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A interdisciplinaridade entre fonoaudiologia e psicomotricidade no desenvolvimento infantil Tatiana Coelho

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Tatiana Coelho é Professora Municipal em Guaíba/RS e Fonoaudióloga atuante no 
Caps IJ. Possui formação em Pedagogia e Fonoaudiologia, com especializações em Educação 
Especial, Fonoaudiologia Educacional, ABA (Análise do Comportamento Aplicada) e 
Psicopedagogia Clínica e Institucional. 
Atualmente é mestranda em Saúde Pública, ampliando sua atuação na interface entre 
educação, saúde e desenvolvimento infantil. Tatiana é autora de diversos artigos e e-books, que 
se destacam por contextualizar e contribuir significativamente para os campos acadêmico e 
profissional. Integra o Clube de Autores, fortalecendo sua presença e reconhecimento na 
produção intelectual e científica, com contribuições que abrangem artigos, e-books e materiais 
acadêmicos de relevância, ampliando o alcance de suas ideias e promovendo a disseminação de 
conhecimentos inovadores nos campos da Educação, Fonoaudiologia e Saúde Pública. 
Com sólida experiência prática e acadêmica, Tatiana Coelho se destaca pela 
capacidade de articular teoria e prática, promovendo abordagens interdisciplinares que 
valorizam o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. 
 
 
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“A interdisciplinaridade entre a Fonoaudiologia e a Psicomotricidade 
representa uma abordagem essencial no desenvolvimento infantil, ao 
integrar de forma complementar o cuidado com a linguagem, a 
comunicação, a motricidade e a cognição. Essa interação possibilita 
uma avaliação mais completa das necessidades da criança, 
promovendo estratégias de intervenção que favorecem o equilíbrio 
entre habilidades motoras, expressivas e sociais, potencializando seu 
aprendizado e bem-estar global.” (Tatiana Coelho, 2025) 
 
 
 
 
 
 
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INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE FONOAUDIOLOGIA E 
PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL. 
 
 
 Tatiana Coelho 
 
 
A interdisciplinaridade entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade no desenvolvimento infantil 
tem se mostrado uma abordagem essencial para o cuidado integral das crianças, articulando 
aspectos cognitivos, motores, emocionais e comunicativos. A Fonoaudiologia, voltada para a 
prevenção, avaliação e intervenção em linguagem, fala, comunicação e funções orofaciais, 
complementa-se com a Psicomotricidade, que foca na integração motora, percepção corporal, 
coordenação, equilíbrio e expressão emocional, favorecendo o desenvolvimento global do 
indivíduo. A interação entre essas áreas possibilita práticas pedagógicas e clínicas mais 
completas, garantindo intervenções individualizadas e estratégias de estimulação que 
potencializam o aprendizado e o bem-estar infantil (Amorim & Gattás, 2007; Batista, 2006; 
Carijo, Lisboa & Bertani, 2003). Estudos demonstram que a interdisciplinaridade, quando 
aplicada de forma planejada e consistente, promove a inclusão escolar e social da criança, 
ampliando suas habilidades comunicativas, cognitivas e motoras. A articulação entre teoria e 
prática permite observar ganhos significativos na coordenação motora fina e grossa, na 
expressão oral e na organização emocional, fatores fundamentais para o desenvolvimento 
acadêmico e socioemocional (Drumond Ishkanian, 2015; Serapompa & Maia, 2006). A 
abordagem interdisciplinar contribui para a construção de estratégias educacionais inovadoras, 
utilizando recursos lúdicos, jogos e tecnologias educacionais, que favorecem a aprendizagem 
significativa e a motivação da criança (Cabral et al., 2024; Rotta, Bridi Filho & Souza Bridi, 
2018). A literatura aponta ainda que a integração entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade 
fortalece o trabalho em equipe e o planejamento de ações educativas e terapêuticas centradas na 
criança, garantindo práticas mais eficazes e humanizadas (Carvalho, 2007; Gomes & 
Deslandes, 1994). A fundamentação teórica em autores clássicos como Vygotsky (1987, 1998) 
e Winnicott (1975) reforça a importância do brincar, da mediação social e da experiência 
sensório-motora na aprendizagem e no desenvolvimento integral. Por meio de avaliações 
contínuas, intervenções adaptadas e estratégias interativas, profissionais dessas áreas 
contribuem para o crescimento pleno da criança, promovendo não apenas habilidades 
cognitivas e motoras, mas também socioemocionais, comunicativas e de autonomia. A prática 
interdisciplinar entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade representa um caminho promissor 
para a educação inclusiva e para a promoção da saúde infantil, possibilitando ações integradas 
que respeitam as singularidades de cada criança e promovem seu desenvolvimento global. 
Palavras-chave: Fonoaudiologia; interdisciplinaridade; psicomotricidade; desenvolvimento 
infantil; educação inclusiva; saúde integral. 
 
 
 
 
 
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INTERDISCIPLINARITY BETWEEN SPEECH-LANGUAGE 
PATHOLOGY AND PSYCHOMOTRICITY IN CHILD DEVELOPMENT. 
 
 
 
 Tatiana Coelho 
 
 
The interdisciplinarity between Speech-Language Pathology (SLP) and Psychomotricity in 
child development has proven to be an essential approach for comprehensive child care, 
integrating cognitive, motor, emotional, and communicative aspects. SLP, focused on the 
prevention, assessment, and intervention in language, speech, communication, and orofacial 
functions, complements Psychomotricity, which emphasizes motor integration, body 
perception, coordination, balance, and emotional expression, promoting the child’s overall 
development. The interaction between these areas enables more comprehensive pedagogical 
and clinical practices, ensuring individualized interventions and stimulation strategies that 
enhance learning and child well-being (Amorim & Gattás, 2007; Batista, 2006; Carijo, Lisboa 
& Bertani, 2003). Studies indicate that interdisciplinarity, when applied in a planned and 
consistent manner, fosters both school and social inclusion, expanding the child’s 
communicative, cognitive, and motor skills. The articulation between theory and practice 
allows significant gains in fine and gross motor coordination, oral expression, and emotional 
organization—key factors for academic and socioemotional development (Drumond Ishkanian, 
2015; Serapompa & Maia, 2006). Furthermore, the interdisciplinary approach contributes to the 
development of innovative educational strategies, using playful resources, games, and 
educational technologies that support meaningful learning and motivation (Cabral et al., 2024; 
Rotta, Bridi Filho & Souza Bridi, 2018). The literature also highlights that the integration of 
SLP and Psychomotricity strengthens teamwork and the planning of child-centered educational 
and therapeutic actions, ensuring more effective and humanized practices (Carvalho, 2007; 
Gomes & Deslandes, 1994). The theoretical foundation provided by classic authors such as 
Vygotsky (1987, 1998) and Winnicott (1975) reinforces the importance of play, social 
mediation, and sensory-motor experience in learning and holistic development. Through 
continuous assessment, tailored interventions, and interactive strategies, professionals in these 
areas contribute to the child’s comprehensive growth, promoting not only cognitive and motor 
skills but also socioemotional, communicative, and autonomous abilities. Interdisciplinary 
practice between Speech-Language Pathology and Psychomotricity represents a promising path 
for inclusive education and child health promotion, enabling integrated actions that respect 
each child’s uniqueness and foster their global development. 
Keywords: Speech-Language pathology; interdisciplinarity; psychomotricity; child 
development; inclusive education; comprehensive health. 
 
 
 
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INTERDISCIPLINARIEDAD ENTRE FONOAUDIOLOGÍA Y 
PSICOMOTRICIDAD EN EL DESARROLLO INFANTIL. 
 
 
 
 Tatiana Coelho 
 
 
La interdisciplinariedad entre Fonoaudiología y Psicomotricidad en el desarrollo infantil se ha 
demostrado como un enfoque esencial para la atención integral de los niños, integrando 
aspectosrotinas e atividades de maneira coordenada. A troca de experiências 
fortalece o conhecimento de cada especialista. 
O estímulo à linguagem oral pode ser associado a atividades de ritmo e movimento. 
Cabral et al. (2025) sugerem que exercícios de pensamento crítico e análise facilitam a 
aquisição de vocabulário e estruturas gramaticais. O corpo atua como mediador da 
comunicação, tornando o aprendizado mais concreto. A integração entre fonoaudiologia e 
psicomotricidade cria oportunidades para múltiplas formas de expressão. A abordagem 
interdisciplinar potencializa o desenvolvimento global. 
A inclusão de crianças com necessidades especiais requer atenção diferenciada. 
Amorim e Gattás (2007) explicam que intervenções interdisciplinares possibilitam adaptações 
individualizadas em contextos educativos. Atividades que envolvem linguagem e movimento 
 
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devem considerar limitações e potencialidades de cada aluno. A personalização garante que 
todos os participantes sejam estimulados adequadamente. O acompanhamento colaborativo 
proporciona segurança e incentivo contínuo. 
O uso de recursos tecnológicos pode complementar as práticas terapêuticas. Badalotti 
(2017) evidencia que plataformas digitais e softwares educativos aumentam a motivação e 
oferecem feedback imediato. Aplicativos que combinam exercícios de fala e coordenação 
motora contribuem para a aprendizagem integrada. A tecnologia facilita registros de progresso 
e análise de resultados. A utilização consciente de ferramentas digitais fortalece as intervenções 
presenciais. 
A adaptação de jogos tradicionais para contextos educativos amplia o repertório de 
habilidades. Batista (2006) indica que atividades estruturadas de forma interdisciplinar 
estimulam tanto a linguagem quanto a motricidade. Jogos de regras desenvolvem atenção, 
memória e capacidade de seguir instruções. A supervisão conjunta garante que os objetivos 
terapêuticos sejam atingidos. As crianças aprendem de maneira prazerosa e funcional. 
A criação de ambientes ricos em estímulos sensoriais favorece o desenvolvimento 
integrado. Cabral et al. (2024) apontam que diferentes texturas, sons e cores podem ser 
combinados com tarefas motoras e linguísticas. A diversidade de estímulos promove 
exploração, curiosidade e expressão. A abordagem interdisciplinar garante que esses ambientes 
sejam seguros e pedagógicos. O envolvimento ativo das crianças potencializa aprendizagens 
significativas. 
A reflexão sobre os resultados das intervenções é parte essencial do processo. Cabral 
(2024) afirma que reuniões periódicas entre profissionais permitem ajustes finos nas estratégias 
aplicadas. A avaliação contínua identifica pontos fortes e áreas que necessitam de reforço. A 
integração entre fonoaudiologia e psicomotricidade garante alinhamento de objetivos e 
métodos. O registro das evoluções facilita a tomada de decisões baseada em evidências. 
O desenvolvimento de habilidades sociais pode ser estimulado por atividades grupais. 
Cabral (2023a) evidencia que o trabalho cooperativo favorece a comunicação, empatia e 
regulação emocional. Jogos coletivos que envolvem linguagem e movimento promovem 
interação e construção de normas sociais. 
A articulação entre profissionais permite mediação adequada e acompanhamento das 
respostas individuais, favorecendo ajustes personalizados nas estratégias terapêuticas. Cabral et 
al. (2024) destacam que essa cooperação possibilita a identificação precoce de dificuldades e o 
direcionamento de intervenções mais eficazes. 
As experiências colaborativas fortalecem tanto aspectos comunicativos quanto 
motores, integrando habilidades cognitivas, emocionais e sociais. Esse trabalho conjunto 
 
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promove uma abordagem holística, garantindo que cada criança receba atenção completa às 
suas necessidades de desenvolvimento. A interação contínua entre fonoaudiólogo(a) e 
psicomotricista potencializa resultados, tornando as atividades mais significativas e adaptadas 
ao ritmo individual. 
2.5. BENEFÍCIOS DA INTERDISCIPLINARIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO 
INFANTIL 
O trabalho interdisciplinar entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista oferece benefícios 
significativos para o desenvolvimento infantil, abrangendo aspectos motores, cognitivos e 
comunicativos. Carrijo, Lisboa e Bertani (2003) enfatizam que a integração de diferentes 
saberes permite intervenções mais completas, ajustadas às necessidades específicas de cada 
criança. A colaboração entre profissionais também promove a identificação precoce de 
dificuldades, facilitando estratégias de prevenção e reabilitação. A interação contínua entre 
fonoaudiólogo(a) e psicomotricista contribui para a construção de um ambiente seguro e 
estimulante, favorecendo a aprendizagem. O desenvolvimento da autoestima e da socialização 
é potencializado quando as práticas terapêuticas são planejadas de maneira conjunta. 
A articulação entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista permite um acompanhamento 
detalhado do progresso infantil, promovendo ajustes constantes nas atividades propostas. 
Carvalho (1998) destaca que compreender os contextos linguísticos e sociais das crianças é 
fundamental para a efetividade das intervenções. Esse trabalho conjunto favorece a adaptação 
das estratégias pedagógicas e terapêuticas, atendendo às demandas individuais de cada criança. 
A interdisciplinaridade também fortalece a capacidade de avaliação global, considerando o 
corpo, a mente e a comunicação de forma integrada. O resultado é um desenvolvimento mais 
harmonioso, com ganhos significativos na aprendizagem e no bem-estar emocional. 
A integração de saberes entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista facilita a promoção 
de habilidades de comunicação e coordenação motora simultaneamente. Carvalho (2007) 
observa que a interdisciplinaridade amplia a compreensão sobre os processos de aprendizagem 
e desenvolvimento infantil, permitindo ações mais assertivas. O acompanhamento conjunto 
possibilita estimular competências cognitivas e sociais, criando oportunidades para 
experiências diversificadas e significativas. Atividades lúdicas e dinâmicas são mais eficazes 
quando planejadas considerando múltiplos aspectos do desenvolvimento. A interação entre 
profissionais garante que cada criança seja compreendida em sua singularidade, respeitando seu 
ritmo e potencial. 
A colaboração interdisciplinar contribui para o fortalecimento de competências 
emocionais, sociais e cognitivas da criança. Cutolo (2003) evidencia que a formação de 
recursos humanos capacitados para atuar de forma integrada melhora os resultados em 
 
33 
programas de saúde e educação. A atuação conjunta permite criar estratégias personalizadas 
para superar dificuldades motoras e comunicativas. O intercâmbio de saberes entre 
fonoaudiólogo(a) e psicomotricista enriquece o planejamento das atividades, tornando-as mais 
contextualizadas. Além disso, a prática compartilhada estimula a criatividade e a autonomia das 
crianças em diversos contextos. 
A implementação de ações integradas possibilita uma visão ampla do desenvolvimento 
infantil, considerando múltiplos fatores de influência. Demo et al. (2025) ressaltam que práticas 
artísticas e lúdicas colaboram para reduzir a ansiedade e estimular a expressão criativa. A 
interdisciplinaridade entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista favorece o desenvolvimento da 
atenção, da memória e das habilidades de comunicação. O acompanhamento constante permite 
identificar rapidamente mudanças no comportamento ou na aprendizagem. A interação entre 
diferentes áreas promove um crescimento equilibrado e significativo das crianças. 
O planejamento conjunto de atividades terapêuticas fortalece a compreensão das 
necessidades individuais e coletivas da criança. Carrijo, Lisboa e Bertani (2003) indicam que a 
integração de práticas facilita a avaliação do desenvolvimento e a adaptação de intervenções. 
Essa cooperação permite aplicar recursosvariados, desde jogos motores até exercícios de 
articulação verbal. O trabalho interdisciplinar cria um ambiente de aprendizagem seguro e 
motivador, favorecendo a participação ativa. A criança experimenta ganhos simultâneos em 
comunicação, coordenação e habilidades cognitivas. 
A articulação entre profissionais permite o desenvolvimento de estratégias criativas 
que envolvem movimento e linguagem. Carvalho (1998) enfatiza que observar o contexto 
social e escolar das crianças é essencial para ajustar intervenções. A interdisciplinaridade 
enriquece a prática clínica, promovendo atividades diversificadas e adaptáveis a diferentes 
perfis. A interação entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista possibilita a aplicação de técnicas 
integradas, potencializando resultados terapêuticos. O aprendizado torna-se mais significativo 
quando ocorre de maneira colaborativa e lúdica. 
A prática interdisciplinar contribui para o desenvolvimento da comunicação funcional 
e do controle motor fino e grosso. Carvalho (2007) ressalta que integrar saberes permite 
abordar desafios complexos de forma mais completa e fundamentada. A cooperação entre 
fonoaudiólogo(a) e psicomotricista auxilia na implementação de atividades que estimulam 
linguagem, coordenação e percepção espacial. O acompanhamento conjunto facilita a 
identificação de lacunas e fortalezas individuais. Crianças que participam de intervenções 
integradas apresentam melhor desempenho em múltiplas áreas de desenvolvimento. 
O trabalho colaborativo favorece a construção de habilidades sociais e cognitivas em 
paralelo ao desenvolvimento motor. Cutolo (2003) destaca que programas de saúde integrados 
 
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promovem respostas mais efetivas às necessidades infantis. O envolvimento de 
fonoaudiólogo(a) e psicomotricista em atividades lúdicas potencializa a aprendizagem e a 
expressão emocional. O planejamento conjunto permite criar experiências diversificadas, 
estimulando curiosidade e motivação. As crianças beneficiam-se de uma abordagem holística 
que considera corpo, mente e linguagem simultaneamente. 
A interdisciplinaridade permite planejar e aplicar atividades que integram linguagem, 
movimento e cognição. Demo et al. (2025) indicam que exercícios criativos e dinâmicos 
promovem engajamento e reduzem ansiedade. A interação entre fonoaudiólogo(a) e 
psicomotricista favorece a observação detalhada das respostas das crianças. Essa abordagem 
possibilita ajustar intervenções de acordo com a evolução individual. O resultado é um 
desenvolvimento mais completo, com ganhos significativos em habilidades múltiplas. 
A articulação de saberes promove adaptação constante de estratégias para atender 
necessidades individuais. Carrijo, Lisboa e Bertani (2003) afirmam que práticas integradas 
proporcionam compreensão mais ampla do desenvolvimento infantil. Atividades combinando 
movimento e linguagem ampliam a capacidade de atenção e concentração das crianças. O 
trabalho interdisciplinar facilita a criação de planos terapêuticos mais eficientes. Crianças 
envolvidas em intervenções colaborativas desenvolvem competências comunicativas, 
cognitivas e motoras de forma simultânea. 
A atuação conjunta de fonoaudiólogo(a) e psicomotricista fortalece a percepção 
corporal e a expressão verbal. Carvalho (1998) evidencia que observar múltiplos aspectos do 
ambiente escolar contribui para intervenções mais eficazes. Estratégias combinadas permitem 
estimular linguagem, coordenação e habilidades sociais em paralelo. O acompanhamento 
contínuo garante resposta imediata às dificuldades que surgem durante as atividades. Crianças 
beneficiam-se de experiências diversificadas e significativas, estimulando crescimento integral. 
A colaboração interdisciplinar favorece o desenvolvimento de competências 
cognitivas e emocionais de forma integrada. Carvalho (2007) ressalta que unir saberes amplia a 
capacidade de identificar necessidades específicas e planejar ações assertivas. O trabalho 
conjunto permite criar experiências de aprendizagem lúdicas, criativas e adaptáveis. O 
acompanhamento individualizado contribui para a construção de autonomia e confiança. 
Crianças expostas a práticas integradas apresentam melhor desempenho escolar e social. 
O planejamento compartilhado proporciona atividades coerentes com o ritmo de cada 
criança. Cutolo (2003) observa que integrar áreas distintas de conhecimento enriquece a 
abordagem terapêutica. Exercícios de linguagem aliados a movimentos corporais estimulam 
coordenação, atenção e memória. A colaboração entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista 
 
35 
garante feedback constante e ajustes precisos. O desenvolvimento infantil torna-se mais 
harmonioso e consistente com estratégias combinadas. 
A interdisciplinaridade amplia as possibilidades de intervenção, promovendo 
diversidade de experiências. Demo et al. (2025) destacam que atividades criativas estimulam 
habilidades cognitivas, motoras e comunicativas simultaneamente. A cooperação entre 
fonoaudiólogo(a) e psicomotricista permite avaliação contínua e ajustes de estratégias. Essa 
abordagem favorece maior engajamento e motivação das crianças. Resultados mais expressivos 
emergem de práticas integradas e contextualizadas. 
O trabalho conjunto possibilita compreensão global das capacidades e limitações das 
crianças. Carrijo, Lisboa e Bertani (2003) afirmam que integração de saberes facilita 
diagnósticos mais precisos e intervenções assertivas. Atividades motoras combinadas com 
estímulos linguísticos fortalecem expressão verbal e coordenação. O acompanhamento 
interdisciplinar garante continuidade e consistência das ações terapêuticas. Crianças 
experienciam benefícios amplos no desenvolvimento físico, emocional e comunicativo. 
A colaboração interdisciplinar contribui para a construção de planos de intervenção 
personalizados. Carvalho (1998) indica que considerar o contexto escolar e familiar amplia a 
eficácia das estratégias. Exercícios lúdicos e dinâmicos promovem atenção, memória e 
linguagem simultaneamente. O trabalho integrado permite avaliar progressos e redefinir metas 
continuamente. A criança desenvolve habilidades de maneira equilibrada, com suporte 
emocional e cognitivo adequado. 
A integração de fonoaudiólogo(a) e psicomotricista fortalece práticas de prevenção e 
reabilitação. Carvalho (2007) evidencia que intervenções conjuntas permitem atuar de forma 
mais ampla sobre dificuldades motoras e comunicativas. Atividades planejadas em conjunto 
estimulam expressão, coordenação e criatividade. O acompanhamento constante possibilita 
ajustar estratégias de acordo com respostas individuais. Crianças expostas a essa abordagem 
apresentam evolução mais consistente e harmoniosa. 
A articulação interdisciplinar entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista potencializa a 
compreensão das múltiplas dimensões do desenvolvimento infantil, permitindo que cada 
atividade seja planejada de forma a integrar linguagem, movimento e cognição de maneira 
coerente. Cutolo (2003) ressalta que a capacitação conjunta dos profissionais promove não 
apenas a eficiência das intervenções, mas também a inovação nos métodos aplicados, 
favorecendo abordagens mais criativas e personalizadas. A colaboração contínua possibilita a 
construção de estratégias dinâmicas, que consideram o ritmo individual de cada criança e 
estimulam habilidades diversas de forma integrada. A observação sistemática durante as 
atividades fornece dados importantes sobre progressos, dificuldades e interesses, permitindo 
 
36 
ajustes precisos e assertivos. Com essa prática, a criança é inserida em contextos ricos em 
estímulos e experiências significativas, favorecendo o desenvolvimento integral e sustentável 
de suas capacidades motoras, cognitivas e comunicativas. 
O trabalho interdisciplinar também fortalece a articulação entre o ambiente terapêutico 
e educacional, criando pontes entre o desenvolvimento clínico e a vivência cotidianada 
criança. Cutolo (2003) evidencia que profissionais preparados para atuar de maneira conjunta 
podem propor intervenções que contemplam aspectos emocionais, sociais e acadêmicos 
simultaneamente, ampliando o impacto das práticas. A integração entre fonoaudiologia e 
psicomotricidade permite construir atividades que unem aprendizagem lúdica, exploração 
sensorial e desenvolvimento da comunicação, promovendo engajamento e motivação 
contínuos. O acompanhamento conjunto possibilita identificar nuances no comportamento e na 
interação da criança, antecipando necessidades e prevenindo dificuldades futuras. O resultado 
desse trabalho coordenado é um desenvolvimento mais equilibrado, com ganhos perceptíveis 
em autoestima, autonomia, habilidades sociais e capacidade de aprendizagem. 
2.6. DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA PRÁTICA INTERDISCIPLINAR 
O sucesso da prática interdisciplinar entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista depende 
da comunicação clara e constante entre os profissionais envolvidos. Demo et al. (2024) 
ressaltam que estratégias pedagógicas inclusivas fortalecem o planejamento conjunto e 
promovem resultados mais efetivos no desenvolvimento infantil. A interação entre diferentes 
saberes permite compreender melhor as necessidades individuais de cada criança, ajustando as 
intervenções de maneira personalizada. A construção de planos terapêuticos compartilhados 
cria oportunidades de integração entre linguagem, movimento e cognição. Crianças que 
participam dessas práticas apresentam maior engajamento, motivação e progresso significativo 
em múltiplas áreas de desenvolvimento. 
A articulação profissional exige reconhecimento dos papéis de cada especialista, 
valorizando competências e conhecimentos distintos. Drumond Ishkanian (2018) destaca que o 
lúdico é um recurso poderoso para estimular a aprendizagem e a socialização em contextos 
terapêuticos. O planejamento interdisciplinar promove atividades que exploram 
simultaneamente habilidades motoras e comunicativas, fortalecendo a integração entre corpo e 
mente. A avaliação contínua permite monitorar avanços e adaptar estratégias, garantindo maior 
eficiência nas intervenções. Essa abordagem contribui para a formação de crianças mais 
autônomas, seguras e participativas em seus ambientes de aprendizagem. 
A implementação de projetos interdisciplinares enfrenta desafios relacionados à 
formação acadêmica ainda segmentada em muitas instituições. Fazenda (1979) argumenta que 
 
37 
a educação superior precisa fomentar experiências práticas que aproximem disciplinas e 
promovam uma visão integral do desenvolvimento humano. O fonoaudiólogo(a) e o 
psicomotricista podem criar atividades colaborativas que envolvam estímulos sensoriais, 
linguísticos e motores simultaneamente. A integração entre teoria e prática fortalece a 
capacidade de responder às demandas específicas de cada criança. Intervenções planejadas 
coletivamente resultam em desenvolvimento mais equilibrado e significativo. 
A construção de competências para o trabalho conjunto envolve aprendizagem 
contínua e atualização profissional constante. Félix e Cutulo (2005) enfatizam que objetos 
fronteiriços podem facilitar a construção de conhecimento interdisciplinar, permitindo 
conexões entre áreas distintas. O compartilhamento de experiências entre fonoaudiólogo(a) e 
psicomotricista enriquece o repertório de estratégias e metodologias aplicadas. Atividades 
estruturadas colaborativamente promovem maior engajamento e participação ativa das crianças. 
A prática interdisciplinar também fortalece vínculos afetivos e sociais no ambiente de 
aprendizagem. 
A integração de saberes contribui para a prevenção de atrasos no desenvolvimento e 
para intervenções mais rápidas e efetivas. Figueiredo Neto (1988) afirma que a prática 
fonoaudiológica precisa considerar contextos históricos, sociais e culturais para que as 
intervenções sejam significativas. A presença conjunta do fonoaudiólogo(a) e do 
psicomotricista permite analisar a criança de forma global, contemplando aspectos cognitivos, 
motores e comunicativos. A articulação de estratégias e recursos pedagógicos facilita a 
aquisição de competências essenciais para a vida escolar e social. Crianças expostas a esse 
modelo apresentam maior segurança e autonomia. 
A colaboração interdisciplinar também favorece a inclusão de crianças com 
necessidades especiais em contextos escolares e terapêuticos. Ferreira et al. (2025) destacam 
que práticas baseadas em neurociências fortalecem a alfabetização e o desenvolvimento 
cognitivo, considerando diferentes estilos de aprendizagem. O planejamento conjunto permite a 
criação de atividades adaptadas que respeitam ritmos individuais e necessidades específicas. O 
acompanhamento sistemático garante que intervenções sejam ajustadas em tempo real, 
promovendo eficácia contínua. A participação ativa da criança nas atividades incrementa sua 
autoestima e motivação. 
O desenvolvimento de habilidades socioemocionais é fortalecido quando profissionais 
atuam de forma integrada. Fleck (1986) aponta que a ciência se constrói a partir de interações 
entre diferentes campos do conhecimento, o que pode ser aplicado à prática interdisciplinar. A 
colaboração entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista favorece o equilíbrio entre expressão, 
comunicação e movimento. Estratégias conjuntas permitem trabalhar aspectos emocionais, 
 
38 
cognitivos e motores de maneira integrada. Crianças beneficiadas por essas práticas 
demonstram maior capacidade de autorregulação e interação social. 
A prática interdisciplinar exige flexibilidade e adaptação constante dos profissionais às 
respostas individuais das crianças. Gemenez (1998) ressalta que a percepção dos estudantes 
sobre a fonoaudiologia influencia sua prática futura e a maneira de interagir com outros 
profissionais. A troca contínua de informações entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista 
permite ajustes dinâmicos em atividades terapêuticas e educativas. O desenvolvimento motor, 
cognitivo e comunicativo é acompanhado de forma integrada, garantindo progresso consistente. 
Crianças participam de experiências mais enriquecedoras e contextualizadas. 
A articulação entre disciplinas amplia a capacidade de intervenção precoce em 
situações de risco para o desenvolvimento infantil. Gomes e Deslandes (1994) destacam que a 
interdisciplinaridade na saúde pública é fundamental para a construção de práticas integradas e 
efetivas. A colaboração entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista permite identificar sinais de 
atraso ou dificuldades, oferecendo respostas rápidas e personalizadas. A integração de 
atividades estimula múltiplos sistemas de desenvolvimento de forma simultânea. Crianças têm 
maiores chances de alcançar autonomia funcional e comunicativa. 
O planejamento interdisciplinar requer avaliação contínua dos resultados e ajustes nas 
estratégias aplicadas. Guimarães (2002) aponta que a pesquisa interdisciplinar na pós-
graduação fortalece a formação crítica e o desenvolvimento de metodologias inovadoras. A 
colaboração entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista facilita a análise das respostas individuais 
e promove intervenções mais precisas. O acompanhamento conjunto permite integrar recursos 
pedagógicos e terapêuticos de maneira eficiente. Crianças beneficiam-se de um aprendizado 
mais completo, motivador e adaptado às suas necessidades. 
A prática interdisciplinar contribui para a construção de ambientes de aprendizagem 
mais inclusivos e estimulantes. Ishkanian (2022) enfatiza que a psicomotricidade voltada ao 
autismo favorece o desenvolvimento sensorial e emocional das crianças. A atuação integrada 
com fonoaudiólogo(a) permite potencializar habilidades de comunicação, percepção e 
coordenação motora. A colaboração contínua entre profissionais possibilita intervenções 
individualizadas e coletivas, considerando o contexto e os objetivos de cada criança. Resultadosobservados incluem maior engajamento, confiança e autonomia. 
O uso de estratégias lúdicas e jogos facilita a integração entre linguagem e movimento 
no contexto terapêutico e educativo. Ishkanian (2025) evidencia que brincadeiras estruturadas 
estimulam criatividade, atenção e comunicação em crianças com diferentes perfis de 
aprendizagem. O fonoaudiólogo(a) pode trabalhar articulação, vocabulário e compreensão 
enquanto o psicomotricista estimula coordenação, equilíbrio e ritmo. A combinação de recursos 
 
39 
pedagógicos e terapêuticos potencializa a eficácia das atividades. Crianças demonstram maior 
prazer, motivação e participação nas tarefas propostas. 
O trabalho interdisciplinar permite explorar diferentes formas de aprendizagem e 
habilidades múltiplas. Ishkanian (2015) destaca que a estimulação sensorial é essencial para o 
desenvolvimento do corpo e da mente em crianças com necessidades especiais. A integração de 
práticas entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista cria oportunidades para intervenções mais 
diversificadas e significativas. A avaliação conjunta contribui para identificar áreas que 
necessitam de maior atenção e reforço. Crianças beneficiadas apresentam progresso mais 
consistente em habilidades motoras, cognitivas e comunicativas. 
A articulação interdisciplinar fortalece a formação de vínculos afetivos e sociais no 
ambiente de aprendizagem. Ferreira et al. (2025) ressaltam que práticas baseadas em 
neurociências melhoram a alfabetização e estimulam competências socioemocionais. O 
trabalho conjunto entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista possibilita intervenções que 
promovem cooperação, empatia e respeito às diferenças. A observação constante das respostas 
das crianças permite ajustes imediatos nas atividades. Resultados incluem maior autoestima, 
segurança e engajamento nas tarefas propostas. 
O planejamento conjunto contribui para reduzir lacunas no desenvolvimento infantil e 
prevenir dificuldades futuras. Fleck (1986) evidencia que a construção do conhecimento é 
dinâmica e se fortalece a partir da interação entre áreas distintas. A colaboração entre 
fonoaudiólogo(a) e psicomotricista permite antecipar problemas, identificar necessidades e 
propor soluções integradas. A combinação de técnicas linguísticas e motoras potencializa o 
aprendizado e a expressão das crianças. Benefícios observados incluem maior autonomia, 
coordenação, expressão verbal e capacidade de interação social. 
A prática interdisciplinar requer análise constante das estratégias utilizadas, 
considerando a individualidade de cada criança e suas respostas às atividades propostas. 
Gemenez (1998) enfatiza que profissionais que refletem sobre sua própria prática ampliam a 
capacidade de adaptação e a efetividade das intervenções. 
A colaboração entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista permite identificar padrões de 
progresso e dificuldades, possibilitando ajustes direcionados às necessidades específicas. A 
observação sistemática e o registro detalhado de cada sessão são essenciais para orientar 
decisões futuras e garantir consistência nas intervenções. 
Crianças beneficiam-se de um acompanhamento que integra aspectos motores, 
cognitivos, emocionais e comunicativos, promovendo desenvolvimento mais equilibrado e 
sustentável. 
 
 
40 
2.7. FONOAUDIOLOGIA E PSICOMOTRICIDADE: CORPO, GESTOS E 
MOVIMENTOS 
 
O corpo é um instrumento essencial na construção da comunicação e da 
aprendizagem, sendo a base para o desenvolvimento integral da criança. Drumond Ishkanian 
(2018) enfatiza que jogos, brinquedos e brincadeiras estruturadas promovem o 
desenvolvimento motor, cognitivo e social de crianças com autismo. 
O trabalho com movimentos específicos favorece a articulação, a coordenação e a 
percepção espacial, influenciando diretamente a linguagem e a expressão corporal. A prática 
psicomotora integrada à fonoaudiologia possibilita intervenções mais amplas, abordando 
simultaneamente aspectos sensoriais e linguísticos. Crianças envolvidas em atividades lúdicas 
demonstram maior engajamento e motivação para aprender. 
Gestos e expressões corporais constituem formas de comunicação que ampliam a 
interação social das crianças. Drumond Ishkanian (2015) destaca que a estimulação sensorial 
favorece a qualidade de vida e a autonomia infantil, especialmente em crianças com 
dificuldades de comunicação. A coordenação motora fina e grossa está diretamente relacionada 
à capacidade de produzir sons, palavras e frases de forma organizada. Fonoaudiólogo(a) e 
psicomotricista podem planejar atividades que integrem movimento, linguagem e percepção. 
Essa articulação contribui para a construção de repertórios expressivos mais ricos e variados. 
O movimento é um componente essencial para o aprendizado de novas habilidades 
cognitivas e comunicativas. Ferreira et al. (2025) ressaltam que a neurociência evidencia a 
relação entre funções motoras, linguísticas e cognitivas durante o processo de alfabetização. 
Trabalhar com atividades que envolvem ritmo, equilíbrio e lateralidade contribui para a 
estruturação de funções cerebrais relacionadas à linguagem. O planejamento interdisciplinar 
permite criar exercícios que desenvolvam simultaneamente motricidade e comunicação. 
Crianças apresentam maior facilidade em integrar pensamento, fala e ação. 
Explorar o corpo em atividades pedagógicas fortalece a percepção e a organização 
espacial das crianças. Ishkanian (2022) aponta que práticas psicomotoras proporcionam 
estímulos que melhoram a coordenação, a atenção e a interação social. O fonoaudiólogo(a) 
pode inserir exercícios de articulação e consciência fonológica durante essas atividades. O 
trabalho integrado possibilita atender necessidades específicas de cada criança, garantindo 
evolução constante. Resultados incluem maior autonomia e confiança nas próprias capacidades. 
Movimentos corporais facilitam a aprendizagem de conceitos abstratos e simbólicos 
na educação infantil. Ishkanian (2015) afirma que a estimulação sensorial promove o 
desenvolvimento emocional e motor, criando condições para melhor compreensão da 
linguagem. A articulação entre fonoaudiologia e psicomotricidade potencializa a aquisição de 
 
41 
vocabulário, compreensão e expressão oral. Atividades coordenadas permitem que gestos e 
ações reforcem conceitos comunicativos e cognitivos. Crianças demonstram maior 
engajamento, atenção e prazer no aprendizado. 
O corpo funciona como um mediador da comunicação, transformando intenções em 
gestos, expressões e ações. Ishkanian et al. (2025) destacam que práticas educativas baseadas 
em neurociência favorecem o aprendizado e a inclusão de crianças com diferentes perfis. A 
combinação de exercícios psicomotores com atividades de linguagem potencializa a aquisição 
de habilidades de forma integrada. A observação contínua possibilita ajustes imediatos nas 
estratégias aplicadas. Crianças desenvolvem maior consciência corporal e capacidade de 
expressão. 
Gestos e movimentos contribuem para a organização do pensamento e para a 
estruturação da linguagem. Lewis (1996) descreve que a prática fonoaudiológica em serviços 
de atenção primária deve considerar o desenvolvimento motor como parte do processo 
comunicativo. O planejamento conjunto entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista permite criar 
atividades que estimulam articulação, ritmo e percepção espacial. A integração de estratégias 
amplia o repertório comunicativo das crianças. Participantes demonstram evolução em 
coordenação motora e capacidade verbal. 
A expressão corporal é uma forma de linguagem que influencia diretamente a 
comunicação oral e escrita. Lobo (1981) argumenta que o ensino de conteúdos básicos deve 
contemplar experiências motoras para favorecer a aprendizagem integral. A prática 
psicomotora integrada com a fonoaudiologia cria oportunidades para trabalhar postura, gestos e 
entonação simultaneamente. Exercícios combinados permitemque crianças desenvolvam 
consciência do corpo e precisão nos movimentos. O aprendizado torna-se mais significativo, 
dinâmico e prazeroso. 
Atividades que envolvem movimento promovem a integração sensorial, fundamental 
para o desenvolvimento da linguagem. Drumond Ishkanian (2018) ressalta que brincadeiras 
estruturadas permitem que crianças explorem corpo e espaço de maneira segura e estimulante. 
A articulação entre fonoaudiologia e psicomotricidade garante que habilidades motoras e 
comunicativas sejam trabalhadas simultaneamente. O acompanhamento contínuo possibilita 
ajustes para atender necessidades individuais. Crianças apresentam maior equilíbrio, 
coordenação e capacidade de expressão. 
A percepção corporal influencia a capacidade de compreensão e produção de 
linguagem. Drumond Ishkanian (2015) evidencia que a estimulação sensorial favorece o 
desenvolvimento da atenção, memória e habilidades linguísticas. O trabalho conjunto de 
fonoaudiólogo(a) e psicomotricista cria atividades que integram percepção, movimento e 
 
42 
comunicação. Exercícios dinâmicos fortalecem conexões neurais e facilitam a aquisição de 
novas competências. Crianças se tornam mais autônomas e seguras ao se expressar. 
Explorar gestos e movimentos auxilia na construção de significado e compreensão de 
conceitos. Ishkanian (2022) destaca que a psicomotricidade aplicada ao autismo proporciona 
experiências sensoriais que ampliam a comunicação. A atuação integrada permite que 
fonoaudiólogo(a) trabalhe articulação e consciência fonológica simultaneamente. Atividades 
lúdicas aumentam o interesse, engajamento e prazer das crianças. O desenvolvimento global se 
torna mais harmônico e equilibrado. 
O movimento e o gesto são essenciais para a aprendizagem de habilidades sociais e 
comunicativas. Ishkanian (2015) aponta que atividades psicomotoras promovem atenção, 
concentração e interação social, preparando a criança para desafios escolares. A integração 
entre fonoaudiologia e psicomotricidade potencializa habilidades de linguagem e expressão 
corporal. Exercícios combinados estimulam raciocínio, coordenação e comunicação. Crianças 
apresentam maior confiança, autonomia e capacidade de relacionamento. 
A exploração do corpo contribui para o desenvolvimento cognitivo, motor e 
comunicativo. Ishkanian et al. (2025) mostram que práticas baseadas em neurociência 
favorecem a alfabetização e a aquisição de linguagem em crianças com diferentes perfis. A 
articulação entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista promove atividades que estimulam 
movimento, gestos e fala simultaneamente. O acompanhamento sistemático permite ajustes 
imediatos nas estratégias aplicadas. Crianças desenvolvem maior consciência corporal, precisão 
motora e fluência verbal. 
Atividades corporais auxiliam na integração entre funções motoras e cognitivas, 
fortalecendo a linguagem. Drumond Ishkanian (2018) ressalta que o lúdico é um recurso 
importante para estimular atenção, criatividade e comunicação. A colaboração interdisciplinar 
entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista garante intervenções mais amplas e eficazes. 
Exercícios coordenados permitem trabalhar percepção, equilíbrio e expressão verbal. Crianças 
se beneficiam de aprendizado mais completo, dinâmico e envolvente. 
Gestos, movimentos e posturas influenciam diretamente o desenvolvimento da 
linguagem. Drumond Ishkanian (2015) enfatiza que estímulos psicomotores favorecem a 
organização do corpo e do pensamento. A articulação entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista 
possibilita criar atividades integradas que estimulam múltiplas habilidades. A observação 
contínua permite identificar progressos e necessidades individuais. Crianças desenvolvem 
maior coordenação, expressão, atenção e motivação para aprender. 
 
 
 
 
43 
2.8. A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE FONOAUDIOLOGIA E 
PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
A interdisciplinaridade entre fonoaudiologia e psicomotricidade possibilita uma 
abordagem integrada que considera corpo, mente e linguagem simultaneamente. Ischkanian et 
al. (2025) afirmam que práticas educativas alinhadas às neurociências permitem identificar 
dificuldades de aprendizagem e promover estratégias personalizadas. A interação contínua 
entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista fortalece a compreensão das necessidades individuais 
das crianças. Observações sistemáticas de comportamentos motores e comunicativos auxiliam 
na adaptação das atividades propostas. Crianças experimentam um desenvolvimento mais 
equilibrado, com avanços cognitivos, sociais e emocionais. 
O acompanhamento interdisciplinar promove intervenções direcionadas que respeitam 
o ritmo de aprendizagem de cada criança. Lewis (1996) ressalta que a atuação integrada em 
serviços de atenção primária à saúde contribui para prevenção de atrasos e promoção de 
habilidades comunicativas. O planejamento conjunto das atividades permite articulação entre 
objetivos motores e linguísticos. Feedback constante entre profissionais garante ajustes 
imediatos nas estratégias. A criança vivencia experiências educativas que estimulam autonomia 
e confiança. 
A articulação entre fonoaudiologia e psicomotricidade amplia a percepção do 
desenvolvimento infantil em múltiplas dimensões. Lobo (1981) destaca que a aprendizagem de 
matérias básicas é potencializada quando se consideram os aspectos cognitivos e motores de 
forma integrada. A colaboração profissional favorece a adaptação de métodos tradicionais às 
necessidades específicas das crianças. Monitoramento constante das respostas permite 
intervenções mais eficazes e direcionadas. O resultado é uma melhoria significativa na 
expressão verbal e nas habilidades motoras. 
A prática interdisciplinar valoriza o trabalho coletivo e a troca de experiências entre 
profissionais. Madeira (2009) relata que equipes interdisciplinares em saúde da família obtêm 
resultados mais consistentes no acompanhamento infantil. O fonoaudiólogo(a) e o 
psicomotricista compartilham estratégias e observações, enriquecendo o processo de 
intervenção. A coordenação entre áreas possibilita criação de atividades lúdicas que integram 
comunicação e movimento. A criança desenvolve competências cognitivas e emocionais em 
um contexto mais amplo e inclusivo. 
A integração de saberes permite antecipar possíveis dificuldades no desenvolvimento 
da linguagem e da motricidade. Moran (2014) enfatiza que a educação contemporânea exige 
adaptação constante dos métodos pedagógicos às demandas individuais. Profissionais 
capacitados observam sinais de atraso ou déficit e ajustam a intervenção. O planejamento 
 
44 
interdisciplinar oferece suporte contínuo às crianças, garantindo atendimento mais efetivo. O 
aprendizado torna-se mais significativo, envolvendo corpo, mente e comunicação. 
A interdisciplinaridade também favorece o fortalecimento de vínculos afetivos entre 
crianças e profissionais. Moreira (2000) indica que a fonoaudiologia aplicada em contextos 
colaborativos promove relações de confiança e motivação. A psicomotricidade contribui para o 
desenvolvimento emocional, ampliando a segurança na interação social. O acompanhamento 
conjunto possibilita a identificação precoce de dificuldades emocionais ou comportamentais. 
Crianças beneficiam-se de experiências que equilibram habilidades cognitivas e afetivas. 
A avaliação contínua é fundamental para o sucesso das práticas interdisciplinares. 
Nogueira-Martins e Bógus (2004) sugerem que metodologias qualitativas permitem 
compreender a experiência subjetiva da criança durante a intervenção. Observações detalhadas 
auxiliam no diagnóstico de necessidades específicas e na definição de prioridades. A 
colaboração profissional promove reflexões sobre a eficácia das estratégias aplicadas. Crianças 
recebem estímulos ajustados ao seu nível de desenvolvimento, promovendo progresso 
consistente. 
O planejamento conjunto permite a elaboração de atividadesque integram linguagem, 
motricidade e cognição. Orlandi (1998) argumenta que a análise do discurso contribui para 
compreender como as crianças expressam necessidades e emoções. A interpretação adequada 
das manifestações verbais e não verbais orienta ajustes na intervenção. Fonoaudiólogo(a) e 
psicomotricista podem adaptar exercícios e jogos para atender às respostas individuais. A 
criança experimenta aprendizagens contextualizadas e motivadoras. 
A comunicação constante entre profissionais é essencial para a eficácia das ações 
educativas. Ischkanian et al. (2025) destacam que reuniões periódicas permitem alinhar 
objetivos, trocar experiências e revisar estratégias. O intercâmbio de informações promove 
intervenções mais seguras e direcionadas. Cada decisão é fundamentada na observação de 
progressos e dificuldades. Crianças recebem acompanhamento consistente, com estímulos 
variados e complementares. 
A interdisciplinaridade contribui para a inclusão de crianças com diferentes 
necessidades. Lewis (1996) ressalta que o trabalho integrado reduz barreiras no acesso a 
recursos terapêuticos. O fonoaudiólogo(a) adapta atividades de linguagem considerando 
aspectos motores e sensoriais. A psicomotricidade oferece suporte para a aquisição de 
habilidades básicas e complexas. A criança participa de experiências educativas completas e 
inclusivas. 
O registro sistemático das observações potencializa a análise do desenvolvimento 
infantil. Lobo (1981) enfatiza que dados bem documentados permitem avaliação precisa e 
 
45 
tomada de decisões fundamentadas. O acompanhamento interdisciplinar possibilita 
correlacionar avanços motores e comunicativos. Ajustes contínuos garantem que cada criança 
receba estímulos adequados ao seu perfil. O aprendizado é potencializado, promovendo 
progresso consistente e sustentável. 
A interdisciplinaridade estimula a criatividade e a inovação na elaboração de 
atividades. Madeira (2009) sugere que equipes interdisciplinares desenvolvem métodos mais 
diversificados e eficazes. A integração de fonoaudiologia e psicomotricidade permite criar 
exercícios lúdicos que envolvem movimento e linguagem. A observação das respostas infantis 
orienta ajustes imediatos nas propostas. Crianças vivenciam experiências educativas dinâmicas, 
motivadoras e estimulantes. 
O trabalho colaborativo fortalece a formação profissional de fonoaudiólogo(a) e 
psicomotricista. Moran (2014) destaca que a prática interdisciplinar amplia a capacidade de 
análise crítica e reflexão sobre intervenções. Trocas de experiências entre profissionais 
enriquecem estratégias de ensino e reabilitação. A articulação permite alinhar objetivos e 
priorizar necessidades individuais das crianças. Resultados positivos refletem-se no 
desenvolvimento global e integrado. 
A interdisciplinaridade favorece a continuidade do cuidado infantil. Moreira (2000) 
enfatiza que o acompanhamento prolongado permite ajustes finos nas estratégias de 
intervenção. A colaboração entre profissionais assegura a manutenção de estímulos 
consistentes. Atividades adaptadas fortalecem competências motoras, cognitivas e 
comunicativas simultaneamente. Crianças experimentam progresso contínuo e mais 
significativo ao longo do tempo. 
A reflexão sobre os resultados obtidos permite não apenas ajustar estratégias, mas 
também planejar novas abordagens que atendam às necessidades individuais de cada criança. 
Nogueira-Martins e Bógus (2004) ressaltam que a análise crítica contínua da atuação 
interdisciplinar contribui para fortalecer competências profissionais e melhorar a qualidade das 
intervenções. O fonoaudiólogo(a) e o psicomotricista podem modificar exercícios, propor 
novas atividades lúdicas e reconfigurar dinâmicas de grupo conforme o progresso observado, 
garantindo estímulos adequados a cada fase do desenvolvimento. 
A comunicação integrada entre profissionais facilita a tomada de decisões baseada em 
evidências, alinhando objetivos terapêuticos e pedagógicos de maneira coerente. Crianças se 
beneficiam de um acompanhamento mais atento e personalizado, que considera 
simultaneamente os aspectos motores, cognitivos, linguísticos e emocionais de seu 
crescimento. 
 
46 
Essa reflexão sistemática também favorece a construção de protocolos mais eficientes 
e adaptáveis, permitindo que cada intervenção seja planejada com base em resultados concretos 
e experiências anteriores. Nogueira-Martins e Bógus (2004) destacam que o registro detalhado 
das respostas infantis possibilita identificar padrões de aprendizagem e prever possíveis 
dificuldades, oferecendo subsídios para ações preventivas. 
A equipe interdisciplinar pode então ajustar a intensidade, a frequência e a 
complexidade das atividades propostas, promovendo desafios progressivos que estimulam o 
desenvolvimento integral. O diálogo constante entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista 
assegura coerência nas estratégias aplicadas, evitando lacunas ou sobreposições nas 
intervenções. O resultado é um ambiente educativo mais rico, seguro e estimulante, que 
potencializa o crescimento global da criança em todas as suas dimensões. 
3. CONCLUSÃO 
A integração entre fonoaudiologia e psicomotricidade promove um acompanhamento 
abrangente do desenvolvimento infantil, contemplando simultaneamente os aspectos motores, 
cognitivos, emocionais e linguísticos da criança. Essa articulação permite identificar 
precocemente dificuldades, potencializando intervenções direcionadas e mais eficazes, 
favorecendo a construção de habilidades essenciais para a aprendizagem e a socialização. 
Quando profissionais atuam de forma colaborativa, as atividades lúdicas e pedagógicas se 
tornam mais significativas, estimulando a motivação e o engajamento das crianças nos 
processos educativos. A prática interdisciplinar amplia a percepção sobre cada criança, 
respeitando suas individualidades e promovendo um ambiente inclusivo que valoriza 
diversidade e potencialidades. 
A comunicação constante entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista fortalece o 
planejamento das ações, garantindo que cada intervenção seja ajustada de acordo com a 
evolução das crianças. Essa coordenação favorece o desenvolvimento integral, permitindo que 
experiências motoras e comunicativas se completem, tornando o aprendizado mais sólido e 
duradouro. O acompanhamento conjunto também possibilita registrar progressos e resultados 
de forma mais detalhada, oferecendo informações essenciais para aprimorar continuamente as 
estratégias aplicadas. A presença de múltiplos olhares profissionais enriquece o entendimento 
das necessidades infantis e propicia soluções criativas e adaptadas a cada contexto. A interação 
interdisciplinar contribui para que a criança vivencie um desenvolvimento mais equilibrado, 
harmonioso e sustentável ao longo do tempo. 
A interdisciplinaridade fortalece a capacidade de intervenção precoce, proporcionando 
respostas imediatas a qualquer dificuldade percebida no processo de comunicação ou 
 
47 
motricidade. O trabalho conjunto permite criar planos personalizados, considerando o ritmo e 
as características de cada criança, o que aumenta significativamente as chances de sucesso das 
práticas educativas e terapêuticas. As atividades integradas favorecem não apenas o domínio de 
habilidades motoras e linguísticas, mas também promovem autoestima, confiança e autonomia 
nas crianças. A cooperação entre os profissionais amplia as possibilidades de estimulação 
sensorial e cognitiva, criando experiências mais dinâmicas e motivadoras. Esse modelo de 
atuação incentiva a criança a explorar, experimentar e aprender de maneira mais ativa e 
prazerosa. 
O enfoque interdisciplinar também reforça a importância do trabalho em equipe, 
estimulando a troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais envolvidos. Essa 
colaboração constante permite aprimorar métodos, identificar estratégias eficazes e construir 
umrepertório de práticas mais diversificado. A articulação de saberes contribui para a 
formação de intervenções integradas, capazes de promover um desenvolvimento global que 
considera corpo, mente e linguagem de forma interdependente. Crianças que participam de 
programas interdisciplinares demonstram maior engajamento e desenvolvem competências 
essenciais para sua vida escolar e social. O acompanhamento integrado oferece suporte 
contínuo para que cada etapa do desenvolvimento seja vivenciada com segurança e qualidade. 
O contato entre diferentes áreas da saúde e educação estimula abordagens criativas, 
adaptáveis e centradas na criança, permitindo que cada atividade seja significativa e 
contextualizada. Essa colaboração possibilita avaliar continuamente o impacto das estratégias 
aplicadas, ajustando exercícios, brincadeiras e estímulos conforme a resposta individual. A 
união entre fonoaudiologia e psicomotricidade proporciona um suporte multidimensional, 
favorecendo o equilíbrio entre capacidades cognitivas, emocionais e motoras. Crianças 
beneficiam-se de experiências mais ricas, diversificadas e motivadoras, que favorecem seu 
crescimento integral. A atuação conjunta garante que cada dimensão do desenvolvimento seja 
considerada de forma completa e articulada. 
A interdisciplinaridade também promove a inclusão, garantindo que crianças com 
diferentes ritmos e necessidades possam participar de atividades significativas. Essa abordagem 
possibilita que os profissionais identifiquem barreiras no aprendizado e na comunicação, 
oferecendo estratégias adaptadas e personalizadas. O acompanhamento integrado amplia o 
repertório de estímulos e experiências, favorecendo habilidades cognitivas, sociais e motoras de 
forma equilibrada. A cooperação entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista fortalece a 
capacidade de resposta às necessidades individuais, potencializando os resultados das 
intervenções. As crianças se beneficiam de um ambiente de aprendizado estimulante, seguro e 
acolhedor. 
 
48 
O trabalho interdisciplinar incentiva a inovação e a criatividade na elaboração de 
atividades, permitindo que exercícios motores e linguísticos sejam combinados de maneira 
eficaz. Essa integração favorece o desenvolvimento de competências complexas, como 
coordenação, planejamento, percepção espacial e comunicação. O acompanhamento conjunto 
proporciona avaliações mais precisas, considerando múltiplos aspectos do crescimento infantil. 
Crianças expostas a práticas interdisciplinares desenvolvem maior autonomia e confiança em 
suas habilidades. A interação entre profissionais enriquece o processo educativo, tornando-o 
mais completo e efetivo. 
A interdisciplinaridade fortalece a percepção de que o desenvolvimento infantil é um 
processo holístico, que demanda atenção simultânea a diferentes dimensões. A colaboração 
entre fonoaudiologia e psicomotricidade amplia o entendimento sobre a relação entre 
linguagem, movimento e cognição. Esse enfoque integrado promove práticas educativas e 
terapêuticas mais coerentes, consistentes e eficazes. Crianças beneficiam-se de atividades 
adaptadas às suas necessidades, potencializando aprendizagem e bem-estar. A atuação conjunta 
garante um acompanhamento contínuo, promovendo progresso consistente em todas as áreas do 
desenvolvimento. 
O trabalho colaborativo também permite que intervenções sejam avaliadas e 
reformuladas com base em observações e resultados práticos. A interdisciplinaridade facilita o 
ajuste de estratégias para melhor atender às demandas individuais, promovendo experiências de 
aprendizado mais efetivas. Crianças participam de atividades que estimulam simultaneamente o 
corpo, a mente e a linguagem, favorecendo desenvolvimento global. A articulação entre 
profissionais assegura maior coerência e consistência nas práticas aplicadas. O resultado é um 
ambiente educativo que promove crescimento integral e progressivo. 
A atuação conjunta entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista promove a construção de 
habilidades de forma integrada, garantindo que cada intervenção seja contextualizada e 
significativa. A colaboração contínua permite que atividades sejam planejadas de acordo com o 
desenvolvimento individual, respeitando ritmos e particularidades. Crianças desenvolvem 
capacidades cognitivas, motoras e comunicativas de forma simultânea, favorecendo 
aprendizagem e autonomia. O acompanhamento interdisciplinar aumenta a eficácia das 
estratégias e fortalece o engajamento das crianças. Experiências integradas promovem 
desenvolvimento harmonioso e abrangente, contribuindo para formação de habilidades 
essenciais ao longo da infância. 
A união entre diferentes áreas do conhecimento contribui para práticas mais 
completas, capazes de abordar múltiplos aspectos do crescimento infantil. A 
interdisciplinaridade permite que o fonoaudiólogo(a) e o psicomotricista identifiquem com 
 
49 
maior precisão dificuldades e avanços, ajustando estratégias conforme necessário. Crianças 
participam de atividades que estimulam simultaneamente linguagem, motricidade e cognição, 
criando experiências ricas e diversificadas. O acompanhamento colaborativo proporciona 
avaliação contínua e intervenção ajustada, fortalecendo o desenvolvimento integral. Essa 
abordagem garante que o processo educativo seja mais eficaz, motivador e satisfatório para 
cada criança. 
A atuação integrada favorece a construção de um ambiente de aprendizado seguro, 
estimulante e inclusivo. A interdisciplinaridade entre fonoaudiologia e psicomotricidade 
permite planejamento de atividades que consideram todas as dimensões do desenvolvimento 
infantil. Crianças beneficiam-se de experiências adaptadas, diversificadas e estimulantes, 
promovendo habilidades cognitivas, motoras e sociais. O trabalho conjunto proporciona maior 
consistência nas intervenções e fortalece resultados positivos. Esse modelo de atuação contribui 
para o desenvolvimento de competências essenciais e para o bem-estar global da criança. 
O acompanhamento interdisciplinar permite que desafios e dificuldades sejam 
abordados de maneira integrada, promovendo soluções eficazes e inovadoras. A cooperação 
entre fonoaudiólogo(a) e psicomotricista possibilita atividades que estimulam simultaneamente 
corpo, mente e linguagem. Crianças participam de experiências mais motivadoras e 
desafiadoras, favorecendo aprendizagem significativa. A atuação conjunta oferece suporte 
contínuo e personalizado, ajustando estratégias conforme as necessidades individuais. O 
resultado é um desenvolvimento infantil mais equilibrado, completo e sustentável. 
A integração entre profissionais da fonoaudiologia e da psicomotricidade fortalece a 
prática educativa, permitindo ações mais estruturadas e planejadas. Crianças se beneficiam de 
atividades que combinam estímulos motores, cognitivos e linguísticos, promovendo 
desenvolvimento global. O acompanhamento interdisciplinar facilita adaptação constante das 
estratégias aplicadas, garantindo que cada criança receba atenção personalizada. Experiências 
integradas aumentam motivação, engajamento e confiança das crianças nas próprias 
capacidades. O trabalho colaborativo contribui para que o aprendizado seja significativo, 
contínuo e harmonioso. 
A articulação interdisciplinar garante que diferentes dimensões do desenvolvimento 
infantil sejam contempladas de maneira simultânea e coerente. Crianças participam de 
atividades que promovem linguagem, movimento e cognição de forma integrada. O trabalho 
conjunto permite observação detalhada, avaliação constante e ajustes eficazes nas estratégias 
aplicadas. Essa colaboração amplia a capacidade de resposta a desafios individuais e favorece 
aprendizagem ativa. A prática interdisciplinar fortalece habilidades essenciais e contribui para o 
crescimento integral e saudável das crianças. 
 
50 
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55 
 
 
56cognitivos, motores, emocionales y comunicativos. La Fonoaudiología, centrada en la 
prevención, evaluación e intervención en el lenguaje, el habla, la comunicación y las funciones 
orofaciales, se complementa con la Psicomotricidad, que pone énfasis en la integración motora, 
la percepción corporal, la coordinación, el equilibrio y la expresión emocional, favoreciendo el 
desarrollo global del niño. La interacción entre estas áreas permite prácticas pedagógicas y 
clínicas más completas, garantizando intervenciones individualizadas y estrategias de 
estimulación que potencian el aprendizaje y el bienestar infantil (Amorim & Gattás, 2007; 
Batista, 2006; Carijo, Lisboa & Bertani, 2003). Los estudios muestran que la 
interdisciplinariedad, cuando se aplica de manera planificada y consistente, promueve la 
inclusión escolar y social del niño, ampliando sus habilidades comunicativas, cognitivas y 
motoras. La articulación entre teoría y práctica permite observar mejoras significativas en la 
coordinación motora fina y gruesa, en la expresión oral y en la organización emocional, 
factores fundamentales para el desarrollo académico y socioemocional (Drumond Ishkanian, 
2015; Serapompa & Maia, 2006). Además, el enfoque interdisciplinario contribuye a la 
construcción de estrategias educativas innovadoras, utilizando recursos lúdicos, juegos y 
tecnologías educativas que favorecen el aprendizaje significativo y la motivación del niño 
(Cabral et al., 2024; Rotta, Bridi Filho & Souza Bridi, 2018). La literatura señala que la 
integración entre Fonoaudiología y Psicomotricidad fortalece el trabajo en equipo y la 
planificación de acciones educativas y terapéuticas centradas en el niño, asegurando prácticas 
más eficaces y humanizadas (Carvalho, 2007; Gomes & Deslandes, 1994). La fundamentación 
teórica en autores clásicos como Vygotsky (1987, 1998) y Winnicott (1975) refuerza la 
importancia del juego, la mediación social y la experiencia sensoriomotriz en el aprendizaje y 
el desarrollo integral. Mediante evaluaciones continuas, intervenciones adaptadas y estrategias 
interactivas, los profesionales de estas áreas contribuyen al crecimiento pleno del niño, 
promoviendo no solo habilidades cognitivas y motoras, sino también socioemocionales, 
comunicativas y de autonomía. La práctica interdisciplinaria entre Fonoaudiología y 
Psicomotricidad representa un camino prometedor para la educación inclusiva y la promoción 
de la salud infantil, posibilitando acciones integradas que respetan las singularidades de cada 
niño y fomentan su desarrollo global. 
Palabras clave: Fonoaudiología; interdisciplinariedad; psicomotricidad; desarrollo infantil; 
educación inclusiva; salud integral. 
 
 
 
7 
INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE FONOAUDIOLOGIA E 
PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL. 
 
 
 Tatiana Coelho 
 
1. INTRODUÇÃO 
A interdisciplinaridade entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade no desenvolvimento 
infantil tem se consolidado como um enfoque essencial para garantir práticas educativas e 
clínicas mais completas. Segundo Amorim e Gattás (2007), a integração de áreas 
complementares permite que os profissionais atuem de forma conjunta, considerando múltiplos 
aspectos do desenvolvimento da criança. Essa articulação potencializa intervenções 
individualizadas, promovendo habilidades cognitivas, motoras, comunicativas e 
socioemocionais de maneira simultânea. 
A Fonoaudiologia desempenha papel crucial na prevenção, avaliação e intervenção em 
linguagem, fala e comunicação, abrangendo também funções orofaciais. Batista (2006) destaca 
que o acompanhamento fonoaudiológico precoce é determinante para evitar dificuldades 
posteriores no processo de aprendizagem. Ao se associar à Psicomotricidade, a atuação 
fonoaudiológica se enriquece, permitindo abordagens integradas e mais eficazes. 
A Psicomotricidade, por sua vez, contribui para o desenvolvimento global da criança, 
atuando sobre a percepção corporal, coordenação motora, equilíbrio e expressão emocional. 
Drumond Ishkanian (2015) ressalta que as práticas psicomotoras favorecem a organização 
neurossensorial e a autonomia infantil. Essa complementaridade fortalece a capacidade de 
intervenção frente a dificuldades complexas do desenvolvimento. 
Estudos recentes demonstram que a interdisciplinaridade promove inclusão escolar e 
social, ampliando competências comunicativas, cognitivas e motoras. Serapompa e Maia 
(2006) evidenciam que crianças submetidas a intervenções integradas apresentam melhor 
desempenho acadêmico e maior participação social. Tal abordagem também contribui para a 
construção de vínculos afetivos positivos durante o processo de aprendizagem. 
A articulação entre teoria e prática possibilita ganhos significativos na coordenação 
motora fina e grossa. Conforme Cabral et al. (2024), a implementação de estratégias lúdicas e 
interativas potencializa a aprendizagem significativa e a motivação da criança. O trabalho 
conjunto de Fonoaudiologia e Psicomotricidade garante intervenções mais dinâmicas e 
adaptadas às necessidades individuais. 
 
8 
A interdisciplinaridade também promove a utilização de recursos tecnológicos e 
metodologias inovadoras em contextos educativos. Rotta, Bridi Filho e Souza Bridi (2018) 
apontam que o uso de jogos e ferramentas digitais fortalece o engajamento e facilita a 
compreensão de conteúdos complexos. As práticas educativas tornam-se mais atrativas e 
eficientes. 
O planejamento de ações integradas exige cooperação entre profissionais, familiares e 
educadores. Carvalho (2007) enfatiza que o trabalho em equipe garante intervenções mais 
humanizadas e contextualizadas. A comunicação constante entre os diferentes especialistas 
possibilita ajustes rápidos e maior eficácia nas estratégias aplicadas. 
A interdisciplinaridade proporciona uma visão holística do desenvolvimento infantil. 
Gomes e Deslandes (1994) destacam que abordagens fragmentadas limitam o potencial de 
aprendizagem e desenvolvimento global. Ao unir Fonoaudiologia e Psicomotricidade, os 
profissionais contemplam aspectos cognitivos, motores e emocionais simultaneamente. 
A fundamentação teórica em Vygotsky (1987, 1998) reforça a importância do brincar 
e da mediação social para o desenvolvimento cognitivo e linguístico. Winnicott (1975) 
complementa essa perspectiva ao destacar que o jogo favorece a expressão emocional e a 
construção da identidade infantil. Tais referências evidenciam a relevância de práticas 
integradas no contexto educacional e clínico. 
Pesquisas indicam que intervenções interdisciplinares antecipam a identificação de 
dificuldades e promovem respostas terapêuticas mais eficazes. Souza et al. (1999) afirmam que 
a atuação conjunta de fonoaudiólogos e psicomotricistas permite maior precisão na avaliação 
do desenvolvimento infantil. Isso reduz atrasos e favorece o progresso contínuo da criança. 
A interdisciplinaridade também incentiva a criatividade e a autonomia das crianças. 
Demo et al. (2025) destacam que atividades lúdicas e arteterápicas estimulam habilidades 
cognitivas e socioemocionais de forma simultânea. Ao integrar diferentes saberes, os 
profissionais conseguem planejar intervenções mais significativas e engajadoras. 
A inclusão escolar se beneficia diretamente de práticas interdisciplinares. Paulon 
(2005) afirma que a integração de áreas permite atender às necessidades específicas de cada 
criança, promovendo equidade e participação plena. A colaboração entre Fonoaudiologia e 
Psicomotricidade garante estratégias pedagógicas inclusivas e adaptadas. 
O acompanhamento contínuo é fundamental para avaliar os progressos e ajustar 
intervenções. Creswell (2021) enfatiza que a coleta de dados sistemática e a análise constante 
favorecem decisões fundamentadas. Profissionais interdisciplinares podem adaptar métodos 
conforme o desempenho e a evolução de cada criança. 
 
9 
Estudos de neurociência reforçama necessidade de estimulação precoce e integrada. 
Ferreira et al. (2025) destacam que a plasticidade cerebral infantil responde positivamente a 
estímulos variados, integrando linguagem, movimento e emoções. A interdisciplinaridade entre 
Fonoaudiologia e Psicomotricidade se mostra, assim, essencial para otimizar o 
desenvolvimento global. 
A comunicação e a linguagem são aspectos centrais para a inclusão social. Reis (2002) 
evidencia que intervenções fonoaudiológicas, quando associadas a estratégias psicomotoras, 
fortalecem o engajamento social e a expressão individual. A integração dessas áreas promove 
competências comunicativas e relacionais mais eficazes. 
A interdisciplinaridade representa uma estratégia promissora para a promoção da 
saúde e da educação infantil. Madeira (2009) ressalta que o trabalho conjunto favorece 
abordagens humanizadas, respeitando as singularidades de cada criança. Fonoaudiologia e 
Psicomotricidade contribuem de forma significativa para o desenvolvimento integral e 
inclusivo. 
2. DESENVOLVIMENTO 
A Fonoaudiologia é uma área dedicada ao estudo e intervenção nos distúrbios da 
comunicação humana, abrangendo fala, linguagem, voz, audição e motricidade orofacial. 
Segundo Reis (2002), a atuação precoce nessa área é fundamental para prevenir dificuldades 
futuras na aprendizagem e na socialização infantil. A articulação com outras áreas do 
desenvolvimento contribui para um cuidado mais completo e integral da criança. 
 
 
10 
A Psicomotricidade, por sua vez, integra corpo, movimento e mente, relacionando 
aspectos motores, emocionais e cognitivos. Drumond Ishkanian (2015) destaca que a 
estimulação psicomotora favorece a organização neurossensorial, a autonomia e a expressão 
emocional. Essa prática evidencia a importância de considerar o corpo como mediador do 
desenvolvimento global infantil. 
A interdisciplinaridade é uma abordagem que promove a integração de saberes e 
práticas entre diferentes profissionais, visando uma visão global do desenvolvimento infantil. 
Amorim e Gattás (2007) enfatizam que a colaboração entre especialistas fortalece a eficácia das 
intervenções e garante uma atenção mais humanizada. A união entre Fonoaudiologia e 
Psicomotricidade exemplifica a aplicação prática desse conceito. 
A linguagem e o movimento são funções interdependentes, essenciais para o 
crescimento integral da criança. Vygotsky (1987) salienta que a interação entre 
desenvolvimento motor e comunicação é determinante para a construção de competências 
cognitivas e sociais. Assim, o acompanhamento integrado favorece a aquisição de habilidades 
complexas de maneira simultânea. 
A coordenação motora, o esquema corporal e a lateralidade influenciam diretamente a 
fala e a linguagem. Batista (2006) aponta que déficits nessas áreas podem interferir no 
desempenho escolar e na comunicação social. Por isso, a intervenção psicomotora é estratégica 
para consolidar a estrutura corporal necessária à expressão verbal. 
A Psicomotricidade auxilia na organização corporal necessária para a comunicação 
oral e escrita. Drumond Ishkanian (2018) enfatiza que atividades psicomotoras promovem 
consciência espacial, equilíbrio e planejamento motor, aspectos que se refletem na articulação 
linguística. Esse vínculo evidencia a importância de abordagens integradas para o 
desenvolvimento global. 
O planejamento de ações integradas entre fonoaudiólogos e psicomotricistas permite a 
elaboração de estratégias personalizadas. Madeira (2009) destaca que reuniões 
interprofissionais e discussões de casos clínicos fortalecem a tomada de decisão e a eficácia das 
intervenções. Essa prática valoriza a complementaridade entre diferentes saberes. 
Atividades lúdicas que envolvem simultaneamente aspectos motores e linguísticos 
potencializam a aprendizagem. Cabral et al. (2024) demonstram que jogos, brincadeiras e 
tarefas rítmicas estimulam coordenação, equilíbrio e vocabulário ao mesmo tempo. O uso de 
recursos lúdicos torna as intervenções mais motivadoras e significativas para a criança. 
A elaboração de planos terapêuticos compartilhados permite avaliar continuamente o 
progresso e adaptar estratégias. Creswell (2021) aponta que a coleta de dados sistemática e a 
 
11 
análise interdisciplinar asseguram decisões mais precisas e fundamentadas. Isso favorece 
intervenções individualizadas e centradas nas necessidades específicas de cada criança. 
A interdisciplinaridade promove desenvolvimento global, contemplando corpo, 
linguagem e cognição de maneira simultânea. Serapompa e Maia (2006) destacam que crianças 
submetidas a ações integradas apresentam melhores resultados acadêmicos, maior socialização 
e autoestima elevada. A abordagem conjunta favorece habilidades múltiplas, prevenindo 
atrasos e dificuldades. 
A atuação conjunta fortalece a socialização e a autonomia infantil. Ferreira et al. 
(2025) indicam que a integração entre linguagem e movimento contribui para a expressão de 
sentimentos, relações sociais e autoconfiança. Isso evidencia o impacto positivo da 
interdisciplinaridade na formação integral da criança. 
A prevenção de atrasos comunicativos e motores é outro benefício da 
interdisciplinaridade. Lewis (1996) ressalta que intervenções integradas antecipam 
dificuldades, possibilitando respostas terapêuticas mais rápidas e eficazes. Assim, 
Fonoaudiologia e Psicomotricidade trabalham de forma complementar para evitar prejuízos 
futuros. 
Desafios na prática interdisciplinar incluem comunicação efetiva entre profissionais e 
reconhecimento mútuo de papéis. Silva e Trad (2005) enfatizam que a cooperação e o respeito 
às competências de cada especialista são essenciais para o sucesso das ações integradas. A 
construção de protocolos claros facilita a articulação entre áreas. 
A formação acadêmica ainda fragmentada em muitas instituições limita a aplicação da 
interdisciplinaridade. Trench, Barzagui e Pupo (2008) destacam a necessidade de cursos e 
capacitações que promovam o entendimento conjunto entre diferentes campos do 
conhecimento. Projetos interdisciplinares em escolas e clínicas surgem como estratégias 
promissoras para superar essa lacuna. 
Projetos integrados em centros de desenvolvimento infantil contribuem para uma 
educação inclusiva e humanizada. Paulon (2005) evidencia que atividades interdisciplinares 
fortalecem a participação da criança, respeitando suas singularidades e promovendo 
crescimento global. Esse modelo potencializa habilidades cognitivas, motoras e 
socioemocionais de forma articulada. 
A articulação entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade representa uma abordagem 
inovadora e eficaz para o desenvolvimento infantil. Amorim e Gattás (2007) reforçam que a 
integração de saberes permite intervenções mais completas e centradas na criança, promovendo 
bem-estar, autonomia e aprendizagem significativa. A prática interdisciplinar é, portanto, um 
caminho estratégico para a promoção da saúde e educação integral. 
 
12 
2.1. METODOLOGIA DA PESQUISA PARA DELINEAMENTO DO ARTIGO 
A presente pesquisa adota uma abordagem qualitativa de cunho bibliográfico e 
documental, centrada na análise interpretativa dos discursos científicos sobre a 
interdisciplinaridade entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade no desenvolvimento infantil. 
Creswell (2021) ressalta que a pesquisa qualitativa busca compreender significados e 
processos, mais do que quantificar dados, sendo adequada para investigações que exploram 
fenômenos complexos. Gil (2018) complementa, destacando que a leitura crítica de produções 
teóricas consolidadas permite compreender o contexto e a relevância das práticas pedagógicas 
contemporâneas. 
A escolha pela abordagem qualitativa justifica-se pela necessidade de interpretar a 
complexidade das práticas educacionais e terapêuticas, considerando a singularidade do campo 
da educação infantil. Vergara (2014) enfatiza que a investigação qualitativa permiteconstruir 
conhecimento a partir da reflexão crítica, ao invés de apenas medir indicadores. Dessa forma, a 
pesquisa privilegia a compreensão dos sentidos e significados envolvidos na integração entre 
Fonoaudiologia e Psicomotricidade. 
Quanto ao tipo de pesquisa, optou-se pela investigação bibliográfica, cujo objetivo 
central é reunir, sistematizar e analisar a produção científica existente sobre o tema. Richardson 
(1999) aponta que a pesquisa bibliográfica possibilita identificar lacunas, tendências e 
contribuições teóricas relevantes, fornecendo suporte para a construção de um referencial 
teórico sólido. Severino (2016) reforça que essa modalidade fundamenta-se na exploração de 
obras previamente publicadas, como artigos científicos, dissertações, livros e documentos 
eletrônicos. 
A pesquisa também se caracteriza como documental, ao incluir materiais disponíveis 
em bases digitais e científicas, contendo dados relevantes para a reflexão sobre o objeto de 
estudo. Lakatos e Marconi (2010) destacam que a análise documental permite contextualizar 
informações e evidenciar relações entre conceitos, fortalecendo a consistência teórica do 
estudo. Foram selecionadas obras presentes em livros, periódicos, jornais e plataformas como 
CAPES, Scopus, Web of Science, SciELO, Academia Edu e Google Acadêmico, considerando 
a atualidade, relevância temática e rigor acadêmico das publicações. 
A coleta de dados iniciou-se com o levantamento das palavras-chave mais recorrentes 
na literatura da área, tais como cultura maker, metodologias ativas, aprendizagem significativa 
e tecnologia educacional. Essa etapa possibilitou mapear artigos que abordam a temática sob 
diferentes perspectivas, garantindo um olhar plural e crítico sobre o fenômeno estudado. Quivy 
e Van Campenhoudt (2008) enfatizam que a escolha criteriosa de termos e fontes é 
fundamental para assegurar a pertinência do material analisado. 
 
13 
Procedeu-se à leitura exploratória dos títulos e resumos, visando filtrar os textos mais 
aderentes aos objetivos da pesquisa. Sousa, Oliveira e Alves (2021) salientam que essa triagem 
inicial permite organizar o corpus de análise e identificar as obras que apresentam maior 
relevância, diversidade de enfoques e qualidade metodológica. A etapa garante a seleção de 
fontes que contribuam efetivamente para a compreensão do tema central. 
Após a triagem, os artigos selecionados foram submetidos à leitura analítica, com o 
objetivo de identificar elementos comuns, tensões e contribuições singulares. Gil (2008) 
recomenda que a análise de conteúdos deva considerar categorias previamente definidas, 
alinhadas aos objetivos específicos da pesquisa, permitindo um estudo comparativo estruturado. 
Esse procedimento possibilita construir uma narrativa coerente sobre as práticas 
interdisciplinares em Fonoaudiologia e Psicomotricidade. 
A análise dos dados ocorreu por meio da categorização temática e do cruzamento entre 
achados, buscando evidenciar padrões, divergências e convergências. Lakatos e Marconi 
(2017) destacam que a sistematização criteriosa das informações é essencial para evitar 
interpretações equivocadas e assegurar consistência teórica. Essa abordagem permite 
compreender como as práticas pedagógicas e terapêuticas se articulam na literatura acadêmica. 
O cruzamento entre os textos selecionados possibilitou evidenciar recorrências e 
contrastes entre experiências e reflexões sobre integração interdisciplinar. Richardson (1999) 
aponta que comparar diferentes produções permite identificar aspectos estruturais, pedagógicos 
e epistemológicos, enriquecendo a interpretação dos dados. A análise crítica busca ir além da 
mera reprodução das ideias, promovendo uma reflexão aprofundada sobre o tema. 
Foram observados aspectos como planejamento integrado, estratégias de intervenção, 
benefícios e desafios da interdisciplinaridade entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade. 
Creswell (2021) enfatiza que a análise qualitativa deve explorar significados contextuais, 
relacionando conceitos e práticas de forma articulada. Essa abordagem permite compreender a 
complexidade das ações pedagógicas e terapêuticas no desenvolvimento infantil. 
A pesquisa bibliográfica também considerou o histórico da Fonoaudiologia e da 
Psicomotricidade, identificando a evolução teórica e prática dessas áreas. Figueiredo Neto 
(1988) destaca que o conhecimento histórico proporciona uma base sólida para interpretar 
tendências atuais e avaliar a aplicabilidade das práticas interdisciplinares. Essa perspectiva 
fortalece a compreensão do desenvolvimento integral da criança. 
A integração de informações de diferentes fontes favoreceu a construção de categorias 
temáticas que orientaram a análise. Lakatos e Marconi (2010) ressaltam que a categorização 
permite organizar dados complexos, facilitando o reconhecimento de padrões e a articulação de 
 
14 
conclusões fundamentadas. O processo assegura coerência entre objetivos, dados e 
interpretação. 
A triangulação de informações possibilitou validar os achados e garantir maior 
confiabilidade na análise. Quivy e Van Campenhoudt (2008) afirmam que confrontar dados de 
diferentes origens fortalece a robustez das conclusões e evita vieses interpretativos. Assim, o 
estudo evidencia práticas e estratégias consolidadas na literatura, além de apontar lacunas e 
perspectivas futuras. 
O procedimento metodológico adotado garante rigor acadêmico e permite 
compreender a interdisciplinaridade em suas múltiplas dimensões. Severino (2016) reforça que 
o respeito às etapas de coleta, análise e sistematização assegura a validade do estudo e a 
qualidade das conclusões apresentadas. 
A metodologia proposta oferece suporte para interpretar criticamente a produção 
científica sobre Fonoaudiologia e Psicomotricidade, identificando contribuições teóricas, 
práticas e pedagógicas. Gil (2018) conclui que a análise qualitativa e documental permite 
explorar nuances do desenvolvimento infantil, evidenciando a relevância da 
interdisciplinaridade para o cuidado integral da criança. 
A interdisciplinaridade entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade no desenvolvimento 
infantil encontra respaldo teórico e prático em diversos autores que abordam tanto a integração 
de saberes na área da saúde quanto as contribuições específicas de cada disciplina. Amorim e 
Gattás (2007) discutem modelos de prática interdisciplinar em saúde, oferecendo um 
referencial fundamental para compreender como profissionais podem articular conhecimentos 
distintos em prol do desenvolvimento infantil. 
Badalotti (2017) destaca a aplicação de tecnologias educacionais e metodologias 
ativas, que podem ser integradas a estratégias lúdicas em intervenções fonoaudiológicas e 
psicomotoras, favorecendo um aprendizado mais significativo. Batista (2006) analisa a 
interdisciplinaridade no ensino médico, reforçando a necessidade de articulação entre áreas 
distintas, princípio que se aplica diretamente à integração de Fonoaudiologia e 
Psicomotricidade. 
Bartoszeck (2006) apresenta fundamentos da neurociência na educação, oferecendo 
base científica para compreender como processos cognitivos, motores e linguísticos interagem 
no desenvolvimento infantil. Essas contribuições apoiam a ideia de que a linguagem e o 
movimento são funções interdependentes, fundamentando o planejamento de ações integradas 
entre fonoaudiólogos e psicomotricistas. 
Cabral e colaboradores (2023a; 2024; 2025) discutem inovação pedagógica, 
inteligência emocional e estratégias de pensamento crítico, oferecendo subsídios teóricos e 
 
15 
práticos para a criação de atividades lúdicas e interativas que promovam simultaneamente 
desenvolvimento motor e linguístico. Esses autores reforçam a relevância de abordagens 
centradas na criança e na aprendizagem significativa, alinhando-se à proposta interdisciplinar 
do estudo. 
Carrijo, Lisboa e Bertani (2003) e Carvalho (2007) destacama importância da 
interdisciplinaridade na prática de serviços de saúde e na formação de profissionais, fornecendo 
embasamento teórico para a colaboração entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade. Essa 
perspectiva garante uma compreensão ampliada do desenvolvimento infantil, considerando 
corpo, linguagem e cognição. 
Creswell (2021) e Gil (2008, 2018) fundamentam a abordagem metodológica 
qualitativa adotada, reforçando a importância da análise interpretativa de produções científicas 
e a sistematização de dados bibliográficos e documentais, essenciais para a construção do 
referencial teórico da pesquisa. 
Demo, Ischkanian e Cabral (2024, 2025) abordam estratégias pedagógicas inclusivas e 
arteterapia, oferecendo exemplos de práticas integradas que estimulam criatividade, habilidades 
cognitivas e emocionais, alinhadas ao conceito de interdisciplinaridade. Da mesma forma, 
Drumond Ischkanian (2015, 2018, 2022) evidencia como a psicomotricidade aplicada a 
crianças com necessidades especiais favorece organização corporal, percepção sensorial e 
comunicação, aspectos centrais para o desenvolvimento global investigado. 
Fazenda (1979), Félix e Cutulo (2005) e Vilela e Mendes (2003) fornecem bases 
históricas e epistemológicas sobre a interdisciplinaridade no ensino e na saúde, destacando 
desafios e perspectivas de integração de saberes, aspectos fundamentais para compreender a 
complexidade do trabalho conjunto entre fonoaudiólogos e psicomotricistas. 
Figueiredo Neto (1988), Lewis (1996) e Moreira (2000) descrevem a evolução 
histórica da Fonoaudiologia, contextualizando o papel do profissional no desenvolvimento 
infantil e a importância de abordagens colaborativas com outras áreas da saúde. Reis (2002) e 
Souza et al. (1999) complementam, abordando a relevância da fonoaudiologia na educação 
especial, reforçando a necessidade de práticas integradas e adaptadas às demandas individuais 
da criança. 
Ferreira et al. (2025) e Ischkanian et al. (2025) relacionam neurociências e 
alfabetização, mostrando como a integração de aspectos cognitivos, motores e linguísticos pode 
ser aplicada em intervenções educativas e terapêuticas, confirmando a relevância da 
interdisciplinaridade no contexto escolar e clínico. 
 
16 
Orlandi (1995, 1998), Pêcheux (1995) e Spink (1994) contribuem com metodologias 
de análise de discurso e representações sociais, oferecendo ferramentas para interpretar 
produções científicas sobre fonoaudiologia, psicomotricidade e interdisciplinaridade. 
Pires (1998), Silva (2007), Gomes e Deslandes (1994) e Guimarães (2002) discutem 
conceitos de multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, fornecendo 
fundamentos conceituais que sustentam a articulação entre profissionais de diferentes áreas no 
contexto do desenvolvimento infantil. 
Vygotsky (1987, 1998) e Winnicott (1975) apresentam bases teóricas sobre o brincar e 
o desenvolvimento psicológico, apoiando a compreensão de como atividades lúdicas 
promovem simultaneamente linguagem, cognição e habilidades motoras, corroborando a 
prática interdisciplinar investigada. 
Amorim e Gattás (2007), Madeira (2009) e Trench, Barzagui e Pupo (2008) 
evidenciam experiências práticas de integração profissional, mostrando como projetos 
interdisciplinares podem ser estruturados em escolas e serviços de saúde, reforçando a 
aplicabilidade do tema da pesquisa. 
As autoras Cabral, Ischkanian e colaboradores (2025) fornecem exemplos 
contemporâneos de estratégias pedagógicas e terapêuticas que promovem o desenvolvimento 
integral da criança, ilustrando a importância da colaboração interdisciplinar entre 
fonoaudiologia e psicomotricidade e reforçando a relevância acadêmica e prática do estudo. 
2.2. CONCEITUAÇÃO DE FONOAUDIOLOGIA, PSICOMOTRICIDADE E 
INTERDISCIPLINARIDADE 
2.2.1. Fonoaudiologia 
A Fonoaudiologia é uma área da saúde dedicada ao estudo, prevenção e intervenção 
nos distúrbios da comunicação humana, abrangendo fala, linguagem, voz, audição e 
motricidade orofacial. Seu campo de atuação é amplo, envolvendo desde a avaliação 
diagnóstica até o planejamento e execução de programas terapêuticos individualizados ou 
coletivos, com o objetivo de promover a comunicação eficiente e o desenvolvimento global do 
indivíduo (Souza et al., 1999). A atuação fonoaudiológica vai além da simples correção de 
distúrbios; ela se insere no contexto social e educacional, considerando fatores ambientais, 
culturais e emocionais que impactam a aquisição e a utilização da linguagem. 
Segundo Trench, Barzagui e Pupo (2008), a formação profissional na Fonoaudiologia 
requer mudanças curriculares que integrem teoria e prática clínica, de modo que o 
fonoaudiólogo esteja preparado para atuar de forma holística. Essa abordagem contempla não 
apenas a dimensão motora e linguística, mas também aspectos cognitivos, emocionais e sociais 
do desenvolvimento infantil, reconhecendo que a comunicação é um processo multifatorial e 
 
17 
dinâmico. A prática fonoaudiológica deve articular avaliações padronizadas, observações 
clínicas, estratégias de intervenção baseadas em evidências e atividades lúdicas que favoreçam 
o desenvolvimento integral da criança. 
Spink (1994) destaca que as representações sociais sobre a Fonoaudiologia 
influenciam diretamente a percepção de estudantes e profissionais sobre o campo, evidenciando 
a necessidade de constante reflexão teórica e prática. Isso significa que a construção do 
conhecimento na área deve considerar tanto os avanços científicos quanto as práticas sociais e 
culturais que moldam a forma como a comunicação é compreendida e desenvolvida. A 
Fonoaudiologia assume um papel estratégico na promoção da saúde, na inclusão social e na 
educação, consolidando-se como um campo que articula ciência, prática clínica e intervenção 
pedagógica de maneira integrada. 
 
2.2.2. Psicomotricidade 
A Psicomotricidade se caracteriza como um campo interdisciplinar que articula corpo, 
movimento e mente, considerando de forma integrada os aspectos motores, emocionais e 
cognitivos do desenvolvimento humano Spink (1994). Essa área de estudo e intervenção busca 
compreender como o desenvolvimento físico e emocional da criança influencia seu 
aprendizado, sua comunicação e sua interação com o ambiente social e escolar, promovendo 
não apenas o equilíbrio e a coordenação motora, mas também o autoconhecimento, a 
autoestima e a regulação emocional. 
A perspectiva psicomotora reconhece que o movimento não é apenas uma função 
fisiológica, mas um processo simbólico e expressivo, capaz de refletir o estado emocional e 
cognitivo da criança Spink (1994). As práticas psicomotoras incluem atividades lúdicas, jogos 
estruturados, exercícios de relaxamento e estímulos sensoriais que favorecem a consciência 
corporal, a lateralidade, a orientação espacial e a percepção temporal, elementos essenciais para 
a aprendizagem e a comunicação (Vigotsky, 1987; Vigotsky, 1998). 
A abordagem sociocultural proposta por Vigotsky enfatiza que as funções psicológicas 
superiores, como atenção, memória, linguagem e raciocínio, se desenvolvem em contextos 
sociais e interativos (Vigotsky, 1987; Vigotsky, 1998). O brincar assume papel central na 
Psicomotricidade, funcionando como um mediador entre a ação motora e o desenvolvimento 
cognitivo e emocional. Winnicott (1975) complementa essa perspectiva ao afirmar que o 
brincar é uma experiência fundamental para a expressão da criatividade, para a elaboração de 
sentimentos e para a construção da realidade psíquica da criança, proporcionando um espaço 
seguro de experimentação, exploração e socialização. 
 
18 
A Psicomotricidade atua de forma preventiva e terapêutica, podendo identificar 
precocemente alterações do desenvolvimento motor e emocional, bem como intervir em casos 
de atrasos ou dificuldades específicas (Vigotsky, 1987; Vigotsky, 1998). Ela se integra à 
educação, à saúde e à reabilitação,contribuindo para a formação de crianças mais equilibradas, 
autônomas e capazes de interagir de forma eficiente com seu ambiente. O caráter 
interdisciplinar da Psicomotricidade permite sua articulação com áreas como Fonoaudiologia, 
Psicologia, Educação Física e Pedagogia, potencializando os efeitos das intervenções e 
promovendo um desenvolvimento infantil global e harmonioso. 
 
2.2.3. Interdisciplinaridade 
A interdisciplinaridade consiste na articulação de saberes, métodos e práticas entre 
diferentes profissionais, com o objetivo de promover uma compreensão ampla e integrada do 
desenvolvimento infantil. Silva (2007) esclarece que a comunicação efetiva entre áreas de 
conhecimento distintas é fundamental para a construção de práticas integradas, capazes de 
atender às múltiplas demandas cognitivas, emocionais, sociais e motoras das crianças. Nesse 
sentido, a interdisciplinaridade não se limita à simples sobreposição de competências, mas 
implica na criação de estratégias conjuntas que potencializam os resultados das intervenções e 
fortalecem a aprendizagem e o bem-estar infantil. 
Vilela e Mendes (2003) reforçam que, no contexto da saúde, a interdisciplinaridade é 
um elemento-chave para assegurar a integralidade do cuidado, permitindo que ações 
educativas, preventivas e terapêuticas se complementem de maneira coordenada e sistemática. 
Ao promover o diálogo entre profissionais, essa abordagem favorece a construção de 
programas e práticas que consideram o indivíduo em sua totalidade, superando a fragmentação 
dos saberes e das intervenções isoladas. 
Teixeira (2004) destaca que a atuação interdisciplinar fortalece iniciativas de saúde 
familiar e programas educativos, criando ambientes que promovem aprendizagens 
significativas, integração social e o desenvolvimento de habilidades complexas. A 
interdisciplinaridade, portanto, funciona como uma ponte entre diferentes campos do 
conhecimento, garantindo que cada dimensão do desenvolvimento infantil — comunicativa, 
motora, cognitiva e emocional — seja contemplada de forma articulada e contextualizada. 
A integração entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade, mediada pela 
interdisciplinaridade, configura uma abordagem robusta e inovadora para o acompanhamento 
do desenvolvimento infantil. Essa articulação possibilita intervenções mais completas e 
coerentes, fundamentadas em evidências científicas e práticas lúdicas, promovendo um 
desenvolvimento global da criança de maneira harmoniosa. Ao combinar a atuação clínica, 
 
19 
pedagógica e terapêutica, a interdisciplinaridade contribui para a construção de experiências 
educativas e de cuidado que refletem a complexidade do crescimento infantil, favorecendo o 
bem-estar, a autonomia e a participação ativa da criança em diferentes contextos sociais. 
2.3. RELAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E MOVIMENTO 
O desenvolvimento infantil é um processo complexo que envolve múltiplas dimensões 
do ser humano. Souza et al. (1999) destacam que a Fonoaudiologia atua na prevenção e 
intervenção dos distúrbios da comunicação, abrangendo fala, linguagem, voz, audição e 
motricidade orofacial. Trench, Barzagui e Pupo (2008) enfatizam que a formação do 
fonoaudiólogo deve integrar teoria e prática clínica para atuação holística. Spink (1994) 
observa que as representações sociais sobre a Fonoaudiologia moldam a percepção de 
estudantes e profissionais. Compreender como essas práticas impactam o desenvolvimento 
global da criança é essencial. 
A Psicomotricidade permite a integração do corpo, movimento e mente, promovendo 
habilidades motoras, cognitivas e emocionais. Vigotsky (1987, 1998) explica que funções 
psicológicas superiores se desenvolvem em contextos sociais e lúdicos. Vygotsky (1987) 
acrescenta que o brincar é um instrumento essencial para a internalização de estruturas 
cognitivas e sociais. Winnicott (1975) argumenta que o brincar favorece a criatividade e o 
equilíbrio emocional. As atividades psicomotoras constituem uma base importante para o 
desenvolvimento integral da criança. 
A interdisciplinaridade possibilita a articulação de saberes entre diferentes áreas do 
conhecimento. Silva (2007) reforça que a comunicação entre profissionais de distintas áreas é 
essencial para práticas integradas. Vilela e Mendes (2003) destacam que, no contexto da saúde, 
a interdisciplinaridade garante a integralidade do cuidado. Teixeira (2004) observa que 
programas interdisciplinares fortalecem a aprendizagem significativa e a integração social. A 
união entre Fonoaudiologia e Psicomotricidade oferece intervenções mais completas e 
contextualizadas. 
A linguagem e a motricidade são funções interdependentes que se influenciam 
mutuamente. Orlandi (1995) explica que a coordenação motora e o esquema corporal são 
determinantes para a aquisição da fala. Paulon et al. (2005) ressaltam que a compreensão do 
corpo e do espaço contribui para o desenvolvimento da comunicação oral e escrita. Pêcheux 
(1995) acrescenta que o discurso é mediado pelo corpo e pelas práticas sociais. O trabalho 
conjunto entre áreas terapêuticas e educativas é indispensável. 
A comunicação infantil depende de múltiplos fatores neurológicos e sociais. Perini et 
al. (2001) destacam que o desenvolvimento da linguagem é influenciado pela interação social e 
 
20 
pelo contexto ambiental. Pires (1998) ressalta que práticas interdisciplinares favorecem a 
aquisição de habilidades cognitivas e linguísticas. Reis (2002) enfatiza que a atuação do 
fonoaudiólogo é fundamental em contextos de educação especial. Compreender a relação entre 
movimento e linguagem é crucial para intervenções eficazes. 
A plasticidade cerebral contribui para a aprendizagem e adaptação a novas 
experiências. Rotta, Bridi Filho e Souza Bridi (2018) apontam que experiências motoras 
favorecem funções cognitivas e comunicativas. Serapompa e Maia (2006) observam que o 
acompanhamento escolar individualizado melhora o desenvolvimento global. Silva e Trad 
(2005) destacam que o trabalho em equipe multiprofissional aumenta a eficácia das 
intervenções. Estratégias integradas promovem o crescimento harmonioso da criança. 
O brincar constitui uma prática essencial no desenvolvimento infantil. Vigotsky (1987, 
1998) ressalta que atividades lúdicas estimulam funções psicológicas superiores. Vygotsky 
(1987) afirma que o brincar é um veículo para internalização de normas sociais e cognitivas. 
Winnicott (1975) complementa que a expressão lúdica promove saúde emocional. Jogos e 
atividades psicomotoras devem ser incentivados em contextos educativos e terapêuticos. 
O desenvolvimento da linguagem depende de bases motoras sólidas. Orlandi (1995) 
explica que a percepção corporal influencia a articulação fonética. Paulon et al. (2005) 
acrescentam que crianças com dificuldades de esquema corporal podem apresentar atrasos na 
fala. Pêcheux (1995) reforça que a construção do significado está atrelada a práticas corporais e 
comunicativas. Atividades psicomotoras fortalecem os processos fonoaudiológicos. 
A atuação interdisciplinar fortalece a atenção integral à criança. Silva (2007) ressalta 
que a troca de saberes entre profissionais amplia o alcance das práticas terapêuticas. Vilela e 
Mendes (2003) destacam que a interdisciplinaridade possibilita ações preventivas e educativas 
coordenadas. Teixeira (2004) afirma que o cuidado integrado melhora a experiência de 
aprendizagem. Intervenções coordenadas promovem desenvolvimento global e inclusão social. 
A Fonoaudiologia busca compreender os processos de aquisição e desenvolvimento da 
linguagem. Souza et al. (1999) enfatizam que a intervenção precoce previne distúrbios 
comunicativos. Trench, Barzagui e Pupo (2008) apontam que a formação acadêmica deve unir 
teoria e prática clínica. Spink (1994) observa que a percepção social influencia a escolha de 
metodologias e práticas. O fonoaudiólogo desempenha papel central no desenvolvimento 
infantil integrado.A Psicomotricidade envolve a percepção do corpo, a coordenação motora e a 
expressão emocional. Vigotsky (1987, 1998) explica que o movimento está ligado ao 
desenvolvimento das funções cognitivas. Vygotsky (1987) reforça que atividades lúdicas 
facilitam a aprendizagem e a socialização. Winnicott (1975) complementa que o brincar 
 
21 
contribui para a construção da realidade emocional da criança. A integração do movimento com 
a linguagem potencializa o desenvolvimento global. 
A interdisciplinaridade permite articular diferentes saberes em prol do 
desenvolvimento infantil. Silva (2007) destaca que a comunicação entre áreas promove práticas 
de cuidado mais efetivas. Vilela e Mendes (2003) observam que ações integradas fortalecem 
programas de saúde e educação. Teixeira (2004) acrescenta que o trabalho conjunto favorece 
aprendizagens significativas. A abordagem interdisciplinar garante intervenções mais 
completas e contextualizadas. 
A relação entre linguagem e movimento é fundamental para a aprendizagem infantil. 
Orlandi (1995) aponta que o esquema corporal influencia diretamente a produção da fala. 
Paulon et al. (2005) afirmam que a organização espacial e motora contribui para a escrita e 
leitura. Pêcheux (1995) acrescenta que a comunicação se constrói a partir de práticas corporais. 
Atividades psicomotoras devem ser integradas aos processos fonoaudiológicos. 
O desenvolvimento cognitivo está intimamente relacionado à experiência motora. 
Perini et al. (2001) destacam que a interação com o ambiente e a exploração corporal 
estimulam habilidades mentais. Pires (1998) observa que práticas multidisciplinares favorecem 
a integração entre pensamento e ação. Reis (2002) enfatiza que a Fonoaudiologia contribui para 
organizar essas experiências em processos comunicativos. A articulação entre movimento e 
linguagem é indispensável. 
A plasticidade cerebral permite adaptações frente a experiências variadas. Rotta, Bridi 
Filho e Souza Bridi (2018) afirmam que atividades motoras e cognitivas estimulam o 
desenvolvimento neural. Serapompa e Maia (2006) destacam que intervenções individualizadas 
favorecem habilidades comunicativas. Silva e Trad (2005) reforçam que o trabalho 
interdisciplinar potencializa resultados terapêuticos. A integração entre áreas amplia o impacto 
positivo nas crianças. 
O brincar é um recurso pedagógico e terapêutico indispensável. Vigotsky (1987, 1998) 
observa que brincadeiras estruturadas favorecem o desenvolvimento cognitivo e social. 
Vygotsky (1987) ressalta que a ludicidade permite internalizar normas culturais. Winnicott 
(1975) complementa que o brincar auxilia na construção da realidade emocional. O lúdico deve 
ser incorporado a práticas de Fonoaudiologia e Psicomotricidade. 
A linguagem é mediada pela organização corporal e pelo controle motor. Orlandi 
(1995) explica que a coordenação motora fina influencia a articulação dos sons. Paulon et al. 
(2005) afirmam que a percepção do corpo é essencial para a comunicação oral e escrita. 
Pêcheux (1995) destaca que a construção do significado se dá através do corpo e do contexto 
social. Práticas integradas são essenciais para o desenvolvimento global da criança. 
 
22 
 
Tabela 1: A relação entre linguagem e movimento. 
Atividade Objetivo Descrição Habilidades 
trabalhadas 
Jogos de 
imitação 
corporal 
Desenvolver 
percepção 
corporal e 
consciência 
motora 
Crianças imitam gestos, posturas 
e movimentos do professor ou 
colegas, associando palavras ou 
comandos verbais a cada ação 
Coordenação motora, 
atenção, compreensão 
de linguagem, 
memória auditiva 
Contação de 
histórias com 
gestos 
Estimular 
compreensão 
narrativa e 
expressão 
Narrar uma história e solicitar 
que as crianças realizem gestos 
que representam ações ou 
personagens 
Linguagem oral, 
expressão corporal, 
sequenciação, 
criatividade 
Rimas e 
movimentos 
Integrar ritmo, 
fonética e 
motricidade 
Pronunciar rimas ou cantigas 
enquanto realizam movimentos 
sincronizados, como bater 
palmas ou pular 
Articulação da fala, 
ritmo, coordenação 
motora, atenção 
Jogos de 
associação 
palavra-
movimento 
Fortalecer 
conexão entre 
linguagem e ação 
Professor diz palavras ou frases 
que as crianças devem 
representar com movimentos 
específicos 
Vocabulário, 
compreensão 
auditiva, lateralidade, 
motricidade fina e 
grossa 
Atividades de 
labirinto com 
comandos 
verbais 
Desenvolver 
atenção, 
percepção 
espacial e 
linguagem 
Crianças percorrem caminhos 
guiadas por instruções verbais, 
como "dê dois passos à frente e 
pule" 
Compreensão de 
linguagem, orientação 
espacial, coordenação 
motora 
Teatro 
corporal 
Estimular 
expressão verbal 
e não verbal 
Crianças dramatizam situações 
ou sentimentos usando o corpo e 
a voz 
Linguagem 
expressiva, 
motricidade, 
socialização, 
imaginação 
Danças 
coreografadas 
Trabalhar ritmo, 
memória e 
linguagem 
sequencial 
Aprender coreografias simples 
associadas a letras de música ou 
frases 
Memória, 
coordenação motora, 
percepção auditiva, 
linguagem rítmica 
Brincadeiras 
de toque e 
comando 
Desenvolver 
percepção 
auditiva e reação 
motora 
Jogos em que a criança deve 
tocar partes do corpo 
mencionadas pelo professor ou 
colega 
Atenção, 
compreensão de 
instruções, 
coordenação motora, 
lateralidade 
Jogos de 
espelho 
Melhorar 
percepção 
corporal e 
articulação 
Crianças reproduzem os 
movimentos do colega em frente 
ao espelho, acompanhados de 
palavras ou frases 
Coordenação motora, 
linguagem receptiva, 
imitação, 
concentração 
Circuito motor 
com ordens 
verbais 
Integrar 
linguagem, 
motricidade e 
planejamento 
Montar circuitos de obstáculos 
onde cada etapa é guiada por 
comandos verbais, como "suba, 
rasteje, gire" 
Planejamento motor, 
compreensão verbal, 
equilíbrio, atenção 
Fonte: Tatiana Coelho e Simone Ischkanian, 2025. 
 
23 
A interdisciplinaridade fortalece ações educativas e terapêuticas integradas. Silva 
(2007) reforça que a comunicação entre áreas promove cuidados mais completos. Vilela e 
Mendes (2003) afirmam que a atuação conjunta favorece programas preventivos e educativos. 
Teixeira (2004) acrescenta que o trabalho interdisciplinar cria oportunidades de aprendizagem 
significativa. Fonoaudiologia e Psicomotricidade se complementam de maneira estratégica. 
A Fonoaudiologia atua na prevenção e correção de distúrbios da comunicação. Souza 
et al. (1999) ressaltam a importância de intervenção precoce para o desenvolvimento 
linguístico. Trench, Barzagui e Pupo (2008) destacam que formação acadêmica integrada 
prepara profissionais para atuar de forma holística. Spink (1994) observa que representações 
sociais influenciam práticas clínicas e pedagógicas. A integração com a Psicomotricidade 
amplia a eficácia das intervenções. 
A Psicomotricidade e a Fonoaudiologia, quando articuladas de forma interdisciplinar, 
promovem o desenvolvimento global. Vigotsky (1987, 1998) explica que movimento e 
linguagem se desenvolvem em contextos sociais e lúdicos. Vygotsky (1987) reforça que o 
brincar é mediador do aprendizado e da socialização. Winnicott (1975) complementa que a 
ludicidade contribui para equilíbrio emocional e expressão criativa. A integração dessas áreas 
constitui abordagem robusta e fundamentada para a infância. 
2.4. AÇÕES INTEGRADAS ENTRE FONOAUDIÓLOGOS E PSICOMOTRICISTAS 
A integração entre fonoaudiologia e psicomotricidade fortalece o desenvolvimento 
infantil, permitindo intervenções simultâneas em múltiplos aspectos do crescimento. Amorim e 
Gattás (2007) destacam a importância de práticas interdisciplinares que promovam a 
articulação entre diferentes saberes na área da saúde. Atividades que combinam exercícios 
motores com tarefas linguísticas contribuem para a aquisição de habilidades comunicativas e 
para a coordenação corporal. A comunicaçãoconstante entre profissionais garante que os 
planos de intervenção sejam ajustados às necessidades individuais das crianças. O trabalho 
conjunto também estimula uma abordagem preventiva e educativa mais ampla. 
O uso de jogos e brincadeiras é um recurso valioso para envolver crianças em 
processos terapêuticos. Badalotti (2017) enfatiza que tecnologias e metodologias inovadoras 
podem potencializar a aprendizagem e o engajamento em contextos educativos. A associação 
de movimentos corporais com estímulos verbais facilita a compreensão de comandos e a 
memorização de vocabulário. A psicomotricidade oferece suporte ao desenvolvimento de 
lateralidade, equilíbrio e coordenação, enquanto a fonoaudiologia trabalha articulação, ritmo e 
prosódia. A seguir a autora destaca atividades lúdicas, que se tornam mediadoras de processos 
cognitivos, motores e comunicativos. 
 
24 
Jogo do Eco – A criança repete palavras ditas pelo fonoaudiólogo(a) enquanto executa 
gestos coordenados. A prática melhora articulação e percepção auditiva. Atividades motoras 
aliadas à fala desenvolvem atenção e ritmo corporal. A ação favorece o controle da respiração e 
a fluência verbal. Incentiva atenção conjunta entre corpo e linguagem. 
Circuito de Sons e Movimentos – Estações com movimentos específicos 
acompanhados de palavras ou sons. A criança pratica percepção auditiva, memória verbal e 
habilidades motoras. Integração de movimento e linguagem potencializa a aprendizagem. 
Incentiva coordenação entre diferentes sistemas sensoriais. Favorece engajamento e diversão 
durante o exercício. 
Corrida das Sílabas – Criança corre até uma palavra escrita e pronuncia a sílaba 
correta. Melhora percepção fonológica e coordenação motora ampla. Atividades motoras 
ligadas à linguagem desenvolvem rapidez cognitiva. Estimula a consciência das estruturas da 
palavra. Promove agilidade física e verbal simultaneamente. 
Dança das Vogais – Cada vogal representa um movimento ou gesto corporal. O ritmo 
e a música potencializam aprendizado da linguagem. Favorece reconhecimento fonético e 
articulação. Estimula consciência corporal, musicalidade e coordenação motora. Desenvolve 
atenção e criatividade nas crianças. 
Brincadeira do Alfabeto – Letras espalhadas no chão; criança deve pegar e falar uma 
palavra correspondente. Associar movimentos à leitura melhora retenção. Trabalha vocabulário 
e coordenação motora. Incentiva atenção seletiva e rapidez de reação. Facilita aprendizagem 
lúdica e interativa. 
Mímica e Palavra – Criança representa uma palavra com gestos e colegas tentam 
adivinhar. O gesto potencializa compreensão verbal. Trabalha expressão corporal, linguagem e 
criatividade. Incentiva interação social e empatia. Favorece percepção de contexto e emoção. 
Estátua Fonética – Criança para de se mover e pronuncia palavras indicadas pelo 
fonoaudiólogo(a). A pausa favorece controle da respiração e dicção. Coordena ritmo corporal e 
articulação verbal. Desenvolve atenção e controle motor. Permite consciência do próprio corpo 
e voz. 
Bola Falante – Passar bola entre crianças dizendo palavras ou frases. A interação 
motora favorece aprendizagem social. Trabalha fluência verbal e coordenação motora. Estimula 
escuta ativa e atenção compartilhada. Favorece trabalho em equipe e integração. 
Histórias em Movimento – Contar histórias e associar gestos aos personagens. A 
ação concreta ajuda a internalizar linguagem e significado. Favorece narrativa, memória e 
motricidade. Incentiva compreensão de sequência e criatividade. Integra expressão verbal e 
corporal. 
 
25 
Caminho das Emoções – Emoções representadas por cores ou sinais; criança 
pronuncia expressões correspondentes. Associar linguagem emocional ao movimento promove 
autocontrole. Trabalha equilíbrio corporal e expressão emocional. Estimula percepção de 
emoções próprias e alheias. Desenvolve interação social e comunicação. 
Labirinto Fonológico – Andar por um labirinto com palavras; criança pronuncia ao 
passar. Atividades físicas ligadas à fala reforçam aprendizagem fonológica. Melhora leitura, 
dicção e coordenação motora. Estimula planejamento e atenção. Favorece percepção espacial e 
linguística. 
Pular Vogais – Vogais desenhadas no chão; criança pula na vogal correspondente à 
palavra dita. Movimento físico reforça memorização fonética. Trabalha coordenação motora e 
percepção auditiva. Desenvolve ritmo e consciência das sílabas. Estimula aprendizagem ativa e 
divertida. 
Teatro de Dedoches – Personagens representam sons ou palavras; criança manipula 
dedoches enquanto fala. O estímulo à expressão verbal por meio do corpo melhora a 
comunicação. Trabalha motricidade fina e articulação. Favorece narrativa e criatividade. 
Promove interação social e concentração. 
Música e Rimas – Dançar e rimar palavras conforme a música. Música auxilia 
aprendizado linguístico e ritmo motor. Desenvolve prosódia, ritmo e coordenação. Estimula 
percepção auditiva e motora. Reforça memória e expressão corporal. 
Pescaria de Palavras – Pescaria com palavras escritas, criança pronuncia ao pescar. A 
integração de habilidades motoras e linguísticas favorece atenção. Trabalha vocabulário e 
coordenação mão-olho. Incentiva concentração e motricidade fina. Torna aprendizagem lúdica 
e prazerosa. 
Jogo da Coordenação Rítmica – Palmas e passos acompanhando palavras ou frases. 
Ritmo e linguagem combinados melhoram atenção e memória. Desenvolve dicção, ritmo e 
coordenação corporal. Favorece percepção sequencial e memória auditiva. Incentiva 
engajamento coletivo. 
Teatro Sensorial – Criança representa sons, palavras ou letras com gestos e objetos. 
A integração sensorial e verbal reforça compreensão. Trabalha motricidade fina, expressão oral 
e criatividade. Estimula percepção tátil e auditiva. Favorece exploração lúdica do corpo e 
linguagem. 
Labirinto de Palavras – Criar trajetos no chão com palavras; criança lê e pronuncia 
enquanto se desloca. Atividades corporais fortalecem a memória verbal. Desenvolve 
coordenação motora e leitura. Estimula atenção e planejamento. Reforça aprendizagem 
multisensorial. 
 
26 
Jogo do Eco em Movimento – Repetir palavras enquanto realiza exercícios físicos 
variados. A prática integrada favorece atenção compartilhada e ritmo. Trabalha articulação, 
ritmo e coordenação motora. Estimula percepção auditiva e corporal. Promove interação social 
e engajamento. 
Contação de Histórias Gestual – Narrar história associando gestos e expressões a 
cada frase. A expressão corporal reforça compreensão e linguagem. Desenvolve narrativa, 
compreensão e motricidade fina e grossa. Estimula imaginação e expressão emocional. Facilita 
integração corpo-linguagem de forma lúdica. 
Dança das Palavras – As crianças formam uma roda e recebem palavras para dançar 
conforme o som ou a letra inicial. O fonoaudiólogo(a) conduz a pronúncia correta enquanto 
coordena movimentos. Trabalha articulação, ritmo e consciência corporal. Estimula memória 
auditiva e coordenação motora ampla. Favorece a socialização e a atenção conjunta. 
Corrida das Frases – Crianças percorrem um caminho e, a cada ponto, devem dizer 
uma frase completa. O fonoaudiólogo(a) orienta articulação e construção de frases. Promove 
fluência verbal e coordenação motora. Trabalha atenção, planejamento e sequência. Incentiva 
criatividade e expressão corporal. 
Caça às Rimas – Espalhar figuras ou palavras pelo espaço; a criança encontra 
palavras que rimam com instruções do fonoaudiólogo(a). Melhora percepção fonológica e 
vocabulário. Estimula movimentos de alcance, equilíbrio e orientação espacial. Desenvolve 
associação cognitiva entre som e significado. Favorece interação e atenção seletiva. 
Boliche Sonoro – Pinos numerados com letras ou sílabas; criança derruba e pronuncia 
o som correspondente. O fonoaudiólogo(a) corrige pronúncia e incentiva articulação clara. 
Trabalha motricidade fina e ampla. Favorece consciênciafonológica e coordenação. Incentiva 
controle de força e precisão. 
Estátua das Palavras – Crianças se movimentam e devem parar e dizer palavras 
indicadas pelo fonoaudiólogo(a). A atividade trabalha ritmo, respiração e dicção. Desenvolve 
atenção sustentada e controle motor. Favorece integração motora e verbal. Estimula memória e 
resposta rápida. 
Gincana das Sílabas – Percurso com obstáculos onde cada espaço representa uma 
sílaba; a criança pronuncia ao passar. O fonoaudiólogo(a) orienta articulação e sequência 
correta. Trabalha percepção auditiva e coordenação motora. Incentiva agilidade e concentração. 
Favorece aprendizado multisensorial. 
Teatro de Som e Movimento – Crianças dramatizam palavras ou sons enquanto 
realizam gestos específicos. O fonoaudiólogo(a) orienta pronúncia e expressão. Desenvolve 
 
27 
linguagem oral e motricidade. Estimula criatividade e memória de ação. Favorece expressão 
emocional e corporal. 
Pular Letras – Letras desenhadas no chão; a criança salta sobre as letras formando 
palavras. O fonoaudiólogo(a) conduz leitura e articulação correta. Trabalha coordenação 
motora e consciência fonológica. Estimula atenção e planejamento sequencial. Reforça 
aprendizagem ativa e dinâmica. 
Brincadeira do Eco Musical – Crianças repetem palavras ou frases acompanhando 
ritmo musical. O fonoaudiólogo(a) corrige entonação e pronúncia. Desenvolve ritmo, prosódia 
e coordenação corporal. Estimula memória auditiva e atenção. Favorece expressão corporal e 
verbal simultânea. 
Pintura Fonética – Pintar figuras e dizer palavras correspondentes ao colorir. O 
fonoaudiólogo(a) orienta pronúncia clara e ritmo da fala. Trabalha motricidade fina e 
consciência fonológica. Estimula percepção visual e auditiva. Desenvolve criatividade e 
expressão artística. 
Jogo da Sequência Sonora – Criança reproduz sequências de palavras ou sons 
indicadas pelo fonoaudiólogo(a). Favorece memória auditiva e controle motor. Trabalha ritmo, 
articulação e atenção. Estimula coordenação motora fina e grossa. Incentiva percepção de 
padrões e organização cognitiva. 
Bolsa de Sentidos – Objetos diferentes na bolsa; criança descreve com palavras 
enquanto toca, cheira ou sente. O fonoaudiólogo(a) auxilia na articulação e vocabulário. 
Trabalha percepção sensorial e motricidade fina. Estimula linguagem descritiva e coordenação. 
Favorece atenção e exploração sensorial. 
Passa e Diga – Crianças passam um objeto dizendo palavras, rimas ou frases. O 
fonoaudiólogo(a) corrige pronúncia e articulação. Trabalha coordenação motora e fluência 
verbal. Favorece interação social e atenção compartilhada. Estimula memória e criatividade. 
Labirinto dos Sons – Caminho marcado com palavras ou letras; criança lê e 
pronuncia ao passar. O fonoaudiólogo(a) orienta articulação correta. Desenvolve percepção 
fonológica e coordenação motora. Estimula planejamento e atenção espacial. Favorece 
integração corporal e linguística. 
Roda das Emoções – Cada criança representa emoções com gestos e palavras. O 
fonoaudiólogo(a) auxilia na pronúncia e expressão emocional. Trabalha linguagem emocional e 
coordenação motora. Estimula empatia e socialização. Favorece consciência corporal e verbal. 
Saltar e Contar – Criança pula corda ou obstáculos enquanto diz números, palavras 
ou frases. O fonoaudiólogo(a) corrige articulação e entonação. Trabalha coordenação motora 
 
28 
ampla e fluência verbal. Estimula atenção e memória sequencial. Favorece ritmo e 
concentração. 
Caixa de Histórias – Objetos na caixa representam palavras ou frases; criança cria 
narrativa gestual. O fonoaudiólogo(a) orienta articulação e organização da fala. Desenvolve 
criatividade, narrativa e motricidade. Estimula atenção, memória e expressão corporal. 
Favorece integração cognitiva e linguística. 
Jogo das Vogais Gigantes – Crianças pulam sobre letras grandes no chão 
pronunciando sons. O fonoaudiólogo(a) corrige entonação e articulação. Trabalha percepção 
fonológica e coordenação motora ampla. Estimula atenção, ritmo e planejamento motor. 
Favorece consciência corporal e linguística. 
Estação de Sons e Movimentos – Diferentes pontos com tarefas motoras e 
linguísticas. O fonoaudiólogo(a) orienta pronúncia e ritmo. Trabalha coordenação motora e 
fluência verbal. Favorece memória e atenção dividida. Estimula integração corporal, auditiva e 
cognitiva. 
Brincadeira do Passo e Palavra – Cada passo corresponde a uma palavra ou frase; 
criança executa a sequência. O fonoaudiólogo(a) corrige pronúncia e entonação. Trabalha 
coordenação motora, ritmo e linguagem. Estimula atenção e memória. Favorece integração 
corporal e verbal. 
Jogo do Relógio Fonético – Posicionar palavras no espaço e a criança percorre cada 
hora dizendo a palavra correta. O fonoaudiólogo(a) orienta articulação e ritmo da fala. Trabalha 
percepção espacial e fonológica. Estimula atenção, memória e coordenação motora. Favorece 
aprendizagem multisensorial. 
A análise de casos clínicos é fundamental para a construção de estratégias terapêuticas 
personalizadas. Batista (2006) observa que a interdisciplinaridade permite que os profissionais 
interpretem dados sob diferentes perspectivas, ampliando a compreensão do desenvolvimento 
infantil. O diálogo constante entre psicomotricistas e fonoaudiólogos possibilita ajustes 
precisos nos planos de ação. A reflexão conjunta sobre resultados e dificuldades ajuda a 
identificar prioridades de intervenção. Esse processo contribui para que cada criança receba 
atenção individualizada e coordenada. 
A gamificação surge como ferramenta para tornar o aprendizado mais envolvente. 
Cabral et al. (2024) apontam que estratégias baseadas em jogos estimulam motivação, atenção 
e criatividade. Quando aliadas a exercícios de linguagem e movimento, elas proporcionam 
experiências integradas que promovem o desenvolvimento global. O uso de desafios 
progressivos permite monitorar a evolução das crianças e adaptar os estímulos. 
 
 
29 
 
 
30 
Estratégias que incentivam a expressão corporal durante a contação de histórias 
ampliam a compreensão narrativa. Cabral (2024) evidencia que a inovação nas práticas 
pedagógicas promove maior engajamento e facilita a aprendizagem significativa. A 
combinação de gestos e palavras estimula simultaneamente áreas cerebrais ligadas à linguagem 
e à motricidade. O acompanhamento interdisciplinar garante que cada criança seja orientada de 
acordo com suas capacidades. Essa integração fortalece tanto a expressão verbal quanto a não 
verbal. 
O desenvolvimento de habilidades cognitivas também pode ser estimulado por 
atividades físicas estruturadas. Bartoszeck (2006) ressalta que a neurociência demonstra a 
relação entre movimento, atenção e memória. A coordenação motora fina e grossa influencia 
diretamente a articulação da fala e a organização do pensamento. A prática psicomotora em 
conjunto com exercícios de linguagem promove a aprendizagem de conceitos e sequências 
complexas. A atuação conjunta oferece um suporte consistente à criança em diferentes frentes 
do desenvolvimento. 
A utilização de métodos de observação sistemática permite identificar progressos e 
dificuldades. Boni e Quaresma (2005) descrevem que entrevistas e registros detalhados ajudam 
na avaliação de processos comunicativos e motores. A análise conjunta entre fonoaudiólogos e 
psicomotricistas contribui para a criação de relatórios completos. A observação contínua 
possibilita intervenções mais ágeis e ajustadas. A coleta de dados precisa embasa decisões 
terapêuticas fundamentadas. 
O trabalho em equipe promove maior consistência nas ações realizadas. Cabral 
(2023a) destaca que a inteligência emocional dos profissionais é essencial para lidar com as 
demandas de crianças em desenvolvimento. A articulação de práticas entre fonoaudiologia e 
psicomotricidade evita sobreposição de intervenções e maximiza resultados. O planejamento 
conjunto permite organizar

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