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26/09/2025 1 Universidade estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de ciências da Saúde Curso de Medicina Toxicologia ambiental I M ó d u lo D r a m a Toxicologia Ambiental I Ambiental I ✓ Poluentes atmosféricos ✓ Químicos: Solventes Biológicos: Alimentos , água e ar Agentes físicos, temperatura e poluição sonora Ambiental II Toxicologia de alimentos: Aditivos, Resíduos de medicamentos e agrotóxicos Aspectos toxicológicos dos metais Carcinogênese Limites biológico • BEI (Índice Biológico de Exposição - ACGIH): representa o valor do biomarcador que é possível encontrar em amostras colhidas de indivíduos saudáveis, expostos aos níveis de concentração do ar da ordem de grandeza do TLV-TWA (TLV-TWA (Valor limite “limiar” - média ponderada no tempo) o Nível Biológico Tolerado: representa a máxima quantidade da substancia química ou de seu metabólito presente nas amostras colhidas dos trabalhadores expostos num período de 8 horas diárias ou 40 horas semanais. Servem para investigar a relação entre a concentração da substancia carcinogênica na atmosfera do ambiente de trabalho e a dos metabólitos presentes no material biológico. Conceitos importante em avaliação ambiental e biológica https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao- social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas- regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-7-nr-7 https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-7-nr-7 https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-7-nr-7 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Primários – diretamente da fonte emissora. (98% da poluição do ar). Monóxido de carbono (CO) (1,2% de risco) Óxidos de enxofre (SOx) (34,3% de risco) Material particulado (MP) Óxidos de nitrogênio (NOx) Hidrocarbonetos (HC) • Secundários – produzidos no ar por interação com um ou mais poluentes primários ou com os constituintes naturais da atmosfera. Ozônio (baixas altitudes) Ácido sulfúrico Nitrato de peroxiacila (PAN) 26/09/2025 3 Principais poluentes atmosféricos 1. Compostos de enxofre (Sox) 2. Compostos de nitrogênio (NO 3. Material particulado (MP) 4. Monóxido de carbono (CO) 5. Hidrocarbonetos (HC) Fontes: naturais: atividade vulcânica e destruição de matéria orgânica. Antropogênica: combustão de carvão e derivados de petróleo (carboelétricas e termoelétricas), siderúrgica, metalúrgica, veículos automotores (pequena quantidade), etc. Muito hidroscópico Chuva ácida Smog fotoquimico Efeitos tóxicos dos compostos de enxofre e de nitrogênio • Agudo: lacrimejamento Dispneia redução da capacidade física • Crônico: Alteração da acuidade visual Alteração da ventilação pulmonar Asma Bronquite Doenças cardiovasculares Enfisema pulmonar Câncer SO2 é um gás hidrossolúvel, ficam retidos em VAS, pode causar rinite, laringite e faringite devido ação irritante. O H2SO4 (contaminante secundário), por ser irritante pode causar bronquite crônica. Monitoração ambiental: SO2 365 µg/m3 por 24 h Prova de função respiratório em indivíduos expostos • Efeito dos compostos de nitrogênio no homem: • Edema pulmonar - peroxidação lipídica (aguda) • Enfisema pulmonar (crônica) Intoxicação por CO CO e hemoglobina ▪ Depressão do Sistema Nervoso Central ▪ Hipoxia sistêmica aparece quando 20 a 30% da hemoglobina está saturada com CO ▪ Inconsciência e morte ocorrem com 60 a 70% de saturação ▪ Sequelas neurológicas ▪ Cardiotoxicidade, neurotoxicidade, hepatotoxicidade, nefrotoxicidade 26/09/2025 4 Resposta humana a várias concentrações de COHb Determinação de COHb no sangue ( indicador biológico) O Limite Biológico de exposição (LBE) P/ não fumante: Eviroronmental Protetion Agency (EPA) 2% COHb Organização Mundial de Saúde (OMS) 2,5 a 3 % Valor de referência é 0,5 %. Pneumoconioses • carvão • sílica • asbestos Material particulado Pneumoconioses • carvão • sílica • asbestos Material particulado Antracose pulmonar (pequena alteração da função pulmonar) F ib ro se m a ss iv a p ro g re ss iv a Síndrome de Caplan → artrite reumatóide + pneumoconiose 26/09/2025 5 Pneumoconioses • carvão • sílica • asbestos Material particulado Silicose crônica: e a mais comum, após longo tempo do inicio da exposição, de dez a trinta anos. A chamada “silicose simples” caracteriza-se pela presença de pequenos nódulos difusos que predominam nos terços superiores dos pulmões Silicose acelerada ou subaguda: caracteriza-se por alterações radiológicas mais precoces, normalmente apos cinco a dez anos do inicio da exposição. Silicose aguda: e uma forma rara, associada a exposições maciças a sílica livre cristalina por poucos meses ate quatro ou cinco anos, como ocorre no jateamento de areia ou na moagem de pedra. (proteinose alveolar associada a infiltrado inflamatório intersticial). D o en ça s re la ci o n a d a s à s íl ic a cr is ta li n a e a o a sb es to Pneumoconioses • carvão • sílica • asbestos Material particulado Doença pleural não maligna: Placas pleurais parietais Derrame pleural: dor pleuritica, tosse, dispneia e febre. Evolui para espessamento pleural difuso A sb es to s • Serpentina crisotila • Anfibólios • Crocidolita • Antofilita • Amosita • Actinolita • Tremolita Asbestose: dispnéia aos esforços Doenças pulmonares obstrutivas: aumento na prevalência de sintomas respiratorios, bronquitecronica, enfisema centrolobular e, muitas vezes, declinio acelerado da funcao pulmonar Doenças autoimunes: Doencas do colageno, como esclerose sistemica, artrite reumatoide e lupus eritematoso sistemico. Câncer de pulmão: (processo inflamatório crônico + processo oxidativo pela sílica/asbesto) Mesotelioma é uma neoplasia que afeta pleura, peritonio, pericárdio e tunica vaginalis testis. Toxicidade dos Solventes 26/09/2025 6 Solvente • Dissolução • Extração • Desengraxamento • Tintas, corantes, pinturas, coberturas • Diluição, dispersante • Limpeza a seco ▪ Combustíveis ▪ Alimentos ▪ Drogas de abuso ▪ Bebidas ▪ Anticongelante ▪ Explosivos ▪ Poluentes • Absorção rápida • Via inalatória (solventes voláteis, por difusão) • Via cutânea • Ingestão (incomum) • Distribuição • De acordo com o teor de lipídeos e vascularidade • Tecidos: adiposo e os ricos em lipídeos (são depósitos para armazenamento) • Metabolismo • Geralmente hepático, pelo sistema MFO • Bioativação de alguns para metabólitos tóxicos • Excreção • urina, produtos conjugados • fezes, produtos conjugados • ar expirado, solventes voláteis Toxicidade dos Solventes Vias de Exposição • Influenciam a distribuição dos solventes no organismo e a toxicidade Toxicidade → Processo dinâmico • Sangue / Ar • Tecido / Sangue Coeficientes de Partição Velocidade e Profundidade da Respiração Frequência e Duração da Exposição Efeitos Agudos Gerais • Depressão do SNC com todos os sintomas decorrentes (narcose, desorientação, euforia, confusão, progressão para inconsciência, paralisia, convulsão) • Asfixia • Efeitos irritantes locais Pele Mucosas Resultam da exposição aguda a níveis altos dos solventes 26/09/2025 7 Neurotoxicidade Central Crônica Bateria de Testes Neurocomportamentais da WHO Depressão do SNC  Neurotoxicidade Bissulfeto de carbono, n-hexano, metil-n-butil cetona, tolueno Síndrome do pintor Síndrome do solvente orgânico Síndrome psicoorgânica Encefalopatia crônica do solvente Alteração da personalidade Diminuição da memória recente Sintomas não específicos (dor de cabeça, fadiga, distúrbios do sono) Disfunção neurológica reversível ou não Efeitos Crônicos Específicos • Resultam da exposição repetida a níveis toleráveis dos solventes • Relacionados ao metabolismo dos solventes Exemplos: • Toxicidade hematopoiética do benzeno • Neurotoxicidade do n-hexano • Neurotoxicidade do bissulfeto de carbono • Toxicidade ocular do metanol • Toxicidade hepática e renal do CCl4 • Toxicidade reprodutiva de éteres do etileno glicol Halogenados > eteres > esteres > alcoois > alcenos > alcanos Efeitos crônicos Inespecíficos Dano neurológico permanente em indivíduos com elevadas exposições a solventes por longos períodos, (inaladores de solventes como droga de abuso; pintores). Tipo 1 – Somente sintomas: queixas não especificas: cansaço, diminuição da memoria, dificuldade de concentração e falta de iniciativa. Os sintomas são reversíveis se cessada a exposição e não ha evidencias objetivas de alterações neuropsiquiátricas; Tipo 2A – Alterações de personalidade ou humor: labilidade emocional, descontrole de impulsos, mudanças de humor e falta de motivação; Tipo 2B – Diminuição da função intelectual: dificuldades de concentração, redução da memoria e da capacidade de apreender. sinais neurológicos leves. Tipo 3 – Demência: deterioração global do intelecto e da memoria com sinais de alterações neurológicas claras e frequentes alterações de imagens do SNC. 26/09/2025 8 Algumas Interações • Um solvente pode competir com outro por sítios catalíticos nas enzimas Exemplo: tolueno é um inibidor competitivo do benzeno • Indução enzimática Exemplo: álcoois, cetonas, HPAs podem aumentar o próprio metabolismo e o de outras substâncias • Inativação enzimática Exemplo: trans- e cis-1,2-dicloroetileno destroem CYP450 2E1 Substâncias relativamente inativas metabolismo Metabólitos altamente reativos InativaçãoReação com biomoléculas (proteínas, lipídios, RNA, DNA) Inativação de receptores e proteínas Danos a membranas celulares Mutagênese Metabolismo e Toxicidade Cl Cl Cl Cl C Cl Cl Cl Cl Hidrocarbonetos Halogenados • Hepatotóxicos: acúmulo de gordura, necrose • Vários são nefrotóxicos: clorofórmio, 1,1,2- tricloroetano, tetrafluoroetileno, clorotrifluoroetileno, 1,1- dicloro-2,2-difluoroetileno, hexafluoropropeno, tricloroetileno, percloroetileno, hexacloro-1,3-butadieno Hidrocarbonetos Clorados • Clorofórmio (HCCl3): câncer • Tricloroetileno: carcinógeno humano •Tetracloreto de Carbono (CCl4) •Diclorometano (H2CCl2) ClCl Cl Acúmulo de gordura no fígado e necrose Carboxiemoglobina T o x ic id a d e R en a l T o x ic id a d e h ep á ti c a 26/09/2025 9 Diclorometano (H2CCl2) - Metabolismo - 3 vias Principal metabólito final: monóxido de carbono carboxiemoglobina Oxidação catalisada por CYP450 2E1 Oxidação catalisada por CYP450 2E1 Cloreto de formila GSH CO2 Reação com glutationa (GSH) mediada por glutationa transferase (GSTT1-1) Clorometilglutationa Hidroximetilglutationa Formaldeído Toxicidade(hepatotoxicidade e nefrotoxicidade) é potenciada por álcoois alifáticos, cetonas, ácido dicloroacético, ácido tricloroacético (indutores de CYP450) e reduzida por GSH e inibidores de CYP450 Baixa afinidade. Operativa nos altos níveis de exposição utilizados nos bioensaios de câncer (desenvolvimento de tumores em ratos e camundongos) Clorofórmio (HCCl3) Metabolismo CHCl 3 Clorofórmio P450 CCl 3 OH Tricloro- metanol HCl Cl Cl O Fosgênio 2HCl + CO 2 Ligação covalente a biomoléculas SG GS O GSH 2HCl • Órgãos alvos (rim e fígado) necrose do fígado e rim e proliferação celular CYP450 2E1 ClCl Cl CYP450 Epóxido intermediário N-(hidroxiacetil)- aminoetanol ácido oxálico cloral / hidrato de cloral ácido dicloroacético ácido monocloroacético ácido oxálico Ácido tricloroacético Tricloroetanolácido dicloroacético Depressão do SNC Via oxidativa • toxicidade hepática • toxicidade pulmonar Tricloroetileno Metabolismo Carcinógeno humano Rim Fígado Linfoma não-Hodgkin Mieloma múltiplo Doença de Hodgkin Próstata Câncer cervical 26/09/2025 10 GSH GSTs ClCl Cl Tricloroetileno Metabolismo S-(1,2-diclorovinil)- glutationa S-(1,2-diclorovinil)- L-cisteína N-acetil-S-(1,2-diclorovinil)- L-cisteína 1,2-dicloroviniltiol reativo -glutamil transferase / dipeptidases renais -liase Via de conjugação com GSH • toxicidade renal fígado rim Células tubulares proximais Efeito genotóxico e não-genotóxico Benzeno Metabolismo • fígado • medula óssea Fígado → oxidação microssomal (CYP450 2E1) conjugação com GSH muconaldeído Fenol, catecol, hidroquinona, benzoquinonas, trihidroxibenzen o Ligação a proteínas, DNA, RNA Estresse oxidativo T o x ic id a d e h em a to p o ié ti ca Hidrocarbonetos Aromáticos CH CH 2 CH 3 CH 3 CH 3 • Tolueno Neurotóxico Ligação a proteínas e outras biomoléculas Espécies reativas de oxigênio Metanol Formaldeído Ácido fórmico CO2 ADH Formaldeído desidrogenase Catalase Via dependente de tetrahidrofolato Período latente assintomático (12 a 24 h) Metanol Envenenamento por metanol Acidose metabólica Toxicidade ocular (alvo: retina) Coma Morte Hidrossolúvel → distribuição para os tecidos que apresentam elevado conteúdo hídrico 26/09/2025 11 Toxicologia dos Agentes Biológicos e Impactos Clínicos A) Bactérias e suas Toxinas Leptospira - causa danos graves aos órgãos, especialmente fígado e rins (IR), levando a complicações como a Síndrome de Weil (icterícia, insuficiência renal e hemorragias), insuficiência respiratória aguda (SARA) e sangramentos maciços. Exotoxinas: proteínas potentes liberadas pelas bactérias. Ex.: Clostridium botulinum → toxina botulínica → bloqueia liberaçãode ACh na junção neuromuscular → paralisia flácida. Clostridium tetani → tetanoespasmina → bloqueia liberação de GABA e glicina → rigidez e espasmos musculares. Endotoxinas (LPS de Gram-negativas): ativam macrófagos e citocinas pró-inflamatórias → choque séptico. B) Vírus Produzem efeitos tóxicos indiretamente pela replicação intracelular, lise de células e resposta inflamatória. Ex.: HIV → destrói linfócitos T CD4+ → imunodeficiência adquirida. Vírus hepatotrópicos (HBV, HCV) → necrose hepatocelular crônica → cirrose, carcinoma hepatocelular. Toxicidade Leptospira https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que- desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ Reação de Jarisch-Herxheimer •Antibióticos orais: A antibioticoterapia com doxiciclina ou amoxicilina •Infecções graves: Antibióticos intravenosos: • Penicilina G cristalina • Ampicilina • Ceftriaxona Reação que pode ocorrer após a primeira dose de antibiótico em casos de infecção grave, causando febre, calafrios e queda da pressão arterial. Toxinas liberadas pelas bactérias mortas Toxicologia dos Agentes Biológicos e Impactos Clínicos C) Fungos Produzem micotoxinas (em alimentos) e infecções invasivas. Ex.: Aspergillus flavus → aflatoxina B1 → mutagênica e carcinogênica, associada a câncer de fígado. Infecções oportunistas (Candida, Aspergillus fumigatus) → pneumonias, septicemias. D) Parasitas Causam toxicidade por: Destruição tecidual direta (Ex.: Plasmodium → hemólise). Resposta imune exacerbada (Ex.: Schistosoma → fibrose hepática). Produção de metabólitos tóxicos (Ex.: Trypanosoma cruzi → miocardite e insuficiência cardíaca). Complexo Teníase / cisticercose (Ex,:Taênia solium) → certicercose E) Toxinas Naturais e Bioterrorismo Ricina (de Ricinus communis): inibe síntese proteica → falência multissistêmica. Antraz (Bacillus anthracis, toxina antrácica): edema, necrose e choque. Agentes de alta preocupação para bioterrorismo (CDC): antraz, peste, botulismo, varíola, tularêmia, febres hemorrágicas virais. https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/descoberto-mecanismo-que-desencadeia-hemorragia-pulmonar-em-pacientes-com-leptospirose/ 26/09/2025 12 Toxicologia dos Agentes Biológicos e Impactos Clínicos Complexo teníase / cisticercose (Ex,:Taênia solium) → certicercose O mecanismo de toxicidade envolve a degeneração desses cistos, desencadeando inflamação e reação do hospedeiro, que pode causar sintomas como convulsões, dores de cabeça, défices neurológicos focais/transtornos psiquiátricos/convulsões e visuais, e em casos mais graves, ou cegueira. A) Efeito Mecânico •Os cistos ocupam espaço no encéfalo, ventrículos ou subaracnoide. •Isso gera: • Efeito de massa → compressão de estruturas cerebrais. • Obstrução do fluxo do líquor → hidrocefalia hipertensiva. B) Efeito Imunoinflamatório •Enquanto viáveis, os cistos evitam resposta imune (camuflagem antigênica). •Quando degeneram/morrem: • Liberação de antígenos → resposta inflamatória intensa → edema cerebral, glioses e calcificações. • Ativação imunológica pode gerar crises epilépticas. A ingestão de ovos (proglotes), pode levar à formação de cistos (cisticercos) Toxicologia dos Agentes Biológicos e Impactos Clínicos • Agudos • Choque séptico, insuficiência respiratória, paralisia neuromuscular, necroses locais. • Exemplos: choque endotóxico, botulismo alimentar, meningite meningocócica. • Crônicos • Carcinogênese (aflatoxina, HBV/HCV). • Doenças autoimunes pós-infecção (ex.: febre reumática). • Deficiências nutricionais secundárias a parasitoses intestinais. • Impactos de Saúde Pública • Epidemias (COVID-19, HIV, Influenza). • Resistência antimicrobiana. • Potenciais usos em bioterrorismo Toxicologia Clínica dos Agentes Físicos: Temperatura e Poluição Sonora Agentes físicos também são considerados tóxicos quando produzem dano orgânico por exposição intensa ou prolongada. Entre os principais: • Temperatura (calor e frio extremos). • Poluição sonora (ruído ambiental ou ocupacional). A) Calor excessivo •Mecanismo tóxico: falência dos mecanismos de termorregulação → vasodilatação, desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos. •Eventos tóxicos principais: • Exaustão pelo calor → desidratação, fraqueza, tontura, náuseas. • Intermação (golpe de calor) → temperatura central > 40 °C, falência do centro termorregulador, risco de morte. • Rabdomiólise por hipertermia → mioglobinúria → insuficiência renal aguda. • Lesão neurológica → convulsões, coma. B) Frio excessivo •Mecanismo tóxico: vasoconstrição periférica → hipóxia tecidual → necrose; perda de calor central → bradicardia, arritmias. •Eventos tóxicos principais: • Hipotermia (sonora (ruído ambiental ou ocupacional). Poluição Sonora Mecanismos tóxicos •Exposição a ruído > 85 dB (ocupacional ou ambiental) → dano direto às células ciliadas do órgão de Corti. •Estímulo crônico ao sistema nervoso autônomo → liberação persistente de catecolaminas → estresse cardiovascular. Auditivos:Perda auditiva induzida por ruído (irreversível).Zumbido (tinnitus).Não auditivos (sistêmicos):Aumento da pressão arterial. Doença cardiovascular (aterosclerose precoce).Distúrbios do sono.Alterações cognitivas (atenção, memória).Ansiedade, irritabilidade, depressão. Manifestações clinicas Toxicologia Clínica dos Agentes Físicos: Temperatura e Poluição Sonora Agente físico Eventos tóxicos principais Impactos clínicos Calor Exaustão, intermação, rabdomiólise Convulsões, IRA, choque térmico, morte Frio Hipotermia, geladuras, necrose Arritmias, gangrena, infecções secundárias Ruído Lesão das células ciliadas, estresse autonômico Surdez irreversível, hipertensão, insônia, ansiedade, ↓ desempenho cognitivo Toxicologia Ambiental II Slide 1 Slide 2: Toxicologia Ambiental I Slide 3 Slide 4: Toxicologia Ambiental Slide 5 Slide 6: Poluentes ambientais Slide 7: Principais poluentes atmosféricos Slide 8: Efeitos tóxicos dos compostos de enxofre e de nitrogênio Slide 9 Slide 10: Resposta humana a várias concentrações de COHb Slide 11: Pneumoconioses Slide 12: Pneumoconioses Slide 13: Pneumoconioses Slide 14: Pneumoconioses Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19: Neurotoxicidade Central Crônica Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31: Toxicologia dos Agentes Biológicos e Impactos Clínicos Slide 32: Toxicidade Leptospira Slide 33: Toxicologia dos Agentes Biológicos e Impactos Clínicos Slide 34: Toxicologia dos Agentes Biológicos e Impactos Clínicos Slide 35: Toxicologia dos Agentes Biológicos e Impactos Clínicos Slide 36: Toxicologia Clínica dos Agentes Físicos: Temperatura e Poluição Sonora Slide 37: Toxicologia Clínica dos Agentes Físicos: Temperatura e Poluição Sonora Slide 38: Toxicologia Clínica dos Agentes Físicos: Temperatura e Poluição Sonora Slide 39: Toxicologia Ambiental II