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Imunologia Clinica 
 
A imunologia é o estudo das respostas imunes em seu sentido mais amplo e de eventos celulares e moleculares 
que ocorrem após um organismo encontrar microrganismos e outras macromoléculas estranhas. A imunologia, 
em sua forma moderna, é uma ciência experimental na qual explicações do fenômeno imunológico são 
baseadas em observações experimentais e as conclusões são obtidas a partir delas 
 
Imunidade > Proteção contra doenças e, mais especificamente, doenças infecciosas > As células e moléculas 
responsáveis pela imunidade constituem o sistema imune > Substância estranhas (ou próprias) não infecciosas 
podem elicitar respostas imunes. 
 
• Imunidade Ativa: Imunidade protetora como uma resposta imune produzida pelo próprio indivíduo pela 
exposição ao antígeno. 
• Imunidade Passiva: Imunidade protetora recebida passivamente através da transferência de soro/ plasma ou 
células de indivíduos já imunizados. 
 
 
 
 
• Imunidade Inata (natural ou nativa) 
- Presente desde o nascimento; 
- Reage da mesma maneira p/ uma variedade de organismos 
- Sem memória imunológica 
 
• Imunidade Adaptativa (específica ou adquirida) 
- Requer algum tempo para reagir a um organismo invasor 
- Específico e reage somente contra o organismo que induz a resposta 
- Memória imunológica 
 
Defesas inatas do hospedeiro contra infecção 
• Barreiras anatômicas 
- Fatores mecânicos, químicos e biológicos 
 
• Componentes moleculares 
- Complemento 
- Citocinas 
 
• Componentes celulares 
- Neutrófilos 
- Macrófagos e células dendríticas 
- Células NK 
- Eosinófilos 
 
• Imunidade Humoral 
- Anticorpos, que são produzidos pelos linfócitos B 
 
• Imunidade Celular 
- Linfócitos TCD4 e TCD8 
 
Resposta Imune Adaptativa 
Características: 
- Especificidade e diversidade 
- Memória 
- Expansão clonal 
- Especialização 
- Contração e hemostasia 
- Não reatividade ao próprio 
 
Resposta Imunológica Humoral 
 
• Microrganismos multiplicam-se nos espaços extracelulares do corpo 
• Patógenos intracelulares se dissemina movendo-se de célula para célula por meio de líquidos extracelulares 
 
Os espaços extracelulares são protegidos pela resposta IMUNE HUMORAL 
 
Os anticorpos produzidos pelas células B causam a destruição dos microrganismos extracelulares e impedem 
a disseminação das infecções intracelulares. 
 
• A resposta imune humoral é estimulada por antígenos extracelulares 
• Mediada por anticorpos produzidos por plasmócitos. 
– Linfócito B 
 
• Resposta T independente: 
– Estimulada diretamente por antígenos microbianos que se ligam diretamente ao BCR. 
– Não utiliza a APC 
 
• Resposta T dependentes: as células T auxiliares/helper (CD4) ativam LB. 
• Os anticorpos produzidos são secretados e se ligam aos antígenos, neutralizando e eliminando-os. 
 
Migração de um linfócito B maduro para o órgão linfóide secundário 
• LB virgens circulam pelos folículos do baço, gânglios linfáticos e MALT 
• Os antígenos que romperam a barreira epitelial são encaminhados aos órgãos linfoides secundário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Antígenos pequenos atingem os folículos através dos condutores e podem se ligar diretamente ao LB 
• Antígenos maiores são capturados pelo macrófagos no seio subcapsular e são entregues para o LB 
• Antígenos maiores são capturados pelas células dendríticas na região medular 
 
 
Resposta T independente 
– Ligação com o antígeno multivalente: 
• Ligação da IgM e IgD de membrana e proteínas associadas Igα e Igβ 
• Início dos sinais de ativação e proliferação celular 
 
Os domínios citoplasmáticos de Igα e Igβ contêm imunorreceptores baseados em tirosina (ITAMs) 
• Após ligação do antígeno ao complexo BCR, os imunorreceptores são fosforilados e recrutam diversas 
moléculas sinalizadoras. 
• A sinalização promove a transcrição de genes cujos produtos estão envolvidos na proliferação e 
diferenciação das células B. 
 
– Produção de IgM 
• Pouca mudança de isotipo 
– Baixa afinidade 
– Baixa memória 
– Produção de anticorpos naturais: células peritoneais do tipo B1 (sistema ABO) 
 
Resposta T dependente 
– Ligação com antígenos proteícos: 
• Alteração de isotipo: IgM, IgG eIgA 
• Memória imunológica 
• Grande especificidade 
• Maturação de afinidade 
 
• Dificuldade de promover ligações cruzadas com várias moléculas de Ig: necessidade de apresentação para 
ativação de BCR 
• Relação LB eLT: 
– Apresentação do antígeno processado pelo LB ao LT via MHC classe II. 
 
 
Linfócito B: 
– Internalização do complexo receptor-antígeno formando vesículas endossômicas 
– Processamento do antígeno proteico 
– Células B alteram seu perfil de receptores para migrarem para a zona de células T 
– Apresentação para linfócito T via MHC II: diferenciação em T helper. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linfócito T ativado: 
– Liberação de citocinas: mudanças de isotipo 
– Expressão de ligante de CD40: CD40L 
– Essa ligação induz a ativação de fatores de transcrição no LB que levam a proliferação celular, aumento da 
síntese e liberação de ac. 
• Células B ativadas: voltam ao zona folicular a começar a produção do centro germinativo. 
• Ativação de LB resulta em proliferação (expansão clonal) seguida de diferenciação gerando LB de 
memória e LB efetor 
• Um LB pode pode produzir em uma semana 5 mil células que produzem 1012 moléculas de ac. 
 
• Centro germinativo: 
– Contém células oriundas de um ou poucos clones de células B 
específicas paraantígenos 
– Zona escura do centro germinativo: LB em rápida proliferação. 
– Diferenciação de células produtoras de anticorpos (plasmócitos) e 
células de memória 
 
• As células secretoras de anticorpos migram para medula óssea e 
sobrevivem por muitos anos 
• As células B de memória entram no conjunto de células para 
recirculação entre gânglios linfáticos e baço e respondem rapidamente a 
infecções 
subsequentes 
 
 
• Resposta imune primária: primeiro contato 
– Ativação de linfócitos B virgens que se diferenciam em plasmócitos 
produtores de anticorpos e em células de memória 
– Período de latência, que compreende ao intervalo entre o contato e o aparecimento de níveis detectáveis de 
anticorpos. 
 
• Variação no período de latência 
– 5 dias a várias semanas 
– Depende de: 
• Tipo e dose do antígeno 
• Via de introdução e características do indivíduo 
• Método usado para detectar anticorpos 
 
Resposta imune humoral 
• Após o início da resposta: 
– aumento exponencial dos níveis de anticorpos, 
– fase de platô, na qual os níveis não se alteram. 
– fase de declínio, na qual ocorre uma 
diminuição progressiva dos anticorpos 
específicos circulantes. 
 
• Resposta imune secundária: contato como 
antígeno pela segunda vez 
– Existência de linfócitos B capazes de 
reconhecer rapidamente o antígeno 
– Produção mais rápida de anticorpos 
– Menor fase de latência 
– Maior fase exponencial 
– Fase de declíneo mais lenta e persistente 
– Menor dose de antígeno já é capaz de 
estimulara resposta secundária 
 
• Resposta primária e secundária: 
– Produção dos isótipos IgM eIgG 
– Primária: IgM é a principal Ig e a produção de IgG é menor e mais tardia. 
– Secundária: IgG é a imunoglobulina predominante. 
• Nas duas respostas a concentração de IgM sérica diminui rapidamente. 
• Após uma ou duas semanas, IgM não é mais detectada, enquanto IgG é persistente 
 
Ligação ao antígeno 
Anticorpos, moléculas do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) e receptores de antígeno da 
célula T são as três classes de moléculas usadas pelo sistema imune adaptativo para se ligar aos antígenos 
 
Estrutura e função dos anticorpos 
• Anticorpos 
 – Glicoproteínas produzidas e excretadas por plasmócitos derivadas dos linfócitos B após exposição a 
antígenos 
– Participam da imunidade humoral. 
– Apresentam enorme variedade antigênica 
– Presentes na circulação, tecidose mucosas. 
– Podem ser expressos como recpetores na superfícies das Linfócitos B. 
 
 
• Funções gerais dos anticorpos 
– Neutralização de microorganismos 
- Neutralização de produtos microbianos tóxicos 
- Ativação do sistema completo 
- Opsonização de patógenos 
- Sinalização para destruição 
- Ativação de mastócitos, etc 
 
*Neutralização é a ligação dos aniticorpos aos microrganismos e/ou toxinas, impedindo a aderência 
e ação dos mesmos nas células do hospedeiro. 
 
*Opsonizar é auxiliar o processo de fagocitose pelas células fagocitárias para que os microorganismos sejam 
destruídos enzimaticamente. 
*Liberação de perforinas e granzimas que ativam a via das caspazes e promovem apoptose da célula 
infectada. 
• Estrutura central simétrica 
• Formada por duas cadeias leves e duas cadeias pesadas 
• Formada por região varável e constante 
• Presença de domínio Ig – Cerca de 110 a.a de forma globular 
 • Cadeias unidas por pontes de dissulfeto 
• Presença de região da dobradiça na cadeia pesada – zona da charneira 
 
• Região da dobradiça 
– Localizada entre os domínios CH1 e CH2 
da cadeia pesada 
– São suscetíveis a clivagem proteolítica 
– Produção de fragmentos FAB e FC 
 – Responsáveis pela flexibilidade da 
molécula de anticorpo 
 
 
Porção variável: 
– Porção variável da cadeia leve e pesada formam o sítio de ligação com o antígeno 
 
 Presença de dois sítios de ligação com antígeno 
– Presença de segmentos hipervariáveis localizados na região V da cadeia leve e na cadeia pesada 
– Regiões determinantes de complementariedade 
– Apresentam 10 resíduos de a. que a forma superfície de ligação com antígeno. 
 
Porção constante 
– Apresentam vários domínios dependendo da classe de anticorpo – Cadeia pesada: Interagem com 
moléculas efetoras e células do sistema imune 
– Medeiam as funções biológicas dos anticorpos 
 
Estrutura dos anticorpos – As diferenças entre as porções constantes de cadeia pesada criam os isótipos e 
subtipos de anticorpos. 
 • IgA – IgA1 e IgA2: cadeias pesadas do tipo α (alfa) 
 • IgD: cadeia pesada do tipo δ (delta) 
 • IgE: cadeia pesada do tipo ε (epsilon) 
 • IgM: cadeia pesado do tipo μ (um) 
 • IgG – IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 – cadeia pesada do tipo γ (gama) 
 
Regulado pela ação de expressão gênica 
• RER 
– Leitura de mRNA por ribossomos 
– N-glicosilação das cadeias pesadas 
– Enovelamento e montagem através da ação das chaperoninas 
 – Ligação covalente das cadeias leves e pesadas e processo de montagem 
– Liberação das chaperoninas e encaminhamento ara aparelho de Golgi 
 
 
Aparelho de Golgi 
– Modificação dos carboidratos 
– Acondicionamento vesicular 
 – Encaminhamento para membrana citoplasmática 
 
• Liberação extracelular 
• Ancoragem a bicamada fosfolipídica 
Um antígeno é qualquer substância que pode ser especificamente ligada por uma molécula de anticorpo ou 
receptor de célula T 
 
Ligação entre antígenos e anticorpos 
• Moléculas que podem ser reconhecidas por anticorpos: 
– Metabólitos intermediários de carboidratos, lipídeos, hormônios 
– Macromoléculas: carboidratos complexos, fosfolipídeos, ácidos nucleicos e proteínas 
 
Ligação entre antígenos e anticorpos 
• A ligação do anticorpo ocorre em um sítio específico no antígeno – EPÍTOPO ou determinante 
• Uma macromolécula que apresente muitos epítopos iguais é chamada de polivalente 
 
Ligação entre antígenos e anticorpos 
• Tipos de epítopos ou determinantes: 
– Determinante linear: epítopos formados por 
sequências lineares de aproximadamente 6 
aminoácidos 
– Determinantes conformacionais: epítopos 
formados por aminoácido que não estão em 
sequência. Encontrados na forma proteína 
dobrada. 
 
• Reconhecimento do antígeno pelo anticorpo 
• Ligação não covalente e reversível 
 – Forças de Van der Waals, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas 
• Força de ligação de um único sitio de ligação: afinidade – Representada pela constante de dissociação 
• Quanto mais baixa a Kd , maior a afinidade 
• Ac produzidos em resposta imune: Kd 10-7 a 10-11 
 
• Força de ligação a todos os sítios: 
 – Avidez: somatória de todas as forças de ligação 
Ex: IgM 
– Uma molécula de IgM de baixa afinidade pode ter alta avidez em antígenos polivalentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características para o reconhecimento de antígeno: 
 
• Alteração de isótipo durante as reposta imune ou switch – Alterações de segmentos gênicos da região C 
sem modificação da região variável alteram as funções efetoras – Ex: IgG para bactérias e vírus, IgE para 
helmintos, IgA em secreções, etc.. 
 
Os anticorpos IgG 
São os mais abundantes no soro (70-75%) 
- apresentam quatro subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4; 
- neutralizam toxinas (todos); 
- fazem opsonização (IgG1 e IgG3); 
- fixam complemento (IgG1, IgG2 e IgG3); 
- são os únicos que podem atravessar a placenta.0 
 
Os anticorpos da classe IgM 
- neutralizam toxinas; 
- são os primeiros a serem produzidos na fase aguda de uma infecção 
- fixam o complemento; 
- Funcionam como receptor de antígenos na superfície dos linfócitos B. 
 
Os anticorpos da classe IgA 
- neutralizam toxinas; 
- bloqueiam a ligação de antígenos (microorganismos) nas superfícies mucosas. 
 
Os anticorpos da classe IgD 
-funcionam como receptor de antígenos na 
superfícies dos linfócitos B. 
 
Os anticorpos de classe IgE 
-promovem a degranulação de mastócitos e basófilos, gerando inflamação e alergias. 
ADCC envolvendo eosinófilos na imunidade contra helmintos 
 
 
Anticorpos monoclonais 
• Anticorpo específico pra um antígeno e produzido por um hibridoma de células B (linhagem celular 
resultante da fusão de uma única célula B normal com uma linha imortalizada de tumor de células B). 
 
Aplicações práticas dos monoclonais 
• Identificação de marcadores fenotípicos únicos aos tipos celulares particulares. 
• Imunodiagnóstico. 
• Identificação Tumoral. 
• Terapia: 
- monoclonais anti TNF para tratamento da artritereumatoide; 
- monoclonais anti CD20 para tratamento de leucemias de células B ou distúrbios; 
- monoclonais anti fator de crescimento epidermal para células cancerosas; 
- monoclonais anti fator de crescimento endotelial vascular para pacientes com câncer de cólon 
- analise funcional da superfície celular e moléculas secretadas 
 
Anticorpos policlonais 
(como diz o nome) possuem vários clones, ou seja, se originam de diferentes linfócitos B, o que 
significa que reagem com vários epítopos do antígeno (por exemplo, várias partes de uma proteína). 
 
Reposta Imune Celular 
 
• Mediado por Células 
• As principais células responsáveis pela imunidade celular são os linfócitos T 
• Os mecanismos fisiológicos da imunidade celular são complexos – Funções especializadas de células – 
Mensageiros químicos 
• Inicia com a apresentação antigênica 
 
Funções das T CD4 
Recrutar e ativar os fagócitos 
Ativar outras cels 
Auxilia Linf B 
 
Funções das TCD8 
Erradicação de Microorganismos intracelulares 
Atividade anti Tumor 
 
- Etapas da resposta imune adaptativa 
 
• Captura e apresentação dos antígenos 
– Captura e digestão dos microorganismos 
– Apresentação dos peptídeos via MHC I (TCD8) e MHCII (TCD4) 
– Migração para gânglios satélites e órgãos linfoides – Apresentação dos peptídeos microbianos pelas APCs 
aos linfócitos TCD4 e TCD8 virgens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Reconhecimento do antígeno pelos linfócitos 
– Presença de linfócitos específicos 
– Reconhecimento do peptídeo antigênico associado a molécula de MHC I e MHCII e de 
moléculas coestimuladoras. 
– Proliferação e diferenciação dos linfócitos T e B 
Desenvolvimento dos subtipos Th1, Th2 e Th17 
 
•A partir de linfócitos T CD4+ virgens 
•Ativação transcripcional 
• O processo de diferenciação, que as vezes é chamado de polarização das células T, pode ser dividido em 
indução, comprometimentoestável e amplificação. 
 
Polarização do LT CD4+ 
 
• Depende do ambiente de citocinas no momento da ativação pelas APCs e por outras células presente no 
local da resposta. 
•Os distintos perfis de citocinas das populações de células diferenciadas são controlados por fatores de 
transcrição particulares. 
•A diferenciação de cada subtipo é induzida pelos tipos de patógenos que cada subtipo possa combater 
melhor. 
 
Diferenciação em Th1 
•Micro-organismos intracelulares. 
• DCs, NK e macrófagos induzem IL-12 e IFN-γ. •Fator de transcrição T- bet e STAT4. 
 
• O perfil Th1 produz primariamente IFN-γ. •Inibe Th2 e Th17. 
 
Diferenciação em Th2 
•É estimulada por IL-4 em resposta a Helmintos e alérgenos. 
•IL-4 produzida por mastócitos, basófilos, eosinófilos. 
•Fatores de transcrição STAT6 e GATA-3. 
 
Diferenciação em Th17 
•Fungos e bactérias, estimulam DCs a produzir citocinas IL-6, IL-1 e IL-23. , 
•TGF-β quando presente com mediadores inflamatórios ajuda ativando fator de 
transcrição. •Fatores de transcrição é o STAT3 e RORγt. 
•IL-23 é importante pra manter e proliferar as células Th17. 
 
 
Diferenciação em T reguladoras 
•São importantes na tolerância imunológica. 
•IL-2 como fator de crescimento e sobrevivência. 
•Expressa altos níveis de cadeia α (CD25) do receptor de IL-2. 
•Fator de transcrição: FoxP3. 
 
 
Diferenciação das células T CD8 + em linfócito T citotóxicos 
• Primeiro sinal – reconhecimento de antígeno apresentado pelo MHC de 
classe I. 
• Segundo sinal - promovidos pelo linfócito T CD4+. 
 
Os linfócitos T CD8+ podem ser ativada sem os sinais secundários promovidos pelos linfócitos T CD4+? 
 
• Na presença de uma resposta imune natural acentuada ao micro- organismo, ou se as APCs forem 
infectadas diretamente por esses patógenos, ou também se apresentação cruzada do antígeno microbianos 
forem eficaz. 
 
• Os linfócitos CTLs possuem grânulos citoplasmáticos contendo perforinas e granzimas, além de secretar 
IFN-Ƴ. 
 
Desenvolvimento das células T de memória 
Modelo linear: Podem ser formadas a partir de células efetoras. 
Modelo de diferenciação ramificada: pode ser formada a partir da célula T ativada. 
 
 
Características das células T de memória. 
-Sobrevivem mesmo após a eliminação do antígeno (estado de quiescência). 
-Montam respostas melhores e mais rápidas quando comparados às células virgens. 
-Podem durar por anos ou por toda a vida devido à elevada expressão de proteínas antiapoptóticas. 
-Defesa ideal contra patógenos que podem infectar repetidamente hospedeiro. 
-Capacidade de auto-renovação. 
-Citocinas – IL-7 e IL-15 são as mais importantes para manutenção das células de memória. 
-O número de células T de memória é maior do que o número de células T virgens específicas para o mesmo 
antígeno. 
- Os loci dos genes de moléculas importantes para a célula de memória são mantidos numa configuração 
 
 
Técnicas de Imunodiagnóstico 
 
 Diagnostico laboratorial por meio de técnicas imunológicas. 
 Revelar a presença do AG ou AC 
 Imunoprecipitação 
 Aglutinação 
 Fixação do complemento 
 Imunofluorescencia 
 Radioimunoensaio 
 Imunoenzimáticos 
 Quimiluminescencia 
 Antígeno 
 Toda estrutura capaz de reagir com células do SI ou de interagir com Acs sintetizados contra si. 
 Imunogenicidade 
 Diferenciação do self para non-self 
 Antigenicidade 
 
 
 Hapteno 
 Moleculas pequenas, que não são capazes de induzir a síntese de Acs, mas reagem com Ac especifico 
 Devem ser ligadas a carreadoras para estimulo do SI 
 Grupo haptênico : parte proteica da molécula carreadora + hapteno 
 Determinante antigênico ou epitotopo: menor porção que leva ao estimulo 
 Quanto maior e mais complexa for a molécula maior a possibilidade de ser reconhecida como non-self e 
levar a um estimulo antigênico 
 
 
 
Principais fatores que influenciam na imunogenicidade: 
 
 Natureza química: Proteínas maior imunogenicidade. Lipídeos, ácidos nucleicos e carboidratos 
são melhores quando conjugados 
 Característica Filogenética: quanto maior da distância filogenética entre o organismo e o 
receptor maior a possibilidade de ser reconhecido 
 Tamanho e complexidade da molécula 
 Estrutura espacial: 
 Acessibilidade: Linf B e T não são capazes de reconhecer moléculas internalizadas 
 Estabilidade: mais estáveis maior resposta 
 Forma de administração; 
 Hospedeiro Respondedor; 
 
Imunoglobulina 
 
 Produzidas pelos Plasmócitos ( originadas de Linf B medulares ativados) 
 O anticorpo é uma proteína específica que reage contra o antígeno para o qual foi 
produzido. 
 
 É uma associação biomolecular semelhante à interação de enzimas com seus substratos ou de 
hormônios com seus receptores, com uma distinção bem evidente o Ac não provoca nenhuma alteração 
química irreversível na molécula de Ag, podendo, portanto, o produto formado (Ag-Ac) se dissociar nos 
seus 2 componentes; isto é, Ag e Ac livres na solução. 
 
 
Interações Ag - Ac 
 
 Pode ser rompida por altas concentrações de sal, pH extremo, detergentes e, algumas vezes, por 
competição com altas concentrações do próprio epítopo puro. 
 
Características das interações Ag-Ac 
Afinidade 
-Força de interação entre um único sítio de ligação Ag-Ac (em um único epítopo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avidez 
- Força de interações total entre Ac e Ag. 
- Soma das afinidades de todos epítopos envolvidos 
Especificidade 
- Capacidade do Ac distinguir seu imunógeno de outros Ags. 
 
-Reação cruzada 
- Dois Ag diferentes apresentam epítopos estruturalmente semelhantes 
- Ac específicos para um epítopo se ligam a um epítopo não relacionado, mas com propriedades químicas 
similares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Limiar de reatividade (“cut off”) 
 
O limiar de reatividade ou cut off de um teste é entendido como o ponto de corte de um teste, isto é, o valor 
acima do qual se deverá considerar o resultado como positivo. 
A rigor, não existe um teste sorológico que estabeleça claramente o que é um resultado positivo e um 
negativo, pois sempre existem amostras cujos resultados ficam em uma zona “duvidosa” 
 
Parâmetros e controles na qualidade de ensaios 
 
 Sensibilidade: Proporção de pacientes coma doença de apresentar resultados positivos [VP/(VP+FN)]. 
 Geralmente triagem 
 A especificidade de um teste é a proporção de indivíduos com teste negativo na população em estudo e 
que não possuem a doença 
[VN/(VN+FP)]. 
 Geralmente confirmatório 
 A exactidão de um teste é a proporção de resultados verdadeiramente positivos e negativos numa 
população em estudo [(VP+VN)/N]. 
 
Métodos 
Reagentes não marcados 
(A ligação do Ac altera o estado físico do Ag) 
 Reação de aglutinação 
 Reação de precipitação 
Reagentes marcados 
 RIA 
 ELISA 
 IF, citometria de fluxo 
 Western Blotting 
 
 
REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO 
Adsoção do Ag ou Ac a microparticulas insolúveis ou células 
 Leitura visual e rápida 
 Agregados grande de microparticulas 
 Tempo: minutos ou horas 
 Leitura: olho nu ou auxilio de lupa com Luz 
 
HEMAGLUTINAÇÃO 
 Realizada em meio líquido, com pequenos volumes, microcavidades plásticas. 
 Formação de imunocomplexos. 
 Partículas aglutinadas em suspensão = malha de tapeçaria ou tapete 
 Partículas não aglutinadas = sedimentam no fundo 
 
 
FLOCULAÇÃO 
 Variante da aglutinação 
 Ocorre a interação direta entre Acs e Ags com formação de imunocomplexos 
 Detectáveis com auxilio 
 
 
IMUNOFLUORESCÊNCIA 
 Utilizam-se Ac ou Ag conjugados a moléculas reveladoras (fluorocromos). 
 Visualização em microscópio de fluorescência 
 
Imunofluorescência Direta 
Aplicações: 
 Detecção direta de microrganismos 
 Identificação de subpopulações de linfócitos; 
 Fenotipagem de células tumorais 
 
 
Citometria de fluxo 
 Detecta, separa e quantifica células contendo um antígeno particular, marcadas com um fluorocromo; 
 Cada anticorpo é marcado com um fluorocromodiferente; 
 
 
ELISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE ELISA: 
 
 
Quimiluminescência 
 
Adição do substrato da enzima, em seguida, incubação. 
 
A adição de substrato quimioluminescente sofre hidrólise na presença da enzima, produzindo 
substâncias instáveis que geram emissão de fótons (luz). 
 
Conjugado Y Anticorpo monoclonal Antígeno do soro do Substrato paciente 
 
Estes fótons são medidos través de um fotomultiplicador (PMT) que tem a função de transformar a luz 
emitida pelos fótons em impulsos elétricos. 
 
Estes impulsos são lidos em “contagens” de luz por segundo (cps). Essa unidade é proporcional a quantidade 
de antígenos presentes na amostra. 
 
Citometria de fluxo 
 
- Detecta, separa e quantifica células contendo um antígeno particular, marcadas com um fluorocromo; 
- Cada anticorpo é marcado com um fluorocromo diferente; 
- As células são então analizadas no citômetro de fluxo. 
 
- As células saem de uma célula de fluxo e são iluminadas por um raio laser; 
 
Citometria de fluxo 
 
- A quantidade de raios laser que é dispersa para fora das células durante a passagem 
das mesmas pelo laser pode ser medida, o que proporciona informação a respeito do tamanho das 
células. 
 
- O laser pode também excitar o fluorocromo nas células e a luz fluorescente emitida pode ser medida por 
um ou mais detectores. 
 
Aplicações: 
 -Caracterização de populações celulares; 
- Contagem de microrganismos; 
 - Separação de populações celulares de acordo com a densidade dos antígenos, tamanho e granulosidade das 
células; 
- Análise de proliferação celular.

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