Prévia do material em texto
Nutrição Animal – Importância, Histórico, Evolução e Conceitos.
1. Introdução à Nutrição Animal
1.1. Definição de Nutrição
● A nutrição animal é a ciência que estuda os processos pelos quais os organismos
obtêm e utilizam os nutrientes para manutenção, crescimento, reprodução e
produção.
1.2. Papel da Nutrição na Produção Animal
● Explorar o potencial genético dos animais para melhorar o desempenho produtivo.
● Reduzir custos de produção (70-80% dos custos na pecuária estão relacionados à
alimentação).
● Minimizar a competição por alimentos entre humanos e animais, utilizando
ingredientes alternativos.
● Manipular os ingredientes para melhor aproveitamento dos nutrientes.
1.3. Sustentabilidade e Nutrição Animal
● O crescimento populacional global (projetado para 9,7 bilhões de pessoas até
2050) aumenta a demanda por alimentos de origem animal.
● À medida que a renda das pessoas cresce, o consumo de proteínas de origem
animal também aumenta.
2. Conceitos Fundamentais da Nutrição Animal
2.1. Definição de Nutriente
● Nutriente: qualquer substância presente na dieta que auxilia na reprodução,
crescimento, lactação e manutenção dos processos vitais.
● Os nutrientes são classificados em macronutrientes e micronutrientes.
Macronutrientes Micronutrientes
Água Vitaminas
Carboidratos Minerais
Proteínas
Lipídeos
● Nutrientes essenciais: aqueles que não podem ser sintetizados pelo organismo
ou não são produzidos em quantidade suficiente, devendo ser obtidos na dieta (ex.:
aminoácidos essenciais, ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais).
● Nutrientes não essenciais: podem ser sintetizados pelo organismo quando
necessário.
2.2. Digestão e Absorção
● Digestão: processos químicos e físicos que transformam os alimentos em moléculas
menores, permitindo sua absorção.
● Absorção: transporte dos nutrientes digeridos do trato digestivo para a corrente
sanguínea.
● Metabolismo: conjunto de reações químicas no organismo, divididas em:
○ Anabolismo: síntese de moléculas complexas a partir de compostos
simples.
○ Catabolismo: quebra de moléculas complexas para obtenção de energia.
2.3. Terminologia Importante
● Alimento: qualquer substância ingerida pelo animal, que pode ser digerida,
absorvida e assimilada.
● Ingrediente: matéria-prima usada na formulação da ração (ex.: milho, farelo de
soja).
● Alimentação: técnica de fornecer alimento aos animais.
● Ração balanceada: mistura de ingredientes que atende às necessidades
nutricionais do animal.
● Dieta: total dos alimentos ingeridos pelo animal em 24 horas.
● Energia bruta: energia total contida nos alimentos.
● Digestibilidade: percentual do alimento ingerido que é absorvido e utilizado pelo
organismo.
● Conversão alimentar: quantidade de alimento necessária para produzir uma
unidade de produto animal.
3. Histórico da Nutrição Animal
A nutrição animal passou por três grandes fases:
3.1. Fase Naturalística (400 a.C. - 1750 d.C.)
● Hipócrates (460 a.C.): enfatizava a relação entre alimentação e saúde.
● Egípcios (1900 a.C.): perceberam que dietas deficientes causavam doenças (ex.:
fígado cru prevenia cegueira noturna).
● Santorio Santorio (1561-1636): iniciou estudos metabólicos, pesando alimentos
consumidos e excretados.
3.2. Fase Químico-Analítica (1750-1900)
● Antoine Lavoisier (1760): pai da nutrição moderna, descobriu que a nutrição
envolve processos químicos semelhantes à combustão.
● Benjamin Thompson (1795): destacou a necessidade de melhorar o conhecimento
sobre nutrição.
● Karl Thomas (1909): introduziu o conceito de valor biológico das proteínas.
3.3. Fase Biológica e Biotecnológica (1900 - Atualidade)
● Casimir Funk (1912): descobriu as vitaminas e sua relação com doenças
nutricionais.
● Van Soest (1967): aprimorou a análise da fibra na alimentação animal.
● Nutrigenômica (atualidade): estuda a relação entre nutrição e expressão genética,
buscando dietas personalizadas para otimizar a produção animal.
4. Avanços e Atualidades na Nutrição Animal
A nutrição animal moderna incorpora diversas inovações para melhorar a eficiência
produtiva:
4.1. Exigências Nutricionais
● Estudos avançados definem as necessidades exatas de cada espécie, reduzindo
desperdícios e otimizando a conversão alimentar.
4.2. Alimentos Alternativos
● Uso de ingredientes não convencionais na ração (ex.: farelo de insetos, subprodutos
agroindustriais) para reduzir custos e impactos ambientais.
4.3. Modelos Matemáticos
● Cálculo preciso das necessidades nutricionais dos animais para formulação de
dietas mais eficientes.
4.4. Nutrigenômica
● Analisa como os genes dos animais interagem com os nutrientes, permitindo dietas
mais personalizadas e eficazes.
5. Conclusão
A nutrição animal é uma ciência essencial para garantir a produção eficiente e sustentável
de proteína animal. Desde os primeiros estudos até as inovações tecnológicas atuais, o
campo tem evoluído para melhorar a conversão alimentar, reduzir impactos ambientais e
atender à crescente demanda global por alimentos.
Se precisar de mais detalhes sobre algum ponto ou de um esquema visual, posso
complementar! 😊
1. Introdução
● O trato gastrintestinal (TGI) é um tubo músculo-membranoso que transporta o
alimento da boca ao ânus.
● Suas principais funções incluem apreensão, digestão, absorção de nutrientes e
excreção de resíduos.
● O lúmen do TGI é considerado um meio externo ao organismo.
2. Divisão Geral do TGI
● Boca e faringe: inicia o processo digestivo com apreensão e mastigação.
● Esôfago: conduz os alimentos ao estômago através de movimentos peristálticos.
● Estômago: realiza digestão química e mecânica; pode ser unicavitário (simples) ou
pluricavitário (ruminantes).
● Intestino delgado (ID): principal local de digestão e absorção de nutrientes, dividido
em duodeno, jejuno e íleo.
● Ceco e intestino grosso (IG): desempenham papel na digestão de fibras, absorção
de água e excreção de resíduos.
● Órgãos acessórios: glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas, que
produzem secreções importantes para a digestão.
3. Tipos de TGI
● Fermentadores pré-gástricos: ruminantes (boi, ovelha, cabra) e alguns herbívoros
não ruminantes (canguru, hipopótamo).
● Fermentadores pós-gástricos: incluem herbívoros como cavalos e coelhos, além
de onívoros como porcos e humanos.
● Carnívoros: possuem cólon não saculado e menor capacidade de digestão de
fibras.
4. Digestão na Boca
● O processo inicia-se com a apreensão do alimento, que varia entre espécies:
○ Bovinos: utilizam a língua.
○ Equinos: usam os lábios, que são móveis e sensíveis.
○ Cães e gatos: utilizam dentes e língua.
● A mastigação ocorre com diferentes intensidades e direções, dependendo da
espécie.
● A saliva desempenha papel na umidificação, lubrificação e início da digestão.
5. Esôfago
● É um tubo muscular que conduz o alimento até o estômago por meio de contrações
peristálticas.
● Em aves, há uma dilatação chamada "papo", que armazena o alimento antes da
digestão.
6. Estômago
● Funções:
○ Armazenamento e mistura dos alimentos.
○ Início da digestão de proteínas e lipídios.
○ Regulação do esvaziamento gástrico.
● Glândulas gástricas:
○ Células parietais: produzem ácido clorídrico (HCl).
○ Células principais: secretam pepsinogênio, que é ativado para pepsina.
○ Células produtoras de muco: protegem a mucosa gástrica.
7. Intestino Delgado
● Duodeno: recebe bile (produção hepática), suco pancreático e enzimas digestivas.
● Jejuno: principal local de absorção de nutrientes.
● Íleo: absorve minerais, vitaminas e sais biliares.
8. Intestino Grosso
● Importância varia entre espécies:
○ Pouco relevante para ruminantes e carnívoros.
○ Essencial para equinos, suínos e coelhos, devido à fermentação de fibras.
● Função nas aves: possui ceco duplo, importante para absorção de água e síntese
de vitamina K.
● Cecotrofagia em coelhos:ingestão de fezes moles ricas em nutrientes para
reaproveitamento de vitaminas e aminoácidos.
9. Particularidades em Peixes
● Diferentes hábitos alimentares (herbívoros, carnívoros, onívoros).
● Presença de cecos pilóricos, que auxiliam na digestão.
O PDF aborda a nutrição animal com foco nas proteínas, explicando sua estrutura, funções,
digestão e metabolismo em diferentes espécies. Aqui está um resumo detalhado do
conteúdo:
1. Introdução às Proteínas
● Definição: Macromoléculas compostas por carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O)
e nitrogênio (N), além de enxofre (S) e fósforo (P) em alguns casos.
● Importância: Essenciais para a estrutura e função celular, além de atuarem no
metabolismo e transporte de substâncias.
2. Composição e Estrutura
● Aminoácidos: Unidades básicas das proteínas, classificadas em essenciais (não
podem ser sintetizados pelo organismo) e não essenciais (podem ser sintetizados).
● Ligação Peptídica: União de aminoácidos formando cadeias polipeptídicas.
● Níveis Estruturais:
○ Primária: Sequência linear de aminoácidos.
○ Secundária: Estruturas como alfa-hélice e folhas beta.
○ Terciária: Dobramento tridimensional da cadeia.
○ Quaternária: Associação de múltiplas cadeias polipeptídicas.
3. Funções das Proteínas
● Estrutural: Formam tecidos, como colágeno e queratina.
● Enzimática: Catalisam reações bioquímicas.
● Hormonal: Exemplo: insulina.
● Transporte: Hemoglobina no sangue.
● Defesa: Anticorpos no sistema imunológico.
● Energia: Em caso de déficit energético, podem ser utilizadas para produção de ATP.
4. Digestão e Absorção de Proteínas
● No Estômago:
○ O ácido clorídrico (HCl) desnatura as proteínas.
○ A pepsina (enzima) inicia a quebra das proteínas em peptídeos menores.
● No Intestino Delgado:
○ O suco pancreático contém enzimas como tripsina e quimiotripsina, que
fragmentam os peptídeos.
○ As peptidases da borda em escova do intestino quebram os peptídeos em
aminoácidos livres, absorvidos no sangue.
5. Metabolismo das Proteínas
● Síntese Proteica: Aminoácidos são utilizados para construir novas proteínas no
organismo.
● Catabolismo: Quando há excesso de proteínas, elas podem ser decompostas em
ureia (excretada pelos rins) ou convertidas em energia via gliconeogênese.
● Ciclo da Ureia: Mecanismo hepático que converte amônia (tóxica) em ureia para
excreção.
6. Exigências Proteicas dos Animais
● Variação conforme a espécie, idade e estágio fisiológico.
● Qualidade da Proteína: Determinada pelo perfil de aminoácidos essenciais
presentes na dieta.
● Fatores que influenciam a digestibilidade:
○ Presença de fatores antinutricionais nos alimentos.
○ Processamento térmico de rações.
7. Proteína em Diferentes Dietas
● Ruminantes: Possuem microrganismos no rúmen que degradam e sintetizam
proteínas, tornando-os menos dependentes de proteínas dietéticas de alta
qualidade.
● Monogástricos (suínos, aves, cães e gatos): Dependem mais da proteína
ingerida, pois não têm fermentação ruminal eficiente.
Digestão e Absorção de Proteínas na Nutrição Animal
A digestão das proteínas ocorre em várias etapas ao longo do trato gastrointestinal, com
participação de enzimas específicas em diferentes órgãos. O objetivo desse processo é
quebrar as proteínas ingeridas em aminoácidos livres ou pequenos peptídeos que possam
ser absorvidos e utilizados pelo organismo.
1. Digestão das Proteínas
1.1. Digestão no Estômago
O estômago é o primeiro local onde ocorre a digestão química das proteínas. Os principais
fatores envolvidos nesse processo são:
● Ácido Clorídrico (HCl)
○ Produzido pelas células parietais da mucosa gástrica.
○ Baixa o pH do estômago (≈2), desnaturando as proteínas (ou seja, alterando
sua estrutura tridimensional para facilitar a ação enzimática).
○ Ativa a enzima pepsina.
● Pepsina
○ Enzima produzida pelas células principais do estômago na forma inativa
(pepsinogênio).
○ Quando ativada pelo HCl, inicia a digestão das proteínas, quebrando
ligações peptídicas e formando peptídeos menores.
Importante: No caso dos ruminantes, antes da digestão gástrica, parte da
proteína dietética pode ser degradada no rúmen por microrganismos, que a
transformam em aminoácidos, peptídeos curtos e amônia, usados para síntese
de proteína microbiana.
1.2. Digestão no Intestino Delgado
Ao sair do estômago, a digesta (quimo) entra no duodeno, onde ocorre a principal fase da
digestão das proteínas. Aqui, o pH aumenta (graças ao bicarbonato do suco pancreático), e
novas enzimas entram em ação:
Enzimas Pancreáticas
São produzidas pelo pâncreas e liberadas no duodeno. Incluem:
1. Tripsina e Quimiotripsina
○ São inicialmente secretadas como precursores inativos (tripsinogênio e
quimiotripsinogênio).
○ A enteroquinase (enzima da mucosa intestinal) ativa o tripsinogênio em
tripsina, que por sua vez ativa outras enzimas.
○ Responsáveis por cortar as cadeias polipeptídicas em fragmentos menores.
2. Elastase e Carboxipeptidases
○ Continuam a digestão dos peptídeos em fragmentos ainda menores.
Resumo até aqui: As proteínas foram quebradas por diferentes enzimas,
passando de proteínas inteiras → peptídeos grandes → peptídeos menores.
1.3. Digestão Final na Borda em Escova do Intestino
● As enzimas da borda em escova do intestino delgado (membrana das células
intestinais) fazem a digestão final:
○ Aminopeptidases e dipeptidases quebram pequenos peptídeos em
aminoácidos livres, dipeptídeos e tripeptídeos.
Agora, os aminoácidos podem ser absorvidos!
2. Absorção de Aminoácidos no Intestino Delgado
Os aminoácidos, dipeptídeos e tripeptídeos resultantes da digestão são absorvidos pelos
enterócitos (células da mucosa intestinal) e transportados para a corrente sanguínea.
2.1. Mecanismos de Absorção
● Transporte Ativo (principal mecanismo):
○ Utiliza proteínas transportadoras e energia (ATP) para levar os aminoácidos
para dentro das células intestinais.
○ O SGLT1 é um transportador que leva aminoácidos para dentro da célula
junto com sódio (Na+).
● Difusão Facilitada:
○ Dipeptídeos e tripeptídeos podem ser absorvidos por transportadores
específicos.
2.2. Transporte para o Fígado
● Após a absorção, os aminoácidos entram na corrente sanguínea e vão para o
fígado, onde podem ser:
1. Usados na síntese de proteínas corporais.
2. Convertidos em energia se houver excesso.
3. Transformados em ureia e excretados pelos rins.
3. Diferenças entre Espécies
A digestão e absorção das proteínas variam conforme o tipo de animal:
● Ruminantes:
○ Os microrganismos do rúmen degradam parte das proteínas dietéticas antes
da chegada ao intestino delgado.
○ Podem usar nitrogênio não proteico (como ureia) para formar proteína
microbiana.
● Monogástricos (suínos, aves, cães, gatos):
○ Dependem mais da proteína dietética de qualidade, pois não têm
fermentação ruminal eficiente.
● Herbívoros pós-gástricos (cavalos e coelhos):
○ Parte da digestão proteica pode ocorrer no intestino grosso, mas a absorção
de aminoácidos ali é limitada.
Conclusão
A digestão das proteínas ocorre em diferentes etapas no estômago e intestino, com a
participação de várias enzimas. A absorção dos aminoácidos é feita no intestino delgado, e
esses nutrientes são usados para síntese proteica ou metabolismo energético.
Resumo Detalhado do PDF sobre Carboidratos
O material aborda os carboidratos na nutrição animal, incluindo sua classificação, funções,
digestão e absorção. Aqui está uma explicação detalhada de cada parte do conteúdo:
1. Introdução aos Carboidratos
Os carboidratos são também chamados de:
● Hidratos de carbono
● Glicídios, glícides ou glucídios
● Açúcares
1.1. Ocorrência e Funções Gerais
Os carboidratos estão amplamente distribuídos na natureza, tanto em plantas quanto em
animais, e possuem funções estruturais e metabólicas.
2. Composição e Estrutura dos Carboidratos
● Formados por carbono(C), hidrogênio (H) e oxigênio (O).
● Alguns podem conter fósforo (P) ou enxofre (S).
● Fórmula geral: (CH₂O) , onde n ≥ 3.
Exemplo:
● Fotossíntese: H₂O + CO₂ + luz → (CH₂O) + O₂
3. Funções dos Carboidratos
3.1. Armazenamento de Energia
● Em vegetais: amido
● Em animais: glicogênio
● Exemplo da reação de liberação de energia:
C6H12O6+6O2→6CO2+6H2O+energiaC_6H_{12}O_6 + 6O_2 → 6CO_2 + 6H_2O
+ energia
3.2. Estrutura Celular
● Celulose: Componente estrutural das paredes celulares das plantas.
● Ribose e Desoxirribose: Componentes dos ácidos nucleicos (RNA e DNA).
4. Classificação dos Carboidratos
Os carboidratos podem ser classificados de diferentes maneiras:
4.1. Quanto ao Grupamento Funcional
● Aldoses: Possuem grupo aldeído (-CHO). Exemplo: glicose.
● Cetoses: Possuem grupo cetona (C=O). Exemplo: frutose.
4.2. Quanto ao Número de Monômeros
1. Monossacarídeos
○ São açúcares simples que não precisam ser quebrados para serem
absorvidos.
○ Exemplo:
■ Pentoses: Ribose (RNA) e desoxirribose (DNA).
■ Hexoses: Glicose, frutose, galactose.
2. Dissacarídeos
○ Formados por dois monossacarídeos ligados por uma ligação glicosídica.
○ Exemplo:
■ Maltose = Glicose + Glicose (presente em cereais).
■ Sacarose = Glicose + Frutose (presente na cana-de-açúcar).
■ Lactose = Glicose + Galactose (presente no leite).
3. Oligossacarídeos
○ Açúcares complexos formados por 3 a 10 monossacarídeos.
4. Polissacarídeos
○ São os carboidratos mais abundantes.
○ Exemplo:
■ Amido: Principal forma de armazenamento de energia em vegetais.
■ Glicogênio: Armazenamento de energia em animais.
■ Celulose: Componente estrutural das plantas, não digerido por
animais sem microrganismos celulolíticos.
■ Quitina: Componente estrutural dos artrópodes e fungos.
7. Importância dos Carboidratos na Nutrição Animal
● Fonte primária de energia para monogástricos (suínos, aves, humanos).
● Fermentação microbiana em ruminantes: A celulose e o amido são fermentados
no rúmen, produzindo ácidos graxos voláteis (AGVs) como acetato, propionato e
butirato.
● Diferenças entre espécies:
○ Ruminantes: Dependem da fermentação no rúmen.
○ Monogástricos: Dependem da digestão enzimática.
○ Herbívoros pós-gástricos (cavalos, coelhos): Fermentação ocorre no ceco.
Carboidratos na Nutrição Animal – Digestão e Absorção
Os carboidratos são a principal fonte de energia para muitos animais, especialmente
monogástricos como suínos, aves e humanos. Em ruminantes, são fermentados no rúmen
antes de serem aproveitados. A digestão e absorção dos carboidratos envolvem diferentes
etapas, passando pela boca, estômago e intestino delgado.
1. Digestão dos Carboidratos
A digestão dos carboidratos é um processo enzimático que quebra as moléculas complexas
(amido, glicogênio e dissacarídeos) em monossacarídeos (glicose, frutose e galactose), que
podem ser absorvidos pelo intestino.
1.1. Digestão na Boca
● Enzima: Amilase Salivar (Ptialina)
○ Produzida pelas glândulas salivares, principalmente parótidas.
○ Atua no amido e no glicogênio, quebrando as ligações α(1→4) e formando
produtos menores como dextrinas, maltose e isomaltose.
○ Essa digestão é parcial e temporária porque a amilase salivar é inativada
pelo pH ácido do estômago.
1.2. Digestão no Estômago
● O estômago não tem enzimas específicas para a digestão dos carboidratos.
● O HCl (ácido clorídrico) reduz o pH paraabsorção desses
nutrientes envolvem um processo complexo que ocorre ao longo do trato gastrointestinal.
1. Introdução aos Lipídeos
1.1. Características Gerais
● São moléculas hidrofóbicas e insolúveis em água.
● Solúveis em solventes orgânicos (ex.: éter, clorofórmio).
● São compostos por um álcool ligado a ácidos graxos e outros grupos químicos.
1.2. Funções dos Lipídeos
Funções Estruturais
● Fazem parte das membranas celulares (fosfolipídios).
● Componentes do tecido nervoso (mielina).
● Impedem a perda excessiva de água em aves aquáticas (impermeabilização).
Funções Energéticas
● Principal reserva de energia: armazenados como triacilgliceróis no tecido
adiposo.
● Fornecem 9,45 kcal/g, sendo 2,25 vezes mais calóricos do que proteínas e
carboidratos.
● São a principal fonte de energia para animais hibernantes e migratórios.
Outras Funções
● Transporte de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
● Proteção térmica e mecânica (depósitos de gordura ao redor dos órgãos).
● Produção de prostaglandinas (mediadores da inflamação).
● Marmoreio da carne, tornando-a mais macia e palatável.
2. Classificação dos Lipídeos
2.1. Ácidos Graxos (AG)
Os ácidos graxos são as unidades fundamentais dos lipídeos e podem ser classificados por
diferentes critérios:
1. Saturação da Cadeia
○ Saturados: Apenas ligações simples entre carbonos (ex.: ácido palmítico,
ácido esteárico).
○ Insaturados: Contêm uma ou mais ligações duplas (ex.: ácido oleico, ácido
linoleico).
2. Número de Carbonos
○ Cadeia curta (≤6 carbonos)
○ Cadeia média (7-12 carbonos)
○ Cadeia longa (>12 carbonos)
3. Ácidos Graxos Essenciais (AGEs)
○ Não podem ser sintetizados pelos animais e devem ser obtidos da dieta.
○ Principais AGEs:
■ Ômega 3: Ácido linolênico, EPA, DHA.
■ Ômega 6: Ácido linoleico, ácido araquidônico.
○ A relação entre ômega 6 e ômega 3 afeta processos inflamatórios.
3. Depósitos Corporais de Lipídeos
3.1. Tecido Adiposo
● Principal local de armazenamento de gordura.
● Composto por 90-98% triglicerídeos, além de colesterol e fosfolipídios.
3.2. Fígado
● Lipídeos compõem 6% do fígado, incluindo triglicerídeos e fosfolipídios.
● O excesso de carboidratos na dieta pode aumentar o depósito de gordura no fígado
(exemplo: "fois gras" em gansos).
3.3. Músculos
● Contêm triglicerídeos e fosfolipídios que fornecem energia durante o exercício.
● O marmoreio da carne ocorre pela deposição de gordura intramuscular.
3.4. Sistema Nervoso
● A mielina (revestimento dos nervos) contém até 78% de lipídeos.
● Essencial para a transmissão dos impulsos nervosos.
4. Digestão dos Lipídeos
A digestão dos lipídeos é um processo complexo, pois eles são insolúveis em água e
precisam ser emulsificados antes de serem absorvidos.
4.1. Digestão Pré-Duodenal (Boca e Estômago)
● Lipase Lingual e Lipase Gástrica:
○ Quebram os triglicerídeos em ácidos graxos de cadeia curta e média.
○ Atuam principalmente em neonatos, facilitando a absorção do leite materno.
○ Esses ácidos graxos podem ser absorvidos diretamente pela parede
estomacal.
4.2. Digestão Duodenal (Intestino Delgado)
A maior parte da digestão dos lipídeos ocorre no duodeno, com a ação das seguintes
enzimas:
1. Lipase Pancreática
○ Quebra os triglicerídeos nas posições 1 e 3, formando:
■ 2 ácidos graxos livres
■ 1 monoglicerídeo
○ Essa reação facilita a absorção dos produtos lipídicos.
2. Colipase
○ Secretada pelo pâncreas como pro-colipase e ativada pela tripsina.
○ Ancora a lipase na micela, aumentando sua eficiência digestiva.
3. Fosfolipase A2
○ Hidrolisa fosfolipídios, liberando ácidos graxos e lisofosfolipídios.
4. Colesterol Esterase
○ Quebra os ésteres de colesterol, liberando colesterol livre.
5. Absorção dos Lipídeos
5.1. Formação das Micelas
● Os produtos da digestão lipídica são insolúveis em água e precisam ser
transportados em micelas mistas, formadas por:
○ Ácidos graxos livres
○ Monoglicerídeos
○ Colesterol
○ Sais biliares
● Essas micelas transportam os lipídeos até os enterócitos.
5.2. Transporte para o Enterócito
● Os lipídeos são liberados das micelas e difundem-se passivamente pela
membrana dos enterócitos.
● Os sais biliares são reciclados no íleo e retornam ao fígado.
5.3. Reesterificação e Formação de Quilomícrons
Dentro do enterócito:
1. Glicerol e ácidos graxos de cadeia curta entram diretamente no sangue.
2. Ácidos graxos longos e monoglicerídeos são reesterificados em triglicerídeos.
3. Esses triglicerídeos são embalados com proteínas e colesterol para formar
quilomícrons.
5.4. Transporte Linfático e Sanguíneo
● Os quilomícrons entram nos vasos linfáticos e são transportados pelo sistema
linfático até a circulação sanguínea.
● Em aves, os lipídeos entram diretamente no sangue.
● No sangue, os lipídeos são transportados por lipoproteínas.
6. Conclusão
A digestão e absorção dos lipídeos envolvem um processo detalhado que requer
emulsificação, ação enzimática e transporte especializado. Essas moléculas são essenciais
para funções estruturais e energéticas, e sua absorção eficiente é crucial para a nutrição
animal.
Resumo Detalhado sobre Estratégias Nutricionais e Hábitos Alimentares
Este documento aborda as estratégias nutricionais e os hábitos alimentares dos animais,
destacando fatores que influenciam a dieta, classificações de hábitos alimentares e
adaptações fisiológicas ao longo da evolução.
1. Introdução
● Os hábitos alimentares de um animal estão interligados à sua morfologia do trato
gastrintestinal (TGI) e capacidade metabólica.
● Algumas espécies desenvolveram adaptações específicas, como o vôo e a
migração, que oferecem vantagens competitivas, mas também impõem restrições
metabólicas.
2. Fatores que Influenciam a Composição da Dieta
Vários fatores afetam a dieta dos animais, incluindo:
1. Padrões morfológicos para busca de alimento
○ Diferentes estratégias de apreensão e consumo.
○ Exemplo: bovinos usam a língua, enquanto ovinos possuem lábios mais
móveis e seletivos.
2. Anatomia e fisiologia do TGI
○ Ruminantes possuem um sistema digestivo adaptado para digestão de fibras
(rúmen, retículo, omaso e abomaso).
○ Monogástricos têm um TGI mais simples e eficiente para digestão de
concentrados.
3. Capacidade metabólica
○ Diferentes espécies apresentam taxas metabólicas distintas, influenciando a
quantidade e qualidade do alimento necessário.
4. Exigências nutricionais ao longo da vida
○ Necessidades variam conforme o estágio fisiológico (crescimento,
gestação, lactação).
3. Fatores que Influenciam a Aceitabilidade e
Seletividade da Dieta
A aceitação dos alimentos por um animal depende de diversos fatores:
3.1. Composição Química das Plantas
● Taninos: compostos que afetam a palatabilidade, podendo reduzir a aceitação da
forragem.
3.2. Estado Fisiológico
● Animais em diferentes fases, como gestação, lactação e crescimento, possuem
preferências alimentares distintas.
3.3. Características Anatômicas das Plantas
● Algumas plantas têm textura áspera, pêlos ou acúleos que dificultam a ingestão.
3.4. Características Morfofisiológicas do Animal
● Tamanho corporal: animais maiores consomem mais forragem.
● Mobilidade labial: caprinos têm maior seletividade devido aos lábios móveis.
● Capacidade de pastejo: algumas espécies são adaptadas para pastar no chão,
enquanto outras conseguem consumir alimentos acima da cabeça.
Diferenças entre Espécies na Seleção de Forrageiras
Tipo de Forrageira Bovinos (%) Ovinos (%) Caprinos (%)
Gramíneas 70 60 20
Herbáceas 20 30 20
Arbustivas 10 10 60
4. Classificação dos Hábitos Alimentares
Os hábitos alimentares são divididos em categorias generalistas (que consomem uma
variedade de alimentos) e especialistas (com alimentação mais restrita).
4.1. Generalistas (Onívoros)
● Polífagos: consomem vários tipos de alimentos (ex.: porcos, ursos).4.2. Especialistas (Oligívoros)
Os especialistas podem ser classificados conforme o tipo de alimento principal:
4.2.1. Consumidores de Matéria Animal (Faunívoros)
● Invertebrados → Microfaunívoros
○ Insetos → Insetívoros
○ Crustáceos → Crustacívoros
○ Moluscos → Moluscívoros
● Vertebrados → Macrofaunívoros
○ Peixes → Piscívoros
○ Outros vertebrados terrestres → Carnívoros
● Sangue → Sanguinívoros
4.2.2. Consumidores de Matéria Vegetal (Fitófagos)
● Pastejadores → consomem gramíneas, folhas, brotos.
○ Gramíneas → Graminívoros
○ Folhas → Folívoros
● Seletores de concentrado
○ Grãos e sementes → Granívoros
○ Frutas → Frugívoros
○ Néctar → Nectarívoros
○ Fungos → Fungívoros
○ Líquens → Liquenívoros
○ Seivas e resinas → Exudatívoros
4.3. Hábitos Alimentares Extremos
● Estenófagos: consomem um número muito restrito de alimentos.
● Monófagos: dependem exclusivamente de um único tipo de alimento (exemplo raro
na natureza).
5. Estratégias Nutricionais
As estratégias nutricionais são adaptações comportamentais, morfológicas e bioquímicas
que permitem aos animais consumirem e utilizarem os nutrientes de forma eficiente.
5.1. Co-evolução entre Alimentação e Sistema Digestivo
● A dieta influencia diretamente a anatomia do TGI, a fisiologia digestiva e a
microbiota intestinal.
● Espécies que consomem o mesmo tipo de alimento desenvolvem estratégias
nutricionais similares.
5.2. Estratégias em Aves
● Capacidade de vôo e migração influencia a seleção alimentar.
● Digestão eficiente de alimentos altamente nutritivos e de fácil digestão.
● TGI menor e mais simples → pouca digestão de fibra.
5.3. Estratégia Sedentária
● Alguns animais se adaptam sazonalmente às mudanças na disponibilidade de
alimento.
● Durante períodos de escassez, podem aumentar a complexidade do TGI para
melhorar a digestão de fibras.
6. Tipos de Digestão
A digestão pode ser dividida em dois tipos principais:
6.1. Digestão Autoenzimática
● O próprio animal produz as enzimas digestivas para quebrar os nutrientes.
● Exemplo: carnívoros e onívoros.
6.2. Digestão Aloenzimática
● Depende de microrganismos no TGI para a quebra dos alimentos.
● Ocorre principalmente em herbívoros, que possuem órgãos especializados para
abrigar microrganismos fermentadores.
● Exemplo: ruminantes e herbívoros pós-gástricos (cavalos e coelhos).
7. Evolução dos Hábitos Alimentares
● Ao longo da evolução, os animais desenvolveram adaptações específicas para
explorar diferentes fontes de alimento.
● A morfologia do sistema digestivo e os comportamentos alimentares foram
moldados pela interação com o ambiente e a disponibilidade de recursos.
Conclusão
O material aborda as estratégias nutricionais e hábitos alimentares dos animais,
destacando a influência da morfologia digestiva, metabolismo e exigências nutricionais.
Além disso, explica as diferentes classificações de dieta e como os animais se adaptam ao
ambiente para otimizar a obtenção de nutrientes.
Se precisar de mais detalhes sobre um ponto específico ou quiser um esquema visual,
posso complementar! 😊
O Tecido Adiposo no Transporte e Armazenamento de Vitaminas
Lipossolúveis
Sim, o tecido adiposo desempenha um papel importante no armazenamento das
vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), mas não é o principal responsável pelo seu
transporte.
1. Transporte das Vitaminas Lipossolúveis
Como são insolúveis em água, as vitaminas lipossolúveis precisam de mecanismos
especiais para serem transportadas no organismo:
1⃣ Absorção no Intestino
● Requer a presença de bile e enzimas pancreáticas para emulsificação e digestão.
● São incorporadas em micelas e absorvidas pelos enterócitos.
2⃣ Transporte no Sangue
● No enterócito, as vitaminas são incorporadas em quilomícrons (lipoproteínas ricas
em lipídios).
● Os quilomícrons entram no sistema linfático e depois na corrente sanguínea.
● Após o metabolismo hepático, as vitaminas podem ser transportadas por
lipoproteínas (VLDL, LDL e HDL).
2. Armazenamento das Vitaminas Lipossolúveis
💡 O tecido adiposo armazena principalmente as vitaminas A, D e E, pois são solúveis
em gordura.
🔹 Vitamina A (Retinol) → Maior parte armazenada no fígado (células estreladas), mas
também no tecido adiposo.
🔹 Vitamina D → Armazenada no tecido adiposo e fígado, liberada conforme
necessidade.
🔹 Vitamina E → Armazenada no tecido adiposo, onde atua como antioxidante.
🔹 Vitamina K → Pouco armazenada, utilizada rapidamente pelo fígado para a
coagulação.
Conclusão
✔ O tecido adiposo atua como reserva de vitaminas lipossolúveis, especialmente A, D
e E.
✔ O transporte ocorre por lipoproteínas, sendo o fígado o principal regulador da
distribuição dessas vitaminas.
✔ Excesso pode causar toxicidade, pois essas vitaminas não são facilmente excretadas
como as hidrossolúveis.
Se precisar de mais detalhes, posso aprofundar! 😊
Nutrição Animal – Importância, Histórico, Evolução e Conceitos.
1. Introdução à Nutrição Animal
1.1. Definição de Nutrição
1.2. Papel da Nutrição na Produção Animal
1.3. Sustentabilidade e Nutrição Animal
2. Conceitos Fundamentais da Nutrição Animal
2.1. Definição de Nutriente
2.2. Digestão e Absorção
2.3. Terminologia Importante
3. Histórico da Nutrição Animal
3.1. Fase Naturalística (400 a.C. - 1750 d.C.)
3.2. Fase Químico-Analítica (1750-1900)
3.3. Fase Biológica e Biotecnológica (1900 - Atualidade)
4. Avanços e Atualidades na Nutrição Animal
4.1. Exigências Nutricionais
4.2. Alimentos Alternativos
4.3. Modelos Matemáticos
4.4. Nutrigenômica
5. Conclusão
1. Introdução
2. Divisão Geral do TGI
3. Tipos de TGI
4. Digestão na Boca
5. Esôfago
6. Estômago
7. Intestino Delgado
8. Intestino Grosso
9. Particularidades em Peixes
1. Introdução às Proteínas
2. Composição e Estrutura
3. Funções das Proteínas
4. Digestão e Absorção de Proteínas
5. Metabolismo das Proteínas
6. Exigências Proteicas dos Animais
7. Proteína em Diferentes Dietas
Digestão e Absorção de Proteínas na Nutrição Animal
1. Digestão das Proteínas
1.1. Digestão no Estômago
1.2. Digestão no Intestino Delgado
Enzimas Pancreáticas
1.3. Digestão Final na Borda em Escova do Intestino
2. Absorção de Aminoácidos no Intestino Delgado
2.1. Mecanismos de Absorção
2.2. Transporte para o Fígado
3. Diferenças entre Espécies
Conclusão
Resumo Detalhado do PDF sobre Carboidratos
1. Introdução aos Carboidratos
1.1. Ocorrência e Funções Gerais
2. Composição e Estrutura dos Carboidratos
3. Funções dos Carboidratos
3.1. Armazenamento de Energia
3.2. Estrutura Celular
4. Classificação dos Carboidratos
4.1. Quanto ao Grupamento Funcional
4.2. Quanto ao Número de Monômeros
7. Importância dos Carboidratos na Nutrição Animal
Carboidratos na Nutrição Animal – Digestão e Absorção
1. Digestão dos Carboidratos
1.1. Digestão na Boca
1.2. Digestão no Estômago
1.3. Digestão no Intestino Delgado
1.3.1. Enzimas Pancreáticas (Produzidas pelo Pâncreas)
1.3.2. Enzimas da Borda em Escova (Produzidas pelo Intestino)
2. Absorção dos Carboidratos
2.1. Mecanismos de Transporte
2.1.1. Transporte Ativo Secundário (SGLT1)
2.1.2. Difusão Facilitada (GLUT5 e GLUT2)
3. Transporte dos Monossacarídeos para o Fígado
4. Diferenças na Digestão e Absorção Entre Espécies
4.1. Monogástricos (suínos, aves, cães, gatos, humanos)
4.2. Ruminantes (bovinos, ovinos, caprinos)
4.3. Herbívoros Pós-Gástricos (cavalos e coelhos)
5. Resumo Geral
Conclusão
Resumo Detalhado sobre Lipídeos – Digestão e Absorção
1. Introdução aos Lipídeos
1.1. Características Gerais
1.2. Funções dos Lipídeos
Funções Estruturais
Funções Energéticas
Outras Funções
2. Classificação dos Lipídeos
2.1. Ácidos Graxos (AG)
3. Depósitos Corporais de Lipídeos
3.1. Tecido Adiposo
3.2. Fígado
3.3. Músculos
3.4. Sistema Nervoso
4. Digestão dos Lipídeos4.1. Digestão Pré-Duodenal (Boca e Estômago)
4.2. Digestão Duodenal (Intestino Delgado)
5. Absorção dos Lipídeos
5.1. Formação das Micelas
5.2. Transporte para o Enterócito
5.3. Reesterificação e Formação de Quilomícrons
5.4. Transporte Linfático e Sanguíneo
6. Conclusão
Resumo Detalhado sobre Estratégias Nutricionais e Hábitos Alimentares
1. Introdução
2. Fatores que Influenciam a Composição da Dieta
3. Fatores que Influenciam a Aceitabilidade e Seletividade da Dieta
3.1. Composição Química das Plantas
3.2. Estado Fisiológico
3.3. Características Anatômicas das Plantas
3.4. Características Morfofisiológicas do Animal
Diferenças entre Espécies na Seleção de Forrageiras
4. Classificação dos Hábitos Alimentares
4.1. Generalistas (Onívoros)
4.2. Especialistas (Oligívoros)
4.2.1. Consumidores de Matéria Animal (Faunívoros)
4.2.2. Consumidores de Matéria Vegetal (Fitófagos)
4.3. Hábitos Alimentares Extremos
5. Estratégias Nutricionais
5.1. Co-evolução entre Alimentação e Sistema Digestivo
5.2. Estratégias em Aves
5.3. Estratégia Sedentária
6. Tipos de Digestão
6.1. Digestão Autoenzimática
6.2. Digestão Aloenzimática
7. Evolução dos Hábitos Alimentares
Conclusão
O Tecido Adiposo no Transporte e Armazenamento de Vitaminas Lipossolúveis
1. Transporte das Vitaminas Lipossolúveis
2. Armazenamento das Vitaminas Lipossolúveis
Conclusão