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ELEMENTOS DEELEMENTOS DE MÁQUINASMÁQUINAS ELEMENTOS DE APOIOELEMENTOS DE APOIO Au to r ( a ) : M e . An a R i t a V i l l e l a C o s t a R ev i s o r : M e . Fe l i p e D e l a p r i a D i a s d o s S a n to s Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 26 minutos. Introdução Olá, estudante! É com prazer que apresentamos a você este material e damos início ao nosso estudo. Você sabe o que são elementos de apoio e para que eles servem? Esses elementos são essenciais em sistemas que utilizam rodas e eixos e têm a função de reduzir o atrito entre os componentes. Os elementos de apoio são constituídos pelas guias , buchas e pelos mancais . Os mancais servem de suporte para os eixos, podendo ser mancais de deslizamento ou mancais de rolamento . Você sabe onde cada elemento desse deve ser usado? Sabe dimensionar um rolamento ou um mancal de deslizamento? É isso que vamos aprender nessa unidade. Vamos conhecer os principais tipos de elementos de apoio, a aplicação de cada um deles, o dimensionamento dos mancais de rolamento, os cuidados com a montagem dos rolamentos e o dimensionamento dos mancais de deslizamento. Então, vamos lá? Prezado(a) estudante, imagine que você voltou no tempo e está fazendo um passeio em uma carruagem daquelas bem antigas, feitas de madeira e com rodas de madeira. Depois de um tempo rodando, as rodas de madeira costumavam �car desgastadas no engate com o eixo, sabe por quê? Porque havia atrito entre a roda e o eixo . Quando as rodas de madeira foram substituídas por rodas de metal, o problema continuou. Qual foi a solução encontrada? A solução foi a colocação de um anel de metal entre a roda e o eixo (TELECURSO, 2000). A função dos elementos de apoio é, justamente, reduzir o atrito entre elementos que giram. No próximo subtópico, vamos conhecer os principais tipos de elementos de apoio. Principais Tipos Os elementos de apoio são divididos em quatro tipos: buchas , guias , mancais de deslizamento e mancais de rolamento . Vamos começar com as buchas? Esse é o elemento de apoio mais antigo. Lembra-se da carruagem? Sabe aquele anel que foi colocado entre a roda e o eixo para reduzir o atrito? Aquele anel chama-se bucha . Introdução aos Elementos de Apoio As buchas têm o formato cilíndrico ou cônico e podem ser de fricção radial , para esforços radiais, ou fricção axial , para esforços axiais. As buchas radiais são utilizadas quando o eixo trabalha na horizontal e as buchas axiais quando o eixo trabalha na vertical . Já as buchas cônicas são utilizadas quando o esforço é combinado , ou seja, radial e axial. Outro tipo de bucha muito utilizado é a chamada bucha-guia , que tem a função de orientar o posicionamento de uma ferramenta, por exemplo (TELECURSO, 2000). Outro elemento de apoio é a guia , que tem a função de manter a trajetória de uma determinada peça. Vamos pensar onde podemos encontrar um guia. Sabe aquela janela de correr feita de alumínio? Então, para manter a janela correndo adequadamente, sem sair do alinhamento, são utilizadas as guias. As guias podem ter diversos formatos de acordo com a sua utilização . As guias de deslizamento podem ser dos seguintes tipos: “ cilíndrica ”, “ faces SAIBA MAIS O vídeo mostra o passo a passo da montagem de uma bucha em um rolamento autocompensador de rolos, em que o locutor explica o que deve ser feito durante o procedimento, como anotar e calcular a folga, executar a lubri�cação correta das peças e seguir as etapas de montagem. A S S I S T I R paralelas ”, “ rabo de andorinha ” ou “ prismática em V ”, como mostrado na Figura 4.1. Vamos analisar seu conteúdo para entender melhor. O próximo elemento de apoio é conhecido como mancal , que é semelhante à bucha, mas tem a função de apoiar eixos . Os mancais podem ser de deslizamento ou de rolamento . Os mancais de deslizamento constituem uma bucha �xada em um suporte �xo . Ele é utilizado em máquinas pesadas ou em equipamentos com baixa rotação . Para permitir o bom uso do mancal de deslizamento, a lubri�cação entre as partes girantes é um fator muito Figura 4.1 - Tipos de guias Fonte: Adaptada de Telecurso (2000, p. 112). #PraCegoVer : a �gura apresenta quatro tipos de guias. Na parte superior esquerda, está a guia de “formas cilíndricas” que tem o formato de um círculo. Na parte superior direita, consta a guia tipo “par de faces paralelas”, que se trata de uma guia com duas faces paralelas. Na parte inferior esquerda, consta uma guia em forma de “rabo de andorinha”, que tem esse nome pois o formato assemelha-se ao rabo de uma andorinha (formato de trapézio). Na parte inferior direita, consta a guia em forma “prismática em V”, que tem um formato triangular, assemelhando-se à letra V. importante. Os mancais de rolamento são utilizados quando há altas velocidades e demanda-se baixo atrito , mas é importante ressaltar que eles têm vantagens e desvantagens, como indicado no Quadro 4.1. Quadro 4.1 - Vantagens e desvantagens dos mancais de rolamento Fonte: Adaptado de Franceschi e Antonello (2014, p. 44-45). #PraCegoVer : o quadro tem duas colunas e seis linhas. A coluna da esquerda apresenta as “vantagens” do rolamento, que são: “Menor atrito e aquecimento”; “Baixa exigência de lubri�cação”; “Intercambiabilidade internacional” e “Não há desgaste do eixo”. Na coluna da direita, estão listadas as “desvantagens”, que são: “Maior sensibilidade aos choques”; “Maiores custos de fabricação”; “Tolerância pequena para carcaça e alojamento do eixo”; “Não suporta cargas tão elevadas durante a vida útil, como os mancais de deslizamento” e “Ocupa maior espaço radial”. Vantagens Desvantagens Menor atrito e aquecimento Maior sensibilidade a choques Baixa exigência de lubri�cação Maiores custos de fabricação Intercambiabilidade internacional Tolerância pequena para carcaça e alojamento do eixo Não há desgaste do eixo Não suporta cargas tão elevadas durante a vida útil, como os mancais de deslizamento Ocupa maior espaço radial Vimos, até aqui, as características básicas dos elementos de apoio. Você consegue pensar em algumas aplicações para esses elementos? Onde eles são utilizados? Onde devemos utilizar as guias? E as buchas? Quando devemos usar o mancal de deslizamento? E o rolamento? É o que vamos ver na sequência. Aplicações Vamos pensar em algumas aplicações dos elementos de apoio? Se você for curioso e olhar as rodas dos carros, encontrará um rolamento. Nas bombas centrífugas, nos motorredutores e em muitos outros equipamentos você vai encontrar um ou mais rolamentos. Aplicações de rolamentos Fonte: PIRO4D / Pixabay. Rolamento de roda de carro Uma das aplicações muito conhecidas dos rolamentos é na roda do carro. O rolamento prende a roda do carro ao eixo, evitando, assim, o atrito. Nas rodas, também estão presentes as buchas, que servem de guia para a roda. Fonte: jipen / 123RF. Rolamento de roda de skate Os skates são constituídos por uma prancha de madeira ou �bra e por quatro rodinhas. Essas rodas utilizam rolamentos entre o eixo e as rodas para que o movimento seja mais suave e o atrito seja reduzido. Até no liquidi�cador, lá na sua cozinha, você vai encontrar um mancal de rolamento. Já se você abrir a janela do seu quarto, encontrará uma guia. Como você pode ver, as aplicações dos elementos de apoio são diversas. Basta olhar em volta que você encontrará muitas outras aplicações. No próximo tópico, vamos conhecer mais detalhes sobre os mancais de rolamento, os principais tipos e o dimensionamento e a seleção dos rolamentos. Vamos lá? Agora vamos pensar na roda do carro. Ela é �xada no eixo e, enquanto o veículo anda, o eixo permanece �xo, mas a roda gira. Nesse caso, o mancal deve apoiar o eixo na roda, mas também deve favorecer o movimento de rotação . O mancal mais apropriado, nesse caso, é o mancal de rolamento , pois ele tem a função de sustentar a carga e também de permitir o movimento relativo entre eles. Neste tópico, vamos conhecer os principais tipos de rolamentos, o dimensionamento e a seleção deles. Vamos lá? Mancaisde Rolamento Principais tipos de Mancais de Rolamento Os mancais de rolamento são também chamados, simplesmente, de rolamentos . Eles são elementos formados, basicamente, por um anel externo, um anel interno , uma pista de elementos rolantes e um elemento de sustentação desses elementos . Observe a Figura 4.2, que apresenta um rolamento de esferas com suas principais partes. Figura 4.2 - Partes de um rolamento Fonte: Adaptada de Mott (2015, p. 583). #PraCegoVer : a �gura apresenta, do lado esquerdo, um rolamento em perspectiva, em que são mostrados o retentor, ou gaiola, os elementos rolantes, a pista externa e a pista interna. Na �gura da direita, é apresentado um rolamento em corte, em que são mostradas a pista interna e externa e também o diâmetro interno, que se refere ao diâmetro do anel interno, e o diâmetro externo, que se refere ao diâmetro do anel externo. Os rolamentos são classi�cados de acordo com o tipo de carga que suportam (radial, axial ou combinada) e de acordo com o tipo dos elementos rolantes (esferas, rolos, agulhas). A depender da aplicação, os rolamentos podem ser de vários tipos, como rolamento de uma carreira de esfera, autocompensador de esferas, de contato angular com uma carreira de esferas, de rolo cilíndrico, autocompensador de duas carreiras de rolos, de rolos cônicos, de agulhas, dentre outros. O Quadro 4.2 apresenta alguns tipos de rolamentos e a capacidade de carga radial e axial, além da capacidade de desalinhamento. Observa-se que o rolamento de rolo cilíndrico, por exemplo, tem boa capacidade de suportar cargas radiais e baixa capacidade de suportar cargas axiais. Vamos analisar o quadro a seguir. REFLITA Você sabe quem inventou o rolamento? Ninguém menos que Leonardo da Vinci! Isso mesmo, o pintor da “Mona Lisa”. Isso ocorreu entre os anos de 1498 e 1500. Ele criou o rolamento para reduzir o atrito entre duas partes da hélice do seu esboço de uma aeronave. Mas o rolamento só foi patenteado muito tempo depois, e a patente foi concedida ao inglês Philip Vaughan, em 1791. Quadro 4.2 - Comparação de tipos de rolamento Fonte: Adaptado de Mott (2015, p. 584). #PraCegoVer : o quadro tem quatro colunas e oito linhas. A primeira coluna indica o “Tipo de rolamento”, a segunda, a “capacidade de carga radial”, a terceira, a “capacidade de carga axial” e, a quarta coluna, a Tipo de rolamento Capacidade de carga radial Capacidade de carga axial Capacidade de desalinhamento Rolamento de esferas com �leira única e sulco profundo Boa Razoável Razoável Rolamento de esferas com �leira dupla e sulco profundo Excelente Boa Razoável Rolamento de contato angular Boa Excelente Baixa Rolamento de rolete cilíndrico Excelente Baixa Razoável Rolamento agulha Excelente Baixa Baixa Rolamento de rolete esférico Excelente Razoável/boa Excelente Rolamento de rolete cônico Excelente Excelente Baixa “capacidade de desalinhamento”. Na segunda linha, está indicado o “Rolamento de esferas com �leira única e sulco profundo” que tem “boa” capacidade de carga radial, “razoável” capacidade de carga axial e “razoável” capacidade de desalinhamento. Na terceira linha, está indicado o “Rolamento de esferas com �leira dupla e sulco profundo” que tem “Excelente” capacidade de carga radial, “boa” capacidade de carga axial e “razoável” capacidade de desalinhamento. Na quarta linha, está indicado o “Rolamento de contato angular”, que tem “boa” capacidade de carga radial, “excelente” capacidade de carga axial e “baixa” capacidade de desalinhamento. Na quinta linha, está indicado o “Rolamento de rolete cilíndrico”, que tem “excelente” capacidade de carga radial, “baixa” capacidade de carga axial e “razoável” capacidade de desalinhamento. Na sexta linha, está indicado o “Rolamento agulha”, que tem “excelente” capacidade de carga radial, “baixa” capacidade de carga axial e “baixa” capacidade de desalinhamento. Na sétima linha, está indicado o “Rolamento de rolete esférico”, que tem “excelente” capacidade de carga radial, “razoável/boa” capacidade de carga axial e “excelente” capacidade de desalinhamento e, na oitava linha, está indicado o “Rolamento de rolete cônico”, que tem “excelente” capacidade de carga radial, “excelente” capacidade de carga axial e “baixa” capacidade de desalinhamento. A Figura 4.3 mostra alguns tipos de rolamentos. Os rolamentos de esfera com �leira dupla e sulco profundo têm uma excelente capacidade de carga radial, melhor que a de �leira única, pois o acréscimo de uma �leira de esferas aumenta a capacidade de carga radial (Figura 4.3a). O rolamento de contato angular suporta cargas axiais apenas de um lado (Figura 4.3b). O rolamento de rolo cilíndrico tem excelente capacidade de carga radial, mas baixa capacidade de suportar carga axial (Figura 4.3c). E o rolamento de agulha (Figura 4.3d), na verdade, é um rolamento de rolos cilíndricos com cilindros de pequenos diâmetros muito utilizado em aplicações em que o espaço radial é reduzido. Vamos analisar o conteúdo da �gura. Figura 4.3 - Tipos de rolamentos Fonte: Adaptada de Mott (2015, p. 585-586). #PraCegoVer : a �gura mostra quatro tipos de rolamento, sendo, da esquerda para a direita: “a) Esferas com �leira dupla e sulco profundo”, “b) Esferas de contato angular”, “c) Rolos cilíndricos” e “d) Agulha”. Quanto ao material de fabricação, os rolamentos podem ser de aço , liga especialmente desenvolvida para rolamentos (SAE 52100 contendo alto teor de carbono, impurezas minimizadas e temperado, para resistir a tensões muito altas), para serviços mais leves, os rolamentos podem ser de aço inox. SAIBA MAIS O vídeo mostra as diferenças entre os rolamentos rígidos de esfera e o rolamento de contato angular, em que o primeiro suporta Quanto aos elementos rolantes, eles podem ser fabricados de materiais cerâmicos (nitreto de silício, óxido de zircônio, óxido de alumínio etc.). Ligas de titânio e níquel também podem ser utilizadas quando é desejada uma grande resistência à corrosão (MOTT, 2015). Os defeitos mais comuns em rolamentos ocorrem por desgaste , fadiga ou falhas mecânicas . O desgaste pode ser causado por várias razões, dentre elas, de�ciência na lubri�cação , presença de partículas abrasivas na carreira de elementos rolantes, corrosão e, ainda, desgaste por patinação (girar em falso) ou desgaste por brinelamento. cargas radiais e axiais em ambas as direções e, o segundo, suporta cargas radiais e axiais em apenas uma direção. O vídeo mostra essas diferenças utilizando-se de realidade aumentada. Para assistir ao vídeo, acesse o link a seguir. A S S I S T I R A fadiga é uma falha que ocorre em materiais sujeitos a movimento cíclico. Ela é um fenômeno complexo e muitos fatores in�uenciam sua ocorrência, dentre eles, a temperatura de operação, a exposição à corrosão e a variação das tensões de forma aleatória. A falha por fadiga pode ocorrer por mal dimensionamento , em que o rolamento excede a vida útil calculada. As falhas mecânicas podem ocorrer por falhas na montagem ou mal uso do rolamento (TELECURSO, 2000). No próximo subtópico, vamos abordar o dimensionamento dos rolamentos. Dimensionamento e Seleção de Rolamentos Para a correta seleção do rolamento, deve-se conhecer: as medidas do eixo; o diâmetro interno do rolamento (d); o diâmetro externo do rolamento (D); a largura do rolamento (L); o tipo de solicitação; o tipo de carga; a rotação (n); o tipo de lubri�cação. Os fabricantes de rolamentos os identi�cam por meio de um código de números , em que o primeiro dígito representa o tipo do rolamento , o segundo, a largura , o terceiro, o diâmetro e, os últimos dígitos, o diâmetro do furo multiplicado por cinco, conforme mostrado na Figura 4.4. Esses A corrosão é de�nida como um fenômeno químico que ocorre de forma espontânea em materiais expostos a um determinado meio. Ao contrário do que se pensa, a corrosão não ocorre apenas em material metálico, ela também pode ocorrer em materiais cerâmicos e até poliméricos. números podem, ainda, ser seguidospor pre�xos e su�xos, indicando outras características do produto. Vamos entender melhor esse conceito analisando a �gura a seguir. O tipo de solicitação a que um rolamento está submetido é fundamental para seu dimensionamento e sua seleção. Há duas situações diferentes: carga estática, que ocorre quando o rolamento está parado ou quando a rotação é inferior a 10 rpm, e a carga dinâmica, que ocorre quando a rotação do rolamento é superior a 10 rpm. Figura 4.4 - Nomenclatura do rolamento Fonte: Adaptada de Telecurso (2000, p. 123). #PraCegoVer : na parte esquerda da imagem, há uma representação do código dos rolamentos, em que o primeiro dígito representa o símbolo do tipo do rolamento, o segundo dígito, o símbolo da largura, o terceiro dígito, o símbolo do diâmetro e, os dois últimos dígitos, o diâmetro do furo. No lado direito da imagem, há um desenho em perspectiva de um rolamento cortado ao meio, que mostra, na �gura, o diâmetro do rolamento (D), a largura (L) o diâmetro do furo (d) e a localização do código do rolamento, que é no anel externo logo acima do furo. Quando o rolamento estiver sob o efeito de carga estática, o dimensionamento deve ser realizado por meio da capacidade de carga estática (C ), em que: (Equação 1) Em que: C = Capacidade de carga estática [kN] fs = Fator de esforços estáticos [adimensional] SAIBA MAIS O vídeo mostra como interpretar a designação da nomenclatura do rolamento. O primeiro dígito é o tipo do rolamento e pode ser identi�cado visualmente e pela experiência do usuário. O segundo e o terceiro dígito são identi�cados por meio de um instrumento de medida e um catálogo. Os dois últimos dígitos representam o diâmetro interno multiplicado por cinco. Para encontrar os códigos dos su�xos, é importante ter o catálogo do fabricante em mãos, pois são muitos códigos. Para assistir ao vídeo, acesse o link a seguir. A S S I S T I R o = fs.Co Po o P = Carga estática equivalente [kN] O fator de esforços estáticos é de�nido como (GENERAL FAG..., 1999, p. 30): “1,5máximas de serviço, em que, para a temperatura de “150°C” o fator de temperatura é “1,0”, para a temperatura de “200°C”, o fator de temperatura é “0,73”, para a temperatura de “250°C”, o fator de temperatura é “0,42” e, para a temperatura de “300°C”, o fator de temperatura é “0,22”. Outro ponto importante no dimensionamento do rolamento é a determinação da vida útil do rolamento. “A vida útil do rolamento compreende o período em que ele desempenha corretamente a sua função. A vida útil termina quando ocorre o desgaste causado pela fadiga do material” (MELCONIAN, 2019, p. 206). Para o cálculo da vida útil, temos: (Equação 6) Em que: L = Duração até a fadiga [h] a = Fator de probabilidade de falha [adimensional] (Tabela 4. 4) Temperatura Máx de serv (°C) f 150 1,0 200 0,73 250 0,42 300 0,22 t = ⋅ ⋅ ⋅Lna a1 a2 a3 Lh na 1 a = Fator de material [adimensional] (1,0 para aço; 1,2 para aço tratado termicamente) a = Fator de condição de serviço [adimensional] (1,0 para serviço normal; 0,6 para serviço severo) Lh = Vida nominal do rolamento [h] (vai de 10.000 a 100.000 h) Probabilidade de falha (%) Fator a 1 1,0 2 0,62 3 0,53 4 0,44 5 0,33 10 0,21 Tabela 4.4 - Fator de probabilidade de falha Fonte: Adaptada de Melconian (2019). #PraCegoVer : a tabela apresenta o fator de probabilidade de falhas (a1) correspondentes à porcentagem de probabilidade de falhas, em que, para probabilidade de falhas de “1%”, o fator é “1,0”, para probabilidade de falhas de “2%”, o fator é “0,62”, para probabilidade de falhas de “3%”, o fator é “0,53”, para probabilidade de falhas de “4%”, o fator é “0,44”, para probabilidade de falhas de “5%”, o fator é “0,33” e, para probabilidade de falhas de “10%”, o fator é “0,21”. 2 3 1 Agora que já vimos as etapas do dimensionamento, vamos resolver um exemplo: Exemplo 1 – Um eixo de transmissão (máquina média – f = 3,0 e temperaturado rolamento. O operador deve primeiramente desmontar a peça e levar para onde fará o reparo. Os rolamentos com defeitos podem ser retirados com extrator. Deve-se comparar a especi�cação do rolamento A �xação pode ser realizada por bucha de �xação , bucha de desmontagem , rebordamento ou contraporca e arruela (NIEMANN, 1971). A Figura 4.5 apresenta dois rolamentos montados em um eixo em que o rolamento da esquerda está apoiado no próprio eixo, que tem um rebaixo, e o rolamento da direita está �xo por um sistema de contraporca. Vamos analisar a �gura a seguir, para entender melhor. para conferir se está montando o rolamento correto. Deve-se veri�car as dimensões do eixo e realizar a montagem com o dispositivo compatível com a aplicação. Para assistir ao vídeo, acesse o link a seguir. A S S I S T I R Vimos, neste tópico, que os rolamentos precisam de cuidados especiais não só nos cálculos de dimensionamento , como também na sua montagem e lubri�cação . Todos esses cuidados vão resultar em maior vida útil dos rolamentos e em menos dor de cabeça para os usuários. No próximo tópico, vamos tratar de forma mais detalhada de outro tipo de mancal, o mancal de deslizamento. Figura 4.5 - Montagem de rolamento Fonte: Adaptada de Mott (2015, p. 602). #PraCegoVer : a �gura mostra dois rolamentos localizados no eixo de uma máquina. O rolamento da esquerda está sustentado pelo rebaixo no eixo, enquanto o rolamento da direita está preso por uma contraporca e uma tampa. Prezado(a) estudante, você sabia que os mancais de deslizamento são compostos por um elemento cilíndrico que está em contato com a máquina a ser acionada e uma parte �xa chamada de mancal ? Como não há elementos rolantes, a lubri�cação exerce um papel fundamental para evitar o contato metal-metal. Neste tópico, vamos estudar os tipos de mancais de deslizamento (que variam de acordo com o tipo de lubri�cação) e seu dimensionamento. Vamos lá então? Principais tipos de Mancais de Deslizamento Podemos começar com uma pergunta. Qual o melhor mancal, o de rolamento ou o de deslizamento ? A resposta não é tão simples. Às vezes, o de rolamento é melhor, às vezes, o de deslizamento é melhor e, em outras ocasiões, ambos podem ser utilizados. Então, quando devemos escolher o mancal de deslizamento? Nas seguintes situações, o deslizamento é mais adequado (NIEMANN, 1971): quando o nível de ruído deve ser baixo; quando há fortes impactos e vibrações; Mancais de Deslizamento quando são desejados mancais bipartidos ou diâmetros pequenos; quando os mancais de deslizamento satisfazem e suas desvantagens não são decisivas. Os mancais de deslizamento são formados por uma parte externa , chamada mancal, e pela parte interna , chamada bucha de deslizamento, e, entre eles, há uma folga e uma camada de lubri�cante, chamada de película (MOTT, 2015). A Figura 4.6, a seguir, apresenta um esquema da geometria do mancal de deslizamento. Vamos analisá-la. Figura 4.6 - Geometria do mancal de deslizamento Fonte: Adaptada de Mott (2015, p. 644). #PraCegoVer : a �gura mostra um mancal de deslizamento em que está indicada a “carcaça” na parte mais clara da �gura. No centro da �gura, há um círculo maior, que representa o “eixo de deslizamento” e um círculo em azul, que representa a “folga e lubri�cante”, e o círculo menor central, que representa o “rolamento”. Na parte superior da �gura, estão marcados o “diâmetro do mancal, Dh”, o “diâmetro do elemento de deslizamento, Df” e a “folga diametral”. Os mancais de deslizamento podem trabalhar com três tipos de lubri�cação (MOTT, 2015): lubri�cação marginal; lubri�cação de película mista; lubri�cação de película completa (hidrodinâmica). A lubri�cação hidrodinâmica é quando as partes móveis e imóveis do sistema estão separadas por uma película completa de lubri�cante que sustenta a carga. Essa lubri�cação não depende da introdução de lubri�cante sob pressão, mas, sim, da existência de um suprimento constante de lubri�cante , por isso é também chamada de lubri�cação de película completa . A lubri�cação marginal é quando há contato entre alguma parte móvel com a imóvel e a lubri�cação de película mista é uma situação intermediária entre a lubri�cação marginal e a de película completa. O material de fabricação do mancal de deslizamento deve atender a algumas condições. Ele deve ter boa resistência mecânica à fadiga , coe�ciente de atrito baixo , boa incrustabilidade , para evitar a incrustação de impurezas, #PraCegoVer : o infográ�co está representado por uma fotogra�a contendo dois anéis metálicos e um elemento rolante. O elemento rolante é um aro também metálico que possui sete esferas metálicas pequenas distribuídas simetricamente no seu diâmetro. O primeiro anel, ao lado esquerdo, possui dois balões de texto ligados a ele. O primeiro balão, ligado à parte externa do anel, contém o texto: “Anel externo: �xado ao mancal ou à máquina”; o segundo balão, ligado à parte interna do anel, contém o texto: “Anel interno: �xado ao eixo e gira junto com ele”. O segundo anel, situado entre o primeiro anel à esquerda e o elemento rolante, possui um balão de texto ligado a ele. O balão está ligado à parte do meio do anel e contém o seguinte texto: “Gaiola: tem a função de separar os elementos rolantes”. O elemento rolante, situado à direita da imagem, também possui um balão de texto na cor azul-claro, ligado a ele por uma seta de linha �na amarela, e contém o seguinte texto: “Elementos rolantes: podem ser esferas, roletes cilíndricos ou roletes cônicos”. boa condutividade térmica , para manter a temperatura do lubri�cante baixa, boa usinabilidade e boa resistência à corrosão . Os materiais mais utilizados são metais com base de chumbo e estanho, ligas de alumínio, nylon (onde a lubri�cação é problemática) e te�on, que pode ser usado puro ou combinado com cobre ou �bra de vidro (MELCONIAN, 2019). No próximo subtópico, vamos estudar o dimensionamento do mancal de deslizamento. Dimensionamento de Mancais de Deslizamento Existem vários métodos de dimensionamento de mancais de deslizamento a depender do autor. Aqui vamos focar no método de dimensionamento de Melconian (2019). Para facilitar o entendimento, iremos apresentar a solução de um exercício e acompanhar o seu passo a passo. Exercício 1 – Dimensionar o mancal do virabrequim de um automóvel que atuará com lubri�cação forçada com rotação n = 2000 rpm, submetido à ação de uma força F = 20 kN. O diâmetro da árvore é d = 60 mm, conforme ilustrado na Figura 4.7, a seguir (MELCONIAN, 2019, p. 340): O mancal possui as seguintes características: ➔ Material: bucha de bronze ao chumbo ➔ Temperatura ambiente: t = 50°C ➔ Coe�ciente de atrito: 𝜇 = 0,0025 ➔ Relação largura/diâmetro: b/d = 0,5 ➔ Folga do mancal: 𝜑 = 0,002 Figura 4.7 - Mancal do virabrequim do automóvel Fonte: Adaptada de Melconian (2019, p. 340). #PraCegoVer : a �gura representa um eixo com diâmetro externo “De”, diâmetro nominal “d” envolvido por um mancal de deslizamento com largura “b”. O mancal está submetido a uma força radial “F=20 kN” representada por uma seta na vertical, com direção de cima para baixo, localizada no centro do mancal. a ➔ Espessura da película lubri�cante: h = 5𝜇m Pede-se para dimensionar: a) Velocidade periférica da árvore (v) b) Pressão admissível (p) c) Largura do mancal (b) d) Diâmetro externo da bucha (De) e) Espessura da fenda do lubri�cante (hr) f) Potência de atrito (Pat) g) Vazão do lubri�cante (Q) h) Temperatura �nal do lubri�cante (tf) Solução : a) Velocidade periférica da árvore (v) A velocidade periférica da árvore é encontrada usando a equação: (Equação 7) Em que: v = velocidade periférica da árvore [rad/s] n = rotação [rpm] r = raio da árvore [m] Substituindo os valores (r = d/2 = 60/2 = 30 mm = 0,03 m) e n = 2000 rpm, temos: v = π.r.n30 ⇒ v = 6,28 m/s b) Pressão admissível (p) A pressão admissível é dada por:de falhas que podem ocorrer nos processos e suas implicações quanto à segurança no trabalho, quanto aos impactos ambientais, quanto à con�abilidade do processo e dos equipamentos e o impacto nos custos diretos e indiretos relativos à produção. Além da parte teórica, o livro apresenta situações práticas. O conhecimento sobre as possíveis falhas que podem ocorrer em um processo ajuda no correto dimensionamento dos elementos para que elas sejam evitadas ou minimizadas. Conclusão Caro(a) estudante! Finalizamos nosso estudo e, como você pôde ver, os elementos de apoio podem ser guias , buchas e mancais . Em nossa jornada, você também aprendeu a dimensionar um mancal de rolamento, podendo calcular a capacidade de carga estática ou dinâmica e também determinar a vida útil dos rolamentos. Com esses dados calculados, é possível escolher o rolamento que mais se aplica à sua situação. Vimos, também, algumas considerações e cuidados com a montagem e lubri�cação dos rolamentos. Quanto aos mancais de deslizamento , podemos calcular a velocidade periférica e a pressão admissível , bem como a temperatura �nal do óleo. Outros cálculos também são necessários para o dimensionamento desse tipo de mancal, como o cálculo da vazão do lubri�cante. Este material foi produzido de forma a explorar vários conteúdos e fornecer possibilidades conceituais para você, estudante. Espero que tenha gostado! Referências 5 ERROS cometidos na lubri�cação de rolamento. [ S. l.: s. n. ], 2021. 1 vídeo (6min05s). Publicado pelo canal Portal da Inspeção. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=DljcndmX7eo . Acesso em: 06 jun. 2021. https://www.youtube.com/watch?v=DljcndmX7eo https://www.youtube.com/watch?v=DljcndmX7eo COMO fazer a correta interpretação das designações dos rolamentos. [ S. l.: s. n. ], 2021. 1 vídeo (6min51s). Publicado pelo canal CEGTec - Educação Pro�ssional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6JVeba71lhY . Acesso em: 06 jun. 2021. DIFERENÇA entre os rolamentos rígidos de esferas & contato angular. [ S. l.: s. n. ], 2020. 1 vídeo (4min30s). Publicado pelo canal CEGTec - Educação Pro�ssional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a0DA73VjGcA . Acesso em: 06 jun. 2021. FRANCESCHI, A.; ANTONELLO, M. G. Elementos de máquinas . Santa Maria: EdTech, 2014. GENERAL FAG Catálogo. Rolamentos FAG . Catálogo WL 41 520/3 PB. 1999. Disponível em: https://www.generalt.com.br/Catalogo%20General%20Fag.pdf . Acesso em: 07 jun. 2021. MANCAIS de rolamentos – ENGENHARIA CARGA RÁPIDA – aula de bolso em 7min. [ S. l.: s. n. ], 2020. 1 vídeo (12min32s). Publicado pelo canal Engenharia Carga-Rápida. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oVEMs3WHzeo . Acesso em: 06 jun. 2021. MELCONIAN, S. Elementos de máquinas . 11. ed. São Paulo: Saraiva Educação SA, 2019. https://www.youtube.com/watch?v=6JVeba71lhY https://www.youtube.com/watch?v=a0DA73VjGcA https://www.generalt.com.br/Catalogo%20General%20Fag.pdf https://www.youtube.com/watch?v=oVEMs3WHzeo MONTAGEM bucha de �xação sob rolamento autocompensador de rolos com chave de gancho. [ S. l.: s. n. ], 2017. 1 vídeo (4min11s). Publicado pelo canal Bglbuchasbgl. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZtBg5JpgNB0 . Acesso em: 06 jun. 2021. MONTAGEM e desmontagem de rolamentos. [ S. l.: s. n. ], 2013. 1 vídeo (12min26s). Publicado pelo canal NTNSNRBRASIL. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GTtg9T5WO-s . Acesso em: 06 jun. 2021. MOTT, R. L. Elementos de máquinas em projetos mecânicos . 5. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. NIEMANN, G. Elementos de máquinas : vol. 1. São Paulo: Editora Blucher, 1971. TELECURSO 2000. Pro�ssionalizante de mecânica – elementos de máquinas : Volume I. Porto Alegre: Editora Globo, 2000. https://www.youtube.com/watch?v=ZtBg5JpgNB0 https://www.youtube.com/watch?v=GTtg9T5WO-sde falhas que podem ocorrer nos processos e suas implicações quanto à segurança no trabalho, quanto aos impactos ambientais, quanto à con�abilidade do processo e dos equipamentos e o impacto nos custos diretos e indiretos relativos à produção. Além da parte teórica, o livro apresenta situações práticas. O conhecimento sobre as possíveis falhas que podem ocorrer em um processo ajuda no correto dimensionamento dos elementos para que elas sejam evitadas ou minimizadas. Conclusão Caro(a) estudante! Finalizamos nosso estudo e, como você pôde ver, os elementos de apoio podem ser guias , buchas e mancais . Em nossa jornada, você também aprendeu a dimensionar um mancal de rolamento, podendo calcular a capacidade de carga estática ou dinâmica e também determinar a vida útil dos rolamentos. Com esses dados calculados, é possível escolher o rolamento que mais se aplica à sua situação. Vimos, também, algumas considerações e cuidados com a montagem e lubri�cação dos rolamentos. Quanto aos mancais de deslizamento , podemos calcular a velocidade periférica e a pressão admissível , bem como a temperatura �nal do óleo. Outros cálculos também são necessários para o dimensionamento desse tipo de mancal, como o cálculo da vazão do lubri�cante. Este material foi produzido de forma a explorar vários conteúdos e fornecer possibilidades conceituais para você, estudante. Espero que tenha gostado! Referências 5 ERROS cometidos na lubri�cação de rolamento. [ S. l.: s. n. ], 2021. 1 vídeo (6min05s). Publicado pelo canal Portal da Inspeção. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=DljcndmX7eo . Acesso em: 06 jun. 2021. https://www.youtube.com/watch?v=DljcndmX7eo https://www.youtube.com/watch?v=DljcndmX7eo COMO fazer a correta interpretação das designações dos rolamentos. [ S. l.: s. n. ], 2021. 1 vídeo (6min51s). Publicado pelo canal CEGTec - Educação Pro�ssional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6JVeba71lhY . Acesso em: 06 jun. 2021. DIFERENÇA entre os rolamentos rígidos de esferas & contato angular. [ S. l.: s. n. ], 2020. 1 vídeo (4min30s). Publicado pelo canal CEGTec - Educação Pro�ssional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a0DA73VjGcA . Acesso em: 06 jun. 2021. FRANCESCHI, A.; ANTONELLO, M. G. Elementos de máquinas . Santa Maria: EdTech, 2014. GENERAL FAG Catálogo. Rolamentos FAG . Catálogo WL 41 520/3 PB. 1999. Disponível em: https://www.generalt.com.br/Catalogo%20General%20Fag.pdf . Acesso em: 07 jun. 2021. MANCAIS de rolamentos – ENGENHARIA CARGA RÁPIDA – aula de bolso em 7min. [ S. l.: s. n. ], 2020. 1 vídeo (12min32s). Publicado pelo canal Engenharia Carga-Rápida. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oVEMs3WHzeo . Acesso em: 06 jun. 2021. MELCONIAN, S. Elementos de máquinas . 11. ed. São Paulo: Saraiva Educação SA, 2019. https://www.youtube.com/watch?v=6JVeba71lhY https://www.youtube.com/watch?v=a0DA73VjGcA https://www.generalt.com.br/Catalogo%20General%20Fag.pdf https://www.youtube.com/watch?v=oVEMs3WHzeo MONTAGEM bucha de �xação sob rolamento autocompensador de rolos com chave de gancho. [ S. l.: s. n. ], 2017. 1 vídeo (4min11s). Publicado pelo canal Bglbuchasbgl. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZtBg5JpgNB0 . Acesso em: 06 jun. 2021. MONTAGEM e desmontagem de rolamentos. [ S. l.: s. n. ], 2013. 1 vídeo (12min26s). Publicado pelo canal NTNSNRBRASIL. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GTtg9T5WO-s . Acesso em: 06 jun. 2021. MOTT, R. L. Elementos de máquinas em projetos mecânicos . 5. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. NIEMANN, G. Elementos de máquinas : vol. 1. São Paulo: Editora Blucher, 1971. TELECURSO 2000. Pro�ssionalizante de mecânica – elementos de máquinas : Volume I. Porto Alegre: Editora Globo, 2000. https://www.youtube.com/watch?v=ZtBg5JpgNB0 https://www.youtube.com/watch?v=GTtg9T5WO-s