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HOSPITAL MÁRIO DEGNI 
 
 
 
 
GILVANETE LOPES FERRAZ GOMES/RA: 2150687 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO HOSPITALAR – AREA CLÍNICA 
HOSPITAL E MATERNIDADE MÁRIO DEGNI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barueri 
2024 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA- HOSPITAL MÁRIO DEGNI 
 – ALPHAVILLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório elaborado durante o estágio realizado no 
Hospital e Maternidade Prof. Mario Degni, como 
requisito obrigatório para conclusão do estágio do curso 
de graduação em Nutrição da Universidade Paulista – 
UNIP, ALPHAVILLE 
Orientadora: Frances Aparecida Illes Pereira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARUERI 
2024 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 3 
1. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO --------------------------------------------------------------------- 4 
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ---------------------------- 5 
2.1 Pessoal 7 
2.2 Cardápios 8 
2.3 Sistemas de compras, controle, recebimento, armazenamento, frequência e 
gramagens dos gêneros alimentícios 14 
2.4 Cozinha e Produção 17 
2.5 Lactário 18 
2.6 Dietas enterais 22 
2.7 Atendimento ao paciente 24 
2.8 Rotina do Estagiário de Nutrição 26 
3. AVALIAÇÕES, REAVALIAÇÕES E VISITAS ------------------------------------------------------------ 27 
4. FORMULÁRIOS 28 
5. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 29 
5.1 Aferição de peso 29 
5.2 Aferição de altura 32 
5.3 Circunferências 35 
5.4 Dobras cutâneas 39 
5.5 Técnica para aferir a dobra cutânea tricipital ----------------------------------------------------- 40 
6. CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL PARA ADULTOS, IDOSOS, GESTANTES 
E CRIANÇAS. 43 
7. CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS ------------------------------------------------------- 51 
8. CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL ------------------------------------ 52 
REFERÊNCIAS 54 
ANEXOS------------------------------------------------------------------------------------------------------------------55 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O Hospital e Maternidade Professor Mario Degni está situado na 
região do Rio Pequeno, na Zona Oeste da cidade de São Paulo, em 
proximidade com o bairro Jardim Sarah, onde é comumente referido pelos 
moradores como Hospital Sarah. Este nome é uma homenagem ao 
renomado médico cirurgião e reitor da Universidade de Campinas 
(UNICAMP), Professor Mario Degni, que nasceu em 1911 em Santo André, 
SP (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2019). Inaugurado em 27 de 
novembro de 1990, o hospital é de médio porte e representa a única 
unidade da rede municipal na região sudoeste. Com o crescimento 
populacional nos últimos anos, a demanda por seus serviços tem 
aumentado significativamente (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2020). 
Localizado em uma área de aproximadamente 56,1 km², o Hospital do 
Bairro Rio Pequeno é uma importante instituição de saúde que atende 
cerca de 500 mil habitantes. Por ser o único hospital da região, ele recebe 
um grande volume de usuários, não apenas da comunidade local, mas 
também de bairros vizinhos como Lapa e da área da Raposo Tavares, além 
de pessoas de municípios adjacentes, como Osasco e Cotia (PREFEITURA 
DE SÃO PAULO, 2020). Com uma longa trajetória no atendimento à saúde, 
o hospital se destaca como referência em maternidade no município, 
oferecendo suporte a gestação de risco, casos de violência sexual e 
abortos legais (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2020). O estágio em um 
hospital e maternidade representa uma experiência ímpar e enriquecedora 
para estudantes da área da saúde, pois proporciona a oportunidade de 
vivenciar o intenso cotidiano desse ambiente, que é tanto desafiador quanto 
gratificante. Neste cenário, os estagiários têm a chance de interagir 
diretamente com pacientes, profissionais de saúde e suas famílias, 
compreendendo as complexidades do cuidado humanizado e a importância 
do trabalho em equipe. A maternidade, em particular, é um espaço que 
4 
 
demanda sensibilidade e atenção, pois é onde novos ciclos de vida se 
iniciam e onde o suporte emocional e físico é primordial. Assim, o estágio 
não apenas enriquece a formação acadêmica, mas também contribui para 
o desenvolvimento de habilidades práticas e interpessoais essenciais na 
trajetória profissional. Preparar-se para esse desafio é fundamental para 
aqueles que desejam fazer a diferença na vida das pessoas, promovendo 
saúde e bem-estar em um dos momentos mais significativos da vida. 
5 
 
1. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO 
 
 
O Hospital e Maternidade Mário Degni é uma instituição de saúde localizada em 
São Paulo, Brasil, que se destaca por oferecer uma gama de serviços voltados para o 
atendimento à saúde da mulher e da criança. Algumas características desse hospital 
incluem: 
 
Atenção à Saúde da Mulher: O hospital possui uma estrutura voltada para o 
atendimento ginecológico e obstétrico, oferecendo consultas, exames e 
acompanhamento pré-natal. 
 
Maternidade Completa: A maternidade é equipada para realizar partos normais e 
cesáreos, com uma equipe de profissionais qualificados, incluindo obstetras, enfermeiros 
e pediatras. 
 
Acomodação: O hospital oferece diferentes opções de quartos, que podem incluir 
acomodações individuais ou compartilhadas, visando proporcionar conforto para as mães 
e seus bebês. 
 
Apoio ao Aleitamento Materno: São promovidas iniciativas para incentivar o 
aleitamento materno, com apoio de enfermeiros e consultores em lactação. 
 
Infraestrutura Moderna: O hospital conta com equipamentos e tecnologia de ponta 
para garantir um atendimento seguro e eficiente. 
 
Atendimento Humanizado: A equipe da maternidade busca oferecer um 
atendimento humanizado, respeitando as escolhas das mães e proporcionando um 
ambiente acolhedor. 
 
Serviços Complementares: Além do atendimento obstétrico, o hospital pode 
oferecer serviços de pediatria, ultrassonografia, e outros exames necessários para o 
acompanhamento da saúde da mulher e da criança. 
 
6 
 
Essas características fazem do Hospital e Maternidade Mário Degni uma referência 
no atendimento à saúde da mulher e da criança em sua região.
7 
 
Abaixo encontra-se o organograma atual do Hospital Municipal Mário Degni, 
atualizado em Outubro de 2023. 
 
Imagem 1: Organograma do hospital Municipal Mário Degni 
Fonte: Hospital Municipal Mário Degni 
 
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E 
DIETÉTICA 
 
O serviço de nutrição e dietética do Hospital Mário Degni é coordenado pela 
nutricionista Juliana Fazoli, que supervisiona duas empresas terceirizadas: Ideal 
Alimentação e Nutri Hospitalar. O organograma inclui diversos cargos, como 
nutricionistas, lactaristas, técnicas de nutrição, cozinheiros, auxiliares de cozinha, 
copeiras, estoquistas e um auxiliar administrativo. 
 
8 
 
Figura 1: Organograma da Unidade de alimentação e Nutrição 
Auxiliar de serviços 
gerais 
Copa Auxiliar de cozinha 
Cozinheiros 
Estoquista Técnica de nutrição 
Lactarista Auxliliar 
administrativo 
Nutrição clínica 
Denise; Hellen; Adrielle 
(Ideal Alimentação) 
Nutrição do Lactário 
Pamela; Vitória 
(Nutri Hospitalar) 
Gerência da UAN 
Adriane Ribeiro 
(Nutri Hospitalar) 
Nutricionista 
Juliana Fazoli 
(Prefeitura) 
9 
 
Representação das áreas física das áreas existentes no Hospital Mário Degni: 
 
Figura 2: Layout da cozinha e lactário 
 
Fonte: Hospital Municipal Mário Degni 
 
 
2.1 Pessoal 
 
 
O Hospital Mário Degni conta com empresas terceirizadas que oferecem serviços 
variados. A Ideal Alimentação cuida das nutricionistas clínicas e fornece itens do lactário, 
como dietas enterais e suplementos. A Nutri Hospitalar, por sua vez, é responsável pelo 
fornecimento das refeições no hospital. 
 
2 nutricionistas do lactário 
2 lactaristas 
6 copeiros 
10 
 
4 auxiliares de cozinha 
3 cozinheiros 
2 técnicos de nutrição 
1 auxiliar administrativo 
2 estoquistas 
2 auxiliares de serviços gerais 
1 gerente de unidadeRefeição Proteínas Lipídeos Carboidratos Calorias 
CAFÉ DA MANHÃ 12.0g 14.4g 52.5g 374 Kcal 
ALMOÇO 62.2g 8.9g 81.8g 632 Kcal 
LANCHE 8.0g 6.4g 41.4g 246 Kcal 
JANTAR 57.3g 35.4g 93.5g 903 Kcal 
CEIA 6.5g 11.0g 37.2g 272 Kcal 
Total das refeições 146.0g 76.1g 306.3g 2427 Kcal 
 
Total de vitaminas, minerais e tipos de gordura 
 
AG Monoinsat. AG Poliinsat. AG Saturada AG Trans Colesterol 
20.9g 7.2g 36.0g 1.9g 363.9mg 
 
Fibras Cálcio Magnésio Fósforo Ferro 
34.4g 1286.9mg 498.8mg 2040.9mg 13.6mg 
 
Sódio Potássio Cobre Zinco Selênio 
1808.5mg 5037.1mg 3.9mg 16.0mg 54.5mcg 
 
Vit. A (RE) Vit. A (REA) Vit. B9 Vit. B12 Tiamina 
1886.4mcg 1094.9mcg 644.2mcg 4.4mcg 1.4mg 
 
Riboflavina Piridoxina Niacina Vit. C Vit. D 
2.8mg 0.8mg 51.5mg 786.7mg 1.6mcg 
 
Vitamina E Álcool 
11.5mg 0.0g 
 
CEIA 
75 
 
 
DIETA HIPOPROTEICA 
 
 
 
Café com leite 300ml 
Pão francês (Pão de sal, pão carequinha) 50g 
Margarina 10g 
Mamão 150g 
 
 
 
 
 
Arroz branco cozido 100g 
Peito de frango sem pele grelhado 70g 
Cenoura cozida 100g 
Alface 50g 
Tomate 50g 
Suco de laranja 1 Copo americano duplo (240ml) 
Feijão cozido (Só Caldo) 50g 
 
 
 
 
 
Chá 300ml 
Torrada integral 50g 
Geleia 10g 
 
 
Arroz branco cozido 100g 
Carne moída refogada 70g 
17:00 - Jantar 
08:00 - Café da manhã 
12:00 - Almoço 
15:00 - Lanche 
76 
 
Brócolis 120g 
Alface lisa 60g 
Laranja 1 Unidade(s) média(s) (180g) 
Suco natural de abacaxi 300ml 
Feijão cozido (Só Caldo) 1 Colher(es) de sopa (11g) 
 
 
 
 
 
Chá de camomila 300ml 
Torrada tradicional 50g 
Geleia 10g 
 
Relatório de nutrientes 
 
 
 
Refeição Proteínas Lipídeos Carboidratos Calorias 
Café da manhã 11.2g 13.5g 58.0g 386 Kcal 
Almoço 28.5g 2.7g 56.3g 356 Kcal 
Lanche 6.5g 3.6g 43.8g 231 Kcal 
Jantar 27.7g 16.5g 67.7g 517 Kcal 
Ceia 5.8g 3.3g 44.3g 227 Kcal 
Total das refeições 79.7g 39.5g 270.0g 1717 Kcal 
 
 
 
Total de vitaminas, minerais e tipos de gordura 
 
AG Monoinsat. AG Poliinsat. AG Saturada AG Trans Colesterol 
11.6g 7.6g 13.0g 1.2g 143.2mg 
 
Fibras Cálcio Magnésio Fósforo Ferro 
23.4g 613.1mg 297.9mg 1041.7mg 12.9mg 
 
Sódio Potássio Cobre Zinco Selênio 
1715.1mg 3455.0mg 1.9mg 9.3mg 28.6mcg 
 
20:00 - Ceia 
77 
 
Vit. A (RE) Vit. A (REA) Vit. B9 Vit. B12 Tiamina 
1894.9mcg 985.1mcg 527.9mcg 2.7mcg 1.5mg 
 
Riboflavina Piridoxina Niacina Vit. C Vit. D 
2.3mg 1.0mg 30.8mg 489.7mg 0.2mcg 
 
Vitamina E Álcool 
9.0mg 0.0g 
 
1 
 
 
HOSPITAL MÁRIO DEGNI 
 
 
 
 
GILVANETE LOPES FERRAZ GOMES/RA: 2150687 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO CURSO DE NUTRIÇÃO 
(Q.S.S.S) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barueri 
2024 
2 
 
ESTUDO DE CASO DO ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA- HOSPITAL MÁRIO 
DEGNI 
CAMPUS/POLO – ALPHAVILLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de Caso elaborado durante o estágio 
realizado no Hospital e Maternidade Prof. Mario 
Degni, como requisito obrigatório para 
conclusão do estágio do curso de graduação 
em Nutrição da Universidade Paulista – UNIP, 
ALPHAVILLE 
Orientadora: Francês Aparecida Illes Pereira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
BARUERI 
2024 
 
1. RESUMO 
 
 
 
 
Este estudo de caso foi realizado no Hospital Mário Degni – São Paulo, 
com a paciente Q.S.S.S., 50 anos, sexo feminino, hipertensa e com sobrepeso. 
A paciente foi internada no dia 05/08/24 com hipotese diagnóstica de 
Insuficiencia Renal não Especificada (N19). Teve alta no dia 23/08/24 com 
diagnósico de IRA sobre cuidados. A mesma foi encaminhada a UBS mais 
próxima de sua residência para dar continuidade ao tratamento. Neste período 
ela continuará o tratamento no hospital até que consiga a vaga numa UBS 
próximo à sua residência. 
A paciente permaneceu em estado nutricional estavel durante toda 
internação. A dieta foi geral e permaneceu em restrição hidrica de 800ml por dia. 
Após a alta foi informada a aumentar gradualmente até chegar a 1,5ml por dia. 
A paciente estava nutrida e com boa aceitação da dieta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
2. INTRODUÇÃO.................................................................................................04 
3. Identificação do paciente.................................................................................04 
4. Dados do prontuário........................................................................................04 
5. Analise das condições sócioeconomicas e dos demais dados.......................05 
6. Condições gerais de saúde ............................................................................05 
7. Levantamento bibliografico sobre a patologia ................................................05 
8. Tratamento hospitalar.....................................................................................10 
9. Avaliação Nutricional.......................................................................................12 
10. Condutas dietoterápicas..................................................................................26 
11. Evolução nutricional.........................................................................................27 
12. Conclusão do tratamento dietoterápico...........................................................27 
13. Orientação de alta............................................................................................28 
14. Referências bibliográficas................................................................................30 
15. Anexos..............................................................................................................31 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Hospital Professor Mário Degni, localizado em [inserir localização], é 
uma instituição de saúde reconhecida por sua excelência no atendimento e pela 
qualidade de seus serviços. Desde a sua fundação, o hospital tem se destacado 
na oferta de cuidados médicos abrangentes e humanizados, atendendo a uma 
população diversificada e contribuindo significativamente para a saúde pública 
da região. 
 
Este estudo de caso tem como objetivo analisar as práticas e os desafios 
enfrentados pelo hospital em diferentes áreas, como gestão hospitalar, 
atendimento ao paciente, inovação tecnológica e formação de profissionais de 
saúde. Ao longo da análise, serão abordados aspectos como a estrutura 
organizacional, os processos de atendimento, as estratégias de melhoria 
contínua e as iniciativas de saúde preventiva. 
 
Além disso, o estudo se propõe a identificar as melhores práticas 
implementadas pelo Hospital Professor Mário Degni e avaliar seu impacto na 
qualidade do atendimento, na satisfação dos pacientes e na eficiência 
operacional. Com isso, espera-se fornecer insights que possam contribuir para o 
aprimoramento dos serviços de saúde, tanto na instituição em questão quanto 
em outros hospitais que buscam excelência em suas operações. 
 
6 
 
Por meio de uma abordagem qualitativa e quantitativa, este estudo de 
caso busca não apenas retratar a realidade do Hospital Professor Mário Degni, 
mas também inspirar mudanças positivas no cenário da saúde, promovendo um 
atendimento mais eficaz e centrado no paciente. 
Período de estágio de 20/08/2024 à 20/09/2024 
A Paciente Q.S.S.S., 50 anos, sexo feminino, hipertensa e com 
sobrepeso. A paciente foi internada no dia 05/08/24 com hipótese diagnóstica de 
Insuficiencia Renal não Especificada (N19). Teve alta no dia 23/08/24 com 
diagnósico de IRA sobre cuidados. 
A nutricionista responsável pela supervisão da paciente no hospital foi 
Adrielle Gomes Santos – CRN382460/P 
 
3. Identificação do paciente: 
Paciente Q.S.S.S. sexo feminino, 50 anos, de cor parda, tem 1,53 de 
altura e costuma pesar entre 55-59kg. Brasileira, solteira, empregada doméstica. 
Residente no Bairro Cidade Antonio Estevão de Carvalho na cidade de São 
Paulo. Data da 1º internação: 05/08/2024,alta: 23/08/2024, permaneceu 
internada no hospital Mário Degini com hipótese diagnóstica de Insuficiência 
Renal não identificada. Onde recebeu o tratamento e após a alta permanecerá 
sobre cuidados neste mesmo hospital, até que consiga uma vaga na UBS 
proximo à sua residencia. 
 
4. Dados do prontuário: 
Antecedentes Médicos 
A paciente apresentou antecendentes médicos de Hipertensão, Edema 
não Classificado e sobrepeso. 
Em seus antecedentes familiares, apresentou o pai com reumatismo. 
Durante exame físico realiado no momento da internação a paciente 
estava corada e hidratada, com abdome flácido e distendido. Apresentou edema 
nas extremidades. 
A hipótese diagnóstica: Insuficiencia Renal não Especificada. Em seu 
7 
 
diagnóstico definitivo consta IRA (resolvido) Encaminhada para Ubs mais 
próxima de sua residência para acompanhamento de HAS. 
 
5. Analise das condições sócioeconomicas e dos demais dados 
Q.S.S.S. Residente no Bairro Cidade Antônio Estevão de Carvalho na 
cidade de São Paulo. Mora com o filho, a nora e seus netos. Tem um bom 
relacionamento familiar. Trabalha de empregada doméstica e não relatou a 
estimativa da renda familiar. Mostrou-se com bom comportamento psicológico, 
afetiva e com saudades dos netos. Relatou sentir-se arrependida por descuidar 
da saúde e prometeu mudar de atitutes e cuidar mais da alimentação e praticar 
atividade física. 
 
6. Condições gerais de saúde: 
A paciente relatou que não praticava exercícios físicos regularmente, náo 
fumava, nem era adepta de bebidas alcóolicas. Sempre teve bom apetite e 
realizava 3 refeições diárias. Tinha uma boa digestão e hábito intestinal normal. 
Relatou que começou a tomar medicação para HAS há cerca de um mês. 
 
7. Levantamento bibliografico sobre a patologia 
Descrição das Patologias 
 Hipertensão 
Segundo o ministério da saúde, a hipertensão arterial ou pressão alta é 
uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea 
nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima 
são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz 
com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para 
fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta 
é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular 
cerebral, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e 
cardíaca.(BRASIL,2018) 
 
8 
 
 Obesidade (Sobrepeso) 
 A obesidade ganhou destaque na agência pública internacional nas 
três últimas décadas, caracterizando-se como um evento de proporções globais 
e de prevalência crescente. No Brasil, o sobrepeso e a obesidade vêm 
aumentando em todas as faixas etárias e em ambos os sexos, em todos os níveis 
de renda, sendo a velocidade de crescimento mais expressiva na população com 
menor rendimento familiar. Em adultos o excesso de peso e a obesidade 
atingiram 56,9% e 20,8% em 2013 respectivamente (BRASIL,2015). 
Segundo Ferreira, Szwarcwald e Damacena (20190), a obesidade é uma 
doença crônica que tem relação com risco de doenças cardiovasculares. O 
parâmetro de obesidade pode ser avaliado por diversas formas, uma das formas 
é o índice de massa corpórea, porém lembrando e avaliando que cada indivíduo 
deve ser analisado de forma 
individual e com amplas visões. 
A obesidade é de origem multifatorial, abordando fatores biológicos, 
sociais, culturais, comportamentais, políticos e saúde pública (BRASIL, 2022). 
No BRASIL, diferentes documentos do governo seguem a definição da 
OMS e a concebem simultaneamente como doença e fator de risco para outras 
doenças, como condição crônica multifatorial complexa e ainda como 
manifestação da insegurança alimentar e nutricional. Quanto aos fatores 
condicionantes da obesidade, nos documentos destacam-se a alimentação rica 
em gorduras e açúcares e o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, 
associados à inatividade física, ainda que se reconheça a complexidade dos 
processos subjacentes (BRASIL,2014). 
O diagnóstico sobrepeso/obesidade vem sendo realizado por meio do 
índice de massa corporal (IMC), calculado como a razão da massa corporal pela 
estatura ao quadrado concebido inicialmente para uso em adultos pela sua 
associação com risco de adoecer e morrer, reiterando a obesidade como fator 
de risco especialmente para DOENÇAS CRÔNICAS NÃO 
TRANSMISSÍVEIS (WORLD HEALTH ORGANIZACION, 2005). 
Ampliar a concepção restrita da obesidade como doença e propor 
9 
 
medidas ambientais tem se tornado um imperativo diante da baixa resolutividade 
das intervenções focadas apenas no corpo e no atendimento individualizado. 
Estratégias que ultrapassem o âmbito de ação do setor saúde são necessárias 
dadas as dificuldades em universalizar medidas individualizadas (como 
intervenções cirúrgicas), além dos limites que os próprios indivíduos enfrentam 
para modificar suas escolhas pessoais (alimentares ou de prática de atividade 
física) em contexto adversos a adoção de práticas saudáveis. Nesse sentido a 
abordagem da obesidade na perspectiva da promoção da saúde contribui para 
pensar no problema em uma ótica diferenciada não apenas na doença e no 
tratamento (ROBERTO et al.,2015). 
 
 IRA – Insuficiencia Renal Aguda 
 A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é uma condição clínica 
caracterizada pela rápida diminuição da função renal, resultando na 
incapacidade dos rins de filtrar adequadamente os resíduos metabólicos e 
regular o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo. Essa condição pode ocorrer 
em questão de horas ou dias e é frequentemente reversível, dependendo da 
causa subjacente e da intervenção médica. 
A IRA pode ser classificada em três tipos principais: 
1. Pré-renal: Causada por fatores que levam à diminuição do fluxo 
sanguíneo para os rins, como desidratação, hemorragia ou insuficiência 
cardíaca. 
2. Renal: Resulta de lesões diretas aos tecidos renais, que podem ser 
causadas por toxinas, medicamentos, infecções ou doenças autoimunes. 
3. Pós-renal: Ocorre devido a obstruções no trato urinário que impedem a 
saída da urina, como cálculos renais ou tumores. 
Os sinais e sintomas da IRA incluem diminuição da quantidade de urina, 
inchaço, fadiga, confusão e, em casos mais graves, pode levar a complicações 
sérias, como desequilíbrios eletrolíticos e acidose metabólica. O tratamento da 
insuficiência renal aguda depende da causa e pode envolver a correção de 
distúrbios subjacentes, administração de fluidos, medicamentos e, em casos 
10 
 
críticos, diálise. 
 
 Tratamento médico indicado 
 O tratamento médico indicado para a Insuficiência Renal Aguda 
(IRA) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode variar dependendo da causa 
subjacente, da gravidade da condição e das características individuais do 
paciente. Aqui estão algumas abordagens gerais: 
 Insuficiência Renal Aguda (IRA) 
 Identificação e Tratamento da Causa: É fundamental identificar a 
causa da IRA (pré-renal, renal ou pós-renal) e tratá-la. Isso pode incluir a 
correção de desidratação, remoção de obstruções ou tratamento de condições 
subjacentes, como infecções. 
 Suporte Renal: Em casos graves, pode ser necessário iniciar diálise 
para auxiliar na remoção de toxinas e excesso de fluidos. 
 Controle de Eletrólitos: Monitoramento e correção de desequilíbrios 
eletrolíticos, como potássio elevado. 
 Medicações: Em certos casos, medicamentos podem ser utilizados 
para tratar complicações ou como suporte, como fármacos que protegem os rins 
ou controlam a pressão arterial. 
 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
 Mudanças no Estilo de Vida: Recomendações incluem dieta 
saudável (redução de sal, aumento de frutas e vegetais), prática regular de 
exercícios físicos, controle do peso e redução do consumo de álcool e tabaco.Medicações Antihipertensivas: Dependendo da gravidade da 
hipertensão e das condições subjacentes, várias classes de medicamentos 
podem ser utilizadas, como: 
 - Diuréticos 
 - Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) 
 - Bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) 
 - Betabloqueadores 
 - Bloqueadores dos canais de cálcio 
11 
 
- Monitoramento Regular: Acompanhamento regular da pressão arterial e 
dos parâmetros renais é crucial para ajustar o tratamento conforme necessário. 
Para finalizar: O tratamento deve ser individualizado, levando em 
consideração a saúde geral do paciente, com monitoramento contínuo por 
profissionais de saúde. Consultar um nefrologista ou um cardiologista pode ser 
importante para o manejo integrado dessas condições. 
 
Dietoterapia 
A dietoterapia para o tratamento de Insuficiência Renal Aguda (IRA) e 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) deve ser cuidadosamente planejada para 
atender às necessidades nutricionais do paciente, minimizando a carga sobre os 
rins e ajudando a controlar a pressão arterial. Aqui estão algumas 
recomendações gerais: 
Controle de Sódio 
-Reduzir a ingestão de sódio: Limitar a quantidade de sal na dieta para 
ajudar a controlar a pressão arterial e reduzir a retenção de líquidos. É 
recomendado evitar alimentos processados e enlatados que costumam ser ricos 
em sódio. 
Proteínas 
 - Moderação na ingestão de proteínas: Em casos de IRA, a restrição 
proteica pode ser necessária para evitar a sobrecarga renal. A quantidade de 
proteína deve ser individualizada, geralmente entre 0,8 a 1,0 g/kg de peso 
corporal, dependendo do estágio da IRA e da presença de diálise. 
 -Escolher proteínas de alta qualidade: Priorizar fontes de proteínas como 
ovos, carnes magras e laticínios, que são mais facilmente digeríveis e têm um 
perfil de aminoácidos favorável. 
- Potássio e Fósforo: Monitorar o potássio; Dependendo da função renal, 
pode ser necessário restringir alimentos ricos em potássio (como bananas, 
laranjas, batatas e tomates) para evitar hiperpotassemia. 
 - Controle do fósforo: Reduzir a ingestão de alimentos ricos em fósforo, 
como laticínios, carnes processadas e alguns grãos, para evitar complicações 
12 
 
como a calcificação vascular. 
- Hidratação- Ajustar a ingestão de líquidos: A quantidade de líquidos deve 
ser adequada de acordo com o estado de hidratação do paciente e a função 
renal. É importante evitar a sobrecarga hídrica, especialmente em pacientes com 
retenção de líquidos. 
- Gorduras- Priorizar gorduras saudáveis: Incluir fontes de ácidos graxos 
ômega-3, como peixes (salmão, sardinha) e azeite de oliva, que podem ajudar 
na saúde cardiovascular 
- Carboidratos- Carboidratos complexos: Os carboidratos complexos são 
macromoléculas formadas por longas cadeias de unidades de monossacarídeos. 
Eles são uma importante fonte de energia e oferecem benefícios à saúde, pois 
geralmente contêm fibras, vitaminas e minerais. Os principais tipos de 
carboidratos complexos incluem: amido, glicogenio, fibras e polissacarídeos. Ao 
incluir carboidratos complexos na dieta, é possível obter energia de forma mais 
estável e prolongada, além de beneficiar a saúde digestiva e ajudar na 
saciedade. 
 
 
8 . Tratamento hospitalar 
Conforme o prontuário a paciente Q.S.S.S. possui sobrepeso, 
hipertensão e IRA. Como indicação clínica a paciente faz uso de medicamentos 
para hipertensão (Losartana 50 mg 2x ao dia, Anlodipino 5 mg 2x ao dia). A 
absorção de Besilato de Anlodipino + Losartana nao são afetados pela ingestão 
de alimentos, podendo ser administrados antes ou após as refeições. No hospital 
foi administrado Furosemida. 
Como indicação nutricional, foi recomendado à paciente que faça uma 
dieta simples, porém, moderada em sódio e sem adição de açúcares. 
 
Tabela 1: medicamentos utilizados pela paciente 
Medicamento Função Mecanismo de ação Interação droga/nutriente 
Losartana 50mg Anti-hipertensivo A losartana potássica Pode aumentar o 
13 
 
50mg é um bloqueador 
dos receptores de 
angiotensina II (BRAs) 
que age dilatando os 
vasos sanguíneos, o 
que facilita a circulação 
do sangue e ajuda o 
coração a bombear o 
sangue pelo corpo. 
potássio do sangue, 
portanto deve-se evitar 
alimentos ricos em 
potássio. Moderar a 
ingestão de alcool, pois 
pode aumentar o efeito 
do medicamneto. 
Manter uma dieta baixa 
em sodio, uma vez que 
é responsável pelo 
aumento da pressao 
arterial 
Anlodipino 5mg Diurético O anlodipino é um 
bloqueador dos canais 
de cálcio utilizado 
principalmente para o 
tratamento de 
hipertensão (pressão 
arterial alta) e angina 
(dor no peito). 
Monitorar a ingestão 
de potassio. Alimentos 
ricos em acido folico e 
vitaminas do complexo 
B, pois pode influenciar 
na pressão arterial e 
bebidas alcoolicas 
Furosemida Diurético A furosemida age 
inibindo a reabsorção 
de água e sódio nos 
rins. Precisa ter 
atenção pois pode 
causar disturbios 
eletroliticos, 
desidratação, entre 
outros. 
É um medicamento 
que pode interagir com 
alimentos e outros 
medicamentos, 
causando alterações 
na absorção e 
biodisponibilidade do 
fármaco. A 
adiministração com 
refeições pode reduzir 
a eficacia do fármaco 
em até 30%. Por isso 
indica-se administrá-lo 
com estomago vazio. 
 
Discussão: 
A interação entre medicamentos é um aspecto importante a ser considerado na prática 
14 
 
clínica, especialmente em pacientes que utilizam múltiplas medicações para o tratamento 
de condições como hipertensão e insuficiência cardíaca. Vamos discutir a interação entre 
os medicamentos Losartana, Anlodipino e Furosemida. 
 
Losartana - é um antagonista do receptor da angiotensina II, frequentemente utilizado no 
tratamento da hipertensão arterial e na proteção renal em pacientes diabéticos. 
Anlodipino - é um bloqueador dos canais de cálcio, que também é utilizado para tratar 
hipertensão e angina. Por fim... 
Furosemida - é um diurético de alça, utilizado para o manejo de edema e hipertensão. 
Interações Potenciais: 
1.Efeito Hipotensivo Aumentado: A combinação de Losartana e Anlodipino pode 
potencializar o efeito hipotensivo, já que ambos atuam na redução da pressão arterial, 
mas através de mecanismos diferentes. Isso pode ser benéfico em alguns pacientes, 
mas também pode aumentar o risco de hipotensão, especialmente em pacientes idosos 
ou aqueles com volemia diminuída. 
2.Efeitos da Furosemida: A Furosemida, ao causar diurese, pode levar a uma redução 
do volume intravascular, o que, por sua vez, pode aumentar o efeito hipotensivo da 
Losartana e do Anlodipino. Além disso, o uso de diuréticos em combinação com anti-
hipertensivos é comum na prática clínica, ajudando a controlar a pressão arterial em 
pacientes que apresentam resistência ao tratamento. 
3.Desequilíbrios Eletrolíticos: A Furosemida pode causar desequilíbrios eletrolíticos, 
como hipocalemia. Embora a Losartana tenha um efeito poupador de potássio, a 
monitorização dos níveis de potássio é essencial em pacientes que usam essa 
combinação de medicações. 
4.Necessidade de Monitoramento: Pacientes em tratamento com essa combinação 
devem ser monitorados quanto à pressão arterial, função renal e eletrólitos. Ajustes de 
doses podem ser necessários para evitar hipotensão severa ou complicações 
relacionadas à função renal. 
Considerações Finais: 
É fundamental que os médicos considerem as condições clínicas individuais dos 
pacientes ao prescrever essa combinação de medicamentos. 
15 
 
 
 
 
Analise dos exames laboratoriais: 
 
Tabela 2 – exames laboratoriais 
EXAME RESULTADOS RESULTADOS RESULTADOS VALORES DE REFERÊNCIA 
DATA 02/08 15/08 22/08 
GLICEMIA - - - - 
CREATININA 1,3 1,9 1,7 Mulher 0,60 – 1,2 mg/dL 
SÓDIO 132 135 135 Adultos 137 – 145mEq/L 
POTÁSSIO 4,7 4,6 3,9 Normal 3,5 – 5.1 mEq/L 
UREIA 69,5 46,9 41,2 Adultos 13 - 43 mg/dL 
 
ITU– Infecção do Trato Urinário: RESOLVIDO 
 
 A análise dos exames apresentados revela algumas alterações nos 
resultados que devem ser observadas cuidadosamente. Como a Creatina que 
oscilou em 3 exames e por fim teve a paciente teve alta com taxa ainda elevada. 
Aqui estão as principais considerações sobre cada um dos parâmetros 
avaliados: 
Glicemia: Não foram apresentados valores para este exame, portanto, 
não é possível fazer uma análise. É importante monitorar os níveis de glicose, 
especialmente em casos de suspeita de diabetes ou problemas metabólicos. 
Creatinina: Os resultados foram 1,3, 1,9 e 1,7 mg/dL. Todos esses valores 
estão acima do valor de referência para mulheres (0,60 – 1,2 mg/dL). A creatinina 
elevada pode indicar problemas na função renal, como insuficiência renal aguda 
ou crônica. A tendência de aumento nos valores (especialmente o resultado de 
1,9) é preocupante e sugere a necessidade de investigação adicional. 
16 
 
Sódio: Os resultados foram 132, 135 e 135 mEq/L, todos abaixo do valor 
de referência (137 – 145 mEq/L). A hiponatremia (baixo nível de sódio no 
sangue) pode estar associada a várias condições, incluindo desidratação, 
problemas hormonais, ou uso de certos medicamentos. É importante investigar 
a causa da redução dos níveis de sódio. 
Potássio: Os resultados foram 4,7, 4,6 e 3,9 mEq/L. O primeiro e o 
segundo valores estão dentro do intervalo normal (3,5 – 5,1 mEq/L), mas o último 
resultado (3,9) é o limite inferior do normal. A queda dos níveis de potássio pode 
ser preocupante, especialmente se estiver associada a outros sintomas, como 
fraqueza muscular ou arritmias cardíacas. 
Ureia: Os resultados foram 69,5, 46,9 e 41,2 mg/dL. O primeiro valor está 
acima do limite superior do intervalo de referência (13 - 43 mg/dL), enquanto os 
dois últimos estão dentro dos limites normais. Níveis elevados de ureia podem 
estar associados à função renal comprometida, desidratação ou aumento da 
ingestão de proteínas. O retorno aos níveis normais nos últimos exames é um 
sinal positivo, mas o primeiro resultado ainda levanta preocupação. 
Considerações Finais: 
Os resultados indicam algumas anormalidades. 
 
9. Avaliação nutricional 
Anamnese alimentar 
Q.S.S.S., sexo feminino, 50 anos, de cor parda, solteira, empregada 
doméstica, Brasileira, Residente no Bairro Cidade Antônio Estevão de Carvalho 
na cidade de São Paulo. 
Pai com histórico de reumatismo, e paciente diagnosticada com HAS há 
cerca de um mês. Não é tabagista ne etilista, não pratica atividades físicas, tem 
hábito intestinal normal, sem desconforto gástricos. Tem 1,53 de altura e 
costuma pesar entre 50-54kg, negou possuir alergias/intolerâncias ou aversões 
alimentares. Tem boa aceitação da dieta. 
 
Avaliação do consumo alimentar habitual 
17 
 
Paciente mora com o filho, nora e netos. Costuma preparar as refeições 
em casa,negou ter alergias ou intolerâncias alimentares. Costuma consumir 
verduras e legumes em boa quantidade. Não descreveu os finais de semana. Foi 
feito o recordatório habitual. 
 
 
Recordatório habitual 
Paciente Q.S.S.S. costuma acordar as 6:00hs 
Tabela 3 – Recordatório habitual (1315Kcal) 
Horário/Local Alimentos/Bebidas Quantidade 
08:00 - Domicilio 
café da manhã 
Pão francês 
Ovo 
Café com leit 
 2 unidades 
3 unidades 
240 ml 
13:00 - Domicilio 
almoço 
Arroz 
feijão 
carne 
Alface 
Tomat 
pepino 
4 colheres de sopa 
5 colheres de sopa 
60 gramas 
6 colheres de sopa 
3 fatias 
5 fatias 
20:00 - Domicilio 
jantar 
Cafe com leite 
Torrada tradicional 
 1 xicara de chá 
5 unidades 
 
 Resumo de micronutrientes do recordatório habitual calculado 
Tabela 4 - Resumo dos micronutrientes do Recordatório de 24hs (Fonte:DRIS) 
MICRONUTRIENTES 
NUTRIENTES TOTAL EAR UL ADEQUAÇÃO/ 
INADEQUAÇÃO 
Cálcio (mg) 430.3 800 2500 INADEQUADO 
18 
 
Ferro (mg) 13.6 8,1 45 ADEQUADO 
Fosforo (mg) 1223.0 580 4000 ADEQUADO 
Magnésio (mg) 169.4 265 350 INADEQUADO 
Potássio (g) 1798.8 - - - 
Selênio (mg) 82.3 45 400 ADEQUADO 
Sódio (g) 1571.3 - 2,3 - 
Zinco (mg) 9.2 6,8 40 ADEQUADO 
Vitamina A 359.5 500 3000 INADEQUADO 
Vitamina B1 (mg) 1.0 0,9 - - 
Vitamina B2 (mg) 2.0 0,9 - - 
Vitamina B3 (mg) 7.9 11 35 - 
Vitamina B6 (mg) 0.6 1,1 100 0 
Vitamina B9 (mg) 449.6 320 1000 ADEQUADO 
Vitamina B12 (mg) 3.5 2,0 - - 
Vitamina C (mg) 15.2 60 2000 INADEQUADO 
Vitamina D(mg) 4.3 10 100 INADEQUADO 
Vitamina E(mg) 4.7 12 1000 INADEQUADO 
 
A dieta parece adequada em termos de ferro, fósforo, selênio, zinco e 
vitamina B9, mas inadequada em relação ao restante dos micronutrientes. Seria 
importante ajustar a dieta para garantir uma ingestão adequada desses 
micronutrientes, principalmente os deficientes. 
 
 
 
 Resumo dos Macronutrientes do recordatório habitual calculado 
Tabela 5 – macronutrientes (Fonte:DRIS) 
Nutriente Recomendação Total 
atingido(%) 
Total 
atingido 
(g) 
Total 
atingido 
(Kcal) 
adequação 
CHO 50 a 60% 46,8% 615.5g 616,8 Adequado 
19 
 
PTN 0,8 a 1,0 g 22,2% 292,8g 292,4 Inadequado 
LPD 25 a 35 % 31,0% 407,7g 406,8 Inadequado 
A.G.POLI 12 % 6,4 9.5g 85,5 Inadequado 
A.G.MONO 10 a 20% 9,5 13.9g 125,1 inadequado 
A.G.SATURADO60g 
 Fruta - laranja 
Suco 
1 unidade 
300ml 
15:30 - Leite com café 300ml 
lanche Pão de forma com 2 unidades 
 Requeijão 20gr 
 
20:00 - jantar Arroz 
Feijão 
Carne 
Legumes 
Fruta - pera 
Suco 
100g 
50g 
140g 
120g 
1 unidade 
300ml 
22:00 - ceia Chá 
Pão francês com 
margarina 
300ml 
1 unidade 
10g 
 
 
 Resumo de micronutrientes do recordatório habitual calculado 
Quadro 8 - Resumo dos micronutrientes do Recordatório hospitalar (Fonte:DRIS) 
MICRONUTRIENTES 
NUTRIENTES TOTAL EAR UL ADEQUAÇÃO/ 
INADEQUAÇÃO 
23 
 
Cálcio (mg) 761.7 800 2500 Inadequado 
Ferro mg) 13.9 8,1 45 Adequado 
Fosforo (mg) 1349.7 580 4000 Adequado 
Magnésio 
(mg) 
314.6 265 350 Adequado 
Potássio (g) 3619.2 - - - 
Selênio (mg) 35.1 45 400 Inadequado 
Sódio (g) 1738.8 - 2,3 - 
Zinco (mg) 13.9 6,8 40 Adequado 
Vitamina A 
(mg) 
864.3 500 3000 Adequado 
Vitamina B1 
(mg) 
1.5 0,9 - - 
Vitamina B2 
(mg) 
2.4 0,9 - - 
Vitamina B3 
(mg) 
24.9 11 35 Adequado 
Vitamina B6 
(mg) 
0.8 1,1 100 Inadequado 
Vitamina B9 
(mg) 
454.0 320 1000 Adequado 
Vitamina B12 
(mg) 
8.5 2,0 - - 
Vitamina C 
(mg) 
297.9 60 2000 Adequado 
Vitamina D 
(mg) 
0.0 10 100 Inadequado 
24 
 
Vitamina E 
(mg) 
4.9 12 1000 Inadequado 
 
 
 Resumo dos Macronutrientes do recordatório habitual calculado 
Quadro 9 – macronutrientes (fontes: DRIs) 
Nutriente Recomendaç
ão 
Total 
atingido(
%) 
Total 
atingido 
(g) 
Total 
atingido 
(Kcal) 
adequação 
CHO 50 a 60 % 56.2% 315,8 1201,4 Adequado 
PTN 0,8 a 1,0g 25.0% 133,6 534,4 Inadequado 
LPD 25 a 35 % 18.8% 44,8 403,2 Inadequado 
A.G.POLI 12 % 2,5% 6.0g 54 Inadequado 
A.G.MONO 10 a 20% 5,5% 13.2g 118,8 Inadequado 
A.G.SATURAD
O 
Sistêmica (HAS) e Insuficiência Renal Aguda (IRA) deve ser individualizada, 
levando em consideração a gravidade da condição renal, as comorbidades do 
paciente e as necessidades nutricionais específicas. Aqui estão algumas 
diretrizes gerais: 
 Restrição de Sódio: 
- Objetivo: Reduzir a pressão arterial e minimizar a retenção de líquidos. 
- Recomendação: Limitar a ingestão de sódio a 2.000 mg/dia ou menos, 
dependendo da severidade da hipertensão e da condição renal. Evitar alimentos 
processados, enlatados e embutidos, que geralmente contêm altas quantidades 
de sódio. 
Controle de Potássio: 
- Objetivo: Prevenir a hiperpotassemia, que pode ser uma complicação da 
IRA. 
- Recomendação: Monitorar e, se necessário, restringir a ingestão de 
alimentos ricos em potássio, como bananas, laranjas, batatas, tomate e verduras 
folhosas. A concentração de potássio deve ser avaliada regularmente através de 
exames laboratoriais. 
Controle de Fósforo: 
- Objetivo: Prevenir a hiperfosfatemia, que pode ocorrer em insuficiência 
renal. 
- Recomendação: Restringir alimentos ricos em fósforo, como laticínios, 
carnes, nozes e legumes. A suplementação de quelantes de fósforo pode ser 
considerada, conforme orientação médica. 
Ingestão Adequada de Proteínas: 
- Objetivo: Manter a massa muscular e a saúde geral, sem sobrecarregar 
os rins. 
- Recomendação: A restrição proteica deve ser considerada, dependendo 
da função renal. Em casos de IRA, pode ser necessário diminuir a ingestão de 
proteínas, priorizando proteínas de alto valor biológico (como carnes magras, 
peixes e ovos) quando a função renal permitir. 
Hidratação: 
31 
 
- Objetivo: Manter um equilíbrio hídrico adequado. 
- Recomendação: A ingestão de líquidos deve ser ajustada com base na 
diurese e na gravidade da insuficiência renal. Em casos de oligoúria ou anúria, 
pode ser necessário restringir a ingestão de líquidos. 
 
11. Evolução nutricional 
Paciente evoluiu ao longo dos dias, melhorou o edema, apesar de seus 
exames estarem ainda instaveis. Tem mostrado função intestinal normal, 
evacuando 1 ou 2 vezes ao dia. Teve melhora nos sintomas clinicos. Segue com 
aproveitamento de 75 – 85% de aceitação da dieta. 
 
12. CONCLUSÃO DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO 
Com base na análise do caso da paciente Q.S.S.S., é possível observar 
uma condição clínica complexa, envolvendo SOBREPESO, hipertensão e IRA. 
A abordagem nutricional se mostra fundamental nesse contexto, visando não 
apenas a perda de peso, mas também a melhoria da qualidade de vida e a 
prevenção de complicações associadas a essas condições. 
A avaliação antropométrica revelou um quadro de sobrepeso, com 
indicadores de risco elevado, destacando a necessidade de intervenção 
nutricional urgente. A análise dos recordatórios alimentares revelou padrões 
dietéticos inadequados, com ingestão insuficiente de nutrientes essenciais e 
excesso de alimentos calóricos e pobres em nutrientes. 
Diante dessas constatações, foi elaborado um plano alimentar 
individualizado, com foco na restrição calórica, aumento do consumo de 
alimentos ricos em nutrientes e distribuição adequada dos macronutrientes. O 
cardápio proposto visa atender às necessidades nutricionais da paciente, 
promovendo a perda de peso gradual e saudável, controle da pressão arterial, e 
melhoria do perfil lipídico. 
É importante ressaltar que o sucesso do tratamento nutricional depende 
não apenas da adesão da paciente ao plano alimentar, mas também do 
acompanhamento regular por uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, 
32 
 
nutricionistas e outros profissionais de saúde. Além disso, mudanças no estilo 
de vida, como a prática regular de atividade física e o controle do estresse, 
também são fundamentais para alcançar os objetivos terapêuticos e melhorar a 
qualidade de vida da paciente. 
Portanto, diante do quadro clínico apresentado, é fundamental que a 
paciente seja acompanhada de forma integral, visando não apenas o tratamento 
das condições de saúde existentes, mas também a promoção de hábitos de vida 
saudáveis e a prevenção de complicações futuras 
13. Orientação de alta 
Medicações: 
 - Continue a tomar os medicamentos prescritos pelo médico, conforme 
a dosagem indicada. 
 - Não suspenda ou altere a medicação sem orientação médica. 
 - Mantenha um registro de qualquer efeito colateral e informe ao seu 
médico na próxima consulta. 
Monitoramento da Pressão Arterial: 
 - Meça sua pressão arterial em casa regularmente, pelo menos uma vez 
ao dia. 
 - Anote os valores e leve essas anotações para a próxima consulta. 
Dieta: 
 - Reduza o consumo de sódio: evite alimentos processados, enlatados 
e embutidos. 
 - Mantenha uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos 
integrais e proteínas magras. 
 - Limite a ingestão de potássio e fósforo, conforme orientação médica, 
especialmente em casos de IRA. 
 - Beba a quantidade de líquidos recomendada pelo seu médico. 
Sinais de Alerta: 
 - Procure assistência médica imediatamente se apresentar: 
 - Aumento súbito da pressão arterial. 
 - Dificuldade para respirar. 
33 
 
 - Inchaço nas pernas ou tornozelos. 
 - Alterações na urina (redução da quantidade, cor escura, presença de 
sangue). 
 - Dor no peito ou sensação de desmaio. 
Consultas de Retorno: 
 - Marque uma consulta de acompanhamento na UBS mais próximo a 
sua residência. 
 - Realize os exames laboratorais. 
 
 
 
14. REFERÊNCIAS 
 
BEGHETTO, M. G. et al. Triagem nutricional em adultos hospitalizados. Revista de 
Nutrição, v. 21, p. 589–601, out. 2008. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rn/a/HFnwWz8WFByhTbBWybG9pRP/#. 
 
BRASIL. Protocolo de Atenção à Saúde: Manejo da Hipertensão Arterial Sistêmica e 
Diabetes Mellitus na Atenção Primária à Saúde. Distrito Federal: Secretaria de Estado 
de Saúde, 2018. 
 
BRASPEN. SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Diretrizes brasileiras para o 
tratamento da doença renal crônica. São Paulo: Sociedade Brasileira de Nefrologia, 
2021. Disponível em: 
https://www.sbn.org.br/fileadmin/user_upload/sbn/2022/Diretrizes_Doenca_Renal_20 
21.pdf. 
 
 
GONÇALVES, F. A. et al. Qualidade de vida de pacientes renais crônicos em 
hemodiálise ou diálise peritoneal: estudo comparativo em um serviço de referência de 
Curitiba - PR. Brazilian Journal of Nephrology, v. 37, p. 467–474, dez. 2015. Disponível 
em: https://www.scielo.br/j/jbn/a/yLtg93VbfR9Nq8xr8Rzwc6w/. 
 
KRAUSE, M. V.; MAHAN, L. K.; RAYMOND, J. L. Krause: Alimentos, Nutrição e 
Dietoterapia. 14ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
Anexos: 
 
1 - Recordatório habitual (fonte: webdiet) 
 
 
 
 
35 
 
 
 
 
2 - Dieta hospitalar – Geral (2139Kcal) - (fonte: webdiet) 
 
36 
 
 
3 - Cardápio proposto de 1459KCAL (fonte: webdiet) 
37 
 
 
38 
 
 
 
 
 
Fonte dos anexos: Webdiet 
	RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA- HOSPITAL MÁRIO DEGNI
	– ALPHAVILLE
	BARUERI
	2024
	INTRODUÇÃO
	1. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
	2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
	2.1 Pessoal
	2.2 Cardápios
	2.4 Cozinha e Produção
	2.6 Dietas enterais
	2.7 Atendimento ao paciente
	2.8 Rotina do Estagiário de Nutrição
	3. AVALIAÇÕES, REAVALIAÇÕES E VISITAS
	4. FORMULÁRIOS
	5. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
	5.1 Aferição de peso
	5.2 Aferição de altura
	5.3 Circunferências
	5.4 Dobras cutâneas
	5.5 Técnica para aferir a dobra cutânea tricipital
	6. CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL PARA ADULTOS, IDOSOS, GESTANTES E CRIANÇAS.
	7 CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
	8. CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL
	ESTUDO DE CASO DO ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA- HOSPITAL MÁRIO DEGNI
	CAMPUS/POLO – ALPHAVILLE
	BARUERI
	2024Os funcionários têm jornadas de trabalho que variam entre escalas 12x36 e 5x2. 
O uniforme, geralmente composto por calça branca, sapato de proteção, avental, touca e 
máscara, é utilizado principalmente pela equipe de produção e distribuição de refeições. 
A Nutri Hospitalar oferece treinamentos mensais, com temas definidos no início de cada 
mês, e sessões realizadas semanalmente. Além disso, a nutricionista da Prefeitura realiza 
treinamentos periódicos com empresas terceirizadas, visando aprimorar e padronizar os 
serviços. 
 
2.2 Cardápios 
 
Os cardápios do hospital são elaborados pela Ideal Alimentação e coordenados 
por Adriane, a gerente da unidade, com planejamento trimestral. O hospital oferece cerca 
de 600 refeições diárias em seis horários: desjejum, café da manhã, almoço, merenda, 
jantar e ceia. Os acompanhantes também recebem alimentação, que inclui café da 
manhã, almoço e jantar. O hospital serve diversas dietas padronizadas. 
 
 
11 
 
Dieta Geral - G: dieta de consistência normal e adequada aos hábitos alimentares 
do paciente, sempre que for possível. 
REFEIÇÃO COMPOSIÇÃO 
 
Desjejum 
Leite com café ou achocolatado 
Pão francês ou pão de leite ou pão rico em fibras com margarina ou 
requeijão, ou queijo branco. 
Fruta 
 
 
Almoço e 
Jantar 
Arroz, feijão ou leguminosas 
Carne bovina ou aves ou peixe 
Guarnição: á base de legumes ou vegetais folhosos ou massa 
Salada: folhas ou legumes 
Sobremesa: fruta ou doce 
Suco de frutas natural: diversos sabores 
 
Merenda 
Leite com café ou achocolatado ou vitamina ou iogurte ou bebida a 
base de proteína de soja 
Pães variados com margarina ou requeijão ou queijo branco; ou 
bolo. 
 
Ceia 
Chá de ervas ou café com leite 
Bolacha ou biscoito ou torrada ou pão de leite com margarina 
(sache) ou geléia (sache); ou bolo 
 
 
Dieta Branda – B: A dieta branda é um plano alimentar que consiste em consumir 
alimentos de fácil digestão, com o objetivo de minimizar a irritação do trato 
gastrointestinal. É frequentemente recomendada para pessoas que estão se recuperando 
de cirurgias, doenças gastrointestinais, ou que apresentam sintomas como náuseas, 
vômitos, diarreia ou refluxo. 
Servir apenas o caldo de feijão 
Não servir vegetais crus, a salada da dieta geral será substituída por uma porção 
de vegetal refogado 
Frutas somente de consistência macia, 
Restringir alimentos que possam provocar distensão gasosa e condimentos fortes; 
não servir frituras, embutidos e doces concentrados 
 
Dieta Pastosa – P: A dieta pastosa é um tipo de regime alimentar que 
consiste em consumir alimentos com uma textura macia e facilmente mastigável, 
geralmente na forma de purês, sopas e mingaus. Esse tipo de dieta é 
frequentemente recomendado para pessoas com dificuldades de mastigação ou 
12 
 
deglutição, como idosos, pacientes em recuperação de cirurgias, pessoas com 
doenças neurológicas ou condições que afetam a boca e a garganta. Os alimentos 
incluídos em uma dieta pastosa são preparados de modo a serem bem amassados 
ou triturados, permitindo uma fácil ingestão. É importante que essa dieta seja 
equilibrada e contenha todos os nutrientes necessários, incluindo proteínas, 
carboidratos, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais. A orientação de um 
nutricionista pode ser fundamental para garantir que as necessidades 
nutricionais sejam atendidas adequadamente. 
REFEIÇÃO COMPOSIÇÃO 
 
 
DesJejum 
Leite com café ou achocolatado ou mingau ou vitamina ou 
iogurte 
Pão de leite ou bolachas ou biscoitos, com margarina ou 
requeijão, ou queijo branco. 
Creme de frutas 
 
 
Almoço e 
Jantar 
Arroz pastoso 
Caldo de feijão 
Purê de legumes ou feculentos e legumes 
Carne bovina, ave ou peixe desfiada ou moída 
Sobremesa: Creme de frutas ou doces cremosos 
Suco de fruta natural 
 
Merenda 
Leite com café ou achocolatado ou vitamina ou iogurte ou bebida 
a base de proteína de soja 
Pães de leite com margarina ou requeijão ou queijo branco; ou 
bolo 
 
Ceia 
Chá de ervas 
Bolacha ou biscoito com margarina sache ou geléia sachê , ou 
bolo. 
13 
 
 
Dieta Pastosa Liquidificada — P bat 
 
REFEIÇÃO COMPOSIÇÃO 
Desjejum 
Leite com café ou achocolatado ou mingau ou vitamina ou iogurte 
Creme de frutas 
Colação 
Iogurte ou vitamina ou suplemento nutricional enriquecido com 
vitaminas, minerais e fibras. 
 
 
Almoço e 
Jantar 
Arroz 
Caldo de feijão 
Purê de legumes ou feculentos 
Carne bovina, ave ou peixe liquidificada/ DESFIADO 
Sobremesa: Creme de frutas ou doces 
cremosos suco de fruta COZIDA/ 
MACIA 
 
Merenda 
Leite com café ou achocolatado ou mingau ou vitamina ou iogurte 
ou bebida a base de proteína de soja 
Creme de frutas 
Ceia Leite com café ou achocolatado ou mingau ou vitamina ou iogurte 
 
 
 
Dieta Leve – L: Uma dieta leve é um plano alimentar que prioriza a ingestão 
de alimentos de fácil digestão, com menor teor de gorduras, açúcares e calorias. 
Geralmente, é composta por frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e 
laticínios com baixo teor de gordura. Essa abordagem é frequentemente 
recomendada para pessoas que desejam perder peso, melhorar a digestão ou 
manter a saúde geral, além de ser indicada em situações de recuperação de 
doenças, após cirurgias ou durante períodos de desintoxicação. A dieta leve pode 
ajudar a evitar a sensação de peso no estômago e proporcionar uma melhor energia 
ao longo do dia. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Como o exemplo abaixo 
REFEIÇÃO COMPOSIÇÃO 
 
Desjejum 
Leite com café ou achocolatado 
Bolachas ou biscoitos ou torradas com margarina (sache) ou 
geléia (sache)/ OU PÃO MACIO 
Fruta macia 
Colação 
Iogurte ou vitamina ou suplemento nutricional enriquecido com 
vitaminas, minerais e fibras 
 
Almoço e 
Jantar 
Sopa: (variada) 
Purê de legumes ou feculentos 
Carne bovina ou aves ou peixe, desfiadas ou moídas 
Sobremesa. gelatina ou pudim ou flan ou 
fruta macia Suco de fruta natural 
 
Merenda 
Leite com café ou achocolatado ou vitamina ou iogurte ou bebida 
a base de proteína de soja 
Bolachas ou biscoitos ou torradas com margarina ou geléia 
 
Ceia 
Chá de ervas 
Bolachas ou biscoitos ou torradas com geléia sache ou margarina 
sache 
 
 
Dieta Líquida- LIQ: Uma dieta líquida é um plano alimentar que consiste 
principalmente na ingestão de alimentos em forma líquida, eliminando ou reduzindo 
significativamente a ingestão de alimentos sólidos. Esse tipo de dieta pode incluir: 
 
- Sucos naturais 
- Caldos 
- Smoothies 
- Bebidas à base de leite 
- Água 
- Chá e café (sem sólidos) 
 
As dietas líquidas são frequentemente usadas em contextos específicos, 
como preparação para procedimentos médicos, recuperação de cirurgias, ou como 
uma maneira de desintoxicar o corpo. No entanto, é importante ressaltar que seguir 
uma dieta líquida por um longo período pode levar a deficiências nutricionais, por 
isso deve ser feita sob supervisão médica ou de um nutricionista. 
 
15 
 
 
REFEIÇÃO COMPOSIÇÃO 
 
Desjejum 
Leite com café ou achocolatado ou mingau ou vitamina ou iogurte 
OU CHÁ 
Suco de frutas ou creme de frutas 
Colação Iogurte ou vitamina ou suplemento nutricional enriquecido com 
vitaminas, minerais e fibras 
Almoço e 
Jantar 
Sopas da dieta leve batidas com carne 
Sobremesas. gelatina ou creme de fruta 
Suco de fruta natural 
Merenda Mingau ou vitamina ou iogurte e suco de frutas ou creme de frutas 
Ceia Mingau ou leite com café ou achocolatado 
 
Dieta Hipossódica - HS: A dieta hipossódica é um tipo de plano alimentar 
que limita a ingestão de sódio, um mineral que, em excesso, pode contribuir para a 
retenção de líquidos e aumentar a pressão arterial. Essa dieta é frequentemente 
recomendada para pessoas que têm hipertensão arterial, doenças cardíacas, 
problemas renais ou qualquer condição que exija o controle do consumo de sal. 
As pessoas que seguem uma dieta hipossódica geralmente são orientadas 
a evitar alimentos processados eindustrializados, que costumam ter alto teor de 
sódio, e a optar por alimentos frescos, ervas e especiarias para temperar os pratos, 
em vez de sal. A quantidade exata de sódio permitida pode variar de acordo com 
as recomendações médicas e as necessidades individuais. 
16 
 
Dieta para Diabéticos- DM: A dieta DM (Diabetes Mellitus) é um plano 
alimentar específico desenvolvido para ajudar pessoas com diabetes a controlar 
seus níveis de glicose no sangue e a manter uma saúde geral adequada. Essa dieta 
é fundamental para gerenciar a condição e prevenir complicações associadas ao 
diabetes. Aqui estão alguns princípios básicos da dieta DM: 
Controle dos Carboidratos: Os carboidratos têm um impacto direto nos níveis 
de glicose no sangue. É importante monitorar a quantidade e o tipo de carboidratos 
consumidos, preferindo carboidratos complexos (como grãos integrais, legumes e 
vegetais) em vez de carboidratos simples (como açúcar refinado e produtos 
processados). 
Distribuição de Refeições: Fazer várias refeições menores ao longo do dia 
pode ajudar a manter os níveis de glicose estáveis. A ingestão regular de alimentos 
ajuda a evitar picos de glicose. 
Aumentar o Consumo de Fibras: Alimentos ricos em fibras, como frutas, 
vegetais, legumes e grãos integrais, ajudam a melhorar o controle glicêmico e 
promovem a saciedade. 
Escolhas Saudáveis de Gorduras: Optar por gorduras saudáveis, como 
aquelas encontradas em abacates, nozes e azeite de oliva, em vez de gorduras 
saturadas e trans, pode ajudar a manter a saúde cardiovascular. 
Proteínas Magras: Incluir fontes de proteína magra, como peixes, aves, 
legumes e laticínios com baixo teor de gordura, é importante para a manutenção da 
massa muscular e da saciedade. 
Evitar Alimentos Processados: Reduzir a ingestão de alimentos 
industrializados, que muitas vezes contêm açúcares adicionados, sódio e gorduras 
ruins, é crucial para o controle do diabetes. 
Monitoramento de Porções: Controlar as porções é essencial para evitar 
excessos e manter um peso saudável, o que pode ajudar no controle da diabetes. 
Hidratação Adequada: Beber bastante água e limitar o consumo de bebidas 
açucaradas é importante para a saúde geral e para o controle da glicose. 
Consultas Regulares: É recomendado que pessoas com diabetes consultem 
um nutricionista ou endocrinologista para adaptar a dieta às suas necessidades 
específicas e condições de saúde. 
 
17 
 
Dietas Hipercalóricas e Hiperprotéicas- HH: Uma dieta hiperproteica é um 
regime alimentar que enfatiza a ingestão elevada de proteínas, geralmente acima 
da quantidade recomendada para a população em geral. O foco principal dessa 
dieta é aumentar a ingestão de alimentos ricos em proteínas, como carnes, peixes, 
ovos, laticínios, leguminosas e, em alguns casos, suplementos proteicos. 
Essas dietas são frequentemente utilizadas para diversos objetivos, como: 
Perda de peso: Aumentar a ingestão de proteínas pode ajudar a promover a 
saciedade, reduzindo a fome e a ingestão calórica total. 
Aumento da massa muscular: Atletas e pessoas que desejam ganhar massa 
muscular costumam adotar dietas hiperproteicas para apoiar o crescimento e a 
recuperação muscular. 
Manutenção do peso: Algumas pessoas utilizam a dieta hiperproteica como 
estratégia para manter o peso corporal após a perda de peso. 
É importante notar que, embora a proteína seja um macronutriente essencial, 
o equilíbrio com outros nutrientes (carboidratos e gorduras) e a escolha de fontes 
de proteínas de qualidade são fundamentais para a saúde a longo prazo. Consultar 
um profissional de saúde ou nutricionista é recomendável antes de iniciar qualquer 
dieta restritiva ou com alto teor de proteínas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFEIÇÃO COMPOSIÇÃO 
 
 
Desjejum 
Leite com café ou achocolatado ou suplemento nutricional 
enriquecido de vitaminas e minerais com fibras 
Pão francês ou pão rico em fibras ou de leite ou outros com 
margarina ou geléia ou requeijão 
Fruta Natural 
Colação Vitamina de frutas ou iogurte ou mingau 
 
 
Almoço e 
jantar 
Arroz e feijão ou leguminosas reforçados 
Carne bovina ou aves ou peixe ou ovos 
Guarnição a base de legumes ou vegetais folhosos ou frituras 
Salada folhas ou legumes ou leguminosas 
Sobremesa: Fruta ou doce 
Suco de frutas natural 
 
Merenda 
Leite com café ou achocolatado 
Pães variados ou bolo ou bolacha ou torradas com margarina ou 
geléia 
Ceia 
Leite com café ou achocolatado 
Bolachas, biscoitos ou torrada com geléia ou margarina 
18 
 
 
Dietas Hipogordurosas- HG: Uma dieta hipogordurosa é um padrão 
alimentar que tem como objetivo reduzir a ingestão de gorduras, especialmente as 
gorduras saturadas e trans, que podem estar relacionadas a problemas de saúde, 
como doenças cardíacas e obesidade. Essa dieta enfatiza o consumo de alimentos 
com baixo teor de gordura, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras 
(como frango e peixe) e laticínios desnatados ou com baixo teor de gordura. 
Além da redução das gorduras, as dietas hipogordurosas geralmente 
incentivam a escolha de fontes saudáveis de gordura, como as encontradas em 
nozes, sementes e abacate, em quantidades controladas. É importante que essa 
abordagem dietética seja equilibrada e inclua todos os grupos alimentares, 
garantindo a ingestão adequada de nutrientes essenciais. A dieta hipogordurosa 
pode ser utilizada para perda de peso, controle de colesterol e promoção de uma 
alimentação mais saudável em geral. 
 
Dietas Ricas em Fibras Laxativas- LAX: Uma dieta laxativa é um tipo de 
alimentação que inclui alimentos e bebidas que favorecem a evacuação e ajudam 
a aliviar a constipação. Esse tipo de dieta é frequentemente recomendado para 
pessoas que têm dificuldades em eliminar fezes ou que sofrem de problemas 
intestinais. Alimentos comuns em uma dieta laxativa incluem: 
 
Frutas: Especialmente aquelas ricas em fibras e água, como maçãs, peras, 
ameixas, figos e frutas cítricas. 
Vegetais: Verduras e legumes, como brócolis, espinafre, cenoura e abóbora, 
que são ricos em fibras. 
Grãos integrais: Alimentos como aveia, arroz integral e pães integrais que 
contêm mais fibra do que suas versões refinadas. 
Leguminosas: Feijões, lentilhas e grão-de-bico são excelentes fontes de 
fibra. 
Líquidos: Aumentar a ingestão de água e outros líquidos, como sucos 
naturais, é essencial para ajudar a amolecer as fezes. 
Além disso, algumas pessoas podem incluir alimentos que têm propriedades 
laxativas, como o iogurte, que contém probióticos, ou chás de ervas. No entanto, é 
importante que qualquer mudança na dieta seja feita com orientação de um 
19 
 
profissional de saúde, especialmente se houver condições médicas subjacentes. 
 
 
Dieta sem resíduo ou obstipante SIR OU OBST: Uma dieta laxativa é um tipo 
de alimentação que inclui alimentos e bebidas que favorecem a evacuação e 
ajudam a aliviar a constipação. Esse tipo de dieta é frequentemente recomendado 
para pessoas que têm dificuldades em eliminar fezes ou que sofrem de problemas 
intestinais. Alimentos comuns em uma dieta laxativa incluem: 
Frutas: Especialmente aquelas ricas em fibras e água, como maçãs, peras, 
ameixas, figos e frutas cítricas. 
Vegetais: Verduras e legumes, como brócolis, espinafre, cenoura e abóbora, 
que são ricos em fibras. 
Grãos integrais: Alimentos como aveia, arroz integral e pães integrais que 
contêm mais fibra do que suas versões refinadas. 
Leguminosas: Feijões, lentilhas e grão-de-bico são excelentes fontes de 
fibra. 
Líquidos: Aumentar a ingestão de água e outros líquidos, como sucos 
naturais, é essencial para ajudar a amolecer as fezes. 
Além disso, algumas pessoas podem incluir alimentos que têm propriedades 
laxativas, como o iogurte, que contém probióticos, ou chás de ervas. No entanto, é 
importante que qualquer mudança na dieta seja feita com orientação de um 
profissional de saúde, especialmente se houver condições médicassubjacentes. 
 
 
 
 
20 
 
Dieta água chá e gelatina: serve apenas os alimentos indicados. 
. 
2.3 Sistemas de compras, controle, recebimento, armazenamento, 
frequência e gramagens dos gêneros alimentícios 
 
O sistema de compras é organizado com pedidos semanais de pães, que 
são entregues diariamente, enquanto carnes e produtos estocáveis são planejados 
mensalmente, com entregas semanais. O recebimento dos produtos segue normas 
legais, onde o estoquista verifica e registra informações como validade, lote, 
quantidade, temperatura e estado das embalagens. 
O armazenamento é feito de acordo com as características de cada tipo de 
alimento. 
 
 
Estocáveis: em ambiente fresco, limpo e longe da umidade. 
Carnes bovinas, suínas e aves: congelados a -12ºC e refrigerados entre 4ºC 
e 7ºC. 
Pescados: congelados a -12ºC e refrigerados entre 2ºC e 3ºC. 
Frios e laticínios: refrigerados entre 4ºC e 10ºC. 
Hortifrutis e ovos: refrigerados entre 4ºC e 10ºC. 
Sobremesas: refrigeradas entre 4ºC e 10ºC. 
 
 
Quanto à gramagem dos gêneros alimentícios, a empresa contratada segue 
os padrões descritos na tabela abaixo para os principais alimentos: 
Gênero Gramagem Frequência semanal 
Pão francês 50 g 5x 
Pão de fôrma 50 g Quando prescrito 
Bisnaga 50 g 2x 
Pão doce 50 g Quando prescrito 
21 
 
 
Pão de centeio ou fibras 50 g 
Diariamente para 
diabéticos 
Bolachas salgada 60 g 3x 
Bolacha doce 60 g 2x 
Leite com café 300 ml Diariamente 
Leite puro 300 ml Quando prescrito 
Achocolatado 300 ml Quando prescrito 
Chá 300 ml Quando prescrito 
Café puro 300 ml Quando prescrito 
Margarina 10 g 3x 
Requeijão 20 g 2x 
Queijo mussarela 20 g 1x 
Queijo branco 20 g 1x 
Geleia 10 g Quando prescrito 
Mamão 150 g Diariamente 
Mingau 300 ml 4x 
Vitamina com 3 frutas 300 ml 3x 
Suco de frutas polpa 300 ml 1x 
Coxão mole 140 g 1x 
Coxão duro 140 g 1x 
Cupim 160 g 1x 
Lagarto 140 g 1x 
Acém 120 g 2x 
Linguiça 140 g 1x 
Costela bovina 300 g 1x/mês 
Carne seca 150 g 1x/mês 
Bisteca suína 150 g 2x/mês 
Copa lombo 160 g 2x/mês 
Coxa e sobrecoxa 300 g 1x 
Peito de frango 140 g 2x 
22 
 
 
Cação em postas 200 g 1x 
Merluza 150 g 1x 
Pescada branca 150 g 1x 
Ovo 2 unidades 2x 
Acelga 120g 1x 
Agrião 60 g 3x 
Alface crespa 60 g 3x 
Alface lisa 60 g 3x 
Almeirão 150 g 1x 
Rúcula 60 g 1x 
Brócolis 120 g 1x 
Couve flor 120 g 1x 
Couve 100 g 1x 
Espinafre 100 g 1x 
Pepino 120 g 1x 
Tomate salada 150 g 3x 
Beterraba 140 g 1x 
Abobrinha 140 g 1x 
Vagem 120 g 1x 
Berinjela 180 g 3x 
Polenta 100 g 3x 
Farofa 80 g 1x 
Bolo simples 50 g 2x 
Abacate 150 g 2x 
Abacaxi 150 g 2x 
Pêra 1 unidade 2x 
Maçã nacional 1 unidade 3x 
Banana 2 unidades 2 a 3x 
Caqui 1 unidade 1x 
Laranja pêra 1 unidade 6x 
23 
 
 
Manga 1 unidade 1x 
Melancia 150 g 2x 
Melão 250 g 1x 
Tangerina 1 unidade 1x 
Gelatina 100 g 2 a 3x 
Pudim 100 g 2x 
Doce de abóbora 
cremoso 
100 g 2x/quinzenal 
Doce de banana 100 g 1x 
Arroz 100 g Diariamente 
Feijão preto 50 g 2x/mês 
Feijão carioca 50 g Diariamente 
Batata comum 180 g 3x 
Batata doce 160 g 1x/quinzenal 
Inhame 120 g 3x 
Mandioca 160 g 1x 
Mandioquinha 140 g 2x 
 
2.4 Cozinha e Produção 
 
As características da cozinha foram projetadas de acordo com a legislação, 
apresentando boa iluminação, ventilação adequada com exaustores e ventiladores, 
climatização no lactário e salas de nutrição, piso antiderrapante e com boa 
drenagem, além de paredes e teto de fácil limpeza. A distribuição das refeições é 
centralizada, com porcionamento realizado pelas nutricionistas, que preparam 
marmitas, lanches e bebidas conforme as normas de gramagem. As refeições para 
os funcionários são distribuídas por técnicas de nutrição. 
As dietas nos leitos são acondicionadas em carrinhos térmicos, enquanto as 
refeições para funcionários e acompanhantes ficam em um balcão térmico no 
refeitório. A nutricionista gerente da UAN supervisiona o controle de qualidade, com 
técnicas de nutrição aferindo temperaturas e coletando amostras diárias, que são 
congeladas por 4 dias. As solicitações de dietas são feitas conforme orientação 
médica e registradas nos prontuários. As nutricionistas clínicas visitam os leitos 
diariamente para atualizar os mapas de dietas, que são preparados pelas 
24 
 
nutricionistas do lactário, que porcionam e distribuem as dietas com a ajuda da 
copeira, enviadas diretamente da cozinha sem copas de apoio. 
 
2.5 Lactário 
 
 
O lactário, situado na cozinha, compreende uma sala de nutrição, área de 
preparo e área de higienização, e conta com uma equipe de 2 nutricionistas e 2 
lactaristas que trabalham em turnos de 12x36 horas, além de uma copeira no 
período noturno. O ambiente possui paredes brancas, janelas com telas e ar 
condicionado. Os equipamentos incluem: geladeira, armário com chave para dietas, 
fogão, banho-maria, balcão de inox, autoclave, filtro de água e pias para 
higienização. 
No Hospital Mário Degni, os bebês recebem refeições em copinhos 
higienizados com cloro e esterilizados na autoclave. Amostras de água e fórmulas 
são armazenadas em volumes de 100 ml na geladeira por 3 dias, com embalagens 
abertas etiquetadas com a data de abertura, nome da fórmula e lote, seguindo as 
orientações do fabricante. 
 
Imagem 2: Etiqueta de identificação de fórmulas 
 
Fonte: Hospital Mário Degni 
 
Com relação as fórmulas, suplementos e módulos padronizados do hospital 
Mário Degni, vale ressaltar que: 
Fórmulas: As preparações alimentares são desenvolvidas para atender às 
necessidades nutricionais de diferentes idades, promovendo uma nutrição 
25 
 
adequada para o crescimento de bebês e crianças, e adaptadas para adultos e 
idosos, visando atender necessidades especiais e promover a saúde em cada fase 
da vida. 
Suplementos: Suplementos são produtos que adicionam nutrientes 
específicos à dieta, como vitaminas, minerais e proteínas, para corrigir deficiências 
nutricionais, apoiar a saúde geral ou tratar condições médicas. 
Módulos: Os componentes nutricionais, como carboidratos, proteínas, 
lipídios, vitaminas e minerais, são utilizados em fórmulas e dietas para fornecer 
nutrientes específicos e ajustar a composição nutricional, visando otimizar a 
nutrição conforme as necessidades individuais. No Hospital Municipal Mário Degni, 
a seleção de fórmulas e suplementos varia conforme marca, preço e disponibilidade 
dos fornecedores, com uma lista dos produtos atualmente utilizados em agosto de 
2024. 
Aptamil Pró expert (pré): O Aptamil Proexpert Pre, desenvolvido pela 
Danone, é uma fórmula em pó destinada a recém-nascidos pré-termo e de alto 
risco, contendo nucleotídeos, DHA, ARA e prebióticos para oferecer nutrição 
especializada que apoia seu crescimento e desenvolvimento. 
Aptamil Premium 1 (até 6 meses): É uma fórmula infantil em pó para 
lactentes de até 6 meses, rica em proteínas lácteas e contendo DHA, ARA, 
prebióticos e nucleotídeos, proporcionando nutrição completa para o crescimento 
saudável do bebê. 
Nan Supreme Pró (0 a 6 meses): Fórmula infantil para lactentes de 0 a 6 
meses, enriquecida com DHA, ARA, prebióticos e nucleotídeos, oferecendo 
nutrição completa para o desenvolvimento saudável do bebê. 
Neocate LCP (0 a 36 meses): É uma fórmula infantil em pó à base de 
aminoácidos livres, destinada a lactentes e crianças de 0 a 36 meses, 
nutricionalmente completa e sem proteínas lácteas, com restrição de lactose. É 
indicada para necessidades dietoterápicas específicas e não contém leite nem 
produtos lácteos. 
Infatrini (0 a 3 anos) A fórmula é destinada à alimentação oral ou enteral de 
lactentes e crianças pequenas, apresentando densidade de 1 kcal/ml. É polimérica, 
hipercalórica e nutricionalmente completa, podendo ser usada de forma exclusiva 
ou complementar. Contém LCPs (ARA/DHA), nucleotídeos, beta-caroteno e 
26 
 
prebióticos (GOS/FOS). É indicada para crianças com cardiopatias congênitas,fibrose cística, insuficiência respiratória, déficit ponderoestatural, desaceleração do 
crescimento, situações pré e pós-operatórias, aceitação oral insuficiente, restrição 
hídrica e intolerância a aumento de volume. 
Nutridrink Protein: É um suplemento nutricional de baixo volume, 
hipercalórico (2,4 kcal/ml) e hiperproteico (18 g por 125 ml), enriquecido com 
vitamina D e cálcio, que auxilia na recuperação da força, energia e saúde muscular. 
Nova Source Proline 1,4: Suplemento alimentar hiperprotéico, indicado para 
nutrição enteral e oral, sem açúcares adicionados. Auxilia na cicatrização de lesões, 
como feridas por pressão e pé diabético, devido ao seu alto conteúdo de proteína, 
arginina, prolina, zinco, selênio e vitaminas A, E e C. 
Nutren Control Diet: Suplemento nutricional indicado para dietas com 
restrição de sacarose, glicose, frutose e lactose. Contém isomaltulose, um 
carboidrato de lenta absorção e baixo índice glicêmico, além de 15g de proteínas 
por porção de 200 ml, e é rico em fibras, ômega-3, vitaminas e minerais. 
Nutren Fresh: Suplemento clarificado que auxilia na manutenção e 
recuperação do estado nutricional e de hidratação, indicado para quem precisa de 
maior aporte calórico e proteico, além de ser uma opção para dietas com restrição 
de lactose e gorduras. 
Simbioflora: É um suplemento probiótico que contém microrganismos 
benéficos, como lactobacilos e bifidobactérias, para melhorar a saúde intestinal e 
equilibrar a flora bacteriana. 
Carbofor: Módulo de oligossacarídeos para nutrição enteral ou oral, 
altamente digestível. 
Glutamax: L-glutamina pura e isolada, indicada para nutrição enteral e/ou 
oral. Fornece energia para células, principalmente as do sistema imunológico e 
intestinal. 
27 
 
 
Thicken up: O módulo espessante é usado para aumentar a consistência de 
líquidos e alimentos, facilitando a deglutição, especialmente em pacientes com 
dificuldades como a disfagia. 
 
Experiência: Durante meu período no lactário, minha experiência foi 
enriquecedora e educativa. Fui recebida pela nutricionista Pamela, que me 
conduziu durante toda manhã. Aprendi sobre a preparação, armazenação e 
distribuição das dietas enterais e mamadeiras. Participei também do preparo das 
bandejas e organização das dietas. Fomos para a distibuição das refeições no 
alojamento e montagem das bandejas para cada paciente. Ao longo do dia, 
também aprendi sobre a importância do leite materno para a saúde dos bebês, suas 
propriedades nutricionais e como ele pode ajudar na prevenção de doenças. No 
final do dia, saí com uma nova perspectiva sobre a amamentação e a importância 
do suporte emocional e informativo para as mães nesse período tão especial. A 
experiência no lactário foi, sem dúvida, uma valiosa contribuição para minha 
formação e compreensão sobre cuidados maternos e infantis. 
 
2.6 Dietas enterais 
 
 
No Hospital Mário Degni, as dietas enterais são manipuladas no lactário com 
fórmulas industrializadas, não sendo produzidas internamente. A nutricionista 
clínica Denise Rude é responsável pela solicitação, recebimento e controle de 
estoque das dietas. A distribuição é feita por lactaristas que usam caixas térmicas 
para manter a temperatura. As embalagens das dietas são higienizadas com álcool 
70% e armazenadas conforme as instruções do fabricante. Quando um médico 
solicita uma dieta, Denise Rude envia as informações para o lactário, onde a 
etiqueta do paciente é preparada e a dieta é distribuída ao leito. 
A quantidade diária de dietas enterais varia conforme a necessidade dos 
pacientes, sem um número fixo de oferta. Os frascos são lacrados pelo fabricante 
e devem ser abertos apenas na hora da administração. 
 
28 
 
Imagem 3: Identificação de dieta enteral 
Fonte: Hospital Mário Degni 
 
O hospital utiliza um sistema de fornecimento de dieta enteral fechado, 
minimizando o risco de contaminações. As dietas enterais disponíveis no Hospital 
Mário Degni incluem: 
Novasource GI Control 1,5: A composição hipercalórica fornece 1,5 kcal por 
ml e é enriquecida com 100% de fibras solúveis, favorecendo a saúde digestiva. 
Isosource GC 1,5: É uma fórmula enteral com 1.5kcal/ml, destinada ao 
controle glicêmico em pacientes com diabetes, contendo carboidratos de lenta 
absorção e 15g/L de fibras, sem sacarose. 
29 
 
2.7 Atendimento ao paciente 
 
O paciente internado recebe suporte nutricional adequado e pode ter até seis 
refeições diárias, dependendo de sua condição. As nutricionistas Hellen e Adrielle 
avaliam os pacientes em até 48 horas e realizam reavaliações a cada 7 dias, se 
necessário. Elas também prescrevem suplementos. Na UTI, a nutricionista Denise 
Rude acompanha os pacientes, em colaboração com a equipe EMTN, que inclui 
diversos profissionais da saúde. Durante as avaliações, as nutricionistas 
preenchem formulários padronizados pelo hospital: 
Avaliação Nutricional Subjetiva Global (adulto, idoso, gestante ou puérpera); 
Ficha de triagem de risco Nutricional (NRS); 
Avaliação Antropométrica; 
Nível de assistência Nutricional (NAN); 
Mini Avaliação Nutricional de idoso; 
Controle dipario de nutrição via oral, enteral ou parenteral; 
Avaliação da aceitação de dieta 
Ficha de evolução do paciente 
 
O registro das alterações antropométricas e dietéticas do paciente é 
importante. Ao receber alta, os pacientes recebem orientações impressas das 
nutricionistas clínicas para prevenir problemas futuros relacionados à alimentação. 
As principais dietas orientadas incluem: dieta para diabetes, hipertensão, 
hipogordurosa, hipoproteica, hiperproteica e laxativa.: 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 4: Modelo de orientação de alta. 
30 
 
 
Fonte: Hospital Mário Degni 
31 
 
2.8 Rotina do Estagiário de Nutrição 
 
 
Experiencia: Durante o periodo de estágio a experiência foi gratificante, pois 
não apenas contribuiu para a saúde dos pacientes, mas também fortaleceu a 
importância do trabalho em equipe e da educação em saúde. Começavamos o dia 
sempre nos prepaprando para as visitas, avaliações e reavaliações antropometricas 
para o monitoramento do estado nutricional e a identificação de possíveis riscos à 
saúde. Recebiamos os mapas com a relação dos pacientes que deveriam ser 
avaliados no dia. Após as avaliações, eram feitos os calculos, preenchidos os 
prontuários e entregues à nutricionista responsável. O período de estagio trouxe 
conhecimento e realizações que não fui capaz de estimar antes de passar pelo 
processo. Gostei muito do ciclo, das colegas e companheiras que conheci, da nossa 
supervisora, que nos acolheu e nos ensinou com maestria. Vou levar essa 
experiência pra vida. 
 
O estagiário atuará em várias funções na equipe de Nutrição e Dietética do 
hospital, incluindo o lactário, clínica e EMTN, e as principais atividades em cada 
área serão detalhadas a seguir. 
 
Tabela 1 - Horários e Atividades 
 
HORÁRIO ATIVIDADES 
 
7:00 – 7:15 
Momento para o estagiário chegar, se paramentar 
(touca/máscara/jaleco) e guardar os objetos pessoais dentro do 
armário do vestiário. 
7:15 – 7:45 
Breve discussão sobre o estudo de caso e organização dos 
materiais para iniciar as visitas no hospital. 
7:45 – 9:30 
Passar visitas nos leitos conforme divisão combinada e realizar 
o preenchimento dos materiais fornecidos pelo hospital. 
Até 9:30 
Passar todas as observações de alterações de dietas para a 
nutricionista da produção. 
9:30 – 9h50 
Finalização do preenchimento dos formulários e entregar tudo 
corretamente preenchido para a nutricionista clínica. 
32 
 
10:00 – 10:15 Intervalo. 
10:15 – 10:30 Paramentação e retorno às atividades. 
10:30 – 11:15 Reunião com a Equipe Multi na UTI. 
11h15 – 11:50 Coleta de informações sobre o Estudo de caso. 
Fonte: De própria autoria. 
33 
 
3. AVALIAÇÕES, REAVALIAÇÕES E VISITAS 
 
 
Tabela 2 - Formulários de Avaliações Nutricionais 
 
 
 
 
 
PRIMEIRA AVALIAÇÃO 
Realizada em até48 
horas após a internação 
 
O que fazer? 
 Avaliação Nutricional Subjetiva Global (verificar se é 
adulto, idoso, gestante ou puérpera); 
 Ficha de triagem de risco Nutricional (NRS); 
 Avaliação Antropométrica; 
 Nível de assistência Nutricional (NAN); 
 Se o paciente for idoso, preencher a Mini Avaliação 
Nutricional de idoso; 
 Preencher o controle dipario de nutrição via oral, enteral 
ou parenteral; 
 Preencher a avaliação da aceitação de dieta. 
 Preencher a ficha de evolução do paciente 
 
REAVALIAÇÃO 
Realizada a cada 7 dias 
 
O que fazer? 
 Buscar no prontuário do paciente a última avaliação 
antropométrica e dar sequência no preenchimento do 
formulário com a data atual; 
 Realizar a avaliação antropométrica do paciente; 
 Fazer os cálculos; 
 Preencher a ficha de evolução. 
 
 
 
VISITA 
 
 
O que fazer? 
 Passar nos leitos perguntando as preferências ou 
aversões alimentares do paciente; 
 Questionar se existe alguma intolerância alimentar; 
 Questionar como está o hábito intestinal, e se está 
conseguindo urinar normalmente; 
 Questiona como está a aceitação da dieta e a ingestão de 
água. 
Fonte: De própria autoria. 
 
Ao preencher os formulários, o aluno deve fazer com muita atenção, 
preencher a data e os dados completos do paciente evitando rasuras com 
branquinho. Lembrar de sempre devolver as fichas preenchidas no mesmo dia. 
34 
 
4. FORMULÁRIOS 
 
 
Tabela 3 – Observações sobre os formulários 
Avaliação Nutricional Subjetiva 
Global (ANSG). 
 Sempre verificar a idade do paciente pois para cada ciclo 
da vida existe uma anamnese diferente. 
Ficha de triagem de Risco 
Nutricional (Adaptado da NRS 
2002); 
Avaliação Antropométrica; 
Nível de Assistência nutricional 
(NAN); 
Ficha de triagem de Risco de 
Desnutrição em crianças e 
adolescentes (Adaptado da 
Strongkids, 2010). 
 
 Leia com atenção o que se pede na ficha; 
 
 Não esquecer de colocar a data atual; 
 
 Preencher a ficha de avaliação antropométrica. 
 
 Preencher com atenção e não deixar informações em 
branco. 
Ficha de Mini Avaliação 
Nutricional de Idosos (Adaptado 
da Mini Nutritrional Assessment 
MNA) 
 
 Deve ser aplicado em pacientes que tenham idade igual ou 
maior que 59 anos. 
 
 
Nutrição: Controle diário – 
EMTN 
 O formulário vai mudar de acordo com a via de 
alimentação do paciente (oral, enteral ou parenteral); 
 
 Preencher corretamente, evitando deixar informações em 
branco. 
 
Avaliação da Aceitação da Dieta 
 As informações para o preenchimento desse formulário, 
podem ser encontradas na prancheta da enfermagem, caso 
o paciente não saiba informar ou esteja incomunicável 
 
 
 
Ficha de Evolução do Paciente 
 Para o preenchimento dessa ficha, detalhar tudo o que foi 
conversado com o paciente sobre sua alimentação e/ou 
queixas, assim como a aceitação da dieta.Também 
descrever como foi realizada a avaliação antropométrica e o 
diagnóstico nutricional. 
Fonte: De própria autoria. 
35 
 
5. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
 
 
5.1 Aferição de peso 
 
Pacientes que deambulam: Ao preencher os formulários, o aluno deve fazer 
com muita atenção, preencher a data e os dados completos do paciente evitando 
rasuras com branquinho.Lembrar de sempre devolver as fichas preenchidas no 
mesmo dia. 
Pacientes acamados: Utilizar fórmula preditiva de peso, aplicando as 
medidas da altura do joelho (AJ) e da circunferência do braço (CB) (Chumlea et al., 
1988). 
Tabela 4 - Equações para estimar o peso em de homens e mulheres 
 
36 
 
Pacientes amputados, com edemas e/ou ascite: Realizar os descontos 
necessários para obtenção do valor do peso (Dempster, 1995 e Clauser, 1969; 
Duarte e Castellani, 2002; e James, 1989) 
 
Tabela 5 - Porcentagens de peso correspondente a cada seguimento do corpo 
 
 
 
Tabela 6 - Estimativa de peso de edema 
 
37 
 
Tabela 7 - Estimativa de peso de ascite e edema 
 
 
Peso Habitual (PH): O peso habitual do paciente, geralmente informado por 
ele ou um acompanhante, serve como referência para avaliar mudanças de peso 
recentes e pode ser usado quando não é possível medir o peso atual. 
 
Peso Ideal (PI): O peso ideal para um indivíduo é aquele que contribui para 
um bom estado de saúde, podendo variar em até 10% para mais ou para menos. 
Esse peso é calculado utilizando a fórmula do IMC, que é PI = altura² (m) x IMC 
médio (Kg/m²). 
 
Tabela 8 - Fórmula de Peso Ideal para adultos e idosos 
Fonte: OMS,1998. 
 
Peso ajustado (Paj): O trecho menciona que o percentual de adequação do 
peso é utilizado para avaliar pacientes cujo peso atual está abaixo de 95% ou acima 
de 115% do peso ideal. Essa avaliação é fundamental para calcular as 
necessidades nutricionais adequadas, evitando erros de subestimação ou 
superestimação. (EBSERH, 2022). 
38 
 
Tabela 9 - Fórmula para Peso ajustado 
 
Fonte: ªFrankenfield et al., 2013; bKamimura, MA et al. 2005. 
 
 
5.2 Aferição de altura 
 
 
Pacientes que deambulam e sem risco de queda: 
Colocar o paciente em pé, com as costas para uma parede sem obstáculos, 
calcanhares juntos e descalço. Os braços devem estar ao longo do corpo, com peso 
equilibrado nos pés. Manter a postura ereta, olhando para o horizonte, e pedir que 
respire profundamente. 
Coloque uma régua de plástico transversalmente na cabeça do paciente e, 
com um lápis, marque o ponto onde a régua toca a parede. 
Use a fita métrica inelástica para medir a distância do ponto marcado até o 
piso. 
 
Altura estimada: Para estimar a estatura de pacientes acamados que não 
podem se mover, é possível utilizar medidas como a envergadura dos braços ou a 
distância entre os ossos do quadril e do calcanhar. Métodos como fórmulas 
baseadas em proporções do corpo também podem ser empregados, levando em 
conta características individuais do paciente, como idade e sexo. É importante 
realizar essas medições de maneira cuidadosa para obter uma estimativa precisa 
da estatura. 
 
Tabela 10 - Tabela para estimativa de altura. 
 
Fonte: Chumlea e colaboradores, 1985. 
39 
 
Extensão dos braços (envergadura): A estatura de pessoas que não podem 
ser medidas diretamente pode ser estimada pela distância entre as pontas dos 
dedos médios, com os braços abertos na altura dos ombros e formando um ângulo 
de 90º com o tronco. 
Imagem 5 - Medida da invergadura do braço 
 
Fonte: Mussoi, 2014. 
 
 
Para adultos, a medida é cerca de 10% da altura e permanece constante 
com a idade. Para idosos, refere-se à altura máxima alcançada antes da perda 
óssea que causa diminuição da estatura. (EBSERH, 2022). 
 
Semi-envergadura: Se não for possível estender os braços, a altura pode ser 
estimada medindo a distância entre o esterno e a falange distal do dedo médio 
esquerdo com uma fita métrica flexível. O valor obtido deve ser multiplicado por 2 
para calcular a altura. (EBSERH, 2022). 
40 
 
 
Imagem 6 - Medida da semi envergadura 
 
Fonte: Mussoi, 2014. 
 
 
Altura do joelho: Medir a altura do joelho para aplicar o valor obtido nas 
fórmulas de estimativa de peso e estatura de pacientes acamados. 
O paciente deve estar na posição supina com o joelho esquerdo flexionado 
formando um ângulo de 90° com o tornozelo. 
Medir o comprimento entre a base do calcâneo e a superfície anterior da 
perna (cabeça da fíbula) na altura do joelho (CHUMLEA et al., 1988). 
 
Imagem 7 - Medida do joelho em posição supina 
 
Fonte: Mussoi, 2014. 
41 
 
5.3 Circunferências 
 
 
Circunferência do braço (CB): Utilizar a CB como indicador isolado de 
magreza e adiposidade ou como valor constituinte das fórmulas de estimativas de 
peso. 
Flexionar o braço não dominante do paciente fazendo um ângulo de 90° 
entre braço e antebraço. 
Aferir a medida no ponto médio entre o acrômio e o olecrano, contornando o 
braço com a fita métrica flexível de forma ajustada, evitando compressão da pele 
ou folga. 
 
Adequação da CB:Utilizar a porcentagem de adequação da CB como um 
indicador de reserva muscular: 
 
Tabela 1 - Fórmula e classificação do estado nutricional de acordo com a CB 
 
Fonte: Blackburn; Thornton (1979). 
42 
 
Tabela 2 - Distribuição da CB (cm) em percentis. 
 
Fonte: Frisancho, 1990. 
 
 
Tabela 3 - Classificação de percentil para ambos os sexos 
 
Fonte: Frisancho, 1993 
43 
 
Circunferência da Panturrilha (CP): Utilizar a CP como um marcador de 
massa muscular em idosos. (EBSERH, 2022). 
 
 
Pacientes que deambulam: Posicionar o paciente em pé, com o peso 
corporal distribuído entre as pernas. Colocar a fita na maior proeminência da 
musculatura da panturrilha, de modo que ficava perpendicular ao eixo longitudinal 
da perna. 
 
Imagem 8 - Mensuração da panturrilha com o pacientes em pé 
 
Fonte: Mussoi, 2014 
 
Pacientes acamados: Com o paciente em posição supina, flexionar o joelho 
formando um ângulo de 90° com o tornozelo, com a sola do pé totalmente apoiada 
na cama do paciente.Colocar a fita na maior proeminência da musculatura da 
panturrilha, de modo que ficava perpendicular ao eixo longitudinal da perna. 
 
Valores de referência:e a prescrição 
médica da dieta para definir a necessidade de atenção dietética especializada. Por 
exemplo, um paciente que apresenta disfagia terá necessidade de dieta específica 
para o caso (ASBRAN, 2014). 
Em razão da relevância do atendimento de nutrição por níveis de assistência 
– seja para crianças, adultos ou idosos hospitalizados, independentemente 
do estado fisiológico ou da situação clínica –, faz-se necessário o entendimento 
detalhado da classificação. caso (ASBRAN, 2014). 
Na prática, algumas situações clínicas que geram hipercatabolismo (como 
grandes queimaduras, politraumas, caquexia, terapia nutricional enteral e 
parenteral, cirurgias de grande porte ou enfermidades graves) estão classificadas 
em nível terciário, pois atendem aos dois critérios. caso (ASBRAN, 2014). 
 
Os critérios descritos no Quadro abaixo simplifica o método para uso na 
prática clínica. 
Tabela 30 - Critérios relacionados ao risco nutricional 
 
Fonte: Maculevicius; Fornasari; Baxter, 1994. 
 
 
 
 
 
 
60 
 
 
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63 
 
ANEXOS: 
DIETA GERAL G 
 
Café com leite 300ml 
Pão francês (Pão de sal, pão carequinha) 50g 
 
Margarina 10g 
Mamão 150g 
 
Arroz branco cozido 100g 
Feijão carioca cozido 50g 
Peito de frango sem pele grelhado 140g 
Cenoura cozida 100g 
Alface 50g 
Tomate 50g 
Pudim de leite 100g 
Suco de laranja 1 Copo americano duplo (240ml)Arroz branco cozido 100g 
Feijão carioca cozido 50g 
 
 
Carne moída refogada 140g 
Brócolis 120g 
Alface lisa 60g 
17:00 - Jantar 
08:00 - Café da manhã 
12:00 - Almoço 
15:00 - Lanche 
 
64 
 
Laranja 1 Unidade(s) média(s) (180g) 
Suco natural de abacaxi 1 Copo americano duplo (240ml) 
 
Chá de camomila 300ml 
Torrada tradicional 60g 
Geleia 10g 
 
Relatório de nutrientes 
 
Refeição Proteínas Lipídeos Carboidratos Calorias 
Café da manhã 11.2g 13.5g 58.0g 386 Kcal 
Almoço 58.6g 9.7g 96.2g 691 Kcal 
Lanche 12.3g 11.5g 45.3g 327 Kcal 
Jantar 46.8g 31.3g 73.4g 746 Kcal 
Ceia 6.9g 3.9g 51.6g 267 Kcal 
Total das refeições 135.9g 69.8g 324.5g 2416 Kcal 
 
Total de vitaminas, minerais e tipos de gordura 
 
AG Monoinsat. AG Poliinsat. AG Saturada AG Trans Colesterol 
22.6g 10.6g 27.2g 1.1g 373.5mg 
 
Fibras Cálcio Magnésio Fósforo Ferro 
31.9g 1012.3mg 394.3mg 1726.0mg 16.3mg 
 
Sódio Potássio Cobre Zinco Selênio 
2012.1mg 4695.1mg 2.3mg 15.5mg 62.4mcg 
 
Vit. A (RE) Vit. A (REA) Vit. B9 Vit. B12 Tiamina 
2093.6mcg 1182.2mcg 650.4mcg 6.4mcg 1.9mg 
 
Riboflavina Piridoxina Niacina Vit. C Vit. D 
2.6mg 1.2mg 57.8mg 484.0mg 0.7mcg 
 
Vitamina E Álcool 
12.4mg 0.0g 
 
20:00 - Ceia 
65 
 
DIETA BRANDA B 
 
 
 
Café com leite 300ml 
Pão de leite industrializado 50g 
Geleia 10g 
Mamão 150g 
 
 
 
 
 
Feijão cozido (Só Caldo) 50g 
Arroz branco cozido 100g 
Acelga refogada sem sal 120g 
Carne moída refogada 120g 
Suco de laranja 300ml 
Banana 1 Unidade(s) média(s) (40g) 
 
 
 
Arroz branco cozido 100g 
Feijão cozido (Só Caldo) 50g 
Batata baroa (mandioquinha, batata salsa, cenoura amarela) cozida 140g 
Frango desfiado 140g 
Couve manteiga refogada 100g 
 
 
 
 
Jantar 
Lanche 
 
Café da manhã 
Almoço 
66 
 
 
 
 
Chá 300ml 
Pão de leite industrializado 50g 
Manteiga 10g 
 
Relatório de nutrientes 
 
 
Refeição Proteínas Lipídeos Carboidratos Calorias 
Café da manhã 10.4g 7.7g 60.8g 341 Kcal 
Almoço 36.2g 27.3g 72.0g 682 Kcal 
Lanche 12.3g 11.5g 45.3g 327 Kcal 
Jantar 49.6g 11.4g 62.4g 536 Kcal 
Ceia 4.1g 9.8g 28.7g 215 Kcal 
Total das refeições 112.6g 67.7g 269.1g 2100 Kcal 
 
 
Total de vitaminas, minerais e tipos de gordura 
 
AG Monoinsat. AG Poliinsat. AG Saturada AG Trans Colesterol 
22.1g 10.7g 26.3g 0.7g 311.6mg 
 
Fibras Cálcio Magnésio Fósforo Ferro 
23.5g 883.8mg 276.7mg 1267.3mg 9.7mg 
 
Sódio Potássio Cobre Zinco Selênio 
1118.0mg 3576.2mg 2.6mg 13.6mg 33.4mcg 
 
Vit. A (RE) Vit. A (REA) Vit. B9 Vit. B12 Tiamina 
502.7mcg 357.7mcg 407.5mcg 5.5mcg 1.1mg 
 
Riboflavina Piridoxina Niacina Vit. C Vit. D 
2.4mg 0.8mg 31.9mg 448.5mg 0.5mcg 
 
Vitamina E Álcool 
9.0mg 0.0g 
 
Ceia 
67 
 
DIETA PASTOSA - P 
 
 
Café com leite 300ml 
Pão de leite industrializado 50g 
Requeijão 20g 
Banana 1 Unidade(s) média(s) (40g) 
 
 
 
 
Arroz branco cozido 100g 
Feijão cozido (Só Caldo) 50g 
Sopa de legumes 120g 
Suco de laranja 300ml 
Gelatina de abacaxi em pó (Oetker) 100g 
 
 
 
 
 
Arroz branco cozido 100g 
Feijão cozido (Só Caldo) 50g 
Purê de batata inglesa 120g 
Carne moída refogada 140g 
Suco de laranja 300ml 
Gelatina de abacaxi em pó preparada diet 100g 
 
 
 
 
 
 
JANTAR 
Café da manhã 
Almoço 
LANCHE 
 
68 
 
 
 
Chá 300ml 
Biscoito maisena 60g 
Margarina 10g 
 
Relatório de nutrientes 
 
 
Refeição Proteínas Lipídeos Carboidratos Calorias 
Café da manhã 12.0g 12.4g 49.3g 349 Kcal 
Almoço 12.3g 2.2g 152.4g 677 Kcal 
LANCHE 7.3g 7.8g 91.5g 462 Kcal 
JANTAR 42.1g 32.3g 70.5g 748 Kcal 
CEIA 4.8g 14.4g 46.8g 332 Kcal 
Total das refeições 78.5g 69.1g 410.5g 2567 Kcal 
 
 
 
Total de vitaminas, minerais e tipos de gordura 
 
AG Monoinsat. AG Poliinsat. AG Saturada AG Trans Colesterol 
22.1g 9.6g 26.7g 1.7g 197.2mg 
 
Fibras Cálcio Magnésio Fósforo Ferro 
11.9g 693.0mg 210.4mg 1071.9mg 9.0mg 
 
Sódio Potássio Cobre Zinco Selênio 
1663.0mg 2832.9mg 1.0mg 37.0mg 32.0mcg 
 
Vit. A (RE) Vit. A (REA) Vit. B9 Vit. B12 Tiamina 
432.9mcg 357.9mcg 372.8mcg 5.7mcg 1.3mg 
 
Riboflavina Piridoxina Niacina Vit. C Vit. D 
2.5mg 0.8mg 18.6mg 470.4mg 0.5mcg 
 
Vitamina E Álcool 
7.1mg 0.0g 
CEIA 
69 
 
PASTOSA LIQUIDA - P BAT 
 
 
 
 
 
Arroz integral cozido 100g 
Feijão cozido (Só Caldo) 50g 
Purê de batata inglesa 120g 
Frango desfiado 140g 
Suco de laranja 300ml 
Gelatina de abacaxi em pó (Ducoco) 100g 
 
 
Café com leite 300ml 
Mamão 150g 
 
 
 
Arroz branco cozido 100g 
Feijão cozido (Só Caldo) 50g 
Creme de chuchu 120g 
Carne moída refogada 140g 
Suco de laranja 300ml 
Gelatina de abacaxi em pó (Ducoco) 100g 
 
 
 
 
 
 
 
JANTAR 
CAFÉ DA MANHÃ 
 
ALMOÇO 
LANCHE 
DESJEJUM 
 
70 
 
 
 
Leite com achocolatado em pó 300ml 
 
Relatório de nutrientes 
 
 
 
Refeição Proteínas Lipídeos Carboidratos Calorias 
DESJEJUM 12.3g 11.5g 45.3g 327 Kcal 
CAFÉ DA MANHÃ 5.6g 5.2g 31.5g 189 Kcal 
ALMOÇO 59.2g 8.1g 152.9g 910 Kcal 
LANCHE 6.3g 5.3g 27.2g 173 Kcal 
JANTAR 50.7g 30.1g 154.7g 1100 Kcal 
CEIA 9.1g 9.6g 43.5g 291 Kcal 
Total das refeições 143.2g 69.8g 455.1g 2989 Kcal 
 
Total de vitaminas, minerais e tipos de gordura 
 
AG Monoinsat. AG Poliinsat. AG Saturada AG Trans Colesterol 
23.5g 7.7g 31.3g 0.0g 358.0mg 
 
Fibras Cálcio Magnésio Fósforo Ferro 
16.6g 1161.0mg 337.3mg 1635.6mg 9.3mg 
 
Sódio Potássio Cobre Zinco Selênio 
1747.7mg 4131.1mg 2.5mg 14.2mg 47.7mcg 
 
Vit. A (RE) Vit. A (REA) Vit. B9 Vit. B12 Tiamina 
872.7mcg 767.2mcg 295.3mcg 7.6mcg 1.5mg 
 
Riboflavina Piridoxina Niacina Vit. C Vit. D 
2.9mg 1.2mg 35.4mg 660.6mg 0.5mcg 
 
Vitamina E Álcool 
7.2mg 0.0g 
 
 
 
 
CEIA 
71 
 
DIETA PARA DIABÉTICOS - DM 
 
 
 
Mamão formosa 150g 
Margarina 10g 
Café com leite 300ml 
Pão de forma integral 50g 
 
 
Arroz integral cozido 100g 
Feijão carioca cozido 50g 
Peito de frango sem pele grelhado 140g 
Couve-flor 120g 
Laranja Pera 1 Unidade(s) média(s) (180g) 
Gelatina de abacaxi em pó diet (Oetker) 100g 
 
 
 
 
 
Arroz integral cozido 100g 
Feijão carioca cozido 50g 
Filé de peixe cozido 150g 
Abobrinha italiana (abobrinha, abobrinha verde) cozida sem sal 120g 
Maçã 1 Unidade(s) média(s) (130g) 
Mistura para pudim diet 100g 
 
 
 
 
 
17:00 - Jantar 
08:00 - Café da manhã 
12:00 - Almoço 
15:00 - Lanche 
 
72 
 
 
 
Suco de melão sem açúcar 300ml 
Torrada integral 50g 
Manteiga 10g 
 
Relatório de nutrientes 
 
 
 
Refeição Proteínas Lipídeos Carboidratos Calorias 
Café da manhã 12.3g 13.9g 53.8g 375 Kcal 
Almoço 104.7g 5.8g 92.8g 818 Kcal 
Lanche 12.3g 11.5g 45.3g 327 Kcal 
Jantar 40.5g 10.3g 142.0g 800 Kcal 
Ceia 7.7g 11.1g 43.7g 300 Kcal 
Total das refeições 177.6g 52.5g 377.6g 2620 Kcal 
 
 
Total de vitaminas, minerais e tipos de gordura 
 
AG Monoinsat. AG Poliinsat. AG Saturada AG Trans Colesterol 
14.6g 8.2g 22.3g 1.2g 320.0mg 
 
Fibras Cálcio Magnésio Fósforo Ferro 
30.0g 1065.2mg 452.9mg 3126.8mg 9.8mg 
 
Sódio Potássio Cobre Zinco Selênio 
3429.1mg 4478.6mg 3.0mg 9.3mg 95.0mcg 
 
Vit. A (RE) Vit. A (REA) Vit. B9 Vit. B12 Tiamina 
459.4mcg 334.0mcg 480.6mcg 7.4mcg 1.1mg 
 
Riboflavina Piridoxina Niacina Vit. C Vit. D 
1.6mg 0.8mg 48.6mg 288.8mg 2.3mcg 
 
Vitamina E Álcool 
8.4mg 0.0g 
Ceia 
73 
 
 
 
LAXATIVA – LAX 
 
 
Pão de forma integral 50g 
Manteiga 10g 
Café com leite 300ml 
Mamão 150g 
 
 
Arroz branco cozido 100g 
Feijão carioca cozido 50g 
Peito de frango sem pele grelhado 140g 
Brócolis refogado 240g 
Suco de laranja 300ml 
Ameixa 1 Unidade(s) grande(s) (52g) 
 
 
 
Arroz branco cozido 100g 
Feijão carioca cozido 50g 
Carne (alcatra, contrafilé, coxão mole, filé mignon, lagarto, patinho) cozida/grelhada/assada com molho 
de tomate e sal 
140g 
Creme de espinafre 200g 
Suco de laranja 300m
l 
Mamão 150g 
 
JANTAR 
CAFÉ DA MANHÃ 
ALMOÇO 
LANCHE 
 
74 
 
 
Chá 300ml 
Torrada integral 50g 
Manteiga 10g 
 
Relatório de nutrientes

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