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Estudantes do ensino médio encontram dificuldades em compreender os conteúdos de ciências da natureza, ciências humanas e matemática ensinados nas escolas. Diversos estudos identificam o ensino descontextualizado e metodologias desmotivantes como causas dessa problemática na literatura. Nesta perspectiva, a BNCC e o DRC-MT apresentam propostas de mudanças no ensino e aprendizagem com a utilização de metodologias ativas e a abordagem STEAM. Nesta perspectiva, o objetivo deste artigo foi identificar as principais lacunas de conhecimento da abordagem STEAM no Brasil, bem como suas implicações no ensino de ciências da natureza e matemática, proporcionando melhor entendimento de como o tema vem sendo aplicado no país. A partir desses dados, foi realizada uma análise acerca da localização das publicações e quanto ao nível de ensino aplicada. Esta pesquisa é qualitativa, interpretativa, e está inserida no estudo bibliográfico, apresentando como resultado um aumento expressivo na quantidade de produções nos últimos anos. Palavras-chave: Abordagem STEM. Abordagem STEAM. Revisão sistemática. Diretrizes Educacionais. Brasil. MUNHOZ, et. al. 2024. A Abordagem STEAM no Brasil: lacunas e implicações para com o ensino de Ciências Naturais, Ciências Humanas e Matemática. Revista Pratica Docente | ISSN: 2526-2149. Volume 9, e24013 Janeiro/Dezembro, Diposnível em: 10.23926/RPD.2024.v9.e24013.id754 Você foi contratado por uma empresa para desenvolver materiais educativos baseados na abordagem STEAM. O que você pode CRIAR de inovador para essa proposta? EXEMPLIFIQUE e CARACTERIZE suas ideias, destacando como elas contribuem para a aprendizagem ativa e contextualizada. Resposta: O objetivo principal é criar experiências que integrem essas áreas de forma prática e interconectada, estimular o pensamento crítico e criativo e solucionar problemas. Sendo assim, são algumas das propostas que podem ser elaboradas: Laboratórios virtuais interativos, criação de APPs educativos: Criando uma plataforma virtual onde alunos possam simular experimentos e projetos das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Experimentos de física e química, construção de robótica, programação e design gráfico contribuíram para o aprendizado. Eles tomam decisões, experimentam diferentes soluções e observam o impacto de suas escolhas, tornando o processo de aprendizagem mais dinâmico e motivador. Desafios em formatos de games. Criar um jogo educativo no qual os alunos tenham que resolver desafios, sendo adaptado com vários níveis e dificuldades, desenvolvendo que os alunos trabalhem até mesmo entre equipe para solucionar problemas e superando dificuldades. Exemplo igual ao Roblox, onde precisam projetar cidades sustentáveis, cálculos fáceis, procurar formas de recurso de ajuda dentro do próprio jogo, jogar com a contribuindo com uma aprendizagem ativa dos alunos ao tornar o aprendizado mais envolvente e competitivo de forma saudável. Eles são desafiados a resolver problemas reais de maneira colaborativa, integrando diferentes disciplinas para chegar a uma solução. Oficinas de arte e ciência com materiais recicláveis. Utilizar materiais recicláveis e de baixo custo para criar atividades artísticas que envolvam conceitos de ciência e tecnologia de forma simples. Isso pode incluir atividades como criar brinquedos, pinturas ou esculturas com materiais que a criança possa manipular diretamente. Exemplos: construção de robôs, animais com tampas de garrafa, papelão, canudos e outros materiais. Criar uma obra de arte que, ao mesmo tempo, ensina sobre cores (artes) e misturas de tintas (ciências), incentivando as crianças a explorar como diferentes cores interagem. Esse tipo de atividade incentiva as crianças a aprenderem de maneira prática e visual, promovendo a curiosidade e a experimentação. Experimentos científicos divertidos e sensoriais Realizar experimentos científicos simples, mas visualmente atraentes, que despertem a curiosidade das crianças, como misturar líquidos de diferentes cores, explorar a flutuação de objetos, ou observar o crescimento de cristais, plantas etc. exemplos Criar uma "explosão de cor" misturando água com corante e óleo, e discutir a diferença entre líquidos e por que não se misturam facilmente.Criar uma "bolha de sabão gigante" e observar as mudanças nas formas e tamanhos, introduzindo conceitos de superfície e física.Fazer um filtro de agua limpa Os experimentos sensoriais permitem que as crianças toquem, vejam e explorem conceitos científicos de forma direta. Elas se tornam investigadoras ativas, desenvolvem habilidades de observação e raciocínio lógico e colocam a mão na massa, aprendendo coordenação e trabalho em grupo. Avaliação AV3 Texto 1 “O ensino da disciplina de Ciências no ensino fundamental em sua maior parte requer referências visuais, contudo, ao ter uma pessoa com deficiência visual em sala de aula, é necessário que se elabore novos métodos para que o conhecimento não seja restrito. Assim, é importante que haja estudos sobre a utilização dos recursos didáticos adaptados por meio de Tecnologias Assistivas no ensino de ciências para estudantes com cegueira. O objetivo deste trabalho é mostrar como está sendo oferecido o ensino de ciências, quanto à utilização de recursos didáticos para estudantes cegos, nas escolas da rede pública municipal da cidade de Petrolina-PE. Este estudo configurou-se dentro da pesquisa de campo com coleta de dados através de entrevistas semiestruturadas com cinco estudantes cegos do Ensino Fundamental e seus respectivos professores, além disso, foi realizado visitas às escolas para identificar os materiais disponíveis para trabalhar com estudantes cegos. As dificuldades encontradas concentram-se na carência de recursos adaptados e de formação na área visual. Outro destaque normovisual refere-se à carência de profissionais melhor preparados para o Atendimento Educacional Especializado-AEE na área visual, para utilização dos recursos em sala de aula.” CAXIAS DA COSTA, S.; MOTA DO CARMO, S.; SANTOS, C. A. B.; GOMES DIAS LIMA, A. RECURSOS DIDÁTICOS ADAPTADOS AO ENSINO DE CRIANÇAS CEGAS. Revista Ecologias Humanas, [S. l.], v. 10, n. 13, p. 20, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.14569348. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/ecohum/article/view/22620/14940. Acesso em: 22 jan. 2025. https://www.revistas.uneb.br/index.php/ecohum/article/view/22620/14940 Texto 2 “A Inteligência Artificial (IA) tem o potencial de revolucionar a educação, transformando métodos tradicionais de ensino e aprendizado. A IA pode ser usada para personalizar o aprendizado, adaptando-se ao ritmo e estilo de aprendizado de cada aluno. A IA também pode aliviar a carga de trabalho dos professores, automatizando tarefas administrativas e de avaliação. Isso permite que os professores concentrem-se mais na interação direta com os alunos e na facilitação de seu aprendizado. No entanto, a implementação da IA na educação apresenta desafios. É necessário considerar questões éticas, como privacidade e segurança dos dados. Além disso, é importante garantir que a IA seja usada para complementar a interação humana na educação. O presente artigo constitui-se como uma pesquisa qualitativa baseada em levantamento bibliográfico, focando no tema. O objetivo geral é explorar o potencial da Inteligência Artificial para transformar métodos de ensino e aprendizado. Dentro deste escopo, os objetivos específicos são investigar as aplicações atuais da Inteligência Artificial na educação e identificar áreas de potencial crescimento e desenvolvimento; projetar e testar novas abordagens de ensino que integram a IA para melhorar a compreensão do aluno e o engajamento no aprendizado e avaliar o impacto dessas novas estratégias de ensino na performance do aluno, na retenção de conhecimento e na satisfação geral com o processo de aprendizado. Segundo as pesquisas levantadas, a IA tem o potencialde transformar a educação, mas é necessário um planejamento cuidadoso e consideração das implicações éticas para garantir que essa transformação seja benéfica para todos os envolvidos.” MEROTO, M. B. D. N.; et al. Revolucionando a Educação: Explorando O Potencial Da Inteligência Artificial Para Transformar Métodos De Ensino E Aprendizado. Revista Foco (Interdisciplinary Studies Journal), [s. l.], v. 17, n. 1, p. 2, 2024. Disponível em: https://ojs.focopublicacoes.com.br/foco/article/view/4124/2903. Acesso em: 6 fev. 2025. https://ojs.focopublicacoes.com.br/foco/article/view/4124/2903 Estudantes do ensino médio encontram dificuldades em compreender os conteúdos de ciências da natureza, ciências humanas e matemática ensinados nas escolas. Diversos estudos identificam o ensino descontextualizado e metodologias desmotivantes como causas dessa problemática na literatura. Nesta perspectiva, a BNCC e o DRC-MT apresentam propostas de mudanças no ensino e aprendizagem com a utilização de metodologias ativas e a abordagem STEAM. Nesta perspectiva, o objetivo deste artigo foi identificar as principais lacunas de conhecimento da abordagem STEAM no Brasil, bem como suas implicações no ensino de ciências da natureza e matemática, proporcionando melhor entendimento de como o tema vem sendo aplicado no país. A partir desses dados, foi realizada uma análise acerca da localização das publicações e quanto ao nível de ensino aplicada. Esta pesquisa é qualitativa, interpretativa, e está inserida no estudo bibliográfico, apresentando como resultado um aumento expressivo na quantidade de MUNHOZ, et. al. 2024. A Abordagem STEAM no Brasil: lacunas e implicações para com o ensino de Ciências Naturais, Ciências Humanas e Matemática. Revista Pratica Docente | ISSN: 2526-2149. Volume 9, e24013 Janeiro/Dezembro, Diposnível em: 10.23926/RPD.2024.v9.e24013.id754 Você foi contratado por uma empresa para desenvolver materiais educativos baseados na abordagem STEAM. O que você pode CRIAR de inovador para essa proposta? EXEMPLIFIQUE e CARACTERIZE suas ideias, destacando como elas contribuem para a aprendizagem ativa e contextualizada. Avaliação AV3