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Segurança do paciente Introdução às práticas de saúde e biossegurança 2024.1 Profª Drª Ariane Viana a.viana@uni9.pro.br Aula base dos Profa. Dra. Camila Munafó Tostes Giovanoni Profa. Maria Aparecida Traverzim Profa. Valéria Lucarelli Mocelin Adaptado por Prof. Dr. João Batista de Freitas e Prof. Dr. Diego Mota Conhecimentos Habilidades Atitudes Conceito de segurança do paciente. Abordagem das diretrizes da OMS quanto a segurança do paciente, do profissional de saúde e do meio ambiente. Qualidade do cuidado e acreditação. Compreender a relevância das metas internacionais de segurança do paciente no cotidiano do profissional médico. Considerar a qualidade do cuidado como um elemento chave no sucesso do atendimento clínico. Observar, analisar, planejar e aplicar os conhecimentos adquiridos. Cronograma Segurança e Six Sigma Classificação Internacional para a Segurança do Paciente Segurança do Paciente: Histórico; Segurança do Paciente: Contexto da Qualidade; Segurança do Paciente: Impacto Econômico; 6 metas internacionais de segurança do paciente. O que significa segurança? Segundo o dicionário Aurélio de Português on line: “...Conjunto das ações e dos recursos utilizados para proteger algo ou alguém; O que serve para diminuir os riscos ou os perigos; Aquilo que serve de base ou que dá estabilidade ou apoio...” Pensando em segurança, numere em ordem crescente, da mais segura para a menos segura, as situações a seguir: Voar de avião Andar em um automóvel Praticar alpinismo Estar internado Voar de avião Andar em um automóvel Praticar alpinismo Estar internado Segurança relacionada ao risco de óbito por erro: Mais seguro! Chance de óbito: 1 em cada 3 milhões de vôos. Sigma: 7 Risco de óbito: 1 em cada 1000 escaladas. Sigma: ~4 Risco de óbito: ~6 em cada 1000 eventos. Sigma: 4 Menos seguro! Risco de óbito por erro: 1 em cada 300 internações! Sigma: ~4 Six Sigma (6σ) • Início em 1987 na Motorola • reduzir a variabilidade dos processos de manufatura de forma a reduzir a ocorrência de defeitos para a ordem de 3,4 partes por milhão de oportunidades (3,4 ppm ou 0,00034%). 4 SIGMA 6 SIGMA 99,38% de situações conformes 99,99966% de situações conformes 4,5 horas de falta de energia elétrica no mês 1 hora de falta de energia elétrica em 34 anos 5000 cirurgias incorretas por semana 7 cirurgias incorretas por semana 6250 cartas extraviadas para cada 1 milhão de cartas postadas 3,4 cartas extraviadas para cada 1 milhão de cartas postadas 8,9 minutos de fornecimento de água sem tratamento por dia 1 minuto de fornecimento de água não tratada a cada 6,8 meses Um canal de TV fica fora do ar 1,04 horas por semana Um canal de TV fica fora do ar 2 segundos por semana Tabela 2: Comparação entre um processo 4 Sigma e um processo 6 Sigma Zambon, 2009. O que fazer? Recorrer à segurança do paciente!!! Organização Mundial de Saúde (OMS) e o International Classification for Patient Safety-ICPS ✓Principais objetivos: organizar conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e mitigar os eventos adversos ✓Criação da International Classification for Patient Safety-ICPS ✓1999: O Institute of Medicine dos EUA publicou em um livro-relatório intitulado: “Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro” (To Err is Human: Building a Safer Health System). ✓Esse relatório alertou para a estimativa anual de mortes que ocorrem nos EUA decorrentes de eventos adversos relacionados à assistência ao paciente: de 44.000 a 98.000 em um ano. ✓Qualidade do cuidado: Segundo o IOM (Instituto de medicina) é o grau com que os serviços de saúde, voltados para cuidar de pacientes individuais ou de populações, aumentam a chance de produzir os resultados desejados e são consistentes com o conhecimento profissional atual Fatos 1. O dano ao paciente é a 14ª causa principal de ônus global de doenças, comparável a doenças como a tuberculose e a malária 2. Um em cada dez pacientes é prejudicado enquanto recebe atendimento hospitalar 3. O uso inseguro de medicamentos prejudica milhões e custa bilhões de dólares por ano 4. 15% dos gastos em saúde são usados para cobrir todos os aspectos dos eventos adversos 5. Investimentos na redução de incidentes de segurança do paciente podem levar a economias financeiras significativas 6. Infecções hospitalares afetam 14 a cada 100 pacientes admitidos 7. Mais de um milhão de pacientes morrem anualmente de complicações cirúrgicas 8. Diagnósticos imprecisos ou atrasados afetam o atendimento e prejudicam um número inaceitável de pacientes 9. Embora o uso de radiação tenha melhorado os cuidados de saúde, a exposição médica geral à radiação é uma preocupação de saúde pública e segurança 10. Erros administrativos respondem por até metade de todos os erros médicos na atenção primária WHO, 2009. Available in: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ WHO, 2009. Available in: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ WHO, 2009. Available in: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS • Segurança do paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. • Fatores contribuintes: circunstâncias, ações ou influências que desempenham um papel na origem ou no desenvolvimento de um incidente ou no aumento do risco de incidente. ❖ Podem ser externos, organizacionais, estar relacionados ao staff ou a um fator individual do paciente. • Incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente. Incidentes podem ser oriundos de atos intencionais ou não-intencionais. • Dano: dano da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito deletério dele oriundo. Inclui doenças, dano ou lesão, sofrimento, incapacidade ou disfunção e morte, e pode, assim, ser física, social ou psicológica. ➢ ICPS: Certas formas de dano, como uma incisão para laparotomia, são necessárias, não sendo, portanto, consideradas incidentes. Já erros, violações, abusos ao paciente e atos deliberadamente inseguros ocorridos no cuidado de saúde são incidentes. Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS ➢Erros são, por definição, não-intencionais, enquanto violações são intencionais, embora raramente maliciosas, e podem se tornar rotineiras e automáticas em certos contextos. • Erro: definido como uma falha em executar um plano de ação como pretendido ou aplicação de um plano incorreto. ❖Pode ocorrer por fazer a coisa errada (erro de ação) ou por falhar em fazer a coisa certa (erro de omissão) na fase de planejamento ou na fase de execução. • Violação: divergência deliberada de um procedimento cirúrgico, um padrão ou uma regra. ❖ Tanto erros quanto violações aumentam o risco, até mesmo se um incidente não ocorre realmente • Risco: probabilidade de um incidente ocorrer. Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS Incidente Circunstância notificável Near miss Incidente sem dano Incidente com dano Houve potencial significativo para o dano, mas o incidente não ocorreu Incidente que não atingiu o pacienteIncidente que atingiu o paciente, mas não causou dano Incidente que resulta em dano ao paciente (Evento Adverso) Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS • Circunstância notificável (de risco) (incidente notificável): circunstância em que houve potencial significativo para o dano, mas o incidente não ocorreu. ❖ Exemplo: um desfibrilador presente na sala de emergência que não funciona, apesar de não ter sido necessário o seu uso. • Near miss: incidente que não atingiu o paciente. Erro que não se concretiza no paciente. ❖ Exemplo: unidade de sangue conectada ao paciente de forma errada; erro detectado, porém, antes do início da transfusão. Portanto, o near miss deve ser entendido como potencial evento adverso e não como quase erro. • Incidente sem dano: o evento atingiu o paciente, mas não causou dano discernível. O erro se concretiza no paciente, mas não causa dano. Quase lesão. ❖ Exemplo: a unidade de sangue acabou sendo transfundida para o paciente, mas não houve reação. • Incidente com dano (Evento adverso): incidente que resulta em dano ao paciente. Erro que se concretiza no paciente e causa dano. ❖ Exemplo: é feita infusão na unidade errada de sangue no paciente e este morre por reação hemolítica. Resultado sobre o paciente (Patient outcome) O resultado sobre o paciente é o impacto sobre um paciente que é total ou parcialmente atribuível a um incidente. Onde ocorreu o dano, o grau de dano é a gravidade e a duração de qualquer dano, e quaisquer implicações de tratamento, que resultam de um incidente. WHO, 2009. Available in: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international- classification-for-patient-safety/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ Grau do dano (degree of harm) WHO, 2009. Available in: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual- framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ NENHUM Nenhum sintoma, ou nenhum sintoma detectado e não foi necessário nenhum tratamento. LEVE Sintomas leves, perda de função ou danos mínimos ou moderados, mas com duração rápida, e apenas intervenções mínimas sendo necessárias (ex.: observação extra, investigação, revisão de tratamento, tratamento leve). MODERADO Paciente sintomático, com necessidade de intervenção (ex.: procedimento terapêutico adicional, tratamento adicional), com aumento do tempo de internação, com dano ou perda de função permanente ou de longo prazo. GRAVE Paciente sintomático, necessidade de intervenção para suporte de vida, ou intervenção clínica/cirúrgica de grande porte, causando diminuição da expectativa de vida, com grande dano ou perda de função permanente ou de longo prazo. ÓBITO Dentro das probabilidades, em curto prazo o evento causou ou acelerou a morte. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ Modelo do queijo suíço de Reason • O conceito atual associado à Teoria do “Queijo suíço” aponta como principais fatores (fonte dos problemas) responsáveis pela ocorrência de EA, as deficiências do sistema de prestação de cuidados de saúde, a organização e o funcionamento, ao invés de responsabilizar os profissionais ou produtos isoladamente. Modelo do queijo suíço de Reason • A cultura de segurança é composta por quatro principais pilares: cultura de notificação, justiça e imparcialidade, flexibilidade e aprendizagem, as quais atuam como barreiras contra a ocorrência dos EA em saúde. Segurança do Paciente Há diversas instituições focadas em regulamentar e avaliar a qualidade das ações voltadas aos serviços de Saúde 6 metas internacionais de segurança do paciente Estabelecidas pela OMS e preconizadas pela JCI 6 metas internacionais de segurança do paciente 2. Identificação do paciente • Evitar que procedimentos e administração de medicamentos sejam feitos em pacientes errados, garantindo a identificação correta do paciente. “A identificação do paciente é importante para prevenção de erros e complicações decorrentes da entrega de procedimentos, resultados de exames, medicação, dentre outros, ao paciente errado”. • Além disso, norteia a equipe nos procedimentos a serem realizados para a conferência da identificação do paciente em todas as etapas do cuidado. 6 metas internacionais de segurança do paciente 2. Comunicação efetiva • Evitar que informações sobre os cuidados do paciente sejam perdidas ou trocadas, melhorando a efetividade da comunicação entre os profissionais da saúde. • O uso de códigos padronizados de diagnósticos, procedimentos, símbolos, abreviaturas, letra legível, troca de plantão e definições deve ser implementado e monitorado para evitar erros de comunicação e erros em potencial. 6 metas internacionais de segurança do paciente 3. Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração do medicamento Evitar erros de prescrição e administração de medicação aos pacientes, fazendo o uso seguro de medicamentos. A função do farmacêutico no ambiente hospitalar é fundamentalmente aumentar a segurança na utilização de medicamentos no cenário hospitalar, reduzindo a ocorrência de eventos adversos envolvendo o uso dos medicamentos. Além disso, um dos desafios é estabelecer cuidado centrado no paciente e ser referência para a equipe multiprofissional. Paciente, medicamento, via, hora, dose, documentos, razão, forma, resposta 6 metas internacionais de segurança do paciente 4. Cirurgia Segura • Evitar erros antes, durante e depois de cirurgias, garantindo as condições de uma cirurgia segura. • Para minimizar o dano ao paciente em cirurgias, é importante que haja a garantia de que o check-list de Verificação de Segurança seja realizado, assegurando que as etapas pré, trans e pós-operatórias sejam cumpridas de maneira oportuna e eficiente. 6 metas internacionais de segurança do paciente 4. Higiene das mãos • Evitar infecções hospitalares, promovendo uma corretar higiene das mãos pelos profissionais. • A higienização das mãos é um procedimento básico essencial na prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde (IRAS). • É uma medida simples que compreende a lavagem de mãos com agua e sabão ou higienização com formulação alcoólica. Higiene das mãos 6 metas internacionais de segurança do paciente 6. Reduzir quedas e lesões por pressão • Evitar quedas e lesões por pressão nos ambientes hospitalares, garantindo uma assistência de qualidade. O importante é evitar que a queda aconteça. • O desenvolvimento de lesão por pressão é um indicador de qualidade da assistência, por isso, as instituições que controlam este indicador elaboram protocolos de prevenção. Referências ✔FIOCRUZ, Ministério da Saúde, ANVISA. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília: Ministério da Saúde, atualizado em 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt- br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pnsp/materiais-de-apoio/arquivos/documento-de-referencia-para- o-programa-nacional-de-seguranca-do-paciente/view ✔GALLOTTI, R. M. D. Eventos Adversos – O que são? Rev Assoc Med Bras 2004; 50(2): 109-26. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/TthxMjGnHHHzQRngVzJLf8h/ ✔ICESP. METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE. DISPONÍVEL EM: https://icesp.org.br/metas- internacionais-da-qualidade-e-seguranca-do-paciente/ ✔Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente: Disponível em: https://ibsp.net.br/ ✔JCI. Disponível em: https://www.jointcommission.org/✔ONA. O que é acreditação? Disponível em: https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-e-acreditacao ✔WHO. Conceptual Framework for the International Classification for Patient Safety Version 1.1. Final Technical Report January 2009. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual- framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ ✔ZAMBON, L. S. Metodologias para Melhoria de Qualidade – Six Sigma Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/1846/metodologias_para_melhoria_de_qualidade_%E2 %80%93_six_sigma.htm https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pnsp/materiais-de-apoio/arquivos/documento-de-referencia-para-o-programa-nacional-de-seguranca-do-paciente/view https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pnsp/materiais-de-apoio/arquivos/documento-de-referencia-para-o-programa-nacional-de-seguranca-do-paciente/view https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pnsp/materiais-de-apoio/arquivos/documento-de-referencia-para-o-programa-nacional-de-seguranca-do-paciente/view https://www.scielo.br/j/ramb/a/TthxMjGnHHHzQRngVzJLf8h/ https://icesp.org.br/metas-internacionais-da-qualidade-e-seguranca-do-paciente/ https://icesp.org.br/metas-internacionais-da-qualidade-e-seguranca-do-paciente/ https://ibsp.net.br/ https://www.jointcommission.org/ https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-e-acreditacao https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/conceptual-framework-for-the-international-classification-for-patient-safety/ http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/1846/metodologias_para_melhoria_de_qualidade_%E2%80%93_six_sigma.htm http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/1846/metodologias_para_melhoria_de_qualidade_%E2%80%93_six_sigma.htm Slide 1: Segurança do paciente Slide 2 Slide 3: Cronograma Slide 4: O que significa segurança? Slide 5: Pensando em segurança, numere em ordem crescente, da mais segura para a menos segura, as situações a seguir: Slide 6 Slide 7: Six Sigma (6σ) Slide 8: O que fazer? Slide 9: Organização Mundial de Saúde (OMS) e o International Classification for Patient Safety-ICPS Slide 10 Slide 11: Fatos Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15: Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS Slide 16: Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS Slide 17: Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS Slide 18: Conceitos chaves da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS Slide 19: Resultado sobre o paciente (Patient outcome) Slide 20: Grau do dano (degree of harm) Slide 21: Modelo do queijo suíço de Reason Slide 22: Modelo do queijo suíço de Reason Slide 23: Segurança do Paciente Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27: 6 metas internacionais de segurança do paciente Slide 28: 6 metas internacionais de segurança do paciente Slide 29: 6 metas internacionais de segurança do paciente Slide 30: 6 metas internacionais de segurança do paciente Slide 31: 6 metas internacionais de segurança do paciente Slide 32: 6 metas internacionais de segurança do paciente Slide 33: Higiene das mãos Slide 34: 6 metas internacionais de segurança do paciente Slide 35: Referências