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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP ESCOLA DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 7NA PROJETO DE ARQUITETURA: ABORDAGEM BIOCLIMÁTICA MOSSORÓ/RN ABRIL 2016 CAMILA VALÉRIA ALVES DA SILVA DÉBORA RAQUEL ABRANTES DE OLIVEIRA GLEYFSON THIAGO ESTEVAM DE MEDEIROS WILIANA PEREIRA DA CRUZ PROJETO DE ARQUITETURA: ABORDAGEM BIOCLIMÁTICA ESTUDO DE CASO INDIRETO - HOTEL “LA MOLA HOTEL E CENTRO DE CONFERÊNCIA” Trabalho apresentado a professora Aliny Miguel, da disciplina Projeto de Arquitetura: Abordagem Bioclimática, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Potiguar, campus Mossoró-RN, a fim de obter nota parcial referente à primeira unidade do semestre letivo do ano de 2016. MOSSORÓ/RN ABRIL 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________4 2. O CONCEITO____________________________________________________5 3. PARTIDO ARQUITETÔNICO________________________________________7 4. USO DOS MATERIAIS_____________________________________________9 5. VOLUMETRIA___________________________________________________11 6. LOCALIZAÇÃO__________________________________________________13 7. ELEMENTOS DE ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA______________________14 8. REFERÊNCIAS _________________________________________________16 9. CONCLUSÃO___________________________________________________17 1. 2. INTRODUÇÃO Pode-se dizer que a hotelaria se trata de uma indústria do futuro, por ser uma atividade que emprega um enorme contingente de trabalhadores em múltiplas atividades totalmente interligadas. A hotelaria consiste em um setor econômico relativamente novo, pois só foi realmente implantado de maneira organizada e profissional a partir da Segunda Guerra, época de reconstrução e também de intenso desenvolvimento tecnológico. As evoluções significativas no campo da hotelaria e dos treinamentos visando o bem estar e a receptividade dos mais diferentes tipos de clientes, nas mais abrangentes organizações estão sendo desenvolvidas. O ato de servir é algo extremamente amplo e possui as mais diversas conotações, que acabam por resultar naquilo que se conhece por hospitalidade. Ser hospitaleiro é uma característica rara, pessoal e em extinção nas empresas prestadoras de serviços hoteleiros. Contudo esse presente estudo tem como objetivo, analisar o estudo de caso indireto do referido Hotel “La Mola Hotel e Centro de Conferência”, de modo a se perceber seus fatores bioclimáticos, respeitando o ambiente natural em que o edifício está inserido e evitando o impacto visual que um complexo de tais dimensões poderia causar no meio ambiente, abordando também os materiais, partido arquitetônico, sua volumetria, seu conceito e um de seus principais fatores sendo notório e visível que é a ligação direta ao eco sistema onde o mesmo está locado. 3. SEU CONCEITO – LA MOLA HOTEL E CENTRO DE CONVENÇÕES O La Mola Hotel e Centro de Conferências tem como conceito principal integrar a natureza na edificação, proporcionando um bem estar harmonioso para todos os hóspedes, rodeado pelo Parque Natural de Sant Llorenç de Munt eu l'Obac, um oásis de tranquilidade projetado para inspirar novas idéias. O La Mola Hotel é composto também por um moderno centro de conferências com 26 salas, todas com luz natural e capacidade até para 300 participantes. Instalações modernas combinam perfeitamente com o clima tradicional do hotel. La Mola é um moderno hotel de 4 estrelas, todos com vista espetacular para desfrutar do ambiente privilegiado. A cozinha do hotel, no espírito de La Mola: natureza, saúde, vanguardismo e ecologia. O Sofora Gastrobar tem um terraço ao ar livre rodeado por árvores com agradáveis vistas para os jardins. Contendo, Spa com circuito de água e cromoterapia, um lugar harmonioso e amigável em que o importante é você. Seu interior tem cinco salas de tratamento, uma sala de fitness com equipamento cardiovascular, piscina coberta e uma grande piscina externa com grande jardim para desfrutar do sol e da casa de banho durante os meses mais quentes. O La Mola Hotel e Centro de Conferências foi projetado pelo Arquiteto Fermín Vázque (b720 Arquitectos) no ano de 2008, está localizado entre um campo de golfe e uma floresta, adjacente à reserva natural de Sant Llorenç de Munt eu l'Obac. O projeto envolve a construção de um complexo hoteleiro de 186 quartos com serviços complementares, espaços para reuniões e convenções, auditórios, salas polivalentes e outros serviços relacionados à saúde e ao bem-estar (área de spa, fitness etc.) Com o desafio de respeitar o ambiente natural em que o edifício está inserido. Para evitar o forte impacto visual que um complexo de tais dimensões poderia causar nesse ambiente, seu programa foi dividido em quatro edifícios prismáticos que não ultrapassam a altura das florestas circundantes, alcançando assim uma melhor implementação e integração com seu entorno. Dois de seus edifícios, de três pavimentos cada, abrigam o setor de hospedagem, sendo os quartos divididos longitudinalmente ao longo de um corredor central. Há também uma sala de estar na entrada e alguns espaços de circulação. Os quartos das fachadas de maior insolação têm varandas e um protetor solar formado por algumas lâminas móveis de chapa perfurada, formando uma grande cortina colorida com aberturas geométricas diversificadas. Suas cores e volumes se misturam com a cor da vegetação existente, camuflando o edifício e criando uma ligação com a floresta e a "natureza artificial" do campo de golfe. Um terceiro volume prismático, semelhante, porém de maior altura hospeda o centro de convenções, dividido em auditórios, salas multiuso de tamanhos variados e múltiplos espaços de reunião em torno de um átrio amplo e aberto, também com um piso térreo que comunica diretamente com o jardim externo. Em uma posição central entre esses três volumes, há um quarto edifício com áreas comuns que funcionam como um núcleo de acesso e distribuidor geral do complexo. O uso predominante de concreto propõe uma combinação com a madeira da vegetação e pavimentos de jardim, tornando-o um lugar unificado, tranquilo, integrado no seu entorno. Os espaços exteriores foram abordados através da criação de caminhos e áreas ajardinadas de descanso e de reunião que se interconectam com cada um dos edifícios. Através do corte é possível observar que os edifícios são interligados tanto pelo subsolo quanto pelo edifício central de distribuição. Extensas fachadas de vidro foram utilizadas tanto no edifício central (lobbybar), quanto nos pavilhões de hospedagem, aproveitando ao máximo a luz natural no inverno, enquanto no verão, sistemas de controle solar evitam o superaquecimento. Extensas fachadas de vidro foram utilizadas tanto no edifício central (lobby bar), quanto nos pavilhões de hospedagem, aproveitando ao máximo a luz natural no inverno, enquanto no verão, sistemas de controle solar evitam o superaquecimento, este fator fundamental para a sua característica bioclimática 4. PARTIDO ARQUITETÔNICO Desde o período acadêmico até as primeiras definições modernas o projeto de arquitetura tem sido descrito como um resultado de um raciocínio lógico. O plano de projeção do La Mola Hotel expressa a idéia subjacente no desenho e orienta as decisões adotadas para o projeto, tendo um volume alcançado com formas lineares, e traços retos com distribuição espacial das funções, sendo composto por 4 (quatros) blocos, sendo 2 (dois) deles para hotelaria, 1 (um) para conferência e outro para área comum. O uso de tons sóbrio em sua parte externa foi escolhido para edificação, sugerindo harmonia para o meio em que ele está, sem modificar a paisagem natural que ali já existia. Figura 1: Planta de Implantação La Mola Hotel e centro de convenções Fonte: Google® De forma dispersada no terreno à edificação, os blocos estão locados sobre um plano de terreno onde predomina floresta nativa, e foi pensado para aproveitar ao máximo da ventilação natural do local. Figura 2: Delimitação do terreno La Mola Hotel e centro de convenções Fonte: Google® Terreno de forma irregular e assimétrico, também composto por uma grande massa de vegetação, tendo um revelo acidental característico da região. A edificação foi posta de forma dispersa no terreno uma vez que aproveitasse ao máximo o clima e ventos do local, dando um toque não apelativo ao conjunto da obra que ali se faz presente. 5. USO DE MATERIAIS Desde a sua construção, o La Mola foi projetado e pensado de uma forma que pudesse interagir harmoniosamente com o entorno e com a natureza do local, uma vez que, foi construído em uma área de vegetal. Visando ser um projeto com ênfase bioclimático, de forma que utiliza na sua composição externa muito vidro, brise em madeira e elementos vazados, que possibilitam minimizar a utilização de energia elétrica para geração de luz. Figura 3: Incidência de raios solares através de elementos vazados Fonte: Google® Composto basicamente por material de alvenaria convencional (concreto) na sua estrutura e para dar forma ao seu traço linear. O sistema utilizado na fachada é composto por vidro e barras em alumínio, que dão um movimento à fachada possibilitando um sistema de resfriamento gratuito, sistema que age para manter o calor no interior no inverno, enquanto que no verão as placas permitem a passagem livre de ar por meio de ventilação cruzada por meio de persianas. Figura 4: Fachada utilizando vidros e madeira Fonte: Google® O hotel é composto também por uma razoável quantidade de madeira que integra sua fachada em forma de brise. Na composição interna é notório o seu fino traço e escolhas dos materiais como madeira para revestir o teto dos leitos e recepção, como também o seu piso em granito integrando um ambiente fino e luxuoso. Figura 5: Detalhamento de teto em madeira e piso em granito Fonte: www.lamola.es 6. VOLUMETRIA Composta por 2 (dois) blocos destinados à hospedagem, 1 (um) Centro de convenções, sendo estes compostos por 3 (três) pavimentos cada, e 1 (um) prédio de área comum / distribuição. A volumetria do hotel La Mola é de forma retangular e com traços lineares que se deixa a perder de vista, com o belo desenho arquitetônico ali presente, os seus blocos estão destacados no terreno, sendo percebível sua arquitetura de destaque. Suas fachadas são sóbrias e utilizam brises, aproveitando a radiação solar e consequentemente iluminando o interior da edificação. Figura 6: Fachada Figura 7: Perspectiva Superior Fonte: Google® Fonte: Google® Figura 8: vista Lateral Fonte: www.lamola.es Figura 9: Perspectiva Frontal Fonte: Google® Figura 10: Vista Lateral / Brises Fonte: www.lamola.es Figura 11: Detalhe brise na fachada / volumetria Fonte: Google® 7. LOCALIZAÇÃO Está localizado em Barcelona e a 35 minutos do aeroporto, no meio do Parque Natural de Sant Llorenç de Munt eu l’Obac, localizado entre as regiões de Bages e Vallès Occidental, considerado um pequeno degola para a cidade velha, protegidos e oásis natural isolado. Ele consiste de mais de 13 hectares protegidos como parte da rede de áreas naturais e onde você pode fazer inúmeras trilhas para caminhadas, mountain bike, trilha ou simplesmente desfrutar de um dia tranquilo na montanha. Figura 12: Imagem vista de satélite Fonte: Google Earth® Figura 13: Mapa de acesso ao La Mola Hotel Fonte: Google Maps® 8. ELEMENTOS INDICADORES DE ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA Arquitetura bioclimática é um conceito que visa à harmonização das construções com o meio ambiente de forma a aperfeiçoar a utilização dos recursos naturais disponíveis (como a luz solar e o vento), possibilitando conforto ao homem em harmonia com a natureza. Desde a sua construção o La Mola Hotel trabalha para minimizar o impacto ambiental com o uso máximo de luz natural, o uso responsável da terra e materiais, conservação da vegetação nativa, programas de reciclagem, sistemas, refrigeração natural, otimização de instalações para melhorar economia de água e energia, utilizando painéis solares e uma usina de biomassa reduziu o consumo de energia em 34% do hotel, sendo ele reconhecido como um hotel bioclimático. Trabalha na integração dos edifícios no território, por isso maximiza os ganhos solares, aumentando a inércia térmica que custa menos refrigerar, a altura máxima de construção é de 10 metros para que o impacto visual é mínimo, em contraste com o ambiente florestal linha de árvore. Nas fachadas são concebidos com o sistema de resfriamento gratuito, eles estão equipados com janelas constituídas de persianas e varandas preparados para manter o calor no interior no inverno, enquanto que no verão as cortinas de metal perfuradas, permitir a passagem livre de correntes de ar condicionado criando que permitem a economizar geração de frio. Implantar edifícios e construções de maneira sensível ao contexto natural é um aspecto importante da proteção da qualidade ambiental do local. (KEELER, Marian, BURKE, Bill. Pág. 221) É essencial para criar ambientes confortáveis que proporcione viver e trabalhar, por isso foram distribuídos espaços de forma eficiente e agradável, considerando que o acesso à luz natural é livre, para a utilização máxima, sendo assim promovendo a iluminação natural e comunicação entre as pessoas, uma vez que estudos mostram que a melhoria do ambiente de trabalho não é um custo, mas, um investimento, pois melhora a produtividade dos utilizadores entre 4% e 8%. O hotel segue as recomendações da sustentabilidade guia das Nações Unidas e cumpre os requisitos para a realização de reunião verde, além de ter acordos com a cidade de Terrassa e várias associações ambientais para manter e cuidar da flora e fauna e, portanto, para garantir nosso ambiente. 9. REFERÊNCIAS http://www.lamola.es/ acesso em: 24 de Março de 2016. KEELER, Marian, BURKE, Bill. Fundamentos de projeto de edificações sustentáveis. Editora Bookman, 2010. http://www.creato.com.br/servico/estudo-bioclimatico-para-projeto-arquitetonico/ acesso em: 24 de Março de 2016. http://www.scielo.br/pdf/asoc/v9n1/a08v9n1.pdf acesso em: 24 de Março de 2016. http://www.usp.br/nutau/CD/44.pdf acesso em: 25 de Março de 2016. http://google.com/ acesso em: 25 de Março de 2016. 10. CONCLUSÃO Em vista dos argumentos apresentados percebe-se a importância do estudo bioclimático, entre outros, citados no esboço do estudo referido para a projeção de edifícios hoteleiros, visando um bom aproveitamento dos recursos naturais, colaborando para o meio ambiente de um modo geral. É imprescindível que todos se conscientizem de que assim se tem mais espaços sustentáveis. O estudo de caso indireto do hotel La Mola Hotel e Conferência com propostas bioclimáticas estudado teve suma importância no que se desrespeito à sustentabilidade de recursos naturais tendo em vista que o mesmo tem uma alta harmonia com o meio que está inserido, tanto na sua forma, traços e cores. Por tanto, se teve total conclusão que o referido estudo de caso proporcionou todos os parâmetros arquitetônicos que se espera em um trabalho acadêmico de referência bioclimática. 17 image3.jpeg image4.jpeg image5.jpg image6.jpg image7.jpg image8.jpg image9.jpeg image10.jpg image11.jpg image12.jpg image13.jpg image14.jpeg image15.png image1.png image2.jpg image16.gif