Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Nome : Ana Caroline Rodrigues Oliveira 
 
 
 
 
Portfólio de aula prática : Mamografia e Densitometria 
Óssea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capão Bonito – Sp 
2025 
 
Ana Caroline Rodrigues Oliveira 
 
 
 
 
Mamografia e Densitometria Óssea 
 
 
 
 
 
 
 O Portfólio é apresentado como requisito parcial 
para disciplina de Mamografia e Densitometria Óssea , 
incluso na grade curricular do curso Superior Tecnologia 
em Radiologia , da Universidade Pitágoras Unopar 
Anhanguera . 
Tutor : Marcelle Dorothea Marques Lourenco 
 
 
 
 Capão Bonito – Sp 
 2025 
SUMÁRIO 
 
 
1 Introdução .......................................................... 4 
2 Desenvolvimento ............................................... 5 
2.1 Atividade 1 ......................................................... 7 
2.2 Atividade 2 ............................................................9 
3 Conclusão ................................................................. 13 
4 Referências ....................................................................15 
Claro! Aqui está uma sugestão de introdução sobre Mamografia e Densitometria 
Óssea em três parágrafos: 
 
A Mamografia e a Densitometria Óssea são exames radiológicos de grande relevância 
para a prevenção, diagnóstico e acompanhamento de doenças que 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Mamografia e a Densitometria Óssea são exames 
radiológicos de grande relevância para a prevenção, 
diagnóstico e acompanhamento de doenças que afetam, 
principalmente, a saúde da mulher. Ambos os 
procedimentos utilizam radiação ionizante em baixas 
doses, sendo considerados métodos seguros, eficazes e 
indispensáveis na prática clínica. 
 
A mamografia tem como principal finalidade a detecção 
precoce do câncer de mama, possibilitando a identificação 
de alterações ainda em estágios iniciais, quando as 
chances de tratamento e cura são significativamente 
maiores. Por ser um exame de rastreamento, é indicado 
principalmente para mulheres a partir dos 40 anos, ou 
antes em casos de histórico familiar e fatores de risco. 
 
Já a densitometria óssea é o exame padrão-ouro para 
avaliar a densidade mineral dos ossos, permitindo o 
diagnóstico da osteoporose e a identificação de riscos de 
fraturas. Sua realização é essencial para o 
acompanhamento de pacientes em grupos de risco, como 
mulheres no período pós-menopausa e idosos em geral. 
Assim, tanto a mamografia quanto a densitometria óssea 
desempenham papéis fundamentais na promoção da 
saúde, prevenção de doenças e qualidade de vida da 
população. 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Atividade 1 
 
 
 
 
 
 
Dois métodos são comumente utilizados para subdividir a 
mama em áreas menores para propósitos de localização , 
sendo estes : sistema quadrante e o sistema relógio . Entre 
os dois , o sistema quadrante é o mais simples de usar para 
localização de lesões generalizadas . Utilizando a imagem a 
seguir , ilustre como a mama é dividida no sistema 
quadrante: 
 
 
 
 
 
 
 
No sistema quadrante , a mama é dividida em quatro 
quadrantes : superior esquerdo , superior direito , inferior 
esquerdo e inferior direito . Cada quadrante é identificado 
pelo cruzamento de uma linha vertical e uma linha horizontal 
, que se encontram no centro da mama . 
A linha vertical divide a mama em dois lados esquerdo e 
direito e a linha horizontal divide a mama em dois lados 
superior e inferior . Assim , cada quadrante identificado por 
sua posição relativa em relação a essas duas linhas , como 
o quadrante superior esquerdo , quadrante superior direito , 
quadrante inferior esquerdo e o quadrante inferior direito . 
Esse sistema é utilizado para identificar a localização de 
lesões na mama e facilitar a comunicação entre os 
profissionais da saúde sobre a localização exata das lesões. 
 
 
 
Descreva, detalhadamente, como um paciente deve ser 
posicionado nas incidências básicas de rotina de 
mamografia? Qual é a incidência do raio central? 
 
Para realizar uma mamografia , o paciente deve ser 
posicionado de forma apropriada para garantir qualidade da 
imagem e evitar dores ou desconforto . O posicionamento do 
paciente é coincidente a posição ortostática , com a face 
anterior voltada para o aparelho, os membros superiores ao 
longo do corpo , os membros inferiores estendidos e os pés 
juntos, postos e alinhados, evitando que plano médio sagital 
fique rotacionado , o que excluiria parte tecido medial da 
mama . Sendo que , o profissional das técnicas radiológicas 
em mamografia deve se posicionar na face medial da mama 
a ser radiografada , com um dos membros superiores 
rodeando a paciente e a mão sobre o seu ombro , para 
verificar se ela está com musculatura descontraída , de 
modo a se garantir um melhor posicionamento . A posição 
do paciente pode variar de acordo com a incidência da 
mamografia . As incidência básicas de rotina de mamografia 
incluem incidência medi lateral obliqua (MLO) e incidência 
craniocaudal (CC) . A incidência do raio central é a incidência 
onde a fonte de raios X e a placa de aquisição de imagem 
estão alinhadas , colocando a estrutura a ser examinada no 
centro do feixe de raios- X . Neste caso , o paciente deve 
estar em posição ereta , com o peito pressionado contra a 
placa , permitindo que o raio central passe através da 
estrutura mamária . 
 
Os posicionamentos crânio caudal (CC) e MLO (médio 
lateral obliqua) em mamografia são incidências fim de 
avaliar quais estruturas? Em cada uma dessas 
incidências, a imagem deve incluir qual área? 
 
As incidências craniocaudal (CC) e médio lateral obliqua 
(MLO) são duas das posições utilizadas na mamografia para 
avaliar as estruturas dos seios . 
A incidência craniocaudal é realizada com a paciente em 
posição ortostática , com o seio posicionado na superfície da 
placa de mamografia e a mama comprimida . Neste 
posicionamento , a imagem deve incluir o seio inteiro , desde 
a mama superior até a inferior . 
Já a incidência médio latera| obliqua é realizada com a 
paciente em posição lateral , com o seio comprimido e 
posicionado na superfície da placa de mamografia . Neste 
posicionamento, a imagem deve incluir a mama desde a 
linha axilar até a superfície inferior da mama. Na incidência 
médio lateral obliqua (MLO) objetiva visualizar a quantidade 
de tecido mamário maior do que em qualquer outra 
incidência, com a imagem incluindo também a cauda axilar 
da mama. Sendo a projeção da imagem da mama com o 
feixe de raios X incidindo na superfície medial e saindo na 
superfície lateral da mama. 
Ambas incidências são importantes na avaliação das 
estruturas dos seios, permitindo a visualização de lesões, 
tumores, cistos, entre outros achados, que podem ser 
identificados na mamografia. 
 
Como se deve angular um aparelho em um 
posicionamento de mama perfil absoluto lateromedial 
(PLM)? 
 
Para posicionar um aparelho em um posicionamento de 
mama perfil absoluto lateromedial (PLM) , é necessário 
colocar o paciente em posição de decúbito lateral esquerdo 
ou direito, com o braço levantado acima da cabeça . O 
aparelho deve ser posicionado perpendicularmente ao plano 
mediano o paciente , com o centro da imagem alinhado com 
o centro da mama . É importante certificar-se de que a mama 
esteja completamente dentro do campo de visão da imagem 
, e que o braço do paciente não esteja presente na imagem 
. E importante também certificar-se de que o aparelho esteja 
nivelado e que o paciente esteja confortável durante a 
aquisição da imagem . 
○ profissional das técnicas radiológicas em mamografia 
deve programar o ângulo do aparelho a 90 e ficar alerta ao 
posicionar a paciente , de modo a não se permitir rolagem 
da mama. 
A diferença de densidade entre os tecidos é responsável 
pelas divergências de contrasteque são aparentes na 
imagem final. Analise a mamografia a seguir e indique quais 
os tecidos observados em 1 e 2, e qual a incidência utilizada. 
 
 
 
 
1 – Tecido mamário 
2 – Gordura retromamária 
 
ATIVIDADE 2 
 
Descreva o posicionamento do paciente no protocolo de 
coluna lombar de Densitometria Óssea (DXA) . Quais 
regiões devem ser incluídas? 
 
Para a realização do exame, é necessário seguir uma 
sequência básica, que é chamado de protocolo e inclui : 
 
• Dados pessoais do paciente ; 
• Escolha do protocolo ; 
• Posicionamento do paciente : coluna lombar AP, coluna 
lombar perfil, fêmur proximal AP e corpo inteiro ; 
• Aquisição ; 
• Analise ; 
• Liberação do paciente com laudo médico. 
 
O paciente deve estar posicionado com o feixe de referencia 
sobre a metade de T12 até início de L5 , não se podendo 
pegar a crista ilíaca . 
 
• As vértebras estejam corretamente identificadas que os 
marcadores intervertebrais estejam entre os corpos 
vertebrais . Selecionando os resultados . 
• Alguns critérios de analise devem ser observados no 
posicionamento de coluna lombar em posição poster 
anterior . Esse posicionamento avalia o segmento de L1 a 
L4 . 
 
Densitometria Óssea (DXA) é um método comumente 
usados para medir a densidade mineral óssea e avaliar risco 
de fratura . Esse procedimento é geralmente realizado com 
um dispositivo chamado densitometria de raios-x . 
No protocolo de coluna lombar , o paciente é posicionado 
deitado de costas sobre a mesa do densímetro , com os 
joelhos dobrados e os pés apoiados . O paciente deve 
permanecer imóvel durante a aquisição das imagens . A 
região de interesse é a coluna lombar e é importante que a 
posição seja consistente para garantir a precisão dos 
resultados . 
A região de interesse é a coluna lombar, que é o segmento 
entre a última vértebra torácica (T12) e a primeira vértebra 
sacral (L1) . Essa região é escolhida , pois é uma área 
comum de fraturas osteoporóticas . 
Além disso, é recomendado que sejam incluídas outras 
regiões como a coluna total , a coluna femoral , braço, o 
punho e a área da cabeça , dependendo do caso e das 
necessidades do paciente . 
 
Paciente de 78 anos , em pós-menopausa sem terapia de 
reposição hormonal e com história familiar positiva para 
fratura é de quadril. Procura assistência médica com 
queixa de lombalgia crônica , cujos sintomas pioram ao 
final do dia ou após exercícios físicos. Entre outros 
exames complementares, foi solicitada densitometria 
óssea de coluna: Explique o resultado obtido a partir da 
densitometria óssea. Como podemos interpretar 0 T-
score? 
 
Ao interpretar o -score , levando em consideração o seu 
histórico familiar e sua idade , é provável que o resultado 
seja negativo , indicando que o paciente tem uma densidade 
óssea abaixo da média , e pode ter osteopenia ou 
osteoporose . 
É importante que o paciente seja avaliado pelo médico e que 
sejam realizadas medidas para prevenir faturas , incluindo a 
realização de exercícios de fortalecimento , a avaliação do 
uso de medicamentos que possam contribuir para a perda 
óssea e a correção de qualquer desequilíbrio nutricional . 
 
Registre através de uma foto , o posicionamento de um 
paciente em um protocolo de fêmur de Densitometria 
Óssea (DXA) . Este posicionamento pode ser realizado 
em si mesmo , mas você poderá contar com o auxilio de 
um familiar ou amigo. Em seguida, descreva o 
posicionamento quais regiões devem ser incluídas na 
imagem, para analise . 
 
O paciente deve deitar-se de costas em uma mesa de 
exame plana, com as pernas retas e os pés apontando para 
fora. Os joelhos devem estar virados para cima e as pernas 
devem estar bem juntas, de modo que os joelhos e os 
tornozelos se toquem. O técnico irá então posicionar 
scanner sobre o fêmur , que é o osso da coxa . A região a 
ser incluída na imagem é o colo do fêmur e o trocânter maior 
, que é a protuberância óssea que se projeta lateralmente da 
extremidade superior do fêmur . 
Os critérios de avaliação para o posicionamento do fêmur é 
a análise do fêmur porção proximal que envolve três regiões 
que são colo de fêmur , trocânter maior e a região do 
triangulo de Ward (área de menor densidade da região 
proximal do fêmur, e com predomínio de osso trabécula). 
É importante que o paciente permaneça imóvel durante o 
exame para garantir a qualidade da imagem. O técnico irá 
então processar as imagens e analisá-las para avaliar a 
densidade mineral óssea e detectar possíveis problemas 
ósseos , como a osteoporose . 
 
 Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com as pernas 
esticadas 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A mamografia e a densitometria óssea são exames de 
grande importância no campo da Radiologia, pois atuam 
diretamente na prevenção e no diagnóstico precoce de 
doenças que comprometem significativamente a saúde da 
população. A mamografia é considerada o método padrão-
ouro para rastreamento do câncer de mama, permitindo a 
detecção de alterações ainda em fases iniciais, quando as 
chances de tratamento eficaz são maiores. Já a 
densitometria óssea é fundamental para avaliar a 
densidade mineral dos ossos e identificar precocemente 
condições como a osteopenia e a osteoporose. 
 
Ambos os exames apresentam-se como ferramentas 
seguras, de baixo risco e de grande valor clínico, pois 
fornecem dados essenciais para orientar o 
acompanhamento médico e a tomada de decisões 
terapêuticas. Além disso, possibilitam um olhar mais 
preventivo sobre a saúde, permitindo intervenções 
precoces que contribuem para a redução de complicações 
futuras. 
 
Dessa forma, a integração da mamografia e da 
densitometria óssea na rotina de cuidados em saúde 
reforça a relevância da radiologia como aliada na promoção 
da qualidade de vida. Através desses exames, torna-se 
possível não apenas diagnosticar doenças, mas também 
atuar de forma preventiva, garantindo mais longevidade, 
bem-estar e segurança para os pacientes. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
CAMARGO, R.; CAMPOS, A. P. D. Ultrassonografia, 
Mamografia e Densitometria Óssea. São Paulo: Editora 
Saraiva, 2015. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/97885365
21473/ 
. Acesso em: 12 set. 2025. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521473/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521473/
FELIX, L. F.; FERREIRA, M. A. Mamografia: técnica e 
interpretação. 2. Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2014. 
 
KOPANS, D. B. Breast Imaging. 3rd ed. Philadelphia: 
Lippincott Williams & Wilkins, 2007.

Mais conteúdos dessa disciplina