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Direito Civil Prof. Élio VasconcellosNEGÓCIOS JURÍDICOS - Art. 104 a 184, - Fatos Jurídicos; - Forma e Prova dos Atos Jurídicos; - Defeitos dos negócios jurídicos; - Nulidade e Anulabilidade dos Atos Jurídicos; - Atos Jurídicos Ilícitos; - Abuso de Direito; - Prescrição e Decadência;FATOS JURÍDICOS - FATOS JURÍDICOS são acontecimentos que trazem reflexo para mundo jurídico, que poderão desempenhar consequências jurídicas. - Não são todos os fatos do nosso dia a dia que serão considerados fatos jurídicos, são apenas aqueles fatos que trarão a necessidade da tutela/proteção jurídica. - Fatos materiais são aqueles que não repercutem para Direito; - Fatos Jurídicos se subdividem em FATOS NATURAIS (fatos jurídicos em sentido estrito) e FATOS HUMANOS (atos jurídicos);FATOS JURÍDICOS - FATOS JURÍDICOS LÍCITOS: são aqueles praticados em conformidade com ordenamento jurídico Há respeito da norma jurídica e por tal razão efeitos produzidos serão objeto de proteção - Podem ser oriundos de conduta humana (ATOS) ou evento da natureza (FATO JUR. ESTRITO); - ATOS: são fatos provenientes da conduta humana; - FATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO: são fenômenos/eventos da natureza; - FATOS JURÍDICOS ILÍCITOS (TERMINOLOGIA CORRETA ATOS ILÍCITOS): Necessariamente decorrem de condutas humanas; Assim, são condutas que são contrárias às normas e passíveis de sanções a quem violou;FATOS JURÍDICOS - FATOS JURÍDICOS LÍCITOS Podem ser divididos em I ATOS JURÍDICOS (decorre da manifestação de vontade de uma pessoa); II ATO-FATO JURÍDICO (tem um comportamento humano que independe da manifestação de vontade, é involuntário); III FATO-JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO (evento da natureza); - Por sua vez, os ATOS JURÍDICOS se subdividem em: I Negócio Jurídico Os efeitos produzidos derivam, ainda que parcialmente, da manifestação de vontade dos sujeitos envolvidos e II - Ato Não Negocial (Atos jurídicos em sentido estrito): Os efeitos são previamente estabelecidos pela lei e as partes não deliberam sobre os efeitos ("ex-legem");NEGÓCIOS JURÍDICOS - NEGÓCIOS JURÍDICOS são atos humanos que demonstram intenção (vontade) de produzir efeitos jurídicos - contrato de compra e venda, locação, permuta, dentre outros - Princípio da Autonomia da Vontade/Autonomia Privada; - Podem ser os EFEITOS do NEGÓCIO JURÍDICO: adquirir direitos (comprar uma casa), extinguir direitos (vender uma casa, vender um carro, doar um terreno), modificar direitos (testamento, alterar prazo de pagamento do contrato), conservar direitos (multa por descumprimento do contrato, estabelecer um fiador no contrato);NEGÓCIOS JURÍDICOS I - PLANO DA EXISTÊNCIA (nulidade): se negócio existe; para existir, deve ter 4 elementos: agente, objeto, forma e manifestação de vontade; II PLANO DA VALIDADE (anulabilidade): para atestar a validade; elementos devem ser: agente capaz, objeto lícito, possível e determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei e manifestação de vontade deve ser livre; III PLANO DA EFICÁCIA: se está ou não produzindo efeitos; efeitos podem estar vigentes, suspensos por condição suspensiva ou por termo inicial (somente comprar imóvel se for aprovado financiamento por uma instituição bancária);NEGÓCIOS JURÍDICOS EXISTÊNCIA VALIDADE EFICÁCIA VONTADE LIVRE E DESIMPEDIDA INEFICÁCIA SIMPLES (Cláusulas com Termo inicial/Condição Suspensiva) AGENTE/ PESSOA (NATURAL OU CAPAZ INEFICÁCIA SUPERVENIENTE JURÍDICA) (Cláusulas que produzem extinção dos efeitos de um N.J. - Termo final/Condição Resolutiva/Impossibilidade Superveniente) OBJETO LÍCITO, POSSÍVEL E DETERMINADO RELATIVA (inoponibilidade) - contrato existe e é válido, mas não produzirá efeitos em relação a certos sujeitos FORMA (EXTERIORIZAÇÃO DA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI VONTADE - SEJA COMO FOR)NEGÓCIOS JURÍDICOS REQUISITOS DE VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO ART. 104, a) Agente Capaz; b) Objeto Lícito, Possível e Determinado Ou Determinável; c) Forma Prescrita ou Não Defesa Em Lei; *MANIFESTAÇÃO DE VONTADE negócio jurídico deve ser estudado sobre 3 (três) planos: EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA:NEGÓCIOS JURÍDICOS a) Agente Capaz: Para celebrar negócio jurídico agente deve ser plenamente capaz. Necessidade de representação para os absolutamente incapazes e assistência para os relativamente incapazes. b) Objeto Lícito: Não pode ser objeto proibido pela lei de ser transacionado; Possível: Ser fisicamente possível, que não significa que deva ser possível à exata época de celebração do NJ. Pode ser possível num futuro; e Determinado: é dar coisa certa, possuindo quantidade, gênero, espécie, cor e outros ou Determinável: é dar coisa incerta que para sua caracterização é necessário existir "GÊNERO" E "QUANTIDADE"; Forma Prescrita ou Não Defesa Em Lei: A forma em regra é livre, mas se pode ser que a lei preveja forma específica;NEGÓCIOS JURÍDICOS forma, em regra, é livre, devendo atentar para as exigências previstas em lei; - Compra e Venda de Imóveis Necessidade de escritura pública e seu consequente registro no cartório - EXCEÇÃO (art. 108, CC) Imóveis cujo valor seja até 30 (trinta) salários mínimos vigente, há dispensa da escritura pública, mas não se dispensa registro; Isso se aplica tanto para a compra e venda quanto para doação;NEGÓCIOS JURÍDICOS RESERVA MENTAL - ART. 110, CC - Divergência que existe entre a vontade declarada por uma pessoa e vontade íntima. A vontade é essencial para a validade do negócio jurídico, mas deve ser considerada a VONTADE DECLARADA pela pessoa e NÃO sua vontade íntima. -Quando destinatário tinha conhecimento da reserva mental: SERÁ CONSIDERADO COMO NEGÓCIO JURÍDICO INEXISTENTE; - Quando destinatário NÃO tinha conhecimento da reserva mental: Neste CASO TERÁ VALIDADE VONTADE MANIFESTADA;NEGÓCIOS JURÍDICOS -SILÊNCIO E A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE - Art. 111, CC - No direito material civil quem cala NÃO consente; REGRA é que silêncio não implica em anuência; -EXCEÇÃO: Quando os usos autorizarem e quando houver declaração expressa; -PRIMAZIA DA REALIDADE SOBRE A FORMA - Art. 112, CC Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.NEGÓCIOS JURÍDICOS - NEGÓCIOS JURÍDICOS BENÉFICOS E A RENÚNCIA - ART. 114, CC Estes interpretam-se estritamente, ou seja, não se admitirá interpretação extensiva; - Não se pode abarcar entendimento para favorecimento se não foi expressamente tratado; - Negócio Jurídico Benéfico é SINÔNIMO de gratuito; - Renúncia é caracterizada pela DISPENSA de um direito do sujeito. Só é feita expressamente por escritura ou termo judicial;DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - INVALIDADE É GÊNERO, da qual invalidade é uma SANÇÃO que pode se subdividir em NULIDADE (Total/Absoluta) e ANULABILIDADE (PARCIAL/RELATIVA); - PRAZO para pleitear a ANULAÇÃO do N.J. é de 4 (quatro) ANOS (DECADÊNCIA) contados da Art. 178, I, II e III, a) Coação: Do dia em que cessar a coação; b) Erro, Dolo, Fraude contra Credores, Estado de Perigo, Lesão: Do dia em que foi realizado negócio jurídico; Ato de incapazes: Do dia em que cessar a incapacidade;DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS NULO ANULAÇÃO Art. 166 e 167, Art. 171, Ordem Pública (Ofende Ordenamento Ordem Privada (Ofende prejudicado) Jurídico) Pode ser pleiteado por qualquer Pode ser pleiteado somente interessado, MP ou Juiz (de ofício ou a prejudicado/lesado - Art. 177, requerimento) - Art. 168, Não se convalesce/Não se confirma/Não Se convalida, ratifica ou retifica se ratifica - Art. 169, conforme interesse das partes - Art. 172 174, Não há prazo Prazos Decadenciais para pleitear a anulação do NJ - Art. 178 e 179, Ação de natureza DECLARATÓRIA Ação de natureza DESCONSTITUTIVA Efeito Ex-Tunc Efeito Ex-NuncDEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - EXCEPCIONALMENTE, pode ser que negócios jurídicos nulos produzam parcialmente seus efeitos por razões de segurança jurídica e tutela da confiança para se buscar a tutela/proteção do Estado. - Exemplo: Casamento nulo - efeitos relativos à presunção de paternidade e formação de patrimônio podem ser reputados como válidos - Entendimento do STJ; - Princípio da Conservação ou Continuidade dos N.J. Para as invalidades relativas (ou anulabilidades) - deriva da Função Social dos Contratos; Critérios p/ aplicação: a) Passível de confirmação/ratificação; b) Possibilidade de revisão do N.J.; c) Redução do N.J. d) ConversãoDEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - ESPÉCIES DOS DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - VÍCIOS DE CONSENTIMENTO: I Erro - Art. 138 ao 144, CC II Dolo - Art. 145 ao 150, CC III Coação Art. 151 ao 155, CC IV Estado de Perigo - Art. 156, CC V - Lesão - Art. 157, CC VI - Fraude Contra Credores (vício social) Art. 158 ao 165, CCDEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - Erro - Art. 138 ao 144, CC - ou Ignorância: Erro é a falsa percepção da realidade enquanto ignorância é a ausência de percepção da realidade; No caso do ERRO é próprio sujeito que se engana em razão da falsa ou ausência de percepção da realidade (sujeito erra sozinho); - Erro Escusável ("desculpável") + Erro Substancial (ou Essencial) Art. 139; - Escusável - declarante ou Cognoscível - receptor): Não pode ser erro grosseiro, deve ser um erro em que qualquer pessoa incorreria nas mesmas condições; - Essencial: Deve ser significativo; -ATENÇÃO: Enunciado 12 da I Jornada Direito Civil CJF: Na sistemática do art. 138, é irrelevante ser ou não escusável o erro, porque dispositivo adota o princípio da confiança.DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - Art. 139, I, CC Erro quanto à NATUREZA DO NEGÓCIO; - Art. 139, I, CC Erro quanto ao OBJETO PRINCIPAL DA DECLARAÇÃO; - Art. 139, I, CC Erro quanto à QUALIDADE ESSENCIAL ou ACIDENTAL: Neste caso, cabível apenas perdas e danos, NÃO anulação; - Art. 139, II, CC Erro quanto à IDENTIDADE; - Art. 139, III, CC - Erro quanto ao DIREITO; - DOLO Art. 145, CC e SS No caso do dolo, sujeito é enganado, é lesado por um terceiro - sujeito utiliza de elementos fraudulentos ou ardis para enganar e lesar outrem;DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - Art. 145, CC DOLO ESSENCIAL (ou SUBSTANCIAL): Um terceiro promove diretamente com a enganação respeito do objeto do N.J.; - Art. 146, CC DOLO ACIDENTAL: (Também aqui não caberá a ação de anulação, mas tão somente perdas e danos); - Art. 147, CC DOLO POR OMISSÃO: Um sujeito omite uma informação propositalmente no fito de celebrar N.J. Cabível ação de anulação; - Art. 150, CC DOLO BILATERAL: Ambas as partes têm conhecimento de vícios e se enganam reciprocamente - NESTE CASO nenhuma das partes pode requerer NEM perdas e danos NEM anulação; - Art. 148, CC DOLO DE TERCEIROS: ANULAÇÃO (má-fé)/PERDAS E DANOS (boa-fé);DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - COAÇÃO: Existiu uma ameaça - pressão necessariamente psicológica contra a) Paciente; b) Família/Parentes; c) Bens; - Não pode ser coação física (esta incide no plano dos N.J. Existência, portanto seria NULO); - Art. 151, CC Há uma presunção de coação - TEMOR DE DANO IMINENTE e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens; - Parágrafo Único Não há a presunção - Deve ser avaliado caso concreto Pessoa não pertencente à família, Juiz analisará caso;DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - COAÇÃO: Ao apreciar se houve coação, Juiz analisará o sexo, a idade, a condição, saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela. - EXCLUDENTES DE COAÇÃO Art. 153, CC: Hipóteses em que referida conduta NÃO caracterizará coação: I - TEMOR REVERENCIAL (É receio hierárquico, desrespeito empregador e empregado, por exemplo); II EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO (Afirmar que irá ajuizar uma ação de cobrança caso não haja pagamento da dívida);DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - COAÇÃO de TERCEIROS: Art. 154. Vicia negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento parte que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos. -Art. 155. Subsistirá negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que parte que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. - Aqui além das perdas e danos, caberá também anulação; - Má-fé: A pessoa sabia ou tinha condições de saber; -Boa-fé: A pessoa não sabia ou não tinha condições de saber;DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - ESTADO DE PERIGO: 156, CC I - Perigo de vida da pessoa ou de alguém de sua família; II Em razão do perigo, pessoa se obriga a prestação excessivamente onerosa; III - Há ciência da outra parte da vilania (Requisito Imprescindível); IV Critério Subjetivo - LESÃO: Art. 157, CC I - Quebra do equilíbrio contratual em premente necessidade e/ou inexperiência; II Não há necessidade de ciência da outra parte; III Critério Objetivo;DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - FRAUDE CONTRA CREDORES A doutrina entende que não se trata de vício de consentimento, mas sim de vício social - Art. 158 ao 165, CC A)GRATUITO - Art. 158, CC - Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos; B) ONEROSO Art. 159, CC Serão igualmente anuláveis contratos onerosos do devedor insolvente, quando insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - NULIDADES: Art. 166, CC e Art. 167, CC - SIMULAÇÃO: Será nulo negócio jurídico simulado quando as partes agirem com vontade e intenção de FRAUDAR LEI IMPERATIVA ou CAUSAR PREJUÍZOS A TERCEIROS; - ESPÉCIES: SIMULAÇÃO ABSOLUTA: Farsa - As partes não chegam a celebrar qualquer NJ. Apenas formalmente redigem NJ com a finalidade acima; - SIMULAÇÃO RELATIVA: Dissimulação - Há celebração de dois N.J. Um verdadeiro e outro falso (Declarar escritura pública com valor inferior ao efetivamente transacionado) Só causa nulidade do negócio aparente.DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS - SIMULAÇÃO INOCENTE OU TOLERÁVEL (doutrina): Não há verdadeiramente uma fraude porque não há lei imperativa e não há prejuízo a terceiro, sendo ato praticado pelo declarante uma falsa crença; Também gera NULIDADE; - ATENÇÃO Questão etária: Art. 166. É nulo negócio jurídico quando: - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; X -Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável negócio jurídico: -I - por incapacidade relativa do agente;ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO - Art. 121 ao Art. 137, CC Atuam no PLANO DA EFICÁCIA - Não necessariamente precisam constar no contrato, MAS se forem inseridos precisam ser cumpridos, sob pena de implicar em ineficácia; - CONDIÇÃO SUSPENSIVA: Vincula a eficácia do contrato a uma condição suspensiva, cria-se uma expectativa de direito; - CONDIÇÃO RESOLUTIVA: Vincula a eficácia do contrato à ocorrência de um evento futuro e contrato terá seu fim; - TERMO (inicial ou final): Evento futuro certo com data inicial e/ou final; -ENCARGO: Não pode ser oneroso a ponto de se igualar a uma obrigação principal;DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS va 'A02', Tipo 001 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA REGIÃO Julho/2015 31. Marcela permutou um televisor avariado com um celular avariado de Marina. Ambas sabiam que respectivos Concurso Público para provimento de cargos de bens estavam deteriorados e ambas esconderam tal cir- Analista Judiciário Área Judiciária cunstância uma da outra buscando tirar vantagem na tran- sação. Julgando-se prejudicada, Marina ajuizou ação con- tra Marcela requerendo a invalidação do negócio e indeni- zação. juiz deverá (A) desacolher ambos OS pedidos, pois, se as duas par- tes procedem com dolo, nenhuma pode alegá-lo pa- ra anular negócio nem reclamar indenização. (B) acolher apenas O pedido de invalidação do negócio, pois esta pode ser reconhecida inclusive de ofício. (C) acolher apenas pedido de indenização, em razão do princípio que veda enriquecimento sem causa. (D) acolher ambos pedidos, pois dolo de uma parte não anula O da outra. (E) acolher apenas pedido de invalidação, desde que formulado no prazo decadencial de quatro anos da celebração do negócio.

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