Poder legislativo

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Poder legislativo 
Com a tripartição dos poderes em legislativo, executivo e judiciário 
dispõe-se que as funções típicas do legislativo são tradicionais e primárias com a 
criação de leis, de acordo com as definições da Constituição Federal e Constituição 
Estadual. 
O poder legislativo federal possui composição bicameral uma vez que possui duas 
casas que compõem o congresso nacional: a Câmara dos deputados que representa 
o povo, e o Senado Federal que representa os estado membros. Nesse mesmo 
sentido, o legislativo estadual, municipal ou distrital é unicameral por só possuir uma 
casa legislativa. 
A Câmara dos deputados compõe-se por 513 deputados que se serão elegidos 
através do sistema proporcional que estabelece um mínimo de votos necessário, ao 
passo que no senado sua eleição se dará pelo sistema majoritário por legenda onde 
será eleito aquele que possuir maioria absoluta de votos. 
Quanto ao funcionamento, a legislatura será de 04 anos que se divide em 04 
sessões legislativas ordinárias anuais. 
As comissões parlamentares são um grupo de parlamentares, que estudam as 
proposições legislativas e apresentam pareceres. Podem eles serem classificados 
como permanentes com órgãos temáticos que tratam de matérias específicas, ou 
temporários afim de apreciar um assunto específico. 
Isto posto, a Comissao Parlamentar de Inquérito trata de comissão temporária 
destinada a investigar fato certo e determinado com tempo determinado através de 
1/3 de qualquer uma das casas legislativas desde de que haja provas ou indícios 
suficientes. 
Na câmera dos deputados, seu limite temporal é 120 dias, enquanto no senado 
federal não há limite, sendo seu termino a partir da extinção da sessão legislativa 
que se iniciou ou finalidade alcançada. 
Quanto aos seus poderes, são eles correspondentes aos poderes judiciais porém 
com limites na reserva constitucional nas ações que tratam de poder essencialmente 
judiciais. 
Os parlamentarem possuem ainda imunidades parlamentares materiais e formais. 
Na formal, consistem que para o parlamentar só poderá ser preso em flagrante por 
crime inafiançável. Na material, há liberdade de fala/expressão que deve observar 
bom senso e decoro não tolerando dessa forma discurso de ódio. 
Uma vez que observa-se violação da lei por parte de um dos membros de qualquer 
que seja a casa, poderão eles, através de votação por maioria absoluta ostensiva, 
ter seu mandato cassado. 
A diferença da cassação de mandato e para a extinção é que na extinção de 
mandato há perda por ocorrência de ato que torne automaticamente inexistente sua 
investidura eletiva, ao passo que a cassação se dá pelo descumpriu condições que 
deveriam ser respeitada incorrendo em inegibilidade por 8 anos. 
No processo legislativo ordinário, o conjunto de atos que objetivam a formação de 
leis compreende 03 fases: iniciativa, constitutiva e complementar implicando em 
inconstitucionalidade formal se sua elaboração estiver em desacordo com o 
processo legislativo. 
Na fase inciativa verifica-se quem tem competência para iniciar um projeto de lei, 
podendo ser geral (qualquer um), concorrente (vários legitimados de uma só vez) ou 
privativa (somente um cargo ou órgão legitimo). 
Na fase constitutiva, delibera-se sobre o assunto, encaminhando se apreciada para o 
presidente que deve sanciona ou vetar, sendo no caso de veto, fundamentado 
quanto a motivação política por conveniência ou jurídico se verficar 
inconstitucionalidade. 
Por conta de seu bicameralismo federativo, seu processo em ambas as casas 
legislativas são apreciadas por comissão de temática que analisará matéria; 
comissão de contituição de justiça que tratará da constitucionalidade e comissão de 
finanças e tributação que cuidará dos aspectos financeiros. 
Sendo assim, inicia-se na casa inciadora, que em regra é a câmara dos deputados; 
se ela rejeitar, vai para aquivo e se aprovar segue para a casa revisora (senado 
federal) que poderá aprovar, emendar ou rejeitar; se a casa revisora aprovar, segue 
para o executivo para sanção ou veto; se emendada, volta para a iniciadora e se 
rejeitada vai para arquivo. Uma vez que a emenda volta para a casa inicadora, pode 
ser ela aprovada seguindo para o executivo ou rejeitada, remetida a originária para 
veto ou sanção. 
Concluídos os trabalhos nas casas legislativas, cabe ao chefe do executivo, no prazo 
de 15 dias sancionar podendo sua sanção se dar de forma expressa ou tácita 
quando findar ser prazo, ou vetar somete de forma expressa total ou parcialmente. 
Por fim, na fase complementar ela alcança promulgação e publicação.