Prévia do material em texto
Prefeitura Municipal de Guararapes Departamento de Educação EMEB. Dr. Antônio Pinto de Oliveira Av. Marechal Floriano, 1451 – Centro – Guararapes - SP Tel.: (18) 3606-1863 Projeto Político Pedagógico EMEB DR. ANTÔNIO PINTO DE OLIVEIRA 2015- 2018 ÍNDICE I – Identificação da Escola II – Proposta Pedagógica III – Objetivos da Escola IV – Plano de Curso A. Objetivos do Curso B. Integração dos Conteúdos C. Síntese dos Conteúdos D. Planos de Ensino VI – Anexos A. Calendário B. Quadro Curricular C. Quadro I D. Horário Administrativo E. Gráficos - dados da pesquisa F. Quadro funcional I. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA -Nome: E.M.E.B. “Dr. Antônio Pinto de Oliveira” -Endereço: Av. Marechal Floriano, 1451- Guararapes - SP -Telefone: 3606-1863 - E-mail: emefdrantônio@gmail.com -DE: Araçatuba -Diretora de Escola: Tânia Cristina Árias RG: 20.246.128 - vice- diretora: Adriana Caetano Árias Alves RG: 22 .843.672 -2 - Grau: 1º (1° ao 5° ano) - Cursos e Modalidades de Ensino: Ensino Fundamental Regular - Nove anos - Ciclo I - Turnos: Matutino e Vespertino - Horário de Funcionamento: manhã – 7 horas às 11:30 min. tarde – 12h30 min. às 17horas. - Atos legais referentes à Unidade Escolar: Resolução SE nº 21/24/01/1976 - Municipalização: decreto nº 51.673/2007 – 19/01/2010 II. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR A - APRESENTAÇÃO DA ESCOLA A Escola Municipal de Educação Básica “Dr. Antônio Pinto de Oliveira”, situada à Avenida Marechal Floriano, 1451, bairro Centro, Guararapes – SP, mantida pelo Poder Público Municipal administrada pelo Departamento Municipal de Educação, Jurisdicionada à Diretoria de Ensino de Araçatuba, com base nos dispositivos constitucionais vigentes, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente, respeitando as normas regimentais, reger-se-á pelo Regimento Escolar. Esta escola ministra ensino fundamental – ciclo I, foi criada por Decreto nº 4551, publicado no D O E de 31/12/57 e instalada em 31/10/57, por ato publicado no D O E de 31/12/57; reorganizada de acordo com a Resolução SE nº 37/96. Municipalizada em janeiro de 2010. BREVE HISTÓRICO DA EMEB. DR. ANTÔNIO PINTO DE OLIVEIRA A Emeb. Dr. Antônio Pinto de Oliveira foi criada a partir do Decreto de 15/12/1942 publicado em 17/12/1942, recebendo inicialmente o nome de “2º. Grupo Escolar de Guararapes”. Começou a funcionar em 08/02/1943, com Ensino Fundamental de 1ª. a 4ª. série. Com o passar dos anos e com um número pequeno de escolas na cidade, foi necessário ampliar sua clientela, passando a atender também os alunos do ensino fundamental de 5ª. a 8ª. série. Em 1996, com a reorganização das escolas, voltou a atender apenas o ensino de 1ª. a 4ª. Série. Com o passar dosa anos e com o número pequeno de escolas na cidade, foi necessário ampliar a clientela, passando a atender também os alunos do ensino fundamental de 5ª a 8ª série. Depois passou a denominar- se Grupo Escolar Dr. Antônio Pinto de Oliveira pela resolução SE nº 21 de 23 publicada 24/01/1976. Em 1996, com a reorganização das escolas, voltou a atender apenas o ensino de 1ª a 4ª série. No ano de 2011 com a ampliação do ensino fundamental de 09 anos na sede Brígida Zancaner Cagnin e Antônio Aparecido Simões funcionaram os 1º anos e dos 2º aos 5º anos da Emeb. Dr. Antônio Pinto de Oliveira. No ano de 2012 com a ampliação do prédio da Emeb. Dr. Antônio passaram- se o atendimento dos 1º aos 5º anos onde permanecem até os dias atuais. Em virtude da Constituição Federal/88 e a declaração de Salamanca, que garantiam a educação direito de todos, nasce à inclusão escolar, que garante a estada e a permanência da pessoa com deficiência na rede regular de ensino, destacando-se a necessidade de ter suas barreiras diminuídas mediante atendimento escolar, tendo como suporte o atendimento educacional especializado. Com essa nova atitude frente a atender as necessidades das pessoas as instituições e a família atuam em parceria no gerenciamento das questões da deficiência, portanto família com participação ativa em todas as ações. O indivíduo com deficiência passa a ter voz ativa e tomar decisões, ocupando papel central junto a família. A instituição assume o papel complementar no processo de atenção. Felizmente a sociedade é capaz de se transformar ao longo do tempo e mesmo que a duros e lentos passos buscar transformação e mudança de comporamento. Assim sendo, como vimos o olhar educacional em relação às pessoas com deficiência passou por diferentes perspectivas ao longo do progresso das práticas escolares, que foram desde a preocupação somente com o cuidar, pois se acreditava na impossibilidade para aprender, percorreu caminhos das instituições onde o foco já era direcionado a aprendizagem e a área psicomotora, passou pela integração, onde o aluno com deficiência até poderia frequentar a escola regular desde que estivesse apto aos seus moldes, e na atualidade falamos em inclusão onde há inversão do conceito de integração, pois agora cabe a escola, aos sistemas de ensino e ao poder público se adequar para atender estes alunos de acordo com suas necessidades, no intuito que eles tenham as mesmas oportunidades que qualquer outro aluno, fazendo parte eficaz de fato e de direito dentro do grupo social. É importante ressaltar que a legislação infraconstitucional também trouxe fundamentação para que esse direito seja resguardo e cobrado na Resolução número 4, de 02 de outubro de 2009 o direcionamento legal no artigo segundo diz que: O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. (CNE/CEB,2009) Há 63 anos, no início de suas atividades, atendia a uma clientela bem seleta e era classificada como escola de elite de acordo com o PPP nº da homologação. Atualmente a clientela é bastante diversificada, com alunos oriundos da zona rural e de bairros próximos, sendo a sua maioria proveniente de famílias carentes com baixa renda mensal. Nossos alunos respeitam a escola, pois não temos casos de depredações nem pichações e com a reforma da escola ocorrida há cinco anos, ela se encontra muito bem conservada, também devido ao bom trabalho de conscientização do prédio realizado pela equipe escolar. De acordo com a comunidade escolar, a escola é aconchegante, prazerosa, aberta e receptiva. É também um importante meio de comunicação, informação e formação, trazendo alegria, segurança e esperança além de diversão e o direito de continuarem sonhando com futuros mais dignos e felizes. Devido ao comprometimento de toda equipe pedagógica e funcionários com os alunos com necessidades educacionais especiais(inclusão), nossa escola tem sido muito procurada pelos pais desses alunos que demonstram satisfação com o trabalho realizado e da abertura dada para que eles participem do processo ensino aprendizagem e socialização. PATRONO: Dr. Antônio Pinto de Oliveira Dados bibliográficos: Filho de agricultores José Pinto de Oliveira e de Margarida Cândida de Oliveira nasceu em 21 de setembro de 1865 na Fazenda de São Domingos, em Elói Mendes, outrora distrito de Varginha, sul de Minas Gerais. Cresceu no meio dos labores campestres, na contemplação da natureza. Cursou a escola primária de Mestre Dionysio, nesta cidade, e o Colégio Cônego Victor, em Três Pontas, concluindo o curso de humanidades, no Seminário do Caraça, de Mariana. Em 1891, formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, onde viveu entre os estudos e as agitadas campanhas em prol dos princípios liberais, como sócio dos clubes republicanos.totalmente dentro dos moldes do MEC, mas que estão sendo tomadas as providências para que esse serviço funcione nos diferentes níveis e modalidades, nas salas de recursos multifuncionais, preferencialmente na escola da criança. À Educação Especial compete realizar o Atendimento Educacional Especializado, disponibilizando os serviços e recursos próprios desse atendimento e orientando os alunos e seus professores quanto à sua utilização nas turmas do ensino regular. O serviço do Atendimento Educacional Especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que irá colaborar para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no Atendimento Educacional Especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula regular, não sendo substitutivas à escolarização. Esse Atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos, com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Nossa escola conta com uma sala para o atendimento do A.E.E. com professora especializada que atende a todas as deficiências existentes na U.E. O Atendimento Educacional Especializado disponibiliza programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologia assistiva, dentre outros. Esse acompanhamento se dá ao longo de todo processo de escolarização, estando articulado com a proposta pedagógica do ensino regular. Cabe ao professor de educação especial, que na escola trabalha com o Atendimento Educacional Especializado, identificar as necessidades do aluno e elaborar plano de atendimento, e também: · Identificar, após encaminhamento do professor, as necessidades específicas do aluno que é público-alvo da educação especial, identificando suas habilidades e os resultados desejados; · Realizar levantamento de materiais e equipamentos necessários ao aluno e a sua atuação profissional, encaminhando-os ao Setor de Educação; · Elaborar plano de atuação, visando aos serviços e recursos de acessibilidade ao conhecimento e ambientes escolares; · Identificar, elaborar, produzir, organizar serviços. Recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos, público-alvo da educação especial; · Elaborar e executar o plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade. Quanto ao atendimento ao aluno: · Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncional; · Ensinar e usar recursos de Tecnologia, tais como: as tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades funcionais dos alunos, promovendo autonomia, atividade e participação. Quanto à produção de materiais: · Transcrever, adaptar, confeccionar, ampliar, gravar, entre outros materiais, de acordo com as necessidades dos alunos. Quanto à aquisição de materiais: · Indicar ao setor de Educação a aquisição de softwares, recursos e equipamentos tecnológicos, mobiliários, recursos ópticos, dicionários e outros. Quanto ao acompanhamento do uso dos recursos em sala de aula: · Verificar e acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidades do uso na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola e em casa. Quanto as orientação às famílias e professores quanto ao recurso utilizado pelo aluno: · Orientar, ensinar o uso e aplicação de recursos pedagógicos e de acessibilidade, materiais e equipamentos utilizados pelo aluno, aos alunos, pais e professores nas turmas do ensino regular; Quanto à formação: · Indicar ao setor de Educação as áreas de sua atuação profissional que necessitam de melhora na formação, inclusive indicando cursos, instituições e/ou nomes de profissionais que poderão vir de encontro às suas necessidades; · Promover a formação continuada para os professores do atendimento especializado e para os professores do ensino comum, visando ao atendimento das diferenças e para a comunidade escolar em geral; · Participar das HTPCs (horas de trabalho pedagógico coletivo); · Participar de cursos e outros eventos ligados à sua área de atuação. Quanto às parcerias: · Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade; · Promover atividades e espaço de participação da família e a interface com serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros; · Estabelecer articulações com os professores da sala de aula comum, visando a disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovam a participação dos alunos nas atividades escolares; · Estabelecer com superiores, demais colegas de trabalho, pais e alunos, relações respeitosas, amistosas e de confiança. P- REGIMENTO Para que haja transparência na tomada de decisões, é essencial que as normas que regem as relações escolares estejam previamente determinadas. Assim, explicitar as diretrizes legais que direcionam as práticas escolares torna-se indispensável frente à conduta que almejamos e que já foi explicitada em tópicos anteriores. Para que tenha valor legal, o regimento será submetido a homologação do Setor de Educação, assim como as alterações que se fizerem necessárias, sendo que tais alterações passam a ter validade a partir do ano seguinte. Com base nestas diretrizes gerais, anualmente serão elaboradas as normas de conduta, com a participação de representantes de todos os alunos e aprovação pelo Conselho de Escola, sendo que cada família receberá cópia de tais normas. Tanto o Regimento na íntegra, quanto as normas de conduta definidas para o ano em curso, seguem discriminados nos anexos deste PPP. Q- PLANOS DE TRABALHOS DOS DIFERENTES SEGMENTOS E PROFISSIONAIS QUE ATUAM COM A CRIANÇA/ ALUNO A escola conta com: · PEB1 (Professor de Educação Básica I) – profissional polivalente, que atua com os alunos, ministrando todas as disciplinas com exceção de Arte e Educação Física. Seu foco de trabalho visa assegurar o contínuo desenvolvimento do aluno para que tenha o domínio da leitura, escrita e cálculo, de acordo com as expectativas definidas pela rede municipal para cada ano de escolaridade. Seu planejamento de trabalho é feito semanalmente, através da seleção de atividades pertinentes a cada expectativa que se deseja alcançar, nos diversos componentes curriculares que ministra. Cada professor registra seu plano de trabalho em um documento chamado de Semanário, que reúne os planos das diversas semanas do semestre. · PEB 2- Professor de Educação Básica II de Arte e Educação Física (atuam com todos os alunos da escola). São os profissionais especialistas em sua área de atuação e que assim como os PEB 1, faz o planejamento semanal das aulas de acordo com as expectativas de cada ano, registrando também tal planejamento no Semanário. R- TRABALHO COM A TEMÁTICA DOS DIREITOS HUMANOS A Educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação de uma cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e da vivência dos valores da liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da paz. A formação dessa cultura significa criar, influenciar, compartilhar e consolidar mentalidades, costumes, atitudes, hábitos e comportamentos que devem ser transformados em práticas. Neste aspecto, o contexto escolar é um ambiente privilegiado para a promoção dos Direitos Humanos, uma vez que consegue reunir num mesmo ambiente, uma vasta diversidade que precisa conviver de forma harmônica. Para que o trabalho com a temática possa surtir efeito direto nas relações estabelecidas no ambiente escolar, nos propomos trabalhar a temática durante o ano, iniciando com estudos da cartilha do Estatuto da Criançae do Adolescente de forma integrada às áreas de ensino. As normas de conduta da escola serão revistas anualmente, à luz de reflexões sobre os direitos e deveres de cada um, contando com a participação dos alunos. A temática será também desenvolvida com a exploração de diversos gêneros textuais, e utilização de diferentes recursos: musicas, vídeos, filmes (Turma da Mônica), pesquisas. A promoção de palestras, debates e fóruns sobre o tema também serão estratégias utilizadas para trabalhar a consciência e o senso critico dos alunos. S-TRABALHO COM OS CONTEÚDOS ÉTNICO-RACIAIS E DA HISTÓRIA E CULTURAS AFRO-BRASILEIRA E AFRIACANA A cultura brasileira é formada de diversas etnias, sendo uma das principais a cultura Africana. Ela trouxe grande influência em diferentes aspectos como: alimentação, vestimentas, vocabulários, culinária e religiões tornando isso indispensável para o aprendizado dos nossos alunos e para que este aprendizado ocorra de forma significativa, estaremos trabalhando com a temática ao longo do ano, da seguinte forma: · Introdução, de como foi a chegada dos negros no Brasil e sua vivência aqui (História do Brasil). · Conversa informal e formal sobre a temática e a problemática ate os dias atuais · Vídeos que explicam as músicas, histórias africana, artes plásticas. · Pesquisas em sites na internet. Após subsidiar o conhecimento dos alunos acerca da cultura africana, serão propiciadas vivências com o desenvolvimento de atividades concretas preparando objetos como máscaras, utensílios, vestimentas, instrumentos musicais e apresentação de danças. Tais produções serão expostas à comunidade por ocasião da Semana da Consciência Negra que ocorre em novembro, expandindo os conteúdos abordados para além do ambiente escolar. 4- EQUIPE GESTORA É consenso entre os estudiosos e profissionais da educação o valor inestimável do Projeto Político-Pedagógico de uma instituição de ensino. Dele emanam as concepções, finalidades e prioridades que norteiam as ações da comunidade escolar. Ele congrega o passado, o presente e o futuro, ou seja, representa o mais importante: a identidade da escola. Tais concepções precisam estar alicerçadas nos princípios da descentralização e da democratização em busca da autonomia e qualidade. Para que esses princípios sejam alcançados é necessário que haja uma gestão democrático-participativa, onde as dimensões pedagógica, administrativa e financeira estejam interagindo de maneira que se rompa a estrutura hierarquizada. Conforme Libâneo (2001, p.100): “As concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade”. Para tanto, a gestão escolar ancorada num enfoque democrático-participativo precisa romper os paradigmas tradicionais e implementar os emergentes, ressaltando a necessidade da participação de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, buscando a relação entre o pensar e o fazer entre a teoria e a prática, enfatizando que o projeto político-pedagógico propõe relações de trabalho alicerçadas na solidariedade, na reciprocidade, na participação coletiva e na corresponsabilidade da comunidade escolar. Desta forma a construção deste documento apresenta íntima relação com a gestão dos recursos humanos, concepções e valores que interagem no ambiente escolar. Para que aquilo que aqui foi proposto se consolide, a gestão terá um papel imprescindível, requerendo, portanto, intencionalidade nas ações praticadas, com vistas a alcançar os objetivos e metas propostos. Assim, torna-se indispensável o planejamento do trabalho, como segue descrito. PLANO DE TRABALHO DO DIRETOR “O papel da educação é de nos ensinar a enfrentar a incerteza da vida;é de nos ensinar o que é o conhecimento, porque nos passam o conhecimento, mas, jamais dizem o que é o conhecimento. E o conhecimento pode nos induzir ao erro. Todo conhecimento do passado,para nós, são as ilusões. Logo, é preciso saber estudar o problema do conhecimento. Em outras palavras, o papel da educação é de instruir o espírito a viver e a enfrentar as dificuldades do mundo”. Edgar Morin a) Diretora da EMEB: Tânia Cristina Árias b) Fundamentos do plano de trabalho O sucesso de uma escola está intimamente ligado ao bom relacionamento entre o diretor e o corpo docente; quanto mais afinada essa relação, maiores as probabilidades de bom rendimento nos trabalhos pedagógicos, facilitando o aprendizado dos alunos. Sendo o diretor o responsável por articular todos os segmentos da escola, com vistas a cumprir o proposto no Projeto Político Pedagógico, algumas características são fundamentais e serão sempre almejadas, visando que sirvam de fios condutores das ações a serem implementadas na escola, pela direção. São elas: · Pré-disposição para o trabalho coletivo; · Articulação e mediação dos segmentos internos e externos; · Iniciativa e firmeza de propósitos para a realização das ações; · Conhecimento dos aspectos técnicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e legislativos; · Espírito ético e solidário; · Credibilidade na comunidade; · Compromisso com a educação; · Liderança democrática e capacidade de mediação; · Capacidade de resolver problemas; · Transparência e coerência nas ações. · Tais características requerem constante aperfeiçoamento e repensar contínuo das práticas utilizadas, para que mesmo com obstáculos, ocorram progressos lineares na atuação da direção escolar. c) Foco de atuação Baseando-se nos princípios acima elencados, o foco de toda a atuação precisa ser o aluno e a garantia de condições favoráveis à sua aprendizagem, para que diariamente ocorra nas muitas relações entre os agentes educacionais, a construção de uma escola que faz a diferença. d) Ações desenvolvidas · Realização de reuniões com a coordenadora, com objetivo de subsidiar a condução do trabalho pedagógico; · Disponibilidade diária para atendimento de professores, funcionários, pais e alunos que precisarem, primando por ações éticas; · Direcionamento de discussões com a equipe, nos momentos de Reunião Coletiva e nos demais, visando padronizar condutas pautando-se nos mesmos princípios e valores; · Articulação dos vários segmentos da escola, para incentivar espírito de colaboração; · Mobilização dos participantes do Conselho de Escola e APM, com vistas a ampliar o número de decisões coletivas; · Buscar parcerias com empresas e instituições para oferecer oportunidades diversas aos alunos e comunidade em geral; · Gerenciamento dos recursos financeiros, ouvindo sempre todos os segmentos para atendimento das várias necessidades; · Realização de manutenção constante nos equipamentos e prédio escolar, para o bom desempenho das atividades, sempre que houver recursos disponíveis e nos casos que demandem valores maiores, comunicação da necessidade ao Setor de Educação; · Realização de reuniões instrutivas com os responsáveis pela secretaria escolar, para que toda escrituração esteja de acordo com a legislação vigente; e)Avaliação Sendo o diretor a figura responsável por gerir todas as estruturas escolares, a própria avaliação da implementação do Projeto Político Pedagógico, bem como os indicadores de desempenho da escola, servirão de parâmetro para a avaliação do trabalho do diretor, que sempre necessitará de revisões e adequações. PLANO DE TRABALHO DO COORDENADOR a) Coordenadora da EMEB: Ana Paula Vicenti Gramma b) Fundamentos do plano de trabalho O Coordenador Pedagógico deve ser: articulador,formador e transformador das práticas escolares. Deve possuir também características facilitadoras e orientadoras e primar sempre pela melhoria da qualidade pedagógica da Unidade Escolar em que atua. É o Coordenador Pedagógico o elo entre Direção e Corpo Docente para que através dessa parceria e cumplicidade aconteça um aprendizado eficaz. Acreditamos ser o Projeto Político Pedagógico o instrumento fundamental para o sucesso da Educação, desde que esses instrumentos organizem o “fazer pedagógico”: ● Espírito de colaboração sempre. ● Atenção e responsabilidade com as questões pedagógicas.● Olhar aguçado no processo de avaliação. ● Aprofundado conhecimento dos problemas de aprendizagem. ● Atuação preventiva no surgimento de dificuldades de aprendizagem. ● Espírito de mediação, solidária e parceira. ● Ferrenho colaborador para o aumento da satisfação do trabalho docente. c) Foco de Atuação: Os caminhos acima mostrados devem ter como foco o grande protagonista do processos ensino aprendizagem: o aluno. d) Ações desenvolvidas ● Trabalhar de maneira integradora junto à diretora para maior eficácia do trabalho pedagógico. ● Acompanhar os professores em suas atividades de planejamento, docência e avaliação. ● Estimular o trabalho de equipe ● Discutir com os professores as metodologias mais adequadas para recuperação de alunos com defasagens de aprendizagem. ● Acatar e cumprir as determinações da direção. ● Proporcionar envolvimento dos pais em questões pedagógicas. e) Avaliação: O Coordenador Pedagógico deve atuar sempre como agente facilitador, orientador e parceiro procurando ser sempre o parceiro incondicional do professor. É quem deve responder pedagogicamente junto ao diretor formando uma relação de parceria, cumplicidade e mediação para transformar a escola num espaço de aprendizagem. 5-METAS E AÇÕES O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa, tendo em vista atingir os resultados da ação educacional previstos na legislação em vigor e especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a comunidade e os próprios alunos. Dessa reflexão surgirão os caminhos a serem trilhados na ação educacional, materializados na forma das metas que direcionarão as ações para que os objetivos propostos sejam alcançados. Desta forma, após amplas discussões com os vários segmentos da comunidade escolar, seguem listadas as principais metas e ações propostas: · Monitorar a frequência dos alunos à aulas, alertando as famílias sempre que necessário, antes que o aluno chegue a extrapolar o limite de faltas permitido para cada bimestre; · Elevar sistematicamente o nível de aprendizagem dos alunos, comparando os dados atuais com os anteriores obtidos pela própria escola em avaliações externas; · Divulgar as ações educativas realizadas na escola, através da publicação em ambientes virtuais, como página no facebook, aproximando a comunidade da escola; · Resgatar o bom conceito da escola junto a sua comunidade, ampliando gradativamente o número de novas matrículas; · Favorecer a troca de experiências entre os professores, liderados pela coordenação, para que o preparo técnico possa favorecer a aprendizagem dos alunos, inclusive dos que apresentam defasagem na aprendizagem; · Aumentar a frequência dos pais nas reuniões, propiciando clima de interação e respeito em tais atividades; · Compartilhar com frequência as decisões com os vários segmentos da escola, favorecendo o debate através do Conselho de Escola e da APM; · Favorecer estudos que elevem a competência pedagógica por ocasião das HTPCs; · Disponibilizar a toda comunidade escolar, em local de acesso público, documentos que norteiam a prática educativa; · Intensificar junto à Secretaria de Educação os pedidos de reparos no prédio escolar, principalmente no tocante a substituição da fiação elétrica, de reformas necessárias e ampliação de mais 2 salas de aula para que possamos atender a demanda de alunos que necessitam de vaga próxima a sua residência. · Estreitar as relações com a comunidade, buscando parcerias que visem oferecer oportunidades extras aos alunos e familiares, ampliando as perspectivas de vida; · Desenvolver projetos que favoreçam as habilidades de leitura, interpretação e raciocínio. · Criar mecanismos de participação dos alunos nas atividades escolares, que traduzam o compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico; Promover sistematicamente com a equipe, avaliação dos avanços e lacunas que precisam ser sanadas. PLANO DE TRABALHO DO VICE- DIRETOR vice- diretora da EMEB: Adriana Caetano Árias São atribuições da função da vice- diretora de escola: · Cumprir e garantir o cumprimento das normas legais que norteiam o funcionamento da escola. · Auxiliar e apoiar o Diretor de Escola em toda a administração escolar; · Subsidiar a esquipe educativa escolar no desenvolvimento do processo pedagógico dentro de uma proposta ética para fortalecer a integração entre a escola e a comunidade; · Responder pela escola quando na ausência e ou nos impedimentos legais do Diretor de Escola; · Participar da construção do Projeto Político Pedagógico, regimento e Plano de Gestão da escola em que atua. · Administrar conflitos surgidos no cotidiano escolar, assim como orientar a equipe escolar para essa mesma ação. · Subsidiar a equipe educativa escolar no desenvolvimento do processo pedagógico dentro de uma proposta ética para fortalecer a integração entre a escola e comunidade e demais pessoas usuárias da escola, de forma democrática, socializando informações e procedimentos do Departamento Municipal de Educação; · Estimular os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional; · Desenvolver atividades de apoio técnico-administrativo pedagógico de alta complexidade que não requerem supervisão tais como: a) Prestar assistência ao Diretor da Escola nas questões referentes ao conselho escolar, reuniões pedagógicas e administrativas, custeio e alimentação escolar; b) Promover medidas administrativas necessárias à conservação e preservação dos bens patrimoniais; c) Manter cadastro dos cargos e das funções, vagos e providos da unidade escolar. II- OBJETIVOS DA ESCOLA A educação escolar, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Os objetivos do ensino devem convergir para os fins mais amplo da educação nacional, expressos na Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Desta forma os objetivos da escola são: · Elevar sistematicamente, a qualidade de ensino oferecido aos educandos. · Desenvolver integralmente o educando em seus aspectos físicos, psicológicos, emocional, social e intelectual. · Estimular os vínculos da família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. · Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários, para construir instrumentos de compreensão da realidade e participação em relações sociais, políticas e culturais garantindo o exercício da cidadania. · Assegurar o direito de educação a todos os alunos, zelando por medidas de não exclusão escolar e de uma aprendizagem bem sucedida. · Usar todos os recursos disponíveis para a organização da escola, e da sala de aula com objetivo de socialização dos conhecimentos básicos para todos os alunos. IV. PLANO DE CURSO: “ENSINO FUNDAMENTAL CICLO I” A. OBJETIVOS DO ALUNO: · Compreender a cidadania como participação, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civil e social, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, compreensão e repúdio às injustiças, respeitando o outro exigindo para si mesmo respeito. · Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais utilizando o diálogo como forma de mediar conceitos e tomar decisões coletivas. · Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais, como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País. · Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a sua melhoria. · Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, deinter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania. · Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. · Utilizar as diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e situações de comunicação. · Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. · Questionar a realidade formulando-se problemas e tratamento de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. B. INTEGRAÇÃO E SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS INTEGRAÇÃO DOS CONTEÚDOS Os conteúdos abaixo relacionados serão trabalhados de forma transdisciplinar, com projetos e/ou atividades integradas e construtiva, onde todos os aspectos serão definidos, ressaltando a transdisciplinaridade no processo de ensino-aprendizagem, levando o aluno à construção do conhecimento. A. Língua Portuguesa De acordo com o livro Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (páginas 132 a 134) Artigos 10 º ao 17º. (anexo) Eixos Básicos: 1. Leitura e produção escrita de diversos gêneros: textos poéticos, contos fantásticos, fábulas, lendas, parlendas, notícias, opinião, classificados, cartas, letras de música (românticas, rap, rock, etc.) 2. Gramática – ortografia, pontuação, concordância, regência, paragrafação, sintaxe... 3. Obs: 3.1- Em Hora da Leitura a ênfase deve ser dada para atividades que envolvam leitura de textos literários. B. Matemática 1. Números e Operações 2. Espaço e Medidas 3. Grandezas e Medidas 4. Tratamento da Informação Eixos Básicos: Saber usar as quatro operações fundamentais na utilização do raciocínio lógico, por meio de jogos, como: blocos lógicos, cursinare, material dourado... C. História De acordo com o livro Diretrizes curriculares Nacionais da Educação Básica (páginas 133) Artigo 15§ 2º e 3º (anexo) D. Geografia 1. Tudo é Natureza 2. Conservando o Meio Ambiente 3. Transformar a Natureza - Diferentes Paisagens 4. O lugar e a Paisagem E. Ciências 1. Ambiente 2. Ser Humano e Saúde 3. Recursos Tecnológicos Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências (páginas 39 e 40) Eixos Básicos: Eixos temáticos: Educação preventiva e promoção da saúde; educação ambiental; saúde, equilíbrio e qualidade de vida. Temas que poderão ser desenvolvidos: Educação ambiental, alimentação saudável, as doenças e os desequilíbrios ambientais, uso racional da água, prevenção e combate à dengue, prevenção ao uso de drogas, saúde bucal, sexualidade e agenda ambiental escolar. Competências esperadas: Compreender o ambiente como um todo integrado e dinâmico; identificar problemas e propor soluções aplicando os conhecimentos adquiridos; compreender a saúde como resultante da ação coletiva e social; identificar as relações de produção do conhecimento científico e tecnológico com as condições de vida da população. Eixos Básicos: São quatro os blocos temáticos propostos para o Ensino Fundamental: Ambiente; Ser humano e saúde; Recursos tecnológicos; Terra e Universo. F. Arte De acordo com o Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte (Página 53) Eixos Básicos: Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte (página 57) G. Educação Física De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (página 63 e 65) 6- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO A avaliação da aprendizagem não pode ser separada de uma necessária avaliação institucional, mesmo que elas sejam de natureza diferente: enquanto esta diz respeito à instituição, aquela se refere mais especificamente ao rendimento escolar do aluno. São distintas, mas inseparáveis. O rendimento do aluno depende muito das condições institucionais e do projeto político-pedagógico da escola. Em ambos os casos a avaliação, numa perspectiva dialógica (ROMÃO, 1998), destina-se à emancipação das pessoas e não à sua punição, à inclusão e não à exclusão ou, como diz Cipriano C. Luckesi (1998:180) “à melhoria do ciclo de vida”. A avaliação do desempenho da escola, tomará como base as condições prévias em relação às quais o desempenho poder ser melhor ou pior. Para reorientar os rumos, sempre que necessário, será feito referência ao padrão institucional proposto neste projeto, ciente de que trata-se de um processo e como tal, demanda tempo, esforço e superação. Assim, a avaliação do Projeto Político Pedagógico, embora difícil de estabelecer parâmetros de mensuração, será também feita pelo nível de desempenho dos alunos e nível de satisfação e envolvimento dos agentes educacionais: aluno, professores, pais, funcionários e comunidade em geral. Será um repensar diário para redirecionamento de práticas, conforme especifica Luckesi, 1995: “Para não ser autoritária e conservadora, a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento de identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos.” Neste redirecionamento, certamente surgirão conflitos, mesmo porque a mudança de modelo proposto: da escola autoritária à escola dialógica, demanda muito esforço, reflexão e quebra de paradigmas. Assim sendo, a busca do entendimento pelo diálogo, como forma de se chegar a verdade, coletivamente, não elimina os conflitos. A busca de consensos não elimina o dissenso. A finalidade do diálogo e da integração social não é se chegar a uma estabilidade sem vida. A instabilidade também faz parte da ação comunicativa e pedagógica. A escola é um sistema, mas é também um mundo vivido e como tal, pode viver plenamente a conflitorialidade, compondo uma harmoniosa sinfonia de vozes, sons, gestos, palavras, ações... Enfim, ela pode e é isto o que pretendemos com o Projeto Político Pedagógico, definir seus rumos, ser autônoma, cidadã. Não é outro o escopo da avaliação educacional. Só assim ela será realmente necessária. . 7- REFERÊNCIAS AGUIAR, Márcia Ângela de S.et al. Conselho Escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagógico Brasil. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Básica – Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília: MEC, SEB, 2004. BARBIER, Jean. M. Elaboração de projectos de ação e planificação . Porto: Porto Editora, 1996. CURY, C. R. J. O direito à educação: um campo de atuação do gestor. Brasília: Ministério da Educação, 2006. DOURADO, L.F.; OLIVEIRA, J.F; SANTOS, C.A. A qualidade da educação: conceitos e definições. Brasília, DF: INEP, 2007 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2004. GASPAR, Lúcia. Felipe Camarão [Antonio]. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: . Acesso em: 18 de fevereiro de 2015. GUIMARÃES, Marcelo Rezende. Desafios para a construção de uma cultura de paz. In: I Seminário Direitos Humanos e Educação para a Paz. Brasília, 8 e 9.dez.2005, p. 2-5. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394. República Federativa do Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Aprovada em 20 de dezembro de 1996. LÉVINAS, E. Humanismo do outro Homem (P. S. Pivatto, Trad.). Petrópolis: Vozes, 1993. LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar, políticas, estruturas e organização. 2 ed. SP: Cortez,2005. ________. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. ________. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:Alternativa, 2001.LUCAS, Randolph. Democracia e Participação. Brasília: Universidade de Brasília, 1985. B. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS, COMO SUBSÍDIO À ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE ENSINO E PROCEDIMENTO PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO A - LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA ORAL: USOS E FORMAS · Participação em situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder perguntas, explicar e ouvir explicações, manifestar e acolher opiniões, adequar as colocações às intervenções precedentes, propor temas. · Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada. · Narração de fatos considerando a temporalidade e a causalidade · Narração de histórias conhecidas, buscando aproximação às características discursivas do texto-fonte. · Descrição (dentro de uma narração ou de uma exposição) de personagens, cenários e objetivos. · Exposição oral com ajuda do professor, usando suporte escrito, quando for o caso. · Adequação do discurso ao nível de conhecimento prévio de quem ouve (com ajuda). · Adequação da linguagem às situações comunicativas mais formais que acontecem na escola (com ajuda). LÍNGUA ESCRITA: USOS E FORMAS Prática de leitura · Escuta de textos lidos pelo professor. · Atribuição de sentido, coordenando texto e contexto (com ajuda) · Utilização de indicadores para fazer antecipações e inferências em relação ao conteúdo (sucessão de acontecimentos, paginação do texto, organização tipográfica, etc.). · Emprego dos dados obtidos por meio da leitura para confirmação ou retificação das suposições de sentido feitas anteriormente. · Utilização de recursos para resolver dúvidas na compreensão: consulta ao professor ou aos colegas, formulação de uma suposição a ser verificada adiante, etc. · Uso de acervos e bibliotecas. · Busca de informações e consulta a fontes de diferentes tipos (jornais, revistas, enciclopédias, etc.), com ajuda. · Manuseio e leitura de livros na classe, na biblioteca e, quando possível, empréstimo de materiais para leitura em casa (com supervisão do professor). · Socialização das experiências de leitura. Prática de produção de texto Produção de textos: · Considerando o destinatário, a finalidade do texto e as características do gênero. · Introduzindo progressivamente os seguintes aspectos notacionais. · O conhecimento sobre o sistema de escrita em português (correspondência ortográfica). · A separação entre palavras. · A divisão do texto em frases, utilizando recursos do sistema de pontuação: maiúscula inicial, ponto final, exclamação, interrogação e reticências. · A separação entre discurso direto e indireto e entre os turnos do diálogo, mediante a utilização de dois pontos e travessão ou aspas. · A indicação, por meio de vírgulas, das listas e enumerações. · O estabelecimento das regularidades ortográficas (inferências das regras) e a constatação de irregularidades (ausência de regras). · A utilização, com ajuda, de dicionário e outras fontes escritas impressas para resolver dúvidas ortográficas. · Introduzindo progressivamente os seguintes aspectos discursivos: · a organização das ideias de acordo com as características textuais de cada gênero. · a substituição do uso excessivo do “e” , “ai”, “daí”, “então”, etc., pelos recursos coesivos oferecidos pelo sistema de pontuação e pela introdução de conectivos mais adequados à linguagem escrita e expressões que marcam temporalidade, causalidade, etc. · Utilizando estratégias de escrita: planejar o texto, redigir rascunhos, revisar e cuidar da apresentação com orientação. ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA · Análise da qualidade da produção oral, alheia e própria (com ajuda), considerando: · Presença/ausência de elementos necessários à compreensão de quem ouve. · Adequação da linguagem utilizada à situação comunicativa. · Escuta ativa de diferentes textos produzidos na comunicação direta ou mediada por telefone, rádio ou televisão, atribuindo significado e identificando (com ajuda) a intencionalidade explícita do produtor. · Identificação (com ajuda) de razões de mal entendidos na comunicação oral e suas possíveis soluções. · Comparação (com ajuda) entre diferentes registros utilizados em diferentes situações comunicativas. · “Leitura” para os alunos que ainda não leem de forma independente: · relação oral/escrito: estabelecimento de correspondência entre partes do oral e partes do escrito em situação onde o texto escrito é conhecido de cor, considerando indicadores como segmentos do texto, índices gráficos, etc. · relação texto/contexto: interrogar o texto, buscando no contexto elementos para antecipar ou verificar o sentido atribuído. · Análise dos sentidos atribuídos a um texto nas diferentes leituras individuais e identificação dos elementos do texto que validem ou não essas diferentes atribuições de sentido (com ajuda). · Análise - quantitativa e qualitativa - da correspondência entre segmentos falados e escritos, por meio do uso do conhecimento disponível sobre o sistema de escrita · Revisão do próprio texto com ajuda: · Durante o processo de redação, relendo cada parte escrita, verificando a articulação como o já escrito e planejando o que falta escrever. · Depois de produzida uma primeira versão, trabalhando sobre o rascunho para aprimorá-lo, considerando as seguintes questões: adequação ao gênero, coerência e coesão textual, pontuação, paginação e ortografia. · Explicitação de regularidades ortográficas. · Exploração das possibilidades e recursos da linguagem que se usa para escrever a partir da observação e análise de textos impressos, utilizados como referência ou modelo. Critérios de avaliação de Língua Portuguesa · Narrar histórias conhecidas e relatos de acontecimentos mantendo o encadeamento dos fatos e sua sequencia cronológica, ainda que com ajuda. Espera-se que o aluno reconte oralmente histórias que já ouviu ou leu, e narre acontecimentos dos quais participou (ou cujo relato ouviu ou leu), procurando manter a ordem cronológica dos fatos e o tipo de relação existente entre eles. Ao recontar, deve tanto procurar manter as características linguísticas do texto lido ou ouvido como esforçar-se para adequar a linguagem à situações de comunicação na qual está inserido o reconto ou a narração (é diferente recontar para os colegas de classe, numa situação de “Hora da História”, por exemplo, e recontar para gravar uma fita cassete que comporá o acervo da biblioteca, ou ainda numa reunião aberta a toda a comunidade escolar). Essas atividades poderão ser realizadas com ajuda e orientação do professor e de colegas. · Demonstrar compreensão do sentido global de textos lidos em voz alta Espera-se que o aluno, por meio de uma conversa, de um debate, de uma reconta ou por escrito, demonstre ter compreendido o texto (lido por alguém ou por ele próprio) de maneira global e não fragmentada. Quer dizer: espera-se que ele saiba não apenas localizar informações específicas nos textos (por exemplo: para quem Chapeuzinho Vermelho foi levar os docinhos), como utilizá-la para construir a idéia geral do texto (por exemplo: é a história de uma menina que não obedeceu à mãe, seguiu pelo caminho que não devia e foi enganada pelo lobo. Mas foi salva pelo caçador, que salvou também a vovó e castigou o lobo). · Ler de forma independente textos cujo conteúdo e forma são familiares Espera-se que o aluno leia textos cujo conteúdo (assunto) e forma (gênero) já conheçam, conseguindo resgatar o seu significado e compreender a ideia global. · Escrever utilizando a escrita alfabética, demonstrando preocupação com a segmentação do texto em palavras e em frases e com a convenção ortográfica Espera-se que o aluno escreva textos alfabeticamente, preocupando-se com a ortografia, ainda que não saiba fazer uso adequado das convenções. Espera-se, também, que faça uso de seu conhecimento sobre a segmentação do texto em palavras ainda que possam ocorrer, por exemplo, escritas tanto sem segmentação, como em “de repente”, quanto com segmentação indevida, como em “depois”. Ao final desseciclo, espera-se que o aluno tenha introduzido a segmentação em frases nos seus textos, mas isso não significa que se espere que ele utilize com precisão os recursos do sistema de pontuação. Escrever textos considerando o leitor, ainda que com ajuda de terceiros (professor, colegas ou outros adultos). Espera-se, também, que o aluno considere as restrições que se colocam para o escritor pelo fato de o leitor de seu texto não estar presente fisicamente no momento de sua produção, quer seja esse leitor determinado (uma pessoa em específico) ou genérico. B. MATEMÁTICA NÚMEROS E OPERAÇÕES Ao longo do ensino fundamental os conhecimentos numéricos são construídos e assimilados pelos alunos num processo dialético, em que intervêm como instrumentos eficazes para resolver determinados problemas e como objetos que serão estudados, considerando-se suas propriedades, relações e o modo como se configuram historicamente. Nesse processo, o aluno perceberá a existência de diversas categorias numéricas criadas em função de diferentes problemas que a humanidade teve que enfrentar - números naturais, números inteiros positivos e negativos, números racionais (com representações fracionárias e decimais) e números irracionais. À medida que se deparar com situações-problema - envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação - , ele vai ampliando seu conceito de número. Com relação às operações, o trabalho a ser realizado se concentrará na compreensão dos diferentes significados de cada uma delas, nas relações existentes entre elas e no estudo reflexivo do cálculo, contemplando diferentes tipos - exato e aproximado, mental e escrito. Embora nos anos iniciais já se possa desenvolver uma pré-álgebra, é especialmente nos anos finais do ensino fundamental que os trabalhos algébricos serão ampliados, trabalhando com situações-problema, o aluno reconhecerá diferentes funções de álgebra (como modelizar, resolver problemas aritmeticamente insolúveis, demonstrar), representando problemas por meio de equações (identificando parâmetros, variáveis e relações e tomando contato com fórmulas, equações, variáveis e incógnitas) e conhecendo a “sintaxe” (regras para resolução) de uma equação. ESPAÇO E FORMA Os conceitos geométricos constituem parte importante do currículo de Matemática no ensino fundamental, porque, por. meio deles, o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. A Geometria é um campo fácil para se trabalhar com situações-problema e é um tema pelo qual os alunos costumam se interessar naturalmente. O trabalho com noções geométricas contribui para a aprendizagem de números e medidas, pois estimula a criança a observar, perceber semelhanças e diferenças, identificar regularidades e vice-versa. Além disso, se esse trabalho for feito a partir da exploração dos objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas e artesanato, ele permitirá ao aluno estabelecer conexões entre a Matemática e outras áreas do conhecimento. GRANDEZAS E MEDIDAS Este bloco caracteriza-se por sua forte relevância social, com evidente caráter prático e utilitário. Na vida em sociedade, as grandezas e as medidas estão presentes em quase todas as atividades realizadas. Desse modo, desempenham papel importante no currículo, pois mostram claramente ao aluno a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano. As atividades em que as noções de grandezas e medidas são exploradas proporcionam melhor compreensão de conceitos relativos ao espaço e às formas. São contextos muitos ricos para o trabalho com os significado dos números e das operações, da ideia de proporcionalidade e escala, e um campo fértil para uma abordagem histórica. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO A demanda social é que leva a descartar este tema como um bloco de conteúdo, embora pudesse ser incorporado aos anteriores. A finalidade do destaque é evidenciar sua importância, em função de seu uso atual na sociedade. Integrarão este bloco estudos relativos a noções de estatística, de probabilidades e de combinatória. Evidentemente, o que se pretende não é o desenvolvimento de um trabalho baseado na definição de termos ou de fórmulas envolvendo tais assuntos. Com relação à estatística, a finalidade é fazer com que o aluno venha a construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em seu dia-a-dia. Relativamente a combinatória, o objetivo é levar o aluno a lidar com situações-problema que envolva combinações, arranjos, permutações e, especialmente, o princípio multiplicativo de contagem. Com relação à probabilidades, a principal finalidade é a de que o aluno compreenda que grande parte dos acontecimentos do cotidiano são de natureza aleatória e é possível identificar prováveis resultados desses acontecimento. As noções de acaso e incerteza, que se manifestam intuitivamente, podem ser exploradas na escola, em situações na qual o aluno realiza experimentos e observa eventos (em espaços equiprováveis). ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDOS Uma vez selecionados os conteúdos para o ensino fundamental, eles se organizam em ciclos e, posteriormente, em projetos que cada professor realizará ao longo de um ano letivo. A organização de conteúdos pressupõe, portanto, que se realize: · A variedade de conexões que podem ser estabelecidas entre os diferentes blocos, ou seja, ao planejar suas atividades, o professor procurará articular múltiplo aspectos dos diferentes blocos, visando possibilitar a compreensão mais fundamental que o aluno possa atingir a respeito dos princípios/métodos básicos do corpo de conhecimentos matemáticos (proporcionalidade, equivalência, dedução, etc); além disso, buscará estabelecer ligações entre a Matemática, as situações cotidianas dos alunos e as outras áreas do conhecimento. · A ênfase maior ou menor que deve ser dada a cada item, ou seja, que pontos merecem mais atenção e que pontos não são tão fundamentais. Por exemplo, o estudo de representação decimal dos números racionais é fundamental devido à disseminação das calculadoras e de outros instrumentos que a utilizam. · Os níveis de aprofundamento dos conteúdos em função das possibilidades de compreensão dos alunos, isto é, levando em conta que um mesmo tema será explorado em diferentes momentos da aprendizagem e sua consolidação se dará pelo número cada vez maior de relações estabelecidas, é preciso identificar o nível de aprofundamento adequado a cada ciclo. O detalhamento de conteúdos por ciclos, que será feito na sequencia, não implica sua imediata transposição para a prática da sala de aula. É fundamental ressaltar que, ao serem reinterpretados regionalmente (nos Estados e Municípios) e localmente (nas unidades escolares), os conteúdos, além de incorporarem elementos específicos de cada realidade, serão organizados de forma articulada e integrada ao projeto educacional de cada escola. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA Mudanças na definição de objetivos para o ensino fundamental, na maneira de conhecer a aprendizagem, na interpretação e na abordagem dos conteúdos matemáticos implicam repensar sobre as finalidades da avaliação, sobre o que e como se avalia, num trabalho que inclui uma variedade de situações de aprendizagem, como a resolução de problemas, o trabalho com jogos, o uso de recursos tecnológicos, entre outros. Alguns professores têm procurado elaborar instrumentos para registrar observações sobre os alunos. Como: procura resolver problemas por seus próprios meios? Faz perguntas? Usa estratégias criativas ou apenas as convencionais? Justifica as respostas obtidas? Comunica suas respostas com clareza? Participa dos trabalhos em grupo? Ajuda os outros na resolução de problemas? Contesta pontos que não compreende ou com os quais não concorda? Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, sejam eles provas, trabalhos, postura em sala, constitui indíciosde competências e como tal devem ser considerados. A tarefa do avaliador constitui um permanente exercício de interpretação de sinais, de indícios, a partir dos quais manifesta juízos de valor que lhe permitem reorganizar a atividade pedagógica. Ao levantar indícios sobre o desempenho dos alunos, o professor deve ter claro o que pretende obter e que uso fará desses indícios. Nesse setor, a análise do erro pode ser uma pista interessante e eficaz. Na aprendizagem escolar o erro é inevitável e, muitas vezes, pode ser interpretado como um caminho para buscar o acerto. Quando o aluno ainda não sabe como acertar, fazem tentativas, à sua maneira, construindo uma lógica própria para encontrar a solução. Ao procurar identificar, mediante a observação e o diálogo, como o aluno está pensando, o professor obtém as pistas do que ele não está compreendendo e pode interferir para auxiliá-lo. Quando o professor consegue identificar a causa do erro, ele planeja a intervenção adequada para auxiliar o aluno a avaliar o caminho percorrido. Se, por outro lado, todos os erros forem tratados da mesma maneira, assinalando-se os erros e explicando-se novamente, poderá ser útil para alguns alunos, se a explicação for suficiente para esclarecer algum tipo particular de dúvida, mas é bem provável que outros continuarão sem compreender e sem condições de reverter a situação. C. HISTÓRIA A LOCALIDADE · Levantamento de diferenças e semelhanças individuais, sociais, econômicas e culturais entre os alunos da classe e entre eles e as demais pessoas que convivem e trabalham na escola: · Idade, sexo, origem, costumes, trabalho, religião, etnia, organização familiar, lazer, jogos, interação com meios de comunicação (televisão, rádio, jornal), atividades dos pais, participação ou conhecimento artístico, preferências em relação à música, à dança ou à arte em geral, acesso a serviços públicos de água e esgoto, hábitos de higiene e de alimentação. · Identificação de transformações e permanências dos costumes das famílias das crianças (pais, avós, bisavós) e nas instituições escolares: · Número de filhos, divisão de trabalhos entre sexo e idade, costumes alimentares, vestimentas, tipos de moradia, meios de transporte e comunicação, hábitos de higiene, preservação da saúde, lazer, músicas, danças, lendas, brincadeiras de infância, jogos, os antigos espaços escolares, os materiais didáticos de outros tempos, antigos professores e alunos. · Levantamento de diferenças e semelhanças entre as pessoas e os grupos sociais que convivem, nos aspectos sociais, econômicos e culturais: · Diferentes profissões, divisão de trabalhos e atividades em geral entre idades e sexos, origem, religião, alimentação, vestimenta, habitação, diferentes bairros e suas populações, locais públicos (igreja, prefeitura, hospitais, praças, mercados, feiras, cinemas, museus), locais privados (residências, fábricas, lojas), higiene, atendimento médico, acesso a sistemas públicos de água e esgoto, usos e aproveitamento dos recursos e fonte de energia (água, terra e fogo), locais e atividades de lazer, museus, espaços de arte, diferentes músicas e danças. · Identificação de transformações e permanências nas vivências culturais (materiais e artísticas) da coletividade no tempo: · Diferentes tipos de habitações que ainda existem, observações de mudanças no espaço, como reformas de prédios, construções de estradas, pontes, viadutos, diferenciação entre produtos manufaturados e industrializados, mecanização da agricultura dos meios de comunicação de massa, sobrevivência de profissões artesanais (ferreiros, costureiras, sapateiros, oleiros, seleiros), mudanças e permanências de instrumentos de trabalho, manifestações artísticas, mudanças nas vestimentas, sistema de abastecimento de alimentos, técnicas de construção de casas e suas divisões de trabalho, as músicas e danças de antigamente, as formas de lazer de outros tempos. COMUNIDADE INDÍGENA · Identificação do grupo indígena da região e estudo do seu modo de vida social, econômico, cultural, político, religiosos e artísticos: · o território que habitam e que já habitaram, organização das famílias e parentesco, a produção e distribuição de alimentos, a divisão de trabalho entre os sexos e as idades, as moradias e a organização do espaço, os rituais culturais e religiosos, as relações materiais e simbólicas com a natureza (os animais e a flora), a língua falada, as vestimentas, os hábitos cotidianos de higiene, a medicina, as técnicas de produção de artefatos, as técnicas de coleta ou de produção de alimentos, a delimitação do território geográfico e de domínio da comunidade, os espaços que são públicos e os espaços considerados privados, as transformações sofridas pela cultura no contato com outros povos, as relações de amizade, trocas ou identidade com outras comunidades indígenas, as brincadeiras e as rotinas das mulheres, dos homens, das crianças e dos velhos, a medição do tempo, o contar histórias, as crenças, lendas e mitos de origem, as manifestações artísticas, como música, desenhos, artesanato, danças. · Identificação de semelhanças e diferenças entre o modo de vida da localidade dos alunos e da cultura indígena: · Existem vários aspectos da coletividade dos alunos que são diferentes do modo de vida da comunidade indígena estudada: Na ocupação do território , no relacionamento com a natureza (produção de alimentos , uso da água, do solo e da vegetação, mitos, medicina, preservação), nas construções de moradias (materiais, técnicas, construtores, distribuição e uso do espaço interno), na divisão de tarefas entre as pessoas, na realização de trabalhos, nos tipos de confecção de vestimentas, nos tipos de lazer, na religiosidade, nos mitos de origem, nas técnicas de fabricação e uso de instrumentos nas mais diversas atividades de trabalho, no uso do espaço geográfico, nos hábitos de higiene, nos meios de comunicação, nos meios de transporte, nos diferentes modos de medir o tempo. CONTEÚDOS COMUNS ÀS TEMÁTICAS HISTÓRICAS Todas as temáticas são permeadas pelos conteúdos que se seguem, cuja aprendizagem favorece a construção de noções históricas. É necessário que o professor oriente e acompanhe passo a passo a realização desses procedimentos pelos alunos, de forma que a aprendizagem seja bem sucedida. · Busca de informações em diferentes tipos de fontes (entrevistas, pesquisa bibliográfica, imagens, etc.). · Análise de documentos de diferentes naturezas. · Troca de informações sobre os objetos de estudo · Comparação de informações e perspectivas diferentes sobre um mesmo acontecimento, fato ou tema histórico. · Formulação de hipóteses e questões a respeito dos temas estudados. · Registro em diferentes formas: textos, livros, fotos, vídeos, exposições, mapas, etc. · Conhecimento e uso de diferentes medidas de tempo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA Ao final do primeiro ciclo, depois de terem vivenciado inúmeras situações de aprendizagem, os alunos dominam alguns conteúdos e procedimentos. Para avaliar esses domínios, esta proposta destaca de modo amplo, os seguintes critérios: · Reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos indivíduos e dos grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao seu espaço. Este critério pretende avaliar se, a partir dos estudos desenvolvidos, o aluno se situa no tempo presente, reconhece diversidades e aproximações de modo de vida, de culturas, de crenças e de relações sociais, econômicas e culturais, pertencentes às localidades de seu próprio tempo e localizadas no espaço mais próximo com que convive (na escola, na família, na coletividade e em uma comunidade indígena de sua região). · Reconhecer a presença de alguns elementos do passado no presente, projetando a sua realidade numa dimensão histórica, identificando a participação de diferentes sujeitos, obras e acontecimentos, de outros tempos, na dinâmica da vida atual. Este critério pretende avaliar as conquistas do aluno no reconhecimento de que sua realidade estabelece laços de identidade histórica com outrostempos, que envolvem outros modos de vida, outros sujeitos e outros contextos. D. GEOGRAFIA · Observação e descrição de diferentes formas pelas quais a natureza se apresenta na paisagem local: nas construções e moradias, na distribuição da população, na organização dos bairros, nos modos de vida, nas formas de lazer, nas artes plásticas; · Identificação de motivos e técnicas pelos quais sua coletividade e a sociedade de forma geral transforma a natureza: por meio do trabalho, da tecnologia, da cultura e da política, no passado e no presente; · Caracterização da paisagem local: suas origens e organização, as manifestações da natureza em seus aspectos biofísicos, as transformações sofridas ao longo do tempo; · Conhecimento das relações entre as pessoas e o lugar: as condições de vida, as históricas, as relações afetivas e de identidade com o lugar onde vivem; · Identificação da situação ambiental da sua localidade: proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e saúde; · Produção de mapas ou roteiros simples considerando características da linguagem cartográfica como as relações de distância e direção e o sistema de cores e legendas; · Leitura inicial de mapas políticos, atlas e globo terrestre; · Colorização de formas não predatórias de exploração, transformação e uso dos recursos naturais; · Organização, com auxilio do professor, de suas pesquisas e das conquistas de seus conhecimentos em obras individuais ou coletivas: textos, exposições, desenhos, dramatizações, entre outras. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA Ao final do primeiro ciclo, os alunos devem ser avaliados em suas conquistas numa perspectiva de continuidade aos seus estudos. A avaliação deve ser planejada, assim, relativamente aos conhecimentos que serão recontextualizados e utilizados em estudos posteriores. Para isso é necessário estabelecer critérios. De modo amplo, são eles: · Reconhecer algumas das manifestações da relação entre sociedade e natureza presentes na sua vida cotidiana e na paisagem local Com este critério avalia-se o quanto o aluno se apropriou da idéia de interdependência entre a sociedade e a natureza e se reconhece aspectos dessa relação na paisagem local e no lugar em que se encontra inserido. Também se deve avaliar se conhece alguns dos processos de transformação da natureza em seu contexto mais imediato. · Reconhecer e localizar as características da paisagem local e compará-las com as de outras paisagens. Com este critério avalia-se se o aluno é capaz de distinguir, por meio de observação e da descrição, alguns aspectos naturais e culturais da paisagem, percebendo nela elementos que expressam a multiplicidade de tempos e espaços que a compõe. Se é capaz também de comparar algumas das diferenças e semelhanças existentes entre diferentes paisagens. · Ler, interpretar e representar o espaço por meio de mapas simples. Com este critério avalia-se se o aluno sabe utilizar elementos da linguagem cartográfica como um sistema de representação que possui convenções e funções específicas, tais como cor, símbolos, relações de direção e orientação, função de representar o espaço e suas características, delimitar as relações de vizinhança. E. CIÊNCIAS · Investigação de processos artesanais ou industriais da produção de objetos e alimentos, reconhecendo a matéria-prima, algumas etapas e características de determinados processos; · Conhecimento de origens e algumas propriedades de determinados materiais e formas de energia, para relacioná-las aos seus usos; · Formulação de perguntas e suposições sobre os processos de transformação de materiais em objetos; · Busca e coleta de informações por meio de observação direta e indireta, experimentação, interpretação de imagens e textos selecionados; · Organização e registro de informações por intermédio de desenhos, quadros, esquemas, listas e pequenos textos; · Interpretação das informações por meio de estabelecimento de regularidades e das relações de causa e efeito; · Utilização das informações obtidas para justificar suas idéias; · Comunicação oral e escrita de suposições, dados e conclusões, respeitando diferentes opiniões. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS Os critérios de avaliação estão referenciados nos objetivos, mas, como se pode notar, não coincidem integralmente com eles. Os objetivos são metas, balizam e orientam o ensino, indicam expectativas quanto ao desenvolvimento de capacidades pelos alunos ao longo de cada ciclo. Sabe-se, porém, que o desenvolvimento de toda a capacidade não se completa dentro da duração de um ciclo. Assim, é necessário o estabelecimento de critérios de avaliação que indiquem as aprendizagens imprescindíveis, básicas para cada ciclo, dento do conjunto de metas que os norteia. · Identificar componentes comuns e diferentes em ambientes diversos a partir de observações diretas e indiretas. Com este critério pretende-se avaliar o aluno, utilizando dados de observação direta ou indireta, reconhecer que todo ambiente é composto por seres vivos, ar e solo, e os diversos ambientes diferenciam-se pelos tipos de seres vivos e pelas características de água e do solo. · Observar, descrever e comparar animais e vegetais em diferentes ambientes, relacionado suas características ao ambiente em que vivem. Com este critério pretende-se avaliar se o aluno é capaz de identificar características dos seres vivos que permitem sua sobrevivência nos ambientes que habitam, utilizando dados de observação. · Buscar informações mediante observações, experimentações ou outras formas, e registrá-las, trabalhando em pequenos grupos, seguindo um roteiro preparado pelo professor, ou pelo professor em conjunto com a classe. Com este critério pretende-se avaliar se o aluno, tendo realizado várias atividades em pequenos grupos de busca de informações em fontes variadas, é capaz de cooperar nas atividades de grupo e acompanhar adequadamente um novo roteiro. · Registrar sequências de eventos observadas em experimentos e outras atividades, identificando etapas e transformações. Com este critério pretende-se avaliar a capacidade do aluno de identificar e registrar sequencias de eventos - as etapas e as transformações - em um experimento ou em outras atividades. · Identificar e descrever algumas transformações do corpo e dos hábitos - de higiene, de alimentação e atividades cotidianas - do ser humano nas diferentes fases da vida. Com este critério pretende-se avaliar se o aluno relaciona os hábitos e as características do corpo humano a cada fase do desenvolvimento e se identifica as transformações ao longo desse desenvolvimento. · Identificar os materiais de que os objetos são feitos, descrevendo algumas etapas de transformação de materiais em objetos a partir de observações realizadas. Com este critério pretende-se avaliar se o aluno é capaz de compreender que diferentes materiais são empregados para a confecção de diferentes objetos. Pretende-se avaliar também a capacidade do aluno de descrever as etapas de transformação de materiais em objetos. F. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA · Arte como expressão e comunicação · Formas artísticas - articulação formal técnicas, materiais e procedimentos na criação em arte. · Diversidade das formas de arte e concepções culturais (regional, nacional e internacional). · Arte na sociedade - produção - documentação, preservação e divulgação dos diferentes momentos históricos e culturais. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO ARTÍSTICA A avaliação precisa ser realizada com base nos conteúdos, objetivos e orientação do projeto educativo em Arte e tem três momentos para sua concretização: · a avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento dos alunos. Nesse caso costuma ser prévia a uma atividade; · a avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos; · a avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. A atitude dos alunos e professoresem situações de avaliação é muito importante, por isso o clima ou a condução da escola em relação à avaliação corresponde a cultura escolar de cada centro educativo. Uma analogia interessante para a avaliação é uma situação de negociações: as partes envolvidas estão cientes sobre os critérios e sobre a necessidade de sua função. G. EDUCAÇÃO FÍSICA · Participação em diversos jogos e lutas, respeitando as regras e não discriminando os colegas; · Explicação e demonstração de brincadeiras aprendidas em contextos extraescolares; · Participação e apreciação de brincadeiras ensinadas pelos colegas; · Resolução de situações de conflito por meio de diálogo, com a ajuda do professor; · Discussão das regras dos jogos; · Utilização de habilidades em situações de jogo e luta, tendo como referência de avaliação o esforço pessoal; · Resolução de problemas corporais individualmente; · Avaliação do próprio desempenho e estabelecimento de metas com auxílio do professor; · Participação em brincadeiras cantadas; · Criação de brincadeiras cantadas; · Acompanhamento de uma dada estrutura rítmica com diferentes partes do corpo; · Apreciação e valorização de danças pertencentes à localidade; · Participação em danças simples ou adaptadas, pertencentes a manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo que estejam presentes no cotidiano; · Participação em atividades rítmicas e expressivas; · Utilização e recriação de circuitos; · Utilização de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, amortecer, chutar, girar, etc.) durante os jogos, lutas, brincadeiras e danças; · Desenvolvimento das capacidades físicas durante os jogos, lutas, brincadeiras e danças; · Diferenciação das situações de esforço e repouso; · Reconhecimento de algumas das alterações provocadas pelo esforço físico, tais como excesso de excitação, cansaço, elevação de batimentos cardíacos, mediante a percepção do próprio corpo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA · Enfrentar desafios corporais em diferentes contextos como circuitos, jogos e brincadeiras. Pretende-se avaliar se o aluno demonstra segurança para experimentar, tentar e arriscar em situações propostas em aula ou em situações cotidianas de aprendizagem corporal. · Participar das atividades respeitando as regras e a organização Pretende-se avaliar se o aluno participa adequadamente das atividades, respeitando as regras, organização, com empenho em utilizar os movimentos adequados à atividade proposta. · Interagir com seus colegas sem estigmatizar ou discriminar por razões físicas, sociais, culturais ou de gênero. Pretender-se avaliar se o aluno reconhecer e respeita as diferenças individuais e se participa de atividades com seus colegas, auxiliando aqueles que têm mais dificuldade e aceitando ajuda dos que têm mais competência. V. PLANOS DE TRABALHO DOS DIFERENTES NÚCLEOS QUE COMPÕEM A ORGANIZAÇÃO TÉCNICO ADMINISTRATIVA 1. DO NÚCLEO DA DIREÇÃO O núcleo de direção da escola é o centro executivo de planejamento, organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar. Integram o núcleo de direção o diretor de escola. A direção da escola exercerá suas funções objetivando garantir: 1. A elaboração e execução da projeto político pedagógico; 2. Administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros; 3. O cumprimento dos dias letivos e horas de aula estabelecidas; 4. A legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos; 5. Os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos; 6. A articulação e a integração da escola com as famílias e a comunidade 7. As informações aos pais ou responsáveis a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica; 8. A comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de maus tratos envolvendo alunos, assim como os dados de evasão escolar e reiteradas faltas que atinjam o limite de 25% das aulas previstas e dadas. Cabe ainda à direção subsidiar os profissionais da escola, em especial os responsáveis dos diferentes colegiados no tocante às normas vigentes e representar aos órgãos superiores da administração, sempre que houve decisão em desacordo com a legislação. 2. DO NÚCLEO TÉCNICO PEDAGÓGICO O núcleo técnico pedagógico terá a função de proporcionar apoio técnico aos docentes e discentes, relativo a: 1. Elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica; 2. Coordenação pedagógica; 3. Acompanhamento do estágio profissional dentro da U E. 3. DO NÚCLEO ADMINISTRATIVO O núcleo administrativo terá a função de dar apoio ao processo educacional, auxiliando na direção nas atividades relativas a: 1. Documentação e escrituração escolar e de pessoal; 2. Organização e atualização de arquivos; 3. Expedição, registro e controle de expedientes; 4. Registro e controle de bens patrimoniais, bem como aquisição, conservação de materiais e gêneros alimentícios; 5. Registro e controle de recursos financeiros. Integram o núcleo administrativo o escriturário, e outros profissionais afins. 4. DO NÚCLEO OPERACIONAL O Núcleo operacional terá a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular, relativas às atividades: 1. Ajudante de Serviços diversos, vigilância e atendimento aos alunos; 2. Limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio escolar; 3. Controle, manutenção e conservação dos mobiliários e equipamentos e materiais didáticos pedagógicos; 4. Controle, manutenção conservação e preparo de merenda escolar. Integra o núcleo operacional o ajudante de serviços diversos e os funcionários terceirizados. 5. DO CORPO DOCENTE Integra o corpo docente todos os professores da escola, que exercerão suas funções, incumbindo-se de: 1. Participar da elaboração da proposta pedagógica; 2. Elaborar e cumprir plano de trabalho; 3. Zelar pela aprendizagem do aluno; 4. Estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento; 5. Cumprir os dias letivos e a carga horária de efetivo trabalho escolar, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; 6. Colaborar comas atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. 7. Professor de reforço ou auxiliar ( concurso) 6. DO CORPO DISCENTE Integram o corpo discente todos os alunos da escola. VI. AVALIAÇÃO As avaliações serão somativas e formativas, pois ambas se complementam no sistema de ensino adotado em nossa U.E. A avaliação somativa será feita através de provas, testes, folhas de exercícios, pesquisas, entre outros instrumentos, sendo que daremos ênfase sempre que possível à prova operatória, priorizando o desenvolvimento do raciocínio, não enfatizando apenas a memorização. A avaliação formativa, por ser interativa, exige como procedimentos a observação direta e contínua, além do diálogo constante, envolvendo professores e alunos, fazendo com que o professor reflita sobre si, sua pratica pedagógica e sobre seus alunos. É necessária a participação de todos, para que haja interação, pluralidade e a efetivação da avaliação diagnóstica como linha condutora da construção do conhecimento. Recuperação Quando o aluno não apresentar o rendimento escolar esperado, o professor oferecerá condições para a recuperação paralela e contínua em sala, nas atividades com uso das tecnologias. Nestas recuperações serão considerados os seguintes aspectos: · A elevação da autoestima; · A elaboração de esquemas de estudo e aprendizagem; · A recuperação de conteúdos. · Aprendizagens significativas e contextualizadas. · Construção efetiva das habilidades e competências. VII- CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTOS, CONTROLE, AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO REALIZADO PELOS DIFERENTES SETORES DO PROCESSO EDUCACIONAL OBJETIVOS O diretor da escola tem a responsabilidade de coordenar a construção do projeto escolar e seus aspectos administrativos pedagógicos, juntamente com a equipe escolar: coordenadorpedagógico, professores, funcionários, pais e comunidade que coletivamente elencarão entraves à melhoria da qualidade de ensino e buscarão possíveis soluções para o alcance das metas traçadas pela Unidade Escolar. Para que esta construção coletiva seja construída harmoniosamente, o diretor terá que ser bom ouvinte, ter diálogo franco, transmitir segurança e confiança e então, a partir daí, ser o elo ligação das atividades que se pretende realizar: o que fazer e como fazer. O diretor apresentará os problemas que exigem ação coletiva e junto a equipe buscará soluções para os mesmos, seja em pequenos ou grandes grupos, por disciplina ou por classe. Além de toda essa sistemática, todos os comunicados do Departamento de Educação sobre assuntos gerais (cursos, legislação, reuniões, etc.) e específicos a cada componente da equipe escolar. Assuntos como eventos planejados pela escola, também serão tratados onde o diretor, após reflexão e coleta de sugestões, distribuirá democraticamente as tarefas para a realização dos mesmos. Através do conselho de classe, o diretor, em reunião, promoverá o envolvimento e avaliação de toda equipe, onde serão pesquisadas as prioridades para cada classe, quais os pontos positivos e negativos ao desempenho de cada um, da 1ºao 5º ano, reflexão e tomada de nova postura quanto ao planejamento, discutir coletivamente a Escola como um todo, da direção ao funcionário da merenda, etc. O diretor da escola deverá ter o cuidado de ouvir, orientar e acompanhar as sugestões dos líderes de classe e dos professores. Todos os resultados de pesquisas de qualquer natureza serão trabalhados e divulgados nos murais para o conhecimento de toda comunidade. Quanto ao aspecto negativo detectado em âmbito escolar, deverão ser tomadas providências imediatas, buscando soluções. Na data prevista pelo calendário para reunião de Conselho de classe, a equipe de direção deverá levantar com os professores, as causas e soluções dos problemas apresentados pelos alunos quanto ao ensino e aprendizagem. Num outro momento, os alunos com os problemas, deverão ser chamados e alertados. Os mesmo deverão ser ouvidos e ajudarão na busca de soluções. Outra tarefa de coordenação e acompanhamento do diretor, é quanto a agilização do Conselho de Escola, A.P.M., Grêmio Estudantil, que através de reuniões de seus membros, deliberará nas decisões dos assuntos elencados. Quanto ao quadro de funcionários, serão feitas reuniões bimestrais através das quais serão coletados dados, que contribuirão para avaliação dos trabalhos desenvolvidos pelos funcionários e juntos buscarão soluções. O diretor deverá também, coordenar e acompanhar a participação da comunidade em geral na gestão democrática de nossa Escola, promoções, visando intensificar a interação-comunidade. A avaliação por parte do diretor será permanente, partindo sempre de um ponto de reflexão, análise e mudança de postura. Será um instrumento que permitirá não só a solução, mas a todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e à escola como um todo, obter informações básicas de nossa prática pedagógica e que nos permita reprogramar e replanejar as nossas atividades, através de informações e retro informações. A obtenção de informação avaliatórias, poderá ocorrer por meio de: análise de diário de classe, conceitos bimestrais, informações em HTPC, diálogos em reuniões com funcionários, contato permanente e informações do coordenador, observação direta da participação, interesse e colaboração de cada elemento da UE e assiduidade dos docentes e funcionários. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COM CADA SEGMENTO Processo de interação do aluno na escola Para que ocorra uma integração global do aluno a unidade escolar desenvolverá um trabalho coletivo, participativo e solidário para tanto: -concorrerá para inserção crítica do aluno na sociedade, favorecendo a produção utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos e sociais; · Criará situações favoráveis à plena reavaliação da clientela, exigindo para tanto, o esforço consciente de decisão, compromisso e ação de todos os envolvidos no processo educacional. · Promoverá a integração dos pais de alunos e da comunidade em geral com a escola, tornando-a um ambiente agradável, aconchegante e acolhedor para o aluno e sua família; · Respeitará os conhecimentos previamente adquiridos e as diferenças individuais do aluno, principalmente os alunos que estão entrando na escola - 1º ano do ensino fundamental de 09 anos 1ª série; · Oferecerá oportunidade aos alunos de participar de todas as atividades desenvolvidas na UE, sejam elas pedagógicas, esportivas, culturais, sociais, de lazer, etc.; · Valorizar não só a participação do aluno dentro e fora da sala de aula, como também trabalhará pedagogicamente a existência das diferenças entre as pessoas e a necessidade de se aceitar e respeitar essas diferenças para a garantia da convivência democrática entre toda comunidade escolar. Critério para o agrupamento dos alunos Organizar as classes em grupos de alunos entre os parceiros -relação professor-aluno, aluno-aluno, sempre que necessário para um melhor desenvolvimento do conteúdo a ser trabalhado. As classes deverão ser montadas de modo heterogêneo, com a finalidade de motivar os alunos com mais dificuldades a acompanharem os alunos com maior facilidade de aprendizagem, o que facilita o trabalho de “monitoria” aluno-aluno, com a orientação e supervisão do professor, com os alunos que apresentam maior grau de dificuldade na relação ensino-aprendizagem, para não deixa-lo no abandono. Ao apoio à frequência regular e à aprendizagem A proposta será sempre de acordo com a realidade da nossa clientela e o trabalho pedagógico de maneira tornar agradável a aprendizagem do conteúdo proposto. A relação ensino-aprendizagem partirá da realidade dos conhecimentos dos alunos para novos conteúdos, na construção do saber elaborado. Conscientização dos alunos sobre o valor do saber elaborado para melhores condições de vida futura. Recuperação contínua e paralela. Dentro da parte afetiva, o professor procurará sempre conhecer os problemas individuais de seus alunos para que possa compreendê-los e fazer com que a relação professor-aluno seja de autoconfiança e amizade recíproca. As avaliações contribuirão não para “medir” ou reter o aluno e sim para uma nova ação pedagógica, a fim de sanar o conteúdo não assimilado ou não aprendido, pois quando o aluno não assimila o conteúdo a ser aprendido vem o desestímulo, a perda de confiança e até “bloqueio” cognitivo, levando o aluno a faltar às aulas, provocando a descontinuidade dos conteúdos a serem aprendidos ou sua não participação em sala de aula. Sem o suporte de todos esses itens acima citados, certamente o aluno será levado à retenção ou evasão; o que não é objetivo da escola como Instituição Pública Democrática. Ao Suporte do desempenho dos Profissionais O acompanhamento das atividades no âmbito da Unidade Escolar será de competência coletiva, pois é preciso refletir prática docente e o desempenho profissional de todos os que trabalham na escola como responsáveis que são na construção do projeto pedagógico. Assim o acompanhamento das atividades nesta U. E. será feito da seguinte forma.: a) semanalmente: HTPCs coletivas do 1º ao 5º anos; b) anualmente: avaliação final; c) partindo do trabalho diário, analisando-o sob diferentes perspectivas, trocando ideias e opiniões, o grupo de professores fará leituras e discussões de textos de outros educadores sobre diferentes assuntos, superando as contradições e realizando um trabalho coletivo. d) a plena utilização desse espaço de trabalhoConcluindo o curso jurídico, veio para Varginha. Recebido festivamente, abriu a sua banca de advogado. Promotor de justiça, da comarca de 1882/1897. Ingressando na política foi eleito e reeleito Agente Executivo Municipal, cargo correspondente ao de atual Prefeito, no setênio de 1898/1905, ocasião em que Varginha tinha como distritos Elói Mendes e Carmo cachoeira. A história de Guararapes, vocábulo indígena que significa som produzido por queda ou pancada, teve início em 1908, quando os irmãos Pinto de Oliveira (Antônio, Joaquim e Prisciliano), procedentes de Minas Gerais, mais precisamente de Varginha, compraram terras situadas entre os córregos Jacaré e frutal e nelas se estabeleceram. A chegada de algumas famílias deu- se em 1920, após a construção da estrada de Aguapeí- Tietê, por Manoel Bento da Cruz. Em 1928, foi feita a doação, para que se formasse o patrimônio. Nesse mesmo ano, com o avanço da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, foi projetada a construção de uma estação em terras dos irmãos Pinto de Oliveira, um pouco além do Córrego Frutal. Confiou-se ao Engenheiro Mário Barroso Ramos, o projeto de arruamento e loteamento, se4ndo o dia 08 de Dezembro de 1928 escolhido como data oficial da fundação da cidade, tendo por Padroeira, Nossa Senhora Imaculada Conceição. Como parte das solenidades, celebrar-se-ia, na data prevista, missa campal, em frente ao cruzeiro, construído para aquela finalidade. Chuvas torrenciais, entretanto impediram a realização do ato religioso e deram ensejo a que as festividades programadas tivesses lugar em Araçatuba. Devido à abundância de jabuticabeiras na região, denominou- se de “Frutal” ao patrimônio. Em 08 de dezembro de 1929, o ocasião em que se comemorava o primeiro aniversário da fundação do povoado, Monsenhor Adauto Rocha, vigário da Paróquia de Araçatuba celebrou missa campal e abençoou o lançamento dos primeiros tijolos da Capela construída por Luís Ferreira. No ano seguinte, foi inaugurada a Estação Ferroviária e por ocasião da elevação do patrimônio à categoria de Distrito de Paz no município e comarca de Araçatuba, por intermédio do Decreto-Lei Estadual nº 6.546, de 10 de julho de 1934, o então Departamento das Municipalidades houve por bem mudar o nome da cidade para GUARARAPES, em homenagem ao importante fato da nossa história. O Distrito é elevado à categoria de Município, por intermédio da Lei Estadual nº 2.833, de 05 de janeiro de 1937, emancipando- se politicamente de Araçatuba sendo a sua instalação em 06 de junho de 1937. Eleva- se à categoria de comarca mediante a Lei nº 1940, de 03 de dezembro de 1952, artigo 1º, e sua instalação se dá em 29 de abril de 1953, DJE, 21.4.1.953, página 3. O espírito dinâmico e empreendedor de seus habitantes continua a senda do progresso e do desenvolvimento, e hoje Guararapes é uma cidade moderna, que se recebe em seu seio, pessoas de todo território nacional, atraídos pela fertilidade de suas terras, pela sua sólida e pujante economia e acima de tudo, pelo exemplo de pioneirismo de sua gente trabalhadora e hospitaleira. No aspecto educacional, Guararapes alcançou IDEB 5,9 no ano de 20013, enquanto que a meta projetada foi de 5,7, atingido e ultrapassando a meta prevista. A Emeb Dr. Antônio Pinto de Oliveira superou as suas expectativas com relação ao IDEB 2013, pois não só atingiu a meta, mas cresceu o seu IDEB como tabela indicada abaixo: IDEB- EMEB DR ANTONIO PINTO DE OLIVEIRA www.inep.gov.br/resultado/ Quanto ao fluxo escolar, com o município atende até o 5º ano do ensino fundamental e adota o regime de progressão continuada, com reprovação por desempenho apenas ao final de cada ciclo-3º e 5 5º anos; são nestes anos que se concentram os maiores problemas, em especial no 3º ano, quando se espera que todos os alunos estejam alfabetizados. CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAIS E HUMANOS. A- RECURSOS FÍSICOS A escola foi reformada em 2002: pintura, revisão da parte elétrica e hidráulica, troca do forro e piso, reforma geral dos sanitários, construção de um palco, troca de cortinas, colocação de mais ve4ntiladores nas salas, reforma do piso da quadra, colocação de lixeiras no pátio, construção de um jardim, colocação de pinéis de fórmica para colocação de trabalhos das crianças, em fim, a escola está limpa e organizada para que as crianças se sintam bem. As salas são usadas, em sua maioria, por alunos do mesmo ano nos dois turnos, garantindo assim que os materiais, cartazes, atividades, livros, etc., que permanecem nas salas de aula sejam apropriados para a idade da criança. Desde 2006, temos a sala de leitura onde recebemos os alunos juntamente com a sua professora, durante uma aula por semana, com uma história especial e interessante, ou para trabalhar algum projeto, assistir a um vídeo que depois será trabalhado em sala de aula ou para trabalhar textos jornalísticos. Há nesta sala para consulta e uso de alunos e docentes, acervos de livros para didáticos, livros didáticos, enciclopédias e coleções educativas para consulta, dicionários, revistas, gibis, jornais, livros e revistas de aperfeiçoamento profissional para educadores. A importância de proporcionar o contato com a leitura é uma das prioridades de toda equipe, que entende a necessidade de estimular e desenvolver a criatividade e imaginação dos alunos desde os primeiros anos. Para inovar cada vez mais e proporcionar aos alunos a inclusão ao mundo digital a partir de 2007, enriquecemos esta sala de leitura, transformando-a também em uma sala multimídia. Além de módulos de cadeiras e carteiras para os alunos e professor, há na sala um armário onde fica arquivada a nossa videoteca com um acervo de fitas de vídeo e DVDs com filmes infantis, informativos e educacionais, e aparelhos de TV/DVD/VÍDEO e PROJETOR DE MULTIMÍDIA com ligação de INTERNET, ficando disponível aos professores acessarem sites educativos para enriquecer ainda mais as suas aulas. Todo material pedagógico (jogos, quebra-cabeças, fantoches, banco imobiliário, sistema solar, kit de placas de trânsito, fitas de vídeo, slides, material concreto de frações em madeira, espelho grande, material dourado, retroprojetor, mapas, escala de cuisenaire, etc.) disponível está agrupado em uma sala para melhor atendimento, pela coordenadora, professor e a todos os alunos. Dispomos na sala de almoxarifado de vários tipos de materiais: 02 microfones sem fio, 01 microfone com fio, micro sistemas, projetor de slides, armação para teatros de fantoches, materiais específicos para as aulas de Artes e materiais escolares diversos para atendimento de professores e alunos. Em um depósito próximo à quadra temos os materiais próprios para as aulas de Educação Física como bolas diversas, cordas, bastões, bambolês, etc. A Emeb. Dr. Antônio tem secretaria, sala da direção, sala de coordenação, sala dos professores, sala de reforço, biblioteca, cozinha, consultório odontológico, seis banheiros, quatro depósitos, pátio interno e externo, todos muito bem conservados. A Quadra da escola é coberta, para as atividades esportivas. Nas salas, as carteiras, mesas, cadeiras e quadros-negros estão em bom estado de conservação. A sala de informática conta com 15 computadores e 01 lousa digital que serão utilizados como recurso pedagógico para crianças nas aulas regulares, com complemento as atividades escolares. O prédio da nossa unidade escolar conta com 09 salas de aulas para atender as 18 turmas entre os períodos da manhã e tarde. No ano de 2011 a escola foi ampliada contemplando mais 02 salas de aula totalizando 21 salas para o ano de 2012, ampliação do pátio coberto e coberturas das passarelas com estruturas metálicas e construção de uma sala de AEE ( Atendimento Educacional Especializado) para atendimento dos alunos com necessidades educacionais especias em um dos turnos e no contra turno são encaminhados a outras unidades escolares e os alunos dosrequer, além do engajamento dos professores, algumas condições de organização. Uma delas, a rotina, que permita organizar o tempo, amarrar discussões, registrar, sintetizar, avaliar e planejar. Daí a importância de um trabalho bem planejado, de reuniões com pauta. e) Portanto nessas reuniões de H.T.P.C.s do 1º ao 5º ano caberá as propostas para suprirem as necessidades do grupo, acompanhando o trabalho, diagnosticando falhas, alimentando as discussões com materiais e textos e até mesmo colocando limites quando necessário. Reuniões técnico-administrativas e pedagógicas Sempre que necessário a Direção da Escola juntamente com a equipe escolar, proporcionarão momentos de reflexão coletiva, garantindo espaços para que os funcionários, juntamente com os pares, possam refazer o seu fazer, discutir e analisar todos os problemas enfrentados, buscando coletivamente as possíveis soluções e avaliando o desenvolvimento profissional de cada um. Assim estará a U. E. contribuindo para a sua democratização. Algumas questões devem ser observadas tais como: Direção, Conselho de Classe, Avaliação Externa ( Saresp, Prova Brasil). Precisam ser traçadas algumas ações visando maior acompanhamento e desempenho por parte destes órgãos que deverão participar efetivamente nas decisões relacionadas ao bom andamento da escola. Direção: Avaliará constantemente o andamento da escola, em todos os seus aspectos administrativos e pedagógicos, com a colaboração do coordenador, dos professores, alunos, demais funcionários e pais, que elencarão os problemas e as possíveis soluções. Para tanto, podem ser usadas as HTPCs, o conselho de classe ou reuniões de pais , se for preciso, o assunto será tratado individualmente. Conselho de Classe: Conselho do 1º ao 5º anos, integram núcleo de apoio técnico, respectivamente para as séries iniciais do Ensino Fundamental. Principais atribuições do conselho de classe: -Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem relativos aos diferentes componentes curriculares; -Decidir sobre a promoção do aluno (avaliação global); Todos esses itens abordados devem ser muito bem discutidos num trabalho coletivo, articulado, visando um ensino de melhor qualidade. Precisamos juntos; direção, professores, alunos e comunidade, entender o desafio da Escola que será o de aprender junto, o de construir a aprendizagem num clima de cooperação. Os alunos contribuindo, professores orientando e reconstruindo e a comunidade acompanhando. Na escola, todo o trabalho realizado será acompanhando e avaliado coletivamente, com a participação cada vez mais integrada dos pais e dos alunos, tendo presente os avanços técnicos e práticos existentes no campo de educação. Avaliação Avaliação final: A avaliação de todas as atividades desenvolvidas pela U. E. durante o ano letivo, envolverá todos os seguimentos: Pais, alunos, professores e funcionários, identificando e apontando os problemas, pesquisando suas raízes e discutindo alternativas de soluções. As conclusões serão encaminhadas por seus representantes a Equipe Gestora, para que, a partir da reflexão coletiva possam estabelecer as diretrizes e metas para o ano seguinte. VIII–ACÕES/ PROJETOS A UE tem como um de seus objetivos desenvolver integralmente o educando em seus aspectos físicos, psicológicos, emocional, social e intelectual, para que estes objetivos e os outros sejam atingidos, a equipe escolar irá desenvolver várias ações interdisciplinares visando uma melhoria no processo ensino aprendizagem, e consequentemente atingir todos os objetivos propostos pela escola. 1 - Semana da Pátria Duração: agosto e setembro. Desfile Cívico 07/09/2014 Pessoal envolvido: Gestores, professores, funcionários, pais e alunos. Objetivo:- Levar o aluno a resgatar o sentimento do patriotismo. A busca constante da construção da cidadania. Desenvolvimento: As atividades sobre o tema serão desenvolvidas em sala de aula com uso de jornais e revistas, TV, vídeos, palestras, debates, e pesquisa. Como atividade prática haverá participação no Desfile Cívico. Recursos Disponíveis: o existente na UE e na comunidade Procedimentos metodológicos: Apresentação de danças, músicas, painéis, desfile cívico. Atividades interdisciplinares: debates sobre o assunto, pesquisas, entrevistas, painéis, murais. Avaliação: Será feita durante a apresentação do projeto, com a observação constante dos alunos. 2- Guararapes ontem e hoje Duração: anual-encerramento com o desfile de 08/12/2014 Pessoal envolvido: Gestores, professores, funcionários, pais e alunos. Objetivo: -Levar o aluno a pesquisar e resgatar a historia do município. Cultivar sentimento de pertencimento e preservação da historia local, buscando a construção de cidadãos conscientes. Estratégias: visitar todo espaço escolar, órgãos públicos e históricos do município, campanhas de preservação do patrimônio publico e cultural. Recursos disponíveis: Vídeos, fotos antigas, depoimentos de pessoas ilustres e antigos moradores. Procedimentos metodológicos: pesquisas realizadas na escola, na internet, livros históricos, visitas e depoimentos de avós e antigos moradores, concurso de frases, cartazes. Atividades interdisciplinares: leitura de textos e documentos históricos sobre a criação do município, confecção de cartazes e faixas sobre os aspectos sócios, culturais e econômicos do município que serão temas que culminarão no desfile de 8 de dezembro. Avaliação: a equipe escolar irá avaliar através do desenvolvimento das atividades os alunos durante e após a execução do projeto. 3-Prevenção também se ensina -Dengue -Leishmaniose –Abuso Sexual: Parceria Conselho Tutelar -PROERD: Drogas -Tabagismo -Álcool: Parceria Policia Militar Duração: anual Pessoal envolvido: direção coordenação, professores, funcionários e comunidade. Estratégias de Ensino: utilização de vídeos, slides, folhetos informativos, artigos de jornal, palestras e entrevistas com profissionais da área de saúde. Recursos Disponíveis: envolvimento da equipe escolar, materiais didáticos e recursos humanos da comunidade, parceria com a Vigilância Sanitária, D.E, Polícia Militar e outros. Procedimento metodológico: envolvimento de toda equipe escolar, através de utilização de recursos didáticos disponíveis na UE e na comunidade. Atividades Interdisciplinares: textos, leitura e interpretação, produções escritas, concursos de frases e cartazes, murais, painéis, debates, pesquisas, entrevistas, relatórios, passeatas de conscientização e outros. Avaliação: observação constante e diária durante a execução do projeto. Relatórios elaborados pelos professores, observando se houver mudanças de atitudes dos alunos. Este projeto será desenvolvido com participação, interesse e seriedade por parte de todos. Reavaliação e replanejamento nas reuniões de HTPC e pedagógica, com análise e reflexão destes relatórios. Nos quintos anos acontece com o PROERD, em parceria com a Policia Militar. 4–Projeto: Cartas na sala de aula (2ºANO) Porque escrever é preciso! Cartas-gêneros-textos orais-textos escritos-afetividade-incentivo a leitura e a escrita. Duração: anual Pessoal envolvido: Direção, Coordenação, Professores, Funcionários e Pais. Estratégia de ensino: uso das cartas no contexto social. Recursos disponíveis: elaboração de cartas, pelos alunos, representantes da equipe escolar e pais. Procedimentos metodológicos: envolvimento de toda equipe escolar através da utilização de materiais disponíveis na UE e na comunidade. Atividades interdisciplinares: aprendizagem do gênero: carta, estratégias de leitura, (levantamento de conhecimentos prévios, inferências desenvolvimento do comportamento leitor e escritor). Avaliação: “observação constante no decorrer do projeto e a culminância do carteiro na escola” 5-Projeto: Bingo de tabuada -3º aos 5º anos Incentivo aos estudos da tabuada demaneira lúdica na escola Jogo – Brincadeira-Números-Multiplicação-Interação Duração: Anual Pessoal envolvido: Direção, Coordenação, Professores, Alunos Estratégia de ensino: O bingo de tabuada é um campeonato, que tem por objetivo incentivar de maneira prazerosa aprendizagem das tabuada. Recursos disponíveis: cartelas de bingo com operações de multiplicação. Procedimentos metodológicos: Consiste em um jogo e é pontuado o número de acertos dos alunos, visando observar os resultados. Avaliação: A estrutura do jogo Bingo pode ser aplicada com qualquer conteúdo. É uma maneira simples, prática, mas divertida de ter um instrumento de ajuda na aplicação de alguns conteúdos. Os pais podem estar utilizando esse tipo de brincadeira para estudar tabuada com o seu filho é um método menos desgastante para criança, e pode ser avaliada de maneira contínua de acordo com o desempenho dos alunos. 6-Projeto: Debate de tabuada 4ºanos e 5ºanos Incentivo aos estudos da tabuada de maneira lúdica na escola Jogo-Brincadeira-Números-Multiplicação-Interação Duração: Anual Pessoal envolvido: Direção, Coordenação, Professores, Alunos e Pais Estratégia de ensino: O debate é um campeonato, que tem por objetivo incentivar de maneira prazerosa aprendizagem da tabuada. Recursos disponíveis: elaboração de cartas, pelos alunos, representantes da equipe escolar e pais. Procedimentos metodológicos: Consiste em um jogo e são pontuados o número de acertos dos alunos, os dois melhores, vão para a final competir com as turmas das demais salas, ganhando os melhores da escola, classificando -se em 1º e 2º lugar. Avaliação: estudo constante e incentivo dos alunos. 7-Projeto: Sustentabilidade Pelo desenvolvimento de uma consciência e atitude sustentável Sustentabilidade-Reciclagem-Reutilização-Parcerias-Comunidade Objetivo: A escola está subordinada a rede municipal de educação e vem por meio desta parceria garantir uma educação de qualidade a todos os alunos, com ênfase na educação ecológica, formando alunos social e ecologicamente responsáveis. Estratégias de Ensino: utilização de vídeos, slides, folhetos informativos, artigos de jornal, passeios, palestras e entrevistas com profissionais da área. Parcerias: AEG: Associação de catadores de papel em Guararapes: todo o material reciclado produzido nesta escola e recolhido por esta associação. Rádio Pérola FM: Divulgação de coleta de pilhas e bateria. Graxo Brasil: Palestra e coleta de óleo usado Recursos Disponíveis: envolvimento da equipe escolar, materiais didáticos e recursos humanos da comunidade, parceria com a Vigilância Sanitária, D.E, Empresários e outros. Procedimentos metodológicos: envolvimento de toda equipe escolar, através de utilização de recursos didáticos disponíveis na UE e na comunidade. Atividades Interdisciplinares: textos, leitura e interpretação, produções escritas, cartazes, murais, painéis, debates, pesquisas, entrevistas, relatórios, passeatas de conscientização e outros. Avaliação: observação constante e diária durante a execução do projeto. 8-PROJETO EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL-EMAI Período de realização: Anual Justificativa: O Projeto “Educação Matemática nos anos iniciais” do Ensino Fundamental-EMAI compreende um conjunto de articulações que tem por objetivo articular o processo de desenvolvimento curricular em Matemática, a formação dos professores, o processo de aprendizagem dos alunos em matemática e a avaliação dessas aprendizagens, elementos chaves de promoção da qualidade da educação. Meta: O projeto propõe como ação principal, a constituição de grupos de estudo em Matemática, usando o horário destinado para as aulas de trabalho pedagógico coletivo e atuando no formato de grupos colaborativos, organizados pelo professor coordenador do Ensino Fundamental Anos Iniciais, com atividades que devem ter a participação dos próprios professores, observando a realização das atividades em salas de aulas. Objetivos: Realizar trabalho em parceria, as reuniões conduzidas pelo professor coordenador, tem apoio dos Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos (PCNP) e das Diretorias de Ensino e tem como pauta o estudo e o planejamento de trajetórias hipotéticas de aprendizagem a serem realizadas em salas de aulas, visando melhorar o entrave nos conteúdos matemáticos. Público alvo: Diretoria de Ensino e seus representantes, Direção, Professor Coordenador, Alunos. 9–Projeto: Reforço / Para Casa (3º ao 5ºanos) O olhar para os alunos com mais dificuldades Compromisso-afetividade-incentivo a leitura e a escrita e ao cálculo. Duração: anual Pessoal envolvido: Direção, Coordenação, Professores, Estagiárias. Estratégia de ensino: Reforço dirigido, realizado sob a mediação da professora da PEJA – no período da manhã atendendo o contra turno, ou seja o período da tarde e os alunos da manhã contam com apoio de alguns estagiários. Recursos disponíveis: jogos, alfabeto móvel, textos variados. Procedimentos metodológicos: As estagiárias orientam as turmas de 1ºano e 2ºano, com atividades de alfabetização, de leitura e escrita. Além disso, orientam o “para casa” no horário da saída, realizando as atividades com os alunos que moram em lugares distantes da cidade e precisam de vans e ônibus para locomover, principalmente os alunos que moram no sítio. As atividades são realizadas na pracinha da escola. Atividades interdisciplinares: aprendizagem do conteúdo que apresentam maior dificuldade, (levantamento de conhecimentos prévios, inferências desenvolvimento do comportamento leitor e escritor) Avaliação: observação constante no decorrer do projeto dos avanços das crianças. 10–Projeto: Sacola mágica ( 1ºe 5ºano) “Ler e escrever é fundamental” Compromisso-livros-leitura-incentivo Duração: anual Pessoal envolvido: Direção, Coordenação, Professores , Estagiárias Estratégia de ensino: Incentivo a leitura. Recursos disponíveis: Livros variados. Procedimentos metodológicos: A sacola mágica, é um projeto que consiste em incentivar a leitura, as crianças levam livros para a casa, ao chegar na sala de aula devem ler a história para os demais alunos da sala. Atividades interdisciplinares: Incentivo e compreensão da leitura nas demais áreas Avaliação: observação constante no decorrer do projeto da leitura das crianças. 11- Programa de Alfabetização na Idade Certa-PNAIC Período de realização: 3 anos Compromisso: Alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade Duração: 3 anos Objetivos: O PNAIC é um programa cujo objetivo imediato é a alfabetização em Língua Portuguesa e Matemática, até o 3º ano do Ensino Fundamental, de todas as crianças das escolas municipais e estaduais urbanas brasileiras. Caracteriza-se, sobretudo: · Pela integração de diversas ações, programas e recursos do MEC, voltados para a alfabetização e letramento; · Pelo compartilhamento da gestão do programa entre Governo Federal, estados e municípios; · Pela orientação de garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento a serem aferidos por avaliações anuais. Objetivos do curso para os orientadores de estudos: · Reconhecer-se como agente na formação continuada dos professores; · Planejar e desenvolver projetos de formação continuada dos professores, assumindo o papel deformadores. Discutir a concepção de alfabetização que permeia o programa de formação dos professores Desenvolvimento: As atividades serão desenvolvidas através de: 1-Formação continuada presencial para os professores e orientadores de estudos. 2-Materiais didáticos: obras literárias, cadernos de estudos para os professores, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais. 3-Currículo na alfabetização: · Concepções e princípios · Consolidação e monitoramento do processo de ensino e de aprendizagem. · Currículo inclusivo: O direito de ser alfabetizado. 4-Avaliações sistemáticas: consiste em avaliações externas 5- Gestão, controle e mobilização. 6-Parcerias: Ministério da Educação, Universidades públicas brasileiras e Secretarias da Educação, Municípios, Equipegestora, Professores e Alunos. 12- Programa Ler e Escrever Período de realização: Anual Compromisso: Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever é um conjunto de ações articuladas que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos e outros subsídios, constituindo-se como uma Política Pública para o Ciclo I, que busca promover a melhoria do ensino em toda a rede estadual e dos municípios parceiros. Objetivos: O objetivo do programa Ler e Escrever é desenvolver as competências de leitura e escrita dos alunos da Rede Municipal de Ensino. Desenvolvido com a contribuição de educadores da própria rede a partir da necessidade de reforçar o aprendizado nessas áreas com força total já no primeiro ano, oLer e Escrever tem uma estrutura pedagógica que inclui capacitação de professores, envolvimento de jovens universitários e materiais didáticos específicos. O programa é desenvolvido intensamente durante os dois primeiros anos de escolaridade e segue por todas as disciplinas nos anos subsequentes. Meta: Sua meta é ver plenamente alfabetizadas todas as crianças com até oito anos de idade (2ª série / 3º ano) e consequentemente garantir, após a aquisição da escrita alfabética, as competências necessárias para que as mesmas possam adequar seu discurso oral e escrito as diferentes situações comunicativas, intenções e interlocutores. Desenvolvimento: As atividades serão desenvolvidas através de: 1-Formação continuada em horário de HTPCs, através de formações e estudos coordenados pela Coordenadora Pedagógica, em parceria com as Diretorias de Ensino. 2-Materiais didáticos: guias de planejamentos e orientações didáticas para os professores, coletânea de atividades para os alunos 4-Avaliações sistemáticas: consiste em avaliações internas e externas 5-Parcerias: Ministério da Educação, Secretarias da Educação Diretorias de Ensino, Equipe Gestora, Professores e Alunos 13- Programa: Gestão Nota 10 Instituto Airton Sena O Programa é dirigido aos gestores de educação (diretores de escolas e equipe das secretarias de ensino). Oferece capacitação e ferramentas gerenciais para esses profissionais. Planilhas-levantamento de dados-gerenciamento Duração: Anual Pessoal envolvido: direção coordenação, professores, alunos. Objetivo: Elevar a qualidade da aprendizagem de forma equitativa, e promover a articulação de todas as condições necessárias para a eficácia dos processos educacionais nas redes públicas de ensino, incluindo princípios de gestão nas quatro esferas da educação formal: aprendizagem, ensino, rotina escolar e política educacional. Também objetiva fortalecer a competência técnica das lideranças e das equipes de trabalho, criando uma interação ativa e cooperativa na escola e entre a escola e a secretaria de educação. Recursos Disponíveis: Materiais de estudos, encontros de formação, planilhas e levantamento de dados dos gestores. Procedimento metodológico: envolvimento de toda equipe escolar, através de utilização de recursos e planilhas a serem preenchida. Avaliação: O Gestão Nota 10 trabalha com indicadores e estabelece metas a serem parceladas e cumpridas pelas escolas e secretarias de educação, devidamente ajustadas a cada ano letivo a partir da realidade dos resultados obtidos no ano anterior. Suas ações estão diretamente ligadas aos diretores de escola e equipes de secretaria de educação.De acordo com os dados levantados, percebe-se as dificuldades encontradas e ideias a serem discutidas com o grupo possibilitando possíveis melhoras. 14- PROGRAMA: CIRCUITO CAMPEÃO-INSTITUTO AIRTON SENA O Programa introduz, nos primeiros anos do Ensino Fundamental das redes regulares, ferramentas de gestão da aprendizagem como soluções concretas para estancar a má qualidade de ensino. Planilhas-levantamento de dados-gerenciamento Duração: Anual Pessoal envolvido: direção coordenação, professores, alunos. Objetivo: Garantir o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, de cálculos matemáticos e de compreensão de fenômenos naturais e sociais, de maneira a contribuir para a permanência do aluno na escola e para o seu sucesso. Elevar a qualidade da aprendizagem de forma equitativa, e promover a articulação de todas as condições necessárias para a eficácia dos processos educacionais nas redes públicas de ensino, incluindo princípios de gestão nas quatro esferas da educação formal: aprendizagem, ensino, rotina escolar e política educacional. Também objetiva fortalecer a competência técnica das lideranças e das equipes de trabalho, criando uma interação ativa e cooperativa na escola e entre a escola e a secretaria de educação. Recursos Disponíveis: Materiais de estudos, encontros de formação, planilhas e levantamento de dados. Procedimento metodológico: envolvimento de toda equipe escolar, através de utilização de recursos e planilhas a serem preenchida. Avaliação: O Programa introduz nas escolas e secretarias de ensino uma cultura de gestão focada em resultados de aprendizagem. Prioriza políticas de alfabetização e de acompanhamento das quatro primeiras séries do ensino fundamental, através de preenchimento de planilhas e análise das mesmas. 15- EMPREENDEDORISMO/SEBRAE XV - CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTOS, CONTROLE, AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO REALIZADO PELOS DIFERENTES SETORES DO PROCESSO EDUCACIONAL OBJETIVOS O diretor da escola tem a responsabilidade de coordenar a construção do projeto escolar e seus aspectos administrativo e pedagógico, juntamente com a equipe escolar: coordenador pedagógico, professores, funcionários, pais e comunidade que coletivamente alencarão entraves a melhoria da qualidade de ensino e buscarão possíveis soluções para o alcance das metas traçadas pela Unidade Escolar. Para que esta construção coletiva seja construída harmoniosamente, o diretor terá que ser bom ouvinte, ter diálogo franco, transmitir segurança e confiança e então, a partir daí, ser o elo ligação das atividades que se pretende realizar: o que fazer e como fazer. O diretor apresentará os problemas que exigem ação coletiva e junto à equipe buscará soluções para os mesmos, seja em pequenos ou grandes grupos, por disciplina ou por classe. Além de toda essa sistemática, todos os comunicados da DECULT sobre assuntos gerais (cursos, legislação, reuniões, etc) e específicos a cada componente da equipe escolar. Assuntos como eventos planejados pela escola, também serão tratados onde o diretor, após reflexão e coleta de sugestões, distribuirá democraticamente as tarefas para a realização dos mesmos. Através do conselho de classe, o diretor, em reunião, promoverá o envolvimento e avaliação de toda equipe, onde serão pesquisadas as prioridades para cada classe, quais os pontos positivos e negativos ao desempenho de cada um, da 1º ao 5ª anos, reflexão e tomada de nova postura quanto ao planejamento, discutir coletivamente a Escola como um todo, da direção ao funcionário da merenda, etc. O diretor da escola deverá ter o cuidado de ouvir, orientar e acompanhar as sugestões dos líderes de classe e dos professores. Todos os resultados de pesquisas de qualquer natureza serão trabalhados e divulgados nos murais para o conhecimento de toda comunidade. Quanto ao aspecto negativo detectado em âmbito escolar, deverão ser tomadas providências imediatas, buscando soluções. Na data prevista pelo calendário para reunião de Conselho de classe, a equipe de direção deverá levantar com os professores, as causas e soluções dos problemas apresentados pelos alunos quanto ao ensino e aprendizagem. Num outro momento, os alunos com os problemas, deverão ser chamados e alertados. Os mesmo deverão ser ouvidos e ajudarão na busca de soluções. Outra tarefa de coordenação e acompanhamento do diretor, é quanto a agilização do Conselho de Escola, A.P.M., Grêmio estudantil etc., que através de reuniões de seus membros, deliberará nas decisões dos assuntos elencados. Quanto ao quadro do QAE e QSE serão feitas reuniões bimestrais através das quais serão coletados dados, que contribuirão para avaliaçãodos trabalhos desenvolvidos pelos funcionários e juntos buscarão soluções. O diretor deverá também, coordenar e acompanhar a participação da comunidade em geral na gestão democrática de nossa Escola, promoções, visando intensificar a interação - comunidade. A avaliação por parte do diretor será permanente, partindo sempre de um ponto de reflexão, análise e mudança de postura. Será um instrumento que permitirá não só a solução, mas a todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e à escola como um todo, obter informações básicas de nossa prática pedagógica e que nos permita reprogramar e replanejar as nossas atividades, através de informações e retro-informações. A obtenção de informação avaliatórias, poderá ocorrer por meio de: análise de diário de classe, conceitos bimestrais, informações em HTPc, diálogos em reuniões com funcionários, contato permanente e informações do coordenador, observação direta da participação, interesse e colaboração de cada elemento da UE e assiduidade dos docentes e funcionários. ORGANIZAÇÃO DE HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO, EXPLICITANDO O TEMÁRIO E CRONOGRAMA. Identificação Professor Coordenador Pedagógico Nome: ANA PAULA VICENTI GRAMMA RG nº. CPF: -Titulo de eleitor nº Professor Coordenador Pedagógico Efetivo – Conveniado na Municipalização Nacionalidade: Brasileira Local de nascimento: Data de nascimento: -Estado civil: casada Endereço: Rua - Bairro: Cidade: Guararapes-SP Telefone: 018- -celular: E-mail: Formação escolar -Curso de Magistério -com habilitação em pré escola e ensino fundamental. -Curso de Pedagogia com habilitação em administração escolar l -Pós Graduação Para que o Coordenador Pedagógico realize seu trabalho com sucesso é necessário: Diagnosticar, buscar soluções dentro de um trabalho coletivo. O primeiro passo é fazer o diagnóstico da Unidade Escolar em relação ao processo ensino aprendizagem, a partir deste diagnóstico, buscar no trabalho coletivo as possibilidades de solução para os aspectos dificultadores do processo ensino aprendizagem. Sugestões de Atividades: · Trabalhar a conscientização do docente de seu papel de mediador entre o saber elaborado e a inserção do aluno na sociedade. · Acompanhar sistematicamente o plano de ensino de cada disciplina, orientando o professor para que haja assimilação e acomodação dos conteúdos curriculares por parte dos alunos. · Fazer um acompanhamento do desenvolvimento dos conteúdos, para garantir o cumprimento dos conteúdos mínimos, em cada etapa, para não prejudicar exigências de etapas posteriores. · Elaborar propostas indicativas, em conjunto com a equipe escolar, no sentido de subsidiar os projetos de capacitação, apontando as necessidades quanto a esses projetos. · Dar especial atenção aos professores novos, incentivando-os para um melhor entrosamento com os colegas assim acompanhar a filosofia e o processo ensino aprendizagem previsto pela escola. Conscientização do educador voltada para sua prática docente e na construção e transformação do aluno cidadão. · Transformar a sala de aula em essência da educação escolar para convergir às várias competências do docente. Oferecendo condições ao professor para que ele conheça a ciência pedagógica (conhecimento) para a construção do trabalho escolar. · Propor ao professor o consenso para que as tendências pedagógicas não se fragmentem, havendo uma aproximação real entre a teoria e a prática. · Oportunizar ocasiões para que os docentes estejam conscientes dos acontecimentos mundiais e a interferência deles em cada um de nós e, por consequência, no cotidiano escolar. · Conscientizar a equipe escolar da importância da democratização escolar com qualidade e quantidade de conhecimentos, através de um desenvolvimento coletivo entre direção, equipe escolar e sociedade, visando a formação do aluno crítico, consciente e transformador. · Garantir a articulação das diferentes áreas do conhecimento e a continuidade do processo ensino-aprendizagem, de um período letivo para outro, integração horizontal e vertical. · Fundamentar a importância da interdisciplinaridade na elaboração e execução das ações pedagógicas previstas na construção coletiva da proposta educacional e que tenha êxito na articulação entre direção/ coordenação/ docentes/ discentes/ pais e o currículo escolar. Propostas de Acompanhamento e Avaliação do Projeto Pedagógico da Escola: · Através de um diagnóstico-investigativo, apresentar ao professor através de gráficos e ou dados, uma avaliação sobre o ano letivo anterior quanto aos índices de evasão, retenção, qualidade de ensino, queixas de professores, etc. · Fazer um questionário para conhecer realmente a clientela escolar dando um retorno à direção e corpo docentes através de gráficos e resultados. · Nas reuniões coletivas elencar problemas do U E, priorizá-los de acordo com sua natureza, estabelecer metas a curto, médio e em longo prazo e a partir daí definir estratégias pedagógicas que possibilitem o atendimento e acompanhamento das mesmas, enfim criando projetos pedagógicos viáveis e adequados a U E . · Coordenar e subsidiar os professores na elaboração, execução e avaliação do plano escolar, de curso, de ensino e de aula, nos projetos pedagógicos, através de reuniões por área, por disciplina e até atendimento exclusivo ao docente. · Favorecer assistência didática pedagógica constante aos professores que solicitam ajuda. · Incentivar e prover condições ao corpo docente na elaboração de projetos de leitura de textos informativos e reflexivos, que os levem a uma capacitação que direciona para a competência pedagógica, democratização escolar, formação do novo cidadão e a importância do trabalho coletivo dentro da Unidade Escolar. · Preparar textos, vídeos, palestras com profissionais para a equipe escolar, atendendo as necessidades de cada um ,visando um aperfeiçoamento na construção do saber, Ler e Escrever, PNAIC e EMAI. · Reuniões coletivas (HTPC) para planejar, executar e avaliar os conteúdos que estão sendo dados, as dificuldades encontradas, as experiências positivas, proporcionando uma articulação e buscando novas soluções para a melhoria do processo ensino –aprendizagem. · Capacitar o professor para que ele possa acompanhar, relatar e registrar os possíveis problemas surgidos em sala de aula. · Reunião com os pais sempre que possível, para avaliação do rendimento escolar, das necessidades reais de seu filho e conscientização de que só com a colaboração e acompanhamento dos pais, os problemas com as crianças e adolescentes serão sanados. · Acompanhar o rendimento escolar dos alunos através dos conceitos bimestrais e notificar imediatamente os responsáveis quando for necessário. · Propiciar um trabalho conjunto por ano para analisar, discutir, e estudar, atualizar questões pertinentes ao processo ensino aprendizagem. · Através da sondagem e retrato de sala, pesquisar as causas externas ou internas de evasão e assiduidade, procurando solucionar juntoà direção da escola, professores, pais e alunos. · Auxiliar a direção da escola e funcionários em todos os momentos que forem solicitados, lembrando-se que sempre que o trabalho coletivo dá estabilidade e coerência na execução do projeto pedagógico escolar. · Manter os professores bem informados sobre os assuntos administrativos, com parceria da direção da escola, pesquisas pedagógicas, etc. · Promover um trabalho integrado com a APM, alunos e grupos de pais a fim de tornar a escola um ambiente agradável para melhor desenvolvimento do processo ensino aprendizagem. · Orientar através de cursos e reuniões os professores a sanarem as dúvidas encontradas na utilização dos Programas: Ler e Escrever, PNAIC e EMAI. · Criar condições para que a Escola seja um lugar onde os alunos gostem de permanecer, sentindo-se bem emocionalmente e fisicamente (uso da biblioteca, sala de informática, música nos intervalos, competições esportivas, etc.) enfim sempre ouvir o aluno com atenção e carinho. · Após o finaldo bimestre, ou quando necessário, verificar e analisar o diário de classe do professor, com objetivo de orientar o docente em seu trabalho. · Promover campanhas educativas. · Assessorar a direção, docentes em todas as atividades escolares. · Planejar e registrar em ata ou agenda todas as atividades escolares. G. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COM CADA SEGMENTO Processo de interação do aluno na escola Para que ocorra uma integração global do aluno a unidade escolar desenvolverá um trabalho coletivo, participativo e solidário para tanto: - concorrerá para inserção crítica do aluno na sociedade, favorecendo a produção utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos e sociais; - criará situações favoráveis à plena reavaliação da clientela, exigindo para tanto, o esforço consciente de decisão, compromisso e ação de todos os envolvidos no processo educacional. - promoverá a integração dos pais de alunos e da comunidade em geral com a escola, tornando-a um ambiente agradável, aconchegante e acolhedor para o aluno e sua família; - respeitarão os conhecimentos previamente adquiridos e as diferenças individuais do aluno, principalmente os alunos que estão entrando na escola - 1ª série; - oferecerá oportunidade aos alunos de participar de todas as atividades desenvolvidas na UE, sejam elas pedagógicas, esportivas, culturais, sociais, de lazer, etc...; - valorizar não só a participação do aluno dentro e fora da sala de aula, como também trabalhará pedagogicamente a existência das diferenças entre as pessoas e a necessidade de se aceitar e respeitar essas diferenças para a garantia da convivência democrática entre toda comunidade escolar. Critério para o agrupamento dos alunos Organizar as classes em grupos de alunos entre os parceiros - relação professor-aluno, aluno-aluno, sempre que necessário para um melhor desenvolvimento do conteúdo a ser trabalhado. As classes deverão ser montadas de modo heterogêneo, com a finalidade de motivar os alunos com mais dificuldades a acompanharem os alunos com maior facilidade de aprendizagem. O que facilita o trabalho de “monitoria” aluno-aluno, com a orientação e supervisão do professor, com os alunos que apresentam maior grau de dificuldade na relação ensino-aprendizagem, para não deixa-lo no abandono. Ao apoio à frequência regular e à aprendizagem A proposta será sempre de acordo com a realidade da nossa clientela e o trabalho pedagógico de maneira tornar agradável a aprendizagem do conteúdo proposto. A relação ensino-aprendizagem partirá da realidade dos conhecimentos dos alunos para novos conteúdos, na construção do saber elaborado. Conscientização dos alunos sobre o valor do saber elaborado para melhores condições de vida futura. Recuperação contínua e paralela. Dentro da parte afetiva, o professor procurará sempre conhecer os problemas individuais de seus alunos para que possa compreendê-los e fazer com que a relação professor-aluno seja de auto-confiança e amizade recíproca. As avaliações contribuirão não para “medir” ou reter o aluno e sim para uma nova ação pedagógica, a fim de sanar o conteúdo não assimilado ou não aprendido, pois quando o aluno não assimila o conteúdo a ser aprendido vem o desestímulo, a perda de confiança e até “bloqueio” cognitivo, levando o aluno a faltar às aulas, provocando a descontinuidade dos conteúdos a serem aprendidos ou sua não participação em sala de aula. Sem o suporte de todos esses itens acima citados, certamente o aluno será levado à retenção ou evasão; o que não é objetivo da escola como Instituição Pública Democrática. Ao Suporte do desempenho dos Profissionais O acompanhamento das atividades no âmbito da Unidade Escolar será de competência coletiva, pois é preciso refletir prática docente e o desempenho profissional de todos os que trabalham na escola como responsáveis que são na construção do projeto pedagógico. Assim o acompanhamento das atividades nesta U. E. será feito da seguinte forma.: a) semanalmente: HTPCs coletivas da 1º ao 5º ano b) anualmente: avaliação final; c) partindo do trabalho diário, analisando-o sob diferentes perspectivas, trocando ideias e opiniões, o grupo de professores fará leituras e discussões de textos de outros educadores sobre diferentes assuntos, superando as contradições e realizando um trabalho coletivo. d) a plena utilização desse espaço de trabalho requer, além do engajamento dos professores, algumas condições de organização. Uma delas, a rotina, que permitia organizar o tempo, amarrar discussões, registrar, sintetizar, avaliar e planejar. Daí a importância de um trabalho bem planejado, de reuniões com pauta. e) Portanto nessas reuniões de H.T.P.C.s, caberá às propostas para suprirem as necessidades do grupo, acompanhando o trabalho, diagnosticando falhas, alimentando as discussões com materiais e textos e até mesmo colocando limites quando necessário. Reuniões técnico-administrativas e pedagógicas Sempre que necessário a Direção da Escola juntamente com a equipe escolar, proporcionarão momentos de reflexão coletiva, garantindo espaços para que os funcionários, juntamente com os pares, possam refazer o seu fazer, discutir e analisar todos os problemas enfrentados, buscando coletivamente as possíveis soluções e avaliando o desenvolvimento profissional de cada um. Assim estará a U. E. contribuindo para a sua democratização. Algumas questões devem ser observadas tais como: Direção, Grêmio Estudantil, Conselho de Escola, Conselho de Classe, - série, Avaliação Externa (de funcionários dos quais, etc.) Precisam ser traçadas algumas ações visando maior acompanhamento e desempenho por parte destes órgãos que deverão participar efetivamente nas decisões relacionadas ao bom andamento da escola. Direção: Avaliará constantemente o andamento da escola, em todos os seus aspectos administrativos e pedagógicos, com a colaboração do coordenador, dos professores, alunos, demais funcionários e pais, que elencarão os problemas e as possíveis soluções. Para tanto, podem ser usadas as HTPCs, o conselho de escola-série-classe, ou, se for preciso, o assunto será tratado individualmente. Conselho de Escola: É um órgão deliberativo, ou seja, tem poder para tomar decisões e atuar em reuniões ordinárias e extraordinárias, usando a boa dinâmica, desempenhando bem o seu papel, para o bom andamento da Unidade Escolar. Deve ser valorizado, pois este é um dos eixos básicos da autonomia da Escola (canal legal e legítimo de comunicação entre a U. E. e a comunidade) cabendo-lhe discutir, analisar e homologar decisões dentro de um trabalho coletivo da Escola.(em andamento) Conselho de Classe: Conselho de série (1ª a 5ª série) integra núcleo de apoio técnico. Principais atribuições do conselho de classe: -Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem relativos aos diferentes componentes curriculares; -Decidir sobre a promoção do aluno (avaliação global); Todos esses itens abordados devem ser muito bem discutidos num trabalho coletivo, articulado, visando um ensino de melhor qualidade. Precisamos juntos; direção, professores, alunos e comunidade, entender o desafio da Escola que será o de aprender junto, o de construir a aprendizagem num clima de cooperação. Os alunos contribuindo, professores orientando e reconstruindo e a comunidade acompanhando. Na escola, todo o trabalho realizado será acompanhado e avaliado coletivamente, com a participação cada vez mais integrada dos pais e dos alunos, tendo presente os avanços técnicos e práticos existentes no campo de educação. Avaliação Avaliação final: A avaliação de todas as atividades desenvolvidas pela U. E. durante o ano letivo, envolverá todos os seguimentos: Pais, alunos, professores e funcionários, identificando e apontando os problemas, pesquisando suas raízes e discutindo alternativas de soluções. As conclusões serão encaminhadas por seus representantes ao Conselhode Escola para que, a partir da reflexão coletiva possam estabelecer as diretrizes e metas para o ano seguinte. PROJETOS ESPECIAIS A escola poderá desenvolver projetos especiais abrangendo: 1-Atividades de reforço e recuperação de aprendizagem e orientação de estudos; 2-Programas especiais de aceleração de estudos para alunos com defasagem idade/série; 3-Organização e utilização de salas ambiente, de multimeios, de multimídia, de leituras e laboratórios; 4-Grupos de estudo e pesquisa; 5-Cultura e lazer 6-Outros de interesse da comunidade Os projetos especiais, integrados aos objetivos da escola, serão planejados e desenvolvidos por profissionais da Escola e aprovados nos termos das normas vigentes. Identificação Professor Coordenador Pedagógico QUADRO DE FUNCIONÁRIOS: Aplicação dos Recursos Financeiros · PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA-PDDE Recursos do FNDE / MEC com repasse anual para aquisição de material de consumo e permanente, para a manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental, de acordo com as especificações do programa e numero de alunos da unidade escolar. VIII - CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTOS, CONTROLE, AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO REALIZADO PELOS DIFERENTES SETORES DO PROCESSO EDUCACIONAL OBJETIVOS O diretor da escola tem a responsabilidade de coordenar a construção do projeto escolar e seus aspectos administrativo e pedagógico, juntamente com a equipe escolar: coordenador pedagógico, professores, funcionários, pais e comunidade que coletivamente alencarão entraves à melhoria da qualidade de ensino e buscarão possíveis soluções para o alcance das metas traçadas pela Unidade Escolar. Para que esta construção coletiva seja construída harmoniosamente, o diretor terá que ser bom ouvinte, ter diálogo franco, transmitir segurança e confiança e então, a partir daí, ser o elo ligação das atividades que se pretende realizar: o que fazer e como fazer. O diretor apresentará os problemas que exigem ação coletiva e junto a equipe buscará soluções para os mesmos, seja em pequenos ou grandes grupos, por disciplina ou por classe. Além de toda essa sistemática, todos os comunicados da DE sobre assuntos gerais (cursos, legislação, reuniões, etc.) e específicos a cada componente da equipe escolar. Assuntos como eventos planejados pela escola, também serão tratados onde o diretor, após reflexão e coleta de sugestões, distribuirá democraticamente as tarefas para a realização dos mesmos. Através do conselho de classe, o diretor, em reunião, promoverá o envolvimento e avaliação de toda equipe, onde serão pesquisadas as prioridades para cada classe, quais os pontos positivos e negativos ao desempenho de cada um, da 1º ano 5º ano, reflexão e tomada de nova postura quanto ao planejamento, discutir coletivamente a Escola como um todo, da direção ao funcionário da merenda, etc. O diretor da escola deverá ter o cuidado de ouvir, orientar e acompanhar as sugestões dos líderes de classe e dos professores. Todos os resultados de pesquisas de qualquer natureza serão trabalhados e divulgados nos murais para o conhecimento de toda comunidade. Quanto ao aspecto negativo detectado em âmbito escolar, deverão ser tomadas providências imediatas, buscando soluções. Na data prevista pelo calendário para reunião de Conselho de classe, a equipe de direção deverá levantar com os professores, as causas e soluções dos problemas apresentados pelos alunos quanto ao ensino e aprendizagem. Num outro momento, os alunos com os problemas, deverão ser chamados e alertados. Os mesmo deverão ser ouvidos e ajudarão na busca de soluções. Outra tarefa de coordenação e acompanhamento do diretor, é quanto a agilização do Conselho de Escola, A.P.M., Grêmio Estudantil, que através de reuniões de seus membros, deliberará nas decisões dos assuntos elencados. Quanto ao quadro do QAE e QSE serão feitas reuniões bimestrais através das quais serão coletados dados, que contribuirão para avaliação dos trabalhos desenvolvidos pelos funcionários e juntos buscarão soluções. O diretor deverá também, coordenar e acompanhar a participação da comunidade em geral na gestão democrática de nossa Escola, promoções, visando intensificar a interação - comunidade. A avaliação por parte do diretor, será permanente, partindo sempre de um ponto de reflexão, análise e mudança de postura. Será um instrumento que permitirá não só a solução, mas a todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e à escola como um todo, obter informações básicas de nossa prática pedagógica e que nos permita reprogramar e replanejar as nossas atividades, através de informações e retroinformações. A obtenção de informação avaliatórias, poderá ocorrer por meio de: análise de diário de classe, conceitos bimestrais, informações em HTPc, diálogos em reuniões com funcionários, contato permanente e informações do coordenador, observação direta da participação, interesse e colaboração de cada elemento da UE e assiduidade dos docentes e funcionários. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COM CADA SEGMENTO Processo de interação do aluno na escola Para que ocorra uma integração global do aluno a unidade escolar desenvolverá um trabalho coletivo, participativo e solidário para tanto: - concorrerá para inserção crítica do aluno na sociedade, favorecendo a produção utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos e sociais; - criará situações favoráveis à plena reavaliação da clientela, exigindo para tanto, o esforço consciente de decisão, compromisso e ação de todos os envolvidos no processo educacional. - promoverá a integração dos pais de alunos e da comunidade em geral com a escola, tornando-a um ambiente agradável, aconchegante e acolhedor para o aluno e sua família; - respeitará os conhecimentos previamente adquiridos e as diferenças individuais do aluno, principalmente os alunos que estão entrando na escola - 1ª série; - oferecerá oportunidade aos alunos de participar de todas as atividades desenvolvidas na UE, sejam elas pedagógicas, esportivas, culturais, sociais, de lazer, etc. ...; - valorizar não só a participação do aluno dentro e fora da sala de aula, como também trabalhará pedagogicamente a existência das diferenças entre as pessoas e a necessidade de se aceitar e respeitar essas diferenças para a garantia da convivência democrática entre toda comunidade escolar. Critério para o agrupamento dos alunos Organizar as classes em grupos de alunos entre os parceiros - relação professor-aluno, aluno-aluno, sempre que necessário para um melhor desenvolvimento do conteúdo a ser trabalhado. As classes deverão ser montadas de modo heterogêneo, com a finalidade de motivar os alunos com mais dificuldades a acompanharem os alunos com maior facilidade de aprendizagem, o que facilita o trabalho de “monitoria” aluno-aluno, com a orientação e supervisão do professor, com os alunos que apresentam maior grau de dificuldade na relação ensino-aprendizagem, para não deixa-lo no abandono. Ao apoio à frequência regular e à aprendizagem A proposta será sempre de acordo com a realidade da nossa clientela e o trabalho pedagógico de maneira tornar agradável a aprendizagem do conteúdo proposto. A relação ensino-aprendizagem partirá da realidade dos conhecimentos dos alunos para novos conteúdos, na construção do saber elaborado. Conscientização dos alunos sobre o valor do saber elaborado para melhores condições de vida futura. Recuperação contínua e paralela. Dentro da parte afetiva, o professor procurará sempre conhecer os problemas individuais de seus alunos para que possa compreendê-los e fazer com que a relação professor-aluno seja de autoconfiança e amizade recíproca. As avaliações contribuirão não para “medir” ou reter o aluno e sim para uma nova ação pedagógica, a fim de sanar o conteúdo não assimilado ou não aprendido, pois quando o aluno não assimila o conteúdo a ser aprendido vem o desestímulo, a perda de confiança e até “bloqueio” cognitivo, levando o aluno a faltar às aulas, provocando a descontinuidade dos conteúdosa serem aprendidos ou sua não participação em sala de aula. Sem o suporte de todos esses itens acima citados, certamente o aluno será levado à retenção ou evasão; o que não é objetivo da escola como Instituição Pública Democrática. Ao Suporte do desempenho dos Profissionais O acompanhamento das atividades no âmbito da Unidade Escolar será de competência coletiva, pois é preciso refletir prática docente e o desempenho profissional de todos os que trabalham na escola como responsáveis que são na construção do projeto pedagógico. Assim o acompanhamento das atividades nesta U. E. será feito da seguinte forma.: a) semanalmente: HTPCs coletivas da 1º ao 5º ano b) anualmente: avaliação final; c) partindo do trabalho diário, analisando-o sob diferentes perspectivas, trocando ideias e opiniões, o grupo de professores fará leituras e discussões de textos de outros educadores sobre diferentes assuntos, superando as contradições e realizando um trabalho coletivo. d) a plena utilização desse espaço de trabalho requer, além do engajamento dos professores, algumas condições de organização. Uma delas, a rotina, que permitia organizar o tempo, amarrar discussões, registrar, sintetizar, avaliar e planejar. Daí a importância de um trabalho bem planejado, de reuniões com pauta. e) Portanto nessas reuniões de H.T.P.C.s, caberá as propostas para suprirem as necessidades do grupo, acompanhando o trabalho, diagnosticando falhas, alimentando as discussões com materiais e textos e até mesmo colocando limites quando necessário. Reuniões técnico-administrativas e pedagógicas Sempre que necessário a Direção da Escola juntamente com a equipe escolar, proporcionarão momentos de reflexão coletiva, garantindo espaços para que os funcionários, juntamente com os pares, possam refazer o seu fazer, discutir e analisar todos os problemas enfrentados, buscando coletivamente as possíveis soluções e avaliando o desenvolvimento profissional de cada um. Assim estará a U. E. contribuindo para a sua democratização. Algumas questões devem ser observadas tais como: Direção, Grêmio Estudantil, Conselho de Escola, Conselho de Classe, - série, Avaliação Externa (de funcionários dos quais, etc.) Precisam ser traçadas algumas ações visando maior acompanhamento e desempenho por parte destes órgãos que deverão participar efetivamente nas decisões relacionadas ao bom andamento da escola. Direção: Avaliará constantemente o andamento da escola, em todos os seus aspectos administrativos e pedagógicos, com a colaboração do coordenador, dos professores, alunos, demais funcionários e pais, que elencarão os problemas e as possíveis soluções. Para tanto, podem ser usadas as HTPCs, o conselho de escola-série-classe, grêmio estudantil, ou, se for preciso, o assunto será tratado individualmente. Grêmio Estudantil: A escola criará condições para que os integrantes possam estar envolvidos para agilizar os problemas e soluções que forem elencados. Estaremos dando oportunidades para que os mesmos sejam participativos, atuando como verdadeiros representantes dos alunos. Conselho de Escola: É um órgão deliberativo, ou seja, tem poder para tomar decisões e atuar em reuniões ordinárias e extraordinárias, usando a boa dinâmica, desempenhando bem o seu papel, para o bom andamento da Unidade Escolar. Deve ser valorizado, pois este é um dos eixos básicos da autonomia da Escola (canal legal e legítimo de comunicação entre a U. E. e a comunidade) cabendo-lhe discutir, analisar e homologar decisões dentro de um trabalho coletivo da Escola. Conselho de Classe: Conselho de série (1º ao 5º ano) integram núcleo de apoio técnico, respectivamente para os cinco primeiros anos do ensino de 1º grau. Principais atribuições do conselho de classe: -Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem relativos aos diferentes componentes curriculares; -Decidir sobre a promoção do aluno (avaliação global); Todos esses itens abordados devem ser muito bem discutidos num trabalho coletivo, articulado, visando um ensino de melhor qualidade. Precisamos juntos; direção, professores, alunos e comunidade, entender o desafio da Escola que será o de aprender junto, o de construir a aprendizagem num clima de cooperação. Os alunos contribuindo, professores orientando e reconstruindo e a comunidade acompanhando. Na escola, todo o trabalho realizado será acompanhando e avaliado coletivamente, com a participação cada vez mais integrada dos pais e dos alunos, tendo presente os avanços técnicos e práticos existentes no campo de educação. Avaliação Avaliação final: A avaliação de todas as atividades desenvolvidas pela U. E. durante o ano letivo, envolverá todos os seguimentos: Pais, alunos, professores e funcionários, identificando e apontando os problemas, pesquisando suas raízes e discutindo alternativas de soluções. As conclusões serão encaminhadas por seus representantes ao Conselho de Escola para que, a partir da reflexão coletiva possam estabelecer as diretrizes e metas para o ano seguinte. PROJETOS ESPECIAIS A escola poderá desenvolver projetos especiais abrangendo: 1. Atividades de reforço e recuperação de aprendizagem e orientação de estudos; 2. Programas especiais de aceleração de estudos para alunos com defasagem idade/série; 3. Organização e utilização de salas ambiente, de multimeios, de multimídia, de leituras e laboratórios; 4. Grupos de estudo e pesquisa; 5. Cultura e lazer 6. Outros de interesse da comunidade Os projetos especiais, integrados aos objetivos da escola, serão planejados e desenvolvidos por profissionais da Escola e aprovados nos termos das normas vigentes . Formação escola Para que o Coordenador Pedagógico realize seu trabalho com sucesso é necessário: Diagnosticar, buscar soluções dentro de um trabalho coletivo. O primeiro passo é fazer o diagnóstico da Unidade Escolar em relação ao processo ensino aprendizagem, a partir deste diagnóstico, buscar no trabalho coletivo as possibilidades de solução para os aspectos dificultadores do processo ensino aprendizagem. Sugestões de Atividades: Trabalhar a conscientização do docente de seu papel de mediador entre o saber elaborado e a inserção do aluno na sociedade. · Acompanhar sistematicamente o plano de ensino de cada disciplina, orientando o professor para que haja assimilação e acomodação dos conteúdos curriculares por parte dos alunos. · Fazer um acompanhamento do desenvolvimento dos conteúdos, para garantir o cumprimento dos conteúdos mínimos, em cada etapa, para não prejudicar exigências de etapas posteriores. · Elaborar propostas indicativas, em conjunto com a equipe escolar, no sentido de subsidiar os projetos de capacitação, apontando as necessidades quanto a esses projetos. · Dar especial atenção aos professores novos, incentivando-os para um melhor entrosamento com os colegas assim acompanhar a filosofia e o processo ensino aprendizagem previsto pela escola. Conscientização do educador voltada para sua prática docente e na construção e transformação do aluno-cidadão. · Transformar a sala de aula em essência da educação escolar para convergir às várias competências do docente. Oferecendo condições ao professor para que ele conheça a ciência pedagógica (conhecimento) para a construção do trabalho escolar. · Propor ao professor o consenso para que as tendências pedagógicas não se fragmentem, havendo uma aproximação real entre a teoria e a prática. · Oportunizar ocasiões para que os docentes estejam conscientes dos acontecimentos mundiais e a interferência deles em cada um de nós e,por consequência,no cotidiano escolar. · Conscientizar a equipe escolar da importância da democratização escolar com qualidade e quantidade de conhecimentos, através de um desenvolvimento coletivo entre direção, equipe escolar e sociedade,visando a formação do aluno crítico,consciente e transformador. · Garantir a articulação das diferentes áreas do conhecimento e a continuidade do processo ensino-aprendizagem, de um período letivo para outro,integração horizontal e vertical. · Fundamentar a importância da interdisciplinaridade na elaboração e execução das ações pedagógicas previstas na construção coletiva da proposta educacional e que tenha êxito na articulação entre direção/ coordenação/ docentes/ discentes/ pais e o currículo escolar. Propostas de Acompanhamento e Avaliação do Projeto Pedagógico da Escola: · Através de um diagnóstico – investigativo, apresentar ao professor através de gráficos e ou dados, uma avaliação sobre o ano letivo anterior quanto aos índices de evasão, retenção,qualidade de ensino,queixas de professores, etc. · Fazer um questionário para conhecer realmente a clientela escolar dando um retorno à direção e corpo docentes através de gráficos e resultados. · Nas reuniões coletivas elencar problemas do U E ,priorizá-los de acordo com sua natureza,estabelecer metas a curto ,médio e em longo prazo e a partir daí definir estratégias pedagógicas que possibilitem o atendimento e acompanhamento das mesmas,enfim criando projetos pedagógicos viáveis e adequados a U E . · Coordenar e subsidiar os professores na elaboração, execução e avaliação do plano escolar, de curso, de ensino e de aula,e nos projetos pedagógicos,através de reuniões por área,por disciplina e até atendimento exclusivo ao docente. · Favorecer assistência didática pedagógica constante aos professores que solicitam ajuda. · Incentivar e prover condições ao corpo docente na elaboração de projetos de leitura de textos informativos e reflexivos, que os levem a uma capacitação que direciona para a competência pedagógica, democratização escolar, formação do novo cidadão e a importância do trabalho coletivo dentro da Unidade Escolar. · Preparar textos, vídeos, palestras com profissionais para a equipe escolar, atendendo as necessidades de cada um ,visando um aperfeiçoamento na construção do saber. · Reuniões coletivas (HTPC) para planejar, executar e avaliar os conteúdos que estão sendo dados, as dificuldades encontradas, as experiências positivas,proporcionando uma articulação e buscando novas soluções para a melhoria do processo ensino –aprendizagem. · Capacitar ao professor orientador de cada série para que ele possa acompanhar, relatar e registrar os possíveis problemas surgidos em sala de aula.(boletim informativo, em anexo) · Reunião com os pais sempre que possível, para avaliação do rendimento escolar, das necessidades reais de seu filho e conscientização de que só com a colaboração e acompanhamento dos pais, os problemas com as crianças e adolescentes serão sanados. · Acompanhar o rendimento escolar dos alunos através dos conceitos bimestrais e notificar imediatamente os responsáveis quando for necessário, (ficha informativa, em anexo). · Propiciar um trabalho conjunto por área e série para analisar, discutir, e estudar, atualizar questões pertinentes às áreas e o processo ensino aprendizagem. · Através do boletim informativo, pesquisar as causas externas ou internas de evasão e assiduidade, procurando solucionar junto à direção da escola, professores, pais e alunos. · Auxiliar a direção da escola e funcionários em todos os momentos que forem solicitados, lembrando-se que sempre que o trabalho coletivo dá estabilidade e coerência na execução do projeto pedagógico escolar. · Manter os professores bem informados sobre os assuntos administrativos, com parceria da direção da escola, pesquisas pedagógicas, etc. · Promover um trabalho integrado com o Conselho de Escola, APM, Grêmio estudantil, grupos de pais a fim de tornar a escola um ambiente agradável para melhor desenvolvimento do processo ensino aprendizagem. · Orientar através de cursos e reuniões os professores a sanarem as dúvidas encontradas na utilização dos PCNs. · Promover seminário para que sejam elaboradas as regras de convivências para o ano letivo, levando a construção do código disciplinar da U E . · Criar condições para que a Escola seja um lugar onde os alunos gostem de permanecer, sentindo-se bem emocionalmente e fisicamente (uso da biblioteca, sala de informática, música nos intervalos, competições esportivas, etc.) enfim sempre ouvir o aluno com atenção e carinho. · Após o final do bimestre, ou quando necessário, verificar e analisar o diário de classe do professor, com objetivo de orientar o docente em seu trabalho. · Promover campanhas educativas. · Assessorar a direção, docentes em todas as atividades escolares. · Planejar e registrar em ata ou agenda todas as atividades escolares. Professora Coordenadora Pedagógica: ANA PAULA VICENTE GRAMMA Diretor de Escola: TÂNIA CRISTINA ÁRIAS Docentes da U.E. conforme relação abaixo: Efetivos: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES Conselho Deliberativo Diretor de Escola: Tânia Cristina Árias Classe Docente: Professora: Professora: Pais de Aluno: Pais de Aluno: Pais de Aluno: Pais de Aluno: Sócio Admitido: Conselho Fiscal: Pais de aluno: Agente de Serviços escolares:, Diretoria Executiva: Diretor Executivo: Vice Diretor Executivo: Secretária: Diretor Financeiro: Vice – Diretor Financeiro: Diretor Cultural: Diretor de Esportes: Diretor de Patrimônio: Aplicação dos Recursos Financeiros · PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA – PDDE Recursos do FNDE / MEC com repasse anual para aquisição de material de consumo e permanente, para a manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental, de acordo com as especificações do programa e numero de alunos da unidade escolar. Quadro de Funcionários Nº NOMES DIRETOR/COORDENADOR/PROFESSOR DIRETORA 01 TÂNIA CRISTINA ÁRIAS COORDENADORA PEDAGÓGICA 01 ANA PAULA VICENTI GRAMMA PEB I- ESTADO 01 ANA MARIA GRACIANO PEREZ PEB I MUNICÍPIO 02 CREISE DOS REIS BARALDI DE MAIO 03 LUCIANE CHICARELO 04 LUCINÉIA STRINGHETTA RICHETI 05 ADRIANA MARTINS GOMES CRAVEIRO 06 JANIELLE ALINE DA SILVA 07 MARIA NAIDE GUERREIRO LOPES 08 LILIAN PATRICIA BONFIETTI PITOL 09 MARIA ODETE DE ALMEIDA MATINEZ 10 JOSIANE XAVIER DE SOUZA CRUZ 11 ÂNGELA COSTA DANIEL 12 ADINALVA SÔNEGO 13 ANA CRISTINA LEUZZI C. DA CUNHA 14 ANDRÉIA PÁTARO DOMINGUES 15 AMANDA LEITE DE OLIVEIRA 16 LAIRCE APARECIDA BEVILAQUA DE MELLO 17 PATRICIA RODRIGUES CRAVEIRO 18 MARIA FELIX DA CRUZ PAZIAN 19 ROSELI DOS SANTOS 20 ELIANE ROSA SILVA 21 HELOÍSA JORDÃO LOCATELLI PEB II DO ESTADO ARTES 01 ADRIANA CAETANO ÁRIAS PEB II DO ESTADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 01 LEANDRO CHIQUITO PEB II DO MUNICÍPIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 01 HERLON WARNER AJUDANTE DE SERVIÇOS DIVERSOS 01 MAURO SÉRGIO DAMICO 02 MARCIA SILVA RÚBIO YAMAMOTO ESCRITURÁRIAS 01 MARIA JERÔNIMA SARACENI ANDRADE 02 FERNANDA CHICARELLO ESTAGIÁRIOS 01 MAIARA MIRIAN DOS SANTOS 02 BARBÁRA FERREIRA DA SILVA PALADINO 03 DÉBORA OLIVEIRA ALVES CRAVEIRO – Desistência do contrato em 13/ 05 / 2013 04 ANDRÉIA LAURENTINO- Desistência do contrato em 05/06/2013 05 MARCIO MATEUS 06 MARY APARECIDA DE OLIVEIRA BALBINO 07 ROSICLEIA SONIA SOUZA DA SILVA 08 ADRIANA MELETI VIEIRA- Desistência do contrato em amio de 2013 MONITOR DE INFORMÁTICA 01 RAÍ RIGONATO BATISTA DENTISTA 01 LIDIANE BARBOSA FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA PRM 01 MARINETI PIVETA DE OLIVEIRA 02 MICHELA APARECIDA DIAS DA SILVA 03 ROSIMEIRE FURLAN DA SILVA 04 SELMA REGINA PALADINO VICENTINI 05 ELISÂNGELA COSTA SILVA ENCARREGADO DA EMPRESA RPM 06 LUIS FERNANDO ALVES DE ASSIS – Desistência do Contrato em agosto de 2013 07 HILTON BRÁS- Contratado em Agosto de 2013 FRENTE DE TRABALHO 01 DANIELA MARIA ROCHA RUAS AVALIAÇÃO DO PROJETO Este é um Projeto que não se encerra aqui. É preciso ser analisado, discutido e aperfeiçoado anualmente ou sempre que necessário. O Projeto Político Pedagógico da EMEB DR. ANTONIO PINTO DE OLIVEIRA assume internamente um compromisso com a conscientização, transformação sociocultural da comunidade, concordando com o fato. EQUIPE GESTORA/20135º anos contam com netbook individual para as atividades em sala de aula, com atendimento do professor de forma contínua. Também a aquisição de 04 aparelhos de ar condicionado para o piso superior. Muitos necessitam de atendimento com Psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo e Neurologista e são atendidos no CAME- centro de Atendimento Especializado, porém as vagas não abrangem a demanda do município. Independente da classe social a que pertençam, percebe-se que a maioria dos pais se preocupa com a vida escolar dos filhos, mas existe uma parcela considerável que não participa e não ajuda a escola no desenvolvimento intelectual das crianças. A equipe escolar tem notado o aumento da agressividade entre os alunos. O fator desencadeador desse problema, infelizmente não pode afirmar se está na família, na escola, na sociedade ou na mídia, apesar de sermos informados de que temos muitos alunos que sofrem agressões em casa. A escola desenvolve atividades para resgatar a autoestima e promover ações contínuas para tentar amenizar o problema. Também tem sido desenvolvido um trabalho visando a interação ESCOLA-CONSELHO TUTELAR-FAMÍLIA que tem dado bons resultados e ajudado muito no controle da indisciplina, pois quando é feita a reunião com a escola, a família e o Conselho, fica bem claro o papel que cada segmento deve desempenhar para a melhoria do processo educativo. Os alunos que apresentam problemas emocionais são devidamente encaminhados aos órgãos competentes. Infelizmente nem sempre os pais dão continuidade ao tratamento. A equipe escolar constatou que as transferências ocorridas durante o ano de 2012, foram na maioria por motivo de mudança de bairro muito distante ou de município, sempre com solicitação da família. Há uma rotatividade muito grande devido a safra da cana de açúcar, uma das principais culturas do município que atrai famílias de outros estados. Apesar de um trabalho diversificado e individualizado alguns alunos atingem apenas os objetivos mínimos essenciais para prosseguirem. São alunos que conseguem ler com muita dificuldade, porém não conseguem produzir textos sozinhos. Com todos esses dados estamos conscientes da nossa função de educadores e com toda a equipe escolar refletimos e buscamos a melhoria em nossa prática, visando um ensino de qualidade e a formação de cidadãos críticos e participativos. Possui uma equipe dedicada e competente que respeita a individualidade e a capacidade de desenvolvimento de cada educando, trabalhando as diferenças, de maneira inclusiva e buscando oferecer a todos uma educação de qualidade. B- RECURSOS HUMANOS A escola em 2013 tem 24 professores. Todos são efetivos, sendo que 03 professores e 01 coordenadora pedagógica são do Convênio firmado na Municipalização e todos com Curso superior São 02 escriturárias que atuam na Secretaria, 05 funcionários auxiliares gerais e 01 encarregado da empresa terceirizada, 01 monitor de informática contratado pela empresa Netbil, 01 Diretora, 01 coordenadora pedagógica, 01 Dentista, 01 contratada temporária pela frente de trabalho e 07 estagiários contratadas pelo concurso seletivo temporário CIEE em parceria faculdade e prefeitura. Em anexo relação das funções e profissionais que as desempenham e demais informações. Em 2014 a escola possuía 468 alunos distribuídos em 20 turmas do ensino regular no nível fundamental, nos anos iniciais, sendo ciclo I, que compreende do 1º ao 3º anos do ensino fundamental de 9 anos e ciclo II que compreende o 4º e 5º anos do ensino fundamental de 9 anos. Ressaltamos ainda a desistência da Coordenadora Ana Paula Vicente Gramma do convênio da Municipalização e 01 professora adida Heloísa Locatelli Jordão atuando como professora do reforço nesse ano no período da manhã. Neste ano de 2015 o número de turmas passou pata 21 totalizando 468 alunos atendidos. Quanto à questão da coordenadora ainda não foi aberto à vaga em nossa escola permanecendo sem a atuação da profissional do 1º ao 5º ano em nossa unidade escolar. As atividades e funcionários da limpeza são de responsabilidade de empresa terceirizada que disponibilizam 06 funcionários para esta escola. A grande maioria dos profissionais reside nos bairros adjacentes à escola mas temos alguns professores que viajam de municípios próximos com uma distância de 30 km em média. Com relação ao acesso aos meios de comunicação, é possível perceber que a internet móvel é a ferramenta mais utilizada pela equipe, já que a comunicação virtual tem sido uma ferramenta de grande vali. Temos um grupo no whatsapp que é utilizado tanto para transmissão de informações como também para o estreitamento de relações, o que tem favorecido o fortalecimento de vínculos. DA CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA ESCOLAR A Emeb. Dr. Antônio Pinto de Oliveira está situada na área central de Guararapes, cidade pequena e pacata, porém hospitaleira, que conta com pouco mais de trinta mil habitantes e apresenta ainda característica de cidade do interior. Possui um comércio restrito, resultado da crise financeira que impera no país e a longa distância dos grandes centros do Estado e, consequentemente, possui poucas indústrias: Óleos Cardápio, Indústria de Reciclagem de Papel, Indústria de Bebidas Vencedora, que geram um número relativo de empregos e servem de recursos para enriquecer as aulas dos professores, através de visitas realizadas nesses locais. O município conta com a Usina de álcool, a Unialco, que oferece empregos, principalmente no corte de cana, onde muitos dos pais de nossos alunos trabalham. Alguns pais trabalham na agricultura, outros na pecuária, são diaristas, fazem trabalhos diversos e somente 32% encontram-se desempregados. Recebemos alunos de diferentes pontos da cidade, oriundos da zona rural e também de bairros próximos, alguns de bairros novos loteados há pouco tempo, sendo a sua maioria proveniente de famílias carentes com renda mensal baixa. Muitas mães são empregadas domésticas. São poucos os pais que exercem funções em órgãos públicos como: Prefeitura, Centro de Saúde, Casa da Agricultura, Delegacia de Polícia, Correio, Banco e Escolas, o que causa diversidade socioeconômica e cultural da clientela escolar. Os alunos da zona rural chegam até à escola, transportados por ônibus terceirizados pela Prefeitura Municipal, 46% e os da zona urbana, a maioria chega a pé, de bicicleta, ou Van, transporte pago pelos responsáveis e, uma minoria, vem de carro próprio com os pais. Os alunos em sua maioria são provenientes da Educação Infantil da Rede Municipal da Educação. Alguns deles não tiveram acesso a esse período preparatório, por residirem em zona rural e em outros estados (Bahia, Minas Gerais), filhos de pais com contrato de trabalho temporário para as safras, porém retornando ao seu estado de origem após o encerramento do contrato, acarretando uma oscilação tanto no resultado do rendimento escolar quanto no número de alunos. As famílias humildes são a minoria, 06% com pais semianalfabetos e 1º grau, alguns residem em casa própria, outros residem em zona rural ou pagam aluguel; uma grande maioria usufrui de rede de esgoto, água tratada, instalações elétricas e sanitárias. Outros ainda apresentam instabilidade domiciliar, pois mudam muito de residência e de constituição familiar (troca-se de pai /mãe etc.) ou moram com avós. Além disso, aumentou significativamente o número de alunos sem pais ou com pais presidiários. Quanto à renda mensal, 28% das famílias dos alunos vivem com um salário mínimo, 65% possui uma renda de até 03 salários mensais, e 07% vive com uma renda maior. Os alunos, quando não estão na escola, praticam diferentes atividades: assistem TV, brincam no quintal ou na rua, jogam videogame, leem, praticam esportes, fazem cursos de computação. Alguns, devido os pais trabalhar fora o dia todo, frequentam o CEDO (Centro EducacionalDom Orione), o Educandário ou Polícia Mirim, onde podem aprender um pouco mais, saindo já alimentados e limpos. Para o 2º semestre o desenvolvimento de um projeto em parceria com o CRAS (Centro Referência Atendimento Social) com o objetivo fortalecimento de vínculos com alunos da nossa escola já inscritos. A maioria, 87% dos pais mostram-se preocupados com a aprendizagem dos filhos, ajudam-nos nas tarefas de casa, frequentam reuniões na escola; porém notamos que muitos alunos não realizam as tarefas escolares, não comunicam aos pais sobre as reuniões, ou comunicam, mas eles não se importam e não acompanham a vida escolar dos filhos. Essa participação dos pais ainda é uma grande dificuldade que enfrentamos. Talvez pelo fato de eles trabalharem muito e não terem tempo, ou por vezes por serem negligentes. Porém nossa escola é perseverante e tenta no dia-a-dia mudar esta realidade. Nossa clientela gosta da escola, visto que ajudam a conservá-la, e esta representa para eles um lugar seguro, onde encontram alegria, afetividade, alimentação, compreensão e orientações que geram mudanças em seus hábitos e atitudes, contribuindo para seu crescimento cultural . Nossa escola é uma escola verdadeiramente inclusa, que recebe a todos sem distinção, e se esforça para incluí-los, compreendê-los e auxiliar em suas aprendizagens. Muitos alunos são atendidos na nossa escola por professora especializada através da Sala do AEE. Contamos também com a parceria do Centro de Saúde e Prefeitura Municipal para encaminhamento dos alunos, através do CAME (Centro de Atendimento Multidisciplinar Especializado) à psicóloga, oftalmologista, fonoaudióloga e Neurologista, na escola têm uma profissional que atende três vezes por semana, sendo duas vezes período manhã e uma vez o período dos tarde nossos alunos no consultório dentário e ainda contamos com AEE (Atendimento Educacional Especializado). O processo ensino aprendizagem é realizado na sala de aula, e quando necessário os alunos recebem atendimento individualizado nas aulas de reforço no contraturno, atualmente somente os alunos do período da tarde tem esse recurso disponível. Também tem sido desenvolvido um trabalho visando à interação ESCOLA-CONSELHO TUTELAR-FAMÍLIA que tem dado bons resultados e ajudado muito no controle da indisciplina, pois quando é feita a reunião com a escola, a família e o Conselho, fica bem claro o papel que cada segmento deve desempenhar para a melhoria do processo educativo. Os alunos que apresentam problemas emocionais são devidamente encaminhados aos órgãos competentes. Infelizmente nem sempre os pais dão continuidade ao tratamento. A equipe escolar constatou que as transferências ocorridas durante o ano de 2012, foram na maioria por motivo de mudança de bairro muito distante ou de município, sempre com solicitação da família. Há uma rotatividade muito grande devido à safra da cana de açúcar, uma das principais culturas do município que atrai famílias de outros estados. Os alunos recebem, na hora do recreio, uma merenda escolar equilibrada e diversificada, fornecida pela Prefeitura Municipal, além do café da manhã oferecido aos alunos da zona rural que chegam muito cedo à escola. Todos os alunos recebem materiais escolares e uniformes de mães de ex-alunos que doam os uniformes à escola, também trabalhamos a solidariedade entre os alunos e os que têm condições ajudam os menos favorecidos. Nossa escola é um espaço privilegiado de relações pessoais, de conhecimentos, sentimentos e oportunidades que quer ajudar os alunos a construírem suas vidas com dignidade, tornando-se cidadãos ativos, perseverantes e felizes. Todos os atores escolares fazem partes da vida de cada um dos alunos que passam pela Emeb. Dr. Antônio, e queremos ter orgulho de todos eles. A partir de 2012 com o total de 526 alunos houve 17 casos de retenção, sendo 16 por rendimento alguns no final do ciclo, porém outros no conselho final e com autorização dos pais por escrito retenção no 2º, 3º e 4º ano e 01 por frequência. Apesar de um trabalho diversificado e individualizado alguns alunos atingem apenas os objetivos mínimos essenciais para prosseguirem. São alunos que conseguem ler com muita dificuldade, porém não conseguem produzir textos sozinhos. Com todos esses dados estamos conscientes da nossa função de educadores e com toda a equipe escolar refletimos e buscamos a melhoria em nossa prática, visando um ensino de qualidade e a formação de cidadãos críticos e participativos. Em 2013 com o total de 519 alunos houve 11 casos de retenção por rendimento no 2º e 3º anos e em 2014 com o total de 468 alunos com 03 retenções, sendo 01 caso no 2 ano ( com apresentação de atestado médico sugerindo a reprova) e 02 casos no 3º ano. GESTÃO FINANCEIRA Há várias dimensões envolvidas no processo de democratização da escola, dentre elas a dimensão da autonomia financeira. A autonomia financeira. A autonomia é algo que para se tornar pleno, precisa de uma construção contínua, tendo como ferramenta imprescindível o conhecimento acerca da dimensão que está sendo abordada. Desta forma, para crescente autonomia financeira da escola, é necessário o conhecimento dos instrumentos de financiamento da educação não só pelo núcleo gestor, mas sim por toda comunidade escolar. Para participar das decisões é preciso saber o que pode ser decidido e o que precisa ser obedecido, pois ter autonomia não significa ter poderes absolutos, principalmente envolvendo recursos públicos que precisam ser aplicados de forma transparente e seguindo os preceitos legais. Assim, nas reuniões coletivas, nos Conselhos da Escola e nas reuniões da APM, temos procurado abordar aspectos legais quem possam contribuir para uma gestão financeira cada vez mais eficiente e voltada às necessidades percebidas não apenas pela gestora, mas por toda comunidade. Mesmo assim, ainda nos deparamos com alguns desafios: · Limitações decorrentes ao tipo de destinação do recurso que nem sempre está de acordo com a necessidade da escola; · Dificuldades na contratação de profissionais para realização dos serviços de manutenção, que atendem as especificações legais necessárias; · Necessidade de ações emergenciais dificultando tomadas de decisões com a comunidade. C- DIAGNÓSTICO E ASPIRAÇÕES EDUCACIONAIS Por se tratar de uma rede, as aspirações institucionais precisam servir de diretrizes para as aspirações específicas de cada unidade escolar, assegurando a convergência de valores e consequentemente de ações. Desta forma, como integrante da rede municipal de ensino de Guararapes, a EMEB Adelmo Almeida ao mesmo tempo que tem procurado dar vida às aspirações institucionais, tem procurado também ter vida própria, considerando suas peculiaridades e especificidades, na construção de sua identidade. É certo também que para que ocorram mudanças é preciso perceber que elas são necessárias, bem como empreender esforços para que elas se concretizem. Neste contexto há de se destacar as contribuições de Paro na significação da escola como um espaço que transcende a prática educativa e propõe o repensar das estruturas de poder autoritário nas relações sociais. Conceber a administração do órgão publico e que essa administração não se circunscreve aos limites da prática educativa, mas vislumbra, nas especificidades dessa prática social e de sua relativa autonomia, a possibilidade de criação de canais, efetiva participação e de aprendizado do jogo administrativo escolar democrático e, consequentemente, do repensar das estruturas de poder autoritário que permeiam as relações sociais e, no seio dessas, as práticas educativas. (PARO, 1986, p. 26). À luz destes preceitos, e ainda pelas reflexões trazidas por Riscal (2010), de que o gestor escolar precisa ter a capacidade de motivar professores, funcionários, alunos e pais em torno de projetos pedagógicos definidos em comum acordo, onde a parte de cada um no trabalho escolar é tratadacoletivamente, pautamos nossas aspirações para a EMEB Adelmo Almeida. Percebemos que já é consenso entre a equipe que o velho modelo centralizador e individualista não mais é concebível, havendo o desejo de concretizar uma forma de gestão voltada para a autonomia que requer envolvimento coletivo e compromisso de transformação social, muito embora ainda tivéssemos momentos cujas ações acabam não condizendo com o caminho que nos propomos percorrer, mas inclusive tais equívocos, têm sido importantes para a análise coletiva e retomada de direcionamentos, que acreditamos serem intrínsecos ao processo de transformação. A discussão acerca da escola que queremos ter, feita com representantes dos diversos segmentos da escola, tem permitido olhares de diferentes posições acerca de uma mesma situação, buscando sempre a construção de uma escola pública de qualidade para todos, considerando as múltiplas dimensões que envolvem a qualidade no ensino, [...] a qualidade da educação é um fenômeno complexo, abrangente, e que envolve múltiplas dimensões, não podendo ser apreendido apenas por um reconhecimento de variedade e das quantidades mínimas de insumos considerados indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e muito menos sem tais insumos [...]. Desse modo, a qualidade da educação é definida envolvendo a relação entre os recursos materiais e humanos, bem como a partir da relação que ocorre na escola e na sala de aula (DOURADO; OLIVEIRA; SANTOS, 2007, p. 9). Com base nos levantamentos dos problemas relacionados no diagnóstico desta U.E., destacamos como metas prioritárias os itens a seguir: · Contínuo trabalho de valorização da educação na vida do cidadão para a redução do índice de evasão escolar; · Valorização de ações que visem proporcionar ao educando reflexões sobre sua postura nas situações de conflito, adotando estratégias que promovam a paz; · Atendimento especial e individualizado, através do Projeto de Recuperação e Reforço, aos alunos que apresentam dificuldades nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática onde se concentram os maiores índices de retenção, buscando inclusive ações que viabilizem o aumento da frequência no projeto; · Contato com os familiares e encaminhamento ao Conselho Tutelar dos alunos com número elevado de faltas e caso de extrema indisciplina, abandono intelectual. · Encontros de professores nas HTPCs com o intuito de trocas de experiências, para facilitar um trabalho mais articulado e interdisciplinar; · Favorecimento de ambiente harmonioso entre os integrantes da equipe, valorizando o trabalho cooperativo; · Buscar a participação ativa dos pais através de palestras, formação de grupo de pais, expondo o trabalho desenvolvido pela escola e a interação dos mesmos junto à Unidade Escolar; · Desenvolvimento de projetos e ações que visem à alfabetização e letramento de todos os alunos atendidos; · Envolvimento de toda equipe escolar na execução dos projetos pedagógicos. D- MODALIDADES E NÍVEIS DE ENSINO A escola oferece o ensino regular no nível fundamental, anos iniciais, assim distribuído: Ensino Fundamental de 9 anos no Ciclo I (1º, 2º e 3º anos) e no Ciclo II (4º ano e 5º ano). E) PRINCÍPIOS E VALORES QUE PRESIDEM AS AÇÕES EDUCACIONAIS Para que a educação tenha um caráter mais democrático, é indispensável que a escola contemple em sua organização, os princípios de intencionalidade cidadã, onde a pluralidade de ideias e concepções de seus atores tenham um espaço para ouvir e compartilhar opiniões, tecendo possibilidades que ampliem as chances de acertos. Este espaço é sem dúvidas, o Conselho Escolar. A LDBEN em seu artigo 14 traz como pressuposto o exercício de poder pela participação das comunidades escolar e local. Assim, quanto maior o grau de participação e envolvimento da comunidade, maiores as chances de comprometimento com o projeto institucional e, por conseguinte com a efetivação de uma educação focada na qualidade social, contemplando a formação humana que inclui valores como a ética e a solidariedade, que para serem vivenciados e praticados, demandam situações coletivas, das quais o Conselho Escolar é um contexto privilegiado e cujas práticas refletem diretamente na vivência de sala de aula onde a educação é consolidada. Elencar como objetivos da escola, a formação de cidadãos críticos que saibam se portar com autonomia e de forma democrática, sem, contudo organizar o ambiente escolar de forma tal que estes objetivos sejam vivenciados no interior da instituição é fadar à utopia, ao distanciamento entre o que é supostamente almejado e o que é de fato produzido, colaborando com a reprodução de situações de dominação e alienação, tão presentes em vários contextos sociais. Nas instituições de ensino é preciso fazer materializar as políticas educacionais e sociais das esferas federal, estadual e municipal. Assim, partindo do princípio da gestão democrática e do respeito ao ser humano em toda a sua diversidade, temos como diretrizes educacionais evidenciadas, a formação de um ser crítico, participativo, reflexivo (pensante e ativo), com ênfase à formação, aquisição e construção de conhecimentos, desenvolvendo certas habilidades, competências e atitudes, tais como: sociabilidade, iniciativa, respeito por si próprio, pelos colegas, pelo Planeta, oferecendo com isso condições para que esses alunos consigam a contento o desenvolvimento psíquico, afetivo, motor e intelectual. Considerando que a escola é um ambiente onde os contextos sociais se reproduzem e que em nosso cenário escolar temos a presença de alunos oriundos de situações de vulnerabilidade e expostos à violência doméstica e drogas, um dos pontos que requer cuidado especial da equipe, diz respeito ao combate à violência, que como abordado por Lopes Neto (2005), É um problema de saúde pública importante e crescente no mundo, com sérias consequências individuais e sociais particularmente para os jovens, que aparecem nas estatísticas como os que mais morrem e os que mais matam. Assim, em nossas análises do contexto local, vivenciado pela comunidade escolar, concluímos que não há como negar a evidência da prática do bullying e de atos discriminatórios entre raças, culturas, gênero e diferentes necessidades, já que é algo que ocorre reincidentemente tanto de maneiras explícitas, quanto veladas. O fato de assumirmos a ocorrência de tais fenômenos foi visto pela equipe escolar, não como uma confissão de fraqueza ou incapacidade, mas como um início indispensável para buscarmos o enfrentamento de tais situações de maneira não violenta. Uma das formas de enfrentamento tem sido a busca de subsídios teóricos para as discussões tanto entre a equipe, quanto entre os alunos, promovendo reflexões contínuas, campanhas de conscientização, debates, parcerias, dentre outros. Além disto, estamos cada vez mais convictos da importância do exemplo, pois enquanto educadores, estamos o tempo todo influenciando e sendo analisados por nossos atos. Assim, ao propormos como objetivo para a escola o respeito e a tolerância mútuos, estamos assumindo o compromisso de pautar nossas ações em todas as esferas de relacionamento, nestes valores também. Do contrário, não passará de intenções engavetadas. F- OBJETIVOS DEFINIDOS Nossa legislação e referenciais para a educação, privilegiam a gestão democrática, porém por mais que tenham trazido avanços significativos, por si só, não modificam prontamente o quadro até então vivido, principalmente quando envolve convicções que precisam ser quebradas, reformuladas. Para que as mudanças ocorram é necessário que tais documentos e eixos norteadores ganhem vida e isto ocorre no interior de cada escola, na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. A lei traz a oportunidade da mudança, mas a mudança genuína só ocorre pela convicção. Para que a equipe possa enxergar cada aluno como um compromisso de desenvolvimento, é necessário que as ações ocorram não pela coerção, mas pela formação de convicções coletivas, onde a visão unilateral dos vários segmentos (pais, alunos, comunidade)é compartilhada, discutida e reconstruída. Conforme Paro (2008), o gestor escolar tem de se conscientizar de que ele, sozinho, não pode administrar todos os problemas da escola. O caminho é a descentralização, isto é, o compartilhamento de responsabilidades com alunos, pais, professores e funcionários. Tal descentralização é algo de caráter ambíguo. O que por um lado poderia significar diminuir as tarefas do gestor, dando-lhe certo conformismo com resultados diferentes do almejado, já que as decisões foram descentralizadas, por outro, implica na intensificação do caráter articulador da gestão escolar, tendo o que Libâneo (2005) define como uma visão de conjunto e uma atuação que apreenda a escola em seus aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros e culturais. Nesta abordagem, para que haja de fato a descentralização, torna-se imprescindível o cuidadoso planejamento das ações coletivas, pois conforme Lucas (1975), apenas o ato de participar não implica que isso será de fato bom. Assim não basta trazer a comunidade para a escola. É preciso que esta parceria se reverta em ganhos, e os ganhos que nos propomos alcançar se expressam nos seguintes objetivos: · Contínuo trabalho de valorização da educação na vida do cidadão para a redução do índice de evasão escolar; · Valorização de ações que visem proporcionar ao educando reflexões sobre sua postura nas situações de conflito, adotando estratégias que promovam a paz; · Respeito às diferenças, tirando proveito da diversidade para enriquecimento pessoal, cultural e social; · Promoção de reflexões acerca dos Direitos Humanos e suas implicações para a coletividade; · Utilização das diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação. · Atendimento pedagógico especial e individualizado, através do Projeto de Recuperação e Reforço, aos alunos que apresentam dificuldades nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática onde se concentram os maiores índices de retenção, buscando inclusive ações que viabilizem o aumento da frequência no projeto; · Integração com a comunidade escolar, buscando parcerias que favoreçam o desenvolvimento dos alunos; · Promoção de atividades que integrem família e escola, favorecendo que ambas se completem na formação das crianças; · Contato com os familiares e encaminhamento ao Conselho Tutelar dos alunos com número elevado de faltas; · Encontros de professores nas HTPCs com o intuito de trocas de experiências, para facilitar um trabalho mais articulado e interdisciplinar; · Favorecimento de ambiente harmonioso entre os integrantes da equipe, valorizando o trabalho cooperativo; · Desenvolvimento de projetos e ações que visem à alfabetização e letramento de todos os alunos atendidos; · Envolvimento de toda equipe escolar na execução dos projetos pedagógicos. G- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Para compreender a educação que temos hoje, é necessário começar pela abordagem deste direito em seu contexto histórico-social, percorrendo a trajetória pela qual a civilização passou, até que este direito fosse universalizado. Embora desde os tempos do Império a educação já configurasse como um direito do cidadão, o acesso a ela era limitado às camadas privilegiadas, já que sem constrangimento algum, apenas seus integrantes eram considerados cidadãos. Com o passar do tempo, muitos acordos e planos nacionais e internacionais foram feitos, buscando ampliar o direito a educação, independentemente de sua classe social, religião, opinião política, dentre outros fatores. Mesmo com estes esforços, muitas lacunas perpetuaram ao longo dos anos. Historicamente a sociedade passou por inúmeros momentos distintos, dentre eles, momentos em que a exclusão deliberada de grupos por questões de raça, cor, sexo, condição social, língua, religião ou opinião política, era algo tido como absolutamente normal. Neste contexto, o acesso à educação reproduzia a concepção social, limitando-se aos grupos que detinham o poder e excluindo os demais sem constrangimento algum. No Brasil, a situação não foi diferente, já que desde a colonização, os privilégios eram apenas para as elites latifundiárias, que acumulavam suas riquezas através da exploração da mão-de-obra escrava, que sequer era tratada como espécie humana, quanto mais detentora de direitos, dentre eles o da educação. Há que se considerar que foi um avanço a Constituição de 1834 assegurar a educação como direito de todo cidadão. Entretanto, o conceito de cidadão abrangia apenas os indivíduos com montante considerável de rendimentos, ou seja, o reconhecimento deste direito continuava limitando o acesso à educação às camadas privilegiadas. No cenário mundial, a primeira vez em que a educação é assumida como direito internacional, foi na Declaração Universal dos Direitos do Homem, em 1948, após a 2ª Guerra Mundial, que teve consequências calamitosas. A partir de então, vários acordos e convenções internacionais reafirmaram o direito universal à educação, primando pela igualdade de condições. Dentre estes acordos, há de serem ressaltados: · Declaração dos Direitos da Criança, em 1959, que credita às crianças, sem exceção, direitos essenciais à sua proteção e desenvolvimento, dentre eles o da educação; · Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino, em 1960, que entende como inadmissível a exclusão à educação ou sua limitação a um nível inferior; · Pacto Internacional relativo aos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, em 1966, que reafirma o direito de todos à educação, visando à dignidade e ao pleno desenvolvimento da personalidade humana, não admitindo discriminação por motivos de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política, etc. · Declaração Mundial de Educação para Todos, em 1990, com a repactuação de metas voltadas ao compromisso da oferta da educação pública e gratuita para todos e erradicação do analfabetismo; · Declaração do Milênio das Nações Unidas, em 2000, onde os países participantes se comprometeram lutar para que até 2015, meninos e meninas de todo mundo, possam concluir o ensino primário e que haja igualdade de gêneros em todos os níveis de ensino. Em cada um destes tratados, percebe-se um avanço no tocante às responsabilidades do Estado em assegurar uma educação capaz de abranger todos, indistintamente. Estes vários instrumentos internacionais convergiram para ações no âmbito de cada país, que embora tenham concentrado esforços para equacionar as deficiências identificadas, na prática, poucos avançaram. Mesmo indistintamente reconhecida como um direito universal, enormes lacunas sempre existiram entre a lei e o cenário educacional, sem que tal descumprimento implicasse em responsabilização a quem quer que fosse. Neste contexto, um significativo avanço foi o enfoque dado ao direito à educação, preceituado na Constituição de 1988, que responsabilizou pela oferta do ensino a todos, a autoridade competente. Tal enfoque foi ratificado pela LDB 9394/96, que acrescenta a esta responsabilidade o caráter de crime pela não oferta. Mesmo considerando a constante ampliação do acesso aos níveis fundamentais da educação no Brasil, muitos desafios permeiam o cenário educacional, como a garantia do direito à educação de qualidade a todos, bem como a inclusão e permanência dos grupos vulneráveis no contexto escolar. Como bem preceituado (Cury, 2006, p. 3) “a primeira garantia do direito à educação é que ele esteja inscrito no coração de nossas escolas, cercado de todas as condições”. A melhor forma de promover a garantia dos direitos é a tomada de consciência sobre sua importância, o que demanda tempo, envolvimento e esforço. Quando, a democracia e a participação encontram-se evidentes em todos os contextos escolares, os reflexos são amplamente sentidos na qualidade da educação, já que passa a ser trazido para o currículo escolar, a cultura, o saber e o patrimôniocultural da comunidade, o que evidencia o caráter social da educação. Já que a escola pública pertence ao público, como tal precisa incorporar sua pluralidade, para pensar e repensar com este público as formas mais eficientes para que o serviço prestado esteja de acordo com os interesses e anseios coletivos e que as responsabilidades decorrentes das deliberações, sejam também compartilhadas com todos os envolvidos, favorecendo a democracia e a autonomia no cotidiano escolar e da comunidade em que está inserida, uma vez que com uma construção coletiva do projeto de vida, todos têm a ganhar e só assim a escola pública estará imbuída do legítimo poder para cumprir seu papel social e construir uma educação de qualidade. Cada vez mais, torna-se inconcebível a ideia de uma escola cujo currículo esteja fechado em si própria. É necessário expandir o olhar e agregar elementos da cultura local numa práxis que ao mesmo tempo perpetue valores e transcenda preconcepções. O local privilegiado para esta expansão é o Conselho de Escola, uma vez que os diferentes segmentos ali representados trazem para as discussões encaminhadas, conceitos construídos ao longo de suas trajetórias de vida e consequentemente relacionados à vivência em seu grupo social. Assim, ao contar com a colaboração dos integrantes da comunidade escolar, o Conselho reveste-se de condições para melhor compreender as especificidades que a escola apresenta e assim propor estratégias capazes para superar a exclusão e promover ambiente capaz de acolher as diferenças. Diante das mais variadas demandas dos públicos atendidos, e da necessidade de assegurar o direito à educação, com qualidade e relevância a todos os alunos, é importante destacar que o currículo passa a ser entendido como algo além de um mero elemento organizador das práticas escolares, mas sim como elemento mediador entre a escola e a sociedade, aquele que possibilita a construção da ação pedagógica através de interações entre os conhecimentos construídos na prática social e transmitidos, organizados e transformados na prática escolar. Assim, entendido como um fazer pedagógico, o currículo precisa ser constituído numa práxis libertadora, onde a constante aproximação da teoria à prática é algo imprescindível e que requer da equipe, constante formação em serviço para superar as lacunas na formação docente. Nesta concepção, a grade curricular passa a ser entendida como um referencial e não como algo ingressante, que impede a articulação de uma área de conhecimento com outra e o diálogo com os saberes historicamente constituídos, inclusive na comunidade local. A grade curricular das escolas da rede municipal de ensino, é assim constituída: MATRIZ CURRICULAR BÁSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL- CICLO I - 1° AO 5° ANO CICLO I – 1º AO 5º ANO 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO BASE NACIONAL COMUM LÍNGUA PORTUGUESA 15 15 11 7 7 HISTÓRIA/GEOGRAFIA 3 3 MATEMÁTICA 6 6 10 9 9 CIÊNCIAS FÍS. E BIOL. 2 2 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 2 ARTE 2 2 2 2 2 TOTAL HORAS / AULAS SEM. 25 25 25 25 25 TOTAL CARGA HORÁRIA(horas) 833 833 833 833 833 TOTAL GERAL(h/a) 1000 1000 1000 1000 1000 A despeito da validação, há que se considerar que os conhecimentos são provisórios. Assim, há a necessidade contínua do diálogo, pois nenhum documento curricular, material didático ou equipamento tecnológico poderá se converter em ações educativas efetivas se o professor não o transformar no currículo em ação por meio de constantes e diversificados movimentos dando vida à aula. O fazer pedagógico é um processo complexo, longo, inacabado, porém possível. Neste caminhar estamos todos juntos, promovendo conflitos cognitivos e ao mesmo tempo propondo encaminhamentos que visam não só a apropriação do conhecimento historicamente acumulado e sistematizado, mas principalmente sua recriação na busca de um viver melhor, tendo a escola como local privilegiado para a transformação e como foco principal o aluno. H- METODOLOGIA De acordo com os direcionamentos da rede municipal de ensino de Guararapes, descortina-se aos educadores(as) do Sistema de Educação Municipal um trabalho que vai além do pedagógico, tornando-se histórico à medida que foram convidados, a partir dessas reflexões, a construírem as propostas político-pedagógicas das unidades escolares em que atuam, propondo uma nova concepção de educação, com vistas à formação de sujeitos autônomos. A finalidade é justamente compreender os problemas apresentados historicamente na educação escolar local e nacional, suas contradições e possibilidades e, a partir desta realidade educacional, oportunizar formas de acesso ao saber para que este se converta em instrumento de crítica e mobilização para a transformação da realidade. Partindo deste pressuposto, não trataremos de metodologias, mas sim de concepções metodológicas que nortearão as ações pedagógicas no âmbito escolar. Muitas discussões têm sido permeadas entre a equipe, no sentido de buscar os saberes disponíveis sobre as concepções de ensino-aprendizagem condizentes com as diretrizes estabelecidas pela rede municipal, bem como de acordo com as aspirações em nível de unidade escolar. Uma teoria crítica da educação deve tomar como fundamento central da educação, os educandos e sua humanização, para que eles tenham condições de ocuparem seus espaços na sociedade. Para isso, os conteúdos e métodos educacionais devem estar centrados na mediação entre os conhecimentos que a humanidade constituiu ao longo da história e a apropriação destes conhecimentos pelo do aluno. Na arte de ensinar não existem fórmulas ou regras que garantem a aprendizagem. Mas existe o fazer pedagógico, construído a partir de fundamentações teóricas, da concepção de educação, de mundo, de sociedade, de criança, de adolescente e, notadamente, das experiências vividas pelo professor, que possibilitam a aprendizagem, sendo esta o fator mais importante para servir de critério na seleção das estratégias metodológicas. Ainda cabe enfatizar, o aspecto global dos princípios metodológicos, que precisam gerir não só as relações em sala de aula, como também as múltiplas relações existentes no contexto escolar: I- SISTEMA DE AVALIAÇÃO Para a definição do sistema de avaliação que expresse os anseios da escola, partimos do que preceitua o documento do Ministério da Educação, Indagações sobre o Currículo, 2007: É fundamental transformar a prática avaliativa em prática de aprendizagem. É necessário avaliar como condição para a mudança de prática e para o redimensionamento do processo de ensino/aprendizagem. Avaliar faz parte do processo de ensino e de aprendizagem: não ensinamos sem avaliar, não aprendemos sem avaliar. Dessa forma, rompe-se com a falsa dicotomia entre ensino e avaliação, como se esta fosse apenas a final do processo. Considerando que nosso estar no mundo é permeado por aprendizagens e reconhecendo que o saber cotidiano pode transformar-se em saber científico e que este processo deve ser acompanhado de avaliação contínua e entendendo também que a educação é uma forma de intervenção no mundo e que a orientação escolar deverá contemplar a totalidade dos envolvidos neste processo, entendemos que as formas de avaliação da aprendizagem precisam estar focadas naquilo que durante o desenvolvimento escolar, educadores e educandos conseguiram construir. Nesse sentido, a avaliação deve ser entendida como uma possibilidade metodológica de ensino e não mais utilizada apenas ao final dos processos escolares,não devendo ser encarada como medida, descrição, nem tampouco julgamento do aluno. Ela precisa estar pautada em patamares que contemplem todas as suas funções: de diagnóstico, que proporciona informações acerca das capacidades do aluno antes de iniciar um processo de ensino/aprendizagem; formativa, que permite constatar se os alunos estão, de fato, atingindo os objetivos pretendidos e somativa, que corresponde um balanço final a respeito da progressão do aluno. Temos fomentado discussõescontrapondo os dados atuais, tanto de avaliações internas quanto institucionais e as ações que podemos efetuar para corrigir distorções e falhas detectadas. Assim, temos planejado momentos coletivos envolvendo além da equipe docente, pais, funcionários, alunos e comunidade em geral para que coletivamente possamos fazer projeções, o que conforme o entendimento de Barbier, (1996) significa procurar intervir na realidade futura, a partir de determinadas representações sobre problemas do presente e sobre suas soluções. Temos tido momentos muito ricos, podendo analisar cada aspecto ligado ao sucesso ou insucesso da escola, sob prismas diferentes, que favorecem a tomada de decisões mais adequadas com vistas a alcançar as metas propostas. Assim, quando nos propomos a analisar o desempenho da escola, não podemos deixar de considerar aspectos qualitativos, como a oferta do ensino a todos indistintamente de sua classe social ou necessidades especiais. Tais dados, mesmo que difíceis de serem mensurados, devem nortear o trabalho da equipe sem, porém deixar de considerar os dados externos, mensuráveis por avaliações como a Prova Brasil, a Prova Ana e o Processo Diagnóstico. No tocante ao desempenho da escola, temos pela frente um desafio que é manter e aumentar o IDEB alcançado em 2013 que foi acima da média esperada da escola que era 5.7, atingimos e superamos a média tendo um IDEB de 6.3. Para o ano de 2015, a meta da escola é 5.9, mas estaremos trabalhando para que o desempenho da escola se mantenha acima do esperado. J- INTEGRAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE A escola tem buscado a crescente participação da comunidade e neste aspecto, e o Conselho de Escola tem exercido papel fundamental, sendo bastante articulado com a direção, com natureza consultiva e deliberativa, sendo presidido pelo diretor, com um total de 24 membros, com representatividade paritária, ou seja, cinquenta por cento de profissionais da educação e demais servidores da escola e cinquenta por cento de pais de alunos e alunos. O Conselho é eleito anualmente durante os 18 dias de outubro do ano letivo da escola e toma suas decisões respeitando os princípios e diretrizes da política educacional, do Projeto Político Pedagógico e da legislação vigente. O Conselho de Escola reúne-se, ao final de cada bimestre letivo, em datas previamente definidas em calendário ou a qualquer tempo, extraordinariamente, por convocação do diretor da escola ou por proposta de no mínimo cinquenta por cento de seus membros, caso algum motivo excepcional o justifique. É o diretor de escola, que adota as providências necessárias para divulgar sua realização, objetivos, data, horário e local com pelo menos três dias de antecedência, garantindo que todos tomem conhecimento. É também o diretor quem coordena a elaboração da pauta, buscando abordar assuntos pertinentes às reflexões necessárias para as deliberações que precisam ser tomadas, porém todos os conselheiros e demais integrantes da equipe têm a liberdade de propor assuntos. Nas reuniões, temos sempre o cuidado de assegurar um momento para a análise legal acerca dos assuntos que serão tratados, bem como para a apresentação de dados estatísticos da escola, para que sirvam de subsídio às discussões, abrindo então para troca de informações e opiniões que resultarão na tomada de decisões. Dentre os assuntos que são tratados em tais reuniões, incluem-se: o estabelecimento de diretrizes e metas da unidade escolar; a busca de alternativas de soluções para problemas de natureza administrativa e pedagógica; definição sobre programas especiais, visando a integração escola-família-comunidade; normas de funcionamento da escola, dentro dos parâmetros da legislação vigente; criação e regulamentação das Instituições Auxiliares da escola; prioridades para aplicação de recursos da escola e das Instituições Auxiliares; penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os alunos da unidade escolar; além da apreciação dos relatórios anuais analisando o desempenho da escola face às diretrizes e metas estabelecidas no Projeto Político Pedagógico. Todas as reuniões e as decisões do Conselho de Escola são constadas em ata. K- AS RELAÇÕES HUMANAS DENTRO DA ESCOLA No tocante às políticas de respeito à diversidade, temos primado pelo exemplo que vai desde o ato da matrícula, onde fatores como cor, raça, credo, necessidade especial jamais servirão como impeditivos ao direito à educação. Ampliando o enfoque, temos procurado desenvolver um ambiente de respeito e valorização à pessoa humana, que inclui relacionamentos respeitosos entre a equipe, a prática do diálogo para a resolução de conflitos, a valorização das diferentes produções e não apenas as de cunho intelectual, a promoção de campanhas de conscientização, dentre outras ações. Para que a escola cumpra seu papel, precisa tecer relações que permitam “assumir este país democraticamente”, conforme preceitua Paulo Freire. Para focar neste propósito, é necessário que haja intencionalidade, sendo a criação do Conselho de Escola imprescindível, e para que tenha eficácia, inclusive sua criação precisa ser planejada, daí a importância da instituição de um grupo articulador, que compreenda o processo participativo e possa através de um trabalho paciente e rigoroso, servir de multiplicador, envolvendo outras pessoas para firmar o Conselho numa práxis transformadora. O gestor tem papel fundamental no processo de organização deste grupo, devendo ser o facilitador dos espaços para os encontros, fomentando as ações para que se possa pensar a escola historicamente e assim assumir o que afirma Lévinas (1993) “Ninguém pode permanecer em si: a humanidade do homem, a subjetividade é uma responsabilidade pelos outros”. Um dos desafios atuais quer seja na educação, quer seja na sociedade em geral, é a resolução de conflitos por meios não violentos. A violência passou a ser algo banal na sociedade: presenciado, discutido, reproduzido. Quebrar este ciclo da violência é uma das tarefas da escola. E isto precisa ser presenciado pelos alunos, nas relações entre os vários profissionais que compõem a equipe escolar, para então ser extensivo ao corpo discente. Assim, a cultura da paz precisa perpassar as várias dimensões, sendo capaz de aprender a ter atitudes pacificadoras. Não faz parte da natureza humana, mas sim de sua cultura, agir com preceitos de paz ou violência. A cultura da paz possui enorme abrangência, pois compreende todas as áreas da vida. Assim desde as pequenas atitudes de diálogo na resolução de conflitos a gestos de compartilhar e demonstrar compromisso para com o outro são fundamentais à harmonia. Por fim, entendendo a cultura da paz como um processo de construção social, muito temos ainda que caminhar neste aspecto, porém na certeza de que vale a pena. Quando os profissionais da escola passam por conflitos, e com certeza eles existem principalmente em uma escola tão numerosa, e conseguem resolvê-los de maneiras não violentas, já que violência não envolve apenas aspectos físicos, mas inclusive os emocionais, psicológicos, dentre outros, há um crescimento na equipe que reflete nas relações com os alunos, entre os alunos e também com os pais. A escola tem dado bastante valor à convivência pacífica e buscado refletir constantemente suas ações, aparando as arestas. Isto é uma construção e chegar ao menos próximo do almejado, demanda tempo e persistência, mas jamais pode ser perdido de vista, principalmente quando passa a contar com os mais diversos olhares para o mesmo problema, como é possibilitado no âmbito do Conselho de Escola, já que tanto os olhares daqueles que estão vivendo as situações cotidianas no ambiente escolar, como o olhar daqueles que no tocante ao ambiente escolar acabam sendo espectadores de tais situações, como é o caso dos representantes dos pais, que por possuírem tamanha proximidade com parte dos atores, seus filhos, e por ainda estarem inseridos no mesmo contexto sócio histórico que eles, porém com muito mais experiência de vida acumulada, acabam trazendo às discussões, elementosque dão pistas importantíssimas na definição de ações para a promoção da não violência. L- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES É inegável que apenas a formação inicial do professor é insuficiente para a garantia do aperfeiçoamento das relações de ensino-aprendizagem. Neste sentido, a formação continuada tem papel imprescindível e dentre os projetos que vem sendo desenvolvidos pelo município e pela escola na área da formação, destacam-se: · PNAIC - Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa, voltado a professores do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, visando a capacitação para que as crianças possam concluir o 1º Ciclo do Ensino Fundamental, alfabetizadas. · Mapas de classe: Recursos que apontam elementos do processo de evolução da compreensão do sistema de escrita dos alunos dos 1ºs ao 3ºs anos e instrumentos específicos para 4º e 5º anos. · HTPCs - Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo, são momentos semanais utilizados pela coordenação pedagógica para a realização de estudos com os professores, bem como para discussão de problemas e apresentação de sugestões envolvendo o coletivo da escola. M- PROPOSTA DE TRABALHO COM OS PAIS, COMUNIDADE E INSTITUIÇÕES SIMILARES DA REGIÃO Institucionalmente constituídos a escola tem como mecanismos de participação dos pais, o Conselho de Escola e a APM e além das discussões junto a estas instituições, todas as definições passam também por debates junto a toda equipe escolar. Tais discussões têm contribuído significativamente para a construção de um Projeto Político Pedagógico que contemple o que Riscal (2009) chama de práticas coletivas de gestão e de busca de autonomia escolar, elementos essenciais para que a escola ganhe vida. Ainda segundo a autora, (RISCAL, 2009, p. 09, 10) A elaboração do Projeto Político Pedagógico deve partir de alguns pressupostos: o compromisso de valorização da escola pública como espaço de construção da democracia social e da cidadania; a importância da ação coletiva para a superação dos princípios autoritários de nossa sociedade e a concepção de que o processo de educação não se reduz a simples transmissão de informação, mas constitui a forma privilegiada do homem construir e reconstruir a sua própria condição humana, pela análise e crítica de todo o conhecimento produzido pela humanidade com vistas à produção de novos conhecimentos para as gerações futuras. Gradativamente as ações para intensificar a atuação dos diversos elementos constitutivos do cenário educacional vêm sendo ampliadas e como consequência temos maior comprometimento com o alcance dos objetivos propostos, mesmo porque tais objetivos passam a retratar anseios coletivos e não mais individuais, já que as decisões têm passado a ser fruto de reflexões que acontecem pelo menos uma vez por bimestre, envolvendo a equipe gestora, professores, funcionários e procurando ampliar a participação dos pais também. Tais reflexões vêm ocorrendo através de estratégias diferenciadas, partindo sempre da realidade local analisada sob os preceitos legais, as experiências vividas e os direcionamentos pedagógicos pertinentes que estejam em consonância com o estabelecido pela Secretaria de Educação. A importância destes momentos tem começado a ser percebida também por aqueles que não desempenham funções de caráter diretamente pedagógico, como os profissionais administrativos e das empresas terceirizadas responsáveis pela limpeza além dos pais que gradativamente têm aderido às reuniões. Temos buscado proporcionar um clima harmonioso e acolhedor em tais reuniões, o que tem contribuído para o aumento da participação. Assim tem sido possível compartilhar o caráter mediador da administração, o que segundo Paro (1999), manifesta-se de forma peculiar na gestão educacional, porque aí os fins a serem realizados relacionam-se à emancipação cultural de sujeitos históricos, para os quais a apreensão do saber se apresenta como elemento decisivo na construção da cidadania Com este princípio, a EMEB Dr. Antônio Pinto de Oliveira tem estabelecido relações com pais, visando fazer com que nas reuniões haja muito além do quórum mínimo, normalmente atingido apenas com os representantes da escola. Estamos buscando estreitar as parcerias em busca de reflexões que resultem no contínuo aperfeiçoamento da escola e que para tanto precisa assegurar a paridade de representação. O Conselho de Escola tem sido bastante articulado à direção, com natureza consultiva e deliberativa, sendo presidido pelo diretor, com um total de 24 membros, com representatividade paritária, ou seja, cinquenta por cento de profissionais da educação e demais servidores da escola e cinquenta por cento de pais de alunos e alunos. Nas reuniões, temos sempre o cuidado de assegurar um momento para a análise legal acerca dos assuntos que serão tratados, bem como para a apresentação de dados estatísticos da escola, para que sirvam de subsídio às discussões, abrindo então para troca de informações e opiniões que resultarão na tomada de decisões. Mesmo ainda faltando sensibilizar grande parcela dos pais, os que têm se envolvido estão qualitativamente compromissados e atuando como multiplicadores para uma abrangência cada vez maior. Acreditamos que além dessa crescente participação dos pais e comunidade, temos como desafio a busca de parcerias que possam agregar valores ao nosso trabalho, contribuindo significativamente com aspectos específicos do desenvolvimento dos alunos. Entendemos que parcerias com ONGs, projetos sociais e universitários têm muito a contribuir tanto para a qualificação profissional da equipe como para o desenvolvimento de potencialidades de nossos alunos e por isto, temos nos lançado em busca de tais parcerias. N- PROPOSTA RELATIVA À IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O trabalho com o tema é necessário para que os alunos se conscientizem individual e coletivamente, construindo valores para que desfrutem de um meio ambiente sustentável, cultivando a prática dos 3Rs: - reutilizar os materiais: dar um novo uso aos objetos. - reciclar – faz um novo produto, utilizando o mesmo material (ex.: papel). - reduzir, diminuir a quantidade de consumo dos materiais. Tal proposta, para que se viabilize, torna necessária a prática de algumas ações, com as quais a escola pretende mobilizar os alunos para a temática: · Orientar os alunos para que comecem a fazer a coleta seletiva de materiais recicláveis na escola e em casa. · Desenvolvimento de gráficos da quantidade arrecadada dos materiais recicláveis. · Coleção de tampinhas, para utilização de contagem. · Trabalhar o tema: “Preservação do Meio Ambiente”, através de textos científicos, desenvolvendo atividades práticas. · Reutilizar materiais recicláveis, trazidos da coleta seletiva feita em casa, para a produção de artes plásticas e brinquedos, colaborando para que tenham um ambiente sustentável. · Trabalhar as obras do artista Vick Muniz: onde o artista reaproveita o lixo em suas obras de artes através de vídeos e exposições de suas obras. Além do trabalho constante com a temática em sala de aula ao longo do ano, intensivamente o tema será trabalhado por ocasião do dia do Meio Ambiente, em 5 de junho, através da promoção de atividades culturais e oficinas, envolvendo inclusive a comunidade. O- PLANO DE AÇÃO PARA O ATENDIMENTO DAS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO Em cumprimento ao inciso III do art. 208 da Constituição Federal/88 estabelece o direito das pessoas com deficiências receberem atendimento educacional especializado, preferencialmente no sistema regular de ensino, o Sistema Municipal de Educação de Guararapes, considerando o direito à educação, comum a todas as pessoas, e o direito de receber essa educação sempre que possível junto com as demais pessoas nas escolas regulares, mantém ainda um sistema de Atendimento Educacional Especializado nas escolas municipais mantendo o atendimento apenas em um horário (manhã), que não estão