Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:1523699)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 107208845
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
São considerados métodos alternativos quaisquer métodos que possam ser usados para substituir, 
reduzir ou refinar o uso de experimentos com animais na pesquisa biomédica, ensaios ou ensino. 
Segundo a lei 11794, de 2008, conhecida como Lei Arouca, uma experiência não pode ser realizada 
em animais, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
Disserte sobre o uso de metodologias alternativas para a produção de cosméticos.
FONTE: https://www.ictb.fiocruz.br/content/m%C3%A9todos-alternativos. Acesso em: 11 jul. 2022.
Resposta esperada
Ao se deparar com um paciente com manifestações de intoxicação, é importante manter as
funções vitais estáveis e iniciar as medidas de descontaminação. Se enquadram em medidas de
descontaminação: lavagem gástrica com soro fisiológico, indução da êmese (exceto em suspeita
de agentes corrosivos), uso de carvão ativado, alcalinização urinária com bicabornato de sódio e,
se houver, aplicação do antídoto específico.
Minha resposta
Nas últimas décadas, a indústria de cosméticos passou por uma transformação ética e científica
ao abandonar gradativamente os testes em animais em favor de abordagens alternativas. Essa
mudança reflete não apenas uma crescente sensibilidade ao sofrimento animal, mas também a
busca por métodos que ofereçam resultados mais relevantes para a biologia humana e atendam às
exigências de consumidores preocupados com a origem cruelty-free que significa (livre de
crueldade) de seus produtos. Historicamente, o uso de animais em pesquisa biomédica ganhou
força a partir do século XIX, com a crença de que somente modelos vivos garantiriam a
compreensão dos sistemas orgânicos e o aprimoramento de técnicas cirúrgicas. Contudo, em
1986 a União Europeia instituiu diretrizes de bem-estar animal proibindo qualquer experimento
quando existissem métodos alternativos satisfatórios (BRASIL,2016,p.12). No Brasil, a Lei
Arouca (11.794/2008) incorporou o princípio dos 3Rs (reduzir, reutilizar e substituir, do inglês
refine, replaced and reduced) e, mais recentemente, em 2014, o Estado de São Paulo sancionou a
Lei 15.316, vedando o uso de animais em testes de cosméticos. Atualmente, estão aprovados
diversos ensaios que substituem o modelo animal na avaliação de irritação, corrosão,
fototoxicidade e genotoxicidade de produtos cosméticos. Entre os exemplos mais consolidados
estão o ensaio MTT(, que mensura a viabilidade celular in vitro por redução de tetrazólio; o
protocolo BCOP, que utiliza córneas bovinas descartadas para estimar a irritação ocular; os
 VOLTAR
A+
Alterar modo de visualização
1
modelos tridimensionais de pele humana reconstruída, capazes de reproduzir camadas cutâneas
para testes de corrosão e sensibilização; e plataformas in sílico baseadas em QSAR e inteligência
artificial, capazes de prever toxicidade com base em estrutura molecular. Para que esses métodos
sejam reconhecidos internacionalmente, eles passam por processos de validação conduzidos por
centros credenciados e devem atender a protocolos harmonizados pela Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). No Brasil, a aprovação e o monitoramento
ficam a cargo da ANVISA, que avalia a reprodutibilidade dos resultados e a relevância
toxicológica para a segurança do consumidor. Além de abolirem o sofrimento animal, as
metodologias alternativas trazem ganhos expressivos em termos de padronização, velocidade de
obtenção de dados e redução de custos operacionais a médio prazo.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
A toxicologia alimentar constitui uma subespecialidade da toxicologia com uma enorme relevância 
para a saúde humana, visto que a alimentação é um componente essencial para a vida. Devido à 
complexa composição dos alimentos, fazem parte substâncias naturais, algumas com atividade 
antinutritiva e/ou tóxica, xenobóticos, resultantes das manipulações ou processamentos a que estão 
sujeitos e das contaminações ambientais ou industriais.
Disserte sobre as principais substâncias tóxicas presentes em alimentos.
FONTE: https://sigarra.up.pt/fcnaup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=369531. 
Acesso em: 30 jun. 2022.
Resposta esperada
São encontrados nos alimentos: glicosídeos cianogênicos; glicosilatos proveniente da ação de
enzimas; glicoalcalóides; oxalatos provenientes de reações químicas; nitratos; agentes produtores
de flatulência; carcinógenos; fármacos e hormônios utilizados como promotores de crescimento
em animais; antibióticos e produtos químicos provenientes de embalagens.
Minha resposta
A toxicologia alimentar estuda a toxicidade de substancias veiculadas pelos alimentos,
determinando a presença, concentração e a origem do químico do alimento, fatores que
influenciam o seu aparecimento e reversibilidade, bem como os efeitos nocivos na saúde do
consumidor. O agente tóxico presente poderá ser uma toxina produzida por microrganismos, um
poluente de origem ambiental, agrícola, veterinário ou industrial, um contaminante do
processamento alimentar ou de materiais em contato com o alimento.(OGA; CAMARGO;
BATISTUZZO,2014). As substâncias tóxicas podem agir no organismo como: Agente tóxicos
2
que são capazes de produzir anormalidades fisiológicas e ou anatômicas em curto espaço de
tempo; Agente antinutricionais nesse caso são substancias tóxicas que agem inibindo enzimas,
vitaminas ou atuam como sequestradores de minerais. impactando negativamente no
metabolismo normal do ser vivo. e com o decorrer do tempo estabelece anormalidades
fisiológicas e ou anatômicas (SILVA, 2008,P. 109). A gravidade do quadro de intoxicação irá
depender de fatores, tais como: grau de toxidade da substância, complexidade metabólica do ser
intoxicado, via de absorção, tempo exposição, quantidade da substancia tóxica ingerida, e forma
de excreção da substância tóxica(SILVA, 2008). As principais substâncias tóxicas presentes nos
alimentos são: glicosídeos cianogênicos: são compostos orgânicos constituídos por uma porção
açúcar e outra não açúcar. Ao ser hidrolisado, libera as moléculas de açúcar e cianidrina (ácido
cianídrico – HCN) que confere toxidade ao produto. Glicosilatos: quando hidrolisados e
submetidos à ação de enzimas liberam o agrupamento tiocianato (SCN-). Esta substância
interfere no metabolismo de absorção de iodo. Glicoalcalóides: são encontrados em diversas
variedades de batatas. Produtos com concentrações próximas a 45 mg de agente ativo por 100 g
de tubérculo causa intoxicação fatal em humanos. Oxalatos: são sais resultantes de reações
químicas do ácido oxálico associado ao potássio e sódio, formando sais hidrossolúveis, ou ao
cálcio formando sais não hidrossolúveis. Os oxalatos são encontrados em inúmeros produtos de
origem vegetal como espinafre ruibarbo, beterraba, cenoura, feijão, alface, amendoim e cacau.
Altas ingestões podem provocar irritabilidade do SNC. Nitratos: o íon nitrato (NO-3) forma sais
hidrossolúveis com átomos de sódio, potássio e cálcio. A concentração destes sais em vegetais
está associada a variedades, nível de fertilidade do solo, drenagem do solo e disponibilidade de
água. A temperatura e o tempo de armazenagem dos vegetais podem favorecer a diminuição do
nível de nitratos e aumentar a de nitritos responsáveis pela formação de substâncias tóxicas.
Agentes produtores de flatulência: geralmente são oligossacarídeos (ex.: ranfinose) que
acumulam na parte final do trato intestinal. Estas substâncias são fermentadas por bactérias
anaeróbicas levando a produção de gases como: dióxido de carbono, hidrogênio e metano. Estes
gases causam diarreias, ruídos intestinais, cólicas e a ejeção de gases retais. Carcinógenos:alguns
vegetais podem ser utilizados como chás medicinais e, dentre as substâncias ingeridas, podem
ocorrer que algumas propiciem o surgimento de câncer. fármacos e hormônios utilizados como
promotores de crescimento em animais. Antibióticos e produtos químicos provenientes de
embalagens, entre outros . Em resumo, a toxicologia alimentar é uma área fundamental para
garantir a segurança dos alimentos e proteger a saúde pública. A identificação e o controle de
substâncias tóxicas em alimentos são essenciais para prevenir intoxicações e doenças crônicas.
Portanto, é importante que os profissionais da área de alimentos e saúde estejam atualizados
sobre as substâncias tóxicas presentes em alimentos e suas consequências para a saúde humana.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
Imprimir

Mais conteúdos dessa disciplina