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AFYA CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL Aluno: Componente Curricular: Estágio em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em Ginecologia e Obstetrícia e Saúde Coletiva Professor (es): Período: 202502 Turma: Data: N2 INTERNATO - MEDICINA - GO - 2025.2 - ROT 1 - 26/AGOSTO - 14 TEMAS RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA PROVA 16954 - CADERNO 001 1ª QUESTÃO Código da questão: 142059 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA Itabuna) Uma primípara com 27 anos, G2P1, 31 semanas de gestação, procura a maternidade de referência relatando dor em baixo ventre com início há 4 horas, sensação de pressão pélvica e aumento da secreção vaginal. Nega febre, sangramento ou perda de líquido claro. Ao exame especular, observa-se secreção mucosa sem odor fétido e colo fechado. O médico identificou uma contração uterina em 15 minutos. A ultrassonografia realizada há uma semana mostrava encurtamento cervical, medidas fetais compatíveis com a idade gestacional e normodramnia. Com base na hipótese de trabalho de parto prematuro iminente, qual é a conduta mais adequada que o médico deve realizar neste momento? Alternativas: (alternativa A) Indicar interrupção da gestação, visto que há risco de sofrimento fetal iminente, independentemente do exame físico. (alternativa B) Realizar apenas exame ultrassonográfico de controle e aguardar evolução ambulatorial, uma vez que não há perda de líquido ou sangramento. (alternativa C) (CORRETA) Internar para observação, realizar cardiotocografia, administrar corticosteroide para maturação pulmonar fetal e investigar infecção urinária. (alternativa D) Liberar a paciente para domicílio com prescrição de analgésico, pois o colo encontra-se fechado e o quadro pode representar apenas contrações fisiológicas. Grau de dificuldade: Fácil 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 1 de 62 Resposta comentada: Embora o colo esteja fechado, os sintomas são compatíveis com ameaça de parto prematuro, e a paciente necessita de vigilância hospitalar. Diante do quadro sugestivo de ameaça de parto prematuro (dor pélvica, secreção aumentada, colo curto), a conduta correta é internação, monitoramento, início de tocolítico (se indicado), corticosteroide para maturação pulmonar e investigação de causas como infecção urinária. A interrupção imediata só é indicada em caso de sofrimento fetal, infecção ou indicação materna, o que não é o caso. A conduta ambulatorial não é segura. A paciente deve ser avaliada em ambiente hospitalar com recursos para parto prematuro, se necessário. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Atenção à Gestante de Alto Risco. Brasília: MS, 2022. REZENDE, J.; MONTENEGRO, C. A. Obstetrícia fundamental. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. ACOG. Practice Bulletin No. 171: Management of Preterm Labor. Obstetrics & Gynecology, v. 128, n. 4, 2016. Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] Prematuridade (trabalho de parto prematuro, amniorrexe prematura) [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] AFYA ITABUNA [Habilidades] Reconhecer os sinais clínicos do trabalho de parto prematuro e da amniorrexe prematura, diferenciando-os de condições fisiológicas da gestação. [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta clínica 2ª QUESTÃO Código da questão: 141484 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 2 de 62 Enunciado: (FASA Vic) Gestante de 39 semanas, G1P0A0, comparece à unidade de saúde referindo contrações uterinas rítmicas e dolorosas há cerca de 5 horas. Diz que as contrações estão mais intensas e frequentes, ocorrendo a cada 3/4 minutos e com duração aproximada de 50 segundos. Relata perda de tampão mucoso no dia anterior. Ao exame, encontra-se com dilatação cervical de 5 cm, apagamento de 80% e bolsa íntegra. Sinais vitais maternos estão normais e ausculta fetal com batimentos regulares. Com base nas informações apresentadas, em que fase do trabalho de parto a gestante se encontra? Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Fase ativa do trabalho de parto. (alternativa B) Período expulsivo. (alternativa C) Fase latente do trabalho de parto. (alternativa D) Período de dequitação. Grau de dificuldade: Médio 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 3 de 62 Resposta comentada: Alternativa: Fase ativa do trabalho de parto. Correta. A fase ativa do trabalho de parto inicia-se a partir de cerca de 4-5 cm de dilatação cervical, com contrações regulares e progressão mais rápida da dilatação. A paciente apresenta todos esses critérios: dilatação de 5 cm, contrações regulares e dolorosas, apagamento cervical avançado. Alternativa: Período expulsivo. Incorreta. O período expulsivo corresponde ao momento entre a dilatação cervical completa (10 cm) e a saída do feto. A paciente ainda se encontra com 4 cm de dilatação, o que exclui esse diagnóstico. Alternativa: Fase latente do trabalho de parto. Incorreta. A fase latente do trabalho de parto corresponde à dilatação inicial do colo uterino (até cerca de 4 cm), com contrações irregulares, de menor intensidade. No caso descrito, as contrações são rítmicas, intensas e frequentes, indicando transição para fase ativa. Alternativa: Período de dequitação. Incorreta. O período de dequitação ocorre após o nascimento do feto, sendo caracterizado pela saída da placenta. A paciente ainda está em fase de dilatação, antes do nascimento. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção à Saúde: Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br. Acesso em: 18 jul. 2025. FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Assistência ao Parto. São Paulo: FEBRASGO, 2021. WHO – World Health Organization. WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: WHO, 2018. Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] O parto: assistência clínica, mecanismos, períodos e manobras [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] FASA VIC [Habilidades] Reconhecer os sinais de início do trabalho de parto e as fases que o compõem, distinguindo-as quanto à duração e evolução clínica. [Competências (Objetivos)] Assistência 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 4 de 62 3ª QUESTÃO Código da questão: 141462 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (IESVAP) Gestante, 21 anos, G2P0A1, Idade gestacional 13 semanas e 3 dias, comparece à consulta de pré-natal com resultado de exames solicitados na primeira consulta. Nega comorbidades. Nega queixas. Exames: Hb 11,8, Ht 36%, Glicose 86, Anti-HIV 1 e 2 não reagente, HBsAg não reagente, Anti-HCV não reagente, VDRL 1:16, Sorologia toxoplasmose IgM negativo e IgG positivo, Sorologia citomegalovírus IgM e IgG negativos, Urocultura sem crescimento de colônias. Diante dos exames, qual é o diagnóstico e a conduta adequada? Alternativas: (alternativa A) Sífilis na gestação. Penicilina G benzantina 2.400.000 UI dose única. (alternativa B) Toxoplasmose na gestação. Teste de avidez de IgG. (alternativa C) Toxoplasmose na gestação. Iniciar espiramicina. (alternativa D) (CORRETA) Sífilis na gestação. Penicilina G benzantina 2.400.000 UI, uma vez por semana durante 21 dias. Grau de dificuldade: Médio Resposta comentada: Paciente com VDRL 1:16, configurando diagnóstico de sífilis na gestação. Como o paciente não tem sintomas e sãosexarca aos 15 anos, nuligesta, vida sexual ativa, nega uso de método contraceptivo. Refere ciclos menstruais regulares, duração de 6 dias e fluxo moderado. Traz resultado de exame citológico (Papanicolau): epitélios escamoso, glandular e metaplásico; cocos e lactobacillus; inflamação; células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas. Diante desse caso, qual é a conduta recomendada? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 42 de 62 Alternativas: (alternativa A) Repetir exame citopatológico em 3 anos. (alternativa B) Colposcopia. (alternativa C) (CORRETA) Repetir exame citopatológico em 12 meses. (alternativa D) Repetir exame citopatológico em 6 meses. Grau de dificuldade: Fácil Resposta comentada: Paciente de 26 anos com citologia alterada (ASC-US). Como o paciente possui menos de 30 anos de idade e mais de 25 anos, a conduta correta é repetir a citologia em 12 meses. Colposcopia - Incorreta. Indicada somente se, em repetição de exame, apresentar resultado alterado. Repetir exame citopatológico em 6 meses. Incorreta. Repetição de exame em 6 meses está indicada para pacientes com citologia com ASC-US e com mais de 30 anos. Repetir exame citopatológico em 6 meses. Correta. Diante do resultado de citologias ASC-US em pacientes entre 25 e 29 anos, a conduta é repetir a citologia em 12 meses. Repetir exame citopatológico em 3 anos. Incorreta. Repetição de exame em 3 anos está indicada somente para as pacientes com citologia com ASC-US e menos de 25 anos. Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. 2016. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 43 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] HPV, neoplasias cervicais e rastreio [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] IESVAP [Habilidades] Aplicar corretamente os protocolos de rastreamento com citologia oncótica (Papanicolau) e/ou testes de HPV, considerando faixa etária, histórico ginecológico e fatores de risco, conforme diretrizes do Ministério da Saúde. [Competências (Objetivos)] Prevenção e rastreamento 23ª QUESTÃO Código da questão: 141485 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (FASA Vic) Gestante de 32 semanas, G2P1A0, comparece à maternidade de referência relatando saída de líquido vaginal em grande quantidade há cerca de 6 horas, sem dor ou contrações. Ao exame especular, visualiza-se pequena quantidade de secreção clara na vagina, sem odor fétido. Para confirmação diagnóstica, são realizados os seguintes testes: Nitrazina: papel de pH torna-se azul. Teste da samambaia: padrão arboriforme visível em lâmina. Amniosure: resultado positivo. Fita de pH: valor de pH vaginal = 7,0. Com base nos testes realizados, qual é a interpretação mais adequada para este caso? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 44 de 62 Alternativas: (alternativa A) Os resultados são inconclusivos, sendo necessário repetir os testes em 24 horas para confirmação diagnóstica. (alternativa B) (CORRETA) Os resultados confirmam rotura prematura das membranas ovulares (RPMO) e indicam necessidade de conduta obstétrica adequada. (alternativa C) Os testes indicam contaminação por urina, sendo improvável o diagnóstico de rotura de membranas ovulares. (alternativa D) Os testes são sugestivos de vulvovaginite alcalina, devendo-se tratar a infecção antes de confirmar o diagnóstico de RPMO. Grau de dificuldade: Médio 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 45 de 62 Resposta comentada: Alternativa: Os resultados confirmam rotura prematura das membranas ovulares (RPMO) e indicam necessidade de conduta obstétrica adequada. Correta. Os quatro testes apresentados (nitrazina com pH alcalino, cristalização positiva em padrão de samambaia, Amniosure positivo e pH vaginal elevado) são altamente sugestivos de rotura prematura das membranas ovulares (RPMO). O conjunto dos achados confirma o diagnóstico e demanda conduta obstétrica baseada na idade gestacional, presença de trabalho de parto e risco de infecção. Alternativa: Os testes indicam contaminação por urina, sendo improvável o diagnóstico de rotura de membranas ovulares. Incorreta. A urina geralmente possui pH ácido (abaixo de 6,0), ao contrário do líquido amniótico, que é alcalino. Além disso, o teste da samambaia e o Amniosure não são afetados por urina. Os resultados apresentados não são compatíveis com simples contaminação urinária. Alternativa: Os testes são sugestivos de vulvovaginite alcalina, devendo-se tratar a infecção antes de confirmar o diagnóstico de RPMO. Incorreta. Embora algumas vulvovaginites possam elevar o pH vaginal, elas não resultam em padrão arboriforme ao teste da samambaia, nem positivam o Amniosure, que é um teste específico para proteínas do líquido amniótico (placental alpha microglobulin-1). Alternativa: Os resultados são inconclusivos, sendo necessário repetir os testes em 24 horas para confirmação diagnóstica. Incorreta. A presença de múltiplos testes positivos e concordantes não caracteriza um quadro inconclusivo. A repetição dos testes não é necessária quando há confirmação por mais de um método confiável. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Atenção à Gestante com Parto Prematuro e Rotura Prematura das Membranas Ovulares. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br. Acesso em: 18 jul. 2025. FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Assistência Pré-natal. 3. ed. São Paulo: FEBRASGO, 2021. CUNNINGHAM, F. G. et al. Williams Obstetrícia. 26. ed. Porto Alegre: AMGH, 2023. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 46 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] O parto: assistência clínica, mecanismos, períodos e manobras [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] FASA VIC [Habilidades] Interpretar os resultados dos testes de nitrazina, de cristalização (teste da samambaia), fita de pH e Amniosre, confirmando o diagnóstico de RPMO. 24ª QUESTÃO Código da questão: 141647 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNITPAC) Paciente de 32 anos, G0P0, procura o ambulatório com desejo de engravidar. Apresenta IMC de 35 kg/m², acantose nigricans em região cervical, irregularidade menstrual com ciclos a cada 60 dias, além de exames laboratoriais que mostram hiperinsulinemia, dislipidemia e resistência à insulina. Diante do quadro compatível com síndrome plurimetabólica, qual a conduta inicial mais adequada para esta paciente com desejo reprodutivo? Alternativas: (alternativa A) Indicar indução de ovulação imediata com citrato de clomifeno para acelerar a gestação antes da progressão do quadro metabólico. (alternativa B) Iniciar metformina e contraceptivo oral combinado para regularizar os ciclos e adiar o desejo gestacional. (alternativa C) (CORRETA) Encaminhar para endocrinologista e nutricionista para controle metabólico, associando mudança de estilo de vida, visando otimização da fertilidade. (alternativa D) Solicitar histerossalpingografia e espermograma do parceiro antes de qualquer outra medida. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 47 de 62 Grau de dificuldade: Difícil Resposta comentada: Gabarito: Encaminhar para endocrinologista e nutricionista para controle metabólico, associando mudança de estilo de vida, visando otimização da fertilidade. Comentários das alternativas.Alternativa – Incorreta. Apesar de a metformina poder ser útil, o uso de contraceptivo hormonal combinado contradiz o desejo reprodutivo atual da paciente. Além disso, a abordagem deve priorizar a modificação do estilo de vida e o controle metabólico para reduzir riscos gestacionais e melhorar a ovulação espontânea. Alternativa – Incorreta. A indução da ovulação com clomifeno pode ser cogitada posteriormente, após otimização metabólica. Iniciar indução em um contexto de obesidade e resistência insulínica sem preparo prévio aumenta riscos de complicações gestacionais e reduz taxas de sucesso. Alternativa – Incorreta. Histerossalpingografia e espermograma fazem parte da investigação de infertilidade, mas não são prioritários neste momento, já que a paciente ainda não passou pela etapa fundamental de otimização clínica. O quadro atual sugere anovulação por causas metabólicas, de manejo inicial clínico e multiprofissional. Referências: TEDE, C. A. et al. Síndrome metabólica, infertilidade e reprodução assistida: revisão da literatura. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, São Paulo, v. 42, n. 5, p. 303–311, maio 2020. BERNARDI, M. M. G. et al. Abordagem da paciente com obesidade e infertilidade: atualização prática. Femina, Rio de Janeiro, v. 49, n. 7, p. 445–452, jul. 2021. AMERICAN COLLEGE OF OBSTETRICIANS AND GYNECOLOGISTS (ACOG). Management of Infertility Associated with Polycystic Ovary Syndrome. Practice Bulletin, Washington, DC, n. 222, p. e108–e125, 2021. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 48 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Síndrome dos ovários policísticos [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] UNITPAC [Habilidades] Realizar, de forma ética e criteriosa, o encaminhamento para endocrinologista, nutricionista, psicólogo ou especialista em reprodução assistida, quando indicado pela complexidade clínica, risco metabólico elevado ou desejo reprodutivo não alcançado com medidas clínicas iniciais, promovendo a integralidade e a continuidade do cuidado. [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta clínica 25ª QUESTÃO Código da questão: 141983 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA Cruzeiro do Sul) Mulher de 61 anos é atendida na unidade de saúde da mulher com queixa de perda involuntária de urina ao tossir, espirrar e carregar peso. Refere também sensação de “peso” vaginal no final do dia. Teve quatro partos vaginais e está na pós-menopausa há 10 anos. No exame físico, observa-se prolapso de parede anterior vaginal (cistocele grau II) e perda de urina associada ao aumento da pressão intra-abdominal durante a manobra de Valsalva. Diante desse quadro e com base nos princípios de atenção integral à saúde da mulher, assinale a alternativa correta quanto à conduta mais adequada. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 49 de 62 Alternativas: (alternativa A) Solicitar urodinâmica e esperar o resultado antes de qualquer encaminhamento, pois a avaliação clínica não é suficiente para definir conduta. (alternativa B) Encaminhar diretamente para correção cirúrgica com ginecologista geral, já que a presença de cistocele exige sempre intervenção operatória. (alternativa C) (CORRETA) Encaminhar para fisioterapia pélvica especializada e uroginecologia, visando abordagem multiprofissional e definição da melhor conduta terapêutica. (alternativa D) Prescrever antibioticoterapia empírica para infecção urinária e aguardar melhora espontânea antes de realizar encaminhamentos. Grau de dificuldade: Difícil Resposta comentada: A paciente apresenta incontinência urinária de esforço (IUE) e cistocele grau II, quadro comum no contexto de enfraquecimento do assoalho pélvico pós-parto e pós-menopausa. O cuidado integral requer avaliação da complexidade clínica e encaminhamento precoce à uroginecologia, para investigação detalhada e planejamento terapêutico (clínico, fisioterapêutico ou cirúrgico). A fisioterapia pélvica especializada tem papel essencial na reabilitação, especialmente em graus leves a moderados de distopias e IUE. A abordagem multiprofissional (ginecologista, fisioterapeuta, enfermagem, eventualmente psicologia) melhora desfechos e respeita o princípio da atenção integral e resolutiva. Antibioticoterapia empírica não se justifica na ausência de sintomas infecciosos. A urodinâmica pode ser útil, mas não é obrigatória para o início da reabilitação pélvica ou para o encaminhamento especializado. Referências: REZENDE, Jorge de; NASCIMENTO, Francisco Mauad. Ginecologia de Rezende. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. BRUNNER, Roseli M.; SILVA, Isabela A. T. Ginecologia e obstetrícia: manual para graduação. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2020. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 50 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Incontinência urinária e distopias genitais [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] AFYA CRUZEIRO DO SUL [Habilidades] Justificar e realizar o encaminhamento para uroginecologia, fisioterapia pélvica ou outros profissionais da rede de atenção, considerando a complexidade clínica, a necessidade de intervenção especializada e o cuidado integral. 26ª QUESTÃO Código da questão: 141664 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNIDEP) Durante uma consulta de pré-natal, uma gestante de 34 anos, primigesta, com 28 semanas de gestação, relata episódios de dispneia leve ao subir escadas e sensação de congestão nasal persistente. No exame clínico, apresenta frequência cardíaca de 92 bpm, pressão arterial de 100/60 mmHg e leve edema em membros inferiores. A ausculta cardíaca revela sopro sistólico funcional em foco pulmonar, sem outros achados. Todos os exames laboratoriais estão dentro da normalidade. De acordo com esse caso, assinale a alternativa que melhor explica as modificações fisiológicas esperadas na gestação. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 51 de 62 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) As alterações apresentadas por essa gestante não indicam patologia, mas exigem avaliação clínica cuidadosa. (alternativa B) A congestão nasal e a dispneia são indicativas de infecção respiratória, comuns no segundo trimestre, devendo ser tratadas com antibiótico empírico. (alternativa C) A gestante apresenta sinais precoces de insuficiência cardíaca, devendo ser encaminhada para o cardiologista. (alternativa D) O edema e a hipotensão são indicativos de pré-eclâmpsia leve, sendo necessário iniciar antipertensivos e repouso. Grau de dificuldade: Fácil 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 52 de 62 Resposta comentada: Correta: - As alterações da gestante não indicam patologia, mas exigem avaliação clínica cuidadosa. Comentário: Durante a gestação, ocorrem diversas alterações fisiológicas sistêmicas que devem ser reconhecidas para evitar diagnósticos e intervenções desnecessárias. Entre elas, estão: Aumento do volume plasmático e débito cardíaco, que pode causar taquicardia leve e sopros sistólicos funcionais. Vasodilatação periférica induzida pela progesterona, levando a uma queda da pressão arterial no segundo trimestre. Edema de membros inferiores por compressão venosa pélvica. Congestão nasal e dispneia leve, causadas por aumento da vascularização da mucosa e elevação do diafragma. Todas essas manifestações são normais, mas exigem que o profissionalsaiba diferenciar entre o fisiológico e o patológico. Incorretas: - A gestante apresenta sinais precoces de insuficiência cardíaca, devendo ser encaminhada para o cardiologista. – Comentário: Não há sinais sugestivos: sem ortopneia, taquicardia acentuada, crepitações pulmonares ou intolerância a esforços mínimos. Assim, os sinais apresentados são compatíveis com adaptações normais da gravidez. - A congestão nasal e a dispneia são indicativas de infecção respiratória, comuns no segundo trimestre, devendo ser tratadas com antibiótico empírico. – Comentário: Não há febre, tosse produtiva, alterações auscultatórias ou sinais sistêmicos, bem como a congestão nasal isolada e a dispneia leve são esperadas na gestação. Pontua-se ainda que o uso de antibióticos sem critério é inadequado. - O edema e a hipotensão são indicativos de pré-eclâmpsia leve, sendo necessário iniciar antipertensivos e repouso. – Comentário: Pré-eclâmpsia exige hipertensão (PA ≥ 140x90 mmHg) e proteinúria ou sinais de gravidade. Referência: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Tratado de Obstetrícia. 2ª ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan; 2025. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 53 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] Modificações locais e sistêmicas no organismo materno na gravidez [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] UNIDEP [Habilidades] Reconhecer as principais modificações fisiológicas locais e sistêmicas que ocorrem na gestação, identificando seus impactos na avaliação clínica. [Competências (Objetivos)] Avaliação clínica e interpretação 27ª QUESTÃO Código da questão: 141326 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNIFIPMOC) Paciente de 34 anos, G5P4A0, idade gestacional de 38 semanas e 3 dias, dá entrada na maternidade com queixas de contrações de forte intensidade associadas a perda de líquido via vaginal há 2 horas. Ela é encaminhada ao pré-parto após avaliação inicial, pois encontra-se na fase ativa do trabalho de parto. Após nova avaliação, o seu exame físico encontra-se como descrito: PA 110/70 mmHg, FC: 89 bpm, Tax: 36,2°C, BCF: 132 bpm, DU 4/50"/10'. Toque: colo 10cm, plano +2 de De Lee, bolsa rota com líquido claro. Neste momento, ela é conduzida para a sala de parto e é realizada assistência ao período expulsivo, como recomendado. Analise as assertivas abaixo: I- O manejo ativo do secundamento realizado no caso acima inclui tração vigorosa do cordão umbilical. II- A aplicação de ocitocina intramuscular profilática, após desprendimento do ombro fetal, é recomendada nesta paciente. III- Deve ser recomendada a tração controlada do cordão umbilical e ocitocina como manejo ativo. IV- Pode-se aguardar até 1 hora para a dequitação placentária, se esta paciente estiver estável. São condutas consideradas adequadas ao terceiro estágio do trabalho de parto: 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 54 de 62 Alternativas: (alternativa A) I e II. (alternativa B) I e IV. (alternativa C) III e IV. (alternativa D) (CORRETA) II e III. Grau de dificuldade: Médio Resposta comentada: Incorreta: I - O manejo ativo do secundamento realizado no caso acima inclui tração vigorosa do cordão umbilical. A tração do cordão deve ser gentil devido ao risco de ruptura deste e consequente retenção placentária. Correta: II - A aplicação de ocitocina intramuscular profilática, após desprendimento do ombro fetal, é recomendada nesta paciente. Logo após o desprendimento do ombro anterior, já está recomendada a aplicação da ocitocina como forma efetiva de prevenção de hemorragia pós- parto. Correta: III - Deve ser realizado no caso de tração controlada do cordão umbilical e ocitocina como manejo ativo. A tração do cordão deve ser controlada e associada ao uso da ocitocina como ações efetivas na prevenção da hemorragia pós-parto. Incorreta: IV - Pode-se aguardar até 1 hora para a dequitação placentária se esta paciente estiver estável. O tempo aceito para aguardar a dequitação placentária em partos sem instabilidade hemodinâmica é de até 30 minutos, passado este período, deve-se intervir. Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 51 p. : il. Ministério da Saúde (Brasil). Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília: Ministério da Saúde; 2022. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 55 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] O parto: assistência clínica, mecanismos, períodos e manobras [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] UNIFIPMOC [Habilidades] Realizar o manejo ativo do terceiro estágio do trabalho de parto, aplicando a ocitocina profilática e a tração controlada do cordão umbilical. [Competências (Objetivos)] Assistência ao parto Assistência ao parto e identificação 28ª QUESTÃO Código da questão: 141986 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA Cruzeiro do Sul) Paciente de 30 anos, G2P1, comparece à primeira consulta de pré-natal com 9 semanas de gestação confirmada por ultrassonografia transvaginal. O exame mostra gestação gemelar bicoriônica biamniótica com batimentos cardíacos fetais presentes. A paciente tem histórico familiar de diabetes tipo 2 e, em sua gestação anterior, apresentou pré-eclâmpsia leve no 3º trimestre. Sobre o acompanhamento pré-natal desta gestação gemelar, assinale a alternativa correta. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 56 de 62 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) A gestação gemelar é fator de risco para parto prematuro, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e CIUR, sendo considerado um pré-natal de alto risco. (alternativa B) O rastreamento para CIUR não é necessário em gestação gemelar, pois o crescimento fetal tende a ser sempre menor que o de gestações únicas. (alternativa C) Gestação gemelar reduz o risco de pré-eclâmpsia e diabetes gestacional, mas aumenta o risco de prematuridade e CIUR. (alternativa D) A triagem para diabetes gestacional deve ser iniciada apenas a partir de 24 semanas, como nas gestações únicas de baixo risco. Grau de dificuldade: Médio Resposta comentada: A gestação gemelar é, por si só, considerada de alto risco obstétrico. Está associada a diversas complicações, entre elas: parto prematuro (principal causa de morbimortalidade), crescimento intrauterino restrito (CIUR), pré-eclâmpsia, diabetes gestacional. Nessas pacientes, o rastreamento de diabetes gestacional pode ser iniciado mais precocemente, especialmente com fatores de risco associados (como história familiar ou pré-eclâmpsia anterior). O uso de AAS (ácido acetilsalicílico) em dose baixa (geralmente 100–150 mg/dia) é recomendado a partir da 12ª semana para pacientes com alto risco de pré-eclâmpsia, como no caso dessa paciente. O rastreamento de CIUR é necessário e importante, pois a competição por nutrientes pode levar ao crescimento assimétrico ou restrito, principalmente em placenta única. Referências: REZENDE, Jorge de; NASCIMENTO, Francisco Mauad. Ginecologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. BRUNNER, Roseli M. ; SILVA, Isabela A. T. Ginecologia e obstetrícia: manual para graduação. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2020. BARACAT, Edmund C. ; LOPES, Rodrigo P. ; SOUSA, Maria Helena. Rotinas em ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Medicinada USP. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: atenção à saúde da gestante: gravidez de risco habitual. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 57 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] Pré-natal de alto risco (Diabetes e Gemelaridade) [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] AFYA CRUZEIRO DO SUL [Habilidades] Identificar fatores de risco associados à gestação gemelar (parto prematuro, CIUR, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional), orientando rastreamento e medidas preventivas adequadas. [Competências (Objetivos)] Avaliação, manejo e prevenção 29ª QUESTÃO Código da questão: 142012 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA Santa Inês) Durante uma roda de conversa em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) rural, uma equipe de saúde realiza atividades de educação em saúde com um grupo de mulheres entre 30 e 60 anos. O foco é o autocuidado mamário, rastreamento oportunístico do câncer de mama e empoderamento feminino por meio do conhecimento corporal. Muitas mulheres relatam que nunca fizeram mamografia e não compreendem a diferença entre exame clínico das mamas e autoexame. Diante disso, o médico do internato é convidado a orientar o grupo sobre práticas efetivas de promoção da saúde mamária e redução de riscos. Com base na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e nas diretrizes de rastreamento do câncer de mama no SUS, qual das alternativas abaixo representa a conduta mais adequada nesse cenário? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 58 de 62 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Orientar sobre o exame clínico, incentivar o autoconhecimento corporal e solicitar mamografia para mulheres de 50 a 69 anos, conforme protocolo. (alternativa B) Incentivar o autoexame mensal das mamas como principal forma de rastreamento, reforçando sua obrigatoriedade para todas as mulheres. (alternativa C) Priorizar ações curativas, pois a maioria dos tumores mamários só é detectada em estágios avançados. (alternativa D) Indicar mamografia anual para todas as mulheres acima de 30 anos, com ou sem fatores de risco para um diagnóstico precoce. Grau de dificuldade: Fácil Resposta comentada: Incentivar o autoexame mensal das mamas como principal forma de rastreamento, reforçando sua obrigatoriedade para todas as mulheres. Incorreta: O autoexame das mamas não é mais recomendado como método isolado de rastreamento, pois não reduz a mortalidade. O foco deve ser o conhecimento corporal e o exame clínico das mamas, quando necessário. Orientar sobre o exame clínico, incentivar o autoconhecimento corporal e solicitar mamografia para mulheres de 50 a 69 anos, conforme protocolo. Correta: A mamografia bilateral a cada 2 anos para mulheres de 50 a 69 anos, associada ao conhecimento corporal e ao exame clínico das mamas, representa a conduta recomendada pelo INCA e Ministério da Saúde. É uma abordagem centrada na educação, rastreio oportunístico e autonomia feminina. Priorizar ações curativas, pois a maioria dos tumores mamários só é detectada em estágios avançados. Incorreta: A atenção primária visa ações preventivas e de promoção à saúde, e não apenas curativas. O rastreio visa identificar precocemente o câncer de mama. Indicar mamografia anual para todas as mulheres acima de 30 anos, com ou sem fatores de risco, para um diagnóstico precoce. Incorreta: A mamografia anual para mulheres a partir dos 30 anos sem fatores de risco não é recomendada pelo SUS. Pode gerar sobrediagnóstico e exposição desnecessária à radiação. Referências: INCA. Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil. 2015. FERRI, Fred F. Ginecologia e obstetrícia: recomendações atualizadas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 59 de 62 Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Neoplasias mamárias e rastreio [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] AFYA SANTA INÊS [Habilidades] Integrar ações de educação em saúde, empoderamento feminino e promoção do autocuidado mamário, fortalecendo práticas como o conhecimento corporal, o rastreio oportunístico e a redução de riscos modificáveis. [Competências (Objetivos)] Rastreamento e conduta 30ª QUESTÃO Código da questão: 141348 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNIFIPMOC) Durante o pré-natal de uma gestante de 24 anos, G1P0, constatou-se que a última menstruação foi em 12 de janeiro de 2025. O primeiro ultrassom foi realizado com 9 semanas, confirmando a data da última menstruação pela ultrassonografia de primeiro trimestre. Em consulta atual (09/07/2025), ela se encontra assintomática e com bom ganho ponderal. Considerando o correto cálculo da idade gestacional e a adequada conduta clínica para essa fase da gestação, assinale a alternativa correta. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 60 de 62 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) A idade gestacional é de 25 semanas e 3 dias; deve-se solicitar o teste oral de tolerância à glicose e iniciar sulfato ferroso. (alternativa B) A idade gestacional é de 24 semanas; deve-se orientar sobre sinais de trabalho de parto e realizar cardiotocografia de rotina. (alternativa C) A idade gestacional é de 28 semanas; deve-se iniciar ácido fólico, solicitar ultrassonografia morfológica e vacinação contra hepatite B. (alternativa D) A idade gestacional é de 32 semanas; deve-se realizar perfil biofísico fetal semanalmente e indicar cesariana eletiva para 37 semanas. Grau de dificuldade: Fácil Resposta comentada: Considerando a data atual como 09/07/2025, a idade gestacional é de 25 semanas e 3 dias, confirmada por USG precoce, o que valida o uso da DUM como referência. Alternativa está correta com 2 semanas, é o momento ideal para solicitar o TOTG 75g (teste oral de tolerância à glicose) entre 24–28 semanas para rastreio de diabetes gestacional e iniciar a suplementação com sulfato ferroso (geralmente a partir de 20 semanas, se não iniciado antes). Cardiotocografia não é rotina em gestações de baixo risco nessa idade. Ácido fólico é iniciado idealmente no primeiro trimestre. A USG morfológica do segundo trimestre deve ser realizada entre 20 a 24 semanas, já foi realizada anteriormente, alternativa incorreta. Perfil biofísico fetal é indicado em situações de risco ou gestantes com alterações no crescimento. Está incorreta essa afirmação. Cesárea eletiva para 37 semanas não é rotina, alternativa incorreta. Referência: Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica: Pré-Natal de Baixo Risco, 2012. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 61 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia Obstetrícia [Tema] Assistência pré-natal [Competências (Objetivos)] Avaliação clínica [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] UNIFIPMOC [Habilidades] Interpretar os principais marcos da avaliação gestacional, calculando adequadamente a idade gestacional e correlacionando com o seguimento clínico da gestante. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 62 de 62os primeiros exames do pré-natal, pode-se considerar como sífilis latente indeterminada. Dessa forma, o tratamento deve ser feito com penicilina benzatina 2.400.000 UI 1x por semana durante 3 semanas. Toxoplasmose na gestação. Teste de avidez de IgG: Incorreta. Paciente é imune para toxoplasmose (IgG positivo e IgM negativo). Toxoplasmose na gestação. Iniciar espiramicina: Incorreta. Paciente é imune para toxoplasmose (IgG positivo e IgM negativo). Sífilis na gestação. Penicilina G benzantina 2.400.000 UI dose única: Incorreta. Paciente com sífilis latente indeterminada, sendo indicada penicilina por 3 semanas. Sífilis na gestação. Penicilina G benzantina 2.400.000 UI, uma vez por semana durante 21 dias: Correta. Referência: Zugaib, M. Zugaib. Obstetrícia. 4ª edição. Barueri-SP. Manole, 2020. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 5 de 62 Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] Infecções sexualmente transmissíveis ( sífilis, herpes genital, cancro mole, gonorreia, linfogranuloma venéreo, donovanose) [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] IESVAP [Habilidades] Diagnosticar a sífilis na gestação, propondo o tratamento adequado de acordo com a sua classificação (primária, secundária, terciária e latente). [Competências (Objetivos)] Rastreamento, diagnóstico e conduta 4ª QUESTÃO Código da questão: 141483 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (FASA Vic) Gestante de 37 semanas, G2P1A0, com pré-natal regular, comparece à maternidade em trabalho de parto. Relata histórico de herpes genital recorrente, com último episódio há cerca de 6 meses. No exame físico, observa-se presença de lesões vesiculosas e ulceradas em vulva e períneo, sugestivas de reativação herpética. A paciente encontra-se em fase latente do trabalho de parto, com boas condições maternas e fetais. Diante do quadro clínico apresentado, qual é a conduta obstétrica mais adequada neste caso? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 6 de 62 Alternativas: (alternativa A) Iniciar antibiótico profilático e permitir o parto vaginal, monitorando sinais de infecção neonatal. (alternativa B) (CORRETA) Indicar parto por via alta, devido à presença de lesões ativas sugestivas. (alternativa C) Proceder com parto vaginal e isolar o recém-nascido em berçário, com observação por 48 horas. (alternativa D) Manter a via de parto vaginal, com administração profilática de aciclovir intraparto. Grau de dificuldade: Difícil Resposta comentada: Alternativa: Indicar parto por via alta, devido à presença de lesões ativas sugestivas. Correta. A presença de lesões herpéticas ativas no momento do trabalho de parto constitui indicação absoluta de cesariana, com o objetivo de evitar a transmissão vertical do HSV ao recém-nascido, principalmente nos casos de primo-infecção ou reativação recente. Alternativa: Manter a via de parto vaginal, com administração profilática de aciclovir intraparto. Incorreta. A administração de aciclovir profilático é recomendada a partir de 36 semanas para gestantes com herpes genital recorrente, a fim de reduzir o risco de lesões ativas no parto. Contudo, quando há lesões ativas no momento do parto, a conduta indicada é cesariana, independentemente do uso prévio de antiviral. Alternativa: Iniciar antibiótico profilático e permitir o parto vaginal, monitorando sinais de infecção neonatal. Incorreta. O uso de antibióticos não é eficaz contra o HSV (herpes simples vírus), que é um vírus. Além disso, manter o parto vaginal diante de lesões ativas aumenta o risco de herpes neonatal, uma condição potencialmente grave. Alternativa: Proceder com parto vaginal e isolar o recém-nascido em berçário, com observação por 48 horas. Incorreta. O isolamento neonatal e a observação não substituem a prevenção da exposição ao vírus durante o parto. Uma vez exposto, o recém-nascido pode desenvolver formas graves de herpes neonatal, mesmo com cuidados pós-parto. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Infecções Congênitas – Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, CMV e Herpes simples. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br. Acesso em: 18 jul. 2025. FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Assistência Pré-natal. 3. ed. São Paulo: FEBRASGO, 2021. CDC – Centers for Disease Control and Prevention. Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines. MMWR, 2021. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 7 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] Infecções sexualmente transmissíveis ( sífilis, herpes genital, cancro mole, gonorreia, linfogranuloma venéreo, donovanose) [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] FASA VIC [Habilidades] Determinar a conduta obstétrica adequada na gestante com herpes genital no trabalho de parto, indicando a via de parto. [Competências (Objetivos)] Rastreamento, diagnóstico e conduta 5ª QUESTÃO Código da questão: 142056 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA Itabuna) Uma mulher de 49 anos, G3P3, comparece ao ambulatório de ginecologia relatando irregularidade menstrual há um ano, fogachos frequentes, insônia, irritabilidade e secura vaginal. Nega uso de medicações e não possui histórico familiar de câncer. Ao exame, apresenta PA de 128x78 mmHg, IMC de 24 kg/m², e ausência de sinais clínicos relevantes. Refere última menstruação há 7 meses. Diante do quadro clínico e com base nos critérios diagnósticos atualizados para climatério e menopausa, qual das condutas abaixo é a mais apropriada? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 8 de 62 Alternativas: (alternativa A) Prescrever fluoxetina para controle dos sintomas vasomotores. (alternativa B) Solicitar FSH e estradiol para confirmação laboratorial da menopausa. (alternativa C) Encaminhar para mastologista antes de considerar qualquer intervenção. (alternativa D) (CORRETA) Iniciar terapia hormonal combinada após exclusão de contraindicações. Grau de dificuldade: Médio Resposta comentada: A avaliação laboratorial com FSH e estradiol só é indicada em casos duvidosos. Em mulheres com mais de 45 anos e sintomas típicos, o diagnóstico é clínico. A paciente está na transição menopausal com sintomas vasomotores moderados a intensos e sem contraindicações aparentes. A terapia hormonal é o tratamento de primeira linha, após avaliação clínica e ginecológica completa. Antidepressivos como a fluoxetina são de segunda linha para vasomotores, indicados quando há contraindicação à terapia hormonal ou recusa da paciente. Não há achados que justifiquem encaminhamento imediato para mastologista, e isso não é pré- requisito para iniciar tratamento hormonal. Referências: FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Diretrizes para o manejo do climatério e menopausa. 2022. BEREK, J. S. Ginecologia de Berek & Novak. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. WILLIAMS, G. Ginecologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2021. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 9 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Climatério [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] AFYA ITABUNA [Habilidades] Aplicar critérios diagnósticos do climatério e da menopausa, conduzindo anamnese, exame físico e solicitando exames laboratoriaispertinentes ao contexto clínico. [Competências (Objetivos)] Avaliação e promoção da saúde 6ª QUESTÃO Código da questão: 141456 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (IESVAP) Paciente, 17 anos, sexo feminino, comparece à consulta médica relatando esquecimento da pílula anticoncepcional durante 4 dias seguidos e teve relação sexual desprotegida há 1 dia. Refere que tem dificuldade em lembrar e esquece de tomar com frequência. Comorbidades: enxaqueca com aura. História gineco-obstétrica: menarca aos 12 anos, sexarca aos 15 anos, nuligesta; método contraceptivo: desogestrel 75mg; DUM: amenorreia há 1 ano devido ao uso de método contraceptivo – antes: ciclos regulares, duração de 5 dias e fluxo normal. Nega uso de métodos de barreira. Diante do exposto, qual conduta deve ser tomada para essa paciente? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 10 de 62 Alternativas: (alternativa A) Prescrição de contracepção de emergência com levonorgestrel 0,75mg dose única e avaliar troca de método contraceptivo, optando pelo injetável mensal (algestona acetofenida + enantato de estradiol). Orientar o uso de método de barreira para prevenção de IST. (alternativa B) Prescrição de contracepção de emergência com levonorgestrel 0,75mg dose única e avaliar troca de método contraceptivo, optando pelo implante subdérmico de etonogestrel (Implanon). Orientar o uso de método de barreira para prevenção de IST. (alternativa C) (CORRETA) Prescrição de contracepção de emergência com levonorgestrel 1,5mg dose única e avaliar troca de método contraceptivo, optando pelo implante subdérmico de etonogestrel (Implanon). Orientar o uso de método de barreira para prevenção de IST. (alternativa D) Prescrição de contracepção de emergência com levonorgestrel 1,5mg dose única e avaliar troca de método contraceptivo, optando pelo injetável mensal (algestona acetofenida + enantato de estradiol). Orientar o uso de método de barreira para prevenção de IST. Grau de dificuldade: Difícil 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 11 de 62 Resposta comentada: Paciente com uso incorreto e esquecimento do método contraceptivo, expondo-se ao risco de gravidez indesejada. Não faz uso de método de barreira complementar. Diante disso, está indicada contracepção de emergência e troca do método contraceptivo, além de aconselhamento sobre a importância do uso de métodos de barreira para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Prescrição de contracepção de emergência com levonorgestrel 1,5 mg dose única e avaliar troca de método contraceptivo, optando pelo implante subdérmico de etonogestrel (Implanon). Orientar o uso de método de barreira para prevenção de IST. Correto. Dose de contracepção de emergência correta. Paciente com enxaqueca com aura, então indicado método sem componente estrogênico – implante subdérmico de etonogestrel é uma boa opção por ser um LARC e não possuir componente estrogênico. A única contraindicação absoluta para a contracepção de emergência, categoria 4 da OMS, é a gravidez confirmada. Excetuando-se esta condição, todas as mulheres podem usar o método com segurança, mesmo aquelas que, habitualmente, tenham contraindicações ao uso de anticoncepcionais hormonais combinados. Prescrição de contracepção de emergência com levonorgestrel 1,5 mg dose única e avaliar troca de método contraceptivo, optando pelo injetável mensal (algestona acetofenida + enantato de estradiol). Orientar o uso de método de barreira para prevenção de IST. Incorreta. Paciente com enxaqueca com aura, contraindicando uso de métodos contraceptivos com estrogênio, que é o caso do injetável mensal. Prescrição de contracepção de emergência com levonorgestrel 0,75 mg dose única e avaliar troca de método contraceptivo, optando pelo implante subdérmico de etonogestrel (Implanon). Orientar o uso de método de barreira para prevenção de IST. Incorreta. Dose de levonorgestrel para contracepção de emergência é 1,5 mg em dose única ou 0,75mg em 2 comprimidos com intervalo de 12h entre eles. Prescrição de contracepção de emergência com levonorgestrel 0,75 mg dose única e avaliar troca de método contraceptivo, optando pelo injetável mensal (algestona acetofenida + enantato de estradiol). Orientar o uso de método de barreira para prevenção de IST. Incorreta. Dose de levonorgestrel para contracepção de emergência é 1,5mg em dose única ou 0,75mg em 2 comprimidos com intervalo de 12h entre eles. Paciente com enxaqueca com aura, contraindicando uso de métodos contraceptivos com estrogênio, que é o caso do injetável mensal. Referências: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Anticoncepção de Emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde. 2005. OMS. Critérios médicos de elegibilidade para uso de métodos anticoncepcionais. 2015. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 12 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Anticoncepção [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] IESVAP [Habilidades] Analisar e conduzir casos de falha anticoncepcional, uso incorreto ou situações de exposição não planejada, indicando corretamente a anticoncepção de emergência quando pertinente. [Competências (Objetivos)] Prescrição e orientação 7ª QUESTÃO Código da questão: 141667 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNIDEP) Uma gestante de 33 anos, G5P4, com 30 semanas de gestação, é encaminhada para o pré-natal de alto risco após ultrassonografia revelar um feto com peso estimado abaixo do percentil 3, líquido amniótico normal e doppler normal. A paciente é normotensa e sem comorbidades. A vitalidade fetal é preservada no momento. Com base nos achados, qual é a conduta mais apropriada? Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Realizar novo doppler semanalmente e ultrassonografia a cada 2 semanas, para avaliação do crescimento e da vitalidade fetal. (alternativa B) Repetir ultrassonografia e doppler com 4 semanas, pois o crescimento fetal deve ser reavaliado de forma rigorosa com intervalo mensal. (alternativa C) Realizar corticoterapia para interrupção da gestação, pois o peso fetal está abaixo do percentil 3, o que indica restrição de crescimento. (alternativa D) Acompanhar com cardiotocografia diária e ultrassonografia com Doppler a cada 72 horas, pois há risco iminente de óbito fetal. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 13 de 62 Grau de dificuldade: Difícil Resposta comentada: Correta: Realizar novo doppler semanalmente e ultrassonografia a cada 2 semanas, para avaliação do crescimento e da vitalidade fetal. – Comentário: O feto apresenta CIUR tipo I (peso diária e ultrassonografia com doppler a cada 72 horas, pois há risco iminente de óbito fetal. – Comentário: Conduta indicada em casos de RCF grave, como ausência de diástole ou alterações no ducto venoso. Não é o caso aqui. Referências: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Gestação de Alto Risco. 2022 FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (FEBRASGO). Tratado de Obstetrícia. 2ª ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan; 2025. Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] Restrição de crescimento fetal intrauterino (CIUR) [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] UNIDEP [Habilidades] Propor o intervalo adequado para o monitoramento ultrassonográfico e Doppler em fetos com CIUR, ajustando a frequência conforme a gravidade e o grau de comprometimento. [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e manejo 8ª QUESTÃO 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 14 de 62 Código da questão: 142013 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA Santa Inês) Durante atendimento em ambulatório de ginecologia da Unidade de Saúde da Mulher, uma paciente de 23 anos procura avaliação por ausência de menstruação desde os 15 anos de idade. Refere desenvolvimento mamário aos 12 anos e nega ciclos menstruais espontâneos. Apresenta peso e altura adequados, sem sinais de hiperandrogenismo. Ao exame físico, genitália externa sem alterações e vagina com fundo cego. Ultrassonografia transvaginal revela ausência de útero e ovários normais. Cariótipo: 46, XX. Considerando o caso clínico e os conhecimentos sobre etiologias da amenorreia, assinale a alternativa que apresenta a conduta mais adequada para essa paciente. Alternativas: (alternativa A) Solicitar novo cariótipo e iniciar espironolactona, considerando hiperplasia adrenal congênita. (alternativa B) (CORRETA) Oferecer suporte psicológico e avaliar a criação de neovagina devido à síndrome de Rokitansky. (alternativa C) Realizar ressonância magnética hipofisária, pois trata-se de provável síndrome de Sheehan. (alternativa D) Prescrever estrogênios conjugados para estimular o desenvolvimento mamário. Grau de dificuldade: Médio 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 15 de 62 Resposta comentada: Prescrever estrogênios conjugados para estimular o desenvolvimento mamário. Incorreta: O desenvolvimento mamário já ocorreu, o que indica função estrogênica normal. Não há necessidade de indução hormonal adicional. Oferecer suporte psicológico e avaliar a criação de neovagina devido à síndrome de Rokitansky. Correta: A paciente apresenta síndrome de Rokitansky (agenesia de útero e terço superior da vagina) com genitália e cariótipo femininos normais (46, XX). O manejo inclui suporte psicológico e avaliação para construção de neovagina, visando qualidade de vida e sexualidade saudável. Solicitar novo cariótipo e iniciar espironolactona, considerando hiperplasia adrenal congênita. Incorreta: Não há sinais clínicos ou laboratoriais de hiperplasia adrenal congênita (como virilização ou alterações laboratoriais), e o cariótipo é compatível com sexo feminino normal. Realizar ressonância magnética hipofisária, pois trata-se de provável síndrome de Sheehan. Incorreta: A síndrome de Sheehan decorre de necrose hipofisária pós-parto e está relacionada à amenorreia secundária, em contexto puerperal, o que não é o caso aqui. Referência: FERRI, Fred F. Ginecologia e obstetrícia: recomendações atualizadas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021. Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Amenorreia primária e secundária [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] AFYA SANTA INÊS [Habilidades] Propor condutas clínicas e terapêuticas específicas para as diferentes etiologias da amenorreia, incluindo causas reversíveis, irreversíveis e complexas. [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta clínica 9ª QUESTÃO Código da questão: 141644 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 16 de 62 Enunciado: (UNITPAC) Durante o atendimento médico na UBS em grupo educativo com mulheres na menopausa, uma profissional de saúde aborda estratégias de prevenção da incontinência urinária. Uma das participantes relata escapes leves de urina ao tossir e se mostra preocupada com o quadro. Com base nos conhecimentos sobre autocuidado e prevenção, qual orientação é mais adequada para essa paciente? Alternativas: (alternativa A) Manter repouso prolongado e evitar atividades físicas, pois aumentam a pressão sobre a bexiga. (alternativa B) Utilizar absorventes íntimos diariamente como forma de controle preventivo da incontinência urinária. (alternativa C) (CORRETA) Priorizar exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, realizados regularmente. (alternativa D) Evitar completamente o consumo de líquidos ao longo do dia para reduzir o risco de perda urinária. Grau de dificuldade: Médio 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 17 de 62 Resposta comentada: Gabarito: Priorizar exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, realizados regularmente. Comentários das alternativas. Alternativa – Incorreta. Restringir totalmente a ingestão de líquidos pode causar desidratação e irritação vesical, piorando sintomas urinários. O manejo adequado envolve hidratação balanceada e reconhecimento de gatilhos específicos, como cafeína e álcool. Alternativa – Incorreta. A orientação para evitar atividades físicas está equivocada. O sedentarismo é fator de risco para enfraquecimento muscular. O ideal é manter atividades físicas regulares, adaptadas e associadas ao fortalecimento do assoalho pélvico. Alternativa – Incorreta. Absorventes podem ser usados como recurso temporário, mas não devem ser considerados uma medida preventiva. Seu uso contínuo pode mascarar o problema e aumentar o risco de dermatites e infecções. Referências (ABNT): ABRAMS, P. et al. Incontinence: 6th International Consultation on Incontinence. Paris: International Continence Society, 2017. BARACHO, S. M. M. ; VASCONCELOS, E. M. Incontinência urinária na mulher: prevenção e autocuidado. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., v. 37, n. 12, p. 548–555, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Mulher: estratégias para prevenção da incontinência urinária. Cadernos de Atenção Básica n. 31. Brasília: MS, 2011. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 18 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Incontinência urinária e distopias genitais [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] UNITPAC [Habilidades] Integrar ações de prevenção, autocuidado e promoção da saúde do assoalho pélvico ao plano terapêutico, estimulando hábitos saudáveis e estratégias educativas para redução de risco e melhoria da funcionalidade pélvica. 10ª QUESTÃO Código da questão: 141272 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNINOVAFAPI) Mulher de 24 anos, primigesta, evolui com parto vaginal espontâneo em centro obstétrico. Durante a expulsão do feto, observou-se laceração perineal com extensão desde a mucosa vaginal até a musculatura do períneo, sem atingir o esfíncter anal. O sangramento foi moderado, e a paciente permanece hemodinamicamente estável. Com base na descrição da lesão perineal, qual é a classificação dalaceração e a conduta mais apropriada? Alternativas: (alternativa A) Laceração de primeiro grau – observação e cicatrização espontânea. (alternativa B) Laceração de terceiro grau – exploração anal e reparo do esfíncter interno. (alternativa C) Laceração de quarto grau – reparo imediato com antibioticoprofilaxia. (alternativa D) (CORRETA) Laceração de segundo grau – sutura em planos anatômicos com fio absorvível. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 19 de 62 Grau de dificuldade: Médio Resposta comentada: Comentário das alternativas: Alternativa correta: A laceração de segundo grau acomete a mucosa vaginal e a musculatura do períneo, sem atingir o esfíncter anal. Nessas situações, está indicada a sutura cuidadosa em camadas anatômicas, com fio absorvível, visando boa cicatrização e menor risco de disfunções futuras. Laceração de primeiro grau: Restringe-se à mucosa vaginal e/ou pele perineal, sem envolvimento muscular. Embora algumas sejam manejadas com observação, a descrição do caso exclui essa possibilidade. Laceração de terceiro grau: Envolve o esfíncter anal externo, o que não foi evidenciado no caso. Essas lesões exigem abordagem especializada e, frequentemente, avaliação por proctologista. Laceração de quarto grau: Atinge mucosa vaginal, músculos do períneo, esfíncter anal externo e mucosa retal. É grave e requer reparo complexo, geralmente sob anestesia, com antibioticoprofilaxia. Não é compatível com a descrição do caso clínico apresentado. Referências: CUNNINGHAM, F. Gary. Obstetrícia de Williams. 26. ed. Rio de Janeiro: Grupo A, 2021. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558040064. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 24, p. 482–483. ZUGAIB, Marcelo. Zugaib obstetrícia. 4. ed. São Paulo: Manole, 2023. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555769340/. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 23, p. 603–605. FILHO, Jorge Rudge. Obstetrícia fundamental. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2024. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527740173. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 10, p. 225–226. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 20 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] O parto: assistência clínica, mecanismos, períodos e manobras [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] UNINOVAFAPI [Habilidades] Avaliar e classificar as lacerações perineais, indicando a necessidade e a técnica de reparo. [Competências (Objetivos)] Assistência ao parto 11ª QUESTÃO Código da questão: 141286 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNINOVAFAPI) Paciente de 24 anos comparece ao ambulatório ginecológico com queixas de ciclos menstruais irregulares desde a menarca, com menstruações espaçadas e, por vezes, ausentes por até três meses. Refere aumento de pelos em face e região abdominal, além de dificuldade para emagrecer, apesar de dieta e atividade física regulares. Apresenta os seguintes resultados laboratoriais: Testosterona total: 78 ng/dL (valor de referência: até 50 ng/dL). SHBG: reduzida. Androstenediona: elevada. Glicemia de jejum: 98 mg/dL. Insulina de jejum: 18 µU/mL. HOMA-IR: 4,4. HDL: 35 mg/dL. LDL: 158 mg/dL. Ultrassonografia transvaginal: ovários aumentados com volume de 12 mL e presença de ≥12 folículos periféricos em cada ovário. Com base no quadro clínico e nos dados laboratoriais apresentados, qual é a principal hipótese diagnóstica e sua correlação com os achados bioquímicos e ultrassonográficos? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 21 de 62 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Síndrome dos ovários policísticos; presente hiperandrogenismo, resistência insulínica e ultrassom típico. (alternativa B) Hiperprolactinemia; correlacionada à amenorreia e galactorreia, com prolactina aumentada. (alternativa C) Síndrome de Cushing; indicada por obesidade central, hiperglicemia e hipertensão. (alternativa D) Hiperplasia adrenal congênita; associada à elevação da 17-OH-progesterona e virilização precoce. Grau de dificuldade: Médio 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 22 de 62 Resposta comentada: Comentário das alternativas: Alternativa correta: O quadro clínico é típico de síndrome dos ovários policísticos (SOP). Segundo os critérios de Rotterdam: presença de pelo menos dois dos seguintes critérios: oligomenorreia ou anovulação, hiperandrogenismo clínico/laboratorial e ovários com morfologia policística. A paciente apresenta irregularidade menstrual, hirsutismo, aumento de testosterona e androstenediona, resistência insulínica (HOMA-IR > 2,5), dislipidemia e USG com ovários aumentados e folículos periféricos. Hiperplasia adrenal congênita: Pode cursar com hiperandrogenismo, mas exige elevação significativa da 17-OH-progesterona e é mais comum em formas clássicas na infância. O caso clínico não apresenta achados compatíveis com essa etiologia. Síndrome de Cushing: Embora compartilhe características como resistência insulínica e obesidade, não há relato de hipertensão, estrias violáceas ou alterações do ritmo circadiano do cortisol, o que torna essa hipótese menos provável. Hiperprolactinemia: Relaciona-se à amenorreia e galactorreia, com elevação da prolactina, o que não está presente no caso. Além disso, os achados laboratoriais e ultrassonográficos são mais compatíveis com SOP. Referências: HOFFMAN, Barbara L.; SCHORGE, John O.; HALVORSON, Lisa M.; et al. Ginecologia de Williams. 2. ed. Rio de Janeiro: Grupo A, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553116. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 17, p. 459–464. BEREK, Jonathan S.; BEREK, Deborah L. Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738392. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 26, p. 1009–1014. DECHERNEY, Alan H.; NATHAN, Lauren; LAUFER, Neri; et al. CURRENT ginecologia e obstetrícia: diagnóstico e tratamento. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553246. Acesso em: 13 jun. 2024. Cap. 22, p. 441–443. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 23 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta [Tema] Endometriose [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] UNINOVAFAPI [Habilidades] Interpretar criticamente os exames complementares, incluindo dosagens hormonais (testosterona, androstenediona, SHBG), perfil glicêmico, índice HOMA-IR, perfil lipídico e achados ultrassonográficos, articulando-os ao quadro clínico. 12ª QUESTÃO Código da questão: 141454 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNIGRANRIO Barra) Uma mulher de 26 anos apresenta citologia ASC-H. Refere ter sido o primeiro exame que realizou na vida. Seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, o médico deve Alternativas: (alternativa A) repetir o exame em 6 meses. (alternativa B) (CORRETA) encaminhar à colposcopia. (alternativa C) repetir o exame em 1 ano. (alternativa D) encaminhar para conização. Grau de dificuldade: Fácil 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 24 de 62 Resposta comentada: Encaminhar à colposcopia. A conduta recomendada é encaminhar todas as mulheres com ASC- H para colposcopia. Na presença de ZT tipo 1 ou 2 e achados anormais maiores, pode ser realizada biópsia ou excisão tipo 1 ou 2 (Rijkaart et al., 2012; Davey et al., 2006). Encaminhar para conização. Errada,pois caso não existam achados colposcópicos anormais ou o diagnóstico histopatológico da biópsia seja negativo ou compatível com NIC I, uma nova citologia deverá ser obtida em seis meses na unidade secundária e a mulher deverá retornar à unidade básica após duas citologias negativas semestrais seguidas. Repetir o exame em 6 meses. Errada. Não é recomendável o acompanhamento pela elevada associação da alteração com as lesões de alto grau. Repetir o exame em 1 ano. Errada. Não é recomendável o acompanhamento pela elevada associação da alteração com as lesões de alto grau. Referências: FERNANDES, Cesar Eduardo; SÁ, Felipe da Silva; SILVA FILHO, Agnaldo Lopes [et al.]. Tratado de ginecologia Febrasgo. - 1. ed. - Rio de Janeiro, ELSEVIER, 2019. p. 358. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto. Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016. Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] HPV, neoplasias cervicais e rastreio [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] UNIGRANRIO BARRA [Habilidades] Indicar a colposcopia, baseando-se nos resultados do exame citopatológico e/ou DNA HPV e na história clínica da paciente. [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta clínica 13ª QUESTÃO Código da questão: 141780 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 25 de 62 Enunciado: (AFYA Ipatinga Mulher de 54 anos, assintomática, história familiar negativa para carcinoma de mama. Última mamografia há 2 anos (mamas adiposas - categoria 2). De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde para rastreio do câncer de mama, devemos: Alternativas: (alternativa A) aguardar 3 anos para solicitar novos exames. (alternativa B) (CORRETA) solicitar mamografia. (alternativa C) solicitar ultrassonografia de mamas e axilas. (alternativa D) solicitar ultrassonografia mamária. Grau de dificuldade: Médio Resposta comentada: - Solicitar mamografia - Correto. O Ministério da Saúde recomenda rastreio do câncer de mama entre mulheres de risco padrão, entre 50 e 69 anos, com periodicidade bianual. - Aguardar 3 anos para solicitar novos exames. Incorreto. O Ministério da Saúde recomenda rastreio do câncer de mama entre mulheres de risco padrão, entre os 50 e 69 anos, com periodicidade bianual. A paciente encontra-se há 2 anos sem realização, devendo realizar novo exame. - Solicitar ultrassonografia de mamas e axila. Solicitar ultrassonografia mamária. Incorretos. O Ministério da Saúde recomenda contra o rastreamento do câncer de mama com ultrassonografia. Das mamas, seja isoladamente, seja em conjunto com a mamografia (recomendação contrária forte). Muitas vezes, o uso da ultrassonografia como teste de rastreamento é feito com a intenção de complementar a mamografia de rastreamento realizada em mulheres jovens com mamas densas e resultado negativo, visando aumentar a sensibilidade do rastreamento. Referência: INCA. Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil. 2015. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 26 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Neoplasias mamárias e rastreio [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] AFYA IPATINGA [Habilidades] Aplicar corretamente os protocolos de rastreamento do câncer de mama, considerando idade, risco individual (moderado e alto) e diretrizes nacionais, como as do Ministério da Saúde, INCA e FEBRASGO. [Competências (Objetivos)] Prevenção e rastreamento 14ª QUESTÃO Código da questão: 141285 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNINOVAFAPI) Paciente de 32 anos, G2P1A0, com acompanhamento normal no pré-natal, comparece ao ambulatório com 26 semanas de gestação. Relata ganho de peso de 9 kg até o momento e histórico familiar de diabetes mellitus tipo 2. Realizou teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75g no dia anterior, cujos resultados foram: Jejum: 96 mg/dL. 1h: 188 mg/dL. 2h: 162 mg/dL. Apresenta-se assintomática, sem sinais de hipoglicemia ou hiperglicemia no exame clínico. Com base no caso e nos critérios diagnósticos, qual o diagnóstico mais provável e o principal fator fisiológico envolvido na gênese da alteração metabólica apresentada? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 27 de 62 Alternativas: (alternativa A) Hiperglicemia de jejum isolada; aumento da liberação de glicose hepática pela ação do estrogênio. (alternativa B) Diabetes mellitus pré-gestacional; resistência insulínica por deficiência de células beta. (alternativa C) Intolerância à glicose; aumento da sensibilidade à insulina mediada pela progesterona. (alternativa D) (CORRETA) Diabetes gestacional; resistência periférica à insulina induzida pelo hormônio lactogênio placentário. Grau de dificuldade: Fácil Resposta comentada: Comentário das alternativas: Alternativa correta: O diagnóstico é de diabetes gestacional, confirmado pelos critérios do Ministério da Saúde (valores ≥92 mg/dL em jejum, ≥180 mg/dL na 1ª hora ou ≥153 mg/dL na 2ª hora do TOTG com 75g). A principal alteração metabólica na gestação é a resistência à insulina causada por hormônios placentários, especialmente o hormônio lactogênio placentário (hPL), que favorece a disponibilidade de glicose para o feto. Diabetes mellitus pré-gestacional: É caracterizado por hiperglicemia anterior à gestação ou diagnosticada precocemente (até 20 semanas). A paciente foi diagnosticada com 26 semanas, o que favorece o diagnóstico de diabetes gestacional. Intolerância à glicose por progesterona: A progesterona tem ação relaxante e pouca influência sobre a resistência insulínica. Além disso, a intolerância à glicose seria um diagnóstico intermediário não mais utilizado na gestação. Hiperglicemia de jejum isolada por estrogênio: O estrogênio não é o principal hormônio relacionado à resistência insulínica. Além disso, o caso apresenta hiperglicemia em múltiplas fases do TOTG, afastando a hipótese de alteração isolada no jejum. Referências: CUNNINGHAM, F. Gary. Obstetrícia de Williams. 26. ed. Rio de Janeiro: Grupo A, 2021. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558040064. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 60, p. 1139–1142. FILHO, Jorge R. Obstetrícia Fundamental. 1. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2024. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527740173. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 16, p. 370–374. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Cap. 3, p. 52–54. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 28 de 62 Filtros da questão: [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] UNINOVAFAPI [Habilidades] Compreender as alterações metabólicas da gravidez, relacionando-as ao desenvolvimento do diabetes gestacional. [Competências (Objetivos)] Avaliação, manejo e prevenção 15ª QUESTÃO Código da questão: 141662 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNIDEP) Uma mulher de 37 anos procura a Unidade Básica de Saúde para iniciar um método contraceptivo. Ela relata que não deseja mais engravidar, pois já tem três filhos. Apresenta obesidade grau I (IMC: 32 kg/m²), é tabagista (10 cigarros/dia) desde os 18 anos e possui antecedente familiar de primeiro grau com trombose venosa profunda. Relata ainda episódios de enxaquecacom aura visual nos dias que antecedem a menstruação e dismenorreia. Seu exame físico e exames laboratoriais recentes estão normais. Refere desejo de um método eficaz e de longa duração. Com base nos dados apresentados, qual é a conduta mais adequada? Alternativas: (alternativa A) Iniciar anticoncepcional oral combinado, uma vez que não há contraindicação absoluta em menores doses hormonais e ajudará a controlar a enxaqueca pré-menstrual da paciente. (alternativa B) Contraindicar os métodos hormonais e indicar laqueadura tubária, por ser um método acessível, definitivo, eficaz e compatível com a idade e paridade da paciente. (alternativa C) Indicar a inserção de DIU de cobre ou DIU de prata com cobre, pois eles não possuem hormônios, são métodos de longa duração e altamente eficazes, como desejado pela paciente. (alternativa D) (CORRETA) Avaliar DIU com levonorgestrel ou implante subdérmico com etonogestrel, por serem métodos de longa duração, com alta eficácia e apropriados para o perfil clínico da paciente. Grau de dificuldade: Médio 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 29 de 62 Resposta comentada: Correta: - Avaliar DIU com levonorgestrel ou implante subdérmico com etonogestrel, por serem métodos de longa duração, com alta eficácia e apropriados para o perfil clínico da paciente. – Comentário: Nesse contexto, os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs), como o dispositivo intrauterino com levonorgestrel e o implante subdérmico de etonogestrel, são os mais indicados, pois oferecem alta eficácia, segurança e adesão, mesmo em pacientes com fatores de risco cardiovascular, além de serem recomendados para mulheres que não desejam engravidar a curto ou médio prazo e não aumentarem o fluxo menstrual. Incorretas: - Iniciar anticoncepcional oral combinado, uma vez que não há contraindicação absoluta em menores doses hormonais e ajudará a controlar a enxaqueca pré-menstrual da paciente. – Comentário: A paciente em questão apresenta múltiplas contraindicações ao uso de contraceptivos hormonais combinados, como o tabagismo após os 35 anos, enxaqueca com aura e antecedente familiar de trombose, o que eleva o risco de eventos tromboembólicos venosos. De acordo com os Critérios de Elegibilidade Médica da Organização Mundial da Saúde (OMS), essas condições são classificadas como categoria 3 ou 4 para o uso de anticoncepcionais orais combinados, o que significa que os riscos superam os benefícios ou representam contraindicação absoluta. - Contraindicar os métodos hormonais e indicar laqueadura tubária, por ser um método acessível, definitivo, eficaz e compatível com a idade e paridade da paciente. – Comentário: Embora a laqueadura tubária seja um método eficaz e definitivo, não precisa ser a primeira escolha. Laqueadura é invasiva e requer avaliação mais ampla, além de a paciente não ter solicitado um método definitivo ainda. Existem opções reversíveis, seguras e altamente eficazes disponíveis. - Indicar a inserção de DIU de cobre ou DIU de prata com cobre, pois eles não possuem hormônios, são métodos de longa duração e altamente eficazes, como desejado pela paciente. - Comentário: O DIU de prata ou cobre, embora seguros, pode agravar a dismenorreia e o sangramento menstrual, sintomas já presentes na paciente. Referências: World Health Organization. Medical eligibility criteria for contraceptive use. 5th ed. Geneva: WHO; 2015. Centers for Disease Control and Prevention. U.S. Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use, 2023. MMWR Recomm Rep. 2023;72(RR-1):1–36. Manual de contracepção: recomendações práticas. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2022. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 30 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Anticoncepção [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] UNIDEP [Habilidades] Integrar ações de educação em saúde, orientando sobre planejamento reprodutivo e métodos contraceptivos de forma ética, humanizada, inclusiva e centrada na autonomia da pessoa. [Competências (Objetivos)] Prescrição e orientação 16ª QUESTÃO Código da questão: 142055 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA ITABUNA) Uma paciente de 24 anos procura atendimento em unidade de saúde da mulher por ausência de menstruação há 7 meses. Relata ciclos regulares desde a menarca aos 13 anos, sem uso de anticoncepcionais. Refere galactorreia recente e discreto ganho de peso. Nega comorbidades e uso regular de medicações. Ao exame físico, apresenta sinais vitais normais, IMC de 27 kg/m², sem hirsutismo ou alterações morfológicas dos genitais externos. O teste de gravidez foi negativo. Solicitou-se dosagem sérica de prolactina, TSH e FSH/LH. O resultado evidenciou: prolactina de 125 ng/mL (VR:internação para avaliação de um urologista para realização de tomografia e intervenção urológica. (alternativa C) (CORRETA) Tranquilizar a paciente, pois a compressão do ureter pelo crescimento uterino pode levar à hidronefrose. (alternativa D) Encaminhar urgentemente para o ambulatório de nefrologia para avaliação antes do parto. Grau de dificuldade: Médio Resposta comentada: Errada - Essa alteração ultrassonográfica no USG de abdome total com hidronefrose discreta à direita não é indicação para encaminhamento de gestação de alto risco, pois considera-se essa dilatação fisiológica. Alternativa errada. Errada - Não há indicação para internação para avaliação de um urologista para realização de tomografia e intervenção urológica, pois considera-se essa dilatação fisiológica. Alternativa errada. Correta - Devemos tranquilizar a paciente, pois, como modificação do organismo materno, pode ocorrer discreta hidronefrose, que é uma alteração fisiológica devido à compressão do ureter pelo crescimento uterino, sendo mais evidente à direita devido à dextro-rotação do útero gravídico. Essa alteração pode persistir até 6 meses após o parto. Alternativa correta. Errada - Não há necessidade de encaminhar urgentemente para o ambulatório de nefrologia para avaliação antes do parto, pois considera-se essa dilatação fisiológica. Alternativa errada. Referência: MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge. Obstetrícia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022. Feedback: -- 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 34 de 62 Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] Modificações locais e sistêmicas no organismo materno na gravidez [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] UNIGRANRIO BARRA [Habilidades] Interpretar exames de imagem, considerando as mudanças fisiológicas da gravidez na análise dos resultados. [Competências (Objetivos)] Avaliação clínica e interpretação 18ª QUESTÃO Código da questão: 141808 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (FMIT) Gestante de 36 anos, G2P1, com 36 semanas e 5 dias de gestação, hipertensa crônica em uso de metildopa, comparece à maternidade por relato de redução dos movimentos fetais há 24 horas. Ao exame físico, pressão arterial (PA) 138 × 86 mmHg, altura uterina 31 cm, sem contrações uterinas e sem outras queixas. A cardiotocografia (CTG) mostra linha de base de 140 bpm, variabilidade mínima, ausência de acelerações e presença de desacelerações tardias esporádicas. Ultrassonografia obstétrica mostra líquido amniótico reduzido (Índice de Líquido Amniótico (ILA) = 5,0 cm), peso fetal no percentil 1 para a idade gestacional, doppler de artéria umbilical com diástole reversa e feto em apresentação cefálica. Diante deste cenário clínico, analise qual é a conduta obstétrica mais apropriada. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 35 de 62 Alternativas: (alternativa A) Repetir o exame de cardiotocografia em 24 horas, pois ainda não há sinais inequívocos de sofrimento fetal agudo. (alternativa B) (CORRETA) Indicar interrupção da gestação, devido a achados de alteração de bem-estar fetal e idade gestacional compatível. (alternativa C) Realizar nova ultrassonografia com doppler em 48 horas e observar movimentação fetal, mantendo vigilância clínica. (alternativa D) Aguardar até completar 37 semanas, mantendo vigilância com CTG e ultrassonografia seriadas, pois o doppler é tranquilizador. Grau de dificuldade: Difícil Resposta comentada: “Indicar interrupção da gestação, preferencialmente por via vaginal, devido a achados de alteração de bem-estar fetal e idade gestacional compatível.” Correto. A paciente apresenta sinais sugestivos de comprometimento do bem-estar fetal: variabilidade mínima, desacelerações tardias e redução de líquido amniótico. A idade gestacional é próxima do termo (≥36 semanas), o que torna a interrupção obstétrica a conduta mais segura para o feto. “Repetir o exame de cardiotocografia em 24 horas, pois ainda não há sinais inequívocos de sofrimento fetal agudo.” Incorreto. Embora não haja bradicardia sustentada, a variabilidade mínima e as desacelerações tardias, somadas à redução dos movimentos fetais e ao oligoâmnio, são achados que configuram comprometimento crônico do bem-estar fetal. Postergar pode trazer riscos desnecessários. “Realizar nova ultrassonografia com doppler em 48 horas e observar movimentação fetal, mantendo vigilância clínica.” Incorreto. O quadro já traz evidências suficientes para indicar interrupção da gestação, e aguardar 48 horas sem intervenção pode resultar em agravamento fetal. O ILA está no limite inferior, e o CTG não é tranquilizador. “Aguardar até completar 37 semanas, mantendo vigilância com CTG e ultrassonografia seriadas, pois o doppler é tranquilizador.” Incorreto. O Doppler da artéria umbilical com diástole reversa revela sofrimento fetal. O conjunto de achados — movimentos diminuídos, oligoâmnio, variabilidade mínima e desacelerações tardias — indica que o risco de manter a gestação é maior que o de interromper agora, mesmo com 36s5d. Referência: ZUGAIB, Marcelo. Zugaib, obstetrícia. 5. ed. Barueri: Manole, 2023. E-book. p. 839. ISBN 9786555769340. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555769340/. Acesso em: 26 jul. 2025. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 36 de 62 Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Obstetrícia [Tema] Restrição de crescimento fetal intrauterino (CIUR) [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] FMIT [Habilidades] Analisar condutas clínicas baseadas na avaliação do bem-estar fetal, idade gestacional e evolução do quadro, ajustando a intervenção obstétrica. [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e manejo 19ª QUESTÃO Código da questão: 141282 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (UNINOVAFAPI) Gestante de 28 anos, G2P1A0, na 20ª semana de gestação, comparece à consulta de rotina no pré-natal. Refere bom estado geral, sem queixas. Exames laboratoriais de rotina foram solicitados: Hemoglobina: 9,8 g/dL. Hematócrito: 30%. Volume corpuscular médio (VCM): 72 fL. Leucograma e plaquetas: normais. Urocultura: crescimento de Escherichia coli, 10⁵ UFC/mL. Urina tipo I: sem leucócitos ou nitritos. No exame físico: PA 110x70 mmHg, FC 84 bpm, sem edemas, ausculta fetal positiva. Considerando os dados apresentados, qual a conduta mais apropriada a ser adotada neste momento? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 37 de 62 Alternativas: (alternativa A) Prescrever sulfametoxazol-trimetoprim por 7 dias e iniciar sulfato ferroso em dose profilática. (alternativa B) (CORRETA) Prescrever nitrofurantoína por 7 dias e iniciar suplementação com ferro oral em dose terapêutica. (alternativa C) Solicitar antibiograma e aguardar resultado para tratamento e correção da anemia com dieta. (alternativa D) Repetir a urocultura antes de iniciar tratamento e reforçar orientação alimentar rica em ferro. Grau de dificuldade: Difícil Resposta comentada: Comentário das alternativas: Alternativa correta: A paciente apresenta bacteriúria assintomática, definida por crescimento ≥10⁵ UFC/mL em urocultura sem sintomas urinários, o que exige tratamento durante a gestação. A nitrofurantoína é segura no 2º trimestre. A presença de anemia ferropriva (Hbquando há alternativas seguras. Repetição da urocultura: Não há necessidade de repetir urocultura para confirmação em gestantes, pois uma única amostra positiva já indica tratamento. A dieta rica em ferro pode complementar, mas não substitui a suplementação. Aguardar antibiograma: Em casos de bacteriúria assintomática na gestação, o tratamento deve ser iniciado empiricamente com antimicrobianos seguros, não se deve aguardar antibiograma. A correção da anemia deve ser medicamentosa. Referências: CUNNINGHAM, F. G. et al. Obstetrícia de Williams. 26. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558040064. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 12, p. 291–295. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de gestação de alto risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. p. 89–91, 132–134. ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 4. ed. Barueri: Manole, 2023. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555769340. Acesso em: 10 jun. 2024. Cap. 10, p. 238–241. FILHO, Jorge Rezende. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2024. p. 198–200. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527740173. Acesso em: 10 jun. 2024. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 38 de 62 Feedback: -- Filtros da questão: [Tema] Assistência pré-natal [Validação de autoria] USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos revisaram este conteúdo antes da sua publicação. [IES] UNINOVAFAPI [Habilidades] Analisar condutas diante de intercorrências comuns, propondo intervenções para anemia, bacteriúria assintomática e infecções cervicovaginais. [Competências (Objetivos)] Diagnóstico e conduta clínica em obstetrícia 20ª QUESTÃO Código da questão: 141570 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA - Ipatinga) Gestante com idade gestacional de 22 semanas comparece para consulta de rotina no ambulatório de pré-natal de alto risco. Trata-se de uma gestação gemelar dicoriônica- diamniótica. A paciente é portadora de diabetes mellitus tipo 1 (diagnóstico pré-gestacional), em uso de insulina NPH de maneira regular, com histórico de controle glicêmico irregular no primeiro trimestre. Os exames de ultrassonografia morfológica do primeiro e segundo trimestre não demonstraram alterações evidentes. Diante do quadro apresentado, qual é a conduta mais adequada em relação à avaliação cardíaca fetal? 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 39 de 62 Alternativas: (alternativa A) Evitar solicitar ecocardiografia fetal, pois não existem sinais ultrassonográficos sugestivos de cardiopatia fetal. (alternativa B) Solicitar ecocardiografia fetal entre 24 e 28 semanas em gestações gemelares, independentemente do diabetes. (alternativa C) Postergar qualquer investigação cardiológica fetal para após o nascimento, pois o risco é baixo em gestação gemelar. (alternativa D) (CORRETA) Indicar ecocardiografia fetal entre 24 e 28 semanas, devido ao risco aumentado de cardiopatias congênitas associadas ao diabetes materno. Grau de dificuldade: Médio Resposta comentada: Não solicitar ecocardiografia fetal, pois não existem sinais ultrassonográficos sugestivos de cardiopatia fetal. Errada, pois, independentemente do resultado dos exames anteriores, a paciente possui uma doença de base que é fator de risco para doença cardíaca fetal (diabetes com mau controle) e o exame padrão ouro para estes diagnósticos é o ecocardiograma fetal. Postergar qualquer investigação cardiológica fetal para após o nascimento, pois o risco é baixo em gestação gemelar. Errada, pois a gemelaridade não é fator de risco e sim, o diabetes materno mal controlado e o diagnóstico deve ser feito intraútero para tempo hábil de intervenção fetal precoce após o nascimento. Indicar ecocardiografia fetal entre 24 e 28 semanas em gestações gemelares, independentemente do diabetes. Errada, pois gestação gemelar não é fator de risco para cardiopatia. O motivo da solicitação do exame não é a gemelaridade, sim, o diabetes tipo 1. Não há necessidade de ecocardiografia fetal, pois a paciente não possui fatores de risco para alterações cardíacas nos fetos. Errado; paciente em questão tem fator de risco para cardiopatia fetal; o diabetes tipo 1 com mau controle. Indicar ecocardiografia fetal entre 24 e 28 semanas, devido ao risco aumentado de cardiopatias congênitas associadas ao diabetes materno. Correta: o eco deve ser solicitado para gestantes com doenças de risco para cardiopatia fetal, como o diabetes tipo 1 da paciente do caso. Referências: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2023. São Paulo: Clannad, 2023. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES_SBD_2023.pd. Acesso em: 16 ago. 2025. MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Manual de Gestação de Alto Risco. 2022. 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 40 de 62 Feedback: Filtros da questão: [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] AFYA IPATINGA [Habilidades] Aplicar protocolos de atendimento pré-natal, incluindo a solicitação e interpretação de exames de rotina. 21ª QUESTÃO Código da questão: 141657 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (AFYA Ipatinga) Uma mulher de 50 anos procura atendimento médico referindo ciclos menstruais irregulares nos últimos 2 anos, com interrupção total há cerca de 8 meses. Relata episódios frequentes de ondas de calor, sudorese noturna e dificuldade para dormir. Queixa-se também de ressecamento vaginal e dor nas relações sexuais. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, apresenta-se eutrófica, afebril, com pressão arterial de 130x80 mmHg. Exame especular revela mucosa vaginal fina, seca e pálida. Com base no caso apresentado, assinale a alternativa que melhor explica a fisiopatologia dos sintomas apresentados: Alternativas: (alternativa A) A queda dos níveis de progesterona é responsável pelos sintomas vasomotores e atrofia genital. (alternativa B) O aumento dos níveis de inibina B é responsável pelos sintomas vasomotores e atrofia genital. (alternativa C) O aumento dos níveis de FSH é responsável pelos sintomas vasomotores e atrofia genital. (alternativa D) (CORRETA) A queda dos níveis de estrógeno é responsável pelos sintomas vasomotores e atrofia genital. Grau de dificuldade: Fácil 000169.540016.eaedaf.b6cecd.ec9e61.d7f317.cedb67.88660 Pgina 41 de 62 Resposta comentada: Durante a transição menopausal, ocorre uma queda progressiva da produção de estrogênio pelos ovários, o que provoca uma série de manifestações clínicas da menopausa, como fogachos e atrofia genital. Apesar de haver alterações em outros hormônios, o responsável pelos sintomas apresentados pela paciente é o hipoestrogenismo. Referência: Berek & Novak: tratado de ginecologia / Jonathan S. Berek; assistente editorial e design, Deborah L. Berek; tradução Patrícia Lydie Voeux, Beatriz Araujo; revisão técnica Renato Ferrari. - 16. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. Cap 18. Menopausa. Feedback: -- Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento] Ginecologia [Tema] Climatério [Validação de autoria] SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). [IES] AFYA IPATINGA [Habilidades] Compreender as alterações hormonais da transição menopausal e correlacioná-las aos impactos na saúde física, psíquica e emocional da mulher climatérica. [Competências (Objetivos)] Avaliação e promoção da saúde 22ª QUESTÃO Código da questão: 141461 Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N2 INTERNATO Enunciado: (IESVAP) Paciente do sexo feminino, 26 anos, comparece à consulta ginecológica de rotina. Nega comorbidades. História gineco-obstétrica: menarca aos 13 anos,