, que podem ser associados aos eixos cartesianos: ● Movimento de Corte (Principal): É o movimento retilíneo e alternativo (vaivém) da ferramenta, que é montada em uma estrutura chamada torpedo. O corte efetivo do material ocorre apenas durante o curso deavanço da ferramenta. O curso de retorno é mais rápido e não remove material, sendo considerado um tempo passivo no ciclo.27 Este movimento define o eixo X. ● Movimento de Avanço: É um movimento intermitente e perpendicular ao movimento de corte. Ao final de cada ciclo de retorno da ferramenta, a mesa, onde a peça está https://www.youtube.com/watch?v=gjt4J9HrN-4 fixada, desloca-se lateralmente uma pequena e precisa quantidade (o passo do avanço). Isso posiciona uma nova faixa de material a ser removida no próximo curso de corte.28 Este movimento define o eixo Y. ● Movimento de Ajuste: É o movimento vertical do conjunto porta-ferramenta, utilizado para estabelecer a profundidade de corte, ou seja, a espessura da camada de material a ser removida em cada passada.31 Este movimento define o eixo Z. O aplainamento pode ser entendido como um processo de geração por cópia. A planicidade e a retilinidade da superfície usinada na peça são uma réplica direta da precisão geométrica das guias e barramentos da máquina que orientam o movimento do torpedo.32 Qualquer desgaste ou desalinhamento nas guias da plaina será diretamente transferido para a peça. Isso torna a precisão do resultado final intrinsecamente dependente da condição e da qualidade construtiva da própria máquina-ferramenta. 5.3 Conjunto Ferramenta-Elemento Cortante O conjunto cortante utilizado na plaina limadora é notavelmente simples: ● Ferramenta de Corte: Consiste em uma ferramenta de gume único, frequentemente chamada de "bit", similar em conceito a uma ferramenta de torno. Geralmente é fabricada em aço rápido (HSS) ou possui um inserto de metal duro fixado em uma haste.27 ● Porta-Ferramenta Articulado (Caixa de Espera): A ferramenta é montada em um dispositivo articulado na extremidade do torpedo. Esta articulação permite que a ponta da ferramenta se levante ligeiramente durante o curso de retorno (sem corte), evitando o atrito e o arrastamento contra a superfície recém-usinada, o que protege tanto a ferramenta quanto o acabamento da peça.31 5.4 Ilustração e Recurso Audiovisual A imagem abaixo mostra uma plaina limadora em operação, destacando o movimento retilíneo do torpedo que carrega a ferramenta sobre a peça fixada na mesa. !(https://i.ytimg.com/vi/JNQlBREP3Q4/maxresdefault.jpg) Figura 4 – Plaina limadora em operação, ilustrando o movimento de corte retilíneo da ferramenta (eixo X) sobre a peça, que recebe avanços intermitentes (eixo Y). Fonte: Canal Medida Certa Usinagem, via YouTube 34 Para uma visualização detalhada do funcionamento, componentes e ajustes de uma plaina limadora, o vídeo a seguir é recomendado. ● Link para Vídeo (YouTube):(https://www.youtube.com/watch?v=JNQlBREP3Q4) 34 https://www.youtube.com/watch?v=JNQlBREP3Q4 6.0 Conclusão e Quadro Comparativo A análise dos processos de fresamento, furação, mandrilamento e aplainamento revela um espectro diversificado de estratégias para a conformação de peças prismáticas, todas unificadas pelo princípio da remoção de material na forma de cavaco. A escolha entre esses processos é uma decisão de engenharia que depende de um balanço criterioso entre a complexidade geométrica desejada, as tolerâncias dimensionais e de forma exigidas, o acabamento superficial, a produtividade e os custos envolvidos. O fresamento se destaca como o processo mais versátil, cuja capacidade de gerar geometrias complexas é uma função direta da sofisticação cinemática da máquina CNC. A furação, embora cinematicamente simples, apresenta desafios significativos relacionados ao confinamento da zona de corte, exigindo ferramentas com geometrias especializadas para a evacuação de cavacos. O mandrilamento atua como um processo corretivo e de refinamento, elevando a precisão de furos pré-existentes a um patamar que a furação sozinha não consegue alcançar. Por fim, o aplainamento representa um método fundamental para a geração de superfícies planas, cuja precisão é uma cópia direta da integridade geométrica da própria máquina-ferramenta. O quadro comparativo a seguir sintetiza as características distintivas de cada processo, facilitando uma compreensão clara de suas diferenças fundamentais. Tabela 1: Quadro Comparativo dos Processos de Usinagem para Peças Prismáticas. Característica Fresamento Furação Mandrilamento Aplainamento (Limadora) Movimento Principal Rotativo da Ferramenta Rotativo da Ferramenta Rotativo da Ferramenta Retilíneo Alternativo da Ferramenta Movimento de Avanço Linear da Peça/Ferramenta (X, Y, Z) Linear da Ferramenta (Z) Linear da Ferramenta (Z) Linear Intermitente da Peça (Y) Ferramenta Típica Fresa (múltiplos gumes) Broca Helicoidal (dois gumes) Ferramenta de Gume Único em Barra Ferramenta de Gume Único (Bit) Aplicação Principal Geração de superfícies planas, contornos, canais Abertura de furos Acabamento e precisão de furos existentes Geração de superfícies planas, rasgos Natureza do Corte Interrompido Contínuo Contínuo Interrompido (corte no avanço) Compreender a inter-relação entre a cinemática da máquina, a geometria da ferramenta e a aplicação final é essencial para o planejamento eficaz dos processos de fabricação e para a produção de componentes mecânicos que atendam rigorosamente às especificações de projeto. 7.0 Referências Bibliográficas ● 3 Scribd. 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