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O “esporte na escola” e o “esporte da 
escola”: da negação radical a uma 
relação de tensão permanente
Reflexões a partir 
do Texto de Vago 
(1996)
Proposição inicial
- Diálogo com as ideias iniciadas por Valter Bracht, no 
final da década de 1980;
Pergunta inicial: “As práticas culturais de esporte vêm 
sendo escolarizadas ao longo deste século, como um 
dos temas de ensino da Educação Física. Então, quais 
as relações possíveis da escola (e do seu ensino de 
Educação Física) com as práticas culturais de 
esporte?” (p. 4);
- Ideia central: “a escola, como instituição social, pode 
produzir uma cultura escolar de esporte que, ao invés 
de reproduzir as práticas de esporte hegemônicas na 
sociedade, como escreveu Bracht, estabeleça com elas 
uma relação de tensão permanente, num movimento 
propositivo de intervenção na história cultural da 
sociedade” (p. 4);
- Sobre a autonomia e legitimidade pedagógica: 
observância aos códigos e funções da escola; escola 
como “sistema” e os vínculos institucionais da 
Educação Física (médica, militar e esportiva);
• Escola como um “sistema” reprodutor do conhecimento 
acumulado pela humanidade;
• Crítica fundamental: “A concepção de escola como puro e 
simples agente de transmissão de saberes elaborados fora dela 
está na origem da ideia, muito amplamente partilhada no mundo 
das ciências humanas e entre o grande público, segundo a qual 
ela é, por excelência, o lugar do conservadorismo, da inércia, da 
rotina” (André Chervel apud Vago, p. 6);
• Subordinação da escola ao esporte de rendimento: a 
escola como base da pirâmide esportiva! Será?????
• A Educação Física não possui autonomia pedagógica! 
(Bracht, 1992);
• Qual a legitimidade da Educação Física para 
permanecer na escola? A reprodução dos códigos da 
instituição esportiva!
• A Educação Física conquista sua legitimidade escolar à 
medida em que perde sua autonomia pedagógica!
→ É possível um esporte DA escola, diferente do Esporte NA 
Escola, com seus códigos próprios?
→ Será mesmo que existe Esporte NA Escola????
→ A proposta de Tarcísio Vago é superar essa “negação radical” 
do esporte NA Escola!
• Esporte como negócio e produto!
• A entrada do esporte na escola foi uma 
invasão para conquista de seus interesses 
ou existe resistência para apropriação de 
outros interesses, principalmente 
populares? Como a população “ocupa” a 
escola?
• Escola como um espaço de produção de 
cultura: movimento propositivo de 
intervenção cultural na sociedade!
• “A educação escolar não se limita a fazer 
uma seleção entre os saberes e os 
materiais culturais disponíveis num 
momento dado da sociedade. Ela deve 
também, a fim de os tornar efetivamente 
transmissíveis, efetivamente assimiláveis 
para as jovens gerações, se entregar a um 
imenso trabalho de reorganização, de 
reestruturação, de "transposição didática” 
(Forquin apud Vago, p. 11)
Propondo uma “tensão permanente”
• Transposição didática: prática de 
ensino de um objeto (esporte, por 
exemplo) exige a transformação 
deste objeto em objeto de ensino!
• Relação de tensão permanente entre 
o espaço educacional e o espaço 
social!
• Esporte e suas bases oficiais: 
seleção, exclusão, separação de 
gênero, religiosa e étnica; ou uma 
nova dimensão que privilegie a 
inclusão, a participação e a vivência 
plural das práticas? Diálogo 
permanente de tensão!
• Os professores são forçados a definir 
uma lógica de prática esportiva na 
escola! Já existe esporte DA escola!
• Para além das disciplinas em si 
mesmas! Conhecimento só é válido 
na percepção do todo real!
Diante da Diversidade humana como pensar um modelo único de escola e 
esporte?
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