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Exame de força e tônus muscular 
 
Força muscular 
 
O paciente procura fazer os mesmos movimentos mencionados no exame da motricidade 
espontânea (abrir e fechar a mão, estender e fletir o antebraço, abduzir e elevar o braço, 
fletir a coxa, fletir e estender a perna e o pé), só que, desta vez, com oposição aplicada 
pelo examinador. Não havendo indícios de doença que justifique exame particularizado de 
determinados segmentos, esse exame é realizado rotineiramente de modo global. 
 
 
A a F. Exame da força muscular das mãos e do antebraço 
 
A a E. Exame da força muscular dos membros inferiores 
 
Nos casos de discreta ou duvidosa deficiência motora dos membros, realizam-se as 
denominadas provas deficitárias, representadas pelas provas de Barré, Mingazzini e dos 
braços estendidos 
 
 
 A. Prova dos braços estendidos. B. Prova de Mingazzini. 
Tônus muscular 
 
O tônus pode ser considerado como o estado de tensão constante a que estão 
submetidos os músculos, tanto em repouso (tônus de postura), como em movimento (tônus 
de ação). 
O exame do tônus é realizado com o paciente deitado e em completo relaxamento 
muscular, obedecendo-se à seguinte técnica: 
● Inspeção: Verifica-se a existência ou não de achatamento das massas musculares de 
encontro ao plano do leito. É mais evidente nas coxas e só tem valor significativo na 
acentuada diminuição do tônus 
● Palpação das massas musculares: Averigua-se o grau de consistência muscular, a 
qual se mostra aumentada nas lesões motoras centrais e diminuída nas periféricas 
● Movimentos passivos: Imprimem-se movimentos naturais de flexão e extensão nos 
membros e observam-se: 
○ A passividade, ou seja, se há resistência (tônus aumentado) ou se a 
passividade está aquém do normal (tônus diminuído) 
○ A extensibilidade, isto é, se existe ou não exagero no grau de extensibilidade 
da fibra muscular. Assim, na flexão da perna sobre a coxa, fala-se em 
diminuição do tônus quando o calcanhar toca a região glútea de modo fácil 
● Balanço passivo: O examinador, com as suas duas mãos, segura e balança o 
antebraço do paciente, observando se a mão movimenta-se de forma normal, 
exagerada (na hipotonia) ou diminuída (na hipertonia). O mesmo pode ser 
observado, aplicando-se a manobra nos membros inferiores, segurando a perna e 
observando o balanço dos pés. 
A diminuição do tônus (hipotonia) ou o seu aumento (hipertonia) devem ser 
registrados com as respectivas graduação e sede. Exemplos: moderada hipotonia 
nos membros inferiores. Acentuada hipertonia dos membros direitos. 
 
Na hipotonia, observam-se achatamento das massas musculares no plano do leito, 
consistência muscular diminuída, passividade aumentada, extensibilidade aumentada. A 
hipotonia é encontrada nas lesões do cerebelo, no coma profundo, no estado de choque 
do sistema nervoso central, nas lesões das vias da sensibilidade proprioceptiva 
consciente, das pontas anteriores da medula, dos nervos, na coreia aguda e em algumas 
encefalopatias (mongolismo). 
Na hipertonia, encontram-se consistência muscular aumentada, passividade diminuída e 
extensibilidade aumentada. A hipertonia está presente nas lesões das vias motoras 
piramidal e extrapiramidal

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