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Ação Penal II
DIREITO PROCESSUAL PENAL
AÇÃO PENAL II
Ação Penal Privada
É subsidiária da pública incondicionada e ocorre a partir da inércia do promotor, ocor-
rendo a partir da proposição vítima ou seus familiares (art. 29 do CPP).
Ação Penal Pública Incondicionada
Em termos jurídicos, as denúncias são ações penais apresentadas perante o juiz. Na 
delegacia, por outro lado, apresenta-se uma notícia-crime, comumente confundida com 
denúncia ou queixa. 
Ação Penal Pública Condicionada
É de titularidade do Ministério Público, e ofertada mediante denúncia. Possui condições 
de procedibilidade, são elas: a requisição do Ministro da Justiça ou representação do ofen-
dido. Por exemplo, os crimes contra a honra do presidente da república são iniciadores de 
ação penal apenas a partir da requisição do Ministro da Justiça. 
O exemplo mais comum de ação penal pública condicionada pela representação do ofen-
dido é a ação motivada pelo crime de estelionato.
CPP
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas 
dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do 
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de 
representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, 
Estado e Município, a ação penal será pública.
No §1º dispõem-se acerca do “CADI”, as pessoas aparentadas da vítima que podem 
entrar com a representação necessária para o ingresso desse tipo de ação penal. 
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Ação Penal II
DIREITO PROCESSUAL PENAL
A representação necessária para o ingresso desse tipo de ação é manifestação de von-
tade da vítima de que o possível crime seja investigado, que a ação penal seja proposta. 
Conforme disposição dos Tribunais Superiores, não há necessidade de forma rígida para 
essas representações. Essa representação é relevante para dois momentos da persecução 
penal: o inquérito, como disposto no art. 5º,§ 4º e para a ação em discussão.
A seguir, o artigo mais importante acerca desse assunto:
Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com 
poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério 
Público, ou à autoridade policial.
§ 1º A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do 
ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou auto-
ridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida.
§ 2º A representação conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato e 
da autoria.
§ 3º Oferecida ou reduzida a termo a representação, a autoridade policial procederá a inquérito, ou, 
não sendo competente, remetê-lo-á à autoridade que o for.
§ 4º A representação, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, será remetida à auto-
ridade policial para que esta proceda a inquérito.
§ 5º O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem ofereci-
dos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no 
prazo de quinze dias. 
O prazo para a entrada dessa ação é decadencial de 6 meses, contados a partir da 
ciência da autoria do crime. A retratação é permitida até o oferecimento da denúncia pelo 
promotor. 
20m
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Geilza Fátima Cavalcanti Diniz. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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