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DESCRIÇÃO
Conceituação de mídias sociais, Diferenças para as redes sociais e as mídias sociais mais usadas no
Brasil e no mundo − suas ferramentas de marketing mais importantes, métricas principais,
monitoramento e análise de sentimento por parte do público.
PROPÓSITO
Compreender o papel das mídias sociais como canais fundamentais de comunicação e marketing para
empresas e empreendedores, por serem plataformas de relacionamento, informação e entretenimento
para o público.
PREPARAÇÃO
Para esta disciplina, é necessário conhecer as redes sociais mais usadas no Brasil – Facebook,
Instagram, LinkedIn, YouTube, Twitter – e seu uso, por empresas, empreendedores e pessoas físicas em
geral
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Classificar o conceito e as categorias de mídias sociais
MÓDULO 2
Reconhecer a aplicação das mídias sociais nas ações de comunicação e marketing por parte de
empresas e empreendedores
MÓDULO 3
Identificar a necessidade de monitoramento de métricas e sentimentos em mídias sociais para a adoção
de estratégias assertivas
INTRODUÇÃO
As mídias sociais são, atualmente, importantes canais de comunicação entre pessoas e, mais do que
isso, plataformas fundamentais de marketing e comunicação. Compreender como os indivíduos se
relacionam entre si, como consomem informações, produtos e serviços e intervir nesse processo é das
tarefas mais importantes, uma vez que o comportamento de compra mudou radicalmente.
Nada menos que 66% da população brasileira está presente – ativamente – em mídias sociais como
Instagram, Facebook, Twitter, YouTube, LinkedIn etc . Dentro dessas redes, consumidores estão em
busca de entretenimento e informação, além de contato com amigos e familiares. Entender como aplicar
as técnicas corretas para participar desse universo de conversação pode fazer toda diferença para uma
empresa nos dias atuais.
Nas mídias sociais, as pessoas conversam, trocam informações e também aproveitam para buscar dicas
de produtos e serviços, assim como se relacionar com marcas, inclusive para reclamar quando se
sentem insatisfeitas. Dentro das plataformas, também podem ser impactadas por anúncios e conteúdos
orgânicos (não pagos), tendo suas jornadas de consumo interferidas, facilitando inclusive suas tomadas
de decisão.
Às marcas e empreendedores em geral, cabe compreender os mecanismos e algoritmos, a linguagem e
as funcionalidades, de forma a manter uma presença saudável, ativa e eficiente nas redes virtuais de
relacionamento.
MÓDULO 1
 Classificar o conceito e as categorias de mídias sociais
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe qual a rede social mais usada no Brasil? Para compreender melhor os hábitos de consumo
de redes sociais pelos brasileiros, vamos analisar os dados disponíveis no Relatório Digital 2022: Brasil.
Com o surgimento da internet e o desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação
(TICS), surgiram novas formas de interação e relação entre os seres humanos, o que modificou a
dinâmica de sociabilidade e conversação já existente. Esse fenômeno está diretamente ligado aos
múltiplos efeitos da Cibercultura, Pierre Lévy (1999), define cibercultura como “o conjunto de técnicas
materiais e intelectuais que se desenvolvem juntamente com o crescimento da internet”, que pode ser
entendida como a nova cultura gerada pelo digital que está reconfigurando toda a sociedade global.
Dentre as transformações impulsionadas, destaca-se o surgimento dos sites de rede social, que significa
um marco nas possibilidades de interação na internet. Trata-se de sites onde é possível publicar perfis e
a partir deles estabelecer novas relações e conexões. Hoje em dia existem diversos sites e plataformas
de redes sociais na internet, alguns exemplos são o Instagram, Twitter e Facebook.
O Brasil é o terceiro país que mais usa internet no mundo, com uma média de 10 horas e 19 minutos por
dia. Ao considerar todos os países, o Brasil fica atrás somente da África do Sul e Filipinas, que gastam
em média 10 horas e 46 minutos e 10 horas e 27 minutos, respectivamente, de acordo com o Relatório
Digital 2022: Global, produzido pela We Are Social e Hootsuite e divulgado em janeiro de 2022.
Como se pode observar, o brasileiro dedica uma parcela significativa do seu dia on-line e isso nos faz
perceber que os hábitos de consumo da internet no país vêm crescendo, particularmente, com a
pandemia da covid-19. O uso de redes sociais na internet é um dos fatores preponderantes para que o
país ocupe essa posição. Os dados do Relatório Digital 2022: Brasil mostra que em janeiro de 2022 o
Brasil possuía cerca de 171,5 milhões de usuários de redes sociais, o que representa um crescimento
de 14,3% de 2021 para o começo de 2022.
No ranking das redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros está o YouTube (138,0 milhões) em
primeiro lugar, seguido do Instagram (119,5 milhões) e Facebook (116,0 milhões). Tais dados
exemplificam o impacto que as redes sociais têm na vida das pessoas hoje.
APÓS CONHECERMOS TODOS ESSES DADOS, É
CHEGADO O MOMENTO DE REFLETIR E
APLICAR!
VAMOS LIGAR OS PONTOS?
1. APÓS TER ACESSO A DADOS DO RELATÓRIO DIGITAL 2022, AVALIE AS
AFIRMAÇÕES A SEGUIR:
I. DO PONTO DE VISTA DO USO DE INTERNET, O BRASIL OCUPA A SEGUNDA
POSIÇÃO MUNDIAL.
II. NO BRASIL O INSTAGRAM É A REDE SOCIAL NA INTERNET MAIS USADA
PELA POPULAÇÃO.
III. O BRASIL TEVE UM CRESCIMENTO DE 14,3% NO NÚMERO DE USUÁRIOS DE
REDES SOCIAIS.
IV. NO RANKING DAS REDES SOCIAIS MAIS UTILIZADAS NO BRASIL ESTÁ
TAMBÉM O YOUTUBE.
NESTE CASO, É CORRETO APENAS O CONTEÚDO DE QUAIS AFIRMAÇÕES?
A) I e II
B) I e IV
C) III e IV
D) II, III
E) II, III, IV
2. COMO VOCÊ VIU, OS BRASILEIROS GASTAM MAIS DE 10 HORAS DIÁRIAS
NAVEGANDO NA INTERNET, OCUPANDO ASSIM O TERCEIRO LUGAR NO
RANKING MUNDIAL. SOBRE O TEMPO ON-LINE, O RELATÓRIO DIGITAL 2022:
GLOBAL AFIRMA:
“A QUANTIDADE DE TEMPO QUE PASSAMOS ON-LINE TAMBÉM CONTINUA
AUMENTANDO, COM A MÉDIA DIÁRIA AUMENTANDO EM 4 MINUTOS POR DIA
(+1,0%) NO ANO PASSADO. ISSO PODE NÃO PARECER UM GRANDE AUMENTO,
MAS SOMADO A TODOS OS USUÁRIOS DE INTERNET DO MUNDO, ESSES 4
MINUTOS EXTRAS POR DIA EQUIVALEM A MAIS DE 5 BILHÕES DE DIAS
ADICIONAIS DE USO DA INTERNET EM 2022. NO TOTAL, OS NÚMEROS MAIS
RECENTES SUGEREM QUE O MUNDO GASTARÁ MAIS DE 12,5 TRILHÕES DE
HORAS ON-LINE SOMENTE EM 2022”.
CONSIDERANDO AS INFORMAÇÕES E DADOS APRESENTADOS, QUAL A
ALTERNATIVA CORRETA?
A) O aumento no tempo gasto na internet é reflexo da falta de oportunidades de estabelecer
conexões reais.
B) O desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação são fatores importantes no
aumento do tempo de uso da internet.
C) O contexto da pandemia da covid-19 contribuiu para o aumento da quantidade de tempo que
se passa on-line.
D) O aumento no tempo que se passa conectado à internet também se deve ao fato de que várias
atividades profissionais são desenvolvidas on-line.
E) O índice de tempo conectado à internet vem crescendo exponencialmente em todo o mundo e
se prevê um aumento ainda maior em 2022.
GABARITO
1. Após ter acesso a dados do Relatório Digital 2022, avalie as afirmações a seguir:
I. Do ponto de vista do uso de internet, o Brasil ocupa a segunda posição mundial.
II. No Brasil o Instagram é a rede social na internet mais usada pela população.
III. O Brasil teve um crescimento de 14,3% no número de usuários de redes sociais.
IV. No ranking das redes sociais mais utilizadas no Brasil está também o YouTube.
Neste caso, é correto apenas o conteúdo de quais afirmações?
A alternativa "C " está correta.
O Brasil ocupa a terceira posição mundial em tempo de uso da internet, ficando atrás somente da
África do Sul e das Filipinas. No ranking das redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros, em
primeiro lugar está o YouTube, seguido do Instagram e Facebook. O conhecimento destes dados
ajuda a construir estratégias mais sólidas e assertivas para o trabalho com redes sociais na
internet.
2. Como você viu, os brasileiros gastam mais de 10 horas diárias navegando na internet,DVS, 2012.
RECUERO, R. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Salina, 2009.
SAFKO, L.; BRAKE, D. K. The social media bible: Tactics, tools, and strategies for
business success. New Jersey: Wiley, 2009.
STRUTZEL, T. Presença digital. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.
TUTEN, T.; SOLOMON, M. Social media marketing. Londres: Sage, 2018.
WE ARE SOCIAL. Digital in 2020. Consultado em meio eletrônico em: 18 nov. 2020.
WE ARE SOCIAL. Relatório Digital 2022: Global. Londres, 2022. Consultado na
internet em: 14 mar. 2022.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
Mídias sociais: O guia completo, de Neil Patel.
Métricas de mídias sociais: Um manual prático para aprender o que e como
analisar.
Tudo o que você precisa saber sobre mídias sociais – Resultados digitais.
CONTEUDISTA
Elis Monteiro
Ricardo Alvarengaocupando assim o terceiro lugar no ranking mundial. Sobre o tempo on-line, o Relatório Digital
2022: Global afirma:
“A quantidade de tempo que passamos on-line também continua aumentando, com a média
diária aumentando em 4 minutos por dia (+1,0%) no ano passado. Isso pode não parecer um
grande aumento, mas somado a todos os usuários de internet do mundo, esses 4 minutos extras
por dia equivalem a mais de 5 bilhões de dias adicionais de uso da internet em 2022. No total, os
números mais recentes sugerem que o mundo gastará mais de 12,5 trilhões de horas on-line
somente em 2022”.
Considerando as informações e dados apresentados, qual a alternativa correta?
A alternativa "D " está correta.
Com o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, o advento da internet e
dos sites de redes sociais, as pessoas tiveram a oportunidade de ampliar suas formas de
sociabilidade e agora com a conexão digital é possível expandir seus contatos e suas redes. Isso
não significa que o contato virtual substitui o físico, mas ele potencializa as interações e
conexões que podem ser estabelecidas entre as pessoas de diferentes partes do mundo. Esse
contexto também gera um aumento no tempo de uso da internet, particularmente o cenário
gerado pela pandemia da covid-19 fez com que várias atividades migrassem para a modalidade
on-line e os estudos preveem um aumento ainda mais significativo no tempo de utilização da
internet em 2022.
GABARITO
3. A NOSSA SOCIEDADE ESTÁ VIVENDO UM VERDADEIRO
FENÔMENO SOCIAL, UM TEMPO DE INTERCONEXÃO
IMEDIATA ENTRE AS PESSOAS DE DIVERSOS LOCAIS DO
MUNDO A PARTIR DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO. ESSE PROCESSO RESULTA EM
UNIVERSALIDADE NO ESPAÇO DAS INTERAÇÕES
COMUNICACIONAIS, MAS TAMBÉM POSSIBILITA A
DIVERSIDADE DE USUÁRIOS, CONTEXTOS E CONEXÕES.
QUANDO PENSAMOS NESTE FENÔMENO, O
RELACIONAMOS A QUAL CONCEITUAÇÃO?
RESPOSTA
Espelho de resposta
O surgimento e desenvolvimento da internet gerou grande impacto na sociedade, tanto do ponto de
vista do uso das tecnologias de informação e comunicação (TICS), bem como das interações e
comportamentos humanos. Nesse sentido, compreende-se o fenômeno de transformação cultural e
tecnológica que vivemos como cibercultura.
REDES SOCIAIS X MÍDIAS SOCIAIS
Vem de Garton, Haythornthwaite e Wellman (1997) uma das primeiras definições do que pode ser
chamado de rede social:
javascript:void(0)
[...] QUANDO UMA REDE DE COMPUTADORES
CONECTA UMA REDE DE PESSOAS E
ORGANIZAÇÕES, É UMA REDE SOCIAL.
GARTON; HAYTHORNTHWAITE; WELLMAN, 1997.
A definição, datada de 1997 e resgatada por Raquel Recuero em Redes sociais na internet, tenta
decifrar um fenômeno que vem mudando profundamente as formas de organização, identidade,
conversação e mobilização social: O advento da comunicação mediada pelo computador.
Essa comunicação permitiu aos indivíduos conversarem a distância, ampliou as possibilidades
de conexão e abriu portas para o surgimento de redes expressas no ciberespaço: As redes
sociais mediadas pelo computador, protagonistas de fenômenos mundiais − tais como a eleição
de Barack Obama e Donald Trump, nos EUA, e de Jair Bolsonaro, no Brasil, assim como a
ascensão do Brexit, no Reino Unido.
Fonte: fizkes/Shutterstock.com
Os impactos não foram sentidos só na política; na economia não foi diferente. Com a adesão em
massa do público a esses canais, empresas passaram a aderir às plataformas, dispostas a
aproveitar as oportunidades de dialogar diretamente com o seu público.
Daí surge um novo conceito: O de mídia social, que pode ser entendido como um conjunto de
plataformas digitais nas quais é possível trocar informação de maneira multilateral, como em
sites de redes sociais, blogs, chats, hospedagem de vídeos e fotos etc. Ou seja, é maior que o
conceito de redes sociais, já que engloba também outras plataformas de comunicação digital.
CATEGORIAS DE MÍDIAS SOCIAIS
As mídias sociais podem ser categorizadas conforme sua utilização e vocação, embora muitas
delas congreguem mais de uma função.
Pensando em um ecossistema de canais, seria possível organizar as mídias sociais seguindo a
categorização a seguir:
EDITORAÇÃO
Criação, edição, gerenciamento e distribuição de conteúdos.
Exemplo: Wikipedia.
COMPARTILHAMENTO DE FOTOS
Categorização e compartilhamento de imagens.
Exemplo: Instagram, Flickr, Fotolog e Pinterest.
VÍDEOS
Armazenamento e compartilhamento de vídeos.
Exemplo: Vimeo, Vine, YouTube, TikTok, IGTV (Instagram).
ÁUDIO
Armazenamento, compartilhamento e escuta de áudio.
Exemplo: Spotify e YouTube Music.
MICROBLOGGING
Publicação de posts curtos.
Exemplo: Twitter.
LIVECAST
Compartilhamento de vídeos em tempo real.
Exemplo: Twitch e Lives (Instagram e Facebook).
JOGOS ONLINE
Reunião de pessoas com interesse em jogar.
Exemplo: CS:GO.
APLICATIVOS DE PRODUTIVIDADE
Viabilização do trabalho em equipe.
Exemplo: Google Drive.
MENSAGEIROS
Aplicativos de comunicação interpessoal.
Exemplo: Skype, WhatsApp, Telegram e Messenger.
SITES DE REDES SOCIAIS
Facebook e LinkedIn.
AGREGADORES DE FEEDS
Agregamento de informações em um único local.
Exemplo: Google Notícias.
BUSCAS
Redes de sites indexados por um buscador.
Exemplo: Google.
GEOLOCALIZAÇÃO
Serviços de trânsito, buscas e compartilhamento de informações de tráfego em geral.
Exemplo: Waze.
A categoria de áudio atualmente seria muito próxima daquela em que se compartilha podcasts,
ou seja, iria além do streaming tradicional de música – tal qual permite o Spotify − e chegaria a
canais como o SoundCloud, em que é possível não só ouvir música, mas também montar
playlists e conviver com outros usuários.
Para as marcas, tais plataformas já têm se mostrado um excelente canal de marketing, uma vez
que permitem não só o desenvolvimento de brand channels (canais de marca), como a criação de
playlists, podcasts e a veiculação de anúncios segmentados, focados em públicos específicos.
Na categoria vídeo, temos a maior das mídias sociais em utilização na atualidade – o YouTube –,
que, além de mídia social de vídeo, é o segundo maior buscador do planeta e o segundo site
mais acessado do mundo, só perdendo para o Google, que é da mesma empresa.
A rede social Twitter não se encaixaria exatamente na mesma categoria que as mídias sociais
de entretenimento/vídeo, como Instagram e TikTok, embora ofereça algumas funcionalidades
parecidas. Ele estaria melhor posicionado quando comparado a um blog, já que tem
características semelhantes, com a diferença de só permitir mensagens curtas. Por isso é
chamado de microblog.
Fonte: Manuel Esteban/Shutterstock.com
MICROBLOG
Os microblogs são plataformas baseadas na rápida publicação e disseminação de
mensagens curtas em formato de texto.
Outro representante da categoria seria o Snapchat, que também oferece outros recursos, mas
tem seu formato baseado nas mensagens curtas.
Na lista há uma curiosidade: Por que o Google é considerado uma mídia social?
Para Safko (2009), mesmo que a sua lógica de funcionamento não seja fundamentada por redes
de pessoas, buscadores como o Google e o Bing (Microsoft) são considerados uma categoria de
mídia social por uma questão: Funcionam como um hub de conexão entre diversos sites.
Desta forma, desempenham a mesma tarefa de outro ator qualquer dentro da rede social, ainda
que não “humano”.
Nesse caso, a justificativa do autor é considerar o site indexado pelo buscador como um ator em
uma rede social, conectado que estaria a uma outra “pessoa” (no caso, a outro site) por meio do
“ator” Google.
javascript:void(0)
REDES MAIS USADAS NO BRASIL
As mídias sociais mais usadas no Brasil hoje são o YouTube (com 96% de preferência dos
brasileiros com idades entre 16 e 64 anos), seguido pelo Facebook (90%), WhatsApp (88%),
Instagram (79%), Messenger (66%), Twitter (48%), Pinterest (40%) e LinkedIn (37%), dentre outras.
Isto sem falar no Google, usado por mais de 98% dos internautas do Brasil.
A seguir, o resumo da pesquisa We are Social − Plataformas de mídiassociais mais usadas no
Brasil:
PLATAFORMA *PORCENTAGEM DE USUÁRIOS
YouTube 96%
Facebook 90%
WhatsApp 88%
Instagram 79%
FB Messenger 66%
Twitter 48%
Pinterest 40%
LinkedIn 37%
*Porcentagem de usuários de internet entre 16 e 64 anos que admitiram usar cada
plataforma. (ref. janeiro de 2020).
Pelas suas vocações específicas, as mídias sociais oferecem possibilidades variadas a empresas
e empreendedores, porque são espaços que congregam grande número de público.
Quando a discussão sobre mídias sociais é verticalizada para o perfil de consumo dos
brasileiros, a utilização dessas plataformas está entre as maiores do mundo.
O brasileiro passa, em média, 9 horas e 17 minutos conectado à internet; desse
tempo, nada menos que 3 horas e 31 minutos usando mídias sociais, ainda conforme a pesquisa
citada anteriormente.
Sobre a penetração das mídias sociais no Brasil, pelo menos 66% da população está conectada
a essas plataformas de comunicação.
Sobre o tipo de conteúdo mais consumido, o vídeo é campeão absoluto:
98% dos internautas entre 16 e 64 anos de idade dizem ser os vídeos o seu conteúdo preferido.

Em segundo lugar vêm os vlogs, canais de vídeo em mídia social.

Em terceiro lugar, com 70% de preferência, os conteúdos de música aparecem como os
preferidos do público.
Nunca o entretenimento foi tão importante na preferência do internauta brasileiro.
Diante de números tão impactantes, as marcas têm diante de si um dilema:
COMO TIRAR PROVEITO DESSES CANAIS PARA
COMUNICAR PRODUTOS E SERVIÇOS?
COMO ENTRAR DE PENETRA EM UMA CONVERSA QUE JÁ
ESTÁ ACONTECENDO E CONSEGUIR ATRAIR A ATENÇÃO
DE UM PÚBLICO TÃO INTERESSADO EM
ENTRETENIMENTO?
COMO SE DESTACAR EM UM MAR DE CONTEÚDO?
O desafio é imenso, mas a tarefa não é impossível. O primeiro passo talvez seja justamente
conhecer os perfis das mídias sociais e respeitar linguagem, formatos e, sobretudo, as
preferências do público-alvo.
O QUE SÃO MÍDIAS SOCIAIS
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SOBRE O CONCEITO DE MÍDIA SOCIAL, QUAL SERIA A DEFINIÇÃO MAIS
APROPRIADA?
A) Redes sociais que conectam pessoas a outras pessoas, e também a marcas.
B) Redes de colaboração que têm por princípio garantir a comunicação entre pessoas de ponta a
ponta.
C) Conjunto de plataformas digitais nas quais é possível trocar informação de maneira
multilateral.
D) Canais de conversação entre pessoas, nos quais as marcas entram de “penetras” e acabam
usando-os como canais de mídia.
E) Canais que permitem a criação de redes corporativas para comunicação interna.
2. MARQUE A ÚNICA OPÇÃO EM QUE TODAS AS PLATAFORMAS SÃO
CONSIDERADAS MÍDIAS SOCIAIS:
A) Microblogs, plataformas de vídeo, plataformas de áudio, buscadores, servidores nas nuvens,
Google Drive.
B) Plataforma de áudio, plataforma de vídeo, agregadores de feed, buscadores, sites de redes
sociais, livecast e plataformas de jogos online.
C) Sites de redes sociais, microblogs, livecast, geolocalização, e-mail marketing e buscadores.
D) Agregadores de feed, sites de redes sociais, livecast, aplicativos de jogos, geolocalização e
editores de imagens.
E) Plataformas de áudio, livecast, plataformas de vídeo, gerenciador de portfólio online,
gerenciador de tarefas e sites de redes sociais.
GABARITO
1. Sobre o conceito de mídia social, qual seria a definição mais apropriada?
A alternativa "C " está correta.
Seguindo a definição feita por Tuten e Solomon (2018), mídias sociais são um conjunto de
plataformas digitais – e não apenas redes sociais – que permitem a troca de informações, de
maneira multilateral. Nesse caso, as empresas entrariam também nessa conversa.
2. Marque a única opção em que todas as plataformas são consideradas mídias sociais:
A alternativa "B " está correta.
O conceito de mídias sociais pode ser descrito como o conjunto de plataformas digitais nas
quais é possível trocar informação de maneira multilateral. Na opção b, todos os itens abarcam
esse princípio, enquanto as demais opções possuem itens em que não se observa essa
comunicação direta e multilateral. Os itens errados nas alternativas incorretas são: servidores
nas nuvens (a); e-mail marketing (c); editores de imagens (d) e gerenciador de portfólio online (e).
MÓDULO 2
 Reconhecer a aplicação das mídias sociais nas ações de comunicação e
marketing por parte de empresas e empreendedores
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe por que a interatividade é tão importante nas redes sociais? Conseguiria definir qual o
impacto da presença de uma influenciadora virtual 3D para uma marca? Para entender melhor
esse cenário, vamos analisar o case do Magazine Luiza no Instagram.
No Brasil o Instagram é hoje a segunda rede social com o maior número de usuários do país, são
cerca de 119,5 milhões de usuários, segundo os dados do Relatório Digital 2022: Brasil. Para as
empresas, essa é uma rede social bastante relevante, tendo em vista que os anúncios feitos na
plataforma alcançaram 55,6% da população total do país, em janeiro de 2022.
São inúmeros os cases de sucesso quando falamos do uso de redes sociais na internet por
empresas, porém destacamos o case do Magazine Luiza no Instagram. O perfil da empresa na
plataforma @magazineluiza tem cerca de 5,8 milhões de seguidores e possui boas métricas de
interação e engajamento.
Um destaque da atuação da empresa na rede social é a presença da influenciadora virtual 3D da
marca, a Lu, que começou como uma Brand persona e se desenvolveu até se tornar a principal
influenciadora da marca acumulando fãs e admiradores na internet. A Lu está presente em todas
as redes sociais do Magazine Luiza, fazendo parte da identidade da marca e ajudando no
relacionamento com os clientes.
A Lu aparece na maioria das postagens feita no perfil do Instagram da marca, que na verdade se
converte em perfil da própria influenciadora. Na bio temos a seguinte descrição: Influenciadora
Virtual 3D; Especialista Digital do #Magalu; Criadora de Conteúdo. A presença da Lu nos
conteúdos postados no perfil fomenta a interatividade, em uma rápida observação do perfil é
possível perceber que os posts com a presença da influenciadora virtual têm um número maior
de comentários e consecutivamente de engajamento.
Ao abordar assuntos do dia a dia e se apoiar em situações miméticas e que estão nos trending
topics das redes na internet, a Lu mostra os produtos do Magazine Luiza e direciona os
seguidores para a loja virtual da marca. Um episódio bastante emblemático do caso é a
publicação feita por ocasião da temporada final da série Game of Thrones, que alcançou a marca
de 673.340 mil curtidas e 6.479 comentários. Na postagem, a Lu aparece sentada no famoso trono
de ferro, mencionando adaptações de trechos da narrativa da série e divulgando os produtos da
franquia disponíveis em sua loja virtual.
A humanização da personagem é tão forte que impulsiona a criação de laços e desperta a
empatia entre os seguidores, amplificando as possibilidades de interação e de conexão. Com a
presença da Lu, a marca consegue tratar de temas complexos com mais levezas, além de ajudar
a solucionar problemas dos clientes e incentivar o consumo dos seus produtos.
APÓS A LEITURA DO CASE, É HORA DE
UTILIZAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS!
ENTÃO, VAMOS LIGAR OS PONTOS?
1. APÓS CONHECER O CASE DO PERFIL DO MAGAZINE LUIZA NO INSTAGRAM
E CONSIDERANDO A RELAÇÃO ENTRE INTERATIVIDADE E ENGAJAMENTO EM
REDES SOCIAIS NA INTERNET, VEJA AS ASSERÇÕES A SEGUIR E A RELAÇÃO
PROPOSTA ENTRE ELAS.
I. OS ANÚNCIOS FEITOS NAS POSTAGENS DO PERFIL DA MARCA NO
INSTAGRAM, BUSCAM VENDER DE FORMA LEVE E DESCONTRAÍDA SEUS
PRODUTOS, ALCANÇANDO DIFERENTES PERFIS DE CONSUMIDORES.
PORQUE
II. O FOCO DO PERFIL É MANTER UMA COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMA COM OS
SEGUIDORES, VISANDO AO FORTALECIMENTO DOS LAÇOS E DA IMAGEM
POSITIVA DA MARCA JUNTO AOS CONSUMIDORES.
A) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C) A asserção I é verdadeira,e a II é falsa.
D) A asserção I é falsa, e a II é verdadeira.
E) As asserções I e II são falsas.
2. COMO VOCÊ PERCEBEU NO CASE DO MAGAZINE LUIZA, A INTERAÇÃO É A
CHAVE PARA GARANTIR O ENGAJAMENTO NOS PERFIS DE REDES SOCIAIS
NA INTERNET. PARTINDO DA LEITURA DO CASE E CONSIDERANDO SEUS
CONHECIMENTOS PRÉVIOS SOBRE A TEMÁTICA, AVALIE AS AFIRMAÇÕES
ABAIXO:
I - A INTERATIVIDADE NO PERFIL DO MAGAZINE LUIZA É POTENCIALIZADA A
PARTIR DA FIGURA DA INFLUENCIADORA DIGITAL 3D DA MARCA A LU, QUE
ABORDA TEMAS E QUESTÕES DO COTIDIANO.
II – A PERSONALIZAÇÃO, SEJA NAS RESPOSTAS DOS COMENTÁRIOS OU
MESMO NA PRODUÇÃO DOS CONTEÚDOS, COM BASE EM SITUAÇÕES
MIMÉTICAS E QUE ESTÃO EM DESTAQUE NA INTERNET FOMENTAM A
INTERATIVIDADE.
III – OS USUÁRIOS DAS REDES SOCIAIS, COMO NO CASO DO MAGAZINE
LUIZA, SE ENGAJAM NOS CONTEÚDOS EM VIRTUDE DAS RESPOSTAS PRÉ-
ESTABELECIDAS, PORQUE O IMPORTANTE É A RAPIDEZ DA RESPOSTA E NÃO
A HUMANIZAÇÃO.
AGORA É COM VOCÊ, QUAL A ALTERNATIVA CORRETA?
A) II, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, II e III.
GABARITO
1. Após conhecer o case do perfil do Magazine Luiza no Instagram e considerando a relação entre
interatividade e engajamento em redes sociais na internet, veja as asserções a seguir e a relação
proposta entre elas.
I. Os anúncios feitos nas postagens do perfil da marca no Instagram, buscam vender de forma
leve e descontraída seus produtos, alcançando diferentes perfis de consumidores.
PORQUE
II. O foco do perfil é manter uma comunicação mais próxima com os seguidores, visando ao
fortalecimento dos laços e da imagem positiva da marca junto aos consumidores.
A alternativa "A " está correta.
O perfil do Magazine Luiza no Instagram tem como direcionamento a construção de
uma comunicação leve e descontraída, onde seja possível apresentar os produtos da
marca, mas sem perder a dimensão da constituição de laços e conexões através de
conteúdos que alcançam diferentes perfis de consumidores.
2. Como você percebeu no case do Magazine Luiza, a interação é a chave para garantir o
engajamento nos perfis de redes sociais na internet. Partindo da leitura do case e considerando
seus conhecimentos prévios sobre a temática, avalie as afirmações abaixo:
I - A interatividade no perfil do Magazine Luiza é potencializada a partir da figura da
influenciadora digital 3D da marca a Lu, que aborda temas e questões do cotidiano.
II – A personalização, seja nas respostas dos comentários ou mesmo na produção dos
conteúdos, com base em situações miméticas e que estão em destaque na internet fomentam a
interatividade.
III – Os usuários das redes sociais, como no caso do Magazine Luiza, se engajam nos conteúdos
em virtude das respostas pré-estabelecidas, porque o importante é a rapidez da resposta e não a
humanização.
Agora é com você, qual a alternativa correta?
A alternativa "C " está correta.
Em redes sociais na internet, quanto mais personalizado e pessoal for o seu
conteúdo e suas interações maior a sua chance de engajar mais usuários em seu
perfil. Apesar da necessidade de rapidez que os sites e plataformas na internet
exigem, respostas prontas e automáticas não satisfazem nem auxiliam na criação
de conexões. É necessário focar em conteúdos e interações que geram o
sentimento de identificação e interesse, em função da personalização.
GABARITO
3. COMO VIMOS, A RELAÇÃO ENTRE EMPRESA E
CONSUMIDOR NA INTERNET É UMA REALIDADE
CONCRETA, SÃO INÚMERAS AS TRANSAÇÕES
ELETRÔNICAS FEITAS DIARIAMENTE NO AMBIENTE
DIGITAL. AO LONGO DOS ANOS SE FORMARAM
VERDADEIRAS COMUNIDADES VIRTUAIS DE
CONSUMIDORES QUE UTILIZAM MAJORITARIAMENTE A
INTERNET PARA REALIZAR COMPRAS DE PRODUTOS E
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS. COM BASE EM SUA
EXPERIÊNCIA, POR QUE O MAGAZINE LUIZA CRESCEU
TANTO NAS REDES SOCIAIS?
RESPOSTA
Espelho de resposta
Ao longo dos anos, o Magazine Luiza mantém posição de destaque na utilização de
redes sociais na internet. Particularmente, na atualidade, o crescimento da presença
digital da marca pode ser atribuído, entre os motivos, a existência da influenciadora
virtual 3D, a Lu, que de forma mais direta e leve aborda temas complexos e ajuda a
solucionar os problemas dos clientes e incentiva o consumo de produtos, uma vez que
em cada postagem na rede é possível encontrar hiperlinks que direcionam o consumidor
a página específica do produto em sua plataforma de vendas.
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MÍDIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO:
APLICAÇÕES PARA MARCAS EM GERAL
No início dos anos 2000, começaram a aparecer os primeiros sites de redes sociais,
ainda focados apenas no relacionamento entre atores individuais (não corporativos).
Eram redes como Multiply, Orkut e Friendster.
Até o lançamento do LinkedIn (2003) e Facebook (2004), nenhum site de rede social
tinha foco em empresa. Não havia, até então, a possibilidade de criação de uma
comunidade virtual de marca a partir das ferramentas usadas pelos indivíduos
comuns.
Com a evolução das plataformas, começaram a aparecer soluções e recursos de
marketing, e as empresas passam a ver sentido em marcar presença nas mídias
sociais. No Facebook, por exemplo, chegou a função fanpage.
Diante da novidade, inúmeros foram os casos de empresas que abandonaram seus
sites institucionais, enxergando na rede social uma possibilidade de interação
direta, rápida e, sobretudo, barata de conversar com o cliente.
Atualmente, diante do número de ofertas, conhecer as especificidades e os
potenciais de comunicação e marketing das mídias sociais é fundamental para o
processo de tomada de decisão por parte das empresas.
Fonte: tuthelens/Shutterstock.com
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FANPAGE
É a possibilidade de a marca ter uma espécie de website dentro da rede social.
 COMENTÁRIO
Afinal, para que servem o Facebook e o Instagram, e como extrair deles o maior
potencial para o meu negócio?
É muito comum marcas criarem perfis em várias redes sociais, com o objetivo de
marcar presença, mas acabarem não utilizando tudo o que os canais oferecem de
melhor. Muitas chegam a automatizar os conteúdos de um canal para outro, publicando
a mesma coisa no Facebook e no Instagram, um equívoco absoluto!
Cada canal oferece uma abordagem, um tipo de público e ferramentas diversas que
podem ser exploradas de formas completamente diferentes.
Para isso, é importante conhecer as principais características das mídias sociais
mais usadas pelas empresas brasileiras em suas estratégias de marketing.
São elas: YouTube, Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn.
Como o Google só entra no rol de mídias sociais por uma característica específica e
semântica, não iremos considerá-lo nessa recomendação.
Na figura a seguir, um resumo das características das principais mídias sociais e
seu uso pelo marketing:
PLATAFORMA CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS PAPEL NO MARKETING
FACEBOOK Segmentação precisa
Permite a criação de grupos de
usuários
Empresas têm fanpages
Foco no engajamento
de conteúdo
Diálogo direto e
atendimento
Oferece anúncios − posts
impulsionados e anúncios
segmentados (dark posts)
continuado
Anúncios segmentados
INSTAGRAM
Foco na imagem (apelo visual)
Rede de jovens/audiovisual
Stories, Reels e IGTV
Apelo inspiracional e estilo de
vida
Oferece a possibilidade de
contas comerciais (podem fazer
anúncios)
Demanda maior frequência e
conteúdo melhor produzido
Ofertas variadas
Anúncios segmentados
Gestão de branding
Call to actions
Link direto para outros
canais (arraste para
cima)
TWITTER
Distribuição instantânea de
informações (foco no tempo real)
Conteúdo simples e rápido
Nichos
Memes
Hard news (notícias)
Cobertura/segunda tela
Trending Topics
Real Time Marketing
Assessoria de imprensa
Link para sites
LINKEDIN
Networking
Relacionamento
Autoridade
Trending Topics
Stories
Conteúdo técnico
Marca empregadora
Busca e retenção de
talentos
Comunicação interna
YOUTUBE
Maior plataforma de vídeos do
mundo
Segundo maior buscador do
planeta
Segundo site mais acessado da
internet
Rededo How to
Rede do Do it Yourself
Repositório de
conteúdo
Conteúdo institucional
Canal de dicas
Comunidade virtual
Uso de influenciadores
FACEBOOK
Site de rede social mais usado no mundo, com 2.4 bilhões de usuários ativos, o
Facebook foi criado em 2003, dentro de um quarto na Universidade de Harvard, com
o nome de Facemash. Foi idealizado pelos estudantes Mark Zuckerberg, Chris
Hughes, Dustin Moskovitz e o brasileiro Eduardo Saverin, que estavam no segundo
ano de faculdade. A versão atual, no entanto, foi ao ar em 2004.
Com 120 milhões de usuários ativos no Brasil, o Facebook tem foco em engajamento
de conteúdo, comunidades de usuários (grupos) e é, atualmente, uma das maiores e
mais completas ferramentas de mídia online da internet.
Como o algoritmo não permite a chegada dos posts publicados nas fanpages à
timeline das pessoas, os administradores das páginas passam a ser obrigados a
impulsionar as publicações e/ou produzirem anúncios direcionados (apelidados de
dark posts) no Gerenciador de Anúncios.
Essa plataforma de publicidade oferecida pelo Facebook também permite a
confecção de anúncios para o Instagram, para aplicativos parceiros e para a rede
de sites parceiros do Facebook −chamada de Audience Network.
Fanpage – Páginas de empresas/personalidades/negócios, com funcionalidades
específicas e exclusivas.
Possibilidade de segmentação profunda, por meio de sua plataforma de
anúncios chamada Gerenciador de Anúncios.
Atendimento via Messenger, por meio de chatbot (neste caso, usa-se uma API
“casada” com o software).
Criação de grupos de interesse.
Lives.
Stories.
Cruzamento com outros canais, como Instagram, Messenger e WhatsApp.
Eventos.
Impulsionamento de publicações.
Retargeting − Técnica de exibir anúncios de empresas e ofertas que já foram
acessadas ou vistas por um usuário – os famosos anúncios “perseguidores”.
Por último, vale ressaltar que o público do Facebook mudou muito de uns anos para
cá e, atualmente, é prioritariamente mais velho – mais de 35 anos − e de classes
sociais B, C e D.
Nota-se uma migração muito grande do público mais jovem e da classe social A para
o Instagram, principalmente.
INSTAGRAM
Chamado de “a rede das narrativas visuais”, o Instagram foi criado por Kevin
Systrom e pelo brasileiro Mike Krieger, em 2010, tornando-se rapidamente um dos
aplicativos mais promissores da App Store (Apple).
Em apenas um ano, ele já contava com dez milhões de usuários, sendo que o serviço
estava disponível apenas para proprietários de iPhones e iPads. Em 2012, o
Facebook comprou o Instagram por cerca de US$1 bilhão, no mesmo ano em que a
rede social foi disponibilizada para dispositivos com sistema operacional Android.
Com mais de um bilhão de usuários ativos no mundo e 77 milhões no Brasil, o
Instagram é uma rede social jovem, de nichos, com foco estético. Permite o
compartilhamento de fotos e vídeos, bem como a integração com outros aplicativos.
Entre as suas funcionalidades, estão a aplicação de filtros, o Boomerang (vídeos
rápidos e repetitivos), os Stories (vídeos curtos que duram no máximo 24h), o Reels
(vídeos animados), além das gravações e transmissões de vídeos ao vivo.
Atualmente, o Instagram também é um dos principais veículos para a publicidade de
empresas de todo o mundo.
A mídia social ainda oferece uma série de vantagens para negócios, tais como:
Permite a criação de perfis comerciais (para isso, no entanto, é necessário
atrelar tal perfil a uma fanpage do Facebook, já que o Gerenciador de Anúncios
é o mesmo para ambas as plataformas).
Uso de hashtags como “radares” para ganho de seguidores.
Formatos variados, como cards e carrosséis.
Stories com animações, enquetes e emojis.
Lives com duração de até uma hora.
Upload de vídeos maiores no formato IGTV (suposto competidor do Youtube).
Impulsionamento de postagens do feed.
Criação de anúncios segmentados (via Gerenciador de Anúncios do Facebook).
Postagem de fotos para grupos específicos.
Perfis fechados.
Alta aceitação de influenciadores em geral.
O Instagram é uma mídia social veloz, altamente viral, com potencial para
exposição de marca, veiculação de anúncios com call to actions (chamadas para
ação como “compre agora”, clique aqui”, "saiba mais”) diretos e ainda permite a
criação de lojas virtuais e exposição de produtos. Pode ser atrelado a e-commerces,
por meio da função Shop e já é utilizado por muitas empresas como forma de social
commerce (venda de produtos por meio de mídia social).
YOUTUBE
Engana-se quem enxerga o YouTube como depósito de vídeos. Ainda é bastante
utilizado como tal, mas oferece muito mais possibilidades do que a mera
armazenagem de material.
O YouTube é o segundo site mais acessado e o segundo buscador mais usado do
mundo, só perdendo, em ambos os casos, para o próprio Google.
Seu tempo de seção é o maior de todos: Os usuários ficam, em média, 11 minutos e
24 segundos por vez dentro da rede, segundo dados publicados pela pesquisa We
Are Social.
É ainda a rede que congrega os grandes canais de influenciadores, os chamados
vlogs, responsáveis atualmente pelo segundo maior grau de interesse dos
internautas brasileiros (70%), só perdendo para os próprios vídeos (98%).
O tempo de seção dos usuários no YouTube continua crescendo. Em 2018, a média
era 8 minutos e 41 segundos, e 70% do conteúdo assistido pelos usuários do
YouTube é recomendado pelo algoritmo.
Por isso, o ideal para as empresas é investir em técnicas de Search Engine
Optimization (SEO, ou otimização para mecanismos de buscas, mesmas técnicas
usadas nas buscas do Google).
Criado em fevereiro de 2005 por Chad Hurley e Steve Chen, por dois funcionários de
uma empresa de tecnologia situada em São Francisco, EUA, o YouTube surgiu em
virtude do inconveniente que era compartilhar arquivos de vídeo, já que estes eram
muito grandes, o que dificultava seu envio por e-mail.
Foi comprado em 2006 pelo Google pela bagatela de 1,65 bilhão de dólares,
considerada uma pechincha mesmo à época.
Dentre as funções de marketing e comunicação oferecidas pelo YouTube podemos
destacar:
Anúncios in stream (dentro do vídeo).
Anúncios gráficos (fora do vídeo).
Canais de marca.
Vídeos com dicas de clientes.
Vídeos com depoimentos.
Uso de palavras-chave para ranqueamento no Google.
Explorar a aba “Comunidade” dentro do canal (é a mídia social do YouTube).
Fazer parcerias com influenciadores.
Monetizar o canal (passar a ganhar dinheiro, via Google, com o tráfego gerado,
por meio dos anúncios vendidos via Google AdWords e exibidos nos canais).
O YouTube é um canal fundamental para as empresas que desejam se aproximar dos
usuários que o utilizam como ferramenta de buscas. Além disso, pode ser explorado
como canal de apoio ao Google, uma vez que faz parte do leque de produtos Google
Marketing.
Para melhor explorá-lo, porém, é preciso entender o comportamento de pesquisas
dos usuários: O que os indivíduos estão necessitando e como inserir os produtos
certos nas respostas?
Para isso, faz muito sentido compreender as buscas perenes (permanentes) e
sazonais (de ocasião) . O próprio YouTube oferece resposta a todos os
questionamentos.
Empresas que desejam investir em publicidade no YouTube compram os anúncios
por meio do Google AdWords, ferramenta gratuita que utiliza a estratégia de leilão
para venda de formatos, como anúncios gráficos, anúncios dentro dos vídeos
puláveis e não puláveis e anúncios em formato de cards.
Fonte: Bannafarsai_Stock/Shutterstock.com
LINKEDIN
É a mais antiga das mídias sociais em atividade atualmente.
Criada em 2002, foi ao ar em 2003 e ganhou fôlego novo depois que foi comprada
pela Microsoft, em 2016 − pelo equivalente a US$26,2 bilhões, sendo a maior
aquisição da empresa. A partir daí, passou por reformulações e cresceu
exponencialmente.
Recentemente, ganhou roupagem nova, funcionalidades como Stories e Lives e
deixou de ser uma rede de currículos para se tornar a maior rede profissional do
planeta.No mundo, o LinkedIn já soma mais de 700 milhões de usuários, e no Brasil já
ultrapassou a barreira dos 40 milhões de adeptos.
Como ferramentas de marketing, o LinkedIn oferece algumas possibilidades para
empresas e empreendedores. Traz ferramentas de captação de leads (contatos de
pessoas) e de marketing pessoal e pode ser uma boa estratégia para vendas diretas
por meio de contatos em comum.
Com um perfil demográfico muito específico, o LinkedIn é ideal para as empresas
que querem ser vistas como marcas empregadoras para atração de talentos e para
interações entre empresas. As campanhas do LinkedIn ajudam a obter visibilidade,
gerar leads e impulsionar o tráfego para sites por meio do conteúdo de cunho
profissional.
Dentre as funções de marketing e comunicação oferecidas pela mídia social, podem
ser destacadas:
LinkedIn Pages – Páginas de empresas.
Geração de leads (contatos) qualificados.
Automatização do marketing – Envio de mensagens e recomendações.
Publicações impulsionadas.
Anúncios segmentados.
Contas impulsionadas.
Anúncios em mensagens (inMails).
O LinkedIn é, atualmente, uma mídia fundamental para as estratégias de marketing
de conteúdo e pode ser uma excelente opção para empresas, principalmente as que
trabalham com gestão de branding (marca) e para as que querem ser vistas como
marcas empregadoras. Oferece opções muito interessantes também para empresas
que trabalham no segmento B2B (business to business).
TWITTER
O Twitter foi fundado oficialmente em 2006 pelo quarteto Jack Dorsey, Noah Glass,
Biz Stone e Evan Williams (criador do Blogger). A título de curiosidade, a palavra
"twitter" significa “uma breve e inconsequente explosão de informações” ou um
barulho feito por pássaros.
Tem mais: A primeira versão do nome não tinha as vogais, só twttr. O motivo?
Em numerais do teclado do celular, ele é convertido pra 89887. Esse era o código
numérico de envio de mensagens do projeto em SMS. Mas outra marca já tinha
registrado o número, e as vogais voltaram.
Fonte: Reprodução da internet
 Primeiro tweet registrado, enviado pelo seu criador, Jack Dorsey.
 COMENTÁRIO
Por que o limite de 140 caracteres? Na época em que o Twitter nasceu, o limite de
dígitos nas mensagens SMS era de 160 caracteres, e os 20 que sobraram seriam usados
para o nome do usuário. Já que o Twitter nasceu como um serviço de recados mobile,
então precisava respeitar a restrição.
Atualmente, com um limite ampliado para 280 caracteres, a rede de microblogs
mantém a preponderância como rede de tempo real, com foco em informações
instantâneas, memes e virais.
Como produto de marketing, oferece a possibilidade de cobertura de eventos, dentre
outras funções:
Fortalecimento do tráfego de sites por meio de tweets com links.
Anúncios segmentados.
Contas impulsionadas.
Anúncios em vídeo.
Viralização de conteúdos dinâmicos, simples e ágeis.
Atendimento ao cliente (suporte de SAC).
Os anúncios do Twitter ajudam a aumentar a consciência de marca (awareness
e impulsionam visitas para o site).
Anúncios para download de aplicativos.
Anúncios para geração de leads (cadastros).
Assim como todas as outras mídias sociais, o Twitter tem evoluído e oferecido
novas opções, tais como conversação por mensagem direta (agora com a opção de
áudio), vídeos ao vivo e cruzamento com outras redes.
Além disso, a rede tem anunciado parcerias com empresas de streaming, como HBO
e Netflix, para transmissões ao vivo. Tudo para continuar atraindo seus 340 milhões
de usuários no mundo; destes, o Brasil é responsável por 27,7 milhões de contas
ativas (48% dos internautas brasileiros entre 16 e 64 anos de idade usam), com
preponderância do público jovem e masculino (62%).
SOCIAL ADS
Com o interesse cada vez mais ascendente das empresas em torno das mídias
sociais como plataformas de comunicação e marketing, detentores de sites como
Facebook e Instagram perceberam um filão de negócios e passaram a “forçar” o
algoritmo de forma a impedir o alcance orgânico das publicações à timeline (feed)
dos usuários comuns.
 COMENTÁRIO
Atualmente, para chegar a pelo menos 1% da base de seguidores de uma fanpage de
Facebook, por exemplo, uma empresa precisa dominar técnicas de conteúdo orgânico o
suficiente de forma a driblar o chamado “ranking” dos algoritmos – são formas de
produzir conteúdos focadas em alcance e engajamento para alcançar o máximo possível
do público já seguidor.
Só para se ter uma ideia do que isso significa, se uma página tem cem mil seguidores no
Facebook, cada postagem não chegaria a mais de mil seguidores por vez.
Já que o algoritmo impede que as postagens cheguem até o seu destino, o caminho
é usar os mecanismos de publicidade digital oferecidos pelas ferramentas. Nos
casos de Facebook e Instagram, a ferramenta é a mesma – por meio do Gerenciador
de Anúncios, é possível criar postagens pagas segmentadas por público e alcançar
não só os seguidores como conexões destes − amigos dos amigos e assim em
diante.
Os chamados social ads (anúncios em mídias sociais) são uma forma de segmentar
publicações focadas em públicos-alvo específicos por meio de informações nativas
ou não das ferramentas. São dados comportamentais, demográficos e,
principalmente, psicográficos (sentimentos, interesses), de forma que os
consumidores sejam abordados pelos conteúdos que façam mais sentido aos seus
contextos de vida.
Além das segmentações nativas, é possível criar anúncios para fora do universo das
duas mídias sociais, por meio do Gerenciador de Anúncios do Facebook.
Outra modalidade de anúncios muito explorada é o retargeting, já mencionada
anteriormente. São os famosos “anúncios perseguidores”, mas que fazem parte do
contexto de interesse e de busca dos usuários. A experiência, assim, se torna
menos invasiva e mais assertiva.
Fonte: emojoez/Shutterstock.com
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NATIVAS
Próprias de redes como Facebook e Instagram, ou seja, extraídas dos hábitos
de consumo e navegação dentro dessas redes.
MÍDIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO:
APLICAÇÕES PARA MARCAS EM GERAL
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DOS SITES DE MÍDIAS SOCIAIS MAIS USADOS HOJE, O QUE ESTÁ HÁ MAIS
TEMPO EM ATIVIDADE É O:
A) Facebook (desde 2004).
B) Twitter (desde 2006).
C) Instagram (desde 2010).
D) LinkedIn (desde 2003).
E) YouTube (desde 2005).
2. UMA DAS FUNÇÕES MAIS INTERESSANTES DO GERENCIADOR DE
ANÚNCIOS DO FACEBOOK É A POSSIBILIDADE DE GERAR ANÚNCIOS A
PARTIR DE SEGMENTAÇÕES NATIVAS. QUAL SERIA A DEFINIÇÃO MAIS
APROPRIADA PARA A MODALIDADE?
A) Criação de anúncios para serem veiculados em sites parceiros do grupo
Facebook, tais como os grandes portais da internet.
B) Desenvolvimento de anúncios a partir de dados de mailists, base de e-mails e
telefones do próprio cliente que podem sofrer upload para dentro da ferramenta, e
com mensagens disparadas para contatos específicos.
C) Criação de posts segmentados a partir de comportamentos – interesses e ações –
captados dentro do site de mídia social Facebook.
D) Posts criados pelas fanpages e impulsionados dentro do Facebook Insights,
gerenciador de páginas do Facebook.
E) Vídeos, cards ou carrosséis criados no Facebook ou no Instagram que podem ser
impulsionados dentro do Gerenciador de Anúncios do Facebook.
GABARITO
1. Dos sites de mídias sociais mais usados hoje, o que está há mais tempo em atividade é o:
A alternativa "D " está correta.
O LinkedIn é o site de mídia social mais longevo. Foi lançado em 2003 e, atualmente,
chega aos 700 milhões de usuários no mundo.
2. Uma das funções mais interessantes do Gerenciador de Anúncios do Facebook é a
possibilidade de gerar anúncios a partir de segmentações nativas. Qual seria a definição mais
apropriada para a modalidade?
A alternativa "C " está correta.
Segmentação nativa é a segmentação própria do comportamento (interesse e ações
dos usuários do Facebook que pode ser usada pelos anunciantes a partir do
Gerenciador de Anúncios do Facebook).
MÓDULO 3
 Identificar a necessidadede monitoramento de métricas e sentimentos em
mídias sociais para a adoção de estratégias assertivas
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que são métricas no contexto das redes sociais na internet?
Conseguiria definir qual das métricas são mais significativas para uma organização
nas redes sociais? Para entender melhor sobre isso, vamos analisar a ferramenta
Insights, disponível nos perfis profissionais do Instagram.
Ao entrar no ambiente digital, toda organização precisa ter clareza dos seus
objetivos na internet, o que deseja e onde pretende chegar com a presença on-line.
Aliado a esse movimento também é necessário estabelecer formas de medir as
ações dos usuários nos espaços digitais da organização, essa mensuração pode ser
pelo número de visitas que o site recebe por mês, ou mesmo o engajamento através
de curtidas e comentários dos usuários nas redes sociais.
O uso das métricas no contexto das práticas profissionais de comunicação não é
novidade, por muito tempo assessoria de impressa mensurava a relevância de um
conteúdo pelos centímetros dedicados a ele em um jornal impresso ou revista.
Apesar de, atualmente, muito mais que dados quantitativos, o trabalho de
monitoramento e auditoria leva em consideração também aspectos qualitativos.
Tentando simplificar o significado de métrica, podemos dizer que é um número, que
pode ter tanto uma contagem quanto uma divisão de um número por outro. Na
internet são inúmeras as possibilidades de realizar um monitoramento, existem
diversas métricas que podem ser adotadas, bem como variáveis que devem ser
consideradas na interpretação dos dados.
Na internet, é necessário transformar os dados coletados em informação, que por
sua vez deve gerar conhecimento e definição de um sistema de medidas, que são as
métricas, e pode ajudar a mensurar e quantificar as tendências de consumo de
determinado grupo, até mesmo compreender a dinâmica de comportamento on-line.
Para as organizações, é importante observar nos sites de redes sociais na internet
todos os tipos de atividades sociais possíveis, desde a mais tradicional, como o
comentário, até tempo gasto em cada página. A chave é entender o comportamento
dos usuários, identificando o tempo que eles passam e quais atividades
desenvolvem em um site, mas principalmente é necessário mapear quem eles são.
No contexto dos sites de redes sociais, algumas métricas relevantes são: visitantes
únicos; custo por visitante único; páginas vistas; visitas; visitas de retorno; taxa de
interação; tempo gasto; instalações de vídeos; e ações relevantes. Essas métricas
são fundamentais para o trabalho de publicidade on-line, por exemplo. Através delas
é possível evitar que as ações de bots sejam contabilizadas como visitantes de um
site. As métricas ajudam a entender o cenário mais real possível.
ENTÃO, COM BASE NESSAS INFORMAÇÕES
ESTUDADAS, É CHEGADO O MOMENTO DE
REFLETIR E APLICAR!
VAMOS LIGAR OS PONTOS?
1. COMO VOCÊ VIU, O TRABALHO DE MONITORAMENTO E MÉTRICAS É BEM
MAIS AMPLO E COMPLEXO DO QUE SIMPLESMENTE IDENTIFICAR VALORES
NUMÉRICOS, MAS EXIGE UM PROCESSO DE INTERPRETAÇÃO DOS DADOS E
POSTERIOR ACOMPANHAMENTO. A CERCA DO PROCESSO DE
MONITORAMENTO DE REDES SOCIAIS NA INTERNET, QUAIS DAS
ALTERNATIVAS A SEGUIR ESTÃO CORRETAS?
I. MONITORAMENTO DE MÍDIAS SOCIAIS É EXCLUSIVAMENTE UMA FORMA DE
COLETAR O QUE É ESCRITO NAS MÍDIAS SOCIAIS.
II. O MONITORAMENTO DE MÍDIAS SOCIAIS É UM TRABALHO QUE SERVE AOS
PROFISSIONAIS QUE QUEREM ENTENDER A OPINIÃO DOS CLIENTES SOBRE
SEU ATENDIMENTO.
III. O MONITORAMENTO DE MÍDIAS SOCIAIS É IMPORTANTE PARA ENTENDER A
PERCEPÇÃO QUE OS USUÁRIOS TÊM EM RELAÇÃO A UMA MARCA, PRODUTO
OU SERVIÇO.
IV. O MONITORAMENTO DE MÍDIAS SOCIAIS SERVE PARA CONSTRUIR
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO.
A) I e II
B) I e IV
C) III e IV
D) II, III
E) II, III, IV
2. SABE-SE QUE O TRABALHO DE MONITORAMENTO E LEVANTAMENTO DE
MÉTRICAS PERPASSA A ANÁLISE DA REPUTAÇÃO E A AUDITORIA DA IMAGEM
ORGANIZACIONAL DE UMA INSTITUIÇÃO ATRAVÉS DE MENÇÕES EM REDES
SOCIAIS. PORÉM, ENTRE AS ALTERNATIVAS A SEGUIR, UMA NÃO EXPRESSA
OS OBJETIVOS DE MONITORAMENTO CONFORME ESTUDADO, QUAL É A
ALTERNATIVA INCORRETA?
A) Efetuar estudos comparativos com a concorrência através das menções das
marcas nas redes sociais.
B) Entender que produto é o mais vendido dentro de um site de comércio eletrônico
para clientes de determinada rede social.
C) Identificar e analisar os sentimentos em relação a determinada marca ou produto.
D) Mapear a quantidade de usuários ativos de determinada rede social por estados.
E) O resultado do monitoramento prévio não contribui para o planejamento dos
produtos de inteligência.
GABARITO
1. Como você viu, o trabalho de monitoramento e métricas é bem mais amplo e complexo do que
simplesmente identificar valores numéricos, mas exige um processo de interpretação dos dados
e posterior acompanhamento. A cerca do processo de monitoramento de redes sociais na
internet, quais das alternativas a seguir estão corretas?
I. Monitoramento de mídias sociais é exclusivamente uma forma de coletar o que é escrito nas
mídias sociais.
II. O monitoramento de mídias sociais é um trabalho que serve aos profissionais que querem
entender a opinião dos clientes sobre seu atendimento.
III. O monitoramento de mídias sociais é importante para entender a percepção que os usuários
têm em relação a uma marca, produto ou serviço.
IV. O monitoramento de mídias sociais serve para construir estratégias de comunicação.
A alternativa "E " está correta.
O trabalho de monitoramento de redes sociais na internet não é um serviço para
coletar o que está escrito na internet, mas sim uma forma de possibilitar que
empresas compreendam como os seus clientes percebem os produtos e serviços
oferecidos pela marca, assim como possibilitar que sejam levantados dados e
informações que possam ajudar na elaboração de estratégias de comunicação.
2. Sabe-se que o trabalho de monitoramento e levantamento de métricas perpassa a análise da
reputação e a auditoria da imagem organizacional de uma instituição através de menções em
redes sociais. Porém, entre as alternativas a seguir, uma não expressa os objetivos de
monitoramento conforme estudado, qual é a alternativa incorreta?
A alternativa "E " está correta.
Os dados e informações gerados a partir de um processo de monitoramento de
redes sociais na internet são indispensáveis para que as organizações desenhem
novas estratégias e realizem um planejamento mais alinhado com a realidade do seu
mercado.
GABARITO
3. NA PUBLICIDADE ON-LINE, É MUITO IMPORTANTE
ENTENDER O ALCANCE REAL DE CONTEÚDOS E
ANÚNCIOS NA INTERNET E DENTRE AS MÉTRICAS
USADAS PARA ESSE MONITORAMENTO DESTACA-SE A
QUE MENSURA O QUANTITATIVO DE VISITANTES ÚNICOS.
QUAL A RELEVÂNCIA DESSA MÉTRICA PARA UMA
ORGANIZAÇÃO QUE TEM INVESTIDO EM PRESENÇA NA
INTERNET?
RESPOSTA
Espelho de resposta
A métrica de visitantes únicos monitora para que não sejam contabilizados nas
estatísticas os acessos feitos por bots, que simulam ações humanas repetidas. Um
visitante único é identificado por seu registro na página, cookies ou medições
realizadas por ferramentas de análise da web.
DO DIAGNÓSTICO DE PRESENÇA À ANÁLISE DE
SENTIMENTO EM MÍDIAS SOCIAIS
DIAGNÓSTICO DE PRESENÇA DIGITAL
Antes de começar qualquer projeto de mídias sociais, o ideal é que um negócio
realize um diagnóstico da sua presença online – quando houver – e do mercado. É
importante analisar a concorrência, escolher o benchmark (concorrente direto ou
indireto que pode servir de inspiração para o projeto) e os objetivos de comunicação
a serem atingidos.
Negócios com maturidade digital em estágio inicial tendem a optar por objetivos
estratégicos ligados à presença pura e simples e volume, tais como número de
seguidores e comentários. Marcas em estágio intermediário já entendem o valor do
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engajamento e do relacionamento com os seguidores. Empresas que estão em
estágio avançado de maturidade digital enxergam as mídias sociaiscomo
ferramenta de apoio ao negócio e já medem engajamento e sentimento, por isso
buscam utilizar tais plataformas como canais de venda e relacionamento.
Entender os níveis de maturidade digital é importante também para definir as
métricas que serão usadas tanto para o diagnóstico inicial de marca quanto para a
forma usada para medir os resultados dos esforços empreendidos nas ações de
comunicação e marketing.
A seguir, reunimos alguns passos para começar a realizar um diagnóstico inicial de
marca para, em seguida, começar um projeto de monitoramento de mídias sociais.
PASSO 1: PESQUISA EXPLORATÓRIA
O primeiro passo é a realização de uma pesquisa exploratória, capaz de reunir todas
as principais informações sobre a empresa que será estudada. O que ela vende, que
produtos comercializa, em que praças atua, qual é seu público-alvo, como é
conhecida – há adjetivos (positivos e negativos) que a classifiquem em mídias
sociais e fóruns de clientes, como Reclame Aqui, Trip Advisor, E-Bit etc.? Esse
momento é um verdadeiro exercício de coleta de informações, uma imersão inicial
que pode ajudar, depois, a montar listas de palavras-chave, definir escopo de
ferramenta e entender o estado atual de descontentamento dos clientes, por
exemplo.
O que é preciso pensar no momento de montar a lista de palavras-chave? Que
palavras definem o negócio? Como um usuário pesquisaria pelo produto? Nesse
momento, é importante pensar com a cabeça do público e não com a cabeça da
marca. Esse pode ser o diferencial do conteúdo.
Mas como saber as palavras usadas pelo público nas buscas?
É possível utilizar boas ferramentas gratuitas para realizar a pesquisa exploratória,
dentre elas:
O Google Trends, ferramenta do Google capaz de mostrar tendências de buscas
no Google por sazonalidade (buscas por períodos específicos), perenidade
(buscas permanentes) e excepcionalidade (buscas por motivos específicos,
como uma pandemia, por exemplo).
O Google AdWords, que tem a mesma função, mas que ainda oferece a
possibilidade de indicar as palavras-chave que estão custando mais caro no
leilão de links patrocinados do Google.
A Uber Suggest, que inclusive sugere ideias de palavras-chave.
O Google Alerta, que é capaz de monitorar a menção de palavras-chave
previamente cadastradas.
O próprio Google em sua página de respostas.
PASSO 2: DESENVOLVIMENTO DE BRIEFING
Briefing é um documento desenvolvido no início do projeto e traz as diretrizes
básicas a serem perseguidas pelos participantes. Ele traz as respostas a perguntas
como: O que o cliente buscará no monitoramento? Quais serão os objetivos e o
escopo deste? O monitoramento contemplará todas as ações da empresa ou uma
campanha em especial? Durará o ano todo ou por um período específico? Qual é o
público-alvo pretendido a ser observado? O que o monitoramento deve contemplar?
Quanto mais completo o briefing, mais assertiva será a criação da equipe envolvida
nos trabalhos, a escolha da ferramenta e a definição dos tipos e os objetivos do
monitoramento, que estão enumerados a seguir.
PASSO 3: ESCOLHA DOS OBJETIVOS DO
MONITORAMENTO
O que o negócio está buscando com o monitoramento?
Está passando por uma crise e precisa escutar o que está sendo dito nas mídias
sociais?
Precisa acompanhar o mercado e a concorrência?
Vai lançar um produto e precisa selecionar influenciadores para atuar como
parceiros no projeto?
O momento de tomada de decisão é fundamental para todo o processo. Evita que se
contrate uma ferramenta cara demais ou que se forme uma equipe maior do que a
necessária. A definição do escopo do monitoramento define os rumos de todo o
processo.
Para que, afinal, servirá a escuta das redes?
OBJETIVOS DO MONITORAMENTO
É importante tentar descobrir, com o cliente, os objetivos que o levam a querer
monitorar as mídias sociais em busca de insights.
Dentre os principais objetivos para se começar a pensar em montar um time,
contratar uma agência ou adquirir uma ferramenta de monitoramento de mídias
sociais, podemos elencar:
Diagnóstico de presença digital.
Conhecimento e identificação de público-alvo.
Reconhecimento de insights de negócios.
Gestão de posicionamento de marca/branding.
Percepção de marca (positiva/negativa/neutra).
Validação das ações de comunicação e marketing.
Reconhecimento dos influenciadores.
Verificação de promessa de marca.
Checagem de entrega de valor.
Ampliação de brand equity (valor de marca).
Desenvolvimento de produtos.
São três os tipos de monitoramento de mídias sociais:
1. DE MARCA
Esse tipo de monitoramento é feito continuamente, ou seja, as análises são
realizadas com frequência regular e os relatórios podem ser diários, semanais ou
mensais, dependendo do negócio e do acordado com as equipes e com os
fornecedores. A ideia, aqui, é analisar constantemente diagnósticos sobre a saúde
da marca e entender o que está sendo dito pelo público em mídias sociais, visando a
atuar frequentemente, inclusive para prevenir e agir em crises de reputação.
2. DE COMPORTAMENTO
Pode ser realizado pontualmente ou regularmente e tem por objetivo principal o
estudo e a identificação de tendências de mercado, análise de concorrência,
consumidores e agentes que possam significar algum tipo de oportunidade ou
ameaça para as marcas. Os relatórios, em geral, não são diários, podendo chegar a
ser mensais, dependendo de quem os contrata e de sua necessidade de urgência ou
não das informações.
3. DE CAMPANHA OU EVENTO (COMO UMA CRISE, POR
EXEMPLO)
É pontual e visa a atender a objetivos bem específicos. É realizado, por exemplo,
quando acontece algum evento, campanha ou ação de comunicação e marketing,
como uma campanha publicitária ou política. Ou seja, quando há a necessidade de
acompanhar a reverberação rápida de algum assunto e um volume muito grande de
dados em curto espaço de tempo. Demanda agilidade na detecção de sentimentos
para atuação urgente e providências específicas. Nesse caso, os relatórios
precisam ocorrer mais amiúde e trazer insights importantes para contra-ação.
MÉTRICAS DE RESULTADOS
A maior parte das ferramentas de monitoramento trabalha com dashboards (Áreas
de trabalho) dinâmicas.
Por meio dessas telas, os analistas podem acompanhar as métricas de publicação e
resultados das postagens realizadas em mídias sociais para entender se estão
entregando aquilo que o negócio busca.
Fonte: NicoElNino/Shutterstock.com
SERÁ QUE OS POSTS ESTÃO CHEGANDO À TIMELINE DAS
PESSOAS (OU SEJA, TENDO ALCANCE)?
E, CASO ESTEJAM, OS USUÁRIOS DE MÍDIAS SOCIAIS
ESTÃO SE INTERESSANDO EM COMENTAR (OU SEJA,
ENGAJANDO NAS PUBLICAÇÕES)?
TAIS INTERAÇÕES SÃO POSITIVAS, NEGATIVAS OU
NEUTRAS?
Essas respostas são fundamentais para que um negócio consiga entender se os
resultados das mídias sociais têm sido satisfatórios ou se é necessário refazer
alguma estratégia.
Como falamos anteriormente:
De nada adianta ter um grande volume de seguidores (meta número 1 das empresas
que estão no estágio inicial da maturidade digital) se estes não demonstram
interesse em interagir com as publicações.
Pior é quando o volume de interações é alto, mas o sentimento predominante nos
comentários e mensagens diretas é negativo.
Das métricas mais importantes buscadas em geral pelas empresas em mídias
sociais, podemos considerar como as mais importantes:
Seguidores – Número de fãs/curtidores de perfis ou páginas.
Engajamento – Métrica que considera interações, como curtidas/likes,
comentários, salvamentos e compartilhamentos.
Alcance – Quantos perfis/pessoas estão recebendo as postagens, ou seja, como
está se dando a distribuição de seus posts pelos usuários da mídia social.
Visualizações – Quantas vezes as postagens estão sendo vistas pelos usuários
das mídias sociais em geral (não só pelos seguidores, em particular).
Impressões – Quantas vezes o post está sendo impresso nas telas dos usuários
da mídia social (deixando claro que um mesmo usuário pode ter impresso na
sua tela o mesmo post várias vezes).Visualizações de vídeo por, no mínimo, X tempo.
Curtidas/likes.
Salvamentos – Métrica que indica quando os fãs “salvam”, ou seja, deixam o
post para ver depois.
Menções (citações feitas por meio de arrobas e menções de nome sem arroba).
Sentimento − Além de acompanhar o volume através do engajamento, é
importante observar a qualidade das interações. Afinal, o que as pessoas
comentam? As interações com a sua marca são positivas ou negativas?
Analisar o sentimento permite descobrir se as publicações estão agradando ao
público.
Taxa de cliques (CTR) − Proporção de usuários que clicam em um link
específico para o número total de usuários que visualizam uma página, post, e-
mail ou anúncio em mídias sociais, por exemplo.
Ações na página ou no perfil – Ações executadas a partir da BIO do Instagram
ou da fanpage do Facebook, como cliques no site, ligações para WhatsApp ou
cliques em “Como chegar”.
ANÁLISE DE SENTIMENTO
Mais do que buscar a interação em mídias sociais, é importante entender o
sentimento envolvido no engajamento do público. Melhor que publicar post a esmo,
avaliar o que o público está dizendo e como a marca pode atender e reagir é um
passo fundamental para manter as redes saudáveis e garantir a reputação da
marca.
Internautas já consideram as mídias sociais um ponto fundamental de contato com
empresas e buscam perfis para se relacionar, reclamar e elogiar, quando assim lhes
convém.
É chamada de polarização a análise de sentimento envolvida em uma interação.
O sentimento pode ser classificado como positivo, negativo ou neutro, e muitas
vezes a ferramenta é capaz de identificar automaticamente a classificação. Mesmo
que consiga acertar em muitos casos, sempre será necessária a interferência de um
analista, de forma que o relatório seja o mais assertivo possível.
Usando a ferramenta de monitoramento, cada menção coletada é enquadrada em
uma categoria de conteúdo e “polarizada”, ou seja, a ela é atribuído um valor
subjetivo, dizendo respeito ao sentimento que carrega.
Fonte: FotoCuisinette/Shutterstock.com
Como softwares não conseguem identificar muitos dos sentimentos humanos (tais
como ironia e sarcasmo) e interpretar textos de forma 100% confiável, muitas vezes
será preciso corrigir a atribuição automática dada pela ferramenta.
Sobre polarização, podemos considerar, como regra geral:
POSITIVO
Demonstrações de amor, afeto, carinho, juízo de valor positivo, elogios públicos,
comparações positivas.
NEGATIVO
Agressões, xingamentos, comparações negativas, demonstrações de desagravo,
raiva, negação.
NEUTRO
Sem juízo de valor definido, sem clareza no conteúdo, sem comparação clara,
apenas menções avulsas, marcações sem juízo de valor.
OPÇÕES DE SOFTWARES DE
MONITORAMENTO
Há dezenas de opções de softwares de monitoramento disponíveis no mercado. Das
ferramentas, a que melhor se adequa é a que conseguir entregar não só o melhor
custo-benefício, mas uma série de diferenciais que fazem toda a diferença no dia a
dia do monitoramento. São eles:
Dashboard (área de trabalho) para acompanhamento em tempo real das
menções.
Análise de um amplo leque de redes sociais, sites e fóruns como Reclame Aqui
e Trip Advisor, além de estudo de influenciadores e concorrência.
Possibilidade de análise de dados históricos (matérias e posts publicados na
internet antes da contratação da ferramenta).
Entrega de relatórios dinâmicos.
Análise de sentimento (polarização).
O maior número possível de logins de uso simultâneo (vários usuários podem se
logar de máquinas diferentes ao mesmo tempo).
Análise de vários perfis de clientes ao mesmo tempo.
Análise do perfil de concorrentes/benchmark.
Busca de influenciadores do segmento.
Busca por um número grande de palavras-chave.
Fonte: Billion Photos/Shutterstock.com
Das ferramentas de mercado mais conhecidas e respeitadas atualmente, podemos
destacar:
Socialbakers
Scup
Stilingue
Buzz Monitor
Hi-Plataform
V-tracker
Sprout Social
HootSuite
Salesforce (também funciona como ferramenta de Customer Relationship
Management − CRM ou Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente)
RD Station (também funciona como ferramenta de Customer Relationship
Management).
DO DIAGNÓSTICO DE PRESENÇA À ANÁLISE
DE SENTIMENTO EM MÍDIAS SOCIAIS
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SOBRE OS TIPOS DE MONITORAMENTO, MARQUE A OPÇÃO QUE
CONGREGUE OS MAIS UTILIZADOS HOJE PELO MERCADO:
A) Marca, comportamento e campanha/evento
B) Marca, influenciadores e patrocínio
C) Marca, gestão de crises, patrocínio e campanhas políticas
D) Marca, gestão de branding, eventos e patrocínio
E) Comportamento dos seguidores, influenciadores e campanhas
2. MAIS DO QUE ENGAJAR OS SEGUIDORES NAS PÁGINAS E NOS PERFIS DE
MARCAS, UM DOS TRABALHOS MAIS IMPORTANTES PARA AS EQUIPES QUE
TRABALHAM COM MÍDIAS SOCIAIS É MEDIR A POLARIZAÇÃO. DE ACORDO
COM O QUE VOCÊ ESTUDOU, O QUE É POLARIZAÇÃO?
A) Estudo do comportamento dos seguidores, de forma a entender seus gostos,
interesses e demografia.
B) Comportamentos iguais e repetitivos por parte dos seguidores motivados por
interesses políticos.
C) Análise de sentimento envolvido em uma interação em mídias sociais.
D) Estudo das diferenças de perfis entre personas e público-alvo.
E) Análise do engajamento dos fãs a partir de dados, como cliques, curtidas,
comentários e compartilhamentos.
GABARITO
1. Sobre os tipos de monitoramento, marque a opção que congregue os mais utilizados hoje pelo
mercado:
A alternativa "A " está correta.
Atualmente, os tipos de monitoramento mais adotados são os focados em estudos
de marca, comportamento de público (inclusive com foco em resultados dos perfis)
e resultados de campanhas e eventos, até mesmo para ajudar na prevenção e
gestão de crises de reputação.
2. Mais do que engajar os seguidores nas páginas e nos perfis de marcas, um dos trabalhos mais
importantes para as equipes que trabalham com mídias sociais é medir a polarização. De acordo
com o que você estudou, o que é polarização?
A alternativa "C " está correta.
A polarização é a análise de sentimento envolvido em uma interação em mídias
sociais, normalmente realizada via software, mas com o auxílio de um analista para
a separação mais assertiva de sentimentos como positivo, negativo e neutro.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As mídias sociais já demonstraram seu potencial como canais fundamentais de
comunicação e marketing. São altamente povoadas, têm a fidelidade de uso por
parte dos consumidores e oferecem recursos que podem ser explorados por
negócios de todos os tipos e tamanhos. Além de estarem habituados a falar com
marcas pela internet, os consumidores já entenderam que quando as procuram
pelas redes sociais, o atendimento costuma ser mais rápido e eficiente.
Também já descobriram que são capazes de influenciar seus pares e montar
levantes contra empresas apenas reclamando destas em fóruns virtuais.
Não faz mais sentido abrir mão de ferramentas tão importantes. Ao mesmo tempo,
para que os canais funcionem a contento, é importante aprender a falar a linguagem
das redes e explorar os recursos que cada uma oferece. Facebook, Instagram,
LinkedIn, Twitter e YouTube são mídias sociais diferentes entre si e bastante
complementares, inclusive colaborando para o fortalecimento de outros canais
digitais, como sites e blogs.
Estudar o funcionamento de cada uma delas, entender suas especificidades e
montar um planejamento que englobe linguagem, temas, personas e formatos pode
ser o início de uma bela trajetória de sucesso.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
FAUSTINO, P. Marketing digital na prática. São Paulo: DVS, 2019.
GARTON, L.; HAYTHORNTHWAITE, C.; WELLMAN, B. Studying online social networks.
In: Journal of Computer-Mediated Communication. Publicado em: 23. jun. 2006.
KOTLER, P. Marketing 4.0. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
MONTEIRO, D.; AZARITE, R. Monitoramento e métricas de mídias sociais: Do
estagiário ao CEO. São Paulo:

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