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IMUNOLOGIA CLÍNICA - SDE3913
RECONHECIMENTO 
ANTIGÊNICO E 
REAÇÃO ANTÍGENO-
ANTICORPO
Ligação antígeno-anticorpo
• Anticorpos: formas secretadas dos 
receptores de antígenos das células B. 
Por serem produzidos em grande 
quantidade em resposta ao antígeno, os 
anticorpos podem ser estudados através 
de testes imunológicos.
• Antígenos: moléculas reconhecidas pela 
resposta imune, enquanto os epítopos 
são sítios nos antígenos aos quais os 
receptores das cél. B ou anticorpos se 
ligam.
É uma associação biomolecular
semelhante à interação de enzimas
com seus substratos ou de
hormônios com seus receptores,
com uma distinção bem evidente o
Ac não provoca nenhuma alteração
química irreversível na molécula de
Ag, podendo, portanto, o produto
formado (Ag-Ac) se dissociar nos
seus 2 componentes; isto é, Ag e Ac
livres na solução.Ag Ac AgAc
Imunocomplexos
Os antígenos possuem estruturas químicas
que favorecem a complementaridade com
o anticorpo, através de ligações não-
covalentes. São reversíveis, uma vez que a
ligação entre eles pode ser rompida por
altas concentrações de sal, pH extremo,
detergentes e, algumas vezes, por
competição com altas concentrações do
próprio epítopo puro.
Reações cruzadas: Dois antígenos diferentes
apresentam epítopos estruturalmente
semelhantes, o que faz com que um mesmo
anticorpo consiga interagir com mais de um
determinante antigênico. Isso acontece quando
anticorpos específicos para um epítopo se ligam
a um epítopo não relacionado, mas com
propriedade química similar.
• Exemplo 1: Bactérias intestinais possuem substancias quimicamente semelhantes com as glicoproteínas das hemácias
e, portanto, possuem reatividade antigênica cruzada com A e/ou B. Anticorpos dirigidos contra os antígenos A ou B,
ou ambos, são detectados pela primeira vez em crianças com 3-6 meses e atingem um pico com 5-10 anos,
declinando posteriormente com a idade e em alguns estados de imunodeficiência.
• Exemplo 2: A bactéria Streptococcus pyogenes expressam proteínas na parede celular chamadas de antígenos M, no
entanto, os anticorpos anti-antígeno M, através de reações cruzadas com células musculares, provocando uma reação
autoimune que lesiona tecidos cardíacos e musculares esqueléticos, além das articulações, rins e cérebro.
Afinidade: Força de ligação resultante do total de
forças não-covalentes entre um único sítio de ligação
do Ac e um único epítopo do antígeno. Depende do
grau de complementariedade entre as duas
moléculas. Ac de baixa afinidade ligam-se de modo
fraco e tendem a se dissociar com facilidade. Ac de
alta afinidade estabelecem ligações fortes e mais
duradouras.
Avidez: Força resultante de interações múltiplas entre 
uma molécula de anticorpo e os epítopos de um 
antígeno complexo. Quanto maior a avidez, melhor 
seu efeito biológico final (ex. reconhecimento de 
antígenos complexos sobre a superfície de 
patógenos). A baixa afinidade de um Ac pode ser 
compensada por sua elevada avidez
Especificidade: É a 
habilidade do anticorpo em 
distinguir seu imunógeno 
de outros antígenos. 
Conceito de chave e 
fechadura
Existem inúmeros tipos de imunoglobulinas, mas elas seguem o
mesmo padrão estrutural formado pelas cadeias leves e pesadas,
ligadas por pontes dissulfeto. Os anticorpos possuem uma região
altamente conservada entre os diferentes tipos de anticorpos (região
constante) e uma região muito variável entre os anticorpos (região
variável), que é o que garante a incontável pluralidade de anticorpos
que possuímos. A cadeia pesada pode possuir uma região flexível,
chamada de dobradiça, que permite o ajuste de posicionamento do
anticorpo para melhor interação com os epítopos.
IgM: Receptor de antígenos em células 
B virgens, ativação do complemento.
IgD: Receptor de antígeno em células B 
virgens. 
IgG: Opsonização, ativação do 
complemento, citotixicidade mediada 
por célula dependente de anticorpo, 
imunidade neonatal.
IgE: Ativação de mastócitos 
(hipersensibilidade imediata)
IgA: Imunidade de mucosa e imunidade 
passiva neonatal 
O perfil genotípico
Mas de onde vem esses anticorpos? A primeira célula da medula óssea a se 
comprometer com a linhagem de célula B é 
chamada célula pró-B que não produzem Ig, 
mas podem ser distinguidas de outras células 
imaturas pela expressão de moléculas de 
superfície restritas à linhagem B, como CD19 
e CD10. 
Essas células passam então para um estágio 
onde começam o processo para expressão e 
recombinação da cadeia pesadas das Igs. 
Uma vez feito um rearranjo produtivo de µ 
(MU) de Ig, a célula deixa de ser chamada 
célula pró-B e passa a ser uma célula 
diferenciada em estágio pré-B. 
A célula pré-B expressa a cadeia pesada µ na 
superfície celular, associada a outras 
proteínas, em um complexo chamado pré-
receptor da célula B (pré-BCR), que emite 
sinais responsáveis pela proliferativa das 
células da linhagem B. Não se sabe se o pré-
BCR reconhece algum ligante, sendo que, 
atualmente, a visão de consenso é a de que 
esse receptor atua de maneira ligante-
independente e é ativado pelo processo de 
montagem.
A expressão do pré-BCR é o primeiro ponto de 
controle na maturação da célula B.
A tirosina quinase de Bruton (Btk) começa a ser 
produzida imediatemente após a formação do pré-
BCR e induz a sobrevivência, proliferação e 
maturação durante e após o estágio de célula pré-B. 
Na ausência do pré-BCR, não temos a Btk sendo 
produzida, o que compromete a linhagem. 
• Apenas um dos cromossomos homologos se 
rearranja
• Remove cadeia leve substituta e inicia o 
rearranjo da cadeia leve = Expressão de IgM
Célula com BCR pronto? Expressando corretamente 
uma IgM na superfície celular? Agora ela se chama 
célula B imatura! 
As células B imaturas não proliferam e se 
diferenciam em resposta aos antígenos, se isso 
acontecer, elas sofrem rearranjo ou são eliminadas. 
As células B imaturas que não apresentam forte 
autorreatividade saem da medula óssea e 
completam sua jornada de amadurecimento no 
baço, esse nesse caminho para o baço, uma etapa da 
maturação inclui a expressão de outra imuno 
globulina característica dessas células, a IgD.
Nos órgãos linfóides secundários, esses
linfócitos B maduros estão prontos para
atuarem! O momento da batalha é
conhecido como ativação de linfócito B.
O antígeno apresentado às
células B geralmente está em sua
conformação intacta nativa, e
não está processado pelas células
apresentadoras de antígeno
(APCs).
Antígenos pequenos atingem os
folículos através dos condutores e
podem se ligar diretamente ao
LB. Antígenos maiores são
capturados pelo macrófagos no
seio subcapsular e pelas células
dendríticas na região medular e
são entregues para o LB.
Antígeno e anticorpo se encontram, e agora?
Quais são as táticas de combate dos linfócitos B?
• Neutralização: Se liga a agentes nocivos, como toxinas, vírus, 
as bactérias neutralizando o processo tóxico ou infeccioso.
• Opsonização: Os fagócitos possuem receptores para as 
porções Fc da IgG potencializando a fagocitose.
• Ativação do complemento: cascata de proteína que 
desencadeia a formação de um complexo de ataque a 
membrana, promovendo a lise celular - IgG e IgM.
Quando uma célula T helper
encontra uma célula B que
se liga a um antígeno, ela se
torna polarizada e secreta
IL-4 e outras citocinas,
assim como passa a
expressar mais da molécula
CD40L na região de contato
célula-célula.
Células B e células T tem
que reconhecer epitopos do
mesmo complexo molecular
para poderem interagir.
Células B estimuladas por
um antígeno morrem em
24hs se não interagirem
com uma célula T.
Com uma ajudinha extra a briga vai longe...
Células T “helper” e células B ligadas ao antígeno encontram-se na fronteira entre 
as zonas de células B e T nos órgãos linfóides secundários. Depois, os plasmablastos
migram para a polpa vermelha no baço ou para as cordas medulares nos linfonodos 
formando os focos primários. Inicia-se o processo de mudança de classe das 
imunoglobulinas. 
Como é esse encontro em LB e LTh?De que maneira a ajuda dos LTh modificam o LB?
Os LB funcionam também como células apresentadoras de antígeno,
após interiorizarem e processarem o Ag ligado ao receptor de
superfície (BCR). Os peptídeos gerados pelo processamento são
expressos na membrana dos LB ligados às moléculas do complexo
maior de histocompatibilidade (MHC) classe II, para apresentação aos
LTCD4+ (auxiliares). A interação do complexo peptídeo/MHC classe II
com o receptor de LT (TCR) inicia uma cadeia de eventos que levam os
LT auxiliares à expansão clonal e produção de citocinas que estimulam
a proliferação e diferenciação dos LB.
LB como célula apresentadora de antígeno
A retribuição das células TCD4+
Como é feita a comunicação entre LB e TCD4+? 
Todo mundo sai ganhando!
Leitura
complementar
Sistema Imunitário – Parte II: Fundamentos da resposta 
imunológica mediada por linfócitos T e B
Junior, DM; Araújo, JAP; Catelan, TTT et al.
Rev. Bras. Reumatol. 50 (5) • Out 2010 •
https://doi.org/10.1590/S0482-50042010000500008
\https://www.scielo.br/j/rbr/a/kPW8JNvSRfRy7RkdZVjW3tw/?lang=pt&format=pdf
IMUNOLOGIA CLÍNICA - SDE3913 
https://doi.org/10.1590/S0482-50042010000500008

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