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Cirurgia em Odontopediatria
Prof. Mariana S. Quinellato
CRO-MT 8859
Princípios básicos das cirurgias em odontopediatria
São semelhantes aos que regem a cirurgia em adulto:
• Medidas de antissepsia e assepsia, necessidade e oportunidade, diagnóstico correto, 
instrumental e técnicas adequadas. 
• Necessidade x oportunidade cirúrgica;
• Preparo psicológico dos pais e das crianças;
Considerações comportamentais.
• Controle da dor; 
Anestesias e medicações pré-operatórias.
• Avaliação odontológico: Clínico e Radiográfico !!
Crescimento e desenvolvimento da criança. 
Diagnóstico Correto, pois é um procedimento irreversível.
Necessidade :
Etiologia
Grau de comprometimento 
anatomofuncional
Vantagens pra saúde
Sequelas.
Oportunidade: 
Saúde local e sistêmica 
Estado psicológico do 
paciente.
Princípios básicos das cirurgias em 
odontopediatria.
• Planejamento Cirúrgico:
Diagnóstico definido
Exames complementares: Imagem e sanguíneo
Oportunidade cirúrgica
Preparo para o ato cirúrgico: instrumental, técnica
e intercorrências que podem acontecer nos 
transoperatório. 
• Organização da mesa clínica antes do 
atendimento e fora da visão da criança.
• Condicionamento do paciente: Mostras-falar-
fazer, distração, reforço positivo !
• Estabilização protetora.
• Mínimo dano nos tecidos.
• Evitar excesso de força empregado.
Exame radiográfico:
É imprescindível estar baseado em radiografias adequadas !!
Inclui uma ou mais tomadas radiográficas intrabucais, em casos mais 
complexos, deve-se solicitar exames extrabucais como panorâmica, oclusal e 
tomografias.
O que deve ser observado:
• O grau de integridade radicular do dente decíduo 
• O grau de intimidade do dente decíduo com o dente permanente 
a ele justaposto 
• O estágio de rizólise do dente decíduo
• O estágio evolutivo da rizogênese do dente permanente 
• A existência de doença óssea regional
Exame clínico e Anamnese
Intra e extrabucal
• Inspeção e palpação
• Percurssão somente em dentes com 
suspeita de Anquilose.
• Observar, mãos e pés
( Criança com estomatite herpética, pé-
mão-boca,quadro infeccioso com edema, 
dor e purulento devem ser adiadas as 
cirurgías)
• Observar tecidos moles, pregas e 
freios.
• Sons da fala do paciente.
Anamnese
• História médica e odontológica
Fármacos que o paciente já ingeriu, 
alergias, internações.
Já foi anestesiado? Já fez alguma 
extração? 
• Antecedentes hereditários.
• Hábitos deletérios. 
Instrumentos cirúrgicos pediátricos
Alavanca de Seldin
N°01, 01L E 01R
Forceps n° 101/01
Caninos e incisivos sup.
Forceps n°151-150
Incisivos e raízes 
residuais e molares
Os principais fórceps empregados são os n° 150 (molares superiores),n° 151 (dentes inferiores 
em geral) e o N° 101 principalmente para dentes anteriores, Fórceps N° 65 / 69 para raízes.
Cirurgia oral em Tecidos Mineralizados
Extração de dentes decíduos
Cirurgia oral em Tecidos Mineralizados
Extração de dentes decíduos
Cirurgia oral em Tecidos Mineralizados
Extração de dentes decíduos
Cirurgia oral em Tecidos Mineralizados
Extração de dentes decíduos
Cirurgia oral em Tecidos Mineralizados
Extração de dentes decíduos
Alveólise em que haja reabsorção da tábua óssea vestibular 
provocada por sequela da doença cárie ou traumatismo.
Cirurgia oral em Tecidos Mineralizados
Extração de dentes decíduos
Extração de 
dentes 
decíduos
• A remoção precoce de dentes decíduos na primeira 
infância deve ser encarado como a última opção de 
tratamento disponível, deve ser utilizada somente 
quando não houver possibilidade de usar condutas 
conservadoras.
• A dentição decídua cumpre um papel importante no 
desenvolvimento do sistema estomatognático, 
mastigatório, fala, estética e manutenção do espaço 
para os permanentes.
• Cirurgia pediátrica deve ser muito bem planejada, pois 
os decíduos podem apresentar raízes afiladas e 
delicadas, por vezes reabsorvidas, podendo dificultar o 
processo cirúrgico .
• Tecido do ossos menos calcificado e mais poroso.
• Proximidade dos dentes decíduos do seu sucessor 
permanente.
Técnica cirurgica:
Sindesmotomia Luxação
Com uso de alavancas, movimento de 
cunha, posiciona entre o dente e o osso, 
sempre com a mão oposta com apoio no 
alvéolo.
Quando suturar?
• Exposição do osso/alvéolo 
• Não hemostasia
Quando curetar?
• Lesão 
• Capuz
• Cisto
Técnica cirúrgica:
Via alveolar
Dentes anteriores
Dentes posteriores
Técnica cirúrgica:
• Antissepsia extra e intrabucal. 
• Anestesia tópica seguida de anestesia regional ou infiltrativa.
• Sindesmotomia, com descolador de Molt ou Hollemback N°03 ou sindesmótomo, rompendo as 
fibras dos ligamentos periodontal na região coronária, abrindo-se espaço para fórceps e 
alavancas.
• Luxação com o uso de elevadores e alavancas.
• Uso do fórceps para dar continuidade á luxação onde o instrumento é posicionado ao redor da 
coroa, o mais subgengival possível, amplia-se o movimento gradativamente, com cuidado, até a 
finalização da extração.
• Manobra de Chompret (pressão digital do alvéolo), que tem como objetivo aproximar as tábuas 
ósseas que goram expandidas com a luxação.
• Irrigação abundante, com soro fisiológico e seringa sem agulha.
• Sutura, com fio de seda ou nylon, em ponto simples para dentes anteriores e em ‘’X’’ no caso de 
extração de molares
• Hemostasia através de pressão de gaze pela oclusão 
Casos menos complexos.
Casos 
mais 
Complexos
Anquilose ou molares com raízes divergentes
Via não alveolar
• A anquilose dentária é a fusão anatômica do cemento ou dentina radicular ao osso alveolar 
que ocasiona interrupção do ritmo de erupção do dente envolvido.
• Mais comumente em dentes posteriores, em anteriores apenas como resolução pós trauma.
• Como sequela o dente apresenta-se em infraoclusão.
• Pode ser leve (1mm abaixo do plano oclusal), moderado (altura de contato com os dentes 
adjacentes) e severa (dente quase todo recoberto por tecido gengival).
• Indicado nesse caso Osteotomia por vestibular e odontosecção, ambas com irrigação com 
soro estéril.
• A manobra de odontosecção consiste na secção do molar no sentido vestíbulolingual, com 
pontas diamantadas troncocônicas longas em alta rotação.
• Vale ressaltar que a separação final das raízes deve ser feita com um elevador de seldin reto 
infantil, já que de-ve se parar a utilização da broca alguns milimetros antes da furca para não 
correr o risco de afetar o germe do permanente.
Anquilose ou molares com raízes divergentes
Via não alveolar
Anquilose ou molares com raízes divergentes
Via não alveolar
Dentes supranumerários
Dentes supranumerários
Dentes supranumerários
Dentes supranumerários
Dentes supranumerários
Dentes supranumerários
Ulotomia e Ulectomia 
Ulotomia 
• Incisão no tecido gengival para liberar o 
processo de erupção do dente.
• Indicação: Presença de cisto de erupção/ 
hematoma de erupção 
Ulectomia
• Exérese do tecido gengival que recobre a 
fase oclusal/incisal na coroa do dente não 
irrompido.
• Erupção em atraso sem causa aparente.
• Fibrose gengival 
• Dentes parcialmente irrompidos ou 
erupção lenta.
Ulotomia 
Técnica cirúrgica 
• Anestesia tópica e infiltrativa na região do capuz/edema 
• Incisão com lâmina de bisturi n° 15 ou 15c
Ulectomia 
Técnica cirúrgica
• Técnica anestésica tópica, 
infiltrativa por vestibular, 
complementação com 
intrapapilar palato/lingual.
• Demarcação da incisão, 
com sonda/hollemback.
• Incisão circunferêncial ou 
elíptica.
• Remoção do tecido.
Cirurgia oral em tecidos moles
Frenectomia labial e Lingual
Inserção baixa do freio labial Anquiloglossia
Freio Labial
• No recém nascido, o freio labial acompanha todo o 
rebordo alveolar, em sua porção mediana e insere-
se na região palatina. A medida que o neném 
cresce, vai ganhando dimensão vertical, estabelece 
o início da erupção e o freio labial migra para o 
apical de maneira gradual, assumindo uma 
neoinserção em direção a região vestibular.
• Indicado apósa erupção dos caninos permanentes!
• Antes disso apenas se houver dificuldade para 
higienização, fala ou movimento do lábio.
Frenectomia labial
Técnica cirúrgica
• Anestesia tópica e infiltrativa, transpapilar e complementar por
palatino e ao redor na papilla palatina.
Frenectomia labial
Técnica cirúrgica
• Incisão com tesoura cirurgica, rente ao rebordo, até o limite entre a gengiva e a 
mucosa alveolar.
• Incisão com bisturi (15/15c) de forma triangular na inserção do freio na mucosa 
gingival, até atingir o periósteo .
• Desinserção das fibras do rebordo até o limite da inserção palatina, com cureta.
Frenectomia labial
Técnica cirúrgica
• Sutura da mucosa labial (fio de seda).
• Colocação do cimento cirurgico na ferida cruenta, na região da mucosa gingival.
Anquiloglossia
Frenectomia / Frenotomia
FRENOTOMIA: Corte ou divisão do freio lingual.
• Geralmente realizado em bebês de até um ano.
• A Anquiloglossia é uma alteração de desenvolvimento anormal do freio lingual 
caracterizada por um freio lingual curto, que resulta em movimentos restrito da 
língua.
• O diagnóstico em recém-nascido deve ser feito com base nos aspectos 
anatamofuncionais do freio lingual.
• Quando a alteração no freio lingual, a uma disfunção no ato da amamentação 
materna, impedindo o movimento normal de sucção devido á impossibilidade 
do bebê em comprimir o mamilo materno e deglutir a quantidade ideal de leite.
• Pode resultar em feridos no mamilo da mãe, dificultando mais ainda o ato de 
amamentação, muitas vezes á interrompendo precocemente.
• Podendo afetar também no desenvolvimento dos músculos da face e gerar 
problemas respiratórios.
Tipos de inserção
Técnica cirúrgica -> Frenotomia
• Pode ser utilizado anestésico tópico em gel ou até mesmo anestesia local para 
controle de dor e alívio da preocupação dos pais.
• E feito um ‘’pique’’ (incisão) com tesoura reta, tomando cuidado para não 
lesionar a veia lingual, ou as glândulas salivares, pode se estabilizar a língua com 
a tentacânula.
• Tendo pouca inervação e vascularização, não é necessário sutura, o controle de 
sangramento é feito com compressa de gaze.
• A mamentação é feita de imediato após o ato cirúrgico, além de contribuir para 
acalmar o bebê, o leite materno auxilia na coagulação e hemostasia da ferida 
cirúrgica, devido a proteína do leite.
• Pós operatório é tranquilo, normalmente não se a necessidade em receita 
alguma medicação, mas em caso de desconforto, receita-se analgésico por 24 
horas.
Técnica cirúrgica
Frenectomia
• Princípio é cortar o tecido fibroso na submucosa, divulsionar e,se necessário remover 
parte do tecido mucoso.
• Indicado para casos em que o freio altera a fala, mordida e deglutição, disfunção 
lingual e hábitos orais anormais.
• A oportunidade cirúrgica surge por volta dos 5/6 anos, antes disso o tratamento é 
baseado em exercícios mecânicos com objetivo de estimular a mobilidade lingual.
• Mas em bebês ela pode ser indicada anteriormente caso esteja com dificuldades para 
amamentação, ganho de peso insuficiente, redução da oferta de leite e mastite de 
repetição nas mamães.
• Diagnóstico deve ser SEMPRE multiprofissional, odontopediatra e fonoaudiólogo.
Técnica cirúrgica:
• Anestesia tópica
• Anestesia pterigomandibular unilateral e 
infiltrative do outro lado.
• Imobilização da língua por meio da técnica de 
transfixação de fio de sutura em seu dorso.
• Após a imobilização, secciona-se o freio em sua
porção mediana com uso de bisturi ou
tesoura.
• Com o uso de uma tesoura romba com a ponta
romba , divulsiona-se bilateralmente o freio
lingual.
• Sutura-se com pontos isolados, 
preferencialmente utilizer fio reabsorvível .
Frenectomia lingual 
Técnica cirúrgica:
Mucocele
• É uma lesão comum em crianças e adolescentes, resultante da ruptura de um 
ducto excretor de glândula salivar menor, com subsequente extravasamento 
de muco para o tecido adjacente, que pode ser envolvido em uma cápsula 
fibrosa.
• Primeiro tratamento de escola é a micromarsupialização (pontos para a 
drenagem do muco e reepitelização do tecido) ou na remoção cirúrgica, por 
meio de incisão, bisturi e laser de alta potência.
Mucocele
Técnica cirúrgica
• Anestesia infiltrativa.
• Apreensão da lesão com 
pinça Allis.
• Remoção com Bisturi.
• Sutura com pontos isolados.
Micromarsupialização
Mucocele
Incisão elíptica

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