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Imunossenescência: Entendendo o Envelhecimento do Sistema Imunológico 
 
1. Introdução 
Devido ao desenvolvimento econômico e tecnológico atual, o envelhecimento populacional, 
que antes era considerado raro, acaba se tornando uma realidade global onde no Brasil é 
estimado que existam 17,6 milhões de idosos, sendo que a OMS define como idosa pessoas 
com 60 anos ou mais. 
Embora esse aumento na expectativa de vida seja uma conquista, ela vem ainda 
acompanhada de uma diminuição progressiva da reserva funcional do organismo; 
Senescência das suas funcionalidades; além de alguns casos a senilidade, onde há a 
necessidade de uma assistência médica adequada. Levando ao desenvolvimento de muitas 
doenças crônicas e de uma maior vulnerabilidade a infecções. 
Como sabemos o sistema imunológico tem a função de combater infecções e eliminar 
células malignas, no entanto esse sistema sofre um declínio com a idade, passando por um 
processo que é chamado de imunossenescência. 
Dessa maneira a imunossenescência ela afeta tanto a imunidade inata como a 
imunidade adaptativa sendo que a imunidade inata ela acaba por ser mais severamente 
afetada, como veremos mais adiante. 
 A imunossenescência é considerada multifatorial, estando associada a fatores sociais 
comportamentais fisiológicos morfológicos celular e molecular, que impactam diversos tipos 
celulares, promovendo um estado de inflamação crônica de baixo grau conhecido como 
"inflammaging". 
Esses fatores comprometem a capacidade do sistema imunológico de responder 
eficazmente a infecções e outras agressões. Como resultado, a população idosa se torna cada 
vez mais suscetível a uma série de doenças, incluindo infecções oportunistas, doenças 
autoimunes e cânceres, além de complicações decorrentes de condições crônicas. 
Esse processo envolve a incapacidade do sistema imunológico de se adaptar e 
regenerar adequadamente, essa questão, somada ao estado contínuo de inflamação, acelera a 
deterioração da saúde geral, levando a um aumento significativo na morbidade e mortalidade 
entre os idosos. 
 
2. O Sistema Imunológico e o Envelhecimento 
** Evolução 
Tem-se ainda, o processo de envelhecimento como um fenômeno complexo que submete o 
organismo a inúmeras alterações anatômicas, fisiológicas e psicossomáticas, afetando sua 
integridade, permitindo o surgimento das doenças crônico-degenerativas e predispondo a uma 
maior morbi-mortalidade. Dentre os órgãos e sistemas do organismo humano que sofrem 
essas alterações, o sistema imunitário é um dos mais atingidos no envelhecimento, sofrendo 
modificações nas subpopulações celulares, nos padrões de secreção de citocinas, na 
tolerância imunológica, entre outras funções. Por ser um sistema relacionado à homeostase do 
organismo, faz-se necessário entender possíveis causas, bem como potenciais conseqüências 
que possam estar associadas às alterações imunológicas observadas entre idosos quando 
comparados com indivíduos jovens, alterando desta forma o equilíbrio do organismo 
humano. 
Os processos biológicos inerentes ao envelhecimento são multifatoriais e determinam um 
limite na duração da vida, com níveis variáveis de indivíduo para indivíduo. Quando a 
homeostase é perdida, reduz-se a capacidade de adaptação do indivíduo às agressões internas 
e externas, acarretando, assim, sua maior susceptibilidade a doenças. 
- Diferença entre imunossenescência e imunossupressão 
 
Imunossenescência: 
O termo imunossenescência usualmente refere-se às disfunções do sistema imunitário 
relacionadas com a idade que contribuem para uma maior incidência de doenças infecciosas 
ou mesmo crônico-degenerativas, tais como hipertensão, reumatismo, aterosclerose, 
coronariopatias, todas prevalentes na população de idosos. 
** alterações fisiológicas (normais) desse processo. 
 
Imunossupressão: 
A imunossupressão é a redução da atividade do sistema imunológico, e ela pode ser causada 
por alguma doença ou farmacologicamente através do uso de medicamentos que tratam 
alguma condição. 
Pacientes portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana) possuem um quadro 
de imunossupressão causada pela destruição dos linfócitos devido à infecção pelo vírus HIV. 
Já indivíduos transplantados ou portadores de doenças autoimunes, apresentam a 
imunossupressão devido ao uso direto de fármacos imunossupressores. 
 
- Função do sistema imunológico 
A principal característica do sistema imunológico é a capacidade de reconhecer e reagir 
especificamente aos mais variados tipos de agentes endógenos ou exógenos. A sensibilidade 
do reconhecimento faz com que até mesmo uma pequena quantidade de antígeno ative o 
sistema. A diversidade garante a eficácia na proteção contra milhares de micro-organismos 
diferentes e a aquisição da memória imunológica permite desencadear uma resposta a algum 
agente infeccioso com o qual o hospedeiro já tenha entrado em contato, mesmo após longo 
período sem contato com ele. 
lig t 3. 
 
3. Mecanismos de Imunossenescência 
A imunossenescência é caracterizada por alterações quantitativas e/ou qualitativas em 
componentes celulares e moleculares, os quais levam a um estado de inadequada atividade do 
sistema imunológico, que propicia uma diminuição na efetividade da ação de defesa contra 
novos antígenos, tornando o idoso mais vulnerável a infecções. 
As defesas imunes naturais do organismo ficam reduzidas em certa proporção por 
causa da fragilidade da pele e da diminuição na eliminação de anticorpos pelas mucosas. 
É bem aceito que o sistema imune é regulado por uma gama de hormônios, assim as 
alterações endócrinas observadas no envelhecimento contribuem para as variações 
individuais da imunossenescência. 
Por exemplo, com o envelhecimento é possível observar diversas modificações no 
eixo HPA (hipotálamo-hipófise-adrenal). Essas modificações podem levar a desregulação nos 
níveis séricos de sulfato de deidropiandrosterona (DHEAS), que estimulam o sistema imune. 
Nos idosos, as modificações no eixo HPA leva a uma diminuição acentuada desse hormônio, 
diminuindo também o estímulo ao sistema imune. Em contraste, os níveis de cortisol, que é 
um imunossupressor, se mantêm elevados no envelhecimento. Dessa forma a gente tem uma 
diminuição em hormônios capazes de estimular o sistema imunológico e diminuição naquele 
que o suprime. Tornando possível visualizar que a razão cortisol/DHEAS alterada poderá 
influenciar no sistema imunológico do idoso. 
Além desses hormônios citados como exemplo, o déficit de outros hormônios, como o 
de crescimento e sexuais estão implicados na imunossenescência. 
 
Inflammaging e o fenótipo de risco imunológico 
No final do século passado surgiu a “hipótese inflamatória” para explicar diferenças nas 
alterações do sistema imune observadas nos idosos. 
Inflammaging é um termo que descreve um estado crônico e de baixo grau de 
inflamação sistêmica que se desenvolve com o envelhecimento. Esse processo é uma 
característica comum do envelhecimento biológico e está associado ao desenvolvimento de 
diversas doenças crônicas relacionadas à idade, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 
2, demência, osteoporose, e câncer, pois provoca um acúmulo de lesões crônica, resultando, 
por exemplo, no acúmulo de células senescentes, disfunção mitocondrial, mudanças na 
microbiota intestinal, e alterações no sistema imunológico, que contribuem para manutenção 
do processo inflamatório crônico, impactando negativamente a saúde dos indivíduos. 
 Além disso, vários fatores podem desregular a homeostase intracelular durante o 
envelhecimento, intensificando a secreção de citocinas e quimiocinas inflamatórias 
(inflammaging). 
Este estado inflamatório de baixo grau denominado “inflammaging” está associado à 
diminuição da capacidade de montar respostas imunes eficientes durante o processo de 
envelhecimento 
 
Resposta imune inata e envelhecimento 
O sistema imune inato confere a primeirabarreira/resposta contra agentes infecciosos. 
Com a idade, as células do sistema imune inato exibem piora de função, por exemplo, 
macrófagos e neutrófilos apresentam reduções importantes na resposta fagocítica e do 
potencial de estresse oxidativo. Por isso, é importante conhecer bem o papel dos 
componentes do sistema imune inato no processo de defesa durante o envelhecimento. 
Neutrófilos: Os neutrófilos constituem a primeira linha de defesa celular contra 
bactérias e fungos, constituída de mecanismos microbicidas, incluindo geração de espécies 
reativas de oxigênio e nitrogênio, liberação de enzimas proteolíticas, peptídeos microbicidas 
e grânulos citoplasmáticos. Com o aumento da idade, não há diminuição do número de 
neutrófilos, porém suas funções ficam bastante comprometidas. Durante a 
imunossenescência, a capacidade quimiotática dos neutrófilos é diminuída, o que 
provavelmente é refletido no tempo em que essas células chegam ao sítio de resposta imune. 
Outro reflexo também pode ser considerado uma lesão tecidual maior, uma vez que durante 
sua trajetória os neutrófilos liberam enzimas proteolíticas (como elastase) para alcançar o 
sítio de resposta inflamatória. Além disso, o tempo de resolução da inflamação é aumentado. 
Outro fator alterado com a idade é a produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio e 
a capacidade fagocítica. Essas duas funções são piores em idosos quando comparados a 
adultos jovens. Modificações na composição dos lipid rafts em idosos (onde ficam 
importantes receptores de membrana sinalizadores de neutrófilos) podem também 
comprometer a sinalização mediada por receptores dessas células. 
Células NK e NKT: As células NK e NKT medeiam respostas citotóxicas, 
independentes de MHC, contra infecções virais e tumores. De modo interessante, o número 
absoluto de células NK aumenta com a idade. Apesar disso, a citotoxicidade e a produção de 
citocinas e quimiocinas como IL-8, RANTES e MIP-1alfa estão reduzidas. Provavelmente, 
essas alterações na função das células NK estão relacionadas com as mudanças dos níveis do 
zinco em idosos, visto que a suplementação com zinco pode melhorar as funções dessas 
células. Há também um aumento no número de células NKT com a idade. Esse aumento está 
associado com uma maior produção de IL-17. Um aumento da resposta inflamatória, e 
principalmente da IL-17, pode estar relacionado com aumento de doenças autoimunes, 
suscetibilidade a infecções e sepse em indivíduos idosos. 
Monócitos e macrófagos: Os monócitos representam um importante componente 
fagocítico do sistema imune inato, que em resposta ao estímulo inflamatório se diferencia em 
células apresentadoras de antígenos, os macrófagos. Números absolutos dessas células 
aumentam com a idade, o que está relacionado com a fragilidade dos idosos. Assim como as 
outras células do sistema imune, apesar do aumento do número absoluto de células, sua 
função está diminuída, particularmente no contexto de ativação por toll-like receptor (TLR). 
Em estudos, observaram que há uma pronunciada diminuição de produção de citocinas em 
resposta à ativação por TLR, outros apontam que a transdução de sinal induzida por 
ativação de TLR está reduzida com o envelhecimento. Além disso, a fagocitose por 
monócitos/macrófagos em indivíduos idosos está diminuída em relação a adultos jovens. 
Considerando que a apresentação de antígenos para o sistema imune é papel fundamental na 
montagem de resposta imune (e dependente da fagocitose), qualquer alteração neste 
compartimento celular ao longo do envelhecimento afetará diretamente a capacidade de 
montagem de uma resposta imune. Estudos em humanos também mostram reduzida 
expressão de citocinas produzidas por monócitos de indivíduos idosos comparados aos 
indivíduos jovens. 
Células dendríticas: As células dendríticas são as principais apresentadoras de 
antígeno. A maioria dos trabalhos relata que a função dessas células está diminuída com o 
envelhecimento. A produção de citocinas induzida por TLR está diminuída. De maneira 
interessante, o nível basal de citocinas intracelular é aumentado em células dendríticas de 
idosos, mas não nas de jovens. Por outro lado, a produção de citocinas independente de TLR 
e dependente de lipopolissacarídeo (LPS) está aumentada em modelos de células dendríticas 
derivadas de monócitos. Os aumentos na produção de citocinas inflamatórias ativados 
por LPS estão relacionados com piora de função fagocítica e migração in vitro. 
 
 
 
Resposta imune adquirida e envelhecimento 
 
 
 
- Timo e Produção de Células T: 
Redução da produção de novas células T 
Perda de diversidade no repertório de células T 
 
- Alterações nas Células B: 
Diminuição da resposta a novos antígenos 
Alterações na produção de anticorpos 
 
4. Impacto da Imunossenescência na Saúde 
Devido a essa inadequada atividade do sistema imunológico, o idoso tem uma 
frequência aumentada de doenças infecciosas, crônicas, neoplásicas, processos inflamatórios 
exacerbados e alterações de autoimunidade, que são morbidades fortemente influenciadas por 
alterações no sistema imunológico. 
 
 Células Mielóides Supressoras 
- Maior risco de doenças autoimunes e câncer 
O desbalanço entre a produção de progenitores mieloides e linfóides no 
envelhecimento favorece a linhagem mielóide, e, assim, essa tendência pode estar relacionada 
ao aumento das MDSC em idosos. 
(Com o envelhecimento, há, durante a hematopoiese na medula óssea, a tendência de 
aumento da linhagem mieloide, o que pode favorecer o acúmulo de células mieloides 
supressoras. Essas células têm capacidade de suprimir a proliferação e a função de células T, 
além de produzir citocinas pró-inflamatórias) 
As MDSCs suprimem a resposta imune adaptativa, especialmente a atividade das 
células T, que são essenciais para a defesa contra tumores e infecções. Elas também 
interferem na atividade das células NK (Natural Killer). 
Derivadas de precursores mielóides na medula óssea, as MDSCs não se diferenciam 
plenamente em células mielóides maduras (granulócitos, macrófagos e células dendríticas), 
ou seja, são populações de células que estão em estágio inicial de desenvolvimento e têm 
capacidade de supressão imune. 
Em indivíduos saudáveis, na medula óssea, as células hematopoiéticas se diferenciam 
em células comuns de progenitores mieloides e, em seguida, em células mielóides imaturas 
(CMI). Em condições fisiológicas, as CMI migram para diferentes órgãos periféricos, nos 
quais se diferenciam em células dendríticas, macrófagos e granulócitos. 
No entanto, os fatores produzidos no microambiente do câncer, várias doenças 
infecciosas, sepse, trauma, transplante de medula óssea ou algumas doenças autoimunes 
promovem o acúmulo de CMI nesses locais, impedem sua diferenciação e induzem sua 
ativação. Nesse contexto, tais células são denominadas MDSCs. 
A maioria dos estudos mostra que as funções imunossupressoras das MDSC requerem 
contato direto com as células, o que sugere que elas atuem tanto por meio dos receptores da 
superfície das células T, como o RCT, quanto pela liberação de mediadores solúveis de curta 
duração. Os principais mecanismos envolvidos na supressão mediada por MDSC da função 
das células T são por arginase (codificado por ARG1), óxido nítrico sintase induzida (iNOS, 
também conhecido como NOS2), aumento na produção de óxido nítrico (NO) e espécies 
reativas de oxigênio (ROS). 
As MDSCs podem desempenhar papel importante em algumas das principais 
morbidades associadas ao envelhecimento, como infecções, câncer e doenças autoimunes. 
 Alguns pesquisadores, analisaram as MDSCs em células mononucleares de sangue 
periférico de adultos (19 a 59 anos), idosos (61 a 76 anos) e idosos frágeis (67 a 99 anos) e 
encontraram aumento significativo no número de MDSC em idosos e idosos frágeis, em 
comparação com adultos jovens saudáveis. 
Além disso, 23 doadores idosose idosos frágeis que possuíam um histórico de câncer 
(mama, pulmão, próstata, pele e cólon) apresentaram números significativamente maiores de 
MDSC, embora estivessem em remissão parcial ou completa. 
Não é clara a função das MDSCs, tanto no estado fisiológico, ou seja, em indivíduos 
jovens e saudáveis, quanto no envelhecimento. 
A elevação relacionada à idade na frequência de MDSC pode contribuir para o 
aumento da incidência das doenças mencionadas, que estão correlacionadas com a idade, ou 
ser um fator protetor, como em doenças autoimunes. 
Uma investigação mais aprofundada sobre as consequências funcionais do acúmulo 
no sangue periférico de MDSC proporcionará um prognóstico das patologias relacionadas à 
idade, podendo ser utilizado como biomarcador. 
 
Resposta à vacinação em idosos 
- Menor eficácia das vacinas 
É crescente o número de evidências sugestivas de que um programa de imunização 
adequado, principalmente contra influenza, infecções pneumocócicas e tétano-difteria , possa 
proteger um número considerável de idosos. Diversos trabalhos relatam que 
aproximadamente um milhão de óbitos são evitados por ano a partir de vacinação contra 
microorganismos infecciosos. 
 Entretanto, estudos com grupos de idosos vacinados contra influenza apontaram 
diminuição em até 50% na proteção contra a doença quando comparados com indivíduos 
jovens e adultos. 
Esta redução está caracterizada por um menor número de anticorpos séricos e pela 
baixa proliferação de linfócitos T após a imunização. 
 A redução da eficácia da vacinação em idosos tem sido atribuída a vários fatores tais 
como a diminuição da capacidade fagocítica de neutrófilos e macrófagos e redução do 
número de células de Langerhans na epiderme. 
Além disso, o estímulo crônico persistente do inflammaging compromete a 
capacidade do organismo idoso de reconhecer tanto patógenos quanto vacinas como “sinais 
de perigo”. 
 
COVID-19 E IMUNOSSENESCÊNCIA 
Alguns artigos apontam a relação entre imunossenescência e COVID-19, destacando 
como o envelhecimento afeta a função do sistema imunológico e contribui para a gravidade 
da doença em idosos. 
Como já discutido, o envelhecimento modifica tanto a imunidade inata quanto a 
adaptativa, resultando em um aumento da inflamação crônica, o inflamaging, e na diminuição 
da capacidade de resposta imunológica. Nesse sentido, a imunossenescência pode piorar os 
efeitos da infecção, pois além de aumentar a vulnerabilidade a infecções virais, como a 
COVID-19, e reduzir a eficácia das vacinas, a imunossenescência também está associada a 
um estado inflamatório crônico, que contribui para o agravamento de doenças crônicas e 
aumenta a gravidade da infecção pelo SARS-CoV-2. 
Por outro lado, é notado que a infecção pelo SARS-CoV-2 agrava esses processos de 
imunossenescência, intensificando essa inflamação crônica e acelerando o desgaste das 
células imunológicas em idosos. 
Nesse sentido, a infecção provoca uma resposta inflamatória excessiva, reduz a 
eficácia das células T e NK, e diminui a diversidade dos receptores de células T, 
comprometendo a capacidade do sistema imunológico de combater o vírus e outras infecções. 
Assim, a COVID-19 acelera o processo de imunossenescência, aumentando a gravidade da 
doença em pessoas mais velhas. 
Outras pesquisas ainda estabelecem uma relação entre a imunossenescência com a 
pandemia da COVID-19, considerando os impactos na saúde mental dos idosos. 
A combinação da imunossenescência com a pandemia da COVID-19 criou um cenário de 
vulnerabilidade significativa para os idosos, tanto em termos físicos quanto psicológicos. 
Nesse âmbito da saúde mental, a imunossenescência é capaz de gerar ativação glial 
pela liberação de citocinas, e a ativação da glia pode estar relacionada com prejuízos 
na memória, declínio cognitivo, envelhecimento cerebral e neurodegeneração. Estas 
alterações são estimuladas pelas moléculas pró-inflamatórias liberadas por células T 
auto-reativas derivadas do timo atrofiado. 
A associação desses fatores pode predispor ou agravar transtornos psiquiátricos, pois, 
entre outros fatores, podem induzir uma tempestade de citocinas, causando uma hiper 
inflamação sistêmica que pode danificar a barreira hematoencefálica, resultando em 
inflamação do sistema nervoso central. 
Essa intersecção da imunossenescência com a pandemia da COVID-19 destaca a 
necessidade urgente de políticas de saúde mental direcionadas aos idosos, priorizando 
intervenções que possam mitigar os impactos e complicações associadas à infecção por esse e 
por outros vírus. 
 
5. Intervenções e Estratégias de Manejo 
 
Estilo de vida 
Um conjunto de atividades onde o idoso adota um estilo de vida saudável para 
melhorar sua expectativa e qualidade de vida está relacionado com o 
envelhecimento bem-sucedido (EBS) 
 
Exercício físico 
 
A pratica de exercício físico causa uma boa regulação no sistema imunológico dos 
idosos, e favorece um atraso para o início da imunosenescência, a pratica exercício 
físico proporciona a redução das células T senescentes, um aumento de neutrófilos, 
células NK, e função dos linfócitos T, além uma redução na inflamação sistêmica 
onde ocorre o reequilíbrio entre linfócitos de memória e linfócitos maduros. A 
intervenção é a prática constante de exercício físico 
 
 
Dieta 
Assim como os exercícios físicos, uma dieta saudável também desempenha um 
papel importante no sistema imunológico. A desnutrição protéica-energética (DPE) 
é desenvolvida devido a condições causadas pela idade avançada, e geralmente é 
um dos fatores que influenciam a perda de eficiência da resposta imune. Algumas 
intervenções que podem ser realizadas para melhorar a DPE é o consumo de 
alimentos ricos em fibras, macronutrientes antioxidantes, ácidos graxos 
poliinsaturados (PUFA), como o ômega-3, e também os micronutrientes 
específicos (como vitaminas, zinco, ferro e selênio) dar continuidade a proliferação 
e maturação das células 
 
Estresse 
Há uma grande interação entre o sistema imune e o sistema nervoso de modo que 
Em idosos submetidos a quadros de estresse emocional e/ou depressão podem 
obter doenças infecciosas e autoimunes, o aumento do estresse psicológico está 
frequentemente associado a uma ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal 
(HPA) onde acontece a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol que 
tem efeitos imunossupressores. A ativação do eixo simpático-adrenal-medular 
(SAM) contribui para o desenvolvimento e progressão de alguns tipos de câncer. 
Estresse e a depressão estão associados à diminuição do T-citotóxico das células 
T CD8+ e atividades das células NK (natural killer), podendo afetar 
desenvolvimento de mutações somáticas e instabilidade genômica. As intervenções 
podem ser através de terapias, intervenções médicas, e suporte social. 
 
 
Sono 
Alterações do ciclo circadiano, levam a modificações no sono e redução da 
reserva funcional, e do eixo neuroendócrino diminuindo a produção de hormônios 
neurotransmissores e neuropeptídeos. Mudanças associadas à privação de sono 
causa hiperfagia (ingestão de alimento em grande quantidade, sem fome) aumento 
dos níveis de glicose no sangue em jejum, e resistência à insulina. Algumas 
intervenções podem ser feitas como manter um horário regular de sono, evitar 
estimulantes e consumo de álcool à noite, revisar medicamentos 
 
Os Centenários 
Os centenários são aqueles idosos que ultrapassam 100 anos de idade e são 
representantes do envelhecimento bem-sucedido, pois não possuem doenças 
frequentes do envelhecimento, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares ou 
cataratas 
Os centenários provavelmente devem possuir um excelente sistema 
imunológico, ótimo estilo de vida e bagagem genética. 
Apesar de apresentarem uma diminuição do número de linfócitos T no 
sangue, eles têm uma proliferaçãolinfocitária tão boa quanto a dos adultos. Além 
disso, eles possuem poucos autoanticorpos que causam doenças autoimune e 
exibem uma excelente atividade das células NK, o que explica a ausência de câncer 
na maioria dos integrantes desse grupo. 
 
- Vacinas e Imunoterapia 
 
Vacinas 
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, os idosos 
atingiram a marca de 30 milhões em 2021 e a expectativa de vida superou os 
76 anos. Isso se deve ao acesso democratizado às vacinas que tem tudo a ver com 
o aumento da longevidade e a qualidade de vida da população idosa. Com o 
avançar da idade, é normal que o organismo fique mais suscetível às infecções 
causadas por vírus, bactérias e fungos, então as vacinas estimulam o sistema 
imunológico a produzir anticorpos, e manter a imunização ativa das pessoas mais 
velhas, não apenas para prevenir as doenças, mas também para evitar que elas se 
agravem. 
https://butantan.gov.br/noticias/Com%20o%20objetivo%20de%20sensibilizar%20a%20sociedade%20para%20as%20quest%C3%B5es%20relacionadas%20ao%20envelhecimento%20populacional%20%E2%80%93%20uma%20tend%C3%AAncia%20global%20e%20irrevers%C3%ADvel,%20segundo%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20das%20Na%C3%A7%C3%B5es%20Unidas%20(ONU)%20%E2%80%93%20desde%201991%20o%20Dia%20Internacional%20da%20Pessoa%20Idosa%20%C3%A9%20celebrado%20em%201%C2%BA%20de%20outubro.%20At%C3%A9%202050%20o%20n%C3%BAmero%20de%20pessoas%20acima%20de%2065%20anos%20no%20mundo%20dever%C3%A1%20mais%20do%20que%20dobrar,%20saltando%20de%20761%20milh%C3%B5es%20para%201,6%20bilh%C3%B5es.%20No%20Brasil,%20onde%20os%20idosos%20atingiram%20a%20marca%20de%2030%20milh%C3%B5es%20em%202021%20e%20a%20expectativa%20de%20vida%20superou%20os%2076%20anos,%20o%20acesso%20democratizado%20%C3%A0s%20vacinas%20tem%20tudo%20a%20ver%20com%20o%20aumento%20da%20longevidade%20e%20a%20qualidade%20de%20vida%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o.%20%20Com%20o%20avan%C3%A7ar%20da%20idade,%20%C3%A9%20normal%20que%20o%20organismo%20fique%20mais%20suscet%C3%ADvel%20%C3%A0s%20infec%C3%A7%C3%B5es%20causadas%20por%20v%C3%ADrus%20e%20bact%C3%A9rias.%20Uma%20vez%20que%20as%20vacinas%20estimulam%20o%20sistema%20imunol%C3%B3gico%20a%20produzir%20anticorpos,%20manter%20a%20imuniza%C3%A7%C3%A3o%20dos%20mais%20velhos%20em%20dia%20%C3%A9%20essencial%20n%C3%A3o%20apenas%20para%20prevenir%20o%20aparecimento%20de%20doen%C3%A7as,%20mas%20tamb%C3%A9m%20para%20evitar%20a%20evolu%C3%A7%C3%A3o%20de%20quadros%20mais%20graves%20%E2%80%93%20algo%20comprovado%20durante%20a%20recente%20pandemia%20de%20coronav%C3%ADrus.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/34438-populacao-cresce-mas-numero-de-pessoas-com-menos-de-30-anos-cai-5-4-de-2012-a-2021#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%A3o%20total%20do%20pa%C3%ADs,39%2C8%25%20no%20per%C3%ADodo.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/34438-populacao-cresce-mas-numero-de-pessoas-com-menos-de-30-anos-cai-5-4-de-2012-a-2021#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%A3o%20total%20do%20pa%C3%ADs,39%2C8%25%20no%20per%C3%ADodo.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29502-em-2019-expectativa-de-vida-era-de-76-6-anos#:~:text=Em%201940%2C%20a%20taxa%20de,de%2014%2C0%20por%20mil.&text=%2D198%2C1-,Das%20crian%C3%A7as%20que%20vieram%20a%20falecer%20antes%20de%20completar%20os,e%204%20anos%20de%20idade.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29502-em-2019-expectativa-de-vida-era-de-76-6-anos#:~:text=Em%201940%2C%20a%20taxa%20de,de%2014%2C0%20por%20mil.&text=%2D198%2C1-,Das%20crian%C3%A7as%20que%20vieram%20a%20falecer%20antes%20de%20completar%20os,e%204%20anos%20de%20idade.
 
Como exemplo da pandemia onde os idosos eram considerados grupo de risco, 
devido seu sistema imunológico ser mais debilitado, por isso eles eram prioridade 
para tomar as doses da vacina 
É necessário que haja cada vez estratégias de vacinação para melhorar a eficiência 
das vacinação nos idosos 
 
Imunoterapia 
Os adjuvantes são usados na imunoterapia para estimular o sistema imunológico a 
produzir uma resposta mais forte e duradoura ao antígeno, vários formas 
baseados na adição de adjuvantes para formulações vacinais estão sendo 
estudados, a fim de aumentar a eficiência da resposta imune do idoso a vacinação, 
e também estimular a indução de memória imunológica duradoura relacionada às 
células T e B e secreção de anticorpos pelos plasmócitos, fazendo com que haja a 
diminuição de efeitos da imunossenescência. 
Os principais adjuvantes são divididos em dois grupos: os utilizados no sistema 
“antígenos associados a partículas” e os adjuvantes imunoestimulatórios. 
De um modo geral, os adjuvantes imunoestimulatórios, através dos receptores 
toll-like (TLR) ou dos receptores de citocinas, estimulam o desenvolvimento das 
células dendríticas (CD), as quais passam a secretar citocinas e a aumentar a 
produção de moléculas do complexo de histocompatibilidade (MHC) e de moléculas 
co-estimulatórias, potencializando a resposta imune do idoso. Já os adjuvantes 
utilizados no sistema “antígenos associados a partículas” aumentam a 
apresentação de antígenos na ausência de moléculas co-estimulatórias, levando a 
uma forte resposta de células B e a uma resposta do tipo Th2 
 
6. Pesquisas Recentes 
Células T reprogramadas 
As células T são fundamentais para o sistema imunológico, atuando como células 
‘assassinas’, que eliminam células infectadas, ou como células ‘auxiliadoras’, que 
ajudam na produção de anticorpos pelas células B. Podendo ser modificadas para 
combater o câncer formando célula CAR-T 
 
Nessa pesquisa descobriu-se que células CAR-T podem ser adaptadas pra eliminar 
de células senescentes (células que pararam de se dividir, mas não morreram), que 
contribuem para o envelhecimento e doenças relacionadas à idade. 
 
1. Os pesquisadores identificaram que as células senescentes carregam na 
superfície o receptor de ativador de plasminogênio uroquinase (uPAR). 
2. Eles estudaram a ligação entre essa proteína e tecidos envelhecidos. 
 
3. A análise foi feita por sequenciamento de RNA em ratos de diferentes idades, 
essa análise mostrou que o gene responsável pelo uPAR, conhecido como 
Plaur (Plasminogen Activator, Urokinase Receptor) tinha expressão 
aumentada em vários órgãos de ratos com 20 meses de idade, (equivalente a 
um humano de 56 a 69 anos) comparados com os de três meses 
(equivalente a um humano de 20 a 30 anos). 
4. Usando métodos de imuno-histoquímica e examinando amostras de tecido 
pancreático humano de indivíduos jovens e idosos, os pesquisadores 
constataram que o uPAR estava expresso em células senescentes 
5. A equipe então desenvolveu células CAR-T direcionadas ao uPAR e as 
testou em ratos mais velhos. Após receberem uma única dose do tratamento, 
os ratos tratados com células CAR-T mostraram melhorias significativas na 
saúde em comparação com os não tratados. Eles exibiram uma saúde 
metabólica melhor, incluindo níveis mais baixos de glicose no sangue em 
jejum e maior sensibilidade à insulina, além de uma capacidade física 
aprimorad, constatando a eficiência das células T reprogramadas na 
eliminação de células senescentes 
 
 
 
 
minhas referências Any 
 
NOVAES, M. R. C. G. et al. (2005). Suplementação de micronutrientes na senescência: 
implicações nos mecanismos imunológicos. Revista de Nutrição, Campinas, 18(3):367-376 
 
MALAFAIA, G. (2008). Implicações da imunossenescência na vacinação de idosos. Revista 
brasileira de geriatria e gerontologia, Ouro Preto, 11(3):433-441 
 
MALAFAIA, G. (2008). As conseqüências das deficiências nutricionais, associadas à 
imunossenescência, na saúde do idoso. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, Ouro 
Preto, v.33, n. 3, p. 168-76. DOI:10.7322/abcs.v33i3.153 
http://dx.doi.org/10.7322/abcs.v33i3.153
 
Leal, A. S.; Paoliello, B. L.; Silva, F. B.; Muller, G. M.; CarvalhoI. C.; Silva L. F. M.; 
Silva, M. H.; Prates, S. K. P.; Peruzzo Y. L. (2022). Os diversos aspectos da 
imunessenescência: uma revisão sistemática. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, 
n.3, p.15553-15584. DOI:10.34117/bjdv8n3-006 
 
SILVA, Madelaine. Células T reprogramadas fazem com que ratos (e talvez nós) envelheçam 
mais devagar. hypescience, 2024. Disponível em: Células T reprogramadas fazem com que 
ratos (e talvez nós) envelheçam mais devagar (hypescience.com). Acesso em: 30/08/2024 
 
 
 
7. Conclusão 
A imunidade nos idosos depende diretamente do equilíbrio entre os efeitos benéficos e 
maléficos das respostas inflamatórias. E, finalmente, a intensidade das inflamações ocorridas 
ao longo da vida parece ser determinante para a homeostase da imunossenescência. 
Nos idosos, muitas alterações em ambos os tipos de imunidade, inata e adaptativa, têm sido 
descritas. Essas alterações são geralmente consideradas como uma deterioração da 
imunidade, que é denominada imunossenescência. Este processo é caracterizado por um 
estado inflamatório crônico (inflamm-aging). Além disso, a imunidade inata parece estar 
mais bem preservada em relação à adaptativa. 
Assim, imunossenescência é responsável pelo aumento da suscetibilidade a doenças 
infecciosas, assim como pela origem dos mecanismos biológicos responsáveis pelas doenças 
inflamatórias relacionadas à idade. Uma melhor compreensão da imunossenescência e o 
desenvolvimento de novas estratégias para combatê-la são essenciais, não apenas para 
estratégias antienvelhecimento com o objetivo de rejuvenescimento, mas, mais importante, 
com o objetivo de prolongar a vida saudável pela prevenção de doenças infecciosas e, assim, 
melhorar a qualidade de vida nos últimos anos. 
 
 
 
8. Referências 
 
 
 
https://hypescience.com/celulas-t-reprogramadas-fazem-com-que-ratos-e-talvez-nos-envelhecam-mais-devagar/
https://hypescience.com/celulas-t-reprogramadas-fazem-com-que-ratos-e-talvez-nos-envelhecam-mais-devagar/
	Células T reprogramadas

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