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Questões resolvidas

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PRIMEIROS SOCORROS
Você não precisa ser um socorrista experiente para conseguir ajudar alguém.
Mas alguns conhecimentos e procedimentos são fundamentais 
PRIMEIROS 
SOCORROS
• O que são Primeiros socorros
• Suporte Básico de Vida
• OVACE
• Trauma
• Controle de Hemorragias
• Imobilização
• Extricação
• Transporte de Vítima
• Outras Situações Comuns
• Queimaduras
• Animais Peçonhentos
SUMÁRIO
Cuidados imediatos com a finalidade de 
preservar a vida, promover recuperação e 
evitar o agravamento da situação até 
atendimento adequado .
Vamos lá
O QUE SÃO 
PRIMEIROS SOCORROS
>>
Preservar a vida 
Promover recuperação
Evitar o agravamento
FINALIDADE
ajudar de forma simples, porém tecnicamente correta, 
vítimas de trauma, com alterações de saúde, impossibilidade 
de locomoção ou que necessitem de qualquer ajuda externa.
>>
Profissional tecnicamente capacitado e habilitado para, 
com segurança, avaliar e identificar problemas que 
comprometam a vida.
Definição
Papel do Socorrista
SOCORRISTA
ATRIBUTOS
do socorrista
• Controle Emocional
• Conhecimento Técnico 
• Pensamento Crítico
• Agilidade 
• Solidariedade
• Paciência
• Capacidade de Liderança
Definição
SBV
suporte
básico
de vida
sequência de procedimentos 
técnicos coordenados, que são 
aplicados no atendimento a 
vítimas de mal súbito.
• O que aconteceu?
• Quanto tempo?
• São quantas vítimas?
>>
A CENA 
ESTÁ
SEGURA?
>>>>
Reconhecimento
Ajuda
RCP
DEA
RARD
Abordagem
à Vítima
RECONHECIMENTO
Verbal
Alerta Inconsciente
AVISERÁ QUE 
RESPIRA?
o socorrista deve pedir ajuda pois a 
condição da vítima pode evoluir, de 
preferência, delegando essa função a 
alguém que esteja por perto.
PLS ?
>>>>>>>
RESPIRA
NORMAL
POSIÇÃO 
LATERAL DE 
SEGURANÇA
POSIÇÃO
LATERAL DE 
SEGURANÇA
Impede a 
queda de língua
Vias aéreas 
desobstruídas
Evita o risco de 
broncoaspiração
Vias aéreas 
desobstruídas
Impede a 
queda de língua
Evita o risco de 
broncoaspiração
ambos podem prejudicar drasticamente a vítima 
e se faz necessário um atendimento que seja 
mais rápido e eficaz o possível, contribuindo 
para maiores chances de sobrevivência.
PR vs PCR
NÃO
RESPIRA
>>>>>>>
>>>>>>>
Parada 
Respiratória
Parada 
Cardiorrespiratóri
a
PR
PCR
Ausência de movimentos 
respiratórios, PORÉM, com a 
presença de batimentos cardíacos
Ausência de movimentos 
respiratórios E batimentos cardíacos
Pedido de
AJUDA
193
192
Delegue Funções
Números de 
Emergência
Use o DEA 
• Adulto
1 ventilação a cada 5 a 6 segundos
(10 a 12 por minuto)
• Criança / lactente
1 ventilação a cada 3 a 5 segundos
(12 a 20 por minuto)
O que fazer?>>>>>>>
PARADA
RESPIRATÓRIAPR
Nesse caso, logo após o pedido de 
ajuda, o socorrista deve começar as 
manobras de RCP imediatamente.
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIAPCR
Compressões VS Ventilações
RESSUSCITAÇÃO
CARDIOPULMONARRCP
Dedos cruzados
Linha intermamilar
Braços esticados
Perpendicular ao solo
Ritmo constante de 
100 a 120 batimentos 
por minuto
Movimento completo
de sístole e diástole
Contração e relaxamento
5 a 6 cm
100 a 120 bpm
POSICIONAMENTO
RITMO
PROFUNDIDADE
Compressões Cardíacas
AMBU
POCKET MASC
Máscara 
de Bolso
BOCA A BOCA
Atento à abertura de vias aéreas
Ventilação
POCKET MASC
Máscara de Bolso
>>
• 30 compressões para cada 2 ventilações ou 
compressões intermitentes no ritmo de 100 a 120bpm
• Revezamento após 2 minutos ou 5 ciclos
1 Socorrista Sozinho
2 ou Mais Socorristas
• 30 compressões para cada 2 ventilações ou 
compressões intermitentes no ritmo de 100 a 120bpm
CASOS ESPECIAIS
CICLOS
>>>>>>>
>>>>>>>
Lactente
Criança
• Usamos apenas um braço 
• 30:2 se o socorrista estiver sozinho
• 15:2 com mais de um socorrista
• Usamos apenas dois dedos
• 30:2 se o socorrista estiver sozinho
• 15:2 com mais de um socorrista
• Atenção à ventilação
CASOS
ESPECIAIS
QUANDO 
PARAR A RCP?
Chegada de socorro especializado
TRM - Vítima tosse, respira ou mexe
Exaustão extrema do socorrista
Cena se torna insegura
Equipamento portátil 
Detecção automática de ritmos chocáveis
Reverte parada cardiorrespiratória 
DEA Desfibrilador 
Externo 
Automático
Aplicação de corrente elétrica para que o 
coração retome o ciclo cardíaco normal
Assistolia AESP TV
FV
Atividade Elétrica
Sem Pulso
Taquicardia
Ventricular
Fibrilação
Ventricular
Ritmos da Parada
Cardiorrespiratória
AESP
Assistolia
TV
FV
RITMOS CARDÍACOS
Ligar DEA
Posicionar Eletrodos
Analisar Ritmos
Deflagrar Choque
COMO UTILIZAR?
Cuidados Especiais
DEFLAGRAR
CHOQUE
Excesso de pelos 
no tórax
Marcapasso
Medicamento 
adesivo
Molhado
Casos Especiais do DEA
>>>>>>>
OVACE
obstrução de vias aéreas 
por corpo estranho
Órgão que faz parte do sistema 
respiratório e funciona como um 
canal para a passagem de ar que 
chegará aos pulmões
>>>>>>>
Órgão que faz parte do 
sistema digestório, 
mantendo a comunicação 
entre a faringe e o estômago
>>>>>>> POR
QUE?
Passagem do Esôfago
Passagem da 
Traqueia
Vítima incapaz de respirar, tossir e falar. Evolui para 
cianose de lábios e extremidades, o que indica ausência 
de trocas gasosas e hipóxia tecidual periférica.
>>
Vítima é capaz de tossir pois ainda existe passagem de 
ar, mesmo que dificultosa. Enquanto houver uma troca 
gasosa satisfatória, o paciente se manterá consciente.
Parcial / Leve
Total / Severa
Tipos de
OVACE
Acalmar a vítima 
DEVO fazer vs NÃO DEVO fazer
Estimular tosse
Dar alimentos
Estapear a vítima
>>>
OVACE
PARCIAL
Manobra de Desobstrução
Reconhecer os sinais
Tomar posição correta
Abordar a vítima e avisar 
OVACE
TOTAL
Obesos
Casos Especiais da 
OVACE
Papel do socorrista
As compressões devem 
ser feitas no centro 
do tórax, acima 
da barriga 
POSIÇÃO CORRETA
Muito parecida com a 
manobra de desobstrução em 
adultos, com exceção do 
posicionamento
OVACE
CRIANÇAS
DESOBSTRUÇÃO
LACTENTES
>>>>>>>
• Coloque o lactente no antebraço
• Mantenha um ângulo de 45º e vias aéreas abertas
• Aplique 5 tapas na região interescapular 
• Vire a vítima
>>
Decúbito Dorsal
Decúbito Ventral
• Ainda com o lactente no antebraço
• Continue no ângulo de 45º com vias aéreas abertas
• Aplique 5 compressões com 2 dedos no centro do tórax
• Repita o processo até a saída do objeto ou líquido
O que fazer?
Procedimentos de RCP 
Pedido de Ajuda / DEA 
Posicionamento da Vítima 
Observar Vias Aéreas 
193
192Vítima ficou
INCONSCIENTE
>>>>>
>>>>> Apoiar o diafragma sobre alguma quina 
soltando o peso do corpo
Será que Funciona?
Na posição de 4 apoios e com o joelho no chão, 
esticar os braços à frente deixando o
tronco bater no chão
>>>>>
Estou 
sozinho
E AGORA? 
TRAUMA
IMPORTANTE
A
X
B
C
D
E
XABCDE
do Trauma
Hemorragias eXsanguinantes 
(maior causa de morte)
Abertura de vias aéreas com 
proteção da coluna cervical
Boa ventilação (simetria e 
estabilidade)
Circulação (Perfusão, Pulso bilateral,
Pele - Pança, Pelve, Pernas)
Disfunção Neurológica (Glasgow -
Ocular, Verbal e Motora)
Exposição ao ambiente (possíveis 
lesões e controle da temperatura)
SE LIGA
Trauma
Musculoesquelétic
o
Lesões musculoesqueléticas, embora comuns em 
pacientes com trauma, raramente representam uma 
ameaça imediata a vida. Contudo, pode ser fatal 
quando resulta em perda significativa de sangue.
As lesões do sistema musculoesquelético 
correspondem a cerca de 85% dos traumas
Entorse
Distensão
Luxação
Fratura
Amputação
Perda momentânea da coesão) 
entre as estruturas que estabilizam 
a articulação, como os ligamentos
Entorse Distensão Luxação
LESÕES COMUNS?
Lesões aos músculos/ tendões, 
causados por hiperextensão ou por 
contrações violentas
Perda total do contato entre os 
ossos de uma articulação, causada 
pelo deslocamento de um dos ossos
quebra ou rachadura que gera 
a perda ou rupturada 
continuidade de um osso 
>>>>>>>
ocorre quando uma força 
súbita de compressão atinge o 
músculo, como acontece num 
golpe direto
>>>>>>>
Cuidado com 
as QUEDAS
Contusão
Fratura
o osso quebrado atravessa a pele e 
fica exposto ao ambiente externo. 
São mais suscetíveis a infecções.
apesar do osso quebrado, não 
causam rompimento da pele 
Fratura Fechada
Fratura Aberta ou Exposta
Tipos de
FRATURA
Amputação
Lesões em que há separação de um 
membro ou de um uma estrutura 
protuberante do corpo. Podem ser causadas 
por objetos cortantes, esmagamentos ou 
tracionamento
Em caso de
AMPUTAÇÃO
Nunca coloque o membro direto no gelo 
Controlar o sangramento
Envolver o membro em gaze estéril e pôr em 
recipiente plástico
Resfriar em volta com gelo ou água gelada. 
Acalmar a vítima 
Pedir ajuda
Conduta no Trauma 
Musculoesquelético
Avaliação do evento
Controle de hemorragia
Imobilização adequada
Transporte da Vítima
Controle de 
HEMORRAGIAS
• Um dos tipos mais graves e difíceis de identificar
• Sintomas como palidez, pulso fraco e rápido, vômito com 
sangue, dor abdominal intensa, dentre outros... 
• Em caso de suspeita, deve-se buscar socorro especializado 
o quanto antes para procedimento cirúrgico
Hemorragia INTERNA
• De fácil localização 
• A gravidade depende do tipo e da região lesionada
• Pode ser capilar, venosa ou arteiral
Tipos de 
Hemorragia
Hemorragia EXTERNA
Capilar Venosa
atinge as veias, 
sangramento lento e 
contínuo de cor escura 
Arterial
Características da
Hemorragia Externa
é importante reconhecer os diferentes tipos
atinge pequenos vasos, 
muito comum devido a 
cortes e escoriações 
atinge as artérias, 
sangramento veloz e pulsante 
de cor vermelho vivo 
Uma das formas mais 
simples e rápidas de se 
estancar um sangramento
Utilizado nos membros e 
como último recurso. 
Controlam hemorragias 
graves e exsanguinantes 
Além de comprimir de 
forma eficiente, ainda 
permite que o socorrista 
fique com as mãos livres 
COMPRESSÃO DIRETA
CURATIVO COMPRESSIVO
TORNIQUETE
Contenção da Hemorragia
• Torniquete acima do ferimento e nunca 
sobre uma articulação
• Pode se manter o torniquete no local por até 
120 minutos sem precisar afrouxar
POSSO FAZER TORNIQUETE IMPROVISADO?
principalmente com relação ao torniquete
Cuidados
IMPORTANTES
• Usar materiais estelizados
• Na compressão, sobrepor o material com 
sangue ao invés de o retirar
• Apertar o torniquete até o sangramento parar
>>>>>
>>>>> Pode ser feito com atadura, pano limpo ou
cinto com mais de 5 cm de espessura e
uma haste de algum material rígido 
Nunca vai ter a mesma eficiência de um
torniquete comercial que foi pensado e 
estudado para aquele fim
Torniquete
Improvisado
É melhor saber e não precisar do que 
precisar e não saber. 
>>>>>
IMOBILIZAÇÃO
Evitar 
a dor
conforto para vítima, 
principalmente 
durante o transporte
Não agravar 
a lesão
Manter a 
perfusão
Auxilia 
hemostasia
Por que Fazer a
IMOBOLIZAÇÃO?
apoiar o membro fraturado numa superfície rígida
um dos princípios 
dos primeiros 
socorros
entrega de
sangue oxigenado 
aos tecidos 
sangue fluindo sem 
coagular ou 
extravasar 
Materiais Utilizados
Talas rígidas/moldáveis/infláveis
Bandagem triangular 
Ataduras 
Materiais improvisados
utilizando a técnica correta 
E se não houver materiais 
adequados para imobilização?
isso realmente pode acontecer numa trilha
>>>>>
Materiais
IMPROVISADOS
Na falta de materiais específicos, pode-se utilizar talas 
improvisadas com papelão, madeira, galhos retos e até 
palitos de picolé dependendo da lesão.
Será que Funciona? >>>>>
Mas, atenção! Esse tipo de material só deve ser 
usado em emergências ou na falta de 
equipamento mais adequado.
Distal para 
Proximal
extremidades expostas 
observando os dedos
Checar pulso Fratura fechada
Fratura aberta
A C
B D
Atenção aos
Procedimentos atenção a irrigação sanguínea
e ataduras muito apertadas 
alinhar o membro em posição 
anatômica para imobilizar
imobilize na posição que encontrar. não 
alinhe e fique atento a sangramentos
EXTRICAÇÃO
conjunto de manobras que tem por objetivo retirar a vítima de um local 
do qual ela não pode, ou não deve sair por seus meios próprios
Extricação 
Emergêncial
Extricação 
Emergêncial
Autoextricação 
Assistida
Extricação 
Padrão
Extricação 
Rápida
Extricação 
Rápida
cena segura 
vítima estável
cena insegura 
vítima instável
grave ameaça a segurança
vítima em PCR
sob orientação médica
paciente lúcido e orientado
Autoextricação 
Assistida
Rolamento 90º
Movimentação
PARA PRANCHA
• Vítima em decúbito dorsal
• Evitar rolar a vítima sobre um 
membro lesionado
• Socorrista da cabeça comanda 
a contagem
• Movimentos em bloco
• Pegada intercalada
• Exame do dorso
Rolamento 180º
Movimentação
PARA PRANCHA
• Vítima em decúbito ventral
• Rolamento é feito para o lado 
da nuca da vítima
• Socorrista da cabeça 
comanda a contagem
• Movimentos em bloco
• Pegada intercalada
• Movimento feito em 2 
tempos de 90º
Elevação a cavaleiro
Movimentação
PARA PRANCHA
• Pode ser usado em várias situações de pouco 
espaço ou com impossibilidade de rolamento
• 1 socorrista controla a cervical e 3 erguem a 
vitima pelos ombros, quadril e pernas
• É preciso que alguém empurre a prancha
• Socorrista da cabeça comanda a contagem
• Socorristas com quadris intercalados e pernas 
abertas para que a prancha possa passar
• Movimentos em bloco para que a vitima suba 
alinhada e em 2 tempos (acima e abaixo)
p
o
sicio
n
a
m
e
n
to
 d
o
s so
co
rrista
s q
u
e
 fa
rã
o
 a
 e
le
v
a
çã
o
TRANSPORTE 
DE VÍTIMA
TRANSPORTE 
DE VÍTIMA
TRANSPORTE 
DE VÍTIMA
TRANSPORTE 
DE VÍTIMA
TRANSPORTE 
DE VÍTIMA
Princípios de segurança do 
acidentado durante o transporte
Situação do 
acidentado
Materiais 
disponíveis
Auxílio de 
outras pessoas
Técnicas de 
transporte
nível de consciência, 
capacidade de locomoção
apoio, nas costas, 
extremidades, cadeirinha...
prancha rígida, maca
comum, maca cesto, lençol...
mais de um socorrista no 
local ou mesmo pessoas leigas
SE LIGA
Técnicas com
UM SOCORRISTA
Transporte por 
arrastamento
Transporte no ombro 
e/ou Costas
Transporte com Apoio
Transporte com Lençol
SE LIGA
Técnicas com
DOIS SOCORRISTAS
Transporte pelas 
Extremidades
Transporte Cadeirinha
Transporte com Apoio
Transporte com Cadeira
Transporte com Prancha
SE LIGA
Técnicas com
TRÊS SOCORRISTAS
Pode-se utilizar todas as técnicas 
de UM ou DOIS socorristas
efetuando um revezamento 
com o membro extra 
ou os três socorristas 
podem optar por um 
transporte simples
Técnicas com
QUATRO OU MAIS 
SOCORRISTAS
Pode-se utilizar todas as técnicas 
apresentadas anteriormente
efetuando um revezamento 
com os membros extras 
ATENÇÃO A ALGUNS DETALHES 
DE MOVIMENTAÇÃO DA VÍTIMA:
Movimentos em bloco
Vítima na direção dos pés
podendo inverter em caso de subida
principalmente se houver suspeita 
de fratura na coluna e/ou pescoço
SE LIGA
Materiais
Improvisados
Lençóis, cobertores 
e mantas
Cordas, cordeletes
e linhas
Varas, cabos de vassoura, 
canos e galhos resistentes
Gandolas, paletós
e casacos
SITUAÇÕES COMUNS
SE LIGA 
Arranhões,
Cortes e Bolhas
Esses tipos de ferimentos são 
muito corriqueiros e passíveis de 
ocorrer com qualquer um, mesmo 
em casa durante o dia a dia.
A conduta nesses casos é muito 
simples e fácil. 
Lavar com água 
abundante e sabão 
Proteger com curativo. 
Use material estéril
No caso de bolhas. 
Não estourar
HIDRATE-SE BEM!
Problemas frequentes em um país 
tropical como o nosso. É muito 
importante nunca se descuidar da 
hidratação e do consumo de eletrólitos. 
Procure ainda proteger-se do sol 
utilizando chapéu, protetor solar e etc
Calor, Insolação 
e Desidratação
Leve ou Branda
(33 a 35ºC)
Tremores, pés e mãos 
frias, dormência em 
braços e pernas, perda 
de destrezae cansaço
Moderada
(30 a 33ºC)
Grave ou Severa
(menor que 30ºC)
Hipotermia
é quando a temperatura corporal está menor que 35ºC, 
o que acontece quando o corpo perde mais calor do que 
pode gerar, sendo normalmente causada pela 
permanência prolongada em ambientes muito frios.
Tremores incontroláveis, 
respiração lenta e fraca, pulso 
fraco, dificuldade de controlar os 
movimentos do corpo
Perda do controle dos membros, 
perda dos sentidos, respiração 
superficial, pulso irregular ou 
inexistente e pupilas dilatadas 
O que fazer em casos 
de Hipotermia?
• O tratamento deve ser feito o mais rápido possível 
• Colocar a vítima em local aquecido 
• Retirar roupas molhadas e agasalhar a vítima com 
cobertores e mantas térmicas
• Aquecer a vítima com seu próprio corpo e o corpo 
de outras pessoas pode ser uma solução
• Pacientes conscientes podem receber oferta de 
glicose por via oral através de bebidas aquecidas
e alimentos
• Transportar para o hospital 
SE LIGA NA DICA
Como evitar a
HIPOTERMIA?
• Agasalha-se corretamente 
• Evite ficar muito tempo exposto a um 
ambiente frio
• Retire roupas molhadas, mantendo-se a pele o 
mais seca possível
• Cuidado pois bebês e crianças, que têm maior 
risco de perder calor sem se queixar do frio
Contratura involuntária da musculatura, 
que provoca movimentos desordenados. 
Geralmente é acompanhada pela perda 
da consciência.
Convulsão
CONVULSÃO X EPILEPSIA
• Convulsão é um distúrbio motor, mas pode 
acontecer por vários fatores e não 
necessariamente ter haver com epilepsia.
• Epilepsia é uma doença neurológica 
causada por distúrbio elétricos no cérebro e 
pode causar convulsão, ou não.
• Traumatismo craniano 
• Hipoglicemia 
• Intoxicação
• Infecção 
• Tumores 
• Abstinências
• Febre alta 
Causas 
comuns da
CRISE CONVULSIVA
SIGA ESSAS DICAS
O que fazer em caso de
crise convulsiva?
PREVENIR LESÕES
ajudar a vitima a deitar, afastar objetos que possam 
machucar, proteger a cabeça contra impactos
MANTER VIA AÉREA ABERTA
lateralizar cabeça para evitar a broncoaspiração de 
secreções com sangue, vômito e saliva
MARCAR O TEMPO
cronometrar o tempo e os intervalos das convulsões, 
caso aja mais de uma, para informar ao médico
EM CASO DE FEBRE ALTA
baixar a temperatura através de banho e/ou 
compressas de água fria
MITOS COMUNS
O que NÃO fazer?
Não segurar a cabeça com força
Não dar tapas na vítima
Não jogar água na vítima
Não colocar objetos na boca da vítima,
principalmente os dedos das mãos
• A LÍNGUA NÃO ENROLA!
• EPILEPSIA NÃO É CONTAGIOSA!
• NÃO É COISA DO DEMÔNIO!
QUEIMADURAS
Lesão na pele causada pelo 
calor, frio, eletricidade, 
produtos perigosos, produto 
químicos, gases, fricção e 
radiação (inclusive a luz solar).
Subdérmica, atinge 
nervos, músculos 
tendões e ossos 
1º Grau
Superficial, atinge a 
epiderme, causa dor
e vermelhidão
2º Grau 3º Grau 4º Grau
Profundidade parcial,
causa dor e apresenta 
formação de bolhas
Profundidade total, 
comprometimento
da derme 
Graus das Queimaduras
dependerão da profundidade atingida 
MANTENHA A VÍTIMA AQUECIDA 
PARA EVITAR HIPOTERMIA
MANTENHA A VÍTIMA AQUECIDA 
PARA EVITAR HIPOTERMIA
Primeiros socorros em 
caso de QUEIMADURAS
SEGURANÇA
Cuidado com a vítima em chamas, afaste-a da 
fonte de calor sem se pôr em risco
RESFRIE 
O resfriamento proporciona alívio da dor. Use 
água corrente de 10 a 20 minutos
PROTEJA 
Faça um curativo oclusivo com material limpo, 
seco e não aderente
OUTROS CUIDADOS
Remova roupas não aderidas a pele e todos 
os adornos (brincos, anéis, cordões e etc)
O que NÃO FAZER em 
caso de queimaduras
NÃO RESFRIE COM GELO OU ÁGUA GELADA
Sem a proteção da pele, o gelo pode danificar o tecido 
lesionado e baixar muito a temperatura corporal 
NÃO RETIRE ROUPAS ADERIDAS A PELE
Isso pode piorar a situação. Roupas aderidas 
devem ser retiradas em ambiente hospitalar
NÃO ESTOURE AS BOLHAS
As bolhas são uma proteção natural da pele. Só 
podem ser estouradas em ambiente hospitalar
NÃO USE FÓRMULAS CASEIRAS
Não aplique pasta de dentes, manteiga, loção 
pós barba ou qualquer outro produto caseiro
Outras situações comuns 
envolvendo QUEIMADURAS
Se existe chama, 
mas não tenho água?
Você pode abafar o fogo 
com cobertor, areia e etc
Se estou sozinho 
e pegando fogo?
Pare, deite e role no 
chão para abafar o fogo
Queimadura 
de água viva
Jogue vinagre para aliviar a 
dor. Não urine na vítima!
Aranhas
Animais 
Peçonhentos
Acidentes com 
COBRAS
É muito comum encontrar um desses animais durante trilhas ou passeios ecológicos. Por isso, 
é muito importante saber se algum deles passar por você, ou ainda, em casos de acidentes.
Acidentes com 
COBRAS
Existem mais de 300 espécies de cobras no Brasil. 
Contudo, somente 63 são peçonhentas e divididas
em quatro famílias.
Acredita-se que algumas características definem com 
exatidão se uma serpente é ou não peçonhenta: 
cabeça triangular, pálpebra fina, fosseta loreal e etc. 
Mas, nenhuma delas é 100% segura.
TRATE TODAS COM O 
MESMO RESPEITO
Não se 
coloque 
em risco
Jararaca
Mais comum. 
Responsável por quase 
90% dos ataques.
Veneno hemotóxico
Cascavél Surucucu Coral
Famílias de Cobras 
Peçonhentas do Brasil
com essas você pode se preocupar
Menor incidência de 
ataques. Porém, 
maior letalidade.
Veneno neurotóxico
Veneno mais potente. 
Precisa morder para 
inocular o veneno ao 
invés de picar
Mais comum na 
região norte. Possui
a maior cobra 
peçonhenta do Brasil
Problemas Frequentes 
A maioria das picadas de cobra 
acontecem do joelho para baixo ou nas 
mãos. Atenção onde pisa e o que toca 
Falta de 
Atenção
Falta de 
Respeito
Falta de 
Conhecimento
Ao encontrar com cobras, 
muita gente decide pegar na 
mão, brincar e até matar
Depois que o acidente acontece, a 
maioria das pessoas não tem ideia 
do que fazer
Não tente chupar o veneno
O que fazer se for
PICADO ou MORDIDO?
Curativo simples com pano limpo e seco
Manter, se possível, o membro elevado
Encaminhar a vítima ao hospital mais próximo
Acalmar a vítima 
Lavar com água e sabão
Não faça torniquete
Não corte o local para retirar o veneno
Não jogue cachaça, pomada, pó de café e etc
ATENÇÃO COM 
CRIANÇAS
Acidentes com
ESCORPIÕES
ocorrem com mais frequência em áreas rurais e em locais com 
condições precárias de habitação ou higiene. A época de 
enchentes também é propícia aos acidentes, pois muitos animais 
saem de seus abrigos
• Evite o acúmulo de entulhos dentro de casa 
ou no quintal
• Verifique calças e sapatos antes de colocar
• Utilize repelentes
• Não coloque a mão em buracos na terra ou 
em troncos de árvores.
Não tente chupar o veneno
Não faça torniquete
Não corte o local para retirar o veneno
Não jogue cachaça, pomada, pó de café e etc
Não texpremer a picada
O que fazer se 
for PICADO?
Curativo simples com pano limpo e seco
Manter, se possível, o membro elevado
Encaminhar a vítima ao hospital mais próximo
Acalmar a vítima 
Lavar com água e sabão
Mais comuns em regiões 
litorâneas. Chega a 2cm e 
apesar de não atacar, pode 
picar se for pressionada 
contra o corpo
ARANHA MARROM
ARMADEIRA
VIÚVA NEGRA
Possui o veneno mais 
letal. Mais frequente nas 
regiões Sul e Sudeste. 
Pode atingir 3cm
Corpo de 4cm , chegando a 
15cm com as pernas.
Assume posição de defesa.
Pode saltar até 40cm de distância
Acidentes com
ARANHAS
Existem três principais espécies de aranhas venenosas no Brasil
Não tente chupar o veneno
O que fazer se 
for PICADO?
Curativo simples com pano limpo e seco
Manter, se possível, o membro elevado
Encaminhar a vítima ao hospital mais próximo
Acalmar a vítima 
Lavar com água e sabão
Não faça torniquete
Não corte o local para retirar o veneno
Não jogue cachaça, pomada, pó de café e etc
Não texpremer a picada
Você não precisa ser um socorrista experiente para 
conseguir ajudar alguém em meio à natureza. 
Mas alguns conhecimentos e procedimentossão 
fundamentais e podem fazer a diferença entre a 
vida e a morte de alguém.
@BombeiroParaizo

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