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Participar da implementação da Sistematização da Assistência de enfermagem 	
UC 2 - AULA 06					 Professor(a): Jéssica Andrade
Escala de enfermagem: tipos e finalidades
A escala de trabalho é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente da equipe de enfermagem em um ambiente hospitalar. Ao compreender os diferentes tipos de escalas e suas finalidades, as instituições de saúde podem garantir uma distribuição equitativa de tarefas e uma organização de trabalho otimizada.
Pontos importantes na escala
1. Planejamento: A escala de enfermagem é um plano detalhado que determina a alocação de profissionais de enfermagem em diferentes turnos e setores.
2. Organização: Ela garante que a equipe de enfermagem esteja presente em número suficiente e com as habilidades adequadas para atender às necessidades dos pacientes.
3. Eficiência: A escala de enfermagem permite uma distribuição equitativa de tarefas e responsabilidades, otimizando o fluxo de trabalho.
Escala Diária
Escala detalhada para cada dia, especificando os profissionais que atuarão em cada turno.
Tipos de Escala de Enfermagem
Planejamento semanal da equipe de enfermagem, com a distribuição de tarefas e horários de trabalho.
Escala Semanal
Organização dos profissionais de enfermagem por um período de um mês, considerando turnos, férias e folgas.
Escala Mensal
Planejamento Estratégico
Visão Geral
Essa escala permite uma melhor gestão de recursos humanos, antecipando necessidades e alocando profissionais de forma eficiente.
A escala mensal fornece uma visão abrangente da equipe de enfermagem durante todo o mês, incluindo férias e folgas.
A escala mensal facilita o acompanhamento e a avaliação do desempenho da equipe ao longo do mês.
Acompanhamento
Escala diáriaAtribuição de Tarefas
A escala diária determina a alocação específica de profissionais de enfermagem para cada turno.
Gestão de Equipe
Ela garante que a equipe certa esteja presente no momento certo para atender às demandas dos pacientes.
Adaptabilidade
A escala diária permite ajustes rápidos em caso de imprevistos ou mudanças na dinâmica do serviço.
Modelo da escala de trabalho
Finalidade da Escala de Enfermagem, o objetivo é organizar e distribuir de forma adequada e eficiente os profissionais durante os plantões, de modo a garantir que a demanda assistencial seja segura e continua. É ela que vai assegurar o número adequado de profissionais, com a qualificação necessária, em cada turno de trabalho, de acordo com a complexidade dos cuidados necessários, prevenindo sobrecarga de trabalho e promovendo o bem-estar da equipe. Além disso, a escala contribui para a otimização dos recursos humanos, facilita a gestão de folgas, licenças e férias, e assegura o cumprimento das legislações trabalhistas. 
Para uma escala de trabalho bem organizada, é preciso seguir alguns critérios importante, como:
Dimensionamento de pessoal
Número adequado de profissionais: A escala deve considerar o dimensionamento adequado da equipe, conforme a complexidade dos pacientes e a carga de trabalho exigida. Bem como incluir os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, respeitando a necessidade de cada setor.
Distribuição equilibrada
A equipe precisa ser distribuída de modo a evitar sobrecarga de trabalho, respeitar a carga horaria de acordo com as normas do contrato de trabalho. 
Complexidade dos pacientes 
A escala deve considerar o dimensionamento de pessoal de acordo com o grau de dependência dos pacientes por setor, alocando mais profissionais em áreas de maior complexidade com (UTI, emergência) e menos em setores de baixa complexidade.
Preferências e necessidades da equipe
É importante que haja comunicação efetiva entre coordenação e profissional, de modo que durante a construção da escala se leve em consideração as preferências individuais dos profissionais (como questões pessoais, outros vinculos), buscando promover o bem-estar e a satisfação da equipe.
Substituições
Deve haver na escala um percentual de 15% para o IST – índice de segurança técnica, para cobrir situações adversas (casos de faltas, adoecimento,etc). É preciso ainda, de permutas, para autorizar trocas de plantão entre os profissionais, com a supervisão da coordenação de enfermagem. É importante ressaltar que a escala é um documento de caráter legal.
Acessar:
PARECER NORMATIVO Nº 1/2024/COFEN15.03.2024
https://www.cofen.gov.br/parecer-normativo-no-1-2024-cofen/
· 4 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;
· 6 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário;
· 10 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência;
· 10 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo;
· 18 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo.
REFERENCIAS
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN n.º 543/2017. Estabelece parâmetros para o dimensionamento do quantitativo mínimo de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. Disponível em: https://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html.
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Parecer Normativo Nº 1/2024. Define diretrizes e critérios para o dimensionamento da equipe de enfermagem nos serviços de saúde. Disponível em: https://www.cofen.gov.br (acessar diretamente pelo site para obter o texto completo).
Mendes, K. D. S., Godoy, S., Silveira, R. C. C. P. & Hayashida, M. (2014). Dimensionamento da equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva de hospital universitário. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(1), 90-95. DOI: 10.5935/0034-7167.20140012.
Kurcgant, P., Tronchin, D. M. R., Melleiro, M. M., & Castilho, V. (Org.) (2021). Gerenciamento em Enfermagem (7ª ed.). São Paulo: Guanabara Koogan.
Fugulin, F. M. T., Gaidzinski, R. R., & Kurcgant, P. (2005). Dimensionamento de pessoal de enfermagem em instituições hospitalares: sistema de classificação de pacientes: ferramenta essencial para o dimensionamento de pessoal de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 58(1), 87-95. DOI: 10.1590/S0034-71672005000100018.
 SOBRATT (Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente) (2015). Manual de Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem: Guia Prático. Rio de Janeiro: SOBRATT.
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