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PRIMEIROS SOCORROS Você não precisa ser um socorrista experiente para conseguir ajudar alguém. Mas alguns conhecimentos e procedimentos são fundamentais PRIMEIROS SOCORROS • O que são Primeiros socorros • Suporte Básico de Vida • OVACE • Trauma • Controle de Hemorragias • Imobilização • Extricação • Transporte de Vítima • Outras Situações Comuns • Queimaduras • Animais Peçonhentos SUMÁRIO Cuidados imediatos com a finalidade de preservar a vida, promover recuperação e evitar o agravamento da situação até atendimento adequado . Vamos lá O QUE SÃO PRIMEIROS SOCORROS >> Preservar a vida Promover recuperação Evitar o agravamento FINALIDADE ajudar de forma simples, porém tecnicamente correta, vítimas de trauma, com alterações de saúde, impossibilidade de locomoção ou que necessitem de qualquer ajuda externa. >> Profissional tecnicamente capacitado e habilitado para, com segurança, avaliar e identificar problemas que comprometam a vida. Definição Papel do Socorrista SOCORRISTA ATRIBUTOS do socorrista • Controle Emocional • Conhecimento Técnico • Pensamento Crítico • Agilidade • Solidariedade • Paciência • Capacidade de Liderança Definição SBV suporte básico de vida sequência de procedimentos técnicos coordenados, que são aplicados no atendimento a vítimas de mal súbito. • O que aconteceu? • Quanto tempo? • São quantas vítimas? >> A CENA ESTÁ SEGURA? >>>> Reconhecimento Ajuda RCP DEA RARD Abordagem à Vítima RECONHECIMENTO Verbal Alerta Inconsciente AVISERÁ QUE RESPIRA? o socorrista deve pedir ajuda pois a condição da vítima pode evoluir, de preferência, delegando essa função a alguém que esteja por perto. PLS ? >>>>>>> RESPIRA NORMAL POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA Impede a queda de língua Vias aéreas desobstruídas Evita o risco de broncoaspiração Vias aéreas desobstruídas Impede a queda de língua Evita o risco de broncoaspiração ambos podem prejudicar drasticamente a vítima e se faz necessário um atendimento que seja mais rápido e eficaz o possível, contribuindo para maiores chances de sobrevivência. PR vs PCR NÃO RESPIRA >>>>>>> >>>>>>> Parada Respiratória Parada Cardiorrespiratóri a PR PCR Ausência de movimentos respiratórios, PORÉM, com a presença de batimentos cardíacos Ausência de movimentos respiratórios E batimentos cardíacos Pedido de AJUDA 193 192 Delegue Funções Números de Emergência Use o DEA • Adulto 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12 por minuto) • Criança / lactente 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 por minuto) O que fazer?>>>>>>> PARADA RESPIRATÓRIAPR Nesse caso, logo após o pedido de ajuda, o socorrista deve começar as manobras de RCP imediatamente. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIAPCR Compressões VS Ventilações RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONARRCP Dedos cruzados Linha intermamilar Braços esticados Perpendicular ao solo Ritmo constante de 100 a 120 batimentos por minuto Movimento completo de sístole e diástole Contração e relaxamento 5 a 6 cm 100 a 120 bpm POSICIONAMENTO RITMO PROFUNDIDADE Compressões Cardíacas AMBU POCKET MASC Máscara de Bolso BOCA A BOCA Atento à abertura de vias aéreas Ventilação POCKET MASC Máscara de Bolso >> • 30 compressões para cada 2 ventilações ou compressões intermitentes no ritmo de 100 a 120bpm • Revezamento após 2 minutos ou 5 ciclos 1 Socorrista Sozinho 2 ou Mais Socorristas • 30 compressões para cada 2 ventilações ou compressões intermitentes no ritmo de 100 a 120bpm CASOS ESPECIAIS CICLOS >>>>>>> >>>>>>> Lactente Criança • Usamos apenas um braço • 30:2 se o socorrista estiver sozinho • 15:2 com mais de um socorrista • Usamos apenas dois dedos • 30:2 se o socorrista estiver sozinho • 15:2 com mais de um socorrista • Atenção à ventilação CASOS ESPECIAIS QUANDO PARAR A RCP? Chegada de socorro especializado TRM - Vítima tosse, respira ou mexe Exaustão extrema do socorrista Cena se torna insegura Equipamento portátil Detecção automática de ritmos chocáveis Reverte parada cardiorrespiratória DEA Desfibrilador Externo Automático Aplicação de corrente elétrica para que o coração retome o ciclo cardíaco normal Assistolia AESP TV FV Atividade Elétrica Sem Pulso Taquicardia Ventricular Fibrilação Ventricular Ritmos da Parada Cardiorrespiratória AESP Assistolia TV FV RITMOS CARDÍACOS Ligar DEA Posicionar Eletrodos Analisar Ritmos Deflagrar Choque COMO UTILIZAR? Cuidados Especiais DEFLAGRAR CHOQUE Excesso de pelos no tórax Marcapasso Medicamento adesivo Molhado Casos Especiais do DEA >>>>>>> OVACE obstrução de vias aéreas por corpo estranho Órgão que faz parte do sistema respiratório e funciona como um canal para a passagem de ar que chegará aos pulmões >>>>>>> Órgão que faz parte do sistema digestório, mantendo a comunicação entre a faringe e o estômago >>>>>>> POR QUE? Passagem do Esôfago Passagem da Traqueia Vítima incapaz de respirar, tossir e falar. Evolui para cianose de lábios e extremidades, o que indica ausência de trocas gasosas e hipóxia tecidual periférica. >> Vítima é capaz de tossir pois ainda existe passagem de ar, mesmo que dificultosa. Enquanto houver uma troca gasosa satisfatória, o paciente se manterá consciente. Parcial / Leve Total / Severa Tipos de OVACE Acalmar a vítima DEVO fazer vs NÃO DEVO fazer Estimular tosse Dar alimentos Estapear a vítima >>> OVACE PARCIAL Manobra de Desobstrução Reconhecer os sinais Tomar posição correta Abordar a vítima e avisar OVACE TOTAL Obesos Casos Especiais da OVACE Papel do socorrista As compressões devem ser feitas no centro do tórax, acima da barriga POSIÇÃO CORRETA Muito parecida com a manobra de desobstrução em adultos, com exceção do posicionamento OVACE CRIANÇAS DESOBSTRUÇÃO LACTENTES >>>>>>> • Coloque o lactente no antebraço • Mantenha um ângulo de 45º e vias aéreas abertas • Aplique 5 tapas na região interescapular • Vire a vítima >> Decúbito Dorsal Decúbito Ventral • Ainda com o lactente no antebraço • Continue no ângulo de 45º com vias aéreas abertas • Aplique 5 compressões com 2 dedos no centro do tórax • Repita o processo até a saída do objeto ou líquido O que fazer? Procedimentos de RCP Pedido de Ajuda / DEA Posicionamento da Vítima Observar Vias Aéreas 193 192Vítima ficou INCONSCIENTE >>>>> >>>>> Apoiar o diafragma sobre alguma quina soltando o peso do corpo Será que Funciona? Na posição de 4 apoios e com o joelho no chão, esticar os braços à frente deixando o tronco bater no chão >>>>> Estou sozinho E AGORA? TRAUMA IMPORTANTE A X B C D E XABCDE do Trauma Hemorragias eXsanguinantes (maior causa de morte) Abertura de vias aéreas com proteção da coluna cervical Boa ventilação (simetria e estabilidade) Circulação (Perfusão, Pulso bilateral, Pele - Pança, Pelve, Pernas) Disfunção Neurológica (Glasgow - Ocular, Verbal e Motora) Exposição ao ambiente (possíveis lesões e controle da temperatura) SE LIGA Trauma Musculoesquelétic o Lesões musculoesqueléticas, embora comuns em pacientes com trauma, raramente representam uma ameaça imediata a vida. Contudo, pode ser fatal quando resulta em perda significativa de sangue. As lesões do sistema musculoesquelético correspondem a cerca de 85% dos traumas Entorse Distensão Luxação Fratura Amputação Perda momentânea da coesão) entre as estruturas que estabilizam a articulação, como os ligamentos Entorse Distensão Luxação LESÕES COMUNS? Lesões aos músculos/ tendões, causados por hiperextensão ou por contrações violentas Perda total do contato entre os ossos de uma articulação, causada pelo deslocamento de um dos ossos quebra ou rachadura que gera a perda ou rupturada continuidade de um osso >>>>>>> ocorre quando uma força súbita de compressão atinge o músculo, como acontece num golpe direto >>>>>>> Cuidado com as QUEDAS Contusão Fratura o osso quebrado atravessa a pele e fica exposto ao ambiente externo. São mais suscetíveis a infecções. apesar do osso quebrado, não causam rompimento da pele Fratura Fechada Fratura Aberta ou Exposta Tipos de FRATURA Amputação Lesões em que há separação de um membro ou de um uma estrutura protuberante do corpo. Podem ser causadas por objetos cortantes, esmagamentos ou tracionamento Em caso de AMPUTAÇÃO Nunca coloque o membro direto no gelo Controlar o sangramento Envolver o membro em gaze estéril e pôr em recipiente plástico Resfriar em volta com gelo ou água gelada. Acalmar a vítima Pedir ajuda Conduta no Trauma Musculoesquelético Avaliação do evento Controle de hemorragia Imobilização adequada Transporte da Vítima Controle de HEMORRAGIAS • Um dos tipos mais graves e difíceis de identificar • Sintomas como palidez, pulso fraco e rápido, vômito com sangue, dor abdominal intensa, dentre outros... • Em caso de suspeita, deve-se buscar socorro especializado o quanto antes para procedimento cirúrgico Hemorragia INTERNA • De fácil localização • A gravidade depende do tipo e da região lesionada • Pode ser capilar, venosa ou arteiral Tipos de Hemorragia Hemorragia EXTERNA Capilar Venosa atinge as veias, sangramento lento e contínuo de cor escura Arterial Características da Hemorragia Externa é importante reconhecer os diferentes tipos atinge pequenos vasos, muito comum devido a cortes e escoriações atinge as artérias, sangramento veloz e pulsante de cor vermelho vivo Uma das formas mais simples e rápidas de se estancar um sangramento Utilizado nos membros e como último recurso. Controlam hemorragias graves e exsanguinantes Além de comprimir de forma eficiente, ainda permite que o socorrista fique com as mãos livres COMPRESSÃO DIRETA CURATIVO COMPRESSIVO TORNIQUETE Contenção da Hemorragia • Torniquete acima do ferimento e nunca sobre uma articulação • Pode se manter o torniquete no local por até 120 minutos sem precisar afrouxar POSSO FAZER TORNIQUETE IMPROVISADO? principalmente com relação ao torniquete Cuidados IMPORTANTES • Usar materiais estelizados • Na compressão, sobrepor o material com sangue ao invés de o retirar • Apertar o torniquete até o sangramento parar >>>>> >>>>> Pode ser feito com atadura, pano limpo ou cinto com mais de 5 cm de espessura e uma haste de algum material rígido Nunca vai ter a mesma eficiência de um torniquete comercial que foi pensado e estudado para aquele fim Torniquete Improvisado É melhor saber e não precisar do que precisar e não saber. >>>>> IMOBILIZAÇÃO Evitar a dor conforto para vítima, principalmente durante o transporte Não agravar a lesão Manter a perfusão Auxilia hemostasia Por que Fazer a IMOBOLIZAÇÃO? apoiar o membro fraturado numa superfície rígida um dos princípios dos primeiros socorros entrega de sangue oxigenado aos tecidos sangue fluindo sem coagular ou extravasar Materiais Utilizados Talas rígidas/moldáveis/infláveis Bandagem triangular Ataduras Materiais improvisados utilizando a técnica correta E se não houver materiais adequados para imobilização? isso realmente pode acontecer numa trilha >>>>> Materiais IMPROVISADOS Na falta de materiais específicos, pode-se utilizar talas improvisadas com papelão, madeira, galhos retos e até palitos de picolé dependendo da lesão. Será que Funciona? >>>>> Mas, atenção! Esse tipo de material só deve ser usado em emergências ou na falta de equipamento mais adequado. Distal para Proximal extremidades expostas observando os dedos Checar pulso Fratura fechada Fratura aberta A C B D Atenção aos Procedimentos atenção a irrigação sanguínea e ataduras muito apertadas alinhar o membro em posição anatômica para imobilizar imobilize na posição que encontrar. não alinhe e fique atento a sangramentos EXTRICAÇÃO conjunto de manobras que tem por objetivo retirar a vítima de um local do qual ela não pode, ou não deve sair por seus meios próprios Extricação Emergêncial Extricação Emergêncial Autoextricação Assistida Extricação Padrão Extricação Rápida Extricação Rápida cena segura vítima estável cena insegura vítima instável grave ameaça a segurança vítima em PCR sob orientação médica paciente lúcido e orientado Autoextricação Assistida Rolamento 90º Movimentação PARA PRANCHA • Vítima em decúbito dorsal • Evitar rolar a vítima sobre um membro lesionado • Socorrista da cabeça comanda a contagem • Movimentos em bloco • Pegada intercalada • Exame do dorso Rolamento 180º Movimentação PARA PRANCHA • Vítima em decúbito ventral • Rolamento é feito para o lado da nuca da vítima • Socorrista da cabeça comanda a contagem • Movimentos em bloco • Pegada intercalada • Movimento feito em 2 tempos de 90º Elevação a cavaleiro Movimentação PARA PRANCHA • Pode ser usado em várias situações de pouco espaço ou com impossibilidade de rolamento • 1 socorrista controla a cervical e 3 erguem a vitima pelos ombros, quadril e pernas • É preciso que alguém empurre a prancha • Socorrista da cabeça comanda a contagem • Socorristas com quadris intercalados e pernas abertas para que a prancha possa passar • Movimentos em bloco para que a vitima suba alinhada e em 2 tempos (acima e abaixo) p o sicio n a m e n to d o s so co rrista s q u e fa rã o a e le v a çã o TRANSPORTE DE VÍTIMA TRANSPORTE DE VÍTIMA TRANSPORTE DE VÍTIMA TRANSPORTE DE VÍTIMA TRANSPORTE DE VÍTIMA Princípios de segurança do acidentado durante o transporte Situação do acidentado Materiais disponíveis Auxílio de outras pessoas Técnicas de transporte nível de consciência, capacidade de locomoção apoio, nas costas, extremidades, cadeirinha... prancha rígida, maca comum, maca cesto, lençol... mais de um socorrista no local ou mesmo pessoas leigas SE LIGA Técnicas com UM SOCORRISTA Transporte por arrastamento Transporte no ombro e/ou Costas Transporte com Apoio Transporte com Lençol SE LIGA Técnicas com DOIS SOCORRISTAS Transporte pelas Extremidades Transporte Cadeirinha Transporte com Apoio Transporte com Cadeira Transporte com Prancha SE LIGA Técnicas com TRÊS SOCORRISTAS Pode-se utilizar todas as técnicas de UM ou DOIS socorristas efetuando um revezamento com o membro extra ou os três socorristas podem optar por um transporte simples Técnicas com QUATRO OU MAIS SOCORRISTAS Pode-se utilizar todas as técnicas apresentadas anteriormente efetuando um revezamento com os membros extras ATENÇÃO A ALGUNS DETALHES DE MOVIMENTAÇÃO DA VÍTIMA: Movimentos em bloco Vítima na direção dos pés podendo inverter em caso de subida principalmente se houver suspeita de fratura na coluna e/ou pescoço SE LIGA Materiais Improvisados Lençóis, cobertores e mantas Cordas, cordeletes e linhas Varas, cabos de vassoura, canos e galhos resistentes Gandolas, paletós e casacos SITUAÇÕES COMUNS SE LIGA Arranhões, Cortes e Bolhas Esses tipos de ferimentos são muito corriqueiros e passíveis de ocorrer com qualquer um, mesmo em casa durante o dia a dia. A conduta nesses casos é muito simples e fácil. Lavar com água abundante e sabão Proteger com curativo. Use material estéril No caso de bolhas. Não estourar HIDRATE-SE BEM! Problemas frequentes em um país tropical como o nosso. É muito importante nunca se descuidar da hidratação e do consumo de eletrólitos. Procure ainda proteger-se do sol utilizando chapéu, protetor solar e etc Calor, Insolação e Desidratação Leve ou Branda (33 a 35ºC) Tremores, pés e mãos frias, dormência em braços e pernas, perda de destrezae cansaço Moderada (30 a 33ºC) Grave ou Severa (menor que 30ºC) Hipotermia é quando a temperatura corporal está menor que 35ºC, o que acontece quando o corpo perde mais calor do que pode gerar, sendo normalmente causada pela permanência prolongada em ambientes muito frios. Tremores incontroláveis, respiração lenta e fraca, pulso fraco, dificuldade de controlar os movimentos do corpo Perda do controle dos membros, perda dos sentidos, respiração superficial, pulso irregular ou inexistente e pupilas dilatadas O que fazer em casos de Hipotermia? • O tratamento deve ser feito o mais rápido possível • Colocar a vítima em local aquecido • Retirar roupas molhadas e agasalhar a vítima com cobertores e mantas térmicas • Aquecer a vítima com seu próprio corpo e o corpo de outras pessoas pode ser uma solução • Pacientes conscientes podem receber oferta de glicose por via oral através de bebidas aquecidas e alimentos • Transportar para o hospital SE LIGA NA DICA Como evitar a HIPOTERMIA? • Agasalha-se corretamente • Evite ficar muito tempo exposto a um ambiente frio • Retire roupas molhadas, mantendo-se a pele o mais seca possível • Cuidado pois bebês e crianças, que têm maior risco de perder calor sem se queixar do frio Contratura involuntária da musculatura, que provoca movimentos desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. Convulsão CONVULSÃO X EPILEPSIA • Convulsão é um distúrbio motor, mas pode acontecer por vários fatores e não necessariamente ter haver com epilepsia. • Epilepsia é uma doença neurológica causada por distúrbio elétricos no cérebro e pode causar convulsão, ou não. • Traumatismo craniano • Hipoglicemia • Intoxicação • Infecção • Tumores • Abstinências • Febre alta Causas comuns da CRISE CONVULSIVA SIGA ESSAS DICAS O que fazer em caso de crise convulsiva? PREVENIR LESÕES ajudar a vitima a deitar, afastar objetos que possam machucar, proteger a cabeça contra impactos MANTER VIA AÉREA ABERTA lateralizar cabeça para evitar a broncoaspiração de secreções com sangue, vômito e saliva MARCAR O TEMPO cronometrar o tempo e os intervalos das convulsões, caso aja mais de uma, para informar ao médico EM CASO DE FEBRE ALTA baixar a temperatura através de banho e/ou compressas de água fria MITOS COMUNS O que NÃO fazer? Não segurar a cabeça com força Não dar tapas na vítima Não jogar água na vítima Não colocar objetos na boca da vítima, principalmente os dedos das mãos • A LÍNGUA NÃO ENROLA! • EPILEPSIA NÃO É CONTAGIOSA! • NÃO É COISA DO DEMÔNIO! QUEIMADURAS Lesão na pele causada pelo calor, frio, eletricidade, produtos perigosos, produto químicos, gases, fricção e radiação (inclusive a luz solar). Subdérmica, atinge nervos, músculos tendões e ossos 1º Grau Superficial, atinge a epiderme, causa dor e vermelhidão 2º Grau 3º Grau 4º Grau Profundidade parcial, causa dor e apresenta formação de bolhas Profundidade total, comprometimento da derme Graus das Queimaduras dependerão da profundidade atingida MANTENHA A VÍTIMA AQUECIDA PARA EVITAR HIPOTERMIA MANTENHA A VÍTIMA AQUECIDA PARA EVITAR HIPOTERMIA Primeiros socorros em caso de QUEIMADURAS SEGURANÇA Cuidado com a vítima em chamas, afaste-a da fonte de calor sem se pôr em risco RESFRIE O resfriamento proporciona alívio da dor. Use água corrente de 10 a 20 minutos PROTEJA Faça um curativo oclusivo com material limpo, seco e não aderente OUTROS CUIDADOS Remova roupas não aderidas a pele e todos os adornos (brincos, anéis, cordões e etc) O que NÃO FAZER em caso de queimaduras NÃO RESFRIE COM GELO OU ÁGUA GELADA Sem a proteção da pele, o gelo pode danificar o tecido lesionado e baixar muito a temperatura corporal NÃO RETIRE ROUPAS ADERIDAS A PELE Isso pode piorar a situação. Roupas aderidas devem ser retiradas em ambiente hospitalar NÃO ESTOURE AS BOLHAS As bolhas são uma proteção natural da pele. Só podem ser estouradas em ambiente hospitalar NÃO USE FÓRMULAS CASEIRAS Não aplique pasta de dentes, manteiga, loção pós barba ou qualquer outro produto caseiro Outras situações comuns envolvendo QUEIMADURAS Se existe chama, mas não tenho água? Você pode abafar o fogo com cobertor, areia e etc Se estou sozinho e pegando fogo? Pare, deite e role no chão para abafar o fogo Queimadura de água viva Jogue vinagre para aliviar a dor. Não urine na vítima! Aranhas Animais Peçonhentos Acidentes com COBRAS É muito comum encontrar um desses animais durante trilhas ou passeios ecológicos. Por isso, é muito importante saber se algum deles passar por você, ou ainda, em casos de acidentes. Acidentes com COBRAS Existem mais de 300 espécies de cobras no Brasil. Contudo, somente 63 são peçonhentas e divididas em quatro famílias. Acredita-se que algumas características definem com exatidão se uma serpente é ou não peçonhenta: cabeça triangular, pálpebra fina, fosseta loreal e etc. Mas, nenhuma delas é 100% segura. TRATE TODAS COM O MESMO RESPEITO Não se coloque em risco Jararaca Mais comum. Responsável por quase 90% dos ataques. Veneno hemotóxico Cascavél Surucucu Coral Famílias de Cobras Peçonhentas do Brasil com essas você pode se preocupar Menor incidência de ataques. Porém, maior letalidade. Veneno neurotóxico Veneno mais potente. Precisa morder para inocular o veneno ao invés de picar Mais comum na região norte. Possui a maior cobra peçonhenta do Brasil Problemas Frequentes A maioria das picadas de cobra acontecem do joelho para baixo ou nas mãos. Atenção onde pisa e o que toca Falta de Atenção Falta de Respeito Falta de Conhecimento Ao encontrar com cobras, muita gente decide pegar na mão, brincar e até matar Depois que o acidente acontece, a maioria das pessoas não tem ideia do que fazer Não tente chupar o veneno O que fazer se for PICADO ou MORDIDO? Curativo simples com pano limpo e seco Manter, se possível, o membro elevado Encaminhar a vítima ao hospital mais próximo Acalmar a vítima Lavar com água e sabão Não faça torniquete Não corte o local para retirar o veneno Não jogue cachaça, pomada, pó de café e etc ATENÇÃO COM CRIANÇAS Acidentes com ESCORPIÕES ocorrem com mais frequência em áreas rurais e em locais com condições precárias de habitação ou higiene. A época de enchentes também é propícia aos acidentes, pois muitos animais saem de seus abrigos • Evite o acúmulo de entulhos dentro de casa ou no quintal • Verifique calças e sapatos antes de colocar • Utilize repelentes • Não coloque a mão em buracos na terra ou em troncos de árvores. Não tente chupar o veneno Não faça torniquete Não corte o local para retirar o veneno Não jogue cachaça, pomada, pó de café e etc Não texpremer a picada O que fazer se for PICADO? Curativo simples com pano limpo e seco Manter, se possível, o membro elevado Encaminhar a vítima ao hospital mais próximo Acalmar a vítima Lavar com água e sabão Mais comuns em regiões litorâneas. Chega a 2cm e apesar de não atacar, pode picar se for pressionada contra o corpo ARANHA MARROM ARMADEIRA VIÚVA NEGRA Possui o veneno mais letal. Mais frequente nas regiões Sul e Sudeste. Pode atingir 3cm Corpo de 4cm , chegando a 15cm com as pernas. Assume posição de defesa. Pode saltar até 40cm de distância Acidentes com ARANHAS Existem três principais espécies de aranhas venenosas no Brasil Não tente chupar o veneno O que fazer se for PICADO? Curativo simples com pano limpo e seco Manter, se possível, o membro elevado Encaminhar a vítima ao hospital mais próximo Acalmar a vítima Lavar com água e sabão Não faça torniquete Não corte o local para retirar o veneno Não jogue cachaça, pomada, pó de café e etc Não texpremer a picada Você não precisa ser um socorrista experiente para conseguir ajudar alguém em meio à natureza. Mas alguns conhecimentos e procedimentossão fundamentais e podem fazer a diferença entre a vida e a morte de alguém. @BombeiroParaizo