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ICMS/SP Boletim ICMS n° 09 - 1ª Quinzena. Publicado em: 05/05/2023 DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS. OPERAÇÕES DESTINADAS A NÃO CONTRIBUINTES Parte 2 – Contribuinte paulista em operação destinada a outra UF 1. INTRODUÇÃO Nesta matéria serão abordados os aspectos relativos às operações destinadas a não contribuintes do ICMS, com relação ao recolhimento do Diferencial de Alíquotas (DIFAL), previsto na Emenda Constitucional n° 087/2015 e Convênio ICMS n° 236/2021. Pela extensão do assunto, esta matéria foi dividida em duas partes. A primeira trata das operações de contribuintes de outras Unidades Federadas destinando mercadorias para não contribuintes localizados no Estado de São Paulo. A leitura poderá ser realizada no boletim indicado abaixo: DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS. OPERAÇÕES DESTINADAS A NÃO CONTRIBUINTES Parte 1 - Contribuinte de outra UF em operação destinada a São Paulo Boletim N° 08/2023 Nesta segunda parte, serão abordadas as regras a serem observadas, quando o contribuinte paulista destina mercadorias para outras Unidades Federadas. 2. TRIBUTAÇÃO NA ORIGEM Em regra geral, as alíquotas interestaduais previstas no Estado de São Paulo deverão ser aplicadas nas operações e prestações interestaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, de acordo com os incisos II e III e § 2° do artigo 52 do Regulamento do ICMS do Estado de São Paulo (RICMS/SP), aprovado pelo Decreto n° 45.490/2000, nos quais relaciona: a) 7%, nas operações ou prestações destinadas às regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ao Estado de Espírito Santo; b) 12%, nas operações ou prestações destinadas às regiões Sul e Sudeste; c) 4%, nas operações interestaduais com bens e mercadorias importadas do exterior ou com Conteúdo de Importação superior a 40%. Cabe ressaltar ainda que, de acordo com o item 2 do § 2° do artigo 52 do RICMS/SP, não será aplicado 4% sobre bens e mercadorias que não possuam similar nacional, aqueles que estão previstos em lista publicada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), nos termos da Resolução Camex n° 326/2022 e Resolução do Senado Federal n° 013/2012. Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais. Roteiro 1. INTRODUÇÃO 2. TRIBUTAÇÃO NA ORIGEM 2.1. Remetente do Regime Periódico de Apuração (RPA) 2.1.1. Ressarcimento de imposto 2.2. Remetente Simples Nacional 3. CONTRIBUINTE PAULISTA EM OPERAÇÃO DESTINADA A OUTRA UF 3.1. Emissão de documento �scal 3.2. Cálculo do imposto 3.3. Escrituração Fiscal Digital (EFD) 4. RECOLHIMENTO 4.1. Prazos para recolhimento 4.2. Guia de recolhimento 5. OPERAÇÕES DIVERSAS 5.1. Operação presencial para não contribuinte de outra UF 5.2. Construção civil – entrega em local diverso 5.3. Operações em feiras 6. DEVOLUÇÃO DE NÃO CONTRIBUINTE DE OUTRA UF 6.1. Emissão de documento de entrada 6.2. Escrituração Fiscal Digital (EFD) 7. SIMPLES NACIONAL https://www.econeteditora.com.br/bdi/e-h/2015/emenda_constitucional_087_2015.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php https://www.econeteditora.com.br/boletim_icms/bo-icms-sp/sp-23/09_diferencial_aliquotas_parte1.php https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art52_ii https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art52_iii https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art52_p2 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art52 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/leg-sp/leg00/dec_00/decreto45490_2000.asp https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art52_p2_2 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art52_p2 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art52 https://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs22/res_gecex_326_2022.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs12/resolucao013_senado_federal_2012.php ICMS/SP Boletim ICMS n° 09 - 1ª Quinzena. Publicado em: 05/05/2023 Com relação à inaplicabilidade da alíquota de 4%, indica-se a ferramenta Importados – Alíquotas 4%. 2.1. Remetente do Regime Periódico de Apuração (RPA) O fato gerador do ICMS ocorre no momento da saída da mercadoria do estabelecimento de contribuinte, conforme disposto no inciso I do artigo 2° do RICMS/SP. Dessa forma, para as empresas do Regime Periódico de Apuração (RPA), quando a saída for destinada a não contribuinte do ICMS, localizado em outra Unidade da Federação, o imposto da operação própria deverá, em regra, ser tributado normalmente, exceto se o produto possuir algum benefício �scal especí�co. 2.1.1. Ressarcimento de imposto O contribuinte localizado no Estado de São Paulo, quando estiver na condição de substituído tributário, com relação ao imposto que havia sido retido anteriormente por substituição tributária nesse mesmo estado, poderá ser ressarcido do valor do imposto retido para essa UF, na hipótese de saída de mercadoria destinada a outro estado, nos termos do inciso IV do artigo 269 do RICMS/SP e Portaria CAT n° 042/2018. Ainda, o valor do ICMS próprio também poderá ser aproveitado, de acordo com o artigo 271 do RICMS/SP, quando admitido, por meio do lançamento no Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Crédito do Imposto – Outros Créditos", com a expressão "Crédito Relativo à Operação Própria do Substituto", mediante aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo que seria atribuída à operação própria do remetente, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação, conforme § 1° do artigo 271 do RICMS/SP. Os lançamentos referentes ao artigo 271 do RICMS/SP deverão ser informados na EFD ICMS IPI no Registro E111 com o código de ajuste “SP020721” (Crédito relativo à operação própria do Substituto em operação interestadual promovida pelo contribuinte substituído) e na GIA com o código 007.21 (Crédito relativo à operação própria do Substituto em operação interestadual promovida pelo contribuinte substituído – artigo 271 do RICMS/2000), conforme disposto respectivamente no Anexo VI da Portaria CAT n° 147/2009 e no Manual do pré-formatado da GIA. 2.2. Remetente Simples Nacional As empresas optantes pelo Simples Nacional tributam os impostos, em regra geral, pela receita auferida, conforme o artigo 16 da Resolução CGSN n° 140/2018; e artigo 18 da Lei Complementar n° 123/2006. Porém, quando uma empresa do Simples Nacional destinar mercadorias a não contribuintes localizados em outro estado, não deverá destacar o ICMS repassado no campo “Informações Complementares” do documento �scal, uma vez que o destinatário não contribuinte não se aproveita do crédito do imposto. Quanto ao uso do CSOSN da operação interestadual de saída, no caso em que a mercadoria tenha sido adquirida com o ICMS/ST retido, o �sco paulista expressou entendimentos em 2022 com as seguintes indicações: a) Pela Resposta à Consulta Tributária n° 25.212/2022, publicada em fevereiro de 2022, dispondo que com a edição da Lei Complementar n° 190/2022 e do Convênio ICMS n° 236/2021, o ressarcimento do ICMS/ST é possível para os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, desde 01.01.2022. Desta forma, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, será emitida com o CSOSN x102 (Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito). b) Pela Resposta à Consulta Tributária n° 25.899/2022, publicada em julho de 2022, o estado a�rma que o contribuinte optante pelo Simples Nacional não pode solicitar o ressarcimento do ICMS/ST, quando realizar saída interestadual destinada a não contribuinte, uma vez que se mantém na condição de contribuinte substituído. Assim, a NF-e será emitida com o CSOSN x500 (ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação). Em virtude dos posicionamentos divergentes do estado, recomenda-se que o contribuinte paulista consulte o posto �scal de sua vinculação, de acordo com os artigos 510 e seguintes do RICMS/SP, para veri�car qual CSOSN deve constar na NF-e. 3. CONTRIBUINTEPAULISTA EM OPERAÇÃO DESTINADA A OUTRA UF 3.1. Emissão de documento �scal A emissão do documento �scal, nas operações realizadas por contribuintes paulistas, deve ser realizada, nos termos do inciso I do artigo 125 do RICMS/SP, antes de iniciada a circulação da mercadoria, conforme observado abaixo: a) Campo Natureza da operação: venda de produção do estabelecimento destinada a não contribuinte ou venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros destinada a não contribuinte. b) Campo CFOP: 6.107 ou 6.108. c) Campo CST: x00 (Tributada integralmente). d) Campo CSOSN: x102 (Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito) ou x500 (ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação), conforme disposições indicadas no subtópico 2.2. dessa matéria. Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais. https://econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/area_especial/indice_icms_importado.php https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art2_i https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art2 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro2-art260a432.asp#art269_iv https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro2-art260a432.asp#art269 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/leg-sp/leg18/portaria/port_cat_042.php https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro2-art260a432.asp#art271 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro2-art260a432.asp#art271_p1 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro2-art260a432.asp#art271 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro2-art260a432.asp#art271 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro2-art260a432.asp#art271 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/leg-sp/leg09/port/portaria147_cat_2009.php#anexo6 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/leg-sp/leg09/port/portaria147_cat_2009.php https://portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/gia/Paginas/Downloads.aspx https://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art16 https://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18 https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/consultas/2022/consulta_25212_2022.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/22/lei_complementar_190_2022.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/consultas/2022/consulta_25899_2022.php https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro4-art490a595.asp#art510 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art125_i https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art125 ICMS/SP Boletim ICMS n° 09 - 1ª Quinzena. Publicado em: 05/05/2023 e) Grupo ICMS para UF de destino (ICMSUFDest): neste grupo, deverão ser informados os campos relativos às informações e aos valores correspondentes ao ICMS Interestadual devido ao estado de destino referente ao diferencial de alíquotas, por ocasião de saídas destinadas a consumidor �nal não contribuinte do imposto, conforme disposto na Nota Técnica n° 002/2016 v. 1.61. f) Campo Informações Complementares: indicar a base de cálculo e o valor devido do diferencial de alíquotas. 3.2. Cálculo do imposto Os benefícios �scais de isenção ou redução da base de cálculo poderão ser considerados para �ns de cálculo do valor do DIFAL, desde que autorizados por convênios ICMS, conforme dispõe o § 5° da Cláusula segunda do Convênio ICMS n° 236/2021 c/c Convênio ICMS n° 153/2015. Já, o § 1° da Cláusula primeira do Convênio ICMS n° 153/2015 dispõe que, no cálculo do valor do imposto, serão considerados os benefícios previstos na operação interna da Unidade Federada de destino, sem prejuízo da aplicação da alíquota interna. Neste sentido, é importante mencionar que nem todos os estados interpretaram as disposições do Convênio ICMS n° 153/2015, para �ns de aplicabilidade de benefícios �scais na origem, quando se realizam operações destinadas a não contribuintes. Por esse motivo, bem como conforme disposto na Cláusula sétima do Convênio ICMS n° 236/2021, o estabelecimento contribuinte deverá veri�car a forma de cálculo, de acordo com a legislação do estado de destino. A base de cálculo do DIFAL é única e corresponde ao valor da operação, conforme o § 1° da Cláusula segunda do Convênio ICMS n° 236/2021, e no referido valor deve estar embutido o montante do próprio imposto, ou seja, o cálculo será realizado “por dentro”, em virtude do inciso I do § 1° do artigo 13 da Lei Complementar n° 087/96. 3.3. Escrituração Fiscal Digital (EFD) Os contribuintes paulistas do Regime Periódico de Apuração (RPA) que promoverem operações ou prestações destinadas a não contribuintes de outra UF deverão realizar a escrituração dos documentos �scais de saídas nos Registros C100 (para mercadoria) ou D100 (para serviço de transporte) e �lhos. No Registro C101 (Informação complementar dos documentos �scais), serão apresentadas as observações indicadas no campo “Informações Complementares” da nota �scal, quando o destinatário for não contribuinte do ICMS. Nesse caso, informará o valor apurado do diferencial de alíquotas devido ao estado de destino, no campo “VL_ICMS_UF_DEST”. A mesma disposição se aplica ao Registro D101, o qual se relaciona ao serviço de transporte. Deve-se informar também o Registro E300 (Período de Apuração do Fundo de Combate à Pobreza e do ICMS Diferencial de Alíquota – UF Origem/Destino EC n° 087/2015), constando a UF de destino e o período de apuração da operação. De acordo com o Guia Prático da EFD ICMS IPI, desde janeiro de 2019, deixou de ser obrigatória a informação do valor do montante do diferencial de alíquotas ao estado de origem da operação, tendo em vista que o referido imposto passou a ser devido integralmente a partir dessa data para o estado de destino. Neste sentido, é obrigatória somente a entrega do Registro E300 da apuração dos valores devidos ao estado de destino. Logo, o remetente paulista deve realizar a escrituração dos Registros E300 e �lhos, observando a forma de lançamento, os campos de preenchimento e o código de ajuste, quando devido, conforme disposições previstas na legislação do estado de destino. 4. RECOLHIMENTO A responsabilidade pelo recolhimento do diferencial de alíquotas, nas operações interestaduais destinadas a não contribuintes de outro estado a que se refere a Emenda Constitucional n° 087/2015, será atribuída ao contribuinte remetente, de acordo com a Cláusula primeira do Convênio ICMS n° 236/2021. 4.1. Prazos para recolhimento O prazo para recolhimento do imposto será realizado de forma antecipada no momento da saída da mercadoria do estabelecimento remetente ou do início da prestação de serviço, sendo assim, a guia de recolhimento deve acompanhar o transporte das mercadorias ou a prestação de serviço, de acordo com o § 1° da Cláusula quinta do Convênio ICMS n° 236/2021. Na hipótese de o estado de destino exigir ou conceder inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS ao remetente paulista, o DIFAL poderá ser recolhido até o 15° dia do mês subsequente ao da saída ou do início da prestação, conforme Cláusula sexta do Convênio ICMS n° 236/2021. 4.2. Guia de recolhimento O remetente obrigado a recolher o imposto para a Unidade Federada de destino do bem e da mercadoria, em relação a cada operação, por ocasião da saída de seu estabelecimento ou do início da prestação, emitirá uma Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) ou outro documento de arrecadação estabelecido pela Unidade Federada de destino, nos termos da Cláusula quinta do Convênio ICMS n° 236/2021. Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudançasem decorrência das alterações legais. https://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/sped/nfe/80727_NT_2016_002_v1_61.pdf https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl2_p5 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl2 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b15/conv_icms_153_2015.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b15/conv_icms_153_2015.php#cl1_p1 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b15/conv_icms_153_2015.php#cl1 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b15/conv_icms_153_2015.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b15/conv_icms_153_2015.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl7 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl7 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl2_p1 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl2 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lc87_1996.asp#art13_p1_i https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lc87_1996.asp#art13_p1 https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lc87_1996.asp#art13 https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lc87_1996.asp https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lc87_1996.asp https://www.econeteditora.com.br/bdi/e-h/2015/emenda_constitucional_087_2015.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/e-h/2015/emenda_constitucional_087_2015.php http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1573 https://www.econeteditora.com.br/bdi/e-h/2015/emenda_constitucional_087_2015.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl1 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl5_p1 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl5_p1 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl5 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl6 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php#cl5 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b21/convenio_icms_236_2021.php ICMS/SP Boletim ICMS n° 09 - 1ª Quinzena. Publicado em: 05/05/2023 5. OPERAÇÕES DIVERSAS 5.1. Operação presencial para não contribuinte de outra UF Segundo o inciso I do artigo 2° do RICMS/SP, ocorre o fato gerador do imposto no momento da saída da mercadoria, a qualquer título. Para de�nir se uma operação será considerada interna ou interestadual, deve-se veri�car a circulação física da mercadoria, ou seja, se esta circulação terá o efetivo �uxo dentro do Estado de São Paulo ou como destino outra Unidade Federada. De acordo com o § 4° do artigo 36 do RICMS/SP, será considerada uma operação interna quando a mercadoria permanecer dentro do Estado de São Paulo, ou seja, quando o fornecedor não comprovar a saída da mercadoria adquirida por outro estado. Nas vendas presenciais, por ser considerada operação interna, os documentos �scais serão emitidos com CFOP com início 5 e não haverá o que se falar em recolhimento do diferencial de alíquotas, uma vez que esse recolhimento só será devido em operações interestaduais. 5.2. Construção civil – entrega em local diverso Como as empresas de construção civil são consideradas não contribuintes do ICMS no Estado de São Paulo, nas operações de venda de mercadorias destinadas a essas empresas, nos termos do Anexo XI do RICMS/SP, deve-se veri�car a localização da obra para determinar inicialmente se caberá o recolhimento do DIFAL, bem como o local em que será devido o imposto. De acordo com o § 3° do artigo 4° do Anexo XI do RICMS/SP, as empresas de construção civil, quando adquirem mercadorias de terceiros, poderão solicitar a entrega destas diretamente para o local da obra, podendo ocorrer hipóteses de entregas em outros estados. Desta forma, o �sco paulista possui entendimento através da Resposta à Consulta Tributária n° 23.479/2021 em que, para �ns de recolhimento do imposto, deverá ser observada a efetiva circulação física da mercadoria. Ainda, o § 7° do artigo 11 da Lei Complementar n° 087/96 dispõe que o DIFAL será devido para o estado em que efetivamente ocorrer a entrada física da mercadoria ou bem ou o �nal da prestação do serviço. 5.3. Operações em feiras Nas operações realizadas em feiras, localizadas no Estado de São Paulo destinadas a não contribuintes do ICMS, domiciliados em outras Unidades Federadas, não haverá recolhimento do diferencial de alíquotas, uma vez que, de acordo com o § 4° do artigo 36 do RICMS/SP c/c a Resposta à Consulta Tributária n° 14.932/2017, serão consideradas internas as vendas de mercadorias entregues a consumidores �nais não contribuintes no território desse estado. 6. DEVOLUÇÃO DE NÃO CONTRIBUINTE DE OUTRA UF Na entrada de devolução de mercadoria remetida a não contribuinte de outra Unidade Federada, nos termos da alínea “a” do inciso I do artigo 136 do RICMS/SP, o fornecedor deverá emitir nota �scal de entrada. O fornecedor paulista poderá se creditar do ICMS referente à operação própria, quando receber mercadoria devolvida por não contribuinte, de acordo com o § 16 do artigo 61 do RICMS/SP, escriturando o documento �scal no livro Registro de Entradas, informando os valores correspondentes nas colunas "ICMS – Valores Fiscais – Operações ou Prestações com Crédito do Imposto”. E o valor referente ao diferencial de alíquotas recolhido para a Unidade Federada de destino poderá ser restituído por meio de processo administrativo, deve- se, assim, veri�car os procedimentos de acordo com a legislação do estado de destino da venda da mercadoria. 6.1. Emissão de documento de entrada A nota �scal de entrada de devolução deverá ser emitida com indicação da mesma base de cálculo e alíquota constantes no documento �scal de origem, a �m de anular os efeitos da operação anterior. Relativamente ao valor correspondente ao diferencial de alíquotas, este deve ser discriminado unicamente no campo “Informações Complementares” da nota. Ademais, o contribuinte paulista deve emitir o documento �scal de entrada em devolução com a indicação das informações a seguir: a) Natureza da operação: devolução de venda de produção do estabelecimento ou devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros. b) CFOP: 2.201 ou 2.202. c) Tributação: com destaque do imposto, quando devido. c) CST: x00 (Tributado integralmente). d) CSOSN: x900 (Outros), para as empresas optantes pelo Simples Nacional. Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais. https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art2_i https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art2 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art36_p4 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art36 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro6-anexo11.asp https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro6-anexo11.asp#art4_p3 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro6-anexo11.asp#art4 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro6-anexo11.asp https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/consultas/2021/consulta_23479_2021.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lc87_1996.asp#art11_p7 https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lc87_1996.asp#art11 https://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lc87_1996.asp https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art36_p4 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art36 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/consultas/2017/resp_cons_14932_2017.phphttps://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/consultas/2017/resp_cons_14932_2017.php https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art136_i_a https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art136_i https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art136 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art61_p16 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art61_p16 https://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/livro1-art1a259.asp#art61 ICMS/SP Boletim ICMS n° 09 - 1ª Quinzena. Publicado em: 05/05/2023 e) Informações complementares: indicação da base de cálculo e valor do montante do diferencial de alíquotas devido ao estado de destino. 6.2. Escrituração Fiscal Digital (EFD) O contribuinte paulista deverá escriturar normalmente a nota �scal de entrada de devolução emitida pelo seu próprio estabelecimento nos Registros C100 (Dados da nota �scal) e �lhos, de acordo com as disposições do Guia Prático da EFD ICMS IPI. Se houver direito ao crédito do ICMS de operação própria, devido à anulação da operação de origem, o contribuinte paulista realizará o lançamento dos Registros C100 (Dados do documento �scal) e C190 (Registro individual do documento �scal) com informação dos campos relacionados à base de cálculo e ao valor do imposto. Frisa-se que, em virtude da Exceção 2 do Registro C100 (Dados da nota �scal), indicada no Guia Prático da EFD ICMS IPI, o Registro C170 (itens do documento) não deverá ser informado quando o lançamento se referir a uma nota �scal de emissão própria. Quando o contribuinte paulista não for inscrito no estado de destino, indica-se que os créditos relativos ao DIFAL não deverão ser informados, tendo em vista que o remetente deverá solicitar o pedido de restituição e seguir os procedimentos instituídos pela legislação da Unidade Federada de destino. Deste modo, o campo VL_ICMS_UF_REM do Registro C101 deverá ser zerado. Caso o contribuinte paulista seja inscrito no estado de destino e no referido estado houver previsão de escrituração do valor do DIFAL como um crédito direto na apuração, por ocasião da devolução, além do lançamento na GIA-ST, o contribuinte deverá realizar o lançamento na EFD no Registro C101 (Informação complementar dos documentos �scais). Abaixo, apresenta-se um exemplo de lançamento prático: Lançamento de saída – venda Sabe-se que, atualmente, o montante do valor do diferencial de alíquotas é recolhido de forma integral para o estado de destino, deste modo, no exemplo abaixo, o lançamento é realizado no campo “VL_ICMS_UF_DEST”. Valor ICMS UF destino Campo “VL_ICMS_UF_DEST” 100,00 Valor ICMS UF origem Campo “VL_ICMS_UF_REM” Lançamento de entrada – devolução De acordo com as orientações do Registro C101 constante no Guia Prático da EFD ICMS IPI, para que o valor do DIFAL retorne ao estado de origem, o contribuinte paulista deve inverter o lançamento e na entrada da devolução deve realizar a escrituração no campo “VL_ICMS_UF_REM”. Valor ICMS UF destino Campo “VL_ICMS_UF_DEST” Valor ICMS UF origem Campo “VL_ICMS_UF_REM” 100,00 Assim, por ocasião da informação do Registro C101, o contribuinte também deverá realizar o lançamento do Registro E300 referente ao período de apuração do DIFAL e veri�car se o estado de destino indicará o preenchimento do campo “VL_TOT_CREDITOS_DIFAL” ou do campo “VL_OUT_CRED_DIFAL” do Registro E310 (Apuração do Fundo de Combate à Pobreza e do ICMS Diferencial de Alíquota – UF origem/destino EC n° 087/2015), representando o valor total dos créditos do ICMS referente ao diferencial de alíquotas recolhido. 7. SIMPLES NACIONAL Para as operações praticadas por contribuintes optantes pelo Simples Nacional, a e�cácia da Cláusula nona do Convênio ICMS n° 093/2015 �ca suspensa, esta dispõe sobre a aplicabilidade do recolhimento do diferencial de alíquotas por empresas desse regime de tributação na venda de mercadorias destinadas a não contribuinte do ICMS de outro estado, conforme observância do Despacho Confaz n° 035/2016. A concessão da suspensão mencionada se deu através da decisão do STF pelas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIN) sob os números 5.464 e 5.469 que tratam da não exigibilidade do recolhimento do imposto, quando a mercadoria for destinada a não contribuintes do ICMS de outro estado e o remetente da operação for optante pelo Simples Nacional. Ressalta-se que alguns estados, atualmente, ainda exigem o recolhimento do DIFAL pelas empresas do Simples Nacional, mesmo havendo a decisão do STF sobre a suspensão do recolhimento. Desse modo, a �m de facilitar a veri�cação da cobrança do DIFAL em cada estado, a Econet disponibiliza para consulta um hotsite sobre o assunto: DIFAL. Não Contribuinte – Simples Nacional. Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais. http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1573 http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1573 http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1573 https://www.econeteditora.com.br/bdi/e-h/2015/emenda_constitucional_087_2015.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b15/conv_icms_093_2015.php#cl9 https://www.econeteditora.com.br/bdi/bc/b15/conv_icms_093_2015.php https://www.econeteditora.com.br/bdi/d/16/despacho/despacho_confaz_035_2016.php https://difalnaocontribuinte.econeteditora.com.br/simples-nacional https://difalnaocontribuinte.econeteditora.com.br/simples-nacional ICMS/SP Boletim ICMS n° 09 - 1ª Quinzena. Publicado em: 05/05/2023 Autor: Equipe Técnica Econet Editora TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Nos termos da Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial, bem como a produção de apostilas com base nesta obra, por qualquer forma, meio eletrônico ou mecânico, inclusive por meio de processos reprográ�cos, fotocópias ou gravações sem a permissão por escrito dos autores. A reprodução não autorizada, além das sanções civis (apreensão e indenização), está sujeita às penalidades de que trata o artigo 184 do Código Penal. Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais. Essa informação foi útil? Deixe um comentário sobre esse boletim O seu endereço de e-mail não será divulgado. Campos obrigatórios são mercados com * Enviar Comentário Seu comentário Nome * Seu nome Email * Seu email