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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE E DE ASSÉDIO – CIPA 
NR 5
1
PORTARIA: 4.219/22
PORTARIA: 4219/22
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio CIPA
Anexo I- CIPA da Industria da Construção
Quadro I - Dimensionamento
 Objetivos da CIPA
 Organização da CIPA
 Atribuições da CIPA
 A CIPA e o SESMT
MÓDULO I - A CIPA
 MÓDULO II 
 Introdução à Segurança do Trabalho
Acidentes do Trabalho
Inspeção de Segurança
Campanhas de Segurança
Equipamentos de Proteção Individual - EPI
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC
Riscos Ambientais
Mapa de Riscos
MODULO III
Noções sobre legislação e Previdenciária 
MÓDULO I - A CIPA
Objetivos da CIPA
 A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a prevenção de doenças, acidentes do trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores.
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Comissão: Grupo de Pessoas formado por representantes do empregador, com o objetivo de prevenção de acidentes e doenças do trabalho;
Interna: Seu campo de atuação está restrito a própria empresa; 
Prevenção: Antecipar-se a situações de risco quando nos deparamos com elas, dando exemplos de pré-atividade e trabalho correto;
Acidente: qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal de trabalho causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador
Organização da CIPA
A CIPA é composta por representantes do empregador (indicados) e dos empregados (eleitos), em igual número. A CIPA é Paritária, ou seja, é duplicada a quantidade de CIPEIROS.
 Sendo composta de Titulares e Suplentes e sua quantidade é definida pelo grau de risco da empresa , por estabelecimento, que é definido pelo CNAE NR04 (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e pelo número de funcionários da empresa. O secretário pode ser escolhido entre os suplentes, entre os próprios CIPEIROS ou outro alheio a CIPA.
Dimensionamento da CIPA 
Os membros eleitos pelos empregados, titulares e suplentes, para compor a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, possuem estabilidade no emprego desde o registro da sua candidatura até 1 (um) ano após o fim do seu mandato, nos termos do art. 10, II, alínea “a” do ADCT da CF/1988, art.
 Entra em consideração o Grau de Risco das empresas 
O empregador vai indicar entre seus titulares e suplentes o Presidente : Exemplo – 5 titulares X 4 suplentes 
Os trabalhadores escolherão por meio de voto entre seus Titulares o Vice presidente: Exemplo – 5 Titulares - 
5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I e não for atendido por SESMT, nos termos da Norma Regulamentadora n° 4 (NR-04), a organização nomeará um representante da organização dentre seus empregados para auxiliar na execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, por meio de negociação coletiva.
 5.4.13.1 No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições da CIPA. 
 Grau de risco 
De acordo com o MTE. As empresas são classificadas pelo seu grau de risco, visando a saúde ocupacional de seus empregados;
Grau 1: risco muito baixo. Aqui, enquadram-se as empresas cujas atividades oferecem poucos riscos aos funcionários ou quando estes possuem pouca probabilidade de acontecer. Como consequência, as companhias se deparam com uma menor lista de exigências.
 
Grau 2: risco baixo. O grau 2 contempla atividades em que as situações de perigo não são tão incomuns quanto no 1, mas ainda assim existem e podem colocar os colaboradores em risco. A lista de exigências a se seguir é maior.
 
Grau 3: risco médio. No grau 3, aparecem as atividades em que o perigo aparece constantemente, ou seja, as chances de se deparar com situações indesejadas são maiores. Os cuidados a se adotar e as exigências legais a se seguir também aumentam.
 
Grau 4: risco alto. Por fim, o grau 4 contempla as atividades mais perigosas e com maior incidência de problemas de segurança que todas as outras, onde aplicam-se exigências mais complexas para permitir que os colaboradores tenham plenas condições de desempenhar suas atividades profissionais sem colocar a saúde e integridade em risco.
 
Grau de risco é uma escala numérica de 1 a 4 definida pela NR4 para avaliar a intensidade de riscos as quais os trabalhadores de cada tipo de empresa estão expostos. Esse valor serve para definir quais obrigações a empresa deve cumprir para estar em dia com as leis trabalhistas.
1.5.3.3 A organização deve adotar mecanismos para:
 a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; 
 b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do PGR.
NR 01 - DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
1.1.1 O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas a segurança e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST.
Atribuições da CIPA
Identificar os riscos do processo de trabalho;
Elaborar plano de trabalho;
Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;
Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
“5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.”
Atribuições da CIPA
Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à segurança no trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
Incluir temas referentes a prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho nas suas atividades e práticas
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros, observando os turnos e as jornadas de trabalho.
5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes. 
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA, podendo ser por meio eletrônico.
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser disponibilizadas a todos os empregados, em quadro de aviso ou por meio eletrônico.
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:
a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; 
b) houver solicitação de uma das representações. 
Lei 14.457/22 Emprega + Mulher 
Foi publicada nesta quinta-feira, 22 de setembro, a Lei nº 14.457, que entre outras determinações estabelece medidas de prevenção e de combate ao assédio sexual e a outras formas de violência a serem adotadas no âmbito da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
Em seu capítulo IV, Artigo 23, o texto refere que “para a promoção de um ambiente laboral sadio, seguro e que favoreça a inserção e a manutenção de mulheres no mercado de trabalho, as empresas com Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA) deverão adotar as seguintes medidas, além de outras que entenderem necessárias, com vistas à prevenção e ao combate ao assédio sexual e às demais formas de violência no âmbito do trabalho”:
Inclusão de regras de conduta a respeito do assédio sexual e de outras formas de violência nas normas internas da empresa, com ampla divulgação do seu conteúdo aos empregados e às empregadas;
Fixação deprocedimentos para recebimento e acompanhamento de denúncias, para apuração dos fatos e, quando for o caso, para aplicação de sanções administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência, garantido o anonimato da pessoa denunciante, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos cabíveis;
Inclusão de temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência nas atividades e nas práticas da Cipa; 
Realização, no mínimo a cada 12 (doze) meses, de ações de capacitação, de orientação e de sensibilização dos empregados e das empregadas de todos os níveis hierárquicos da empresa sobre temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho, em formatos acessíveis, apropriados e que apresentem máxima efetividade de tais ações.
 5.8 - Das Contratadas 
Dispensada de formar a CIPA quando na prestação de serviços a terceiros for inferior a 180 DIAS;
Porém deve quando o numero de seus funcionários for superior a 5, a contratada deve indicar um representante para fins de cumprir o objetivo da norma;
A CIPA será encerrada quando do termino do contrato de trabalho.
A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada.
MODULO II - SESMT 
Atribuições que não estão descritas na NR05 
Atribuições que não estão descritas na NR05 
CAMPANHA DE COMBATE AO ALCOOLISMO;
Portaria Interministerial MTE/GSI nº 10 de 10/07/2003 recomenda que as empresas que através das suas CIPAs desenvolvam atividades educativas e de conscientização sobre o uso abusivo de substâncias psicoativas no trabalho, particularmente os efeitos do uso de bebidas alcoólicas e suas relações com o trabalho.
CIPA NAS CAMPANHAS DE COMBATE AO TABAGISMO;
Portaria Interministerial MTb/MS nº 3.257 de 22/09/1988  coloca a CIPA é como o um dos agentes de combate ao tabagismo. A portaria diz que incumbe a CIPA promover campanhas educativas demonstrando os efeitos nocivos do fumo.
O TRABALHO DA CIPA NO REGISTRO DAS MANUTENÇÕES;
O acesso dos trabalhadores, da CIPA e do SESMT ao registro das manutenções e reparos do maquinário deve ser fácil. Isso é o que determina a NR 12, no item 12.11.2.1.
12.11.2.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e à Auditoria Fiscal do Trabalho.
INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO TRABALHO;
Instrução Normativa da Secretaria de Inspeção do Trabalho- SIT nº 98 de 15/08/2012 define os procedimentos da fiscalização do trabalho destinado à inclusão de pessoas com deficiência no trabalho, e também quanto aos beneficiários da previdência social. No artigo 12 ela aborda também o papel da CIPA nesse assunto. 
Art. 12. Quando do exame dos programas relativos à saúde e segurança, tais como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, o AFT deve verificar se foram contempladas as medidas necessárias para garantir aos trabalhadores com deficiência e reabilitados condições de trabalho seguras e saudáveis e, da mesma maneira, verificar se a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, quando obrigatória, acompanha a inclusão desses trabalhadores, inclusive documentando em ata esse acompanhamento.
 Relação entre a CIPA e o SESMT
 Apesar de serem normas distintas, há muitas semelhanças entre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e o SESMT, pois, as intenções são as mesmas. No entanto, o Serviço Especializado atua com profissionais da área de saúde, diferentemente da CIPA, que pode atuar apenas com colaboradores da empresa que não necessariamente atuam no ramo.
 Enquanto a CIPA preza muito pela prevenção de acidentes, o SESMT promove a saúde como um todo e também utiliza a Engenharia e a Medicina do Trabalho para reduzir ou até mesmo erradicar os riscos envolvidos nas rotinas laborais.
 Acidente do Trabalho
 Conceito Prevencionista
São todas as ocorrências indesejáveis, que interrompem o trabalho e causam, ou tem potencial para causar ferimentos em alguém ou algum tipo de perda à empresa ou ambos ao mesmo tempo
Doença Profissional
A doença ocupacional ou profissional ou profissional, está relacionada ao trabalho em si, às peculiaridades da atividade exercida, como catarata desenvolvida em função da luz da solda.
1.5.5.5.2 – As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:
a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente
 desenvolvidas, ambiente de trabalho, materiais e organização da produção e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com o evento;
 
c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção existentes.
 5.7 Treinamento Análise de acidente 
5.3.1- Das atribuições 
“g) requisitar à organização as informações sobre
 questões relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho – CAT emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações pessoais;”
A metodologia da árvore de causas envolve identificar variações que antecederam o incidente ou acidente de trabalho. Independentemente se o mesmo causou ou não a lesão ou prejuízos, o objetivo é identificar onde ocorreu o desvio do processo habitual que levaram a ocorrência indesejada.
 Etapas da Investigação
 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;
 Analisar o acidente, identificando suas causas;
 Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução.
 Comunicação de Acidente do Trabalho
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado à empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial.
A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
 Inspeção de Segurança
É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.
 Tipos de Inspeção
Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.
Inspeção parcial:Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.
Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s
É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI. 
Como exemplo temos a proteção contra quebra de agulha, instalada nas máquinas, quando não for possível adotar tal medida, ou durante a fase de implantação, adota-se o uso de óculos de proteção.
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Atribuições
A recomendação ao empregador, quanto ao EPI adequado ao risco existente às diversas atividades será:
Do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT;
Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT;
Nas empresas desobrigadas de manter CIPA, cabe ao empregador, mediante orientação técnica, fornecer o EPI adequado à proteção da integridade física do trabalhador.
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Obrigações do empregador quanto ao EPI:
 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho;
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.
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Obrigações do empregado quanto ao EPI:
 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
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Equipamentos de Proteção Coletivas - EPC’s
São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual.
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, elimina ou minimiza os riscos ao trabalhadores.
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 Mapeamento de Riscos
 Objetivos
Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação;
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os funcionários.
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Riscos Ambientais
São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho.
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Riscos Ambientais Atribuições
Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os riscos existentes nos setores e processos de trabalho. Para isso é necessário que se conheça os riscos que podem existir nesses setores, solicitando medidas para que os mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados.
Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser transcritos no Mapa de Riscos.
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 Riscos Ambientais
 Classificação
 Riscos Físicos:
 Riscos Químicos:
 Riscos Biológicos:
 Riscos Ergonômicos:
 Riscos de Acidentes
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Prioridades no Controle de Risco
 Eliminar o risco;
 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção Coletiva;
 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção Individual.
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Mapa de Riscos
O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos setores de trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos.
O Mapa de Riscos deve ser refeito a cada gestão da CIPA.
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 5W2H
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Identificação do Problema.  A identificação do problema pode ocorrer de diferentes formas, por exemplo:
Durante a elaboração do PPRA;
Através de Análise Preliminar de Riscos APR;
Após um acidente ou incidente do trabalho
Estudar a Situação, ou seja, conhecer as características das tarefas, como elas são realmente executadas durante os diferentes momentos do dia. Deve-se buscar entender os fatores que interferem na atividade. No caso de acidente ou incidente do trabalho, recomenda-se realizar a investigação do acidente de trabalho. Por fim, sempre que necessário, realizar levantamentos ambientais.
Definição de Ações e Metas , ou seja, realiza-se um planejamento, e como vimos, o plano de ação nada mais é que um planejamento. A definição dos objetivos, responsáveis, prazos, método e custos são o mínimo necessário para um bom plano de ação.
Ação, assim sendo, é hora de colocar a mão na massa e iniciar as melhorias. Para isso deve-se respeitar o planejamento, e quando realmente necessário, atualizar o planejado.
Avaliação das ações realizadas. O objetivo foi alcançado? Dentro dos prazos e custos? Ainda há melhorias a serem realizadas? Como resultado, quando há riscos residuais, esta etapa reinicia o projeto, funciona como a etapa de Identificação do Problema.
 Técnica Bow Tie
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 Ferramentas de Análises de Risco 
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 MODULO III
Noções sobre legislação e Previdenciária 
HIERARQUIA DAS LEIS 
5452/43-CLT 
LEI 6.514/77 – SESMT
LEI 14.457/22 - Programa Emprega + Mulheres 
PORTARIA 3.214/78 – NRs 38
PROCEDIMENTOS DO EMPREGADOR 
 CLT – CAP. V – ART. 154 Á 200
 Consolidado pela CLT a Lei 6. 514/77 dispõe sobre a Segurança e Medicina do Trabalho 
 Cria por força da Lei a obrigatoriedade do cumprimento das Normas Regulamentadoras, pelo empregador
Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a elaboração, adoção, aplicação e promoção das Normas Internacionais do Trabalho, sob a forma de convenções, protocolos, recomendações, resoluções e declarações. 
NORMAS REGULAMENTADORAS : Portaria 3.214/78
A Constituição em seu Artigo 7º, inciso XXII, assegura a todos os trabalhadores, urbanos e rurais, a “redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”. Art. 132 do Código Penal ainda diz que expor a vida ou saúde de outrem a perigo direto e iminente dá pena de detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
As normas são apresentadas através do Ministério do Trabalho, são as famosas NR - normas regulamentadoras que versam sobre assuntos que se aplicam a todas as empresas e algumas de setores específicos e são a principal fonte de trabalho do cipeiro, vejamos de forma geral as principais normas:
NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR-6 – Equipamentos de Proteção Individual
NR-7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NR-17 – Ergonomia
NR-23 – Proteção contra Incêndios
NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR-26 – Sinalização de Segurança
5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
 
5.4.11 É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:
a) a alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de suas atribuições; e
b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT. (Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio .)
 
5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
 
5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I e não for atendido por SESMT, nos termos da Norma Regulamentadora n° 4 (NR-04), a organização nomeará um representante da organização dentre seus empregados para auxiliar na execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, por meio de negociação coletiva.
 
5.4.13.1 No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições da CIPA.
 
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
A aposentadoria por invalidez é um benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia médica do INSS. O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos. Inicialmente o cidadão deve requerer umauxílio-doença, que possui os mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez.
O Auxílio-Doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS que comprove, em perícia médica, estar temporariamente incapaz para o trabalho em decorrência de doença ou acidente.
Para recebê-lo você deve cumprir carência de 12 contribuições mensais – a perícia médica do INSS avaliará a isenção de carência para doenças previstas, possuir qualidade de segurado, comprovar, em perícia médica, doença/acidente que o torne temporariamente incapaz para o seu trabalho e, para o empregado em empresa, estar afastado do trabalho há pelo menos 15 dias (corridos ou intercalados dentro do prazo de 60 dias). No auxílio doença comum o trabalhador não tem estabilidade.
 Classificação de Schilling
Classificação de Schilling é um método utilizado para estabelecer uma relação de causa e efeito entre patologias e o trabalho.
Ela surgiu a partir de observações expressas pelo professor de Saúde Ocupacional na Universidade de Londres, Richard Schilling.
Esse método é importante para sustentar o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), utilizado na identificação da relação entre doença e trabalho.
Compreender o processo é útil tanto para os trabalhadores quanto para empresários, a fim de que todos se unam na prevenção de patologias ocupacionais.
Como solução, propôs uma classificação que divide as patologias em três grupos, servindo para atestar se foram causadas ou agravadas por atividades profissionais.
 Classificação de Schilling I
Significa que o trabalho é a principal causa determinante, ou seja, ela não existiria sem as atividades laborais.
Um exemplo bem conhecido de males neste grupo são as doenças provocadas por uma fibra mineral chamada amianto ou asbesto.
No Brasil, o amianto é usado há décadas para a fabricação de telhas e outros produtos.
Durante o manuseio da fibra, trabalhadores ficam expostos à poeira do mineral que, quando aspirada, pode causar uma série de males, especialmente nos pulmões.
Portanto, se um funcionário de uma fábrica que utiliza amianto desenvolve asbestose – doença que leva ao endurecimento do tecido pulmonar -, ele adquiriu uma doença ocupacional, classificada no Grupo I de Schilling.
 Classificação de Schilling II
Faz referências aos casos nos quais o trabalho contribuiu para que a doença se estabelecesse, mas não foi a causa principal.
Em outras palavras, o colaborador poderia ter adoecido mesmo se trabalhasse em condições diferentes.
Estão, neste grupo, as doenças coronárias, cânceres e males que afetam a locomoção, entre outros.
Classificação de Schilling III
O último grupo mencionado por Schilling se refere aos males latentes provocados pelo trabalho, ou àqueles agravados devido à atividade ocupacional.
Um empregado que desenvolva alergia a um produto químico com o qual tenha entrado em contato durante o trabalho é um exemplo de Schilling III.
Embora a alergia pudesse ter aparecido em outras ocasiões, ela surgiu por causa de uma tarefa realizada no ambiente de trabalho.
Eczema (irritação da pele) e úlcera gástrica (ferida no estômago) são outros males que podem integrar este grupo.
O que é um acidente de trajeto?
O acidente de trajeto acontece quando o trabalhador é vítima de um acidente no percurso da residência para o local de trabalho, ou do local de trabalho para a residência. A situação é tida como um imprevisto durante o caminho de ida ou volta do trabalho.
Por isso, se o trabalhador torcer o pé ou bater o carro ao ir ou voltar do trabalho, poderá ser considerado acidente de trajeto de acordo com a Lei 8.213/91.
Diferença entre acidente de trajeto e acidente de trabalho
O acidente de trajeto e o acidente de trabalho são iguais perante a Lei e garantem os mesmos direitos. 
Assim, o trabalhador que bater o carro acidentalmente ao ir para o trabalho terá a mesma proteção que aquele que sofrer um acidente dentro do ambiente da empresa. 
Quais são os direitos do trabalhador?
O profissional que tenha sofrido acidente de trajeto antes do período da Medida Provisória nº 905 ou depois de seu cancelamento tem sua proteção assegurada. Assim, vários direitos trabalhistas e previdenciários estão garantidos, como:
Emissão da CAT (Comunicação de Acidentes do Trabalho) por parte do empregador. No caso da empresa se negar a emitir o CAT, o próprio trabalhador poderá fazê-lo. Na dúvida, deve procurar o seu Sindicato.
Auxílio doença de tipo acidentário, que acontece quando o trabalhador está incapacitado de trabalhar por causa de um acidente de trabalho ou acidente de trajeto. Deve ser pago pelo INSS se o trabalhador precisar se afastar por mais de 15 dias. O INSS também é o responsável por pagar auxílio em casos de licença médica. Durante os primeiros 15 dias, a remuneração pelo afastamento é da responsabilidade da empresa.
O auxílio-acidente ou auxílio doença acidentário é um benefício de natureza indenizatória pago ao segurado do INSS quando, em decorrência de acidente, apresentar sequela permanente que reduza sua capacidade para o trabalho. Essa situação é avaliada pela perícia médica do INSS. Como se trata de uma indenização, não impede o cidadão de continuar trabalhando.
O cidadão que vai requerer este tipo de benefício deve comprovar os seguintes requisitos: Ter qualidade de segurado, à época do acidente, não há necessidade de cumprimento de período de carência, ser filiado, à época do acidente, como quem tem direito ao benefício ou ainda contribuinte individual ou facultativo.
 Wanderlei Alves 
T.s.t- M.T.E: 0018147/sp
T.e - Corem : Registro 1546064
OBRIGADO 
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