Filosofia Medieval: Tomás e Abelardo

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Questão 1/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia o extrato de texto: 
“De acordo com esta dupla referência das coisas é que Tomás desenvolve sua doutrina. Há, assim, um dúplice conceito de ‘verdade das coisas’: o primeiro afirma o ser-pensado por Deus; o segundo, a inteligibilidade para o espírito humano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PIEPER, J. Luz Inabarcável – o elemento negativo na filosofia de Tomás de Aquino. Trad. de Gabriele Greggersen. Revista Internacional d’Humanitats, p. 31-42, maio/jun., 2013. p. 35. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Santo Tomás de Aquino e a Suma Teológica, é correto afirmar que:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	
	A primeira parte da Suma Teológica trata de Deus e das criaturas, e é onde Tomás de Aquino demonstra a impossibilidade do conhecimento de Deus e da prova de sua existência, apesar da presença da graça divina em nossas vidas.
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	
	A Suma Teológica de Tomás de Aquino representa um compêndio de questões teológicas que tem como principal ponto argumentativo explicitar a luta eterna do Bem, na figura de Deus, contra o Mal, na figura dos homens.
	
	C
	
	Como base para uma discussão sobre as virtudes do cristianismo, e quais hábitos os cristãos deveriam cultivar, Tomás de Aquino toma como base a Bíblia, visto que obras de filósofos como Aristóteles enalteciam virtudes pagãs.
	
	D
	
	Tomás de Aquino defendia que toda virtude humana é fruto de uma alma bem cultivada, pois é a partir desse cultivo que a alma se aproxima da verdade e do criador.
A alternativa d) é a correta pois “o conhecimento do bem e da verdade deverá encaminhar-nos à virtude como um ato de caridade. É a partir do cultivo da virtude do intelecto que nossa alma se aproxima do criador e de sua verdade” (livro-base, p. 172).
	
	E
	
	Toda virtude é moral para Tomás de Aquino, visto que a virtude é a forma de condução do intelecto para que a alma, como criatura, retorne para junto do Criador.
Questão 2/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para a citação: 
“Pedro Abelardo sobressai-se também por ser um dos primeiros, quiçá o único, na primeira metade do século XII a escrever um tratado dedicado exclusivamente a explicar os processos cognitivos e sua relação com as afecções da alma e a doutrina da linguagem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DIAS, C. E. dos S. O processo cognitivo no Tractatvs de Intellectibvs e na Dialectica de Pedro Abelardo. 2007. 242 p. Tese (Doutor em Filosofia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. p. 12. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Pedro Abelardo e o problema dos universais, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	A principal contribuição de Abelardo para a filosofia medieval foram seus debates sobre a Trindade divina e a origem do bem e do mal.
	
	B
	
	Pedro Abelardo não atribuía universalidade às coisas, pois atribuir universalidade à elas seria retirar a individualidade com a qual elas existem no mundo.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A alternativa b) é a correta pois “Abelardo defendia outra ideia acerca dos universais, não atribuindo universalidade às coisas, tampouco a nomes, falas e linguagens, pois tudo possui sua própria individualidade, ou seja, ele anunciava uma unidade entre a matéria e a forma” (livro-base, p. 139).
	
	C
	
	A doutrina da linguagem de Pedro Abelardo tem grande influência platônica, por isso a exaltação do mundo das ideias onde residem os universais.
	
	D
	
	A dialética de Pedro Abelardo sofre grande influência de pensadores como Tomás de Aquino, por isso resgata o conceito de abstração e universalidade de Aristóteles.
	
	E
	
	Abelardo é considerado um dos precursores da escolástica pela sua argumentação em defesa da imaculada conceição de Maria, onde a natureza gerada a partir do criador se torna criatura de si mesma.
Questão 3/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Considere o extrato de texto: 
“Para Tomás de Aquino, a alma humana é uma forma simples, não se compõe de matéria e forma, mas há nela composição de ato e potência. A alma humana seria o último grau numa hierarquia descendente dessas formas simples. [...] as almas humanas são substâncias espirituais inferiores e possuem o ser ligado ao corpo e, por meio deste, recebem o inteligível”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OERTZEN, M. Von. A unidade da alma com o corpo em Tomás de Aquino. Espaço Teológico, v. 9, n. 15, p. 107-118, jan./jun., 2015. p. 109. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a compreensão da alma em Tomás de Aquino, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Tomás de Aquino é considerado um materialista, pois concebe os sentidos e o corpo como ponto máximo de intelecção humana, fazendo do corpo a única forma do homem conhecer Deus.
	
	B
	
	Em Tomás de Aquino, a oposição entre alma e corpo ocorre na oposição entre forma e matéria, onde a alma é a forma do corpo, enquanto substrato material da forma.
	
	C
	
	Toda criatura é imediatamente uma com sua essência, visto que Deus é perfeito, e sendo um ser perfeito toda sua obra será perfeita. Assim, toda criatura é imediatamente reflexo dessa dádiva divina.
	
	D
	
	Tomás de Aquino coloca Deus como o sumo ser, acima de todos; e, em sequência, por seu grau de aproximação ao ser divino, se encontram os anjos, os animais, as plantas e, na hierarquia mais baixa, os homens.
	
	E
	
	Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega ao universal em sua imaterialidade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa e) é a correta, pois “A base do conhecimento encontra seu pontapé inicial no mundo sensível, contudo transcende a materialidade. Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega ao universal em sua imaterialidade – ao independente” (livro-base, p. 188).
Questão 4/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para a afirmação: 
“Em sua obra A Natureza do Bem, Agostinho refuta, dentre as teses maniqueístas, a de que a natureza humana seria constituída de dois Princípios antagônicos que digladiavam entre si, o Bem e o Mal, ou ainda, a Luz e as Trevas. Donde o Bem, sempre passivo, era ‘invadido’ pelo Mal que se lhe antepunha”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, G. N. O Livre-arbítrio e o Problema do Mal em Santo Agostinho. Argumentos, n. 3, p. 124-131, 2010. p. 125. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o combate às heresias e seitas cristãs promovidas pro Agostinho, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	
	A principal forma de combate às heresias proposta por Agostinho foi a proibição da leitura de textos filosóficos.
	
	B
	
	Para Agostinho, a leitura de textos filosóficos encaminhava a razão para pensamentos que não condiziam com a fé cristã.
	
	C
	
	Agostinho, para combater os donatistas, se une aos arianos para afirmar a hierarquia na trindade divina.
	
	D
	
	Através do mal, as criaturas podem se aproximar de suas substancialidades.
	
	E
	
	Como tudo o que existe é bom e é belo, o mal só pode existir como algo não substancial.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Em sua argumentação contra os maniqueus, Agostinho estabelece uma discussão cobre a substancialidade do bem e do mal, buscando provar que o mal é simplesmente a falta de substância: “Agostinho
corrige as ideias do maniqueísmo e, para isso, não concede ao mal a influência do bem, afirmando que o homem é livre para resistir. Não é por negar ao mal a mesma força que o bem que Agostinho deixará de pensar que há, sim, uma dualidade no mundo, mas não um dualismo substancial, como pensavam os maniqueístas. Para Agostinho, o mal era o pecado, mas este não tinha forças para exterminar o bem” (livro-base, p. 66).
 
Questão 5/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia o fragmento de texto: 
“Em oposição ao ser captado pelos sentidos ou intelectualmente surge uma primeira acepção do não-ser; quando referido à hierarquia dos seres cada grau inferior ou superior do ser poderá dizer-se também não-ser, em termos de alteridade. O não-ser [...] significa a perda da imagem de Deus no homem, ou o estado de negação e pecado deste”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, C. H. do C. O pensamento da diferença no “de divisione naturae” de Escoto Eriúgena. Didaskalia, n. 3, p. 247-304, 1973. p. 274. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o papel do homem na natureza para Escoto Erígena, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Erígena atribui ao homem um papel diferente das outras criaturas, pois ele possui uma infinitude que o faz transcender outras criaturas, estando mais perto do Criador.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A alternativa a) é a correta pois Erígena identifica no homem uma parcela de infinitude que o liga mais diretamente a Deus; assim, o homem está mais próximo de Deus que os animais e as plantas, por exemplo, por enquanto substância finita corporal ainda participa da substância infinita de Deus através do intelecto e da linguagem (livro-base, p. 126).
	
	B
	
	A linguagem seria um dos exemplos que Erígena elenca, como uma tecnologia que o homem cria que o afasta e faz perder a imagem de Deus.
	
	C
	
	Pelo pecado, o homem se afasta de seu ser, se tornando não-ser; sua redenção é impossível para Erígena. Assim, Adão e Eva mostra a decadência original dos seres humanos e a impossibilidade de voltar a participar do ser do criador.
	
	D
	
	A perda da imagem de Deus, como o pecado com o qual se afasta de Deus, é o primeiro passo para o homem se tornar um ser racional.
	
	E
	
	Para Erígena, o homem é a decadência da teogonia, sendo a criatura mais afastada da criação divina.
Questão 6/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia a passagem de texto: 
“A riqueza material e a honraria não conduzem à felicidade, ainda mais em detrimento do deleite do Bem Supremo, segundo Boécio, porque é justamente isso que tiraria a paz de espírito, a confusão entre meios e fins. Assim é preferível viver de maneira simples e com paz de espírito [...] do que viver inquieto atrás daquilo, que segundo ele, não pode garantir a verdadeira felicidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, R. A. Severino Boécio e a invenção filosófica da dignidade humana. Seara Filosófica, n. 5, p. 03-20, 2012. p. 12. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a felicidade como o sumo bem das ações humanas para Severino Boécio, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Como cristão, Boécio trava um diálogo com a filosofia em sua obra, mas é na religião e em Deus que ele encontra seu consolo.
	
	B
	
	É a Senhora Filosofia que faz Boécio compreender que a finalidade da ação humana é a felicidade, mas os meios pelos quais os homens buscam tal fim têm sido a causa de suas insatisfações.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A filosofia faz Boécio compreender que a felicidade não deve estar baseada em coisas efêmeras, fortuitas e mutáveis: ela não deve estar baseada nos bens que a fortuna ou o acaso pudesse lhe trazer. E não pode justamente porque tais bens, como contingentes, não condizem com o sumo bem, enquanto a felicidade plena dos indivíduos. A felicidade deve estar pautada naquilo que é imutável e infinito: Deus (livro-base, p. 96-97). Ademais, “Para compreender melhor essa ideia, a Senhora Filosofia argumenta que, quando Boécio nadava na opulência e ostentava seus bens, vivia perturbado em meio a todas as suas regalias, pois não tinha tranquilidade e paz de espírito, e sequer estava livre de preocupações – pelo contrário, possuir esses bens alimentava ainda mais o desejo de ser dono do que lhe faltava” (livro-base, p. 97).
	
	C
	
	Boécio acredita que a felicidade só é alcançada pelos homens quando todos os confortos da vida material são conseguidos por eles, bem como as honrarias e riquezas mais diversas.
	
	D
	
	Sua maior preocupação são as opiniões alheias, que lhe causam grande desconforto, especialmente após seu diálogo com a Senhora Filosofia, que demonstra que o mundo exterior determina nossa existência individual.
	
	E
	
	A felicidade, como fim de todas as ações humanas, é o que causa grande insatisfação entre os homens, visto que através de outros meios conseguem uma vida segura e satisfatória.
Questão 7/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia a passagem de texto: 
“O que é apreendido pelo intelecto é o aspecto inteligível da coisa singular, que se encontra potencialmente na própria coisa e que, graças a um processo abstrativo, está em ato e de maneira universal no intelecto. Esse aspecto inteligível, que foi abstraído da imagem sensível da coisa e que é expresso pelo verbo mental ou conceito (species inteligível), representa de maneira abstrata e universal a qüididade da coisa singular”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LANDIM FILHO, R. Argumento Ontológico: A prova a priori da existência de Deus na filosofia primeira de Descartes. Discurso, n. 31, p. 115-155, 2000. p.120.
 
Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a significação de ente e essência em Tomás de Aquino, analise as afirmativas a seguir:
I. A distinção entre essência e existência é uma das mais aceitas doutrinas da filosofia Escolástica, sendo a essência entendida como o necessário ou substancial.
II. A distinção afirmada entre ente e essência em Tomás de Aquino é fundamentada na distinção entre ato e potência em Aristóteles, sendo a essência o ato, e o ente a potência.
III. Deus, como criador do mundo, é pura potência, pois é a realização de tudo o que existe, sejam as coisas necessárias ou contingentes.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	
	I.
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	
	I e II.
A afirmação I é correta pois “São Tomás compreende a essência como essência necessária ou substancial” (livro-base, p. 194).
A afirmativa II é correta pois Tomás de Aquino compreende o ente como ato, a partir de sua leitura de Aristóteles. Ademais, é contrapondo o ato, como ente, ao seu acidente, isto é, o seu existir no mundo, que temos a potência (livro-base, p. 194-195).
A afirmativa III é incorreta pois “O ato se relaciona com a perfeição, enquanto seu contrário, à imperfeição. Deus é ato puro e nele não é possível nenhum tipo de acidente ou potência” (livro-base, p. 195).
	
	C
	
	II.
	
	D
	
	III.
	
	E
	
	I, II e III.
Questão 8/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia a passagem de texto: 
“[...] Agostinho insurge com uma concepção consmológico-filosófico-transcendental do universo, que tem como pano de fundo o princípio judaico-cristão da criação ex nihilo, o qual declara que Deus fez tudo ‘a partir do nada’, ou melhor, ‘sem precisar de nada’ ou seja, ‘sem necessitar de nenhuma matéria pré-existente’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, M. R. N. Tempo e Eternidade em Santo Agostinho. Revista Eletrônica
de História Antiga e Medieval, n. 10, p. 136-155, jul./dez., 2010. p. 139. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a unidade e a substância divina em Santo agostinho, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	
	O Verbo é a forma mais ineficaz de compreensão da substância divina.
	
	B
	
	A partir do Verbo não podemos compreender como Deus confere substância ao ex nihilo.
	
	C
	
	Por analogia, podemos relacionar a forma do homem gerar sua prole ao ato de Deus criar o mundo em Santo Agostinho.
	
	D
	
	A Essência de Deus não permite que ele se manifeste de diferentes formas em diferentes pessoas, mas a mantendo a mesma substância.
	
	E
	
	Deus pode se manifestar de diferentes formas, em diferentes pessoas, mas a substância é uma só.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
É pelo fato de ser somente uma só substância que Deus mantém sua unidade e seu ser, e pode se manifestar de formas diferentes (livro-base, p. 33-35).
Questão 9/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para o extrato de texto: 
“Quanto à natureza criada e criadora a sua manifestação ontológica engloba os protótipos, que constituem a teofania infinita do próprio Criador, sendo o ‘lugar’ do pensamento como espaço lógico substante de todos os seres criados”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, C. H. do C. O pensamento da diferença no “de divisione naturae” de Escoto Eriúgena. Didaskalia, n. 3, p. 247-304, 1973. p. 297. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o filósofo medieval João Escoto Erígena e sua concepção de Deus e Natureza, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	As palavras são criadas pelos homens a partir das coisas do mundo, e como tais, não podem nos fornecer um conhecimento sobre a essência das coisas.
	
	B
	
	A palavra, como forma original de tudo, e identificada como o pensamento de Deus, só pode ser conhecida pela via da fé.
	
	C
	
	Contra Aristóteles, Erígena atribui a matéria a realidade em ato, que corporifica o Verbo em carne, em uma metáfora a encarnação de Deus em Cristo.
	
	D
	
	Para Erígena, o homem, como natureza não-criadora, mas criada, não pode participar da natureza divina, criadora e não-criada.
	
	E
	
	A sabedoria divina abarca todas as coisas, e lhes conferem existência justamente porque elas participam de sua essência enquanto criador.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A afirmativa e) é a correta pois porque “Deus só é Deus porque desde sempre foi gerador dessa sabedoria, gerador do próprio logos, e nele estão contidos os arquétipos de todas as coisas” (livro-base, p. 122) e também por conta de “A criação de Deus se identificando com ele próprio passa a ser considerada como seu trabalho necessário e, assim, Deus cria um elo entre sua natureza infinita e toda a sua criação finita” (livro-base, p. 123).
Questão 10/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para a citação: 
“Para Aquino os seres se apresentam em uma ordem hierárquica de perfeição no conjunto da criação, sendo os elementos compostos mais perfeitos que os elementos simples. Por exemplo, podemos citar as plantas que são mais perfeitas que os minerais, os animais que são mais perfeitos que as plantas, assim também os homens, que na hierarquia da criação, são mais elevados no grau de perfeição que os animais”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CALLLEGARO, R. A Doutrina do Mal em Santo Tomás de Aquino. Filogênese, v. 3, n. 1, p. 66-75, 2010. p. 67. 
Considerando citação e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o problema do mal em Tomás de Aquino, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Para Tomás de Aquino é somente pela penitência do corpo que se pode chegar ao conhecimento de Deus.
	
	B
	
	Segundo Tomás de Aquino, Deus se revela somente para o ser material (corpo) dos homens.
	
	C
	
	Tomás de Aquino diz que o mal é necessário e uma revelação da perfeição das coisas.
	
	D
	
	Para Tomás de Aquino, o mal leva a um estado de aproximação com Deus, ao passo que afasta da existência.
	
	E
	
	Como não-ser, o mal é a imperfeição das coisas, e não pode ser substância delas mesmo, mas somente acidente.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
“Na qualidade de ausência, o mal é parte daquilo que é imperfeito, logo, não pode ser substância, mas acidente” (livro-base, p. 190).
Questão 1/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia a passagem de texto: 
“O que é apreendido pelo intelecto é o aspecto inteligível da coisa singular, que se encontra potencialmente na própria coisa e que, graças a um processo abstrativo, está em ato e de maneira universal no intelecto. Esse aspecto inteligível, que foi abstraído da imagem sensível da coisa e que é expresso pelo verbo mental ou conceito (species inteligível), representa de maneira abstrata e universal a qüididade da coisa singular”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LANDIM FILHO, R. Argumento Ontológico: A prova a priori da existência de Deus na filosofia primeira de Descartes. Discurso, n. 31, p. 115-155, 2000. p.120.
 
Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a significação de ente e essência em Tomás de Aquino, analise as afirmativas a seguir:
I. A distinção entre essência e existência é uma das mais aceitas doutrinas da filosofia Escolástica, sendo a essência entendida como o necessário ou substancial.
II. A distinção afirmada entre ente e essência em Tomás de Aquino é fundamentada na distinção entre ato e potência em Aristóteles, sendo a essência o ato, e o ente a potência.
III. Deus, como criador do mundo, é pura potência, pois é a realização de tudo o que existe, sejam as coisas necessárias ou contingentes.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	
	I.
	
	B
	
	I e II.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A afirmação I é correta pois “São Tomás compreende a essência como essência necessária ou substancial” (livro-base, p. 194).
A afirmativa II é correta pois Tomás de Aquino compreende o ente como ato, a partir de sua leitura de Aristóteles. Ademais, é contrapondo o ato, como ente, ao seu acidente, isto é, o seu existir no mundo, que temos a potência (livro-base, p. 194-195).
A afirmativa III é incorreta pois “O ato se relaciona com a perfeição, enquanto seu contrário, à imperfeição. Deus é ato puro e nele não é possível nenhum tipo de acidente ou potência” (livro-base, p. 195).
	
	C
	
	II.
	
	D
	
	III.
	
	E
	
	I, II e III.
Questão 2/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia o fragmento de texto: 
“Em oposição ao ser captado pelos sentidos ou intelectualmente surge uma primeira acepção do não-ser; quando referido à hierarquia dos seres cada grau inferior ou superior do ser poderá dizer-se também não-ser, em termos de alteridade. O não-ser [...] significa a perda da imagem de Deus no homem, ou o estado de negação e pecado deste”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, C. H. do C. O pensamento da diferença no “de divisione naturae” de Escoto Eriúgena. Didaskalia, n. 3, p. 247-304, 1973. p. 274. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o papel do homem na natureza para Escoto Erígena, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Erígena atribui ao homem um papel diferente das outras criaturas, pois ele possui uma infinitude que o faz transcender outras criaturas, estando mais perto do Criador.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A alternativa a) é a correta pois Erígena identifica no homem uma parcela de infinitude
que o liga mais diretamente a Deus; assim, o homem está mais próximo de Deus que os animais e as plantas, por exemplo, por enquanto substância finita corporal ainda participa da substância infinita de Deus através do intelecto e da linguagem (livro-base, p. 126).
	
	B
	
	A linguagem seria um dos exemplos que Erígena elenca, como uma tecnologia que o homem cria que o afasta e faz perder a imagem de Deus.
	
	C
	
	Pelo pecado, o homem se afasta de seu ser, se tornando não-ser; sua redenção é impossível para Erígena. Assim, Adão e Eva mostra a decadência original dos seres humanos e a impossibilidade de voltar a participar do ser do criador.
	
	D
	
	A perda da imagem de Deus, como o pecado com o qual se afasta de Deus, é o primeiro passo para o homem se tornar um ser racional.
	
	E
	
	Para Erígena, o homem é a decadência da teogonia, sendo a criatura mais afastada da criação divina.
Questão 3/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia a passagem de texto: 
“A riqueza material e a honraria não conduzem à felicidade, ainda mais em detrimento do deleite do Bem Supremo, segundo Boécio, porque é justamente isso que tiraria a paz de espírito, a confusão entre meios e fins. Assim é preferível viver de maneira simples e com paz de espírito [...] do que viver inquieto atrás daquilo, que segundo ele, não pode garantir a verdadeira felicidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, R. A. Severino Boécio e a invenção filosófica da dignidade humana. Seara Filosófica, n. 5, p. 03-20, 2012. p. 12. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a felicidade como o sumo bem das ações humanas para Severino Boécio, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Como cristão, Boécio trava um diálogo com a filosofia em sua obra, mas é na religião e em Deus que ele encontra seu consolo.
	
	B
	
	É a Senhora Filosofia que faz Boécio compreender que a finalidade da ação humana é a felicidade, mas os meios pelos quais os homens buscam tal fim têm sido a causa de suas insatisfações.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A filosofia faz Boécio compreender que a felicidade não deve estar baseada em coisas efêmeras, fortuitas e mutáveis: ela não deve estar baseada nos bens que a fortuna ou o acaso pudesse lhe trazer. E não pode justamente porque tais bens, como contingentes, não condizem com o sumo bem, enquanto a felicidade plena dos indivíduos. A felicidade deve estar pautada naquilo que é imutável e infinito: Deus (livro-base, p. 96-97). Ademais, “Para compreender melhor essa ideia, a Senhora Filosofia argumenta que, quando Boécio nadava na opulência e ostentava seus bens, vivia perturbado em meio a todas as suas regalias, pois não tinha tranquilidade e paz de espírito, e sequer estava livre de preocupações – pelo contrário, possuir esses bens alimentava ainda mais o desejo de ser dono do que lhe faltava” (livro-base, p. 97).
	
	C
	
	Boécio acredita que a felicidade só é alcançada pelos homens quando todos os confortos da vida material são conseguidos por eles, bem como as honrarias e riquezas mais diversas.
	
	D
	
	Sua maior preocupação são as opiniões alheias, que lhe causam grande desconforto, especialmente após seu diálogo com a Senhora Filosofia, que demonstra que o mundo exterior determina nossa existência individual.
	
	E
	
	A felicidade, como fim de todas as ações humanas, é o que causa grande insatisfação entre os homens, visto que através de outros meios conseguem uma vida segura e satisfatória.
Questão 4/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para a afirmação: 
“Em sua obra A Natureza do Bem, Agostinho refuta, dentre as teses maniqueístas, a de que a natureza humana seria constituída de dois Princípios antagônicos que digladiavam entre si, o Bem e o Mal, ou ainda, a Luz e as Trevas. Donde o Bem, sempre passivo, era ‘invadido’ pelo Mal que se lhe antepunha”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, G. N. O Livre-arbítrio e o Problema do Mal em Santo Agostinho. Argumentos, n. 3, p. 124-131, 2010. p. 125. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o combate às heresias e seitas cristãs promovidas pro Agostinho, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	
	A principal forma de combate às heresias proposta por Agostinho foi a proibição da leitura de textos filosóficos.
	
	B
	
	Para Agostinho, a leitura de textos filosóficos encaminhava a razão para pensamentos que não condiziam com a fé cristã.
	
	C
	
	Agostinho, para combater os donatistas, se une aos arianos para afirmar a hierarquia na trindade divina.
	
	D
	
	Através do mal, as criaturas podem se aproximar de suas substancialidades.
	
	E
	
	Como tudo o que existe é bom e é belo, o mal só pode existir como algo não substancial.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Em sua argumentação contra os maniqueus, Agostinho estabelece uma discussão cobre a substancialidade do bem e do mal, buscando provar que o mal é simplesmente a falta de substância: “Agostinho corrige as ideias do maniqueísmo e, para isso, não concede ao mal a influência do bem, afirmando que o homem é livre para resistir. Não é por negar ao mal a mesma força que o bem que Agostinho deixará de pensar que há, sim, uma dualidade no mundo, mas não um dualismo substancial, como pensavam os maniqueístas. Para Agostinho, o mal era o pecado, mas este não tinha forças para exterminar o bem” (livro-base, p. 66).
 
Questão 5/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia a passagem de texto: 
“[...] Agostinho insurge com uma concepção consmológico-filosófico-transcendental do universo, que tem como pano de fundo o princípio judaico-cristão da criação ex nihilo, o qual declara que Deus fez tudo ‘a partir do nada’, ou melhor, ‘sem precisar de nada’ ou seja, ‘sem necessitar de nenhuma matéria pré-existente’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, M. R. N. Tempo e Eternidade em Santo Agostinho. Revista Eletrônica de História Antiga e Medieval, n. 10, p. 136-155, jul./dez., 2010. p. 139. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a unidade e a substância divina em Santo agostinho, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	
	O Verbo é a forma mais ineficaz de compreensão da substância divina.
	
	B
	
	A partir do Verbo não podemos compreender como Deus confere substância ao ex nihilo.
	
	C
	
	Por analogia, podemos relacionar a forma do homem gerar sua prole ao ato de Deus criar o mundo em Santo Agostinho.
	
	D
	
	A Essência de Deus não permite que ele se manifeste de diferentes formas em diferentes pessoas, mas a mantendo a mesma substância.
	
	E
	
	Deus pode se manifestar de diferentes formas, em diferentes pessoas, mas a substância é uma só.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
É pelo fato de ser somente uma só substância que Deus mantém sua unidade e seu ser, e pode se manifestar de formas diferentes (livro-base, p. 33-35).
Questão 6/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para o extrato de texto: 
“Quanto à natureza criada e criadora a sua manifestação ontológica engloba os protótipos, que constituem a teofania infinita do próprio Criador, sendo o ‘lugar’ do pensamento como espaço lógico substante de todos os seres criados”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, C. H. do C. O pensamento da diferença no “de divisione naturae” de Escoto Eriúgena. Didaskalia, n. 3, p. 247-304, 1973. p. 297. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o filósofo medieval João Escoto Erígena e sua concepção de Deus e Natureza, é correto
afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	As palavras são criadas pelos homens a partir das coisas do mundo, e como tais, não podem nos fornecer um conhecimento sobre a essência das coisas.
	
	B
	
	A palavra, como forma original de tudo, e identificada como o pensamento de Deus, só pode ser conhecida pela via da fé.
	
	C
	
	Contra Aristóteles, Erígena atribui a matéria a realidade em ato, que corporifica o Verbo em carne, em uma metáfora a encarnação de Deus em Cristo.
	
	D
	
	Para Erígena, o homem, como natureza não-criadora, mas criada, não pode participar da natureza divina, criadora e não-criada.
	
	E
	
	A sabedoria divina abarca todas as coisas, e lhes conferem existência justamente porque elas participam de sua essência enquanto criador.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A afirmativa e) é a correta pois porque “Deus só é Deus porque desde sempre foi gerador dessa sabedoria, gerador do próprio logos, e nele estão contidos os arquétipos de todas as coisas” (livro-base, p. 122) e também por conta de “A criação de Deus se identificando com ele próprio passa a ser considerada como seu trabalho necessário e, assim, Deus cria um elo entre sua natureza infinita e toda a sua criação finita” (livro-base, p. 123).
Questão 7/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Considere o extrato de texto: 
“Para Tomá s de Aquino, a alma humana é uma forma simples, não se compõe de matéria e forma, mas há nela composição de ato e potência. A alma humana seria o último grau numa hierarquia descendente dessas formas simples. [...] as almas humanas são substâncias espirituais inferiores e possuem o ser ligado ao corpo e, por meio deste, recebem o inteligível”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OERTZEN, M. Von. A unidade da alma com o corpo em Tomás de Aquino. Espaço Teológico, v. 9, n. 15, p. 107-118, jan./jun., 2015. p. 109. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a compreensão da alma em Tomás de Aquino, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Tomás de Aquino é considerado um materialista, pois concebe os sentidos e o corpo como ponto máximo de intelecção humana, fazendo do corpo a única forma do homem conhecer Deus.
	
	B
	
	Em Tomás de Aquino, a oposição entre alma e corpo ocorre na oposição entre forma e matéria, onde a alma é a forma do corpo, enquanto substrato material da forma.
	
	C
	
	Toda criatura é imediatamente uma com sua essência, visto que Deus é perfeito, e sendo um ser perfeito toda sua obra será perfeita. Assim, toda criatura é imediatamente reflexo dessa dádiva divina.
	
	D
	
	Tomás de Aquino coloca Deus como o sumo ser, acima de todos; e, em sequência, por seu grau de aproximação ao ser divino, se encontram os anjos, os animais, as plantas e, na hierarquia mais baixa, os homens.
	
	E
	
	Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega ao universal em sua imaterialidade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa e) é a correta, pois “A base do conhecimento encontra seu pontapé inicial no mundo sensível, contudo transcende a materialidade. Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega ao universal em sua imaterialidade – ao independente” (livro-base, p. 188).
Questão 8/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Considere o trecho de texto: 
“Enquanto teoria da interpretação, a hermenêutica remonta à antiga filosofia grega. O próprio termo hermenêutica é uma versão latinizada do grego hermeneutice, muito utilizado por Platão em seus diálogos e também por Aristóteles. Na Idade Média e na Renascença, a hermenêutica emerge como um ramo dos estudos bíblicos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BATISTA, M. Hermenêutica filosófica e o debate Gadamer-Habermas. Crítica e Sociedade: revista de cultura política, v. 2, n. 1, p. 101-118, jan./jun., 2012. p. 102. 
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a hermenêutica enquanto leitura e interpretação de textos filosóficos e das escrituras, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	O termo hermenêutico se refere a uma forma de leitura de textos clássicos na qual se dispensa qualquer forma de interpretação textual.
	
	B
	
	A hermenêutica, como método, pressupõe uma leitura do texto que exclua qualquer elemento externo.
	
	C
	
	Uma leitura hermenêutica é uma interpretação que transcende as palavras para encontrar em elementos culturais, por exemplo, chaves para interpretar uma obra.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A alternativa c) é a correta, pois a hermenêutica é um método de interpretação que extrapola a literalidade do texto, e busca em elementos fora do texto sua compreensão, seja com detalhes sobre o autor, as influências que tem ao escrever, os leitores com quem dialoga, até mesmo a realidade histórica na qual a obra se insere (livro-base, p. 144-147).
	
	D
	
	A hermenêutica no período antigo era uma maneira de compreender os diversos debates citadinos que eram travados na Pólis, mas que não era útil para o entendimento dos textos filosóficos.
	
	E
	
	A maiêutica socrática pode ser compreendida como um método hermenêutico, pois buscava demonstrar a falsidade das palavras, mostrando que nenhum discurso era verdadeiro pois era constituído de falsas premissas.
Questão 9/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para a citação: 
“Pedro Abelardo sobressai-se também por ser um dos primeiros, quiçá o único, na primeira metade do século XII a escrever um tratado dedicado exclusivamente a explicar os processos cognitivos e sua relação com as afecções da alma e a doutrina da linguagem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DIAS, C. E. dos S. O processo cognitivo no Tractatvs de Intellectibvs e na Dialectica de Pedro Abelardo. 2007. 242 p. Tese (Doutor em Filosofia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. p. 12. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Pedro Abelardo e o problema dos universais, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	A principal contribuição de Abelardo para a filosofia medieval foram seus debates sobre a Trindade divina e a origem do bem e do mal.
	
	B
	
	Pedro Abelardo não atribuía universalidade às coisas, pois atribuir universalidade à elas seria retirar a individualidade com a qual elas existem no mundo.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A alternativa b) é a correta pois “Abelardo defendia outra ideia acerca dos universais, não atribuindo universalidade às coisas, tampouco a nomes, falas e linguagens, pois tudo possui sua própria individualidade, ou seja, ele anunciava uma unidade entre a matéria e a forma” (livro-base, p. 139).
	
	C
	
	A doutrina da linguagem de Pedro Abelardo tem grande influência platônica, por isso a exaltação do mundo das ideias onde residem os universais.
	
	D
	
	A dialética de Pedro Abelardo sofre grande influência de pensadores como Tomás de Aquino, por isso resgata o conceito de abstração e universalidade de Aristóteles.
	
	E
	
	Abelardo é considerado um dos precursores da escolástica pela sua argumentação em defesa da imaculada conceição de Maria, onde a natureza gerada a partir do criador se torna criatura de si mesma.
Questão 10/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia o extrato de texto: 
“De acordo com esta dupla referência das coisas é que Tomás desenvolve sua doutrina. Há, assim, um dúplice conceito de ‘verdade das coisas’: o primeiro afirma o ser-pensado por Deus; o segundo, a inteligibilidade para o espírito humano”.
Após esta avaliação,
caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PIEPER, J. Luz Inabarcável – o elemento negativo na filosofia de Tomás de Aquino. Trad. de Gabriele Greggersen. Revista Internacional d’Humanitats, p. 31-42, maio/jun., 2013. p. 35. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Santo Tomás de Aquino e a Suma Teológica, é correto afirmar que:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	
	A primeira parte da Suma Teológica trata de Deus e das criaturas, e é onde Tomás de Aquino demonstra a impossibilidade do conhecimento de Deus e da prova de sua existência, apesar da presença da graça divina em nossas vidas.
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	
	A Suma Teológica de Tomás de Aquino representa um compêndio de questões teológicas que tem como principal ponto argumentativo explicitar a luta eterna do Bem, na figura de Deus, contra o Mal, na figura dos homens.
	
	C
	
	Como base para uma discussão sobre as virtudes do cristianismo, e quais hábitos os cristãos deveriam cultivar, Tomás de Aquino toma como base a Bíblia, visto que obras de filósofos como Aristóteles enalteciam virtudes pagãs.
	
	D
	
	Tomás de Aquino defendia que toda virtude humana é fruto de uma alma bem cultivada, pois é a partir desse cultivo que a alma se aproxima da verdade e do criador.
A alternativa d) é a correta pois “o conhecimento do bem e da verdade deverá encaminhar-nos à virtude como um ato de caridade. É a partir do cultivo da virtude do intelecto que nossa alma se aproxima do criador e de sua verdade” (livro-base, p. 172).
	
	E
	
	Toda virtude é moral para Tomás de Aquino, visto que a virtude é a forma de condução do intelecto para que a alma, como criatura, retorne para junto do Criador.
Questão 1/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Considere o extrato de texto: 
“Para Tomás de Aquino, a alma humana é uma forma simples, não se compõe de matéria e forma, mas há nela composição de ato e potência. A alma humana seria o último grau numa hierarquia descendente dessas formas simples. [...] as almas humanas são substâncias espirituais inferiores e possuem o ser ligado ao corpo e, por meio deste, recebem o inteligível”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OERTZEN, M. Von. A unidade da alma com o corpo em Tomás de Aquino. Espaço Teológico, v. 9, n. 15, p. 107-118, jan./jun., 2015. p. 109. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a compreensão da alma em Tomás de Aquino, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Tomás de Aquino é considerado um materialista, pois concebe os sentidos e o corpo como ponto máximo de intelecção humana, fazendo do corpo a única forma do homem conhecer Deus.
	
	B
	
	Em Tomás de Aquino, a oposição entre alma e corpo ocorre na oposição entre forma e matéria, onde a alma é a forma do corpo, enquanto substrato material da forma.
	
	C
	
	Toda criatura é imediatamente uma com sua essência, visto que Deus é perfeito, e sendo um ser perfeito toda sua obra será perfeita. Assim, toda criatura é imediatamente reflexo dessa dádiva divina.
	
	D
	
	Tomás de Aquino coloca Deus como o sumo ser, acima de todos; e, em sequência, por seu grau de aproximação ao ser divino, se encontram os anjos, os animais, as plantas e, na hierarquia mais baixa, os homens.
	
	E
	
	Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega ao universal em sua imaterialidade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa e) é a correta, pois “A base do conhecimento encontra seu pontapé inicial no mundo sensível, contudo transcende a materialidade. Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega ao universal em sua imaterialidade – ao independente” (livro-base, p. 188).
Questão 2/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia o fragmento de texto: 
“Em oposição ao ser captado pelos sentidos ou intelectualmente surge uma primeira acepção do não-ser; quando referido à hierarquia dos seres cada grau inferior ou superior do ser poderá dizer-se também não-ser, em termos de alteridade. O não-ser [...] significa a perda da imagem de Deus no homem, ou o estado de negação e pecado deste”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, C. H. do C. O pensamento da diferença no “de divisione naturae” de Escoto Eriúgena. Didaskalia, n. 3, p. 247-304, 1973. p. 274. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o papel do homem na natureza para Escoto Erígena, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Erígena atribui ao homem um papel diferente das outras criaturas, pois ele possui uma infinitude que o faz transcender outras criaturas, estando mais perto do Criador.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A alternativa a) é a correta pois Erígena identifica no homem uma parcela de infinitude que o liga mais diretamente a Deus; assim, o homem está mais próximo de Deus que os animais e as plantas, por exemplo, por enquanto substância finita corporal ainda participa da substância infinita de Deus através do intelecto e da linguagem (livro-base, p. 126).
	
	B
	
	A linguagem seria um dos exemplos que Erígena elenca, como uma tecnologia que o homem cria que o afasta e faz perder a imagem de Deus.
	
	C
	
	Pelo pecado, o homem se afasta de seu ser, se tornando não-ser; sua redenção é impossível para Erígena. Assim, Adão e Eva mostra a decadência original dos seres humanos e a impossibilidade de voltar a participar do ser do criador.
	
	D
	
	A perda da imagem de Deus, como o pecado com o qual se afasta de Deus, é o primeiro passo para o homem se tornar um ser racional.
	
	E
	
	Para Erígena, o homem é a decadência da teogonia, sendo a criatura mais afastada da criação divina.
Questão 3/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para a citação: 
“Para Aquino os seres se apresentam em uma ordem hierárquica de perfeição no conjunto da criação, sendo os elementos compostos mais perfeitos que os elementos simples. Por exemplo, podemos citar as plantas que são mais perfeitas que os minerais, os animais que são mais perfeitos que as plantas, assim também os homens, que na hierarquia da criação, são mais elevados no grau de perfeição que os animais”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CALLLEGARO, R. A Doutrina do Mal em Santo Tomás de Aquino. Filogênese, v. 3, n. 1, p. 66-75, 2010. p. 67. 
Considerando citação e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o problema do mal em Tomás de Aquino, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Para Tomás de Aquino é somente pela penitência do corpo que se pode chegar ao conhecimento de Deus.
	
	B
	
	Segundo Tomás de Aquino, Deus se revela somente para o ser material (corpo) dos homens.
	
	C
	
	Tomás de Aquino diz que o mal é necessário e uma revelação da perfeição das coisas.
	
	D
	
	Para Tomás de Aquino, o mal leva a um estado de aproximação com Deus, ao passo que afasta da existência.
	
	E
	
	Como não-ser, o mal é a imperfeição das coisas, e não pode ser substância delas mesmo, mas somente acidente.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
“Na qualidade de ausência, o mal é parte daquilo que é imperfeito, logo, não pode ser substância, mas acidente” (livro-base, p. 190).
Questão 4/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para a afirmação: 
“Em sua obra A Natureza do Bem, Agostinho refuta, dentre as teses maniqueístas, a de que a natureza humana seria constituída de dois Princípios antagônicos que digladiavam entre si, o Bem e o Mal, ou ainda, a Luz e as Trevas. Donde
o Bem, sempre passivo, era ‘invadido’ pelo Mal que se lhe antepunha”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, G. N. O Livre-arbítrio e o Problema do Mal em Santo Agostinho. Argumentos, n. 3, p. 124-131, 2010. p. 125. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o combate às heresias e seitas cristãs promovidas pro Agostinho, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	
	A principal forma de combate às heresias proposta por Agostinho foi a proibição da leitura de textos filosóficos.
	
	B
	
	Para Agostinho, a leitura de textos filosóficos encaminhava a razão para pensamentos que não condiziam com a fé cristã.
	
	C
	
	Agostinho, para combater os donatistas, se une aos arianos para afirmar a hierarquia na trindade divina.
	
	D
	
	Através do mal, as criaturas podem se aproximar de suas substancialidades.
	
	E
	
	Como tudo o que existe é bom e é belo, o mal só pode existir como algo não substancial.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Em sua argumentação contra os maniqueus, Agostinho estabelece uma discussão cobre a substancialidade do bem e do mal, buscando provar que o mal é simplesmente a falta de substância: “Agostinho corrige as ideias do maniqueísmo e, para isso, não concede ao mal a influência do bem, afirmando que o homem é livre para resistir. Não é por negar ao mal a mesma força que o bem que Agostinho deixará de pensar que há, sim, uma dualidade no mundo, mas não um dualismo substancial, como pensavam os maniqueístas. Para Agostinho, o mal era o pecado, mas este não tinha forças para exterminar o bem” (livro-base, p. 66).
 
Questão 5/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Considere o extrato de texto: 
“Para Tomá s de Aquino, a alma humana é uma forma simples, não se compõe de matéria e forma, mas há nela composição de ato e potência. A alma humana seria o último grau numa hierarquia descendente dessas formas simples. [...] as almas humanas são substâncias espirituais inferiores e possuem o ser ligado ao corpo e, por meio deste, recebem o inteligível”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OERTZEN, M. Von. A unidade da alma com o corpo em Tomás de Aquino. Espaço Teológico, v. 9, n. 15, p. 107-118, jan./jun., 2015. p. 109. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a compreensão da alma em Tomás de Aquino, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Tomás de Aquino é considerado um materialista, pois concebe os sentidos e o corpo como ponto máximo de intelecção humana, fazendo do corpo a única forma do homem conhecer Deus.
	
	B
	
	Em Tomás de Aquino, a oposição entre alma e corpo ocorre na oposição entre forma e matéria, onde a alma é a forma do corpo, enquanto substrato material da forma.
	
	C
	
	Toda criatura é imediatamente uma com sua essência, visto que Deus é perfeito, e sendo um ser perfeito toda sua obra será perfeita. Assim, toda criatura é imediatamente reflexo dessa dádiva divina.
	
	D
	
	Tomás de Aquino coloca Deus como o sumo ser, acima de todos; e, em sequência, por seu grau de aproximação ao ser divino, se encontram os anjos, os animais, as plantas e, na hierarquia mais baixa, os homens.
	
	E
	
	Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega ao universal em sua imaterialidade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa e) é a correta, pois “A base do conhecimento encontra seu pontapé inicial no mundo sensível, contudo transcende a materialidade. Através dos sentidos, o ser humano chega ao conhecimento de cada objeto material em sua forma singular, mas pelo intelecto chega ao universal em sua imaterialidade – ao independente” (livro-base, p. 188).
Questão 6/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
  Ler em voz alta
Considere o trecho de texto: 
“Enquanto teoria da interpretação, a hermenêutica remonta à antiga filosofia grega. O próprio termo hermenêutica é uma versão latinizada do grego hermeneutice, muito utilizado por Platão em seus diálogos e também por Aristóteles. Na Idade Média e na Renascença, a hermenêutica emerge como um ramo dos estudos bíblicos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BATISTA, M. Hermenêutica filosófica e o debate Gadamer-Habermas. Crítica e Sociedade: revista de cultura política, v. 2, n. 1, p. 101-118, jan./jun., 2012. p. 102. 
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a hermenêutica enquanto leitura e interpretação de textos filosóficos e das escrituras, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	O termo hermenêutico se refere a uma forma de leitura de textos clássicos na qual se dispensa qualquer forma de interpretação textual.
	
	B
	
	A hermenêutica, como método, pressupõe uma leitura do texto que exclua qualquer elemento externo.
	
	C
	
	Uma leitura hermenêutica é uma interpretação que transcende as palavras para encontrar em elementos culturais, por exemplo, chaves para interpretar uma obra.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A alternativa c) é a correta, pois a hermenêutica é um método de interpretação que extrapola a literalidade do texto, e busca em elementos fora do texto sua compreensão, seja com detalhes sobre o autor, as influências que tem ao escrever, os leitores com quem dialoga, até mesmo a realidade histórica na qual a obra se insere (livro-base, p. 144-147).
	
	D
	
	A hermenêutica no período antigo era uma maneira de compreender os diversos debates citadinos que eram travados na Pólis, mas que não era útil para o entendimento dos textos filosóficos.
	
	E
	
	A maiêutica socrática pode ser compreendida como um método hermenêutico, pois buscava demonstrar a falsidade das palavras, mostrando que nenhum discurso era verdadeiro pois era constituído de falsas premissas.
Questão 7/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia a passagem de texto: 
“A riqueza material e a honraria não conduzem à felicidade, ainda mais em detrimento do deleite do Bem Supremo, segundo Boécio, porque é justamente isso que tiraria a paz de espírito, a confusão entre meios e fins. Assim é preferível viver de maneira simples e com paz de espírito [...] do que viver inquieto atrás daquilo, que segundo ele, não pode garantir a verdadeira felicidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, R. A. Severino Boécio e a invenção filosófica da dignidade humana. Seara Filosófica, n. 5, p. 03-20, 2012. p. 12. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a felicidade como o sumo bem das ações humanas para Severino Boécio, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	Como cristão, Boécio trava um diálogo com a filosofia em sua obra, mas é na religião e em Deus que ele encontra seu consolo.
	
	B
	
	É a Senhora Filosofia que faz Boécio compreender que a finalidade da ação humana é a felicidade, mas os meios pelos quais os homens buscam tal fim têm sido a causa de suas insatisfações.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A filosofia faz Boécio compreender que a felicidade não deve estar baseada em coisas efêmeras, fortuitas e mutáveis: ela não deve estar baseada nos bens que a fortuna ou o acaso pudesse lhe trazer. E não pode justamente porque tais bens, como contingentes, não condizem com o sumo bem, enquanto a felicidade plena dos indivíduos. A felicidade deve estar pautada naquilo que é imutável e infinito: Deus (livro-base, p. 96-97). Ademais, “Para compreender melhor essa ideia, a Senhora Filosofia argumenta que, quando Boécio nadava na opulência e ostentava seus bens, vivia perturbado em meio a todas as suas regalias, pois não tinha tranquilidade e paz de espírito,
e sequer estava livre de preocupações – pelo contrário, possuir esses bens alimentava ainda mais o desejo de ser dono do que lhe faltava” (livro-base, p. 97).
	
	C
	
	Boécio acredita que a felicidade só é alcançada pelos homens quando todos os confortos da vida material são conseguidos por eles, bem como as honrarias e riquezas mais diversas.
	
	D
	
	Sua maior preocupação são as opiniões alheias, que lhe causam grande desconforto, especialmente após seu diálogo com a Senhora Filosofia, que demonstra que o mundo exterior determina nossa existência individual.
	
	E
	
	A felicidade, como fim de todas as ações humanas, é o que causa grande insatisfação entre os homens, visto que através de outros meios conseguem uma vida segura e satisfatória.
Questão 8/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia a passagem de texto: 
“O que é apreendido pelo intelecto é o aspecto inteligível da coisa singular, que se encontra potencialmente na própria coisa e que, graças a um processo abstrativo, está em ato e de maneira universal no intelecto. Esse aspecto inteligível, que foi abstraído da imagem sensível da coisa e que é expresso pelo verbo mental ou conceito (species inteligível), representa de maneira abstrata e universal a qüididade da coisa singular”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LANDIM FILHO, R. Argumento Ontológico: A prova a priori da existência de Deus na filosofia primeira de Descartes. Discurso, n. 31, p. 115-155, 2000. p.120.
 
Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a significação de ente e essência em Tomás de Aquino, analise as afirmativas a seguir:
I. A distinção entre essência e existência é uma das mais aceitas doutrinas da filosofia Escolástica, sendo a essência entendida como o necessário ou substancial.
II. A distinção afirmada entre ente e essência em Tomás de Aquino é fundamentada na distinção entre ato e potência em Aristóteles, sendo a essência o ato, e o ente a potência.
III. Deus, como criador do mundo, é pura potência, pois é a realização de tudo o que existe, sejam as coisas necessárias ou contingentes.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	
	I.
	
	B
	
	I e II.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A afirmação I é correta pois “São Tomás compreende a essência como essência necessária ou substancial” (livro-base, p. 194).
A afirmativa II é correta pois Tomás de Aquino compreende o ente como ato, a partir de sua leitura de Aristóteles. Ademais, é contrapondo o ato, como ente, ao seu acidente, isto é, o seu existir no mundo, que temos a potência (livro-base, p. 194-195).
A afirmativa III é incorreta pois “O ato se relaciona com a perfeição, enquanto seu contrário, à imperfeição. Deus é ato puro e nele não é possível nenhum tipo de acidente ou potência” (livro-base, p. 195).
	
	C
	
	II.
	
	D
	
	III.
	
	E
	
	I, II e III.
Questão 9/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Leia o extrato de texto: 
“De acordo com esta dupla referência das coisas é que Tomás desenvolve sua doutrina. Há, assim, um dúplice conceito de ‘verdade das coisas’: o primeiro afirma o ser-pensado por Deus; o segundo, a inteligibilidade para o espírito humano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PIEPER, J. Luz Inabarcável – o elemento negativo na filosofia de Tomás de Aquino. Trad. de Gabriele Greggersen. Revista Internacional d’Humanitats, p. 31-42, maio/jun., 2013. p. 35. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Santo Tomás de Aquino e a Suma Teológica, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	A primeira parte da Suma Teológica trata de Deus e das criaturas, e é onde Tomás de Aquino demonstra a impossibilidade do conhecimento de Deus e da prova de sua existência, apesar da presença da graça divina em nossas vidas.
	
	B
	
	A Suma Teológica de Tomás de Aquino representa um compêndio de questões teológicas que tem como principal ponto argumentativo explicitar a luta eterna do Bem, na figura de Deus, contra o Mal, na figura dos homens.
	
	C
	
	Como base para uma discussão sobre as virtudes do cristianismo, e quais hábitos os cristãos deveriam cultivar, Tomás de Aquino toma como base a Bíblia, visto que obras de filósofos como Aristóteles enalteciam virtudes pagãs.
	
	D
	
	Tomás de Aquino defendia que toda virtude humana é fruto de uma alma bem cultivada, pois é a partir desse cultivo que a alma se aproxima da verdade e do criador.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A alternativa d) é a correta pois “o conhecimento do bem e da verdade deverá encaminhar-nos à virtude como um ato de caridade. É a partir do cultivo da virtude do intelecto que nossa alma se aproxima do criador e de sua verdade” (livro-base, p. 172).
	
	E
	
	Toda virtude é moral para Tomás de Aquino, visto que a virtude é a forma de condução do intelecto para que a alma, como criatura, retorne para junto do Criador.
Questão 10/10 - Tópicos Especiais em Filosofia Medieval - Eletiva VI
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Atente para o extrato de texto: 
“Quanto à natureza criada e criadora a sua manifestação ontológica engloba os protótipos, que constituem a teofania infinita do próprio Criador, sendo o ‘lugar’ do pensamento como espaço lógico substante de todos os seres criados”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, C. H. do C. O pensamento da diferença no “de divisione naturae” de Escoto Eriúgena. Didaskalia, n. 3, p. 247-304, 1973. p. 297. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o filósofo medieval João Escoto Erígena e sua concepção de Deus e Natureza, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	
	As palavras são criadas pelos homens a partir das coisas do mundo, e como tais, não podem nos fornecer um conhecimento sobre a essência das coisas.
	
	B
	
	A palavra, como forma original de tudo, e identificada como o pensamento de Deus, só pode ser conhecida pela via da fé.
	
	C
	
	Contra Aristóteles, Erígena atribui a matéria a realidade em ato, que corporifica o Verbo em carne, em uma metáfora a encarnação de Deus em Cristo.
	
	D
	
	Para Erígena, o homem, como natureza não-criadora, mas criada, não pode participar da natureza divina, criadora e não-criada.
	
	E
	
	A sabedoria divina abarca todas as coisas, e lhes conferem existência justamente porque elas participam de sua essência enquanto criador.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A afirmativa e) é a correta pois porque “Deus só é Deus porque desde sempre foi gerador dessa sabedoria, gerador do próprio logos, e nele estão contidos os arquétipos de todas as coisas” (livro-base, p. 122) e também por conta de “A criação de Deus se identificando com ele próprio passa a ser considerada como seu trabalho necessário e, assim, Deus cria um elo entre sua natureza infinita e toda a sua criação finita” (livro-base, p. 123).