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TODOS OS ASSUNTOS BÁSICOS BIOESTATÍSTICA @enf.tryce SEXO = FEMININO IDADE = 24 ALTURA = 1.74 CM DADOS POPULAÇÃO AMOSTRA TAMANHO DA AMOSTRA (n) O QUE É BIOESTATÍSTICA? Ciência que fornece os princípios e os métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados. C O D A I POPULAÇÃO Elementos da pesquisa Unidade amostral Área de cobertura Período Conjunto de unidades sobre o qual desejamos obter informação. Definida por: AMOSTRA Subconjunto de unidades retiradas de uma população para obter a informação desejada. Amostra tendenciosa = não representa adequadamente a população. Amostra representativa = "miniatura" da população. POR QUE USAR AMOSTRAS? Custo e demora dos censos; Populações muito grandes; Impossibilidade física de examinar toda a população; Por conta: LEVANTAMENTO DE DADOS Notificações e comunicação: feita pelo profissional de saúde, autoridade sanitária ou qualquer cidadão. Notificações compulsória: é obrigatória, referente à lista de doenças para notificação nacional. Registro de rotinas: prontuários, fichas de cadastro e etc. Eventos vitais: nascimentos, óbitos (área da saúde), casamento e etc. VARIÁVEL DADOS Condições ou características das unidades da população. Observações ou valores de uma ou mais variáveis em estudo, obtidos por meio de uma amostra. VARIÁVEIS 2 fatores que influenciam: representatividade e fidedignidade Descritiva = Onde os dados são sumarizados emtabelas ou gráficos. Analítica = São produzidas arfimações apartir da sumarização dos dados. AMOSTRAGEM Área que estuda técnicas e procedimentos para analisar e retirar da amostra dados para que possa fazer inferências. ESTIMATIVA PONTUAL Valor que a estatística ou estimador assumem em uma amostra CENSO Contabilizar à população e identificar características gerando informações essenciais para formação de políticas e tomada de decisões de iniciativa privadas. RECENSEAMENTO Projeção estatística do censo. Feito anualmente. n = tamanho da amostra; N = tamanho da população; p = percentual estimado (aquilo que é estudado) (VALOR ABOSLUTO); q = complemento de p (aquilo que não é estudado) VALOR ABSOLUTO); Z = valor de distribuição normal = 1,96 para 95% de confiança E= margem de erro ( VALOR ABSOLUTO); Lembrando que: p = 1 - q (de 10 em 10 anos) @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • Exemplo: População de médicos que atentem em clínicas particulares no município de Manaus, em 2011 Elementos da pesquisa Área de cobertura Período Unidade amostral Obs: Se não especificar quanto vale p ou q calcule como se fosse 50% cada Aleatória Estratificada: Usada em unidades heterogêneas; Separamos em subgrupos (estratos); Em cada estrato é realizado um sorteio; 1. 2. 3. AMOSTRA Aleatória Simples: Seleciona o campo e a população; Seleciona quem da população vai participar da amostra; Realiza o sorteio; 1. 2. 3. Estrato 2 VARIÁVEIS E SEUS TIPOS QUALITATIVA QUANTITATIVA Nominal: não assume uma ordem natural. Ex: sexo, estado civil, tipo sanguíneo... Ordinal: assumem uma ordem natural. Ex: gravidade da doença, classe econômica, nível de escolaridade... Discreto: conjunto finito ou contável. Ex: número de filhos, número de cirurgias, idade em anos completos... Contínuo: assumem valores em uma escala contínua, valores não inteiros fazem sentido. Ex: Peso,altura, níveis séricos de colesterol... CUIDADO COM A IDADE !!!!! Anos completos : discreta (também quando não específica) Ano,meses,semanas: contínua Ex: Maria tem 14 anos. Ex: Fernanda tem 19 anos, 11 meses, 2 semanas QUANTITATIVA DISCRETA QUANTITATIVA CONTÍNUA (Grandezas numéricas) (Descreve classificações, atributos, qualidades) QUALITATIVA = CATEGÓRICA QUANTITATIVA = NUMÉRICA População Amostra Técnica de Amostragem Representatividade da amostra Lembrando que para o tamanho da amostra devem ser levado em conta 4 elementos: TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA Estrato 1 Estrato 3 AMOSTRA Sistemática: Para determinar o primeiro selecionado se faz um sorteio de acordo com o tamanho da amostra; Depois pega a constante e soma com o primeiro selecionado; K=N/n – cálculo da constante (N= população; n=amostra) 1. 2. Ex: N = 50 alunos n= 5 alunos k = 50/5 = 10 Sortiei o número 4 pra começar A M O S T R A : 4 , 1 4 , 2 4 , 3 4 , 4 4 + 10 + 10 + 10 + 10 Por conglomerado: A área a ser pesquisada é dividida em bairros/quarteirões ; Primeiro seleciona qual a unidade irá participar; Depois seleciona, por uma amostra aleatória simples, os participantes da unidade selecionada; Utilizada quando a população pode ser dividida em subpopulações ou conglomerados heterôgeneos representativos da população; 1. 2. 3. 4. AMOSTRA SORTEIO @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • AMOSTRA NÃO PROBABILÍSTICA Por julgamento: Rápida, menos custosa, não precisa listar pessoas; Tendenciosa, eliminando a sua representatividade; Não permite erro amostral; Escolha total do pesquisador; 1. 2. 3. 4. Por quota: Primeiro desenvolve categoria ou quotas de controle depois faz seleção por julgamento; 0 próprio pesquisador escolhe; 1. 2. TABELAS Elementos de uma tabela : título, cabeçalho, corpo, total, fonte, notas e chamadas. Tabelas são delimitadas por traços horizontais e nunca por traços verticais. Os traços verticais são somente usados para separar colunas. Obs: os marcados são elementos essenciais. Opinião dos brasileiros sobre o atual presidente. Respostas Frequência(n) Frequência relativa (%) Bom Regular Ruim Não sabe 450 625 1300 125 Total 2.500 1.00 450/2500 = 0,18 625/2500 = 0,25 1300/2500 = 0,52 125/2500 = 0,05 frequência relativa = frequência tamanho da amostra Para valor em porcentagem é só multiplicar por 100% Dupla entrada Sexo e presença de depressão. Sexo Depressão Total Masculino Feminino Total 98 500 Para comparar dados de uma tabela é necessário realizar o cálculo de porcentagem da frequência relativa; Sim Não 36 62 214 188 402 250 250 % 36/250 = 0,144 62/250 = 0,248 Refere-se as pessoas com depressão do sexo feminino e masculino; (relaciona 2 variáveis) DE CONTIGÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA Classe Frequência(n) 1,5|-2,0 2,0|-2,5 2,5|-3,0 3,0|-3,5 3,5|-4,0 4,0|-4,5 4,5|-5,0 3 16 31 34 11 4 1 Distribuição de frequências para o peso ao nascer de nascidos vivos 1,5|-2,0 inclui não inclui Significa que nessa classe os valores vão de 1,5 até 1,99 extremos de classe A quantidade de classes pode ser calculada por: k = 1 + 3,3 log(n) QUALITATIVO n° de faltas Frequência(n) 0 1 2 3 4 5 6 9 10 5 3 2 0 1 Distribuição de número de faltas de 30 empregados de uma clínica no semestre. Total 30 Dados contínuos QUANTITATIVO Para descobrir a variação de classes, basta dividir a amplitude pelo n° de classes (o valor k achado); @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • Fonte: Vieira, 2011. Fonte: Vieira, 2011. Fonte: Vieira, 2011. Fonte: Vieira, 2011. Soma de todos os dadosX GRÁFICOS QUALITATIVOS Gráfico de barra Gráfico de setores nominal ou ordinal nominal QUANTITATIVOS Diagrama em linhas discreto Histograma contínuo Polígono de frequência Gráfico de dispersão Box plot O ângulo de cada setor precisa ser calculado: é igual à proporção de respostas na categoria, multiplicada por 360°. A altura de cada barra deve ser dada pela freqüência ou pela freqüência relativa (geralmente em porcentagem) da categoria. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL MÉDIA É obtida somando todos os dados e dividindo o resultado pelo número deles. Tamanho da amostra Média de dados em tabelas Em dados contínuos MEDIANA Valor que ocupa a posiçao central do conjunto dos dados ordenados. Menos sensível a valores extremos, diferente da média; @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce• @enf.tryce • contínuo Fonte: Vieira, 2011. Fonte: Vieira, 2011. Fonte: Vieira, 2011. Fonte: Vieira, 2011. Fonte: Vieira, 2011. 6 + 8 x= cada uma das observações do conj. de dados; x = média amostral; n= amostra; 1 - ORDERNAR OS DADOS DE FORMA CRESCENTE PAR IMPAR 2 - MEDIA DOS DADOS CENTRAIS 2 - VALOR DA POSIÇÃO CENTRAL 2 4 6 8 10 12 2 4 6 8 12 2 = 7 MODA Valor que ocorre com mais frequência. AMODAL = conjunto de dados sem moda; UNIMODAL = conjunto de dados com uma moda; BIMODAL = conjunto de dados com duas modas; MULTIMODAL = conjunto de dados que apresentam mais de 2 modas; MODA MEDIDAS DE DISPERSÃO As medidas de tendência central são insuficientes para representar adequadamente conjuntos de dados, pois nada revelam sobre sua variabilidade, por isso utilizamos as medidas de dispersão. AMPLITUDE É a medida mais simples de dispersão. Diferença entre os valores extremos. Quanto maior a amplitude, maior a variação. Só utiliza valores extremos,desconsiderando os intermediários. amplitude = maior – menor VARIÂNCIA Leva em conta todos os valores do conjunto de dados. Indica a dispersão de um conjunto de dados em relação à média. DESVIO PADRÃO Exprime a mesma unidade de medida do dado original. Representada por s ou DP. Corresponde a raiz quadrada da variância. COEFICIENTE DE VARIAÇÃO O CV representa a variabilidade como uma fração em relação à média. Expresso em porcentagem. CV = S x x 100 ERRO PADRÃO DA MÉDIA Indica a variação de uma média amostral em relação àmédia da população. Sendo assim, é uma medida que ajuda a verificar a confiabilidade da média amostral calculada. EPM = S √n INTERVALO DE CONFIANÇA Um intervalo de confiança é uma amplitude de valores,derivados de estatísticas de amostras, que têm a probabilidadede conter o valor de um parâmetro populacionaldesconhecido. O IC de 95% é o mais utilizado. Fórmula: IC= [X-(TxEPM)] a [X+(TxEPM)] Obs.: O valor de T para o IC de 95% é 2,262. @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • @enf.tryce • CORRELAÇÃO Resume o grau de relacionamento entre duas variáveis. Coeficiente de correlação de Pearson • r = 1: correlação perfeita positiva • r = -1: correlação perfeita negativa. • r = O: correlação nula • O