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MOLDAGENS E MODELOS EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
PLANEJAMENTO EM PPR 
COLETA DE DADOS: 
▪ Anamnese; 
▪ Exame físico; 
▪ Exames de imagens; 
▪ Avaliação de modelos de estudo. 
MOLDAGEM 
Procedimento clínico que tem como objetivo 
reproduzir, com materiais apropriados, o arco 
dental do paciente, com máxima fidelidade, e assim 
as características das superfícies dentais e tecidos 
moles. 
MOLDAGEM EM PPR 
Uma moldagem de um arco parcialmente 
desdentado deve registrar precisamente a forma 
anatômica dos dentes e dos tecidos adjacentes. 
Isto é necessário para que a prótese possa ser 
projetada seguindo uma trajetória definida de 
inserção e remoção e para que o suporte, a 
estabilidade e a retenção derivadas dos dentes 
pilares possam ser precisas e exatas. 
 
MOLDAGEM: Engloba os procedimentos clínicos, ou 
seja, o ato clínico se chama moldar, vai realizar a 
moldagem no paciente; 
 
MOLDE: Cópia negativa do arco dental e tecidos 
adjacente. É o resultado do meu ato de moldar. 
 
MODELO: Cópia positiva e fiel do arco dental e 
tecidos adjacentes. Quando vaza o gesso, é o 
produto. 
TIPOS DE MOLDAGENS E MODELOS EM PPR 
CONCEITOS E INDICAÇÕES 
▪ MOLDAGEM PRELIMINAR, DE ESTUDO OU 
INICIAL: Moldagem para avaliação e 
planejamento – modelo anatômico ou de 
estudo – TODOS OS CASOS DE PPR; 
▪ MOLDAGEM DE TRABALHO: Obter o modelo 
mestre ou de trabalho ao qual servirá para 
confecção da estrutura metálica – TODOS 
OS CASOS DE PPR; 
▪ MOLDAGEM FUNCIONAL: Obter registro 
dinâmico dos tecidos e músculos e cópia 
detalhada da fibromucosa – modelo de 
trabalho ou funcional – 
DENTOMUCOSSUPORTADA. 
➢ Classe I, Classe II e Espaços 
protéticos intercalados extensos. 
 
Molde preciso – Modelo fiel – Prótese clinicamente 
estável! 
ATENÇÃO! Etapas na confecção de próteses se 
somam! Repetir sempre que necessário. 
 
MOLDAGEM: Uma boa moldagem pode ser realizada 
de muitas maneiras, mas não de qualquer maneira. 
MOLDAGEM PRELIMINAR DE ESTUDO OU INICIAL 
Moldagem que visa a obtenção de um modelo 
anatômico, que contenha informações anatômicas 
sobre os dentes e rebordos residuais. 
 
FUNÇÕES DOS MODELOS DE ESTUDO: 
▪ MONTAGEM EM ARTICULARDOR SEMI-
AJUSTÁVEL – ASA; 
• Oclusão; 
• Anatomia; 
• Espaços interoclusais. 
 
▪ CIRURGIAS PRÉ-PROTÉTICA; 
• Tórus; 
• Interferências rebordos; 
• Tuberosidades volumosas. 
 
▪ ENCERAMENTO DE DIAGNÓSTICO 
• Planejamento prévio para próteses 
fixas integradas às PPRS. 
▪ DELINEAMENTO; 
• Determinar o eixo de inserção da 
prótese; 
• Planejamento da estrutura metálica. 
 
▪ CONFECÇÃO DE MOLDEIRAS INDIVIDUAIS; 
• Para as moldagens de trabalho ou 
funcionais. 
 
▪ GUIA PARA PREPARO DE BOCA. 
• Planos e coroas-guia; 
• Ameloplastias; 
• Guias de transferência. 
TÉCNICA DE MOLDAGEM 
✓ Seleção de Material; 
✓ Posicionado do paciente e dentista; 
✓ Seleção das moldeiras; 
✓ Manipulação do material; 
✓ Introdução da moldeira; 
✓ Centralização e compressão; 
✓ Tracionamento da musculatura; 
✓ Remoção da moldeira; 
✓ Inspeção do molde. 
SELEÇÃO DO MATERIAL 
REQUISITOS DO MATERIAL DE MOLDAGEM: 
✓ Fluidez para se adaptar aos tecidos; 
✓ Viscosidade para permanecer retido na 
moldeira; 
✓ Em boca, no menor tempo possível, mudar 
para consistência firme; 
✓ Baixa distorção e alta resistência ao 
rasgamento; 
✓ Estabilidade dimensional; 
✓ Biocompatibilidade; 
✓ Fácil manipulação; 
✓ Custo benefício. 
 
 
HIDROCOLOIDE IRREVERSÍVEL 
ALGINATO: 
▪ Extraído do ácido algínico “algas marinhas”; 
▪ Alginato SOLÚVEL (sódio, potássio) – 
reagente; 
▪ Sulfato de cálcio – reagente. 
 
 
TIPOS DE ALGINATO: 
▪ TIPO I – Presa Rápida (1 – 2 min); 
▪ TIPO II – Presa Normal (2 – 4 min). 
 
✓ Apresentação – pó (sacos, envelopes ou 
latas); 
✓ Usado com moldeiras perfuradas. 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA: Moldagens para modelos 
de estudo, moldeira individual, antagonista, 
moldeiras de clareamento, etc. 
 
ALGINATO X ELASTÔMEROS: 
Características do Material: 
▪ Fácil manipulação; 
▪ Custo-benefício; 
▪ Conforto do paciente. 
 
▪ Baixa estabilidade dimensional; 
▪ Baixa precisão da cópia; 
▪ Tempo de vazamento curto; 
▪ Sinérese e embebição. 
 
SINÉRESE: Processo pelo qual a água é forçada 
para fora da superfície da impressão – conforme 
as moléculas do gel se aproximam, aliviando as 
tensões internas, causando contração do material. 
 
EMBEBIÇÃO: Ganho de água, provavelmente devido 
à técnica inadequada de armazenamento do 
molde, provocando expansão do material. 
POSICIONAMENTO DO PACIENTE E DO DENTISTA 
(OPERADOR) 
PACIENTE: 
✓ Sentado com plano oclusal paralelo ao solo; 
✓ Comissura labial está na metade do braço 
operador – maxila; 
✓ Comissura labial está no terço superior do 
braço do operador – mandíbula. 
 
DENTISTA (Operador): 
✓ Em pé durante o procedimento; 
✓ Moldagem arco-inferior – à direita e em 
frente ao paciente; 
✓ Moldagem superior – à direita e atrás do 
paciente. 
SELEÇÃO DE MOLDEIRAS 
TIPO DE MOLDEIRA: 
Moldeiras de estoque perfuradas para desdentados 
– INOX ou alumínio. 
 
✓ Rígido – evitando distorções do material; 
✓ Confinam alginato adequadamente; 
✓ Perfuradas – alginato penetra das 
perfurações e aumenta retenção. 
 
TAMANHO DA MOLDEIRA: 
✓ Inicia a seleção pela moldeira M; 
✓ Aumenta ou diminui o tamanho. 
 
TAMANHO DA MOLDEIRA: 
✓ Afasta comissura – rotação lateral – 
assentamento; 
✓ Todo arco recoberto pela moldeira – folga 
de 3mm em toda extensão; 
✓ Deve chegar próximo ao fundo de vestíbulo; 
✓ Maxila – recobrir de sulco hamular à outro; 
✓ Mandíbula – recobrir de papila retromolar à 
outra. 
MOLDEIRAS CURTAS: uso com cera periférica ou 
cera utilidade. 
MANIPULAÇÃO DO MATERIAL: 
✓ Pó na água; 
✓ Proporção água x pó 
✓ Maxila – 3 medidas de pó/água; 
✓ Mandíbula – 2 medidas pó/água. 
 
ESPATULADOR À VÁCUO 
▪ Sistema de espatulação automático; 
▪ Controla tempo, velocidade e vácuo; 
▪ Reduz a incorporação de bolhas e defeitos 
ao material. 
 
MISTURADOR AUTOMÁTICO 
Para alginato, gesso e silicone: 
Alfhmix II (Zhermack) 
✓ Tempo de mistura reduzido em 30%; 
✓ Mistura controlada graças à velocidade 
constante; 
✓ Melhor ergonomia: a posição da cuba 
permite operador em condições ideias; 
✓ Mistura homogênea e sem bolhas: o modelo 
em gesso e moldes mais lisos; 
✓ Simplicidade na mistura; 
✓ Padrão qualitativo de mistura de alto nível; 
✓ Facilidade de limpeza dos componentes; 
✓ Versatilidade. 
MOLDAGEM 
1. INTRODUÇÃO DA MOLDEIRA – com a 
moldeira carregada iremos segurar com 
uma das mãos, com a outra mão vai pegar o 
dedo indicador e afastar a comissura do 
paciente (não tentar colocar a moldeira de 
frente de uma vez, pois não iremos 
conseguir, o paciente vai contrair a 
musculatura). Afasta a comissura com o 
dedo indicador, com a outra mão com a 
moldeira, consegue afastar a comissura do 
outro lado do paciente, a comissura oposta 
e assim introduz lateralmente a moldeira e 
rotaciona; 
 
2. CENTRALIZAÇÃO – Cabo da moldeira 
centralizado na linha média do paciente – 
centralizar com a linha média do paciente; 
 
3. COMPRESSÃO 
Moldagem inferior: 
✓ Permanecer de frente para o 
paciente; 
✓ Compressão bilateral simultânea em 
pré-molares ântero-posterior. 
 
Moldagem superior: 
✓ Posicionar atrás do paciente; 
✓ Compressão bilateral simultânea em 
pré-molares póstero-anterior. 
TRACIONAMENTO DA MUSCULATURA 
✓ Liberação do lábio; 
✓ Tracionamento da musculatura – freio labial 
e lingual, inserção do bucinador; 
✓ Levar material para os limites da área 
chapeável e demarcar no material os limites 
dos músculos em atividade; 
✓ Permanecer em posição até o fim da 
geleificação – remoção em uma única 
direção. 
INSPEÇÃO DO MOLDE 
O QUE VERIFICAR? 
✓ Bolhas em áreas críticas; 
✓ Extensão limitada e falta de material;✓ Deslocamento do molde da moldeira; 
✓ Falta de compressão ou supercompressão 
em região crítica. 
 
*Escoamento de material para região posterior – 
remoção com lâmina de bisturi ou lecron afiado; 
**Quando não puderem ser removidas – apoio do 
molde sem contado na região. 
 
COMPLEMENTO DA REGIÃO DA LÍNGUA 
Alginato, cera ou silicone 
Anteparo com gaze. 
DESINFEÇÃO DO MOLDE 
✓ Realizado pelo cirurgião-dentista; 
✓ Lavagem em água corrente-saliva/sangue; 
✓ Aspersão hipoclorito de sódio 1%; 
✓ Lavagem em água corrente e secagem. 
 
BIOSSEGURANÇA. 
CUIDADOS COM O MOLDE 
1. Não pode ser exposto ao ar – Sinérese – 
encolhimento do molde; 
2. Não deve ser imerso em água ou 
desinfecção – embebição acompanhada de 
expansão; 
3. Vazamento imediato – logo após a 
desinfecção. 
MODELOS DE GESSO 
GESSOS ODONTOLÓGICOS – Características 
Desejáveis: 
✓ Resistente às forças de compressão e 
tração; 
✓ Estabilidade dimensional; 
✓ Bom tempo de trabalho; 
✓ Consistência e escoamento. 
 
 
GESSOS: 
Gesso pedra Tipo III – gesso para vazamento. 
CONFECÇÃO DOS MODELOS: 
RELAÇÃO ÁGUA-PÓ 
▪ Gesso comum tipo II, de 0,45 a 0,50; 
▪ Gesso-pedra tipo III, de 0,28 a 0,30; 
▪ Gesso-pedra tipo IV, de 0,22 a 0,24. 
A cada 100g do gesso – 28 à 30ml de água. 
 
✓ Espátula metálica; 
✓ Pó na água; 
✓ 100g superior e 150g inferior – base com 
tamanho adequado. 
 
Após a proporção do material, ele deve ser 
manipulado de forma vigorosa semelhante ao 
alginato até que apresente uma mistura lisa e 
uniforme e em seguida usamos o vibrador de gesso 
para remoção de bolhas que foram acrescentadas 
durante a espatulação. O vazamento do gesso deve 
ser feito sob vibração em duas fases: 
1. Tempo – Recobrimento da área protética – 
escoamento do gesso; 
2. Tempo – Construção da base – pilares de 
retenções. 
AVALIANDO A QUALIDADE DOS MODELOS 
CAUSAS DE DEFEITOS NO MODELO: 
✓ Separação do molde-modelo incorreta (45-
60 min); 
✓ Movimentação do molde antes da 
geleificação (após impressão); 
✓ Vibração insuficiente; 
✓ Demora a vazer gesso; 
✓ Vazar o modelo com um gesso que já tenha 
iniciado a presa; 
✓ Proporção água-pó incorreta; 
✓ Alteração dimensional – sinérese ou 
embebição; 
✓ Molde invertido com gesso sem tomar presa 
(aguardar 2 tempos).

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