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VENTILAÇÃO MECÂNICA
DOCENTE: JEFEFRSON MEIRA 
ENFERMEIRO INTENSIVISTA E EMERGENCISTA 
 
 
VENTILAÇÃO MÊCANICA
VENTILAÇÂO MECÂNICA: A V.M. é um dos principais recursos de suporte de vida utilizados
 
Na UTI é o emprego de uma máquina que substitui total ou parcialmente a atividade ventilatória do paciente, estabelecendo o equilíbrio da demanda de 02 e diminui o esforço respiratório ou insuficiência respiratória causada por patologia ou poli-traumas.
Essas assistência pode ser de forma invasiva por meio de intubação ou traqueostomia ou não invasiva por meio de mascaras cateteres ou ambú.
RESPIRADORES ARTIFICIAIS
Existem vários modelos de respiradores artificial e o que os diferenciam são suas diferentes modalidades ventilatórias e controles de segurança ex: 
PRIMEIRA GERAÇÂO aparelhos ciclados e pressão constante não tem monitorização e nem alarmes.EX; Bird e o de transporte utilizam apenas O2 .
SEGUNDA GERAÇÂO aperelhos ciclados a volume constante com possibilidade de monitoração direta,dotados de alarmes e oferecem as modalidades.
TERCEIRA GERAÇÂO:Aparelhos microprocessadores,com informações centralizadas para todas as funções operacionais abrangendo terapias,vigilância e diagnósticos funcionais. EX TAkAOHOHA MONTERREY,INTER 3e5.
Basicamente um respirador é um aparelho que cicla e insufla um volume de gás nos pulmões realizando movimento respiratórios.
A quantidade de gás insufla em cada inspiração é chamada volume corrente
 (V.C=6 a 10 ml/kg)
Multiplicam-se um pelo outro termo o chamado volume-minuto(V.M),ou seja a quantidade de ar inspirado a cada minuto.
 (VM=VC.FR)
OBJETIVO CLÍNICOS
Reverter Hipoximia
Tratar acidose respiratória
Aliviar desconforto respiratório
Prevenir e tratar atelectazias
Reverter a fadiga dos músculos respiratórios
Permetir a sedação ou bloqueio neuromuscular(coma induzido)
Diminuir o consumo de oxigênio sistêmico e miocárdio reduzido assim a taquipneia
Reduzir a pressão intracraniana
Estabilizar a parede torácica
FISIOLOGICO
Sustentar as trocas gasosas pulmonares
Normalizar a ventilação alveolar(PaCO2PH),ou modificá-la quando é desejada uma hiperventilação ou uma hipercapnia permissiva(é o aumento de gás carbônico).
Obter saturação desejável
Aumentar o volume pulmonar
Reduzir o trabalho muscular respiratório
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
Cada modalidade tem sua indicação precisa,que determina como o ventilador auxilia na respiração.
Espontânea:O aparelho não fornece ventilações,apenas permite que o paciente respire livremente o ar presente no circuitos,podendo monitorar a ventilação expiratória e inspiratória.
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
 CPAP: Pressão positiva continua nas vias aéreas,fluxo gerado pelo aparelho,que mantém as vias aéreas pressurizadas.O paciente respira com o auxilio deste fluxo, podendo estar entubado ou não.Não há garantia de volume ou freqüência respiratória. Aumenta a pressão intrarácica,com repercussão hemodinâmica semelhante á PEEP.
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
CONTROLADA(CNV):ventilação mandatória controlada fornece o volume e a freqüência determinada, sendo disparado por tempo.O paciente deve estar totalmente sedado ou em coma profundo.Há necessidade de ajustes de V.C.,FR,FC
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
ASSISTIDA-CONTROLADA VAC: Na ventilação A/C,o aparelho fornece o volume e a freqüência determinados, sendo disparado por tempo e pela respiração espontânea do paciente,se este não estiver totalmente sedado necessita de ajustes de VC,FR,S e F.
Nesta situação,o ventilador permite um mecanismo misto de disparo normalmente combinando os mecanismos de pressão e tempo,funcionando este como um sistema de segurança que é ativado,apenas,se ajustarmos a FR do ventilador em 10 ciclos pó minuto,o ventilador iniciará um ciclo controlado a cada seis segundos,caso o paciente não se manifeste.
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
SIMV:Ventilação mandatária intermitente sincronizada,o aparelho fornece o volume e as freqüências determinadas,sendo disparados por tempo e pelo esforço respiratórios do paciente.Não estiver totalmente sedado.
Atualmente é durante todas as fases do suporte ventilatório. Permite livre respiração do paciente entre os ciclos. Há redução da pressão média nas vias aéreas quando comparada com outras técnicas.
As respirações ocasionam maior trabalho respiratórios e maior consumo de O2.
O fluxo inspiratórios e constante.
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
 PRESSAO LIMITADAS: Ventilação que permite uma hiperventilação controlada com elevação do PaCO2 para minimizar nas vias aéreas geralmente usada em paciente com asma ou SARA.
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
VRI: Ventilação com razão invertida-usa uma razão tempo inspiratório e tempo expiratório maior do que a padronizada para estabilizar as unidades respiratórias terminais ou seja,recrutamento alveolar e para melhorar a troca gasosa é inevitável uma sedação continua para relaxamento muscular do paciente.
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
PEEP: Manutenção de pressão nas vias aéreas no final da expiração.Ela pode ser aplicada ao paciente que está respirando espontaneamente na forma de CPAP ou totalmente controlada.
A aplicação adequada do PEEP geralmente aumenta a complacência pulmonar e a oxigenação e diminuição do trabalho respiratório.
Ele pode também aumentar as pressões médias e máximas nas vias aéreas podendo ter comprometido cardiovascular,quando usado num tempo prolongado em um valor muito alto.
MODALIDADES VENTILATÒRIAS
FIO2:é a concentração de oxigênio oferecida pelo respirador ao paciente determinado pelo médico de 100%.
 
PROBLEMAS E COMPLICAÇÕES RELACIONADAOS À VENTILAÇÃO MECÂNICA
Migração do tubo,podendo ocorrer intubação seletiva geralmente á direita com pneumotórax ou atelectazias.
Extubação na manipulação.
Herminiação do cuff,com secreção ou mordedura.
Pneumotórax, principalmente em pacientes com SARA ou DPOC, pneumonia necrotizante.
Broncoespasmo
 
PROBLEMAS E COMPLICAÇÕES RELACIONADAOS À VENTILAÇÃO MECÂNICA
Alteração no drive respiratório- diminuição devido a sedação ou bloqueio neuromuscular.Aumento por dor,ansiedade,hipóxia,estimulo de receptores periféricos.
Alcalose respiratória, podendo desencadear arritmias,hipotensão,vasocontrição cerebral e convulsões.
Alterações posturais.
 Distenção abdominal.
COMPLICAÇÂO RELACIONADAS AO VENTILADOR
 Desconexão do sistema de circuito ventilatório,conexões erradas,obstrução por liquidos ou secreções mal funcionamento de válvulas.
FIO2 abaixo do necessário 
Suporte ventilatório inadequado.
Sensibilidade inadequada do aparelho autociclagem se muito sensível,esforço excessivo do paciente um pouco sensível
Fluxo inspiratório insuficiente ou excessivo
Aumento na incidência de infecções como sinusites, traqueobronquites,pneumonias.
COMPLICAÇÂO RELACIONADAS AO VENTILADOR
. Atectasias,intubação seletiva
. Extravamento de gás por ruotura alveolar, “barotrauma¨,enfisema intersticial pulmonar,cistos aéreoas intraparenquimatosos,pneumotórax,pneumomediastino,pneumoperitônio e pneumorretroperitônio,enfisema de subcutâneo,embolia gasosa sistêmica,embolia gasosa venosa,fistula broncopleural.
COMPLICAÇÂO RELACIONADAS AO VENTILADOR
Instabilidade hemodinâmica
 Desequilíbrio acidobásico,gasométrico
Estenose ou malácia da trequéia
Estenose ou lesão de cordas vocais
Toxidade pelo oxigênio: traqueobronquite aguda,displasia broncopulmonar,supressão da eritropoese,fibroplasia retrolenticular e fibrose pulmonar
Insuficiência renal,retenção hídrica,oligúria
Dependência do ventilador
DESMAME DA VENTILAÇÂO MECÂNICA
È a retirada gradual da V.M.
 O sucesso do desmame depende da condição do paciente e dos sistemas cardiovasculares e respiratórios para isso é indispensável avaliação da fisioterapeuta para verificar a retenção de secreção e a falência do sistema muscular respiratório para que o desmame tenha sucesso.
AVALIAÇÃO FÌSICA PARA DESMAME
Inspeção avalia-se a:
Frequencia respiratória;
Respiração espontânia,com uso ou não de musculatura respiratória acessória
Aumento do trabalho da musculatura respiratória
Presensa de cianose de fase da língua e extremidade
Frequencia cardíaca 
Realizar RX  para descartar pneumotórax ou atelectazias 
AVALIAÇÃO FÌSICA PARA DESMAME
PALPAÇÃO 
Expansão bilateral
Simétria torácica
Trepidação óssea em caso de politraumátizado
Palpação do movimento diafragmático 
AVALIAÇÃO FÌSICA PARA DESMAME
Ausculta
Sons observados determinam a quantidade de secreção e o estado do parênquima pulmonar
 Eficiência da ventilação imposta pelo paciente
Vazamento do cuff
 
Presença de fístulas
Ruídos agregado a uma hipoventilação
Não basta ser só bom no que faz,
 o importante é ser diferente em conjunto com a equipe
Obrigadooo!!
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