Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL Eloiza Guedes Neves Gabrielle Paes Landim De Souza Luana Cristina De Oliveira Silva RELATÓRIO EXPERIMENTAl Lei de Boyle Setembro 2024 Goiânia INTRODUÇÃO A Lei de Boyle é um princípio fundamental da termodinâmica que descreve a relação entre a pressão e o volume de um gás ideal, mantendo a temperatura constante. Formulada pelo cientista irlandês Robert Boyle no século XVII, essa lei estabelece que, à medida que o volume de um gás aumenta, sua pressão diminui proporcionalmente, desde que a temperatura permaneça inalterada. Essa relação é expressa matematicamente pela equação 𝑃𝑉 = 𝑘 (1) onde P representa a pressão do gás e V o volume. Dessa forma, pode-se estabelecer uma relação entre os valores da pressão e do volume, no caso desse experimento, quanto ao tubo com a extremidade fechada e quanto a extremidade aberta utilizando: 𝑃 1 𝑉 1 = 𝑃 2 𝑉 2 = 𝐾 (2) OBJETIVO O objetivo deste relatório experimental é investigar empiricamente a Lei de Boyle, analisando como variações no volume afetam a pressão de um gás em condições 1 controladas. Através de medições precisas e observações cuidadosas, buscamos validar a teoria proposta por Boyle e compreender melhor as implicações dessa lei em contextos práticos, como em sistemas pneumáticos e na operação de motores a combustão interna. 3. MATERIAL E MÉTODOS Para a realização deste experimento, utilizamos os seguintes materiais: 1) Dois tubos, sendo um deles com uma extremidade fechada e a outra extremidades ligada à uma mangueira que liga o primeiro tubo ao segundo tubo 2) Amostras de mercúrio foram inseridas no tubo que contém um lado aberto, de modo que tenha espaço para o gás (ar) nesse sistema. 3) Os dois tubos devem estar nivelados para iniciar o procedimento. 4) Quando a quantidade de mercúrio está igual nos dois tubos, significa que a pressão do gás é igual à pressão do lado aberto do tubo (atmosférica). 5) Assim, com a variação do volume do gás do lado fechado é possível encontrar as diferenças de pressão e assim encontrar a pressão do gás 6) E com ajuda de uma fita métrica mede-se o volume do gás e a diferença do mercúrio de um tubo para outro tubo, assim, é possível achar o volume do gás com a variação de pressão. 2 4.RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1. Medidas experimentais de altura, pressão (P), volume (V), 1/V e produto PV. n ℎ 𝑓 /𝑐𝑚 ℎ 𝑎 /𝑐𝑚 𝑃𝑎 𝑓 𝑃𝑎 𝑎 𝑉 𝑓 (𝑐𝑚3) 𝑉 𝑎 (𝑐𝑚3) 1 55,2 55,2 7357,06 7357,06 0, 48 𝑐𝑚3 0, 48 𝑐𝑚3 2 54,6 53,5 7277,09 7130,48 0, 47 𝑐𝑚3 0, 46 𝑐𝑚3 3 53,8 51,5 7170,46 6863,92 0, 46 𝑐𝑚3 0, 44 𝑐𝑚3 4 52,9 49,6 7050,51 6610,69 0, 46 𝑐𝑚3 0, 43 𝑐𝑚3 5 52,0 47,6 6930,56 6344,13 0, 45 𝑐𝑚3 0, 41 𝑐𝑚3 6 51,1 45,6 6810,61 6077,57 0, 44 𝑐𝑚3 0, 39 𝑐𝑚3 7 50,1 43,6 6677,33 5811,01 0, 43 𝑐𝑚3 0, 38 𝑐𝑚3 8 49,4 41,7 6584,032 5557,78 0, 43 𝑐𝑚3 0, 36 𝑐𝑚3 9 48,5 39,6 6464,080 5277,89 0, 42 𝑐𝑚3 0, 32 𝑐𝑚3 10 47,6 37,6 6344,128 5011,33 0, 41 𝑐𝑚3 0, 32 𝑐𝑚3 4.1 Pressão 3 A pressão foi determinada utilizando a equação da pressão hidrostática: P=ρ⋅g⋅h Onde: ● P representa a pressão exercida (em Pascais), ● ρ é a densidade do fluido (neste caso, a densidade do mercúrio foi adotada como 13600 kg/m³), ● g é a aceleração gravitacional (9,8 m/s) ● h corresponde à altura da coluna de fluido. Para assegurar a coerência das unidades no Sistema Internacional (SI), as alturas registradas na Tabela 1 foram previamente convertidas de centímetros para metros. Com essas conversões realizadas, aplicou-se a fórmula para calcular a pressão para cada valor de altura h, considerando os valores constantes de ρ e g. 4.2 Cálculo da estimativa do desvio padrão das medidas (pV) e o erro relativo: ● Foi feito o cálculo do desvio padrão e do erro relativo para as medições, sendo o desvio padrão calculado como sendo: σ = 1 𝑛 𝑖=1 𝑁 ∑ (𝑥 𝑖 − µ)2 Onde: N = número de observações na população; xi = cada valor individual da população; μ = média da população. 4 E o erro relativo sendo calculado como sendo: 𝑋 𝑟 − 𝑋 𝑚 𝑋 𝑟 |||| |||| Onde: 𝑋 𝑟 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜; 𝑋 𝑚 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜. 5