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para concepção, planejamento e implementação de soluções de problemas específicos. Por exemplo, um projeto de engenharia civil pode envolver a construção de uma ponte para melhorar a infraestrutura de transporte de uma região, enquanto um projeto de engenharia ambiental pode se concentrar na remediação de uma área contaminada. Da mesma forma, um projeto de engenharia de produção pode visar à otimização de processos industriais para aumentar a eficiência e reduzir os custos de produção. Cada projeto, independentemente da disciplina da engenharia envolvida, requer uma abordagem sistemática, desde a fase de planejamento até a execução e conclusão, com o objetivo de entregar resultados tangíveis que atendam às necessidades e expectativas dos clientes e da sociedade em geral. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) reconhece 22 denominações dos cursos de engenharia. Confira! Agronomia Abrange o estudo e a aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos na produção agrícola e no manejo sustentável dos recursos naturais. • • Arquitetura e urbanismo Tem como foco concepção, planejamento e construção de espaços urbanos e edifícios, considerando aspectos estéticos, funcionais e sustentáveis. Engenharia aeronáutica Envolve projeto, construção, operação e manutenção de aeronaves e sistemas aeroespaciais. Engenharia agrícola Concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para aprimorar a produção agrícola, incluindo maquinários, sistemas de irrigação e gestão de recursos hídricos. Engenharia ambiental Trata do estudo e da gestão dos recursos naturais, visando à preservação do meio ambiente e à promoção da sustentabilidade. Engenharia civil Envolve planejamento, projeto, construção e manutenção de infraestruturas civis, como: edifícios, pontes, estradas e sistemas de transporte. Agrimensura Responde pela medição, mapeamento e delimitação de áreas de terra, sendo essencial para a realização de projetos de construção e planejamento territorial. Engenharia de alimentos Dedica-se ao desenvolvimento de tecnologias para processamento, conservação e distribuição de alimentos de forma segura e eficiente. Engenharia de computação Abrange projeto, desenvolvimento e manutenção de sistemas computacionais, como hardware e software, além de redes de comunicação. Engenharia de controle e automação Concentra-se em projeto e implementação de sistemas de automação e controle em processos industriais e sistemas complexos. Engenharia de materiais Trata do estudo, do desenvolvimento e da aplicação de materiais em diversos setores, considerando a otimização de propriedades e o seu desempenho. Engenharia de minas Envolve extração, processamento e aproveitamento de recursos minerais de forma segura, eficiente e sustentável. Engenharia de pesca Dedica-se ao estudo e ao manejo sustentável dos recursos pesqueiros, bem como ao desenvolvimento de tecnologias para aquicultura e pesca. Engenharia de produção Envolve planejamento, otimização e gestão de processos produtivos em diversos setores industriais e de serviços. Engenharia de telecomunicações Trata do projeto, da implementação e da gestão de sistemas de comunicação, redes e tecnologias de telecomunicações. Engenharia elétrica Envolve estudo, projeto e aplicação de sistemas elétricos e eletrônicos, incluindo geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Engenharia eletrônica Dedica-se ao projeto e desenvolvimento de dispositivos e sistemas eletrônicos, como: circuitos integrados, sensores e equipamentos de comunicação. Engenharia florestal Abrange o manejo sustentável de recursos florestais, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento de tecnologias para a exploração racional de florestas. Engenharia mecânica Trata do projeto, da construção e da manutenção de sistemas mecânicos, máquinas e equipamentos, abrangendo diversos setores industriais. Engenharia metalúrgica Envolve estudo, processamento e aplicação de metais e ligas metálicas, visando à produção de materiais com propriedades específicas. Engenharia naval Dedica-se ao projeto, à construção e à manutenção de embarcações e estruturas marítimas, incluindo navios, plataformas e sistemas portuários. Engenharia química Envolve projeto, operação e otimização de processos químicos e industriais, visando à produção de materiais e produtos químicos. Toda essa denominação é simplificada, com o objetivo de facilitar o planejamento, o controle e a uniformização dos cursos de engenharia em diversas instituições que ofertam esses cursos. Conhecer essas modalidades e suas interconexões é enxergar o quadro maior de como a engenharia molda nosso mundo. Esse conhecimento interdisciplinar, além de ser fundamental para a formação de um profissional de engenharia competente, inspira inovação e colaboração, elementos-chave para enfrentar os desafios globais do futuro. O processo de projeto em engenharia Quando montamos um projeto, precisamos estar atentos às etapas que devemos seguir para garantir que o projeto apresente soluções significativas e coerentes às necessidades dos clientes. Confira neste vídeo a importância do processo de projeto em engenharia! Conteúdo interativo Acesse a versão digital para assistir ao vídeo. Ciclo do processo de projeto O processo de projeto em engenharia é um ciclo iterativo que transforma ideias em realidade tangível. Iterativo significa que os passos do projeto serão repetidos exaustivamente até que a equipe consiga se aproximar de uma solução ideal. Esse processo é necessário para o desenvolvimento de soluções inovadoras e eficientes para problemas complexos. Várias fases interligadas são essenciais para o desenvolvimento eficaz de soluções para os problemas enfrentados. Os processos de projeto em engenharia podem ser divididos em quatro grandes fases, não necessariamente cronológicas. São elas: declaração do problema, requisitos, geração da solução e testes. Processo de projeto de engenharia formal. A primeira etapa, a declaração do problema, visa estabelecer claramente os desafios a serem abordados e as metas a serem alcançadas. Nessa fase, os engenheiros e a equipe envolvida identificam e definem o problema de forma precisa, considerando os requisitos do cliente e as restrições técnicas, regulatórias e econômicas. Após a declaração do problema, passa-se à fase de levantamento de requisitos, na qual são coletadas e analisadas informações detalhadas sobre as necessidades e expectativas dos stakeholders (partes interessadas). Essa fase envolve a identificação e documentação de todos os requisitos do projeto, incluindo funcionalidades desejadas, restrições de design, prazos de entrega e orçamento disponível. Essa etapa pode exigir interações contínuas com os clientes e usuários finais para garantir que todas as necessidades sejam devidamente compreendidas e consideradas. Com os requisitos estabelecidos, a próxima fase é a geração de soluções, na qual várias alternativas de projeto são propostas e avaliadas. Durante essa etapa, os engenheiros aplicam sua criatividade e expertise técnica para desenvolver conceitos e ideias que possam resolver o problema de forma eficaz e eficiente. É comum que ocorram iterações entre a geração de soluções e a fase de requisitos, à medida que novas informações são obtidas e novas abordagens são consideradas. A imagem a seguir ilustra como a comunicação clara do problema pode gerar impacto na definição dos requisitos e na geração das soluções. Representação de especificações não claramente apresentadas, levando a equipe para metas distintas sobre um dispositivo para transporte de cargas. Veja algumas perguntas que não foram respondidas: Transportar o quê? Qual é a massa da carga? De que origem até que destino? Qual é o orçamento? Qual prazo temos para entregar o projeto? Após a definição de uma ou mais soluções viáveis, entra-se na fase de testes, na qual os conceitos propostos são avaliados e refinados por meio de experimentação e análise. Essa etapa envolve a construção de protótipos, simulações computacionais,testes de laboratório e avaliações de desempenho para garantir que a solução atenda aos requisitos estabelecidos e resolva o problema de forma eficaz. Os resultados dos testes podem levar a ajustes no projeto e até mesmo a revisões nos requisitos originais, iniciando um ciclo iterativo de idas e vindas entre as fases do processo de projeto. As fases não são necessariamente lineares e podem se sobrepor e iterar à medida que novas informações são adquiridas e novas soluções são exploradas. Essa abordagem iterativa visa garantir que as soluções desenvolvidas atendam às necessidades do cliente e resolvam efetivamente os desafios enfrentados. Ferramentas de projeto de engenharia No mundo da engenharia moderna, existem ferramentas de projeto que estão cada vez mais presentes no desenvolvimento e aperfeiçoamento de projetos. Vamos listar algumas delas! 1 CAD (desenho assistido por computador) É uma das ferramentas mais fundamentais na engenharia. Ele permite que os engenheiros criem projetos precisos, detalhados e em três dimensões no computador. Com o CAD, é possível visualizar como uma peça ou sistema se encaixa no contexto maior de um projeto. Ele também facilita modificações e otimizações do projeto, economizando tempo e recursos. O CAD é amplamente utilizado em diversas modalidades de engenharia. 2 CAM (manufatura assistida por computador) É utilizada para melhorar e automatizar os processos de fabricação e produção em indústrias variadas. Por meio do software CAM, os engenheiros e projetistas podem converter modelos criados em softwares CAD em instruções detalhadas que máquinas, como fresadoras CNC (controle numérico computadorizado), tornos mecânicos e impressoras 3D, podem usar para fabricar peças físicas e componentes com precisão e eficiência. 3 CAE (projeto assistido por computador) É amplamente utilizada em diversas áreas da engenharia para a simulação, análise e otimização de projetos antes da produção física. Essencialmente, o software CAE permite que os engenheiros modelem sistemas e componentes em ambientes virtuais para prever e estudar o comportamento sob diferentes condições operacionais e ambientais. Isso inclui análises estruturais, dinâmicas, térmicas, fluidodinâmicas e outras simulações de desempenho. • • • • • Engenheiro analisando um projeto. 4Ferramentas computacionais para modelagem e simulação da produção São essenciais na otimização e no planejamento de processos de produção de bens ou de serviços. Essas ferramentas permitem que os engenheiros e os gerentes de produção modelem, analisem e visualizem todo o processo produtivo em um ambiente virtual antes de sua implementação real. Isso inclui simular a disposição de máquinas e equipamentos, fluxos de trabalho, logística interna, gestão de estoque e capacidade produtiva. Essas simulações auxiliam na identificação de gargalos, na avaliação de impactos de mudanças propostas, no aumento da eficiência e na redução de custos de produção. 00307-modulo-1-page-3 Pensamento crítico e geração de ideias Um projeto de engenharia deve apresentar uma solução que agregue valor. Para isso, é necessário ter ideias inovadoras e julgar se essas ideias são plausíveis como soluções sugeridas. Neste vídeo, vamos aprender sobre o que é o pensamento crítico e entender como é o processo de geração de ideias. Conteúdo interativo Acesse a versão digital para assistir ao vídeo. A importância do pensamento crítico para os engenheiros O pensamento crítico é uma habilidade essencial para qualquer profissional, especialmente para os engenheiros. Em um mundo em que a complexidade dos problemas enfrentados pela engenharia é cada vez maior, a capacidade de analisar, questionar e chegar a soluções inovadoras e eficazes pode ser um diferencial para os profissionais atualmente. Os engenheiros lidam com desafios que muitas vezes não possuem uma resposta simples ou óbvia. Eles enfrentam problemas que exigem uma abordagem multidisciplinar, em que é necessário considerar, além dos aspectos técnicos, os aspectos econômicos, sociais, ambientais e éticos. Nesse contexto, o pensamento crítico permite que os engenheiros examinem esses problemas de forma minuciosa e abrangente, buscando entender todas as nuances e implicações envolvidas. Além disso, o pensamento crítico capacita os engenheiros a questionar suposições, identificar falácias lógicas e evitar soluções simplistas que podem levar a consequências indesejadas. Eles precisam ser capazes de ler nas entrelinhas, discernindo informações relevantes de ruído e interpretando dados de forma precisa e objetiva. Uma vez que os engenheiros irão trabalhar em equipes multidisciplinares, eles precisam ser capazes de comunicar suas ideias de forma clara e eficaz, e estarem abertos ao feedback e às perspectivas dos outros. Através da colaboração, os engenheiros podem ampliar seu conhecimento, explorar novas abordagens e alcançar soluções mais inovadoras e eficientes. Em um mundo onde a tecnologia e o conhecimento estão em constante evolução, os engenheiros precisam estar sempre dispostos a aprender e se adaptar. O pensamento crítico permite que eles avaliem novas informações de forma analítica, separando fatos de opiniões e aplicando o conhecimento adquirido de forma eficaz em novos contextos. Ferramentas para geração de ideias No desenvolvimento de projetos para novos produtos ou serviços, as fontes de inspiração são diversas, podendo incluir desde a alta gerência até os próprios consumidores. Essa diversidade de origens de ideias abrange diversos profissionais, como: projetistas, designers, cientistas, clientes, concorrentes e outros stakeholders relevantes. Os consumidores atuam ativamente na geração de ideias, especialmente aqueles que utilizam regularmente os produtos da empresa e conseguem identificar possíveis melhorias antes mesmo de outros clientes. É comum observar uma contribuição contínua dos diversos integrantes do processo de desenvolvimento, incluindo engenheiros de produto, engenheiros de processo, profissionais de marketing e designers, na busca por melhorias e ideias que possam aprimorar tanto os produtos quanto os processos produtivos. Esse envolvimento multidisciplinar e constante aporta uma dinâmica enriquecedora ao processo, favorecendo uma configuração mais eficiente e alinhada com as necessidades do mercado e dos consumidores. Podemos citar algumas técnicas para geração de ideias. Vamos lá! Brainstorming Técnica colaborativa usada para gerar um grande volume de ideias em um curto período. É um processo livre de julgamentos, em que a quantidade de ideias é mais valorizada do que a qualidade, pelo menos inicialmente. Isso incentiva a participação de todos os membros da equipe, permitindo uma ampla gama de ideias. Sessão de brainstorming com equipe usando quadro de ideias. SCAMPER Além do brainstorming clássico, existem outras técnicas como o SCAMPER (substituir, combinar, adaptar, modificar, propor outros usos, eliminar, reorganizar). O SCAMPER também é conhecido como MESCRAI: modifique, elimine, substitua, combine, rearranje, adapte e inverta. É uma lista de ações para estimular a busca de formas alternativas para transformar um produto existente. O SCAMPER ou o MESCRAI são um checklist muito utilizado, hoje em dia, para guiar um brainstorming. A imagem a seguir exemplifica a aplicação do MESCRAI. Veja! Aplicação do MESCRAI para modificar uma trava para porta. Mapas mentais e sessões de pensamento lateral Essas técnicas ajudam a explorar diferentes ângulos de um problema e a encontrar soluções inovadoras. Criação de um mapa mental. Na prática, essas técnicas podem envolver sessões de equipe em que se discutem desafios de projeto, com cada membro contribuindo com ideias e perspectivas únicas. O uso de quadros brancos, notas adesivas e softwares de colaboração facilita o registro e a organização das ideias. O importante é criar um ambiente onde todos se sintam confortáveis para compartilhar ideias, mesmo aquelas que pareçam inusitadas ou fora do padrão. A diversidadede pensamento e experiência enriquece o processo de ideação. Aprender a filtrar e refinar ideias após a fase de brainstorming é tão importante quanto a geração dessas ideias. Avaliar criticamente cada ideia, considerando viabilidade, custo e impacto potencial é uma etapa imprescindível do processo. Análise e avaliação de soluções de projeto Após a fase de ideação em um projeto de engenharia, há um estágio crítico: a análise e avaliação das soluções de projeto propostas. Esse processo visa assegurar que a solução final seja inovadora e o mesmo tempo prática, eficiente e sustentável. Uma análise de soluções de projeto envolve: Análise de viabilidade técnica Avaliar se a solução proposta é tecnicamente viável, o que envolve considerar se a tecnologia necessária está disponível e se o projeto cumpre com os requisitos técnicos. Análise de custo-benefício Avaliar os custos associados à implementação da solução versus os benefícios que ela trará, o que inclui custos diretos, como materiais e mão de obra, e indiretos, como manutenção e impacto ambiental. Avaliação de riscos Identificar e avaliar os riscos associados à solução, incluindo riscos técnicos, financeiros e ambientais. Análise de projetos de engenharia bem-sucedidos Uma abordagem eficaz para aprender a análise e avaliação de soluções de projeto é através do estudo de projetos de engenharia bem-sucedidos. Analisar casos reais ajuda a entender como as teorias e técnicas são aplicadas na prática. Estudos de caso podem incluir projetos inovadores de engenharia civil, avanços tecnológicos em engenharia elétrica, ou soluções sustentáveis em engenharia ambiental. Ao examinar esses projetos, podemos aprender sobre o processo de tomada de decisão, sobre os desafios enfrentados e entender como eles foram superados. Sustentabilidade em projetos de engenharia Um projeto de engenharia precisa ser amigável ao meio ambiente. Precisa propor soluções, mitigando o impacto ambiental, tudo isso atrelado ao menor custo possível. Vamos entender melhor esse conceito assistindo ao vídeo! Conteúdo interativo Acesse a versão digital para assistir ao vídeo. Sustentabilidade é um conceito que busca equilibrar as necessidades atuais com a capacidade das gerações futuras de atenderem às próprias necessidades. Isso implica o uso responsável dos recursos naturais, a minimização do desperdício, a proteção do meio ambiente e a promoção da equidade social. A sustentabilidade envolve três pilares interconectados. Veja! Ambiental Refere-se à proteção do meio ambiente, à conservação da biodiversidade, à redução da poluição e à gestão responsável dos recursos naturais, como água, energia e terra. Social Envolve a promoção da justiça social, da igualdade de oportunidades, da inclusão e da melhoria da qualidade de vida para todas as pessoas, independentemente de origem étnica, gênero, idade ou condição social. Econômico Consiste em garantir que as atividades econômicas sejam viáveis em longo prazo, promovendo o crescimento econômico de maneira equitativa e evitando práticas que esgotem recursos e prejudiquem o ambiente. A importância da sustentabilidade nos projetos de engenharia visa garantir que as atividades de construção e desenvolvimento tenham um impacto positivo no meio ambiente, na sociedade e na economia. Veja algumas razões pelas quais a sustentabilidade é tão importante! 1 Preservação do meio ambiente Os projetos de engenharia geram um impacto significativo no meio ambiente, desde a extração de recursos naturais até a geração de resíduos e emissões. Ao incorporar práticas sustentáveis, como o uso eficiente de energia, a gestão adequada de resíduos e a proteção da biodiversidade, é possível minimizar o impacto ambiental desses projetos. 2Responsabilidade social A sustentabilidade nos projetos de engenharia também está relacionada à responsabilidade social das empresas e dos profissionais envolvidos. Isso inclui a promoção da igualdade de oportunidades, o respeito aos direitos humanos e o engajamento com as comunidades locais afetadas pelos projetos. 3 Eficiência econômica Investir em práticas sustentáveis pode resultar em economias significativas em longo prazo. Isso inclui a redução dos custos operacionais por meio do uso eficiente de recursos, a minimização de riscos ambientais e legais, e a melhoria da reputação da empresa, o que pode atrair investidores e clientes. 4 Atendimento à legislação e regulamentação Cada vez mais, governos e órgãos reguladores estão exigindo que os projetos de engenharia atendam a padrões mais rigorosos de sustentabilidade. Portanto, incorporar práticas sustentáveis desde o início de um projeto pode garantir o cumprimento das regulamentações e evitar custos adicionais associados a não conformidades. Se utilizarmos como referência a Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a educação ambiental, e possui princípios e objetivos, podemos analisar que o enfoque da sustentabilidade é unir a preservação do meio ambiente com a economia e a sociedade, para que tudo fique em equilíbrio e enfim podermos oferecer recursos naturais para as gerações futuras, sem causas riscos. Você sabia que o Brasil ocupa um papel relevante quando o assunto é sustentabilidade? A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Eco 92, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro e resultou na adoção da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e da Agenda 21. O principal objetivo da CDB é promover a cooperação global na preservação da biodiversidade e no desenvolvimento de estratégias para seu uso sustentável. Já a Agenda 21 é um documento que estabelece diretrizes e princípios fundamentais para orientar o desenvolvimento sustentável em escala global, nacional e local. Verificando o aprendizado Questão 1 Ao desenvolver um projeto para a construção de um novo edifício residencial, uma equipe de engenharia enfrenta o desafio de garantir que o empreendimento seja sustentável e atenda às necessidades da comunidade local. Inicialmente, a equipe realiza uma declaração do problema. Em seguida, são levantados os requisitos. Com base nesses requisitos, são geradas diversas soluções arquitetônicas e estruturais, considerando aspectos como eficiência energética, conforto dos moradores e integração com o entorno urbano. Por fim, os projetos são submetidos a testes rigorosos para garantir sua viabilidade técnica e funcional, bem como para verificar o cumprimento dos requisitos estabelecidos. Considerando o texto, analise as alternativas e assinale a opção correta. A A fase de declaração do problema não é relevante no processo de projeto. B Os requisitos de um projeto de engenharia incluem apenas aspectos técnicos e funcionais. C A geração da solução é a fase em que são realizados os testes de viabilidade técnica. D O uso de materiais sustentáveis é considerado um requisito importante em projetos de engenharia. E Os testes realizados em projetos de engenharia visam garantir especificamente a segurança estrutural. A alternativa D está correta. O uso de materiais sustentáveis visa promover a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, sendo, de fato, um requisito importante em projetos modernos de engenharia. Isso reduz o impacto ambiental, o que otimiza o processo de sustentabilidade, além de obter materiais mais duráveis. Questão 2 O brainstorming é uma técnica que tem aplicabilidade em várias áreas, inclusive na engenharia. O que caracteriza essa técnica? A Análise detalhada dos custos de um projeto. B Geração de um grande volume de ideias em um curto período. C Avaliação de riscos técnicos e financeiros. D Desenvolvimento de protótipos digitais. E Implementação de soluções de automação industrial. A alternativa B está correta. O brainstorming é um processo voltado para a geração de um grande volume de ideias em um curto período. Caracteriza-se por ser uma fase livre de julgamentos, em que a quantidade de ideias é mais valorizada do que a qualidade inicial. O objetivo é fomentar acriatividade e explorar diversas possibilidades, criando um ambiente onde todos se sintam encorajados a contribuir sem restrições. Posteriormente, essas ideias serão avaliadas e refinadas para identificar as mais viáveis e inovadoras. 2. Elaboração e gestão de projetos de engenharia Escopo e objetivos do projeto Neste vídeo, vamos compreender o que é o escopo do projeto e entender como se estabelecem os objetivos desse processo. Assista! Conteúdo interativo Acesse a versão digital para assistir ao vídeo. Escopo pode ser definido, de maneira simples e objetiva, como o que será entregue e o que não será entregue em um projeto. No estágio inicial do planejamento, é essencial planejar o gerenciamento do escopo, que envolve determinar todo o trabalho necessário para o projeto, bem como identificar o que será excluído. Já os objetivos do projeto fornecem uma visão do que o projeto busca realizar e orientam o esforço e os recursos para alcançar esses resultados desejados. A definição de escopo consiste em: Compreensão das necessidades: O escopo envolve uma compreensão vasta das necessidades e dos requisitos do projeto. Isso pode incluir consultas com as partes interessadas, análise de mercado e consideração de restrições ambientais e regulatórias. Delimitação do projeto: O escopo detalha o que será e o que não será incluído no projeto, o que ajuda a evitar o chamado scopecreep (expansão do escopo ao longo do tempo), que pode levar a atrasos e custos adicionais. Isso é fundamental para evitar frustrações e expectativas não atendidas mais tarde no processo. Por exemplo, em um projeto de reforma de uma casa, é preciso listar os cômodos que serão atendidos e os que não serão, para que as partes interessadas saibam antecipadamente o que está por vir. Os objetivos do projeto devem ser específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais. Esses itens são comumente chamados de metas S.M.A.R.T., um acrônimo para garantir que as metas estabelecidas sejam bem definidas e alcançáveis. Entenda melhor! Específicas (specific) As metas devem ser claras e específicas, descrevendo o que exatamente será alcançado. Quanto mais precisas forem as metas, mais fácil será entender o que precisa ser feito. Mensuráveis (measurable) As metas devem ser quantificáveis, de modo que seja possível medir o progresso e determinar quando foram alcançadas. Isso envolve estabelecer critérios objetivos para avaliar o sucesso. Atingíveis (achievable) As metas devem ser realistas e alcançáveis, levando em consideração os recursos disponíveis, as habilidades da equipe e as restrições do projeto. Definir metas que estão além do alcance pode levar à desmotivação e à falta de engajamento. • • Relevantes (relevant) As metas devem estar alinhadas aos objetivos gerais do projeto e contribuir para o sucesso geral. Elas devem ser significativas e relevantes para a missão e visão do projeto. Temporais (time-bound) As metas devem ter um prazo definido para serem alcançadas. Estabelecer um prazo cria um senso de urgência e ajuda a manter o foco e a motivação da equipe. Os objetivos devem estar alinhados com os objetivos gerais da organização ou da equipe. Isso garante que o projeto contribua efetivamente para a visão e missão mais amplas. Tem forte alinhamento com o planejamento estratégico da empresa. Quanto à documentação e à comunicação de escopo e objetivos do projeto, elas devem ser, respectivamente, clara e efetiva. Entenda melhor! Documentação clara: Serve como um ponto de referência ao longo do projeto. Comunicação efetiva: Comunicar o escopo e os objetivos a todos os membros da equipe e partes interessadas é fundamental para garantir que todos estejam alinhados e compreendam suas responsabilidades. Um exemplo de documento utilizado para gerir o escopo de projetos é a Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que se parece com um organograma e representa as entregas (deliverables) do projeto. Veja um exemplo de EAP! Conteúdo interativo Acesse a versão digital para ver mais detalhes da imagem abaixo. Exemplo de EAP com entregas principais. Observação: O exemplo não tem por objetivo representar o escopo completo de qualquer projeto específico, nem implicar que essa é a única forma de organizar uma EAP para esse tipo de projeto. A decomposição é uma técnica amplamente utilizada para criar a EAP. Começa-se com a divisão do projeto em partes menores para simplificar a compreensão e a gestão. No topo da EAP, é identificado o nome do • • Representação de um organograma. projeto. Em seguida, são listadas as entregas no segundo nível, e por último, os pacotes de trabalho são detalhados no nível mais baixo da estrutura. Recursos e cronograma do projeto Para que um projeto seja realizado com sucesso, é preciso conhecer todos os recursos necessários para sua execução, e deve-se implementar um cronograma de execução, para que o projeto seja realizado em tempo hábil. Vamos ver neste vídeo como é possível combinar recursos e cronogramas. Conteúdo interativo Acesse a versão digital para assistir ao vídeo. Gestão de recursos Quando falamos sobre recursos, na sexta edição do Guia PMBOK, houve uma significativa alteração semântica e de conteúdo nessa área de conhecimento. Anteriormente denominada de gerenciamento dos recursos humanos do projeto, foi reformulada para abordar o gerenciamento dos recursos, reconhecendo que recursos podem incluir trabalho, materiais e custos, sendo que recursos do tipo trabalho estão relacionados a pessoas, máquinas e equipamentos. É possível alocar horas de esforço de trabalho para esse tipo de recurso. Duas ferramentas importantes nessa área são os organogramas, os quais podem definir hierarquias e funções, e a Matriz RACI (responsible accountable consulted informed, em português, responsável pela execução, aprovação, consultado e informado). Gestão de cronograma Na sexta edição do Guia PMBOK, houve uma alteração no nome de uma das áreas de conhecimento de gerenciamento de projetos, antes denominada de gerenciamento do tempo, passando a ser chamada de gerenciamento do cronograma. Essa mudança, embora pareça sutil, reflete uma questão semântica importante. Enquanto não há tecnologia para manipular o tempo, é possível criar, editar, monitorar e controlar os cronogramas do projeto. Gerenciar o cronograma nos permite medir o sucesso do projeto, pois atrasos são uma queixa comum. Isso pode ser atribuído a vários fatores, como: Problemas na rotina do gerente de projeto Estimativas de tempo inadequadas Falta de delegação eficaz de tarefas Alocação inadequada de recursos Falhas na comunicação Os pacotes de trabalho derivados da Estrutura Analítica do Projeto (EAP), outrora desenvolvida no gerenciamento do escopo, podem ser utilizados para gerar as atividades do cronograma, e é recomendado que especialistas auxiliem na decomposição desses pacotes. As atividades do projeto devem ser sequenciadas de acordo com as dependências entre elas, utilizando técnicas como o método do diagrama de precedência (MDP). Veja a seguir as aplicações de MDP, segundo o PMBOK (2017). • • • • • Término para início (TI) Exemplo: uma cerimônia de entrega de prêmios (sucessora) não pode começar até que a corrida (predecessora) termine. Término para término (TT) Exemplo: a redação de um documento (predecessora) deve ser terminada antes que o documento seja editado (sucessora). Início para início (II) Exemplo: a nivelação do concreto (sucessora) não pode ser iniciada até que a colocação da fundação (predecessora) seja iniciada. Início para término (IT) Exemplo: o primeiro turno da guarda de segurança (sucessora) não pode terminar até que o segundo turno da guarda de segurança (predecessora) comece. Depois do sequenciamento das atividades, pode ser gerado um diagrama de rede do cronograma do projeto. Confira! Diagrama de rede do cronograma do projeto. A imagem apresenta vários retângulos nos quais cada um representa uma atividade. Os retângulos estão nomeados de A a L, e são ligados por setasque estabelecem a sequência das atividades e as dependências. Antes da atividade A, há um retângulo que determina o início do projeto. A atividade L não é a última, pois a sequência não necessariamente está em ordem alfabética. Assim, as atividades E, G e J precisam ser concluídas para o projeto finalizar. Depois do sequenciamento, a duração das atividades pode ser estimada utilizando várias técnicas, como: Opinião especializada Estimativa análoga • • Estimativa paramétrica Técnica de avaliação Revisão de programas (PERT) O cronograma é desenvolvido utilizando técnicas como: Método do caminho crítico (CPM) Caminho de produção que considera as estruturas que são mais críticas em questão de tempo, o que influencia mais no prazo final. PERT-CPM Técnica utilizada para evitar problemas de ociosidade e atrasos na produção. Análise de cenário “E se” É uma análise da pergunta "o que aconteceria se o cenário 'X' ocorresse?" Realiza-se uma análise de rede do cronograma utilizando um modelo de cronograma para calcular diversos cenários. Esses cenários podem incluir o atraso na entrega de um componente fundamental, a extensão das durações específicas de engenharia ou a introdução de fatores externos, como uma greve ou uma mudança nos processos capacitantes. Quando o projeto estiver no momento de execução, o monitoramento do cronograma informa sobre o desempenho real do projeto em relação à linha de base, permitindo a tomada de medidas preventivas e corretivas. Simulações e compressões de cronograma Métodos comuns para compressão de cronogramas incluem diminuir o tempo previsto para a execução das atividades e aumentar a quantidade de recursos atribuídos a essas atividades Áreas de conhecimento a considerar em projetos Um projeto deve ser concebido dentro de uma área de conhecimento, e segundo o PMBOK, existem 10 áreas de conhecimento para o gerenciamento de projetos. Essas áreas podem ser integradas ou não. Vamos assistir ao vídeo e compreender melhor! Conteúdo interativo Acesse a versão digital para assistir ao vídeo. O Project Management Body of Knowledge (PMBOK) define 10 áreas de conhecimento para o gerenciamento de projetos. Já falamos sobre escopo, recursos e cronograma. Vejamos quais são as outras sete! Gerenciamento da integração do projeto Envolve coordenar todos os elementos do projeto, integrando processos e atividades para garantir que os objetivos sejam alcançados de maneira harmoniosa e eficiente. • • • O gerente de projetos deve unir todas as partes e os elementos para formar um todo coeso. Isso inclui vender o projeto, engajar as pessoas, facilitar a comunicação e estabelecer conexões entre as partes interessadas. O gerenciamento da integração visa garantir que todos os processos em todas as áreas de conhecimento estejam alinhados e equilibrados. Ele começa com a elaboração do termo de abertura do projeto (TAP), que pode ser comparado a uma certidão de nascimento do projeto e é aprovado pelo patrocinador. O TAP autoriza o início do projeto e qualquer revisão necessária deve ser feita antes do início das atividades. Portanto, o sucesso do projeto depende em grande parte de um gerenciamento eficaz da integração desde o seu início. Gerenciamento dos custos do projeto Envolve planejamento, estimativa, valores e controle dos custos do projeto, garantindo que ele seja concluído dentro do orçamento alocado. É preciso aplicar técnicas adequadas para estimar custos, que resultará em um orçamento factível para o projeto. Isso se explica, pois a linha de base será utilizada para comparar o que foi orçado com o que efetivamente foi gasto no projeto. A ilustração a seguir nos mostrará como realizar um bom gerenciamento dos custos. Acompanhe! Linha de base ( ) do projeto, curva de custos no formato em S e fluxo de caixa esperado período a período. De acordo com a sequência exposta na imagem, primeiramente, é necessário definir a WBS (EAP, em português) com todas as entregas e os pacotes de trabalho do projeto. A curva que aparece na imagem é conhecida nos jargões de gerenciamento de projetos como “Curva S”. Basicamente, é o orçamento do projeto ao longo do tempo. Gerenciamento da qualidade do projeto Envolve o planejamento e o controle das atividades de garantia, e o controle de qualidade, assegurando que os produtos e as entregas do projeto atendam aos requisitos e padrões definidos. O gerenciamento da qualidade deve estar focado em: Satisfação do cliente Prevenção em vez de ações corretivas Melhoria contínua Responsabilidade gerencial Gerenciamento da comunicação do projeto Envolve o planejamento, a distribuição, o armazenamento e o controle das informações do projeto, garantindo que todas as partes interessadas recebam as informações necessárias de maneira oportuna e eficaz. É preciso uma compreensão clara do que comunicar, para quem, quando e como. Vários fatores influenciam a escolha da tecnologia de comunicação, incluindo: • • • • Urgência da informação Disponibilidade da tecnologia Facilidade do uso Ambiente do projeto Confiabilidade das informações Tanto o emissor quanto o receptor podem utilizar modelos de comunicação como: Comunicação interativa (reuniões, videoconferências) Comunicação ativa (e-mails, relatórios) Comunicação passiva (sites da internet, bases de conhecimento) Reuniões podem oferecer registros formais da comunicação, desde que tenham pautas claras, sejam concisas e incluam ações estabelecidas durante o encontro. A comunicação pode ser verbal ou não verbal. Vamos entender suas diferenças! Uma última dica sobre a comunicação é a sensibilidade cultural. Em um ambiente globalizado, a sensibilidade às diferenças culturais pode ser fator decisivo no projeto. Isso inclui entender e respeitar as nuances de comunicação em diferentes culturas e idiomas. Gerenciamento dos riscos do projeto Trata de identificação, análise, resposta e monitoramento dos riscos do projeto, visando minimizar ameaças potenciais e maximizar oportunidades. O Guia PMBOK aborda várias ferramentas para identificar e analisar riscos. A matriz de probabilidade versus impacto é uma delas que se destaca. Confira! Matriz Probabilidade X Impacto. Nessa matriz, quadrantes verdes são mais desejáveis que amarelos, que, por sua vez, são menos ruins que vermelhos. A matriz é utilizada escolhendo-se, empiricamente, uma opção na vertical e uma na horizontal. • • • • • • • • Comunicação verbal Apresentações orais e discussões em equipe são comuns em projetos de engenharia. Habilidades de falar em público são necessárias para transmitir ideias de forma clara e persuasiva. Comunicação não verbal Linguagem corporal, contato visual e tom de voz também desempenham um papel importante na comunicação eficaz. O resultado obtido a partir dessa escolha será uma cor entre três possíveis. Por exemplo, uma probabilidade 2 (baixa) e um impacto 5 (muito alto) resultará em um quadrante de cor vermelha. A equipe de projeto poderá, então, planejar a resposta aos riscos identificados de acordo com a criticidade. As respostas possíveis para esses riscos são: aceitar, mitigar, eliminar e transferir, para casos de ameaças. Gerenciamento das aquisições do projeto Envolve planejamento, seleção, contratação e administração de fornecedores e contratos relacionados ao projeto, garantindo que as aquisições sejam feitas de forma eficaz e dentro das necessidades do projeto. Gerenciamento das partes interessadas do projeto Trata de identificação, análise e gerenciamento das partes interessadas do projeto, garantindo que suas necessidades e expectativas sejam compreendidas e gerenciadas de maneira adequada ao longo do ciclo de vida do projeto. O Guia PMBOK introduziu uma área de conhecimento dedicada ao gerenciamento de partes interessadas (PI) a partir da quinta edição, reconhecendo a influência delas nos projetos. As partes interessadas, ou stakeholders, podem incluir pessoas, empresas, governos e outros que tenham envolvimento direto ou indireto como projeto. Essa mudança reflete a importância crescente da temática, especialmente considerando que cada organização envolvida em um projeto é composta por pessoas. Desenvolvimento e implementação de projeto Após a concepção do projeto, é necessário desenvolvê-lo e implementá-lo. Para isso, além de recursos, são necessárias equipes, e essas equipes precisam ser instruídas. Veja, neste vídeo, como é possível, desenvolver e implementar um projeto, de forma efetiva e eficaz. Conteúdo interativo Acesse a versão digital para assistir ao vídeo. Aplicação de técnicas de projeto e engenharia A fase de desenvolvimento e implementação é o coração de um projeto de engenharia, em que as ideias e os planos se convertem em realidade tangível. Essa fase é caracterizada pela aplicação de técnicas de projeto e engenharia para resolver problemas e criar soluções inovadoras. Quanto à aplicação de técnicas de projeto, há as seguintes abordagens: Projeto centrado no usuário: Coloca as necessidades e experiências do usuário final no centro do processo de projeto. Envolve entender o usuário e criar soluções que atendam às suas necessidades de forma eficaz e eficiente. Projeto iterativo: É um processo cíclico que envolve a criação de protótipos, testes e refinamento. Através dessa abordagem, os engenheiros podem continuamente melhorar o projeto, respondendo aos feedbacks e ajustando-se às mudanças de requisitos. Quanto à aplicação de técnicas de engenharia, verificam-se: Análise estrutural: Utilização de conhecimentos estáticos e dinâmicos para assegurar que as estruturas e os sistemas sejam seguros, confiáveis e eficientes. Integração de sistemas: Na engenharia moderna, muitas vezes é necessário integrar diversos sistemas (mecânicos, elétricos, eletrônicos etc.). Desenvolvimento de protótipos • • • • Desenvolvimento de protótipos. Um protótipo é um modelo funcional de um produto ou sistema, usado para testar e refinar o projeto antes da produção final. A confecção de modelos e protótipos nas indústrias e no ambiente do ensino-aprendizagem é utilizada como recurso de concepção de projeto e/ou como representação física tridimensional. Melhora a visualização, o compartilhamento e a comunicação das ideias, seja para análise e verificação volumétrica plástica, ensaio estrutural, experimentação ergonômica e teste de qualidade dos materiais, assim como a fabricação do produto em si. A prototipagem rápida, atualmente com a melhoria de preços das impressoras 3D e de processos de fabricação e máquinas CNC, encurtou o tempo de geração de novos modelos e a fabricação de componentes. Diversos tipos de modelos do produto podem ser construídos de acordo com o objetivo. Para se estudar a forma global do produto, pode-se construir um modelo simples em papelão, argila, gesso, madeira ou espuma. Esses modelos para estudos formais, construídos com material diferente do produto, geralmente são chamados de maquetes ou mock-ups. O processo de prototipagem inclui seleção de materiais e métodos, e teste de funcionalidade. Vamos entender melhor! Seleção de materiais e métodos: Dependendo do projeto, diferentes materiais e métodos de prototipagem podem ser utilizados. Isso pode variar de modelos em escala feitos com materiais simples até protótipos avançados usando impressão 3D ou fabricação CNC. Teste de funcionalidade: O protótipo é usado para testar a funcionalidade e o desempenho do projeto. Isso pode incluir testes mecânicos, elétricos e eletrônicos, dependendo da natureza do projeto. Testes e iterações de projeto Iteração em projetos de engenharia refere-se a um processo cíclico de desenvolvimento e refinamento. Durante cada ciclo, uma versão do projeto é criada, testada e revisada com base em feedback e análise. Esse processo contínuo permite melhorias incrementais e ajustamentos que levam a uma solução mais eficiente e eficaz. A iteração de projeto abrange os seguintes itens: Feedback e refinamento: Com base nos resultados dos testes, o projeto é refinado. Esse é um processo iterativo, em que o protótipo é continuamente melhorado até que atenda a todos os requisitos e às expectativas. Simulação e modelagem: Além dos protótipos físicos, a simulação computacional e a modelagem são frequentemente usadas para prever o comportamento e otimizar o projeto antes de criar um protótipo físico. Os testes e as iterações de projeto são processos interligados e envolvem a avaliação rigorosa do projeto e a realização de ajustes baseados nos resultados dos testes para aperfeiçoar o produto ou sistema. Os testes de projeto abrangem três tipos de teste. Vamos conhecê-los! • • • • Testes funcionais Verificam se o produto ou sistema funciona conforme o esperado em condições normais de uso. Testes de durabilidade e confiabilidade Avaliam a longevidade e a confiabilidade do produto sob condições de uso prolongado ou extremo. Testes de segurança e conformidade Garantem que o projeto atenda a todos os padrões de segurança e às regulamentações aplicáveis. Agora, vamos conferir alguns elementos fundamentais para que o processo de iteração seja bem-sucedido. Análise de dados de teste Após cada rodada de testes, os dados coletados são analisados cuidadosamente. Essa análise ajuda a identificar áreas de melhoria no projeto. Modificação e melhoria Com base na análise, o projeto é modificado e melhorado. Esse processo de iteração continua até que o projeto atenda a todos os critérios de desempenho, segurança e qualidade. Redução de riscos Testes rigorosos e iterações reduzem os riscos associados ao lançamento de um novo produto ou sistema. Otimização de projeto Todas as etapas envolvidas garantem que o projeto final seja o mais eficiente e eficaz possível, cumprindo todas as expectativas e os requisitos. Ferramentas, apresentação e avaliação de projeto Para que um projeto seja montado, apresentado e avaliado, é necessário o uso de ferramentas de execução, apresentação e avaliação. Vamos ver, neste vídeo, o que são essas ferramentas e entender como elas podem ser utilizadas para a concepção do projeto. Conteúdo interativo Acesse a versão digital para assistir ao vídeo. Ferramentas de gerenciamento de projetos São utilizadas para planejar, executar e monitorar projetos de engenharia. Elas fornecem o suporte necessário para manter os projetos organizados e no caminho certo. Veja algumas ferramentas comuns no gerenciamento de projetos! Softwares de gerenciamento de projetos: Ferramentas como o Microsoft Project ajudam na organização de tarefas, na alocação de recursos e no acompanhamento de prazos. Ferramentas de colaboração: Plataformas como o Microsoft Teams facilitam a comunicação e colaboração entre os membros da equipe. Agora, veja as aplicações práticas dessas ferramentas! Criação de planos de projeto O uso de software de gerenciamento de projetos permite a criação de planos detalhados, incluindo cronogramas, listas de tarefas e alocação de recursos. Monitoramento e relatórios As ferramentas de gerenciamento de projetos oferecem funcionalidades para monitorar o progresso do projeto e gerar relatórios, facilitando a identificação de desvios do plano e a tomada de ações corretivas. Essas ferramentas de gerenciamento de projetos geram diversos benefícios, como: eficiência, visibilidade e colaboração. Entenda-os! Eficiência Aumenta-se a eficiência ao centralizar informações e automatizar tarefas rotineiras. Visibilidade É oferecida uma visão clara do progresso do projeto, ajudando na tomada de decisões informadas. Colaboração Facilita-se a colaboração entre equipes, muitas vezes distribuídas geograficamente. • • Preparação de relatórios técnicos e apresentações Os relatórios técnicos e as apresentações são componentes que servem para documentar o trabalho realizado, os resultados obtidos e as conclusões alcançadas. Nos relatórios técnicos, deve se atentar aos seguintes elementos: Estrutura e conteúdo: Um bom relatório técnico deve ter uma estrutura clara, incluindo introdução, metodologia,resultados, discussão e conclusão. Deve também apresentar informações de forma lógica e coerente. Clareza e precisão: O relatório deve ser claro e preciso, evitando ambiguidades. A linguagem técnica deve ser utilizada de forma adequada, garantindo que o relatório seja compreensível para o público- alvo. Ao preparar uma apresentação, é importante focar os pontos-chave e os resultados mais importantes do projeto. O uso efetivo de recursos visuais, como slides e gráficos, é essencial. Além disso, a entrega oral deve ser confiante e envolvente para manter o interesse do público. Como técnicas de apresentação, destacam-se: Ensaio e feedback Praticar a apresentação e receber feedback é essencial para aprimorar a entrega e o conteúdo. Adaptação ao público A apresentação deve ser adaptada ao nível de conhecimento e interesse do público-alvo. Avaliação de projetos É uma parte integral do processo de aprendizado e desenvolvimento em engenharia. Essa prática ajuda a refletir sobre suas habilidades e seu desempenho, além de contribuir para a melhoria contínua. A autoavaliação deve abranger a reflexão crítica e a definição de metas. Entenda melhor! Reflexão crítica: A autoavaliação envolve uma reflexão crítica sobre o próprio desempenho no projeto, que inclui avaliar as habilidades técnicas demonstradas, a eficácia na comunicação e colaboração, e a capacidade de gestão de tempo e recursos. Definição de metas: A partir da autoavaliação, é possível identificar áreas para desenvolvimento e estabelecer metas para aprimoramento futuro. O feedback de pares deve atender aos seguintes princípios: Feedback construtivo: O feedback dos pares (colegas de profissão) fornece uma perspectiva externa sobre o desempenho individual e do grupo. É importante que esse feedback seja construtivo, tendo como foco os pontos fortes e as áreas de melhoria. Aprendizado colaborativo: O feedback de pares também promove um ambiente de aprendizado colaborativo, em que os colegas da área podem aprender uns com os outros. Agora, veja quais ferramentas e técnicas podemos utilizar. • • • • • • Questionários, avaliações e formulários de feedback Todas essas ferramentas podem ser utilizadas para estruturar o processo de avaliação, inclusive entre os próprios pares. Reuniões de análise crítica de projeto Podem ser realizadas de forma regular, após as fases do projeto, sendo uma oportunidade valiosa para discussão e feedback. Verificando o aprendizado Questão 1 Em uma empresa de engenharia, a equipe de gerenciamento de projetos foi encarregada de um projeto inovador. A gerente de projetos, Ana, focou a alocação eficiente de recursos, monitorando constantemente o progresso e ajustando conforme necessário. Ela compreendeu bem as necessidades do projeto e garantiu que todos os recursos fossem utilizados da melhor forma possível. Considerando o texto, analise as alternativas e assinale a opção correta. A A gestão de recursos inclui o desenvolvimento de protótipos como uma de suas principais funções. B A alocação eficiente de recursos é a única responsabilidade da gestão de recursos em projetos de engenharia. C O processo de desenvolvimento e implementação de projeto é responsável pelo desenvolvimento de protótipos. D O monitoramento e ajuste de recursos não são necessários na gestão de recursos. E A compreensão das necessidades do projeto não é relevante para a gestão de recursos. A alternativa C está correta. Essa fase envolve criação, teste e refinamento de modelos que representam o produto final, permitindo a identificação e correção de falhas antes da produção em larga escala. O desenvolvimento de protótipos é essencial para validar conceitos, melhorar o design e garantir que o produto atenda às especificações e aos requisitos do cliente. Além disso, esse processo inclui a integração de feedback contínuo e ajustes iterativos, assegurando a eficiência e a eficácia do produto final. Questão 2 As ferramentas de gerenciamento de projetos ajudam a manter os projetos organizados e na direção certa. Qual ferramenta é essencial para ajudar na organização de tarefas e no acompanhamento de prazos em projetos de engenharia? A Microsoft Teams B Impressora 3D C Software CAD D Microsoft Project E CNC Machine A alternativa D está correta. O software de gerenciamento de projetos Microsoft Project é utilizado para organizar tarefas, alocar recursos e acompanhar prazos em projetos de engenharia. 3. Conclusão Considerações finais Quando pensamos em adquirir um veículo, ou outro bem, de certa forma, estamos “gerenciando” um projeto que guarda características semelhantes ao que vimos hoje: prazo, viabilidade, recurso etc. No campo profissional, obviamente, isso ganha uma proporção muito maior. Por isso, é importante reconhecer a evolução do projeto como conceito, as fases que o compõem e, também, os novos métodos que surgem em virtude do avanço tecnológico. Explore + Confira o que separamos especialmente para você! Para aprofundar seus conhecimentos: Pesquise a Tabela de Títulos Profissionais, acessando ao site do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), lançada na Resolução nº 473, de 26 de novembro de 2002. Visite os sites IPMA Brasil e PMI Brasil. Referências BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Blucher, 2011. CAMARGO, R. PM Visual – Project Model Visual: gestão de projetos simples e eficaz. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. CARVALHO, M. M de. Fundamentos em gestão de projetos: construindo competências para gerenciar projetos. São Paulo: Atlas, 2021. MACCAHAN, S. Projetos de engenharia – uma introdução. São Paulo: Grupo GEN, 2017. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Brasília, DF, 2000. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMI. Guia PMBOK: um guia para o conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 6. ed. Pensilvânia: PMI, 2017. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMI. Guia PMBOK: um guia para o conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 7. ed. Pensilvânia: PMI, 2021. CAMARGO, R. PM Visual – Project Model Visual: gestão de projetos simples e eficaz. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. CARVALHO, M. M de. Fundamentos em gestão de projetos: construindo competências para gerenciar projetos. São Paulo: Atlas, 2021. MACCAHAN, S. Projetos de engenharia – uma introdução. São Paulo: Grupo GEN, 2017. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Brasília, DF, 2000. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMI. Guia PMBOK: um guia para o conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 6. ed. Pensilvânia: PMI, 2017. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMI. Guia PMBOK: um guia para o conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 7. ed. Pensilvânia: PMI, 2021. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Brasília, DF, 2000. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMI. Guia PMBOK: um guia para o conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 6. ed. Pensilvânia: PMI, 2017. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMI. Guia PMBOK: um guia para o conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 7. ed. Pensilvânia: PMI, 2021. Introdução a projetos de engenharia 1. Itens iniciais Propósito Objetivos Introdução Introdução Conteúdo interativo 1. Princípios de um projeto de engenharia Definição de projeto Conteúdo interativo Planejar uma viagem em família Organizar um churrasco no quintal de casa Coordenar uma cerimônia de formatura Como distinguir os processos dos projetos? O gerenciamento de projetos Os grupos de processos de gerenciamento de projetos Importância dos projetos Interdisciplinaridade nos projetos de engenharia Conteúdo interativo Agronomia Arquitetura e urbanismo Engenharia aeronáutica Engenharia agrícola Engenharia ambiental Engenharia civil Agrimensura Engenharia de alimentos Engenharia de computação Engenharia de controle e automação Engenharia de materiais Engenharia de minasEngenharia de pesca Engenharia de produção Engenharia de telecomunicações Engenharia elétrica Engenharia eletrônica Engenharia florestal Engenharia mecânica Engenharia metalúrgica Engenharia naval Engenharia química O processo de projeto em engenharia Conteúdo interativo Ciclo do processo de projeto Ferramentas de projeto de engenharia CAD (desenho assistido por computador) CAM (manufatura assistida por computador) CAE (projeto assistido por computador) Ferramentas computacionais para modelagem e simulação da produção 00307-modulo-1-page-3 Pensamento crítico e geração de ideias Conteúdo interativo A importância do pensamento crítico para os engenheiros Ferramentas para geração de ideias Brainstorming SCAMPER Mapas mentais e sessões de pensamento lateral Análise e avaliação de soluções de projeto Análise de viabilidade técnica Análise de custo-benefício Avaliação de riscos Análise de projetos de engenharia bem-sucedidos Sustentabilidade em projetos de engenharia Conteúdo interativo Ambiental Social Econômico Preservação do meio ambiente Responsabilidade social Eficiência econômica Atendimento à legislação e regulamentação Verificando o aprendizado 2. Elaboração e gestão de projetos de engenharia Escopo e objetivos do projeto Conteúdo interativo Específicas (specific) Mensuráveis (measurable) Atingíveis (achievable) Relevantes (relevant) Temporais (time-bound) Conteúdo interativo Recursos e cronograma do projeto Conteúdo interativo Gestão de recursos Gestão de cronograma Término para início (TI) Término para término (TT) Início para início (II) Início para término (IT) Método do caminho crítico (CPM) PERT-CPM Análise de cenário “E se” Simulações e compressões de cronograma Áreas de conhecimento a considerar em projetos Conteúdo interativo Gerenciamento da integração do projeto Gerenciamento dos custos do projeto Gerenciamento da qualidade do projeto Gerenciamento da comunicação do projeto Gerenciamento dos riscos do projeto Gerenciamento das aquisições do projeto Gerenciamento das partes interessadas do projeto Desenvolvimento e implementação de projeto Conteúdo interativo Aplicação de técnicas de projeto e engenharia Desenvolvimento de protótipos Testes e iterações de projeto Testes funcionais Testes de durabilidade e confiabilidade Testes de segurança e conformidade Análise de dados de teste Modificação e melhoria Redução de riscos Otimização de projeto Ferramentas, apresentação e avaliação de projeto Conteúdo interativo Ferramentas de gerenciamento de projetos Criação de planos de projeto Monitoramento e relatórios Eficiência Visibilidade Colaboração Preparação de relatórios técnicos e apresentações Ensaio e feedback Adaptação ao público Avaliação de projetos Questionários, avaliações e formulários de feedback Reuniões de análise crítica de projeto Verificando o aprendizado 3. Conclusão Considerações finais Explore + ReferênciasEngenharia de pesca Engenharia de produção Engenharia de telecomunicações Engenharia elétrica Engenharia eletrônica Engenharia florestal Engenharia mecânica Engenharia metalúrgica Engenharia naval Engenharia química O processo de projeto em engenharia Conteúdo interativo Ciclo do processo de projeto Ferramentas de projeto de engenharia CAD (desenho assistido por computador) CAM (manufatura assistida por computador) CAE (projeto assistido por computador) Ferramentas computacionais para modelagem e simulação da produção 00307-modulo-1-page-3 Pensamento crítico e geração de ideias Conteúdo interativo A importância do pensamento crítico para os engenheiros Ferramentas para geração de ideias Brainstorming SCAMPER Mapas mentais e sessões de pensamento lateral Análise e avaliação de soluções de projeto Análise de viabilidade técnica Análise de custo-benefício Avaliação de riscos Análise de projetos de engenharia bem-sucedidos Sustentabilidade em projetos de engenharia Conteúdo interativo Ambiental Social Econômico Preservação do meio ambiente Responsabilidade social Eficiência econômica Atendimento à legislação e regulamentação Verificando o aprendizado 2. Elaboração e gestão de projetos de engenharia Escopo e objetivos do projeto Conteúdo interativo Específicas (specific) Mensuráveis (measurable) Atingíveis (achievable) Relevantes (relevant) Temporais (time-bound) Conteúdo interativo Recursos e cronograma do projeto Conteúdo interativo Gestão de recursos Gestão de cronograma Término para início (TI) Término para término (TT) Início para início (II) Início para término (IT) Método do caminho crítico (CPM) PERT-CPM Análise de cenário “E se” Simulações e compressões de cronograma Áreas de conhecimento a considerar em projetos Conteúdo interativo Gerenciamento da integração do projeto Gerenciamento dos custos do projeto Gerenciamento da qualidade do projeto Gerenciamento da comunicação do projeto Gerenciamento dos riscos do projeto Gerenciamento das aquisições do projeto Gerenciamento das partes interessadas do projeto Desenvolvimento e implementação de projeto Conteúdo interativo Aplicação de técnicas de projeto e engenharia Desenvolvimento de protótipos Testes e iterações de projeto Testes funcionais Testes de durabilidade e confiabilidade Testes de segurança e conformidade Análise de dados de teste Modificação e melhoria Redução de riscos Otimização de projeto Ferramentas, apresentação e avaliação de projeto Conteúdo interativo Ferramentas de gerenciamento de projetos Criação de planos de projeto Monitoramento e relatórios Eficiência Visibilidade Colaboração Preparação de relatórios técnicos e apresentações Ensaio e feedback Adaptação ao público Avaliação de projetos Questionários, avaliações e formulários de feedback Reuniões de análise crítica de projeto Verificando o aprendizado 3. Conclusão Considerações finais Explore + Referências