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SIMULADO DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
CONHECIMENTOS 
COMPLEMENTARES
EXECUÇÃO PENAL
(Diego Fontes/ Rafael Oliveira/ Eduardo Galante)
81 A decisão proferida pela autoridade administrativa prisional 
em processo administrativo disciplinar (PAD) que apura o 
cometimento de falta grave disciplinar no âmbito da execu-
ção penal não é passível de controle de legalidade pelo Poder 
Judiciário.
82 Segundo a jurisprudência do STJ, no processo administrativo 
disciplinar que apura a prática de falta grave, não há obrigato-
riedade de o interrogatório do sentenciado ser o último ato da 
instrução, bastando que sejam respeitados o contraditório e a 
ampla defesa, e que um defensor esteja presente.
83 O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas 
atividades de execução da pena e da medida de segurança.
84 Não será necessário o exame criminológico para o condenado 
que iniciará o cumprimento de pena privativa de liberdade 
em regime fechado.
85 Segundo a jurisprudência do STJ, o marco inicial da prescri-
ção para apuração da falta grave em caso de fuga é o dia da 
recaptura do foragido. 
86 Com relação às sanções disciplinares previstas na Lei de Exe-
cução Penal, o isolamento, a suspensão e a restrição de direi-
tos não poderão, em nenhuma hipótese, exceder a 30 dias.
87 Ao Conselho Penitenciário, órgão consultivo e fiscalizador 
da execução da pena, incumbe decidir sobre detração e remi-
ção de pena.
88 O Departamento Penitenciário Nacional, subordinado ao Mi-
nistério da Justiça, é órgão executivo da Política Penitenciária 
Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho 
Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
89 Nos termos da Lei de Execução Penal, a cadeia pública desti-
na-se ao cumprimento da pena em regime semiaberto.
90 Segundo a jurisprudência do STJ, o cometimento de falta 
grave é motivo inidôneo para o indeferimento do benefício 
da saída temporária. 
Julgue os itens tendo como referência a portaria MJ/SEDH n. 
4.226/2010. 
91 Todo agente de segurança pública que, em razão da sua fun-
ção, possa vir a se envolver em situações de uso da força, de-
verá portar no mínimo dois instrumentos de menor potencial 
ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação 
específica, e deverá utilizar esses equipamentos somente se 
estiver portando arma de fogo.
92 Os processos seletivos para ingresso nas instituições de segu-
rança pública e os cursos de formação e especialização dos 
agentes de segurança pública devem incluir conteúdos relati-
vos a Direitos Humanos.
Nos termos do Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária 
(2020-2023), julgue os itens a seguir.
93 O Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária (PNP-
CP), ao tempo em que não se sobrepõe ou resta superado pela 
Política Nacional de Segurança Pública, forçosamente, deve 
ser escrito em harmonia com esta. 
94 A diretriz geral da política criminal deve ter como foco: I) a 
criminalidade urbana em todas as formas e intensidades; II) 
o tráfico ilícito de entorpecentes e de substâncias proibidas; 
III) o crime organizado transnacional; IV) a corrupção e a 
imoralidade – não necessariamente nessa ordem –, median-
te a adoção de estratégias e ações com suporte em dados e 
evidências.
95 Nos Termos do Plano Nacional de Política Criminal e Peni-
tenciária, a população carcerária brasileira é formada prio-
ritariamente por homens com idade compreendida entre 29 
e 35 anos. 
96 Quanto à questão das drogas, sem ingressar no debate sobre 
a criminalização ou não do uso para fins recreativos, é neces-
sário uma política mais voltada para a redução de danos, o 
que abrange a adoção de estratégia pertinente para diminuir 
a violência.
97 Nos Termos do Plano Nacional de Política Criminal e Peni-
tenciária, o estado do Paraná apresenta a menor taxa de homi-
cídio entre as mulheres vítimas no Brasil. 
98 De acordo com o Plano Nacional de Política Criminal e Pe-
nitenciária, os estados de São Paulo e Pernambuco seriam os 
únicos em que o número de homicídios no período de 2017 e 
2018 teria aumentado.

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