Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA
PEDAGOGIA
Ana Paula de Araújoi 
Gestão do PROJETO educativo
EM PEDAGOGIA – ALfabetização e letramento nos anos iniciais. 
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
São Paulo-Marte 
2023
Ana Paula de Araújo
Gestão do PROJETO educativo
EM PEDAGOGIA – alfabetização e letramento nos anos iniciais.
Projeto de Ensino apresentado à Anhanguera, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia
Docente supervisor: Professora Ana Paula .
 São Paulo-Marte 
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	OBJETIVO	5
2	PROBLEMATIZAÇÃO	6
3	REFERENCIAL TEÓRICO	9
4	MÉTODO	12
5	CRONOGRAMA	13
6	RECURSOS	14
7	AVALIAÇÃO	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
Na sociedade em que vivemos, a leitura e a escrita são totalmente essenciais, para a compreensão e inclusão na cidadania, os códigos escritos se fazem presente por todas as partes, o que faz necessário saber ler e escrever para as práticas discursivas. Atualmente o domínio da leitura e da escrita tem uma importância completamente inversa da que tínhamos anos atrás, hoje se tornou maior e muito diferentes; a leitura e a escrita se tornaram hoje, uma ferramenta indispensável a vida, sendo assim é importante verificar como estas vem sendo trabalhadas em sala de aula, analisando também como vem sendo motivada em casa, observando que, alfabetização e letramento devem caminhar lado a lado.
O presente trabalho tem como objetivo apontar e discutir a importância da alfabetização e letramento das crianças em seus primeiros anos da educação infantil, e como ela ocorre, através dessa pesquisa, foi despertado o interesse em analisar e foi a partir de pesquisas e aprofundamento na aprendizagem que testemunhei que as crianças presenciam diferentes maneiras de adquirir conhecimentos , sejam eles considerados bons ou ruins, nessa primeira idade é o momento em que se ocorre o efeito “ esponja” com isso a crianças acabam absorvendo um pouco de tudo , o que é dito, o que se vê, o que é transmitido intencionalmente ou não , dentro e fora da escola.
A alfabetização é o caminho para a construção do conhecimento, e cada etapa até a criança estar totalmente alfabetizada é de extrema e suma importância e relevância, também se torna algo emocionante para o aluno e o educador, a criança amplia suas habilidades primordiais, relacionando o seu desenvolvimento cognitivo, sensorial, social e emocional, o educador é uma ponte de transmissão nesse processo, aprendendo junto com o aluno e interferindo de maneira somática para o aprimoramento dos estudos. 
A escolha desse tema se deu porque é de grande importância que o educador possua um maior apreço pelos saberes que os educandos tem, sendo assim, deverá tomar mão de recursos que emprega no momento da alfabetização e letramento, analisando ambas propostas como uma aliança necessária no processo de ensino e aprendizagem na educação infantil, identificando os conceitos do processo de ensino e aprendizagem sobre a alfabetização e letramento, definir como é realizado o papel do professor, conhecendo como funciona a escola no processo de alfabetização e letramento nos primeiros anos da educação.
Afim de apresentar e mensurar de forma bibliográfica, essa pesquisa mostra a importância dos métodos corretos para que ocorra a alfabetização quanto forma oficial de adquirir a leitura e a escrita, trazer também o quão necessário e importante é a utilização de ferramentas no desenvolvimento da inteligência e integração. 
17
OBJETIVO 
Alfabetização e letramento pode ser proporcionadas as crianças em um aprender de forma prazerosa, ampliando e desencadeando na construção e reconstrução dos conhecimentos, visando que muitas das vezes são os primeiros atos de um ensino de aprendizagem lúdico, desde muito novos as crianças têm contato com esse modo de ensino, sendo seu próprio protagonista, o objetivo da alfabetização e letramento se diz respeito a aquisição da habilidade de fazer o uso da leitura e da escrita em espaços sociais, o processo acontece muitas das vezes de forma lenta e continua, sendo muito importante respeitar o tempo particularmente de cada criança, a participação ativa no processo educacional contribui para a futura formação leitora dos alunos, auxiliando também na visão do mundo ... Ampliando seu intelecto sem ter a “obrigação” de aprender no papel e caneta, mas sim acontecendo tudo por meio de brincadeiras e de forma espontânea. 
Pesquisadores vem desenvolvendo até os dias atuais pesquisas para entender melhor como foi caracterizado a história da educação, história essa entendida como a “escrita da história”, “como aconteceu? O que aconteceu e o que foi? ” [...]; essa é a história da alfabetização que representantes de núcleos, grupos e centros pesquisadores de diferentes estados brasileiros, representados no sentido da representação daqueles que desenvolvem pesquisas sobre histórias da alfabetização como uma das facetas dos grandes problemas.
Quando se pensa no método de ensinar no sistema de escrita alfabético ou o uso do mesmo, sem levar em conta o desenvolvimento cognitivo e linguístico da criança; não se trata de “quando” se alfabetiza, e sim de introduzir a criança no mundo da escrita, obedecendo as suas possibilidades do desenvolvimento cognitivo e linguístico, respeitando as evidencias cientificas que formaram pesquisa através dos estudos.
As evidencias cientificas citadas é considerada como o resultado superiores de pesquisas, de maneira que a criança aprende melhor com o sistema de escrita alfabético, isso acontece quando se ensina explicitamente as relações fonemas grafema, é surpreendente que essas evidencias sejam buscadas nos resultados e é parcial de uma mentalize , que resultou em: as crianças aprendem melhor com o método fônico. 
PROBLEMATIZAÇÃO 
Alfabetização e letramento se complementam desde a educação infantil, durante todo o processo de aprendizagem inicial da língua escrita, práticas e teorias se somam integrando assim a interação dando fundamentos para a alfabetização e letramentos, sendo consequências das evidencias cientificas que as teorias oferecem. 
As evidencias cientificas são consideradas como o resultado superior de pesquisas, de forma que a criança aprende melhor com o sistema de escrita alfabético, isso acontece quando o ensinamento é transmitido explicitamente as relações fonemas grafema, essas evidencias são buscadas nos resultados parcial de uma metanálise, que se resulta em: as crianças aprendem melhor com o método fônico.
 O processo de alfabetização se fundamenta em um conjunto de teorias linguísticas e psicológicas que se tornam base para compreensão de como a criança aprende ao longo do seu desenvolvimento linguístico e cognitivo, constituindo a base para compreensão do sistema alfabético; com base nisso e nas evidenciais que decorrem é que se pode definir a maneira de como ensinar e quando se ensinar, implicando em métodos da alfabetização, que não se baseia em um único método.
SOARES, fala em questão de métodos e explica que não se deve haver um único meio a ser seguido, principalmente na área da educação e da alfabetização, teorias e práticas dos mesmos, conta-se com a diversidade de concepções em que a aprendizagem do sistema de escrita deve-se ocorrer contemporaneamente, a pesquisadora chama de “alfabetar”, também se encontra nos termos “teorias” e “praticas” no plural porque se somam, interligam e interagem, não existindo apenas uma teoria, mas sim diversas que oferecem fundamentos para que o processo de alfabetização aconteça, com base nessas teorias surgiu diversas práticas que devem ser utilizadas nesse processo. “ O construtivismo desloca o foco para o aluno, respeitando as peculiaridades do processo de cada criança (SOARES, 2016), tornando-se impossível a utilização de apenas um só método. 
 No cotidiano da educação infantil, a brincadeira deve fazer parte constantementede suas atividades, de modo que a criança possa também fazer parte de sua organização, construindo os mais diferentes materiais. Ao participar do processo de construção desses materiais a serem utilizados na brincadeira, ela desenvolve a autonomia da criança, seus aspectos, a psicomotricidade, o desenvolvimento de percepção das regras favorecendo o convívio grupal, e o cognitivo da criança.
É na brincadeira que a criança interage, vive experiências, cria, imagina e por meio dela, estabelece o vínculo entre o imaginário e o real, portanto é extremamente importante pensar na brincadeira como uma ponte fundamental nesse processo de ensino- aprendizagem. O educador deve inclui-la em sua pratica pedagógica, pois “ a brincadeira constitui-se em um momento de aprendizagem em que a criança tem a possibilidade de viver papeis, de elaborar conceito e ao mesmo tempo exteriorizar o que pensa da realidade. ” (SANTA CATARINA 1998. p. 23).
Partindo desse pressuposto, a brincadeira favorece a autoestima da criança, permitindo o ato de recriar e repensar os acontecimentos do cotidiano, pensando nisso o faz-de-conta, torna-se necessário para que a mesma utilize objetos para exercer a brincadeira, e por meio dessa atividade lúdica se constrói significados, enriquecendo assim a imaginação. 
Esses conceitos mostram que a Educação Infantil deve assumir uma postura pedagógica com o intuito de contribuir para que a criança realmente faça parte da sociedade, visando a promoção da cidadania. O educador consciente de seu papel precisa redefinir sua pratica, a fim de elaborar projetos que tragam contribuições significativas para os alunos, percebendo-as como sujeitos e construtores da sua aprendizagem. 
Nós, os da área da Educação, estamos permanentemente diante de um apelo para compreensão, acompanhado de um apelo para a ação [...] tenho me atribuído a pesquisa e a ação no campo do ensino da língua materna – da alfabetização e do letramento, da leitura e da escrita, da formação de leitores e da formação de professores; [...] (propiciar) o domínio da língua as crianças e aos jovens que estão nas escolas públicas, aqueles que não são herdeiros, como bem qualifica Bourdieu, inserir no mundo da escrita os que ao contrário dos herdeiros, tem de enfrentar obstáculos sociais, econômicos, culturais, que sustentam quase sempre pelo poder da língua e só podem ser enfrentados com o poder da língua (SOARES, 2015). 
 O que SOARES quis dizer com o texto acima, é que aquilo que nós professores fazemos e construímos como uma concepção de alfabetização e letramento diverge fundamentalmente da assumida pelo plano nacional de alfabetização que o governo atual está propano.
 A alfabetização passa por processos que se fundamenta em um conjunto de teorias linguísticas e psicológicas que são como base para compreender como a criança aprende ao longo de seu desenvolvimento linguístico e cognitivo, constituindo uma base para compreensão do sistema alfabético; com isso e nas evidencias que decorrem é que se pode definir como ensinar e quando ensinar, o que implica métodos de alfabetização, no plural e não apenas em um único método.
REFERENCIAL TEÓRICO
Alfabetização e letramento são duas questões bem debatidas na educação, por isso é importante observar quais são as dificuldades para alcançar esses objetivos da alfabetização e letramento. Pensando nisso foram trazidos alguns conceitos na visão de diferentes autores que com base em estudos e pesquisas cientificas chegaram em conclusões sobre o tema e sobre os métodos de alfabetização.
Há mais de duas decadas atrás, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1999), apresentaram, por meio de pesquisas cientificas os estudos que observaram as escritas de crianças de 4 a 6 anos, um modelo de ánalise das produções e do desenvolvimento de linguagem escrita. Em seus estudos, as autoras afirmaram que as crianças apresentam ideias sobre a escrita e, a medida que evoluem em suas reflexoes sobre o sistema alfabetico, expoem e confrontam suas teorias e hipoteses (FERREIRO; TEBEROSKY, 1999).
Segundo Oliveira (2002,p.25) relata que: “ alfabetizar significa saber identificar sons e letras, ler o que está escrito, escrever o que foi lido ou falado e compreender o sentido do que foi lido e escrito”. Nesse sentido, reforça que é necessaria a compreensão no processo de alfabetização.
É de extrema relevancia que o método alfabetizar letrando seja passado desde a educação infantil nos primeiros anos seguindo suas devidas particularidades desse periodo essencialmente lúdico e localizador, no livro “Alfabetização e letramento” (2017) Magda Soares trás esse trecho para analisarmos e compreendermos:
Mesmo atividades muito presentes na educação infantil , em geral consideradas apenas pela sua natureza lúdica- repetição de parlendas, a brincadeiras com frases e versos, trava-línguas, as cantigas de roda, a memorização de poemas-, são passos em direção à alfabetização porque, se nesse sentido orientadas, desenvolvem a consciência fonológica, fundamental para a compreensão do príncipio alfabético. (SOARES, 2017: 142).
A alfabetização em forma oficial de adquirir a leitura e a escrita e o letramento como praticas sociais possuem uma interdependencia em ambos e são modalidades de desenvolvimento da linguagem que se complementam durante o periodo da alfabetização; SOARES (2004) irá esclarecer essa relação:
Dissociar alfabetização e letramento é um equívoco, porque no quadro atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita se dá simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição de sistemas convencional de escrita – a alfabetização, e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a linguagem escrita – o letramento. Não são processos independentes, mas interdependentes e indissociáveis: a alfabetização se desenvolve no contexto de e por meio de práticas sócias de leitura e de escrita, isto é: através de atividades de letramento, e este, por sua vez, pode desenvolver-se no contexto e por meio da aprendizagem das relações fonemas grafemas, isto é, em dependência da alfabetização (trecho do artigo Letramento e alfabetização: as muitas facetas de Magna Soares) Revista Brasileira de Educação, (nº 25, 2004).
Durante o processo de aprendizagem, os educadores costumam propor atividades onde a alfabetização e o letramento sejam comtemplados siultaneamente e, dessa forma, a criança se apropria da regras ortograficas enquanto compreendem o motivo de aprender. Segundo Oñativia (2009, p. 24).
[...] quem já adquiriu o dito código – no caso, o professor alfabetizador – deverá intervir nesse processo, possibilitando que o aluno se aproprie do código refletindo, criando hipóteses, errando, refazendo e entrando em conflito para se sentir impulsionado em busca de uma solução. 
Dessa forma, alfabetização e letramento devem andar de mãos dada para que o processo de aprendizagem seja efetivo. O educador alfabetizador tem a responsabilidade de colocar esse aprendizado em pratica, para isso, necessita ter bem claro uma opinião a respeito da importância do letramento, principalmente nos anos inicias do ensino fundamental, durante o ciclo alfabetizador.
A importância de o letramento ser trabalhado em conjunto com a alfabetização na vida das crianças, principalmente durante esse ciclo inicial dos primeiros anos da apropriação dos conhecimentos, é dar sentido para aprendizagem, com questões “ porque aprender? ” “Para que aprender? ” “ No que vou usar isso? ” Contando que o letramento auxilia imensamente na alfabetização, trabalhar o letramento e a alfabetização juntos é fundamental, pois contextualizando sua leitura e escrita, a criança terá motivos (motivação) para continuar aprendendo. 
[...] partindo do pressuposto de que quando estudamos a maneira como as crianças se relacionam como mundo e com a cultura, descobrimos que elas, ao aprenderem, evocam efeitosde sentido a partir dos contextos sociais, das condições sociais onde estão inseridos. Por isso, precisamos estar atentos aos sentidos que elas estabelecem ao lidarem com a linguagem e como se subjetivam durante esse processo. É preciso das oportunidades para conhecerem a escrita enquanto elemento histórico e cultural. (ZAPELINI; SCHLICKMANN; HUBBE, 2015. P.54).
Uma das dificuldades dos educadores no processo de alfabetização é que a turma sempre será heterogênea, as crianças, tem, cada uma, suas peculiaridades e um nível de conhecimento diferente sobre a leitura e escrita, o que, em tese, deveria ser considerado como bom. Sabemos que aprendemos com os diferentes, mais isso ainda é um desafio. Para Morais (2012), o percurso para a apropriação do sistema de escrita alfabética varia entre os estudantes de uma mesma classe, inicialmente pelo fato de que eles já iniciam o ano letivo com diferentes níveis de conhecimentos sobre a leitura e escrita. 
O letramento sem a alfabetização não tem sentido, a língua em que falamos e escrevemos é feita de regras e normas que precisam ser dominadas para que o sujeito possa escrever algo e ser compreendido, ou mesmo para entender algo que outro alguém escreveu. Ambos se completam, unem-se para que as crianças se torne um cidadão que saiba se comunicar de forma adequada, visando exercer seu papel na sociedade.
O papel do professor é realizar uma prática pedagógica, que proporciona ao desenvolvimento e uma aprendizagem prazerosa e significativa, que favoreça uma educação de qualidade, contribuindo para que a criança entenda e supere a realidade em que vive, criado no espaço escolar, laços de respeito e solidariedade (GULINELLI, 2008).
Compreende-se que a alfabetização e letramento é um tesouro, para qualquer criança, desde o início do seu ensino aprendizado, sendo ele dentro ou fora da escola, com um recurso rico de ideias, imaginações e aos poucos, as crianças vão crescendo, se aprimorando, uma vai ensinando a outra, vão aprendendo com seus erros, pois vão dominando, progredindo em seu processo de formação e comportamento social com todos.
MÉTODO
	
Vemos muitas escolas e pais focados em que a criança saiba ler e escrever na primeira idade, isso de fato é de extrema relevância, reconheço isso como uma futura pedagoga, porém já trabalhando na área venho vivenciando isso de perto, de certa forma gera uma pressão e desconforto em cima da própria criança que precisa ser trabalhada e preparada para esses desafios da primeira idade; contudo cada criança tem sua particularidade e não serão todas que irão aprender da mesma forma, por isso existem diferentes meios e métodos de se chegar até a alfabetização.
Para oferecer um ensino de qualidade se torna essencial alfabetizar letrando, pois pode acontecer de alunos saber ler e escrever, mas não sabem produzir, interpretar e compreender textos. Segundo o filosofo Soares (2006, p. 20): “ O letramento é muito mais amplo do que a alfabetização [...] condição de interação com diferentes gêneros e tipos de leitura e escrita, com diferentes funções envolvendo tais práticas” Pode-se afirmar que é preciso inserir diversos tipos de textos do cotidiano das práticas educacionais, fazendo parte do contexto em que as crianças estão inserias, assim as mesmas poderão entender o uso da escrita na sociedade.
A pesquisa do projeto foi elaborada a partir de artigos e livros, de variados assuntos que contribuem para uma maior formação; nas vivencias e observações de pesquisas e em campo no âmbito escolar, percebe-se que muitas das vezes os professores culpam e colocam toda a responsabilidade do fracasso escolar nos próprios alunos levando a culpa também a família, seguidos de “desinteressados, ausentes etc”; além da culpa socioeconômica.
Para ofertar um ensino de qualidade é essencial alfabetizar letrando, pois pode acontecer de alunos saber ler e escrever, mas não sabem produzir, interpretar e compreender textos. Segundo o filosofo Soares (2006, p. 20): “ O letramento é muito mais amplo do que a alfabetização [...] condição de interação com diferentes gêneros e tipos de leitura e escrita, com diferentes funções envolvendo tais práticas” Pode-se afirmar que é preciso inserir diversos tipos de textos do cotidiano das práticas educacionais, fazendo parte do contexto em que as crianças estão inserias, assim as mesmas poderão entender o uso da escrita na sociedade.
CRONOGRAMA
	Etapas do Projeto:
	PERIODO:
	No planejamento: Realizar a escrita do nome no papel color set preto fosco utilizando giz de lousa branco.
	O educador deve incluir em seu planejamento pelo menos uma atividade lúdica por dia, sendo essa escolhida que é uma atividade dessa podendo ser realizada em 1 dia.
Para exposição iremos utilizar o mural da escola, pendurando as exposições no barbante e pregando com os pregadores.
	 
Execução:
	Esta atividade pode ser realizada com crianças a partir de 3 anos, tendo em vista que o educador irá explicar e demonstrar com a auxiliar de classe a maneira que as crianças terão que fazer; desse modo a professora irá começar com a escrita do seu nome no papel.
Exemplo: “Maria”.
A professora irá entregar a plaquinha com o nome de cada criança escrito e juntamente o giz de lousa, a auxiliar de classe a professora irá auxiliar e orienta-los enquanto escrevem.
Aproveitando para fazer uma linda exposição com a temática “escrita do primeiro nome” para que os pais e os outros colegas da escola possam admirar.
	 
Avaliação:
	Semanalmente com o desenvolvimento dessa e de outras atividades, o educador terá uma base e ideia do que cada aluno irá precisar desenvolver melhor nos próximos meses, até a chegada final do trimestre ou semestre. Tendo em vista isso, irá trabalhar com mais frequência o que notou que os seus alunos obtiveram mais dificuldades, para que assim trabalhe mais vezes de diferentes formas gerando o aperfeiçoamento.
RECURSOS 
Para a realização dessa exposição são importantes a presença e a colaboração das crianças, corpo docente e, além dos recursos materiais fundamentais como:
Color set - preto fosco;
Giz de lousa branco;
Mural para exposição;
Barbante;
Pregadores decorados para segurar o trabalho exposto no mural.
AVALIAÇÃO
De modo que o exposto, faz-se necessário uma maior conscientização e valorização por parte dos responsáveis, com a promoção da educação infantil, nos diferentes contextos sociais, na concretização de espaços educacionais infantis, adequando a educação e alfabetização das crianças por meio de recursos materiais, adequando a faixa etária atendida nas instituições, o tempo necessário para planejamento, bem como, informações que ampliam os conhecimentos e habilidades dos professores, para que estes possam planejar suas atividades com mais segurança em um melhor tempo, possibilitando aos seus alunos uma educação infantil de qualidade, onde a alfabetização exerce um papel primordial e necessário... Assim as crianças como seres que a partir de suas interações e estimulações são capazes de construir seus conhecimentos, e o papel do educador é apresentar significado ao que transmite para os alunos. As práticas então devem ser prazerosas e o professor deve transpassar confiança, não somando os erros e acertos, mas respeitando o processo de cada um pois é o mesmo é trabalhado e avaliado de forma individual, o método deve ser adequado, atendendo as especificidades de cada turma.
A pesquisa mostra e aborda em diversos trechos citações e abordagens diferentes sobre a importância de alfabetizar letreando e o quanto é essencial ofertar o ensino com abordagens que fazem parte do contexto das crianças, para melhor favorece-las, assim o aprendizado tem como finalidade, o incentivo à leitura e a escrita que envolvem as práticas sociais.
O professor com um bom preparo e manejado de bons conhecimentos sobre diferentes métodos, escolhe e prepara a maneira adequada de conduzir o seu trabalho no processo de alfabetização. O mesmo deve ser observador, incentivando sempre com que o aluno se expresse, sem receiose represarias, propondo atividades prazerosas, que façam parte do contexto em que a criança está inserida, ensinamentos utilizando também o modo lúdico que é de suma importância nos primeiros anos da educação infantil, estimulando o diálogo entre sujeito e conhecimentos, numa ação conjunta no geral.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar essa pesquisa é perceptível como o processo de alfabetização e letramento são difíceis, principalmente quando se trata de compreensão do mesmo e seu desenvolvimento na educação infantil e no ensino fundamental. Sugere-se que alguns professores repensem seus métodos.
O educador tendo em vista e incluindo no seu planejamento atividades e métodos individuais de acordo para cada criança, não fugindo dos princípios que são: descobertas, aprendizados e novos conhecimentos; poderá fazer uma avaliação básica de tudo que foi passado e apresentado as crianças nesse tempo, verificando onde estão possíveis dificuldades dos seus alunos, o que eles desenvolveram bem, observando o trabalho em grupo, a criança que possui facilidade ou dificuldade para se socializar, observar a oralidade, a coordenação motora grossa e fina, quem já compreende regras e quem ainda possui dificuldades em cumpri-las, quem foca no momento da explicação da atividade dirigida, etc... o educando irá observar as dificuldades individuais das crianças procurando formas e maneiras de trabalhar em cima disso para que essa venha entender que faz parte e que todo mundo tem um tempo. Assim tendo em vista todas essas observações o educando consegue realizar um relatório e trabalhar uma forma de avaliação diferente com cada aluno.
A alfabetização e letramento se completam desde a educação infantil durante todo o processo de aprendizagem inicial da língua escrita, teorias e práticas ambos se somam, interagindo- se e dando fundamentos para a alfabetização e letramentos, sendo consequências das evidencias cientificas que as teorias oferecem.
REFERÊNCIAS
FERREIRO, E., & TEBOROSKY, A, (1999). Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas.
GULINELLI, Deise. A ludicidade nos anos iniciais do ensino fundamental: uma retrospectiva dos jogos os tradicionais. São Paulo, 2008.
MORAIS, Artur Gomes de: Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2012.
OÑATIVIA, Ana Cecilia. Alfabetização em três propostas: da teoria à pratica. São Paulo: África, 2009. 
SANTA CATARINA. Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense, Secretaria do Estado da Educação, 2019. 
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Ciclo Básico e a reorganização do ensino de 1º Grau; sistemática de avaliação. São Paulo, 2004.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autentica, 2006.
SOARES, M. Alfabetização: a questão dos métodos. Belo Horizonte: Contexto, 2016.
SOARES, Magda: Alfabetização e letramento. 7, ed. São Paulo. Contexto, 2017. E-book.
ZAPELINI, Clésia da Silva Mendes; SCHLICKMANN, Maria Sirlene Pereira; HUBBE, Rosandra Schickmann Sachetti; Língua e suas variações: livro didático. Palhoça: Unisul Virtual, 2015.

Mais conteúdos dessa disciplina