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Prévia do material em texto

MANUAL de feridas eMANUAL de feridas e
curativoscurativos
@enferya
Estou extremamente feliz por você ter garantido esse material. Ele foi feito com muito
amor, carinho e dedicação para te ajudar na sua tão sonhada aprovação. 
O conteúdo desse material é de uso EXCLUSIVO, Ou seja, é PROIBIDO seu repasse, reprodução ou
comercialização! A violação dos direitos sobre esses materiais se constitui CRIME passíveis de
PENALIZAÇÃO conforme o art. 184 do Código Penal Brasileiro.
@enferya
MANUAL FACILITADO DE FERIDAS E CURATIVOS
Coordenador: Francisco Joel
Autor: Yaponira Leal
 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE 1.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 2.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS 3.
CLASSIFICAÇÃO DO LEITO DA FERIDA 4.
LIMITE ANATÔMICO DA FERIDA5.
AVALIAÇÃO DA DOR6.
SISTEMA RYB7.
FERRAMENTA TIMERS 8.
LIMPEZA E DESBRIDAMENTO9.
TIPOS DE CURATIVOS10.
TIPOS DE COBERTURAS11.
ÚLCERAS 12.
PÉ DIABÉTICO 13.
LESÃO POR PRESSÃO14.
QUEIMADURAS 15.
@enferya
SUMÁRIO
@enferya
Anatomia da PeleAnatomia da Pele
4
Anatomia da Pele
@enferya
A pele é o maior órgão do corpo e é responsável por cerca de 16% de todo nosso peso
corporal. 
Ela é formada por duas camadas básicas: a epiderme e a derme. 
A epiderme é formada por tecido epitelial, e a derme é formada por tecido conjuntivo. 
Existe ainda a hipoderme, que não é uma camada da pele, e está localizada logo após a
derme, garantindo a união entre pele e outros órgãos.
Conceitos:
----- EPIDERME
----DERME
----HIPODERME
5
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-epitelial.htm
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm
Anatomia da Pele
@enferya
A epiderme apresenta cinco camadas ou estratos, chamados de:
--> Camada basal: caracteriza-se por ser rica em células-tronco, por isso é também chamada de
camada germinativa. É essa camada a principal responsável pela renovação da epiderme. Nela,
encontramos ainda os melanócitos, células produtoras de melanina, um pigmento responsável por
dar cor à pele e aos pelos.
--> Camada espinhosa: caracteriza-se pela presença de desmossomos, que garantem a união das
células dessa camada. Devido à presença dessas estruturas, observa-se um aspecto espinhoso.
--> Camada granulosa: tem apenas de três a cinco fileiras de células achatadas e possui grânulos
de querato-hialina.
--> Camada lúcida: camada evidente e espessa que é formada por células achatadas e
translúcidas. Não possuem núcleo e o citoplasma é rico em queratina.
--> Camada córnea: Formada por células mortas, anucleadas, achatadas e ricas em queratina.
Sua espessura é variável.
EPIDERME:
6
Anatomia da Pele
@enferya
A hipoderme (ou tecido subcutâneo) é uma camada da pele localizada abaixo da derme e é
composta principalmente por tecido adiposo e tecido conjuntivo. 
Ela tem várias funções importantes, como o armazenamento de energia, a proteção de
órgãos vitais e o isolamento térmico.
Alterações na espessura da hipoderme podem ocorrer em algumas condições, como
obesidade e lipodistrofia, e ela também pode ser afetada por algumas intervenções
estéticas, como a lipoaspiração. 
O envelhecimento também pode afetar a hipoderme, resultando em uma diminuição da
espessura e elasticidade da pele.
HIPODERME:
7
Anatomia da Pele
@enferya
A derme, como dito anteriormente, é formada por tecido conjuntivo e está entre a
epiderme e a hipoderme. Ela está conectada à epiderme por meio de projeções que partem
da derme para a epiderme, denominadas de papilas dérmicas, e da epiderme para derme,
chamadas de cristas epidérmicas.
Podemos dividir a derme em duas camadas: a derme papilar, onde estão as papilas
dérmicas, e a derme reticular, que constitui a parte mais espessa da derme e é formada
por tecido conjuntivo denso não modelado. 
É na derme que estão localizados os vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, terminações
nervosas sensoriais, folículos pilosos e glândulas.
DERME:
8
Anatomia da Pele
@enferya
Pelos são estruturas ricas em queratina que se formam no folículo piloso, uma invaginação
da epiderme. 
Estão presentes em praticamente todo o corpo, apenas não são encontrados nos lábios, na
glande, nos pequenos lábios e parte dos grandes lábios e na palma da mão e dos pés.
PELOS:
9
@enferya
Processo de cicatrizaçãoProcesso de cicatrização
10
Processo de cicatrização
@enferya
A cicatrização de feridas envolve uma sequência perfeita e coordenada de eventos que
resultam na regeneração do tecido.
Didaticamente, o processo de cicatrização é dividido em três fases: inflamatória, de
proliferação ou granulação, e de remodelamento ou maturação.
O colágeno, presente em maior quantidade no corpo humano, é o principal componente da
matriz extracelular dos tecidos.
O tecido cicatricial é formado pela interação entre sua produção, fixação e degradação.
Diversos métodos são empregados para avaliar a cicatrização de feridas.
Atualmente, os métodos mais comuns incluem tensiometria, densitometria e morfometria do
colágeno, imunoistoquímica e, mais recentemente, a medição de fatores de crescimento.
Cicatrização da pele
11
Processo de cicatrização
@enferya
Esta fase se inicia imediatamente após a lesão, com a liberação de substâncias
vasoconstritoras, principalmente tromboxana A2 e prostaglandinas, pelas membranas
celulares.
Tem como característica principal a presença do exsudato (secreção da lesão), que pode
durar de um a quatro dias, variando de acordo com a extensão e natureza da lesão. 
Nessa fase acontece a liberação de mediadores químicos e a ativação do sistema de
coagulação sanguínea, podendo haver edema, vermelhidão e dor.
FASE 1 – INFLAMATÓRIA
12
Processo de cicatrização
@enferya
A fase proliferativa compreende quatro etapas essenciais: epitelização, angiogênese,
formação de tecido de granulação e deposição de colágeno.
Inicia-se por volta do 4º dia após a lesão e se estende até o final da segunda semana.
Fase de regeneração, com duração de 5 a 20 dias.
Durante esse período, há a proliferação de fibroblastos, desencadeando o processo
conhecido como “fibroplasia”.
As células se multiplicam, resultando em uma rica vascularização e infiltração de
macrófagos.
Juntos, esses processos formam o tecido de granulação, parte crucial do processo de
cicatrização da pele.
FASE 2 – PROLIFERATIVA
13
Processo de cicatrização
@enferya
Esta etapa final pode se estender por meses.
O tecido formado na fase anterior passa por um processo de remodelação, com redução na
densidade celular e vascularização.
Para fortalecer o tecido e aprimorar a aparência da cicatriz, as fibras são realinhadas,
resultando em uma mudança gradual na tonalidade da cicatriz, do vermelho escuro ao rosa
claro.
A deposição organizada de colágeno é a característica mais significativa desta fase, sendo
crucial do ponto de vista clínico.
FASE 3 – REPARO
14
Processo de cicatrização
@enferya
Fase 1: Inflamatória=
Vasoconstricção;
Hemostasia;
Vasodilatação;
Sinais de inflamação (eritema, edema, calor e dor)
De maneira resumida
Fase 2: Proliferativa=
Neoangiogênese;
Fibroplastia;
Epitelização;
Contração.
Fase 3: Remodelação=
Reorganização das
fibras de colágeno;
Maturação da cicatriz.
15
Processo de cicatrização
@enferya
Fatores locais:
Vários fatores podem influenciar negativamente a cicatrização, dentre eles os principais são:
isquemia, infecção, técnica cirúrgica, corpo estranho, edema, pressão tecidual elevada;
Fatores sistêmicos:
Diabete melito, deficiências vitamínicas, hipotiroidismo, doenças hereditárias (síndrome de
Ehler-Danlos), alterações da coagulação, idade, trauma grave, queimaduras, sepse,
insuficiência hepática e renal, insuficiência respiratória, tabagismo, radioterapia, desnutrição e
o uso de corticosteróides, drogas antineoplásicas.
Fatores que influenciam a cicatrização
16
Processo de cicatrização
@enferya
Primeira intenção: 
-> é o tipo de cicatrização que ocorre quando as bordas são apostas ou aproximadas,
havendo perda mínima de tecido,ausência de infecção e mínimo edema.
-> a formação de tecido de granulação não é visível. Exemplo: ferimento suturado
cirurgicamente 
Segunda intenção: 
-> neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido com a presença ou não de
infecção. 
-> a aproximação primária das bordas não é possível. 
-> as feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização.
Tipos de cicatrização
17
Processo de cicatrização
@enferya
Terceira intenção: 
-> designa a aproximação das margens da ferida (pele e subcutâneo) após o tratamento
aberto inicial
-> isto ocorre principalmente quando há presença de infecção na ferida, que deve ser tratada
primeiramente, para então ser suturada posteriormente.
Tipos de cicatrização
18
@enferya
Classificação das feridasClassificação das feridas
19
Classificação das feridas
@enferya
As feridas podem ser classificadas de três formas diferentes de acordo com o agente causal,
o grau de contaminação e o comprometimento tecidual.
Classificação das feridas
Agente causal
Incisas ou cirúrgicas: são produzidas por um instrumento cortante. As feridas limpas são
geralmente fechadas por suturas. Agentes: faca, bisturi, lâmina, etc. 
Contusas: são produzidas por objeto rombo e caracterizadas por traumatismo das partes moles,
hemorragia e edema. 
Lacerantes: São ferimentos com margens irregulares e com mais de um ângulo. O mecanismo da
lesão é por tração: rasgo ou arrancamento tecidual. Um exemplo clássico é a mordedura de cão. 
Perfurantes: são caracterizadas por pequenas aberturas na pele. Há um predomínio da
profundidade sobre o comprimento. Exemplos: bala ou ponta de faca.
20
Classificação das feridas
@enferya
Grau de contaminação
Limpas: são as que não apresentam sinais de infecção e em que não são atingidos os tratos
respiratório, digestivo, genital ou urinário.
Limpa-contaminadas: são os ferimentos que apresentam contaminação grosseira, em acidente
doméstico por exemplo ou em situações cirúrgicas em que houve contato com os tratos
respiratório, digestivo, urinário e genital, porém em situações controladas.
Contaminadas: são consideradas contaminadas as feridas acidentais, com mais de seis horas de
trauma ou que tiveram contato com terra e fezes.
Infectadas: são aquelas que apresentam sinais nítidos de infecção.
21
Classificação das feridas
@enferya
Comprometimento tecidual
Estágio I: comprometimento da epiderme apenas, sem perda tecidual. 
Estágio II: ocorre perda tecidual e comprometimento da epiderme, derme ou ambas. 
Estágio III: há comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo, entretanto não
atinge a fáscia muscular. 
Estágio IV: há extensa destruição de tecido, chegando a ocorrer lesão óssea ou muscular ou
necrose tissular.
22
Classificação das feridas
@enferya
Estágios:
fo
nt
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ag
em
: h
ttp
s:/
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ww
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as
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de
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lce
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or
-p
re
ss
ao
/
Estágio 1 Estágio 2
Estágio 3 Estágio 4
23
Classificação das feridas
@enferya
 Etiologia
Cirúrgicas: provocadas por instrumentos cirúrgicos, com finalidade terapêutica, podem ser: 
-> Incisivas: perda mínima de tecido 
-> Excisivas: remoção de áreas de pele. 
Traumáticas: provocadas acidentalmente por agentes que podem ser: 
-> Mecânicos: prego, espinho, por pancadas; 
-> Físicos: temperatura, pressão, eletricidade;
-> Químicos: ácidos, soda cáustica; 
-> Biológicos: contato com animais, penetração de parasitas. 
Ulcerativas: lesões escavadas, circunscritas, com profundidade variável, podendo atingir desde
camadas superficiais da pele até músculos.
24
Classificação das feridas
@enferya
Tempo de cicatrização 
Feridas crônicas
-> Quando, fisiologicamente, o processo de cicatrização não ocorre da forma esperada. 
-> ferida com mais de 6 meses é considerada lesão crônica. 
-> Geralmente, estão associadas a doenças pré-existentes, como diabetes e insuficiência venosa.
-> exemplos de feridas crônicas as lesões por pressão, feridas do pé diabético, feridas infectadas,
úlceras varicosas, entre outras.
Feridas agudas
-> Em geral, a cicatrização ocorre dentro do período esperado e sem complicações. 
-> As principais causas são traumatismos, mas também podem ser feridas térmicas (queimaduras),
infecciosas, químicas, vasculares, alérgicas e radioativas.
25
Classificação das feridas
@enferya
Presença de transudato e exsudato
Transudato é uma substância altamente fluida que passa através dos vasos e com baixíssimo
conteúdo de proteínas;
Exsudato é um material fluido, composto por células que escapam de um vaso sanguíneo e se
depositam nos tecidos ou nas superfícies teciduais, usualmente como resultado de um processo
inflamatório
Exsudato seroso é caracterizado por uma extensa liberação de líquido, com baixo conteúdo
protéico;
Exsudato sanguinolento é decorrente de lesões com ruptura de vasos ou de hemácias.
Exsudato purulento é um líquido composto por células e proteínas, produzida por um processo
inflamatório asséptico ou séptico. 
Exsudato fibrinoso é o extravasamento de grande quantidade de proteínas plasmáticas
26
Classificação das feridas
@enferya
Morfologia 
Quanto à localização
Quanto às dimensões:
Pequena: menor que 50 cm²; 1.
Média: maior que 50 cm² e menor que 150 cm²; 2.
Grande: maior que 150 cm² e menor que 250 cm²; 3.
Extensa: maior que 250 cm² . 4.
Quanto ao número
Quanto à profundidade:
Feridas planas ou superficiais: envolvem a epiderme, derme e tecido subcutâneo; 5.
Feridas profundas: envolvem tecidos moles profundos, tais como músculos e fáscia; 6.
Feridas cavitárias: caracterizam-se por perda de tecido e formação de uma cavidade com
envolvimento de órgãos ou espaços. 
7.
27
Classificação das feridas
@enferya
Queloides e cicatrizes hipertróficas são distúrbios de cicatrização que se diferenciam
por seu comportamento clínico.
Os queloides ultrapassam os limites da incisão, enquanto as cicatrizes hipertróficas
permanecem dentro desses limites.
Ambos resultam de uma resposta inflamatória excessiva durante a cicatrização, com
descontrole entre síntese e degradação. 
Os fatores envolvidos em sua origem incluem trauma, disfunção dos fibroblastos, níveis
elevados de fatores de crescimento ou outras citocinas e redução da apoptose. 
São mais frequentes em negros e orientais.
Quelóides e cicatrizes hipertróficas
28
Característica do leito da ferida
@enferya
Tecidos viáveis incluem:
Granulação: vermelho vivo, brilhante, úmido e ricamente vascularizado.
Epitelização: novo revestimento, rosado e frágil.
Tecidos inviáveis consistem em:
Necrose de coagulação: caracterizada por crosta preta e/ou escura.
Necrose de liquefação: tecido amarelo/esverdeado ou presença de secreção purulenta
em lesões infectadas.
Desvitalizado ou Fibrinoso: tecido amarelo ou branco, aderente à ferida, cordões ou
crostas grossas, podendo ser mucoso.
São divididos em tecidos viáveis e inviáveis. 
29
Limites anatômicos das feridas
@enferya
Os limites anatômicos das feridas são definidas pelo leito, pelas bordas, pelas margens e pela pele
perilesional.
LEITO: área central da ferida;
BORDA: contorno interno da ferida;
MARGEM: contorno externo da ferida;
PELE PERILESIONAL: deve-se observar alterações da cor, turgor, presença de dermatite de
contato, maceração, eritema, edema
30
Limites anatômicos das feridas
@enferya
Borda difusa: irregular ou não tem contorno definido;
Borda aderida: plana e nivelada com o leito da ferida;
Borda descolada: falta de aderência ao leito, formação de túneis/trajetos fistulosos e
abcessos;
Borda desnivelada: leito da ferida mais profundo que a margem;
Borda fibrótica: tecido de cor amarela ou branca que adere ao leito da ferida.
Borda hiperqueratosa: tecido espesso, endurecido com aspecto de calosidade
Borda macerada: pele esbranquiçada devido ao excesso de exsudato e/ou curativos que
retenham umidade excessiva no leito da lesão. 
Tipos de borda da ferida:
31
@enferya
PROTOCOLOS PROTOCOLOS32
Quanto à cronologia:
AGUDA: autolimitada e dura menos de 30 dias
CRÔNICA: dura mais de 30 dias
Quanto a fisiopatologia;
DOR NOCICEPTIVA- está associada com a lesão tecidual
DOR NEUROPÁTICA- caracterizada por ter início associado a uma lesão ou disfunção do sistema
nervoso e é entendida como resultante da ativação anormal da via da dor 
DOR MISTA: as estruturas nervosas e musculoesqueléticas são afetadas concomitantemente 
Avaliação da dor
@enferya
Classificação da dor nas feridas:
SEM DOR DOR LEVE DOR
MODERADA
DOR INTENSA
33
O sistema RYB (red/yelow/black) avalia a quantidade de tecido viável e não-viável através da
cor de base da ferida. 
Com isso a classificação de feridas é feita de acordo com sua coloração, direcionando a
conduta a ser adotada.
Sistema RYB (Red/Yellow/Black)
@enferya
Sistema RYB
Red (vermelho) – a ferida está cicatrizando
normalmente, ocorre a presença de tecido de
granulação predominante e novo epitélio.
Deve-se proteger o tecido de granulação,
manter a umidade adequada no leito da
ferida, evitar traumas e prevenir a infecção.
34
Sistema RYB (Red/Yellow/Black)
@enferya
Sistema RYB
Yellow (amarelo): presença de exsudato esfacelado e os tecidos são
moles e desvitalizados; 
Deve-se limpar a ferida e fazer o desbridamento que é a remoção de
material necrótico, tecido desvitalizado, crostas, tecido infectado,
hiperqueratose, corpos estranhos, entre outros com o objetivo de
controlar a infecção.
Black (preto): presença de necrose tecidual, com formação de
escaras espessa, exsudato purulento, material fibrótico e de
degradação celular que favorecem a proliferação de
microrganismos.
Deve-se realizar o desbridamento instrumental ou cirúrgico
35
Ferramenta TIMERS
@enferya
Essa ferramenta tem o objetivo de ser implementada no cuidado às feridas, garantindo
a avaliação e permitindo estabelecer as intervenções visando a promoção da
cicatrização, considerando os parâmetros avaliados. 
Avaliar: presença de tecido desvitalizado
Objetivo: desbridamento
Avaliar: sinais de inflamação ou infecção que podem existir
Objetivo: diminuir a carga bacteriana
36
Ferramenta TIMERS
@enferya
Avaliar: quantidade do exsudado
Objetivo: escolher a cobertura ideal
Avaliar: as características das bordas da ferida
Objetivo: conduzir hiperqueratose, maceração, necrose e
epíbole
37
Ferramenta TIMERS
@enferya
Avaliar: tecnologias adjuvantes para acelerar reparo tecidual
Objetivo: avaliar possibilidade de uso de laser, led, ozônio...
Avaliar: condições socioeconômicas e educativas
Objetivo: adequar o tratamento a realidade do paciente
38
@enferya
Limpeza e DesbridamentoLimpeza e Desbridamento
39
Limpeza e Desbridamento
@enferya
Para garantir uma boa cicatrização das feridas cutâneas é extremamente importante a
realização da limpeza e desbridamento quando necessário, visto que mesmo utilizando
uma cobertura ideal, ela se torna ineficaz se o leito da ferida estiver com exsudato
descontrolado.
A limpeza das feridas refere-se ao uso de produtos para remover
bactérias, exsudato, corpos estranhos tanto no leito quanto na pele
perilesional.
Além disso, a limpeza adequada da ferida também pode reduzir o odor, diminuir a dor e
edema, manter a umidade ideal, proteger a pele dos efeitos da maceração, diminuir
infecções cruzadas, preparar a ferida para receber a cobertura adequada.
Limpeza
40
Limpeza e Desbridamento
@enferya
Clorexidina: recomendada para pele íntegra 
Soro fisiológico 0,9%: agente de limpeza seguro, utilizado na maioria
das feridas.
PHMB: antisséptico de ampla abrangência -> limpeza,
descontaminação, hidratação, remoção de biofilme das feridas...
Água destilada: Custo + acessível, protege o leito da ferida e evita
contaminantes 
Soluções utilizadas para limpeza da ferida:
41
Limpeza e Desbridamento
@enferya
O desbridamento consiste na remoção de tecidos desvitalizados que favorecem a
proliferação de microrganismos, representando barreira para o avanço do tecido viável.
Essa abordagem se faz necessária porque o tecido necrótico, ou desvitalizado, aumenta
o risco de infecção e impede que o processo de epitelização aconteça, atrasando a
cicatrização, além de dificultar a visualização da real profundidade e extensão da ferida,
prejudicando a avaliação da lesão.
A principais técnicas de desbridamento são: mecânico, instrumental,
cirúrgico, autolítico e enzimático.
Desbridamento
42
Limpeza e Desbridamento
@enferya
A escolha do método dependerá de fatores como: seletividade da técnica,
características do exsudato, presença de infecção ou colonização, quantidade,
profundidade e localização do tecido a ser desbridado.
Desbridamento
Reconhecer os tecidos encontrados no leito da ferida é essencial para
nortear o tipo de desbridamento a ser realizado, bem como a técnica que
será pregada.
O procedimento envolve não só a escolha do método adequado, mas também conhecimento
das estruturas anatômicas e do processo fisiológico, habilidade técnica, avaliação das
características da ferida, indicações e contra-indicações, avaliação dos riscos,
tolerabilidade, disponibilidade de recursos, condições físicas e emocionais do paciente. 
43
Limpeza e Desbridamento
@enferya
Desbridamento Autolítico:
Esse tipo de desbridamento promove a manutenção de um leito úmido afim de
atrair neutrófilos e macrófagos para a lesão, os quais irão liberar enzimas
lisossomais para digerir os detritos.
Ex: Hidrogel, Hidrocoloides, Alginato de cálcio...
Tipos de desbridamentos:
Desbridamento Biológico:
Nesse método, são utilizadas larvas esterilizadas de moscas vivas, as quais
liquefazem o tecido necrosado e degradam bactérias, preservando o tecido viável
e facilitando o processo de cicatrização. 
44
Limpeza e Desbridamento
@enferya
Desbridamento Enzimático:
O desbridamento enzimático, semelhante ao autolítico, ocorre também com o uso
de enzimas, porém são exógenas. Essas provocam o desprendimento do tecido
necrosado.
Ex: Papaína e Colagenase.
Tipos de desbridamentos:
Desbridamento Mecânico:
Nesse método utiliza-se a força física para a remoção da necrose. Pode ser feito
por meio de fricção, esfregando o leito da ferida em movimentos centrífugos.
Ex: Gazes úmidas à secas, Irrigação, com soro morno em jatos; Hidroterapia, em
tanques com turbilhonamento.
45
Limpeza e Desbridamento
@enferya
Desbridamento Instrumental:
É realizado por meio de instrumentais cortantes como bisturi e tesoura. Deve ser
feito por enfermeiro capacitado.
Tipos de desbridamentos:
Desbridamento Cirúrgico:
É realizado no Centro Cirúrgico, sob anestesia, executado por cirurgião experiente,
com a excisão e ressecção de toda a área necrótica incluindo a margem viável da
ferida, na tentativa de transformar uma lesão crônica em aguda.
46
@enferya
CurativosCurativos
47
Curativos
@enferya
1° Manter alta umidade na interface ferida/cobertura; 
2º Remover o excesso de exsudação; 
3º Permitir a troca gasosa; 
4º Fornecer isolamento térmico; 
5º Ser impermeável a bactérias; 
6º Estar isento de partículas e tóxicos contaminadores; 
7º Permitir a troca sem provocar trauma. 
 Características de um curativo ideal 
Técnicas utilizadas:
Estéril: curativo realizado na unidade de saúde, com material estéril (pinças ou luvas),
solução fisiológica 0,9% e cobertura estéril. · 
Limpa: curativo realizado no domicílio, pelo usuário e/ou familiar. Realizado com material
limpo, água corrente ou soro fisiológico 0,9% e cobertura estéril. 
48
Curativos
@enferya
A realização do curativo deve seguir o princípio da limpeza mecânica diária da lesão,
diminuindo a concentração de bactérias no local e basear-se no tipo de curativo.
Tipos de curativos
CURATIVO SIMPLES – realizado por meio da oclusão com gaze estéril no local da lesão,mantendo-
a seca e limpa.
CURATIVO OCLUSIVO – realizado na lesão com sua total cobertura, evitando o contato com o meio
externo.
CURATIVO ÚMIDO – usado para proteger drenos e irrigar alesão com determinada solução
tópica.
CURATIVO ABERTO – limpeza da lesão mantendo-a exposta ao meio externo.
CURATIVO COMPRESSIVO– promovem a hemostasia local prevenindo a hemorragia.
DRENOS: É considerado um curativo complexo. O dreno tem como objetivo: proporcionar a
drenagem de sangue, exsudato, bile e outros fluidos corpóreos, evitando acúmulo destes na
cavidade 49
Curativos
@enferya
Materiais necessários: 
1 pinça dente-de-rato;1 pinça de Kocher;1 pinça de Kelly; Gaze estéril (quantidade
de acordo com o tamanho e tipo de curativo); Bandeja ou cuba rim (opcional); Luva
de procedimento;Solução fisiológica (SF 0,9%); Fita adesiva (esparadrapo ou fita
adesiva hipoalergenica); Atadura de crepom se necessário; Mesa auxiliar; Lixeira
com saco branco leitoso; Lixeira com saco preto.
Realização de curativo
Principais atividades:
Preparar o ambiente: limpar bancada e carrinho de curativo com pano limpo
umedecido em álcool a 70%; lixeira com pedal para lixo comum (saco preto) e
lixeira com pedal para lixo hospitalar (saco branco)
Realize a lavagem das mãos com água e sabão antes e após a realização de cada
curativo mesmo que seja num mesmo cliente;
50
Curativos
@enferya
Realização de curativo
Principais atividades:
Utilizar somente material esterilizado (gaze, pinças, tesouras e etc.) 
Reúna todo o material no carro do curativo: identificar soro fisiológico (desprezá-lo a
cada 12 h) e almotolias (solução, data de preparo, identificação do profissional
responsável pelo preparo), disponibilizar pacotes de gazes, de curativo e medicações
tópicas indicadas;
Trocar lençol descartável da maca;
Priorizar curativo por ordem: as emergências, idosos, crianças, gestantes e portadores
de deficiência física e mental;
Receber cordialmente o cliente
51
Curativos
@enferya
Realização de curativo
Principais atividades:
Orientar o cliente sobre o procedimento tentando diminuir sua ansiedade;
Promova a privacidade do paciente fechando a porta
Colocar o cliente em posição confortável expondo a área a ser tratada;
Calce as luvas de procedimentos;
Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica, dispondo as pinças de forma que a
parte que será pegue durante o procedimento fique com o cabo fora do campo para
manuseio. Não tocar na parte interna do campo;
Se necessário abrir pacotinhos de gazes e colocar no espaço livre do campo evitando
desperdício;
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Curativos
@enferya
Realização de curativo
Principais atividades:
Com as pinças Kocher ou dente-de-rato fazer um chumaço de gaze, prendendo-o com a
pinça de Kocher e embebê-la em solução fisiológica;
Retirar o curativo anterior(se houver),com uma pinça dente-de-rato ou luva de procedimento;
soltar ou cortar caso o curativo esteja fixado com atadura tendo o cuidado para não agredir
os tecidos recém-formados, podendo molhar o curativo com soro fisiológico;
Desprezar o chumaço de gaze e curativo contaminado na lixeira de lixo hospitalar e pinça
dente derato em um recipiente com tampa. A pinça Kocher deve ser colocada no campo, em
área mais distante da pinça Kelly e das gazes;
Limpar a ferida com a pinça Kelly e um chumaço de gaze embebida em solução fisiológica,
seguindo o princípio da técnica asséptica (do menos para o mais contaminado). Utilizar
quantos chumaços umedecidos em soro fisiológicoscaso, necessário;
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Curativos
@enferya
Realização de curativo
Principais atividades:
Observar: cor, umidade (secreção) e maceração ao redor da ferida, evasão e condições das
mesmas;
Secar toda a área adjacente com gaze seca para facilitar afixação do adesivo, renovando os
chumaços de gaze conforme a necessidade, seguindo o mesmo princípio da técnica asséptica;
Colocar a substancia tópica padronizada e ocluir a ferida(se necessário);
Colocar data e hora da realização do curativo, após oclusão;
Lavar as mãos;
Fazer registro do curativo e da evolução do processo de cicatrização para acompanhamento
da ferida, presença de secreção e drenagem se houver;
Fazer orientações ao cliente e /ou família;
Organizar a sala.
54
Curativos
@enferya
Cuidados:
Se ferida fechada: 
realizar a limpeza começando pelo local da incisão utilizando a pinça Kocher. Fazer uma torunda de
gaze com o auxílio da pinça, molhar a mesma com SF 0,9% Com movimentos rotatórios do punho, de
forma rítmica e firme, iniciar a limpeza de dentro para fora, do local mais limpo para o mais
contaminado. Utilize todas as faces da torunda apenas uma vez, desprezando em seguida. 
Se ferida aberta: 
Realizar irrigação com solução fisiológica 0,9%, morna utilizando seringa de 20ml e agulha 40X12 ou
frasco de SF 0,9% perfurado com agulha 40X12. Se necessário, remover exsudatos e/ou fibrina e/ou
restos celulares da lesão. Secar a região peri-lesional, aplicando no leito da ferida a cobertura
indicada. Cobrir com curativo secundário. 
55
Curativos
@enferya
Cuidados para trocas da bolsa coletora de ostomia
Limpar a pele ao redor do ostoma com água morna e sabão neutro, enxaguar abundantemente e secar bem com
um tecido macio; 
Medir o ostoma, utilizando um medidor específico, e marcar o tamanho no papel (proteção) que recobre a placa
protetora da bolsa; 
Antes de recortar, afastar a parte plástica anterior da posterior, tomando o cuidado de não perfurar a bolsa; 
Recortar a abertura inicial da placa e posicionar a bolsa com a abertura sobre a ostomia; 
Retirar o papel protetor da placa e posicionar a bolsa com a abertura sobre a ostomia, pressionando levemente
contra a pele; 
Remover o papel protetor do adesivo lateral (quando existir) e fixá-lo na pele com uma leve pressão sem formar
rugas; 
Proceder à remoção da bolsa. Indica-se preferencialmente a retirada durante o banho, pois o umedecimento do
adesivo e o deslocamento da placa protetora suavemente da pele facilitam o procedimento. Indica-se que a troca
ocorra pela manhã ou entre as refeições, pois nestes horários há uma diminuição da eliminação do conteúdo
intestinal. 
56
Curativos
@enferya
CURATIVO DE INSERÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL
 MATERIAL A SER UTILIZADO:
• Soro fisiológico; 
Adesivo hipoalergênico (Micropore); 
Gaze estéril (1 pacote); 
Luva estéril (1 par) ou pacote de
curativo; 
Clorexidina alcoólica; 
Filme transparente; 
Soro fisiológico de uso único; 
Máscara cirúrgica. 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
Realizar higiene das mãos; 
Fazer a assepsia da bandeja; 
Preparar o material necessário verificando a integridade e
prazo de validade e levar para a unidade do paciente; 
Orientar o paciente sobre o procedimento; 
Promover a privacidade do paciente, colocando biombo e/ ou
fechar a porta da enfermaria; 
Posicionar o paciente de acordo com o local de inserção do
cateter; 
Fazer desinfecção da mesa auxiliar com álcool 70%. 
Calçar as luvas não estéreis e a máscara cirúrgica; 
Retirar o curativo anterior, deslocando parte do adesivo com
uma pinça ou auxilio de mão enluvada e descartar no saco de
lixo;
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Curativos
@enferya
CURATIVO DE INSERÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
Calçar luvas estéreis; 
Inspecionar o sítio de inserção, verificando a presença ou não de sinais flogísticos; 
Realizar a palpação com gazes seca estéril para detectar pontos de flutuação e/ ou secreção;
Realizar antissepsia da pele, com clorexidina alcoólica, do óstio para a periferia, em uma área
aproximadamente de 05 cm de diâmetro e extensão do cateter; 
Limpar a parte do cateter que se encontra do lado de fora da pele; 
Aguardar o antisséptico secar por cerca de 30 segundos; 
Secar e cobrir o cateter com gaze dobrada e fixar o curativo com adesivo hipoalergênico (micropore) ou
utilizar filme transparente diretamente sobre o cateter; 
Anotar no adesivo a data de realização do curativo e assinar; 
Deixar o paciente em posição confortável; 18. Retirar o material utilizado com o campo, levar para o expurgo; 
Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar algodão embebido em álcool a 70%; 
Retirar as luvase higienizar as mãos; 
Anotar no prontuário o procedimento realizado.
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Curativos
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CURATIVO DE INSERÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL
ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS
Troca de curativo: micropore estéril e gaze, a cada 24 horas, ou antes, se apresentar sujidade, má
aderência, sangramento ou umidade; 
Na utilização do filme transparente observar a orientação do fabricante sobre o período de troca,
rotineiramente recomenda-se a troca de 5 a 7 dias, troca antes em caso de sujidade, má
aderência, sangramento ou umidade; 
Proteger o curativo com plástico limpo e impermeável durante o banho. 
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Curativos
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Realização decurativo de Úlcera de Pressão
Preparar o material;
Lavar as mãos;
Comunicar o procedimento ao cliente;
Posicionar adequadamente o cliente, respeitando sua
privacidade;
Abrir o pacote de curativo;
Calçar luvas de procedimento;
Remover a cobertura anterior de forma não traumática,
irrigando abundantemente com solução fisiológica, quando
a cobertura primaria for de gaze;
Inspecionar a ferida quanto a sinais flogísticos;
Realizar limpeza com técnica adequada;
Proceder a antissepsia com gaze, sempre em movimentos
circulatórios, de uma área de menor contaminação para
uma área de maior contaminação;
Retirar o excesso do antisséptico com gaze e solução
fisiológica irrigando o leito da ferida;
Manter o leito da ulcera úmido;
Manter a área ao redor da ulcera sempre seca, evitando a
maceração e facilitando a fixação da cobertura;
Colocar o curativo convencional ou cobertura indicada
após a avaliação;
Utilizar o processo de cobertura adequada conforme o
estagio da ferida; 
Fixar a gaze com fita adesiva hipoalérgica ou atadura;
Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável;
Recolher o material utilizado; 
Lavar as mãos;
Registrar o procedimento no prontuário do cliente,
descrevendo a situação atual da lesão.
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Curativos
@enferya
Realização decurativo de Úlcera de Pressão
Cuidados: 
A limpeza de feridas com tecido de granulação deve ser preferencialmente feita por meio de irrigação com
jato de soro fisiológico com seringa de 20 ml e agulha de 20x12 ou 25x8 ou ainda frasco de soro perfurado;
Proteger sempre as úlceras com gaze, compressas, antes de aplicar uma atadura;
Não apertar atadura, devido o risco de gangrena, por falta de circulação;
Iniciar o enfaixamento no sentido distal para o proximal para evitar garroteamento do membro;
Observar sinais e sintomas de restrição circulatória como palidez, eritema, cianose, formigamento,
insensibilidade ou dor, edema e esfriamento da área enfaixada;
Realizar a troca do curativo convencional diariamente. Quando estiver utilizando outra forma de
cobertura;Obedecer ao prazo de troca do fabricante ou quando observar excesso de exsudado;
Somente usar éter em extrema necessidade e nunca em recém nascido;
Evitar uso de fita hipoalergênica diretamente na pele de diabéticos, de preferência usar atadura para fixar.
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CoberturasCoberturas
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COMPOSIÇÃO:
Composto de água, carboximetil-celulose (CMC) propileno-glicol (PPG) que forma
um hidrogel transparente e incolor.
AÇÃO:
Remoção de tecido necrótico através do desbridamento autolítico 
INDICAÇÕES:
tecido com necrose e esfacelo
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, feridas exsudativas, feridas completamente
granuladas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 24 a 48 horas.
Coberturas
@enferya
HIDROGEL
fonte: google imagens
63
COMPOSIÇÃO:
Composta por enzimas proteolíticas e peroxidases: papaina, quimiopapaina A e B e
papaya peptidase.
AÇÃO:
Atua como desbridante químico
INDICAÇÕES:
feridas infectadas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, a depender da concentração, pode ser inviável a tecidos
novos
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 24 a 48 horas.
Coberturas
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PAPAINA
fonte: google imagens
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COMPOSIÇÃO:
Composta por sulfadiazina de prata micronizada 1% e nitrato de cério hexa-hidratado 0,4%.
AÇÃO:
Atua contra bactérias gram negativas e positivas, fungos, vírus e protozoários 
INDICAÇÕES:
tratamento de queimaduras
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes e qualquer lesão que não seja queimadura
FREQUÊNCIA DE TROCA:
No máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada.
Coberturas
@enferya
SULFADIAZINA DE PRATA
fonte: google imagens
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COMPOSIÇÃO:
Composta por sulfato de gentamicina 1 mg/g
AÇÃO:
Antibiótico de amplo espectro bactericida, é efetiva contra um largo espectro de patógenos
cutâneos comuns
INDICAÇÕES:
afecções dermatológicas e feridas infectadas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias ao antibiótico, feridas que apresentem bactérias que não sejam sensíveis à substância 
FREQUÊNCIA DE TROCA:
Avaliar a regressão infecciosa e uso de coberturas associadas, sugerido iniciar 24 horas e progredir
espaçamento.
Coberturas
@enferya
GENTAMICINA
fonte: google imagens
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COMPOSIÇÃO:
Tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de petrolatum, AGE,
rayon ou outros óleos, solúvel em água, não aderente e transparente
AÇÃO:
Proporciona a não aderência da ferida à cobertura primária ou a secundária
e permite o livre fluxo de exsudatos.
INDICAÇÕES:
Lesões com necessidade da não aderência do curativo à lesão, granuladas e
pouco exsudativas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, lesões exsudativas e com presença de tecido
inviável à cicatrização 
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A depender do exsudato, em média de 48 a 72 horas.
Coberturas
@enferya
GAZE NÃO ADERENTE
fonte: google imagens
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COMPOSIÇÃO:
Camada externa: espuma de poliuretano
Camada interna; gelatina pectina e carboximetilcelulose sódica
AÇÃO:
Desbridamento autolítico, acelera o processo de degradação tecidual 
INDICAÇÕES:
Feridas aberta não infectada, com leve a moderada exsudação, LPP
não infectadas, queimaduras de 2° grau, cobertura de incisões, sutura
cirúrgica e na fixação de tubos, drenos e bolsa de colostomia...
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, lesões altamente exsudativas e infectadas 
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A depender do exsudato, em média de 3 a 5 dias no máximo
Coberturas
@enferya
HIDROCOLOIDES
fonte: google imagens
68
Coberturas
@enferya
ALGINATOS (CÁLCIO E SÓDIO)
COMPOSIÇÃO:
Fibras de não tecido, derivados de algas marinhas, tem em sua
composição ácido gulurônico e manurônico, com íons de Ca+ e Na+.
AÇÃO:
Desbridamento, induz a hemostasia, promove capacidade de
absorção, mantém a ferida úmida.
INDICAÇÕES:
Feridas aberta, sangrentas, exsudato moderado com ou sem infecção
até a redução tanto do sangue como do exsudato.
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, feridas secas, feridas completamente
granuladas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A depender do exsudato, em média de 48 a 72 horas a depender da
marca
fonte: google imagens
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COMPOSIÇÃO:
Fibras agrupadas de carboximetilcelulose sódica, e pode vir com prata
AÇÃO:
Absorver exsudato
INDICAÇÕES:
Feridas com exsudato moderado com ou sem infecção ou
sangramento, queimadura de 1° e 2° grau...
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, feridas secas, feridas completamente
granuladas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A depender do exsudato, em média de 48 a 72 horas a depender da
marca
Coberturas
@enferya
HIDROFIBRAS
fonte: google imagens
70
COMPOSIÇÃO:
Almofada impregnada de carvão ativado e prata 0,15%
AÇÃO:
Absorver exsudato e filtrar odor
INDICAÇÕES:
Feridas fétidas, infectadas e exsudativas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, feridas secas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 48 a 72 horas, ou dependendo do odor da ferida
Coberturas: antibacterianos
@enferya
CARVÃO ATIVADO COM PRATA
fonte: google imagens
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Coberturas: antibacterianos
@enferya
PRATA
COMPOSIÇÃO:
Prata metálica, nanopartículas, prata iônica e impregnada em algum material.
AÇÃO:
Progressão precoce da repitelização
INDICAÇÕES:
Feridas infectadas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, grávidas e lactantes, uso prolongado por mais de 3 ou 4 semanas
interruptas 
FREQUÊNCIADE TROCA:
De 48 a 72 horas
72
Coberturas: antimicrobianos
@enferya
Solução de PHMB
COMPOSIÇÃO:
Água purificada; Glicerina; 0,1% PHMB e 0,1% Cocoamidopropil betaína.
AÇÃO:
Remove revestimentos, biofilmes e prepara o leito da ferida para receber o curativo
INDICAÇÕES:
LPP estágio 1 a 4, úlcera arterial, venosa, mista, pós cirúrgicas, infectadas,
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, recém-nascidos 
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A cada troca de curativo
fonte: google imagens 73
https://cdn.awsli.com.br/600x450/1384/1384354/produto/166159539/5e792c3f69.jpg
https://cdn.awsli.com.br/600x450/1384/1384354/produto/166159539/5e792c3f69.jpg
COMPOSIÇÃO:
Gaze impregnada com poli-hexametileno de biguanida (PHMB) 0,2%
AÇÃO:
Agente resistente à colonização bacteriana 
INDICAÇÕES:
Feridas limpas, com alto risco de contaminação, feridas colonizadas, infectadas, queimadura de 2 e
3° grau infectadas, feridas crônicas e profundas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, recém-nascidos 
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A cada troca de curativo
Coberturas: antimicrobianos
@enferya
Gaze de PHMB
fonte: google imagens
74
COMPOSIÇÃO:
Á base de cloreto de dialquil carbamoil (DACC), particulas de sódio e bordas de silicone
AÇÃO:
Atrair fungos e bactérias por ação hidrofóbica
INDICAÇÕES:
Todas as lesões que apresentem colonização bacteriana ou fúngica
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 48 a 72 horas
Coberturas: antimicrobianos
@enferya
DACC
fonte: google imagens
75
COMPOSIÇÃO:
Solução polimérica de secagem rápida
AÇÃO:
Forma uma película protetora indolor, transparente e durável, resistente à
água e permeável ao ar, permitindo a transpiração da pele.
INDICAÇÕES:
Área lesionada por: incontinência urinária e/ou fecal, fluídos digestivos,
exsudato das feridas, remoção de adesivos, forças de fricção e
cisalhamento na pele, prevenção de LPP, dermatites...
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes
FREQUÊNCIA DE TROCA:
Sempre que houver a higienização da região
Coberturas: prevenção
@enferya
SPRAY PROTETOR
fonte: google imagens
76
COMPOSIÇÃO:
Água, Parafina líquida, Petrolato, Cera microcristalina, Oleato de Glicerol, Álcool de
Lanolina, Ácido Cítrico, Citrato de Magnésio, Ciclometicone, Glicerina, Metilparabeno,
Propilparabeno e Propilenoglicol.
AÇÃO:
Repele a entrada de líquidos, previne lesões cutâneas...
INDICAÇÕES:
Área lesionada por: incontinência urinária e/ou fecal, fluídos digestivos, exsudato
das feridas, remoção de adesivos, forças de fricção e cisalhamento na pele,
prevenção de LPP, dermatites...
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes
FREQUÊNCIA DE TROCA:
Sempre que houver a higienização da região
Coberturas: prevenção
@enferya
CREME BARREIRA
fonte: google imagens
77
@enferya
ÚlcerasÚlceras
78
CONCEITO:
É uma síndrome caracterizada pela perda tecidual, que pode atingir o tecido subcutâneo, adjacentes e
geralmente se situa nas extremidades dos membros inferiores;
São consideradas lesões crônicas por serem de longa duração e frequente recorrência, algumas lesões levam
de meses a anos para epitelizar e está relacionada a insuficiência venosa crônica
Algumas lesões de origem venosa levam de meses a anos, para epitelizar e na maioria das vezes está
relacionada a insuficiência venosa crônicontinência urinária e/ou fecal, fluídos digestivos, exsudato das
feridas, remoção de adesivos, forças de fricção e cisalhamento na pele, prevenção de LPP, dermatites...
Úlcera Venosa
@enferya
 Insuficiência venosa crônica é caracterizada pela presença de refluxo valvar em veias
superficiais ou profundas, obstruindo o sistema profundo e consecutivamente causando
a insuficiência da bomba muscular da panturrilha
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ÚLCERA ARTERIAL ÚLCERA VENOSA
LOCALIZAÇÃO
extremidades dos dedos dos pés, região lateral
da perna ou calcâneo
terço distal da face medial da perna, próximo do maléolo
medial
CARACTERÍSTICAS
borda definida, profunda, envolve tendão e
músculo 
borda superficial, irregular, são atinge tecido profundo
PERI-LESÃO
pele brilhante, fria ao toque, pálida à elevação e
azulada quando pendente 
cor marrom, veias varicosas, eczema, levemente quente
ao toque
CONCEITO:
As úlceras arteriais também podem ser chamadas de isquêmicas e são causadas pela obstrução das artérias:
o sangue não consegue chegar adequadamente aos tecidos para nutrir e oxigenar as células. Isso resulta em
morte celular e, consequentemente, lesões. 
Elas estão associadas à aterosclerose, pois diminuem ou interrompem o fluxo sanguíneo
Úlcera Arterial
@enferya
úlcera arterial X úlcera venosa
80
ÚLCERA ARTERIAL ÚLCERA VENOSA
DOR intensa, piora à noite intensidade e período variável 
PULSO diminuído o ausente preservado
EDEMA
presente quando paciente está
imóvel- edema de estase
presente e piora ao final do dia
DESENVOLVIMENTO rápido lento
TERAPIA INDICADA intervenção cirúrgica compressiva
@enferya
úlcera arterial X úlcera venosa
81
TRATAMENTO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
 tratamento de úlcera venosa deve estar amparado em três condutas: tratamento da estase venosa,
utilizando o repouso e a terapia compressiva; terapia tópica, com escolha de coberturas locais, que mantenha
úmido e limpo o leito da ferida, e sejam capazes de absorver o exsudato e a prevenção de recidivas
A TC é realizada através da aplicação da bota de unna, que constitui uma forma de terapia compressiva inelástica,
atuando com a função de aumentar a compressão e favorecer a drenagem e o suporte venoso, beneficiando,
assim, a cicatrização da úlcera.
Essas ataduras inelásticas criam alta pressão com a contração muscular, durante a deambulação do paciente e
pequena pressão ao repouso
Úlcera Venosa
@enferya
Terapia compressiva (TC) é usada para diminuir a hipertensão e seus efeitos na macro e
micro circulação do membro acometido. 
Na primeira aumenta o retorno venoso profundo, diminuindo o refluxo patológico. 1.
Na segunda diminuem a saída de líquidos e moléculas dos capilares e vênulas2.
82
 o AGE (Ácido Graxo Essencial) é utilizado em úlceras com tecido de granulação no leito da ferida, colagenase é
utilizada quando o leito da úlcera apresenta esfacelo, o uso do hidrogel é indicado para aumentar a umidade no leito
da ferida, enquanto o alginato de cálcio é indicado para lesões com tecido de granulações e grande produção de
exsudato
Úlcera Venosa
@enferya
o tratamento tópico deve ser associado a terapia compressiva, uma vez que a junção de
ambas potencializa o processo de cicatrização
fonte: google imagens 83
@enferya
pé diabético pé diabético 
84
CONCEITO:
O pé diabético é uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não
controlado. Infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicações mais
comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés. Se não for tratado, o pé
diabético pode levar à amputação.
Pé Diabético 
@enferya
formigamento; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas;
sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem
piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio
avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que torna o tratamento
mais difícil devido aos problemas de circulação
Sintomas:
85
examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado;
manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar
queimaduras;
usar meias sem costura; o tecido deve ser algodão ou lã; evitar sintéticos, como nylon;
antes de cortar as unhas é preciso lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado
ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente
arredondadas, e sem tirar a cutícula;
não andar descalço. Manter os pés sempre protegidos, inclusive na praia e na piscina;
os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveise com solados rígidos, que ofereçam
firmeza. 
Pé Diabético 
@enferya
Prevenção:
86
examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado;
manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar
queimaduras;
usar meias sem costura; o tecido deve ser algodão ou lã; evitar sintéticos, como nylon;
antes de cortar as unhas é preciso lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado
ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente
arredondadas, e sem tirar a cutícula;
não andar descalço. Manter os pés sempre protegidos, inclusive na praia e na piscina;
os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam
firmeza. 
Pé Diabético 
@enferya
Prevenção:
87
Sinal/Sintoma Pé Neuropático Pé Isquêmico
Temperatura do pé Quente ou morno Frio
Coloração do pé Coloração normal Pálido com elevação ou cianótico com declive
Aspecto da pele do pé Pele seca e fissurada Pele fina e brilhante
Deformidade do pé Dedo em garra, dedo em martelo, pé de Charcot ou outro Deformidades ausentes
Sensibilidade Diminuída, abolida ou alterada (parestesia)
Sensação dolorosa, aliviada quando as pernas estão
pendentes
Pulsos pediais Pulsos amplos e simétricos Pulsos diminuídos ou ausentes
Calosidades Presentes, especialmente na planta dos pés Ausentes
@enferya
Classificação fisiopatológica do Pé Diabético
Fonte: Dealey, 2006; International Diabetes Federation, 2006. 
88
Categoria de risco Situação Clínica
Grau 0 Neuropatia ausente
Grau 1
Neuropatia presente com ou sem deformidades (dedos em garra, dedos em martelo, proeminências
em antepé, Charcot).
Grau 2 Doença arterial periférica com ou sem neuropatia presente
Grau 3 História de úlcera e/ou amputação.
@enferya
Classificação de risco do Pé Diabético
Fonte: Boulton et al., 2008; Brasil, 2013.
89
Compreende a avalição da sensibilidade (tátil, dolorosa-térmica e vibratória), a avaliação de
reflexos tendíneos e a avaliação da função motora. 
Tem como objetivo principal a identificação da perda da sensibilidade protetora dos pés, para
classificação de risco e prevenção de complicações. 
Os testes que se mostraram mais úteis para a pesquisa de neuropatia periférica no contexto do Pé
Diabético foram as avaliações de sensibilidade tátil com monofilamento e vibratória 
A ausência total ou parcial do reflexo Aquileu também constitui um importante sinal preditivo de
processos ulcerativos nos pés e deve ser periodicamente avaliado 
Avaliação Neurológica
@enferya
monofilamento de Semmes-Weinstem
É realizado com monofilamento de 10 gramas (5,07 U) de Semmes-Weinstem. 
É o método de escolha recomendado como exame de rastreamento de neuropatia diabética: tem
boa relação custo benefício, alta reprodutibilidade confirmada por estudos prospectivos e elevada
especificidade
90
Monofilamento de Semmes-Weinstem
@enferya
Fonte: Apelqvist et al., 2008. 91
 Locais para avaliação do teste com monofilamento de
Semmes-Weinstem
@enferya
Fonte: Boulton et al., 2008
92
Avaliação do Reflexo Aquileu
@enferya
Fonte: Hoppenfeld, 1980
93
Teste com diapasão de 128 Hz
@enferya
Fonte: Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético, 2001
94
LES
ÃO POR PRESSÃO (LPP)LES
ÃO POR PRESSÃO (LPP)
@enferya 95
Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre
uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou de outro artefato. 
A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. 
A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o
cisalhamento. 
A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima,
nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição
LESÃO POR PRESSÃO (LPP)
@enferya
FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO
Pressão contínua
Cisalhamento
Fricção
Umidade
Idade Avançada
Doenças concomitantes como: HAS
Condições nutricionais
Drogas sistêmicas
Mobilidade reduzida ou ausente
96
O paciente em risco de desenvolver lesão por pressão é identificado pelo enfermeiro utilizando 5
fatores escolhidos por enfermeiros da internação e denominados “5 is”
LESÃO POR PRESSÃO (LPP)
@enferya
INSUFICIÊNCIA SENSORIAL E MOTORA
INSUFICIÊNCIA NUTRICIONAL
INCONTINÊNCIA
INATIVIDADE
IMOBILIDADE
97
A Escala de BRADEN é um instrumento de avaliação de risco para o desenvolvimento de
lesão por pressão. 
Esta escala apresenta uma sensibilidade maior e é mais específica, oferecendo maior
eficiência na avaliação. 
A avaliação inicial deve ser na ADMISSÃO DO PACIENTE. 
Após sua aplicação e somatório dos pontos, o paciente é classificado quanto ao risco para
aparecimento das lesões. 
Avaliação de Risco para Lesão por Pressão
@enferya
98
Escala de BRADEN
@enferya
Pontuação
1 2 3 4
Percepção Sensorial Totalmente Limitado Muito Limitado Levemente Limitado Nenhuma Limitação
Umidade Completamente molhado Muito molhado Ocasionalmente molhado Raramente molhado
Atividade Acamado Confinado à cadeira Anda ocasionalmente Anda frequentemente
Mobilidade Totalmente Bastante limitado Levemente limitado Não apresenta limitações
Nutrição Muito pobre
Provavelmente
inadequada
Adequada Excelente
Fricção e
Cisalhamento
Problema Problema potencial Nenhuma problema -
Fa
to
re
s d
e 
Ris
co
99
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO
@enferya
ESTÁGIO 1
Pele íntegra com eritema que não
embranquece;
ESTÁGIO 2
Perda da pele em sua espessura parcial
com exposição da derme. 
ESTÁGIO 3
Perda da pele em sua espessura total na
qual a gordura é visível
ESTÁGIO 4
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular
com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo,
tendão, ligamento, cartilagem ou osso. 
NÃO CLASSIFICÁVEL
Perda da pele em sua espessura total e
perda tissular não visível
TISSULAR PROFUNDA
Coloração vermelho, marrom ou púrpura,
persistente e que não embranquece 
100
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO
@enferya
fonte: (NPUAP, 2016)
ES
TÁ
GIO
 1
ES
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GIO
 2
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 3
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 4
NÃ
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CL
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UL
AR
 PR
OF
UN
DA
101
Avaliação de risco na admissão
Reavaliação diária do potencial e do risco de desenvolvimento de LP
Inspeção diária da pele
Manejo da umidade: higiene e cuidados com a Pele
Otimização da nutrição e da hidratação 
Minimizar a Pressão
O reposicionamento no leito 
Orientação para o paciente e cuidadores
LESÃO POR PRESSÃO (LPP)
@enferya
Conduta Preventiva 
102
queimadurasqueimaduras
@enferya 103
Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio,
produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como larvas,
água-viva, urtiga), entre outros. 
A maioria das queimaduras são causadas por agentes: térmicos, elétricos e químicos 
Queimaduras 
@enferya
Quanto à profundidade, as queimaduras podem ser classificadas como:
1º grau: atingem as camadas superficiais da pele. Apresentam vermelhidão, inchaço e dor local
suportável, sem a formação de bolhas;
2º grau: atingem as camadas mais profundas da pele. Apresentam bolhas, pele avermelhada,
manchada ou com coloração variável, dor, inchaço, despreendimento de camadas da pele e
possível estado de choque.
3º grau: atingem todas as camadas da pele e podem chegar aos ossos. Apresentam pouca ou
nenhuma dor e a pele branca ou carbonizada.
104
Queimaduras 
@enferya
NUNCA FAZER:
– nunca toque a queimadura com as mãos;
– nunca fure bolhas;
– nunca tente descolar tecidos grudados na pele queimada;
– nunca coloque manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre a
queimadura 
Flictenas (bolhas)
As flictenas ocorrem como resposta a uma lesão por queimadura em que o aumento da permeabilidade
capilar resulte na formação de edema que separa a epiderme da derme subjacente. 
As principais recomendaçõessão: Manter intactas pequenas flictenas ( 6 mm) usando gaze esterilizada ou tesoura; posteriormente, aplicar
um antimicrobiano tópico; Desbridar flictenas rompidas e soltas
105
Regra dos nove para delimitar a área queimada
@enferya
9%
Fórmula de PARKLAND (2ml x Superfície corporal queimada (SCQ) x Peso)
Deve-se administrar metade do volume nas primeiras 8 horas 
O restante deve-se administrar nas próximas 24 h 
Adulto-> Considerado Grave + 20%
Criança-> Considerado Grave + 10%
9%9%
18%
18% 18%
1%
18%
18%
9% 9%
13,5% 13,5%
106
QUESTÃO
@enferya
Um adulto chega ao pronto atendimento com queimadura de segundo grau em
tronco, na classificação de queimadura use a regra dos nove e diga qual a
porcentagem de queimadura ? 
Alternativas
A) 9% 
B) 18% 
C) 10% 
D) 11% 
9%
9%9%
18%
18% 18%
1%
A RESPOSTA SERÁ 18%
107
Coberturas utilizadas:
@enferya
SULFADIAZINA DE PRATA
COLAGENASE
HIDROGEL COM ALGINATO DE CÁLCIO
PELÍCULA BIOLÓGICA 
HIDROFIBRA COM PRATA
AGE
108
REFERÊNCIAS:
PRADO. S. B.; THOMAZ. A. L. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. Registro, 2017.
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/134049915626_10_2009_10.46.46.f3edcb3b301c541c121c7786c676685d.pdf
https://www.tuasaude.com/ulcera-por-pressao/
https://grupopiccolo.com.br/v3/index.php/2022/02/14/conheca-a-classificacao-de-feridas-por-
cores/#:~:text=O%20sistema%20RYB%20(red%2Fyelow,a%20conduta%20a%20ser%20adotada.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/como-cuidar-de-feridas-e-lacera%C3%A7%C3%B5es/como-limpar,-
irrigar,-desbridar-e-fazer-curativos-em-feridas#Descri%C3%A7%C3%A3o-passo-a-passo-do-procedimento_v52124391_pt
https://blog.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/colunista-enfermagem-um-resumao-sobre-os-tipos-de-desbridamento
https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201812/03141436-anexo-6-5-pop-
curativos.doc#:~:text=CURATIVO%20OCLUSIVO%20%E2%80%93%20realizado%20na%20les%C3%A3o,a%20exposta%20ao%20meio%20externo.
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hugg-unirio/acesso-a-informacao/documentos-institucionais/pops/enfermagem-
geral/pop-1-27_curativo-de-insercao-de-cateter-venoso-central.pdf
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/10584/8843
https://bvsms.saude.gov.br/pe-diabetico-
3/#:~:text=O%20p%C3%A9%20diab%C3%A9tico%20%C3%A9%20uma,cicatrizam%20e%20infec%C3%A7%C3%B5es%20nos%20p%C3%A9s.
https://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/manual_do_pe_diabetico.pdf
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/598335/2/Cartilha%20de%20Orienta%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20Preven%C3%A7%C3%A3o%20e%20Tratamen
to%20de%20Les%C3%A3o%20por%20Press%C3%A3o.pdf
https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/87400/Seguran%C3%A7a+do+Paciente+%E2%80%93+Preven%C3%A7%C3%A3o+de+Les%C3%A3o+por+Press%C3%A3
o.pdf/b37bdaa2-4554-3d56-737d-d041479be6f5?t=1648647893741
https://bvsms.saude.gov.br/queimaduras/
https://www.biosanas.com.br/uploads/outros/artigos_cientificos/185/0ee8adfd59cfb627c4443a7a7650c375.pdf
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109
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