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Caso 1: Lucas e as respostas emocionais aprendidas
Resumo: Lucas associa estímulos neutros (como o som do alarme) a sensações desagradáveis, e relata reforço positivo no trabalho (elogios) que aumentam a frequência de seus comportamentos produtivos.
Conceitos ABA envolvidos:
· Condicionamento respondente (clássico): o alarme, antes neutro, passou a eliciar ansiedade devido à repetida associação com o estresse matinal.
· Generalização de estímulo: sons parecidos com o alarme também geram a mesma resposta emocional.
· Reforço positivo: os elogios do chefe aumentaram o comportamento de entregar relatórios adiantados.
· Contingência social: a presença do colega André influenciou o humor do ambiente e, por consequência, o comportamento de Lucas.
· 🔹 Caso 1: Lucas – Respostas emocionais e motivação no trabalho
1. Reforçamento:
· Reforçamento positivo: elogios do chefe (“parabéns, mandou bem”) aumentam a probabilidade de Lucas continuar entregando os relatórios adiantados.
· Reforçador social: o reforço vem de uma fonte social valorizada (o chefe).
2. Punição:
· Punição respondente (clássica): o alarme é associado repetidamente a uma situação estressante (acordar atrasado), criando uma resposta emocional desagradável.
3. Extinção:
· Se os elogios do chefe pararem, com o tempo o comportamento de entregar os relatórios adiantados pode diminuir – isso seria um exemplo de extinção do reforço positivo.
4. Generalização:
· O som do alarme foi generalizado para outros sons semelhantes (ex: notificação do celular), evocando a mesma resposta emocional.
5. Discriminação:
· Lucas responde de forma diferente a situações no trabalho vs. fora dele (ex: nervosismo com sons similares ao alarme, mas não com outros sons neutros), o que indica discriminação de estímulos.
Caso 2: Júlia e Fernanda – comportamento motivado por consequências
Resumo: As alunas ajustam seu comportamento (chegar mais cedo, fazer os slides) não por motivação intrínseca, mas para evitar punições ou consequências negativas já vividas.
Conceitos ABA envolvidos:
· Reforçamento negativo: Fernanda faz os slides para evitar a punição de apresentar sozinha.
· Punição positiva (experiência anterior da Júlia perdendo pontos por atraso).
· Controle de estímulos: a professora rígida funciona como estímulo discriminativo (Sd) que evoca comportamentos organizados e pontuais.
· Evitação: ambas se esforçam para evitar consequências desagradáveis, não necessariamente porque valorizam a atividade.
🔹 Caso 2: Fernanda e Júlia – Comportamento regulado por consequências passadas
1. Reforçamento:
· Reforçamento negativo: Fernanda faz os slides para evitar ser punida pela professora (apresentar sozinha).
· Reforçamento positivo indireto: ambas antecipam possíveis reforços (boas notas, evitar crítica), o que mantém o comportamento.
2. Punição:
· Punição positiva: Júlia perdeu pontos por atraso → evento aversivo imposto após o comportamento (chegar atrasada).
· Punição negativa: Fernanda teve sua parte do trabalho desconsiderada → perda de reforço (nota) após comportamento inadequado (não colaborar com o grupo).
3. Extinção:
· Se a professora parar de punir ou reforçar, esses comportamentos regulados por consequências podem diminuir com o tempo.
4. Generalização:
· A preocupação com a pontualidade generalizou para outras aulas e situações (ex: chegar cedo mesmo sem punição direta anunciada).
5. Discriminação:
· As alunas aprendem a se comportar de forma mais organizada especificamente na presença da professora rígida (estímulo discriminativo, Sd)
Caso 3: Tabatha e Ruano – modelagem e reforço social
Resumo: A professora Tabatha reforça positivamente os comportamentos desejados (atenção, participação) de alguns alunos, o que influencia outros a imitá-los, como no caso do Lucas.
Conceitos ABA envolvidos:
· Modelagem social: Lucas imita comportamentos que foram reforçados em colegas.
· Reforço vicariante: ver outros alunos sendo reforçados motiva Lucas a mudar seu comportamento.
· Uso de reforçadores sociais (elogios, reconhecimento).
· Aumento da motivação: Tabatha tenta tornar as aulas mais interessantes e relacionadas aos interesses dos alunos, o que pode aumentar a motivação.
🔹 Caso 3: Tabatha e Ruano – Influência social e reforço vicariante
1. Reforçamento:
· Reforço positivo indireto (vicariante): Lucas mudou seu comportamento ao ver colegas sendo elogiados.
· Tabatha usou elogios públicos a outros alunos como reforçadores sociais.
2. Punição:
· Não explicitamente presente no caso, mas pode-se inferir que Lucas evitava punições indiretas (como críticas ou exclusão social).
3. Extinção:
· Antes de Tabatha mudar a abordagem, Lucas talvez estivesse em extinção de comportamento adequado (sem reforço por participar).
4. Generalização:
· O comportamento de Lucas mudou não apenas em uma aula específica, mas de forma mais ampla (chegar cedo, participar mais, etc.).
5. Discriminação:
· Lucas aprendeu a discriminar quais comportamentos eram reforçados pelo professor e em que contexto (participação, sentar na frente).
Caso 4: Henrique – dificuldades atencionais e estratégias de modificação de comportamento
Resumo: Henrique é uma criança com dificuldades de atenção e autorregulação. Mostra comportamentos de esquiva e baixa adesão às tarefas escolares.
Conceitos ABA envolvidos e sugestões de intervenção:
· Reforçamento positivo: reforçar pequenos avanços em foco e cumprimento de tarefas (ex: elogios, recompensas tangíveis).
· Técnica de moldagem (shaping): reforçar aproximações sucessivas de comportamentos desejados (ex: ficar 5 minutos concentrado, depois 10...).
· Treinamento de autocontrole: estratégias para aumentar a tolerância à frustração e o tempo de permanência nas atividades.
· Uso de rotinas visuais e timers: ajudam a promover previsibilidade e manutenção da atenção.
· Análise funcional: identificar o que mantém os comportamentos inadequados (ganho de atenção? fuga da tarefa?) para planejar intervenções eficazes. 
 🔹 Caso 4: Henrique – Déficits de atenção e esquiva de tarefas
1. Reforçamento:
· Reforçamento negativo: ao sair da atividade (esquiva/fuga), ele escapa do estímulo aversivo (tarefa chata) – comportamento de esquiva reforçado negativamente.
· Sugestão: usar reforçamento positivo planejado (ex: recompensas por manter o foco por tempo determinado).
2. Punição:
· Pode ocorrer punição acidental dos pais (ex: brigar quando ele não faz a tarefa, sem oferecer reforço por tentativas).
3. Extinção:
· Importante trabalhar a extinção da fuga/evitação: ao não permitir que ele fuja da tarefa sem consequências, o comportamento de evitação pode diminuir.
4. Generalização:
· Deve-se trabalhar para que os comportamentos desejados (atenção, foco) ocorram em diferentes tarefas e ambientes (escola, casa, etc.).
5. Discriminação:
· Ensinar Henrique a discriminar os momentos de estudo e lazer com estímulos bem definidos (ex: timer, local específico para tarefa).Parte inferior do formulário

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