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1www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Ação Penal II DIREITO PROCESSUAL PENAL AÇÃO PENAL II Ação Penal Privada É subsidiária da pública incondicionada e ocorre a partir da inércia do promotor, ocor- rendo a partir da proposição vítima ou seus familiares (art. 29 do CPP). Ação Penal Pública Incondicionada Em termos jurídicos, as denúncias são ações penais apresentadas perante o juiz. Na delegacia, por outro lado, apresenta-se uma notícia-crime, comumente confundida com denúncia ou queixa. Ação Penal Pública Condicionada É de titularidade do Ministério Público, e ofertada mediante denúncia. Possui condições de procedibilidade, são elas: a requisição do Ministro da Justiça ou representação do ofen- dido. Por exemplo, os crimes contra a honra do presidente da república são iniciadores de ação penal apenas a partir da requisição do Ministro da Justiça. O exemplo mais comum de ação penal pública condicionada pela representação do ofen- dido é a ação motivada pelo crime de estelionato. CPP Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. § 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. § 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. No §1º dispõem-se acerca do “CADI”, as pessoas aparentadas da vítima que podem entrar com a representação necessária para o ingresso desse tipo de ação penal. 5m 10m 15m 2www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Ação Penal II DIREITO PROCESSUAL PENAL A representação necessária para o ingresso desse tipo de ação é manifestação de von- tade da vítima de que o possível crime seja investigado, que a ação penal seja proposta. Conforme disposição dos Tribunais Superiores, não há necessidade de forma rígida para essas representações. Essa representação é relevante para dois momentos da persecução penal: o inquérito, como disposto no art. 5º,§ 4º e para a ação em discussão. A seguir, o artigo mais importante acerca desse assunto: Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. § 1º A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou auto- ridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida. § 2º A representação conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato e da autoria. § 3º Oferecida ou reduzida a termo a representação, a autoridade policial procederá a inquérito, ou, não sendo competente, remetê-lo-á à autoridade que o for. § 4º A representação, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, será remetida à auto- ridade policial para que esta proceda a inquérito. § 5º O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem ofereci- dos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias. O prazo para a entrada dessa ação é decadencial de 6 meses, contados a partir da ciência da autoria do crime. A retratação é permitida até o oferecimento da denúncia pelo promotor. 20m 25m 30m ��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Geilza Fátima Cavalcanti Diniz. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material.