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Complicações da primeira metade da gestação 
 
Abortamento 
 
Definição: Interrupção da gestação antes que o feto tenha atingido viabilidade antes de 20 semanas ou com menos de 500 g. 
 
Classificações: 
 
Precoce: menos de 12 semanas - 
anomalias cromossômicas 
Espontâneo Seguro Esporádico 
 
Primário: não há 
história prévia de 
gestação viável 
 
Tardio: Entre 13 e 20 semanas - 
incompetência istmocervical 
Provocado 
 
Inseguro 
 
Repetição: 3 ou 
mais abortamento 
consecutivos 
Secundário: Houve 
pelo menos uma 
gestação prévia com 
filho vivo 
 
 
Etiologias: Alterações cromossômicas, Doenças endócrinas, Causas uterinas (Sinéquias uterinas, miomas, A incompetência cervical) 
fatores imunológicos, trauma, tabaco, álcool. 
 
 Ameaça de 
Abortamento 
Abortamento 
Inevitável 
Aborto 
Completo 
Abortamento 
Incompleto 
Abortamento 
infectado 
Abortamento 
Retido 
Definição Probabilidade de 
evolução para 
abortamento 
espontâneo é de 
50 % 
Presença de 
ovo íntegro, 
porém inviável. 
Quase sempre 
precedido por 
período de 
ameaça de 
abortamento. 
Expulsão 
espontânea e 
total do feto e 
dos anexos. 
Eliminação 
parcial dos 
produtos da 
concepção. 
 
A eliminação 
parcial pode 
causar 
hemorragia e 
infecção. 
Situações em 
que há restos 
intrauterinos e 
infecção. Na 
maioria das 
vezes é 
resultado de 
abortamentos 
provocados de 
forma ilegal. 
Interrupção da 
gravidez com 
retenção do ovo 
morto por 
período 
prolongado. 
Sangramento Discreto, em 
pequena 
quantidade 
Moderada a 
grande 
quantidade 
Em grande 
quantidade no 
início e depois 
discreto ou 
ausente 
Moderada a 
grande 
quantidade 
Variável, às 
vezes com odor 
fétido. 
Purulenta 
Ausente 
Dor Discreta ou 
ausente 
Cólicas, em 
baixo ventre e 
lombar 
Ausentes Cólicas Pode haver 
sinais de 
peritonite 
Ausente 
Febre Ausente Ausente Ausentes Ausente Presente Ausente 
Útero Compatível com 
IG 
Compatível ou 
não com a IG 
Menor do que o 
esperado para 
IG 
Menor do que o 
esperado para 
IG 
Amolecido e 
doloroso a 
palpação 
Menor que o 
esperado para a 
idade 
gestacional IG 
Orifício 
interno do 
colo 
Fechado 
Impérvio 
Aberto, bolsa 
amniótica 
herniada 
Fechado após a 
eliminação 
completa 
Fechado ou 
aberto (+) 
Geralmente 
aberto, mas 
pode estar 
fechado 
Fechado 
Beta-HCG Positivo Positivo na 
maioria das 
vezes 
Negativo ou 
descrente 
Negativo ou 
decrescente 
Negativo Negativo ou 
decrescente 
USG Embrião 
compátivel com IG 
e BCF presentes 
BCF presentes 
ou ausentes, 
descolamento 
ovular com 
hematoma retro 
corial em 
processo de 
expulsão 
Útero vazio, ou 
imagens 
compatíveis 
com coágulos 
 
Endométrio 
menor do que 
15 mm 
Presença de 
material amorfo 
Endométrio > 
15 mm 
Apresentação 
variável 
Embrião 
presente, porém 
morto (Sem 
BCF) 
Conduta 
 
Repouso relativo 
 
Abstinência sexual 
 
Antiespasmódicos 
se necessário 
 
Apoio psicológico 
 
Tipagem 
sanguínea - 
aplicação de 
imunoglobulina D 
 
 
O uso de 
progesterona não 
tem impacto 
70 % dos 
casos: 
resolução 
espontânea em 
até 72 horas. 
Internação 
Hidratação 
Venosa 
Esvaziamento 
uterino (caso 
não se resolva 
de maneira 
espontânea) 
Aborto 
provocado: 
antibioticoterapi
a 
Em pacientes 
RH negativo 
imunoglobulina 
anti-RH. 
Clínica: parada 
ou diminuição 
súbita do 
sangramento e 
das cólicas 
 
Tipagem 
sanguíneas, 
para aplicação 
de 
imunoglobulina 
anti-D 
Internar o 
paciente: 
Sinais vitais a 
cada 6 horas. 
Hemograma 
completo 
Tipagem 
sanguínea e Rh 
Acesso venoso 
 
Expectante: 
aguardar a 
expulsão dos 
restos ovulares 
 
Ativa: 
Medicamentosa 
- misoprostol 
Cirurgia: AMIU 
e curetagem 
 
Internar o 
paciente: 
Sinais vitais a 
cada 6 horas. 
Hemograma 
completo 
Tipagem 
sanguínea e Rh 
Acesso venoso 
 
Antibioticotera
pia: 
Clindamicina + 
gentamicina 
 
Esvaziamento 
uterino: AMIU 
ou curetagem 
Expectante: 
Pode-se 
aguardar até 4 
semanas, mas 
o ideal é até 15 
dias. 
 
Medicamentos
a: Misoprostol 
 
Cirurgia: AMIU 
e curetagem 
 
Técnicas para esvaziamento uterino: 
AMIU - Aspiração Intrauterina Curetagem 
● + segura e tão eficaz quanto a curetagem 
● Técnica de escolha nas gestações precoces até 12 
semanas 
● Método: Inserção de uma cânula conectada a uma 
seringa a vácuo, para aspiração do conteúdo 
intrauterino. 
● As complicações são bem menos frequentes 
● Só deve ser empregada nos abortamentos com 
menos de 12 semanas se a AMIU estiver indisponível. 
● Mais de 12 semanas ela é a escolha 
● Velas de dilatação de Hegar: Servem para dilatar o 
colo uterino. 
● Método: Retirada mecânica dos restos ovulares. Se o 
feto ainda estiver presente, deve ser aplicado 
misoprostol antes. 
● Complicações: Perfuração uterina, 
 
Gravidez Ectópica 
 
Definição: Implantação e desenvolvimento do embrião ocorre fora da cavidade corporal uterina 
 
Epidemiologia: Principal causa de mortalidade materna no primeiro trimestre da gestação 
 
Quadro clínico: 
● Abortamento tubário: Sangramento vaginal discreto, queda dos níveis de beta-HCG. 
● Íntegra: Dor em cólicas e história pouco esclarecedora - Dor abdominal, atraso menstrual e sangramento genital - 
TRÍADE CLÁSSICA. 
● Rotura tubária: Dor sincopal e lancinante, estado hipovolêmico, hemoperitônio 
○ Blumberg positivo: Descompressão brusca positiva 
○ Sinal de Laffont: Dor escapular devido à irritação diafragmática pelo hemoperitônio. 
○ Sinal de Proust: Também conhecido como grito de Douglas, é a dor intensa à palpação do fundo de saco posterior 
vaginal. 
○ Sinal de Cullen: é a presença de equimose periumbilical devido ao sangramento retroperitoneal. Pode ser 
acompanhada pelo sinal de Grey-Turner (equimose dos flancos). 
 
Fatores de risco: Gestação ectópica prévia (recorrência de 15%), Cirurgia tubária prévia (laqueadura tubária, reanastomose tubária), 
Infertilidade (técnicas de fertilização assistida), Doença inflamatória pélvica (principalmente a infecção por Clamydia), Endometriose, 
Usuárias de dispositivo intra uterinos (DIU), Anticoncepção de emergência. 
 
Diagnóstico: Atraso menstrual + dor abdominal + sangramento genital + Beta hCG + USG Transvaginal 
 
Tratamento: 
Conduta expectante: 
● Não está bem estabelecida 
● Baixo valor de B-hCG (Proliferação exagerada e anormal do tecido 
trofoblástico - NÃO ocorre o desenvolvimento 
do embrião, membranas e cordão umbilical. 
Vesículas em “Cachos de uvas” ou “Flocos de 
neve” 
Cromossomo exclusivo paterno 
Gestação quase normal. Proliferação anormal 
difusa ou parcial do tecido trofoblástico com 
formação de múltiplas vesiculares e pode ser 
encontrado embrião com múltiplas 
malformações. 
Óvulo normal fecundado por 2 
espermatozoides 
Genética Diploide Triploide ou Tetraploide 
Embrião Ausente Presença de concepto malformado ou perda 
precoce 
Risco de neoplasia Maior (15 - 20%) Raro (5%) 
hCG Altos valores Valores mais Baixos 
Histologia Hiperplasia trofoblástica difusa Hiperplasia trofoblástica focal 
p57 Ausente Presente 
 
Quadro clínico: Quanto mais tardio o diagnóstico, maior será a sintomatologia. 
● hCG muito exagerado - Acima de 200.000, Hiperêmese gravídica - bem exuberantes, Eliminação de vesículas, Altura uterina 
maior do que o esperado para a IG, Sangramento vaginal - Coloração escura, indolor e de pequena quantidade, USG: 
cachos de uva, DHEG 6: Paciente de alto risco - Tratamento com múltiplos agentes antineoplásicos. 
● Principais focos de metástase: Pulmonar, cerebral, hepática, vaginal. 
 
 
 
 
 
Abortamento de repetição 
 
Definição clássica: Três ou mais perdas gestacionais espontâneas e consecutivas antes de 20 semanas de gestação 
 
Definição moderna: Duas ou mais perdas gestacionais documentadas pelo USG ou exame histopatológico 
 
Etiologias: Não é possível encontrar o motivo dessa recorrência em metade dos casos de abortamento habitual 
 
Genética Rearranjos cromossômicos: translocações, inversões e mosaicos 
Uterinas / Anatômicas Anomalias mullerianas, leiomiomas, sinéquias e insuficiência istmocervical 
Endocrinológicas Deficiência de fase lútea, tireoidopatias, diabetes descompensada e síndrome dos ovários 
policísticos 
Imunológicas Síndrome dos anticorpos antifosfolípides 
Hematológicas Trombofilias hereditárias 
 
Fatores de risco: Idade do casal > 40 anos, número de abortos espontâneos prévio, ausência de gestação bem sucedida prévia, idade 
gestacional tardia das perdas gestacionais. 
 
Investigação diagnóstica: Deve ser feita no intervalo intergestacional 
● Anamnese obstétrica detalhada de todas as perdas gestacionais 
● Investigar o histórico familiar 
● Realizar o exame físico completo 
 
Exames utilizados: 
● Cariótipo do casal 
● USG Transvaginal, histerossalpingografia e histerossonografia 
● Pesquisa de anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico e antiB2 glicoproteína 
● Pesquisa de função tireoidiana e diabetes 
 
Causas genéticas ● Principal causa de aborto precoce esporádico 
● Defeitos: Trissomia, monossomia do X, triploidia, tetraploidia, anomalias estruturais e 
mosaicos. 
● Diagnóstico: Realização de cariótipo no material do abortamento 
● Sem tratamento 
Uterinas / Anatômicas Anomalias mullerianas: Podem ocasionar distensão inadequada do útero e vascularização deficiente, 
levando ao abortamento recorrente. 
 
Anomalias 
mullerianas 
Diagnóstico: USG, histeroscopia, histerossalpingografia, ressonância 
magnética 
Tratamento: útero septado – septostomia 
Pólipos 
endometriais e 
leiomiomas 
submucosos 
Diagnóstico: ultrassom, histeroscopia, histerossalpingografia, ressonância 
magnética 
Tratamento: histeroscopia cirúrgica 
Insuficiência 
istmocervical 
Diagnóstico: História obstétrica, histerossalpingografia e prova da vela 8 
Tratamento: Cerclagem uterina 
 
Endocrinológicas Produção inadequada de progesterona - SOP, tireoidopatias e ao DM não controlado 
Diagnóstico: Biópsia de endométrio ou a dosagem de progesterona 
Tratamento: Administração de progesterona natural micronizada via vaginal 
Imunológicas Síndrome dos anticorpos antifosfolípides 
Diagnóstico: Anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico e antiB2 glicoproteína. 
Sinais e sintomas: Tromboses, perdas fetais de repetição, plaquetopenia e livedo reticular. 
Tratamento: Heparina e AAS 
Hematológicas Trombofilias hereditárias: Deficiência de antitrombina, mutação genética do fator V de leiden e 
mutação do gene da protrombina, deficiência C e proteína S. 
● A pesquisa só está indicada se houver história pessoal ou familiar de risco trombótico 
 
INSUFICIÊNCIA ISTMOCERVICAL 
 
Definição: Incapacidade do colo uterino manter-se fechado para reter o concepto até o fim da gestação. 
● Perda fetal recorrente no segundo trimestre. 
 
Etiologia: 
● Congênita: Menor concentração de colágeno no colo uterino 
● Adquirido: Trauma cervical, dilatação, curetagem, laceração cervical pós-parto, amputação ou conização do colo uterino. 
 
Fisiopatologia: O colo uterino não suporta o aumento da pressão intra uterina com a evolução da gestação, levando à dilatação 
cervical e exposição das membranas fetais, culminando com abortamento tardio ou parto prematuro extremo. 
 
Quadro clínico: Dilatação cervical indolor, ausência de contração uterina, pouco sangramento, protrusão das membranas fetais e 
parto pouco doloroso com nascimento de feto vivo. 
 
Diagnóstico: Baseado na história obstétrica de abortamentos tardios recorrentes do segundo trimestre ou partos prematuros extremos 
(antes de 28 semanas). 
● Excluir outras causas de parto prematuro ou perdas gestacionais 
● Histerossalpingografia: Sugere-se IIC quando a largura da região istmo cervical é maior que 8mm pela 
histerossalpingografia 
● Prova da vela 8: Passagem sem resistência da vela de Hegar nº 8 na segunda fase do ciclo menstrual. 
● USG tranvaginal: Gestantes com história duvidosa de IIC devem ser feitas entre 14 e 26 semanas. Ele mede a altura colo 
uterino: 
○ 30 mm: O seguimento deve ser quinzenal até 26 semanas 
 
Tratamento: Cerclagem uterina 
● USG morfologia do primeiro trimestre para avaliar o desenvolvimento fetal e investigar e tratar infecções genitais. 
● Tipos de cerclagem 
 
Eletiva Realizada antes do surgimento dos sintomas na gestação atual, quando a paciente apresenta história 
obstétrica prévia clássica de IIC, cerclagem de emergência em gestação anterior ou história de 
trauma/cirurgia cervical prévia. 
● Entre 12 a 16 semanas 
● Não há indicação do uso de progesterona 
Terapêutica Realizada quando a gestante não apresenta história clássica de IIC, mas tem antecedente de parto 
prematuro espontâneo antes de 34 semanas ou anomalias mullerianas, associados a colo uterino curto 
na gestação atual. 
● Colo uterinoDefinição: Trombofilia adquirida + comum, doença autoimune sistêmica 
● Marcada pela presença persistentes de anticorpos antifosfolipides (AAF) circulantes + fenômenos trombóticos recorrentes 
e/ou + Morbidade obstétrica associada 
 
Epidemiologia: Sexo feminino, em pacientes jovens e de meia-idade 
● Primária: Sem associação com outra doença 
● Secundária: Associada a outra doença (LES é a mais comum) 
 
Etiologia: Indivíduos suscetíveis (Presença de anticorpos anti fosfolípidos e Componente genético HLA) + Exposição gatilho 
(Infecciosos, drogas, trauma). 
● Os anticorpos, então, ativam o endotélio e plaquetas, contribuindo para a inibição da via fibrinolítica e ativação do 
complemento, levando a um ambiente trombogênico. 
 
Manifestações clínicas: Trombose venosa, trombose arterial, espessamento das válvulas cardíacas, perda da função renal (SAF 
renal), Cor pulmonale, plaquetopenia, livedo reticular. 
● Complicações obstétricas: Trombose intraplacentária, alteram a invasão trofoblástica da placenta e reduzem a produzam de 
hcG 
● Síndrome de Sneddon: Doença cerebrovascular (AVCi) + Livedo reticular + HAS de difícil controle + AAF positivos 
● SAF catastrófica: Ocorrência de tromboses em pelo menos 3 órgãos simultâneos ou com intervalo máximo de 1 semana 
 
Testes laboratoriais: 
Anticoagulante lúpico (LAC) Anticardiolipina (ACL) Anti Beta2 glicoproteína 
Teste funcional 
Alarga TTPa 
É o anticorpo que mais aumenta o risco 
de trombose 
Feito por ELISA 
Pode ser do tipo IgM ou IgG Associado a 
VDRL falso positivo 
Feito por ELISA 
É o teste mais específico para o 
diagnóstico 
 
Diagnóstico: Presença de um critério clínico e um laboratorial - Critérios de SAF de Sydney 
 
Critérios clínicos Critérios laboratoriais 
1. Trombose vascular: um ou mais episódios de 
trombose arterial, venosa ou de pequenos vasos 
em qualquer órgão ou tecido, confirmados por 
achados inequívocos de imagem ou exame 
1. Anticoagulante lúpico (LAC) presente no plasma em 
duas ou mais ocasiões, com intervalo de no mínimo 12 
semanas, detectado de acordo com as recomendações 
da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. 
histopatológico. A histopatologia deve excluir a 
vasculite. 
 
2. Morbidade gestacional: 
a. 3 ou mais perdas 40 GPL ou MPL) em duas ou mais 
ocasiões, com intervalo de no mínimo 12 semanas. O 
teste deve ser ELISA padronizado. 
 
3. Anticorpo antibeta2GPI IgG ou IgM detectado, presente 
no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo de no 
mínimo 12 semanas. O teste deve ser ELISA 
padronizado. 
 
Tratamento: 
Medidas gerais: Controle da Obesidade, dislipidemia, tabagismo, HAS e DM 
 
Medicamentos: Antagonistas da vitamina K (Varfarina), Heparina não fracionada e de baixo peso molecular 
● Na gestação não se utiliza Varfarina 
● AAS e o Corticoide apenas em situações específicas 
● A anticoagulação não está indica no tratamento profilático de indivíduos assintomáticos 
● Não fazer anticoagulação oral 
 
Quem necessita anticoagulação plena ? ● SAF + qualquer evento trombótico 
● SAF com trombose prévia em gestação atual 
Como anticoagular no evento agudo ? ● Heparina de Baixo peso molecular em dose plena = 1mg/kg/dia (12/12h) 
+ Varfarina (5 mg/dia) 
● Manter as duas medicações até que tenhamos 2 INR no alvo desejado 
Qual alvo de INR ? ● Eventos venosos = INR entre 2 e 3 
● Eventos arteriais ou venosos recorrentes = INR entre 3 e 4 
○ Se AAS associado = INR entre 2,5 e 3,5 
SAF gestacional ● Fora da gestação: Apenas AAS 
● Quando gestantes: heparina profilática + AAS 
AAF Positivos - Mas sem evento 
trombótico (“Assintomáticos) 
● Avaliar o risco de trombose 
● Se presença de anticoagulante lúpico, persistência de anticardiolipina do 
tipo IgG em médios a altos títulos ou presença de triplo positividade 
(LAC, aCL e anti beta2 GPI), deixaremos AAS 100mg/dia. 
LES + AAF Positivos (Mas sem critérios 
para SAF) 
● Sempre dar AAS 100 mg - Pois o LES aumenta o risco de trombose 
● Associar com Hidroxicloroquina

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