A homeostasia é o processo pelo qual o organismo mantém um estado interno estável apesar das mudanças no ambiente externo. É um conceito fundamental em biologia e medicina, pois seu desequilíbrio pode levar a patologias. Quando nossa capacidade de adaptação é superada, as células podem sofrer lesão. Lesão celular pode ser reversível, quando a integridade da célula é comprometida, mas ainda é possível recuperar a função normal, ou irreversível, quando o dano é tão extenso que resulta em morte celular. A morte celular pode ocorrer através de necrose ou apoptose. No contexto do caso clínico: O paciente, de 58 anos, apresentou sinais de dor no peito e dificuldade para respirar, sintomas comuns de problemas cardíacos. Contexto de risco: Ele possui fatores de risco significativos, como tabagismo, hipertensão sem controle, dislipidemia e sedentarismo, os quais são conhecidos por contribuir para doenças cardíacas. Dados clínicos: O eletrocardiograma (ECG) inicial sugeriu alterações isquêmicas, indicando que o coração estava sofrendo com a falta de oxigênio, o que pode ser devido a bloqueio nas artérias coronárias. Indicadores laboratoriais: Níveis elevados de CK-MB e troponina são marcadores específicos para danos cardíacos, enquanto leucocitose e aumento de PCR indicam uma resposta inflamatória ativa, típica em eventos agudos como um infarto. Durante o atendimento, episódios de hipóxia, ou seja, baixos níveis de oxigênio no sangue, reforçam a hipótese de um episódio isquêmico severo. O manejo de uma isquemia miocárdica aguda requer intervenção médica urgente para restaurar a circulação sanguínea e prevenir mais danos ao coração. Esse caso destaca a importância do atendimento rápido e do controle adequado dos fatores de risco para prevenir complicações graves. Esse contexto é fundamental para estudantes da área de saúde que precisam entender a complexa interação entre risco, doença e tratamento.