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EDIÇÃO E ELABORAÇÃO Professor Adonis CARO (A) ALUNO (A) Este material, foi produzido exclusivamente para você. Aproveite o acervo e aprenda todas as habilidades que trabalharemos no decorrer das aulas. O nosso maior objetivo é formar alunos capazes de usar adequadamente a língua materna, em suas modalidades escrita e oral, e refletir criticamente sobre o que leem e escrevem. Saber argumentar, fazer relações entre os textos lidos e ter uma atitude crítica perante as informações expostas. Esperamos que você faça bom uso deste material! Aproveite! 1 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Por que o raciocínio, os músculos, os ossos? A automação, ócio dourado. O cérebro eletrônico, o músculo mecânico mais fáceis que um sorriso. [...] Por que levantar o braço para colher o fruto? A máquina o fará por nós. Por que labutar no campo, na cidade? A máquina o fará por nós. Por que pensar, imaginar? A máquina o fará por nós. Por que fazer um poema? A máquina o fará por nós. Por que subir a escada de Jacó? A máquina o fará por nós. Ó máquina, orai por nós. 5 10 15 Disponível em: https://www.pensador.com/frase/. Acesso em: 26 março 2018. QUESTÃO 01 – D9 Esse texto é um A) conto. B) diário. C) poema. D) verbete. QUESTÃO 02 – D5 Esse texto fala principalmente sobre A) a criação de tecnologias mais avançadas. B) a possível substituição do homem pela máquina. C) o comportamento humano em relação ao trabalho. D) os malefícios da tecnologia no mundo moderno. https://www.pensador.com/frase/ 2 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a uma criança, pois deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a sua natureza a levar a engolir alfinetes?”, indaguei. Lamento dizer que a resposta foi puro vitupério*. No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde engolirá alfinetes, tomará venenos, cairá de uma janela alta ou de outra forma chegará ao mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriado por molhar os pés, e assim por diante além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu**. Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido. *vitupério: palavra, atitude ou gesto que tem o poder de ofender a dignidade ou a honra de alguém; afronta. **Eliseu é um profeta bíblico, discípulo de Elias. Um dia, um grupo de rapazes zombaram dele. O profeta amaldiçoou-os em nome do Senhor. Imediatamente, saíram da floresta dois ursos, que despedaçaram quarenta e dois daqueles rapazes (II Reis. 2. 23-25). No texto, ao falar de anciãos que não possuem capacidade de resposta de Eliseu, o autor quer dizer que há anciãos que não podem se defender das zombarias de crianças. 5 10 FONTE: RUSSEL, Bertrand. Ensaios céticos. In: SAVIOL I, F. Platão; FIORIN, José L uiz. Para entender o texto : leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007. p. 90. (fragmento). QUESTÃO 03 – D2 De acordo com o texto, o autor A) acredita que todo tipo de liberdade deve ser tolerado. B) apoia a ideia que não se deve proibir nada a uma criança. C) defende que a criança é capaz de se educar sozinha. D) discorda do excesso de liberdade na educação das crianças. QUESTÃO 04 – D3 No trecho “... as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta.” (ℓ. 11-12), a expressão em destaque tem o sentido de A) agir com inteligência. B) demonstrar impaciência. C) fazer o que tiver vontade. D) ter ações planejadas. 3 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. A gralha vaidosa Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei. Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, pois suas penas eram muito feias. "Vamos ter que dar um jeito", pensou ela. Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsas uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era. Moral: Belas penas não fazem belos pássaros. . 5 10 Disponível em: http://devittefontes.blogspot.com.br/ Acesso em: 26 março 2018 QUESTÃO 05 – D11 No desfecho dessa história, a gralha A) conseguiu manter o disfarce e continuou enganando a todos. B) foi declarada oficialmente o rei dos pássaros. C) teve suas falsas penas arrancadas pelos outros pássaros. D) usou as penas dos outros pássaros para fingir que eram suas. QUESTÃO 06 – D17 No trecho “...pois suas penas eram muito feias.” (ℓ. 5), o termo destacado estabelece uma relação de A) causa. B) condição. C) consequência. D) oposição. QUESTÃO 07 – D1 De acordo com o texto, as penas da gralha eram muito feias, por isso ela A) foi escolhida a mais vistosa entre os pássaros. B) foi tomar banho e alisar suas penas. C) recebeu ajuda de seus amigos para se arrumar. D) tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida. http://devittefontes.blogspot.com.br/ 4 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Eu te amo, bicho Qual é o melhor amigo do homem? Apesar de o ditado popular ter consagrado o cachorro como dono desse título, esse é o tipo de questão que depende da preferência de cada um. Mas, quando falamos do nosso amigo mais antigo, não cabe discussão: o primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão. Ou, para ser mais preciso, um ancestral comum dos lobos e cachorros atuais. A relação começou na pré-história, há cerca de 30 mil anos, em diferentes partes do mundo – como China, Europa e América do Norte. Era uma troca: os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção. Com o tempo, o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies de animais de estimação. Hoje, no Brasil, é mais comum ter bichos do que filhos. De cada 100 famílias, 62 abrigam algum animalzinho, enquanto só 36 têm crianças, segundo os dados mais recentes do IBGE, de 2013. E essa relação traz uma série de benefícios para o corpo e a mente: “O convívio com animais produz um efeito antiestresse, fortalece o sistema imunológico e aumenta as chances de sobrevida para quem tem problemas cardíacos. Além disso, eleva as possibilidades de interação social”,24 - 25), a repetição das palavras é usada para A) destacar as belezas naturais da terra dos personagens. B) enfatizar o desejo do personagem de ampliar seu território. C) evidenciar a ligação dos personagens com a terra. D) ressaltar os acidentes geográficos da região. QUESTÃO 72 – D2 Leia o texto abaixo. Vamos simplificar O homem é mesmo um ser complicado. Em nome do conforto e do bem-estar, para si próprio e para família, tornou-se cada vez mais dependente dos bens materiais. Escravizando-se a concorrentes de ouro. Para poupar trabalho e tempo, inventou uma incrível parafernália tecnológica: automóveis, caixa eletrônicos, telefones celulares, computadores, etc. Tudo cada dia mais sofisticado. Haja dinheiro — e, portanto, tempo e trabalho — para satisfazer nossas “necessidades”, que lá atrás nada mais era que desejo de uma vida melhor. Ao que parece, caímos numa perigosa armadilha. Para realizar nossos sonhos materialistas, que são frequentemente atualizados, nos vemos obrigados por exemplo, de abrir mão de uma convivência maior com a família e os amigos. Esquecemos, por outro lado, que somos também espírito, o qual — do mesmo modo que o corpo físico — reclama atenção e bem-estar. Não é à toa que em geral, as pessoas sentem-se tão insatisfeitas, tristes e deprimidas. A saída para isso talvez seja mesmo, como ensina Bo Lozoff, adotar uma vida mais simples e aprender a compartilhar tudo que temos com amigos, familiares e vizinhos — o que só nos ajudará a diminuir custos, mas também nos ajudará a nos aproximará das pessoas que nos cercam. Se nos livrarmos das preocupações materiais, certamente teremos mais tempo para nos dedicar às necessidades do espírito e maior espaço no coração para abrigar aqueles que amamos. 5 10 15 Planeta, junho 2003 De acordo com o texto, uma solução para as sensações de tristeza e de insatisfação é A) aprender a compartilhar tudo com os amigos. B) esquecer de que somos corpo e também espírito. C) realizar nossos sonhos e desejos materialistas. D) trabalhar muito para satisfazer nossos desejos. 33 QUESTÃO 73 – D5 Leia o texto abaixo. Escolas americanas atrasam aula para manter jovem ligado Jilly dos Santos bem que tentava chegar à escola no horário. Programava o alarme de seu telefone para tocar três vezes sucessivas. Deixava de tomar o café da manhã. Maquiava-se às pressas já no carro, dirigido por seu pai irritado. Mas poucas vezes no ano passado conseguiu chegar ao seu colégio, o Rock Bridge High School, em Columbia, Missouri, antes do primeiro sinal, às 7h50. Então ela soube que as aulas iam começar ainda mais cedo, às 7h20. “Pensei: ‘Se isso acontecer, eu morro’”, lembrou a estudante de 17 anos. [...] Foi quando a adolescente com déficit de sono virou ativista do sono, decidida a convencer o conselho de ensino de uma verdade que conhecia desde o íntimo de seu corpo cansado: adolescentes são movidos por seu próprio desenvolvimento físico a se deitar tarde e acordar tarde. O movimento iniciado há quase 20 anos para fazer as aulas do ensino secundário começarem mais tarde vem ganhando força em comunidades como Columbia. Centenas de escolas em todo o país vêm cedendo ao acúmulo de evidências dadas por pesquisas sobre o relógio biológico adolescente. [...] Novas evidências sugerem que o adiamento do início das aulas traz benefícios. Pesquisadores na Universidade do Minnesota estudaram oito colégios em três Estados antes e depois da mudança. Resultados indicam que quanto mais tarde as aulas começam, melhor é o desempenho dos alunos em vários quesitos, incluindo saúde mental, índices de acidentes de carro, frequência escolar e, em alguns casos, aproveitamento e notas em provas padronizadas. Quando o cérebro se desenvolve e a atividade hormonal aumenta, adolescentes que dormem oito horas diárias regularmente podem aprender melhor e têm menos chances de se atrasar, envolver-se em brigas ou sofrer lesões esportivas. Dormir bem também pode moderar sua tendência a tomar decisões de modo impulsivo ou arriscado. Durante a puberdade, a melatonina, o hormônio “do sono”, é liberada mais tarde nos adolescentes, razão pela qual eles só sentem sono por volta das 23h. A sonolência pode ser adiada ainda mais pela luz azul estimulante dos aparelhos eletrônicos, que engana o cérebro, levando-o a continuar desperto, como que com a luz do dia, atrasando a liberação da melatonina e o adormecimento. O estudo do Minnesota observou que 88% dos alunos levavam seu celular para o quarto. Resistentes à mudança, muitos pais e alguns estudantes dizem que ela faz os treinos esportivos terminarem tarde, prejudica empregos de alunos que trabalham e reduz o tempo de que dispõem para fazer lição de casa. A resistência se deve, dizem estudiosos, ao ceticismo quanto ao caráter essencial do sono. 5 10 15 20 25 30 Disponível em:está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior. — Maior não, pai. Menor. Aquele pai, também, não entendia nada. 5 10 (Luis Fernando Veríssimo) A repetição de “Está bem, está bem! ”, (ℓ. 8), tem o efeito de mostrar que o pai está A) arrependido. B) conformado. C) revoltado. D) satisfeito. QUESTÃO 78 – D17 Leia o texto abaixo. Qual é a distância até o horizonte? O ponto em que o céu parece encontrar a terra ou o mar depende, obviamente, do local onde está o observador – e também da sua altura (quanto mais alta a pessoa, maior a distância). A linha do horizonte só pode ser vista em seu formato original, ligeiramente curvo, em mar aberto ou numa vasta planície sem nenhum relevo. Em outros lugares, sua visão normalmente, é distorcida por acidentes geográficos, como montanhas e vales. Na situação ideal – em pé, na praia, ao nível do mar – uma pessoa de 1,80 metro de altura enxergará o horizonte a uma distância de 5,6 quilômetros. Esse cálculo obedece a fatores como a circunferência da terra e o alcance do olhar do observador. Para alguém com 1,50 metro que estivesse na lua, a linha do horizonte estaria apenas a 2,3 quilômetros. 5 Superinteressante Especial Mundo Estranho – Ed.3 Abr 2002 Na frase “em mar aberto ou numa vasta planície sem nenhum relevo (ℓ. 4), a palavra destacada estabelece relação de A) adversidade. B) alternância. C) conclusão. D) finalidade. 36 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Jovens trocam livros por 'leitura digital' No bolso do jeans, um BlackBerry. Na escrivaninha do quarto, um laptop. Dentro da mochila da escola, um iPod Touch com conexão wireless. Tudo ao redor dos jovens de hoje oferece conexão 24 horas por dia nas mais diversas redes sociais. Como deixar de lado todas as infinitas possibilidades que o mundo digital oferece e se dedicar à leitura de um livro, com suas centenas de páginas, cheias de palavras e letras inertes, exigindo concentração para serem decifradas? Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) divulgados nesta semana afirmam que a leitura não está entre as prioridades dos jovens de 15 anos. Nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 46% dos estudantes afirmam que leem apenas para obter as informações que precisam; 41% só leem se forem obrigados; e 24% acham que ler é um desperdício de tempo. Apenas um terço disse que a leitura é um dos hobbies favoritos. Apesar dos dados do Pisa, especialistas em educação e tecnologia discordam da ideia de que o jovem de hoje lê menos. Muito pelo contrário: afirmam que os adolescentes nunca leram tanto. A diferença é que, agora, não são só os livros que são "lidos", mas vídeos, sites, SMS, e-mails e uma gama imensa de informações. "O adolescente lê e escreve muito, comunica-se muito mais por escrito. As gerações anteriores liam só os livros da escola. Os jovens de hoje não: estão sempre se informando dentro dessa vida social digitalizada", diz Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP. Ainda é cedo para afirmar o quanto isso pode ser prejudicial no futuro. Mas os especialistas alertam: ler apenas o essencial e aquilo que interessa pode levar à perda da aptidão para analisar situações com mais profundidade. "O jovem sabe de tudo o que acontece, mas não aprofunda o conhecimento dos fatos", destaca a psicóloga Dora Sampaio Góes 5 10 15 20 MANDELLI, Mariana Disponível em: https://www.estadao.com.br/noticias/geral,jovens- -imp-,652713>. Acesso em: 12 dez. 2018. QUESTÃO 79 – D7 A informação principal desse texto está no trecho: A) “no bolso do jeans um celular. Na escrivaninha do quarto, um laptop” (ℓ. 1) B) “deixar de lado todas as infinitas possibilidades que o mundo digital oferece...” (ℓ. 3 - 4) C) “A diferença é que agora, não são só os livros que são “lidos”, mas vídeos, sites, SMS, e-mails e uma gama imensa de informações....” (ℓ. 15-16) D) “...ler apenas o essencial e aquilo que interessa pode levar à perda da aptidão para analisar situações com mais profundidade...” (ℓ. 22-23) QUESTÃO 80 – D20 No primeiro parágrafo desse texto, o ponto de interrogação foi usado para A) demonstrar uma dúvida do autor. B) estimular uma reflexão no leitor. C) expressar ironia. D) indicar indignação. 37 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. O craque sem idade Quando acabou a etapa inicial do jogo Brasil x Paraguai, o placar acusava um lírico, um platônico 0 x 0. Ora, o empate é o pior resultado do mundo. [...] acresce o seguinte: — de todos os empates o mais exasperante é o de 0 x 0. [...] [...] Súbito, o alto-falante do estádio se põe a anunciar as duas substituições brasileiras: — entravam Zizinho e Walter. Foi uma transfiguração. Ninguém ligou para Walter, que é um craque, sim, mas sem a tradição, sem a legenda, sem a pompa de um Ziza. O nome que crepitou, que encheu, que inundou todo o espaço acústico do Maracanã foi o do comandante banguense. Imediatamente, cada torcedor tratou de enxugar, no lábio, a baba da impotência, do despeito e da frustração. O placar permanecia empacado no 0 x 0.Mas já nos sentíamos atravessados pela certeza profética da vitória. Os nossos tórax arriados encheram-se de um ar heroico, estufaram-se como nos anúncios de fortificante. Eis a verdade: — a partir do momento em que se anunciou Zizinho*, a partida estava automática e fatalmente ganha. Portanto, público, juiz, bandeirinhas e os dois times podiam ter se retirado, podiam ter ido para casa. Pois bem: — veio o jogo. Ora, o primeiro tempo caracterizara-se por uma esterilidade bonitinha. Nenhum gol, nada. Mas a presença de Zizinho, por si só, dinamizou a etapa complementar, deu-lhe caráter, deu-lhe alma, infundiu- lhe dramatismo. Por outro lado, verificamos ainda uma vez o seguinte: — a bola tem um instinto clarividente e infalível que a faz encontrar e acompanhar o verdadeiro craque. Foi o que aconteceu: — a pelota não largou Zizinho, a pelota o farejava e seguia com uma fidelidade de cadelinha ao seu dono. [...] [...]. No fim de certo tempo, tínhamos a ilusão de que só Zizinho jogava. Deixara de ser um espetáculo de 22 homens, mais o juiz e os bandeirinhas. Zizinho triturava os outros ou, ainda, Zizinho afundava os outros numa sombra irremediável. Eis o fato: — a partida foi um show pessoal e intransferível. E, no entanto, a convocação do formidável jogador suscitara escrúpulos e debates acadêmicos. Tinha contra si a idade, não sei se 32, 34, 35 anos. Geralmente, o jogador de 34 anos está gagá para o futebol, está babando de velhice esportiva. Mas o caso de Zizinho mostra o seguinte: — o tempo é uma convenção que não existe [...] para o craque, [...] do mesmo modo, que importa a nós tenha Zizinho dezessete ou trezentos anos, se ele decide as partidas? Se a bola o reconhece e prefere? No jogo Brasil x Paraguai, ele ganhou a partida antes de aparecer, antes de molhar a camisa, pelo alto-falante, no intervalo. Em último caso, poderá jogar, de casa, pelo telefone. 5 10 15 20 25 30 RODRIGUES, Nelson. Disponível em: Acesso em: 24 Jan. 2019 QUESTÃO 81 – D19 No trecho, “Zizinho triturava os outros...” (ℓ. 22) o termo em destaque foi usado para A) demostrar que Zizinho se machucou durante o jogo B) indicar que o jogador se misturou aos companheiros. C) mostrar que o jogador assustou os outros companheiros.D) reforçar que Zizinho era melhor que os companheiros. http://migre.me/gJcpu 38 Leia novamente o texto “O craque sem idade” para responder às questões a seguir. QUESTÃO 82 – D11 Que trecho indica o fato que mudou o desenvolvimento da história? A) “O placar permanecia empacado no 0 x 0”. (ℓ. 9) B) “...a partir do momento que se anunciou Zizinho...” (ℓ. 12) C) “...a partida foi um show pessoal e intransferível. ” (ℓ. 23 - 24) D) “No jogo Brasil x Paraguai, ele ganhou a partida antes de aparecer, ...” (ℓ. 31) QUESTÃO 83 – D2 De acordo com o texto, o trecho “Em último caso, poderá jogar, de casa, pelo telefone. (ℓ. 32) ” indica que A) a casa de Zizinho ficava distante do estádio. B) a fama de Zizinho ajudava seu time a vencer. C) Zizinho gostava de falar ao telefone. D) Zizinho tinha preguiça de jogar futebol. QUESTÃO 84 – D4 Leia o texto abaixo. Disponível em:: http://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com.br/. Acesso em: 20 jan. 2019. Nesse texto, o trecho “E depois que você fizer isso...” refere-se A) à ação de ler a carta escrita pela avó. B) à atitude de mandar a carta de volta. C) ao ato de colocar a linha na agulha. D) ao fato de a avó enviar uma carta para a neta. http://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com.br/ 39 QUESTÃO 85 – D17 Leia o texto abaixo. Disponível em: http://www.canalkids.com.br/portal/barra/clubv.php?u=../arte/index.html. acesso em 20 jan. 2019 No trecho “... não faz diferença qual é o nome dele, porque quem está ali é o personagem.” (ℓ. 10-11), o termo destacado indica A) adição. B) comparação. C) explicação. D) finalidade. QUESTÃO 86 – D1 Leia o texto abaixo. Dia Nacional da Consciência Negra O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros passam há séculos. A escolha da data foi em homenagem a Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, em consequência de sua morte. Zumbi foi morto por ser traído por Antônio Soares, um de seus capitães. A localização do quilombo ficava onde é hoje o estado de Alagoas, na Serra da Barriga. O Quilombo dos Palmares foi levantado para abrigar escravos fugitivos, pois muitos não suportavam viver tendo que aguentar maus tratos e castigos de seus feitores, como permanecerem amarrados aos troncos, sob sol ou chuva, sem água e sofrendo com açoites e chicotadas. O local abrigou uma população de mais de vinte mil habitantes [...]. 5 Disponível em: https://www.acessaber.com.br/. Acesso em: 20 jan. 2019. De acordo com o texto, o quilombo dos Palmares A) abrigou mais de vinte mil habitantes. B) estava localizado no estado do Amapá. C) foi construído com o intuito de castigar os escravos. D) teve Zumbi como seu primeiro líder. A magia do palco As pessoas sempre adoraram contar e ouvir histórias. Não importa se são verdadeiras ou não. Repare: as novelas, os desenhos, os filmes, as peças teatrais, os livros, os jornais... Em cada um desses meios de comunicação, durante todo o tempo se conta histórias, que aconteceram de verdade ou foram inventadas por um escritor. Algumas histórias são escritas, no caso dos livros e dos jornais. Outras são desenhadas, como nas histórias em quadrinhos. Algo diferente acontece nas novelas, nos filmes e no teatro: para contar uma história, os atores "fingem" que ela está acontecendo. Se eu sou um ator e vou fazer o papel do Menino Maluquinho, tenho que fingir que sou o Menino Maluquinho. A diferença do teatro em relação aos filmes e às novelas é que ele acontece "ao vivo". O ator está bem na sua frente, no palco. Mas não faz diferença qual é o nome dele, porque quem está ali é o personagem. Nenhuma história é verdadeira em cima do palco: ele é um espaço mágico onde uma pessoa vive a vida de outra pessoa, inventada ou que realmente existiu. 5 10 http://www.canalkids.com.br/portal/barra/clubv.php?u=../arte/index.html https://www.acessaber.com.br/ http://www.canalkids.com.br/arte/cinema/nasce.htm 40 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. O namoro na adolescência Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda. 5 10 15 Fonte: SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo: Brasiliense,1984. QUESTÃO 87 – D14 No trecho “... que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores...” (ℓ. 2), a palavra destacada faz referência A) à família. B) ao comportamento. C) ao namoro. D) aos valores. QUESTÃO 88 – D3 No trecho “... e não dê pelota para o herói da turma, o Mário.” (ℓ. 6-7), a expressão em destaque tem o mesmo sentido de A) gostar de alguém. B) não confiar. C) não dar atenção. D) ser influenciada 41 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Urubus e Sabiás Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram do-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos, tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas com os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito. “Onde estão os documentos de seus concursos?” E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam, simplesmente... “Não, assim nãopode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.” E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás... MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMADOS NÃO SE OUVE CANTO DE SABIÁ. 5 10 15 Fonte: ALVES, Rubem. Estórias de Quem gosta de Ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1985, p.81. QUESTÃO 89 – D9 Esse texto é A) uma charge. B) uma fábula. C) uma lenda. D) um conto. QUESTÃO 90 – D11 O desfecho dessa narrativa acontece quando A) bandos de pintassilgos tagarelas invadem a floresta. B) os passarinhos são convocados pelos urubus para um inquérito. C) os urubus decidem se tornar grandes cantores. D) os urubus expulsam os passarinhos da floresta. 42 QUESTÃO 91 – D4 Leia o texto abaixo. Disponível em:http://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com. Acesso em: 20 jan. 2019. Esse texto faz uma crítica A) à conduta dos médicos com os pacientes. B) ao comportamento dos pacientes nos hospitais. C) ao descuido com os equipamentos hospitalares. D) às más condições da saúde pública no país. QUESTÃO 92 – D2 Leia o texto abaixo. Disponível em: http://www.xalingo.com.br/. Acesso em: 20 jan. 2019. De acordo com o texto, Joãozinho A) estava treinando escrever no escuro. B) queria mostrar seu boletim para o pai. C) sentiu-se orgulhoso de sua nota no boletim. D) tirou uma nota ruim e não queria mostrar ao pai. Escrever no escuro Joãozinho chega da escola e pergunta para o pai: “Papai, você sabe escrever no escuro? ” E o pai responde: “Acho que sim, filho. O que você quer que eu escreva? ” E o Joãozinho, muito travesso, completa: “Nada demais. Só seu nome no meu boletim. ” 5 http://www.xalingo.com.br/ 43 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. O cajueiro O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro atrás da casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me lembro do outro cajueiro que era menor e morreu há muito tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde. No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera: mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido. A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas foram brincar nos galhos tombados. Foi agora, em fins de setembro. Estava carregado de flores. Setembro,1954. 5 10 15 20 Fonte: Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956. QUESTÃO 93 – D9 Esse texto é um exemplo de A) carta. B) conto. C) crônica. D) notícia. QUESTÃO 94 – D11 O trecho abaixo que revela que o narrador participa da história é: A) “Eu me lembro do outro cajueiro que era menor e morreu há muito tempo.” (ℓ. 4) B) “... o imenso cajueiro lá no alto era como árvores sagradas protegendo a família.”. (ℓ. 10-11) C) “... estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços.” (ℓ. 15-16) D) “... seus filhos pequenos se assustaram; mas foram brincar nos galhos tombados.”. (ℓ. 22-23) 44 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Fonte: Língua Portuguesa. Ano III. No 33. Jul. 2008, p. 40-41. Fragmento QUESTÃO 95 – D10 A finalidade desse texto é A) conscientizar. B) denunciar. C) divertir. D) informar. QUESTÃO 96 – D5 Esse texto fala principalmente sobre A) a comunicação por meio de mensagens eletrônicas. B) a facilidade de comunicação através das redes sociais. C) as maneiras de evitar o mau uso da tecnologia. D) o uso do e-mail no ambiente profissional. QUESTÃO 97 – D21 No título desse texto “A red@ção do correio eletrônico”, o uso do símbolo arroba substituindo a letra “a” foi utilizado porque A) aborda um novo tipo de escrita. B) refere-se ao ambiente da internet. C) representa a comunicação rápida. D) trata-se de uma linguagem moderna. A red@ção do correio eletrônico Por Maria Helena da Nóbrega A quantidade de mensagens eletrônicas enviadas e recebidas diariamente ampliou o contato escrito e fez prosperar o número de autores e leitores. De maneira bastante rápida, a correspondência eletrônica invadiu a comunicação diária, e mesmo os mais refratários aos avanços tecnológicos tiveram de aprender a usar o computador, para não perder oportunidades profissionais ou eventos sociais cujas respostas são solicitadas por e-mail, por exemplo. A facilidade na utilização, a rapidez na resposta – às vezes on-line – e a economia com gastos de postagem pelo correio contribuíram de forma decisiva para a disseminação desse tipo de comunicação. Difundir formas adequadas para a correspondência eletrônica ajuda a evitar o mau uso da tecnologia, como os presenciados quando as pessoas começaram a ter acesso a telefones celulares e obrigavam todos os presentes, em lugares públicos, a ouvir assuntos privados. Hoje esse tipo de gafe ocorre, ainda que de forma mais rara, mas já é visto como deselegância. A etiqueta também já ensinou que atender celular em cinemas é grosseria extrema rejeitada pelas regras básicas de educação. [...] 5 10 15 45 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Cinderela Era uma vez no tempo dos reis e rainhas, uma linda menina que se chamava Cinderela. Ela morava com uma madrasta, muito má! A madrasta de Cinderela tinha duas filhas. Eram duas moças muito egoístas e que não gostavam de trabalhar. Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo. Um dia, Cinderela ajudou as irmãs a se vestirem para um grande baile. Mas sua madrasta havia impedido Cinderela de ir ao baile, pois tinha afazeres domésticos para terminar. Delegou tanta coisa à Cinderela que ela jamais terminaria em tempo de ir ao baile. Pobre Cinderela! Seus amiguinhos, inconformados com a situação, se puseram a trabalhar, para confeccionar um lindo vestido para que Cinderela pudesse ir ao bailetambém. [...] Todos queriam colaborar e levar Cinderela ao baile. A roupa velha de Cinderela virou um vestido de cetim. — Vá e se divirta - disse a velhinha. — Mas trate de voltar para casa antes de bater meia-noite. E Cinderela chega ao baile. Logo o príncipe se encanta por ela e a convida para dançar. [...] Quando estava próximo da meia noite Cinderela saiu correndo e acabou perdendo seu sapatinho de cristal. O Príncipe convoca todas as moças do reino para experimentar o sapato, mas em nenhuma delas o sapato se encaixava. Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo, pois a madrasta havia trancado a pobre moça. Mas com a ajuda de seus amiguinhos, ela consegue chegar a tempo de poder provar o sapatinho. O sapato deu certinho no pé de Cinderela. Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento. O rei estava feliz porque seu filho havia encontrado uma bondosa moça que se tornaria a mais linda princesa de seu reino. Portanto, viveram felizes para sempre. 5 10 15 20 25 Disponível em: http://www.contandohistoria.com/cinderela.htm (adaptado). Acesso em: 20 jan. 2019. QUESTÃO 98 – D17 O trecho abaixo que expressa uma ideia de tempo é: A) “Eram duas moças muito egoístas e que não gostavam de trabalhar.” (ℓ. 2-3) B) “Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.” (ℓ. 4) C) “Quando estava próximo da meia noite Cinderela saiu correndo...” (ℓ. 16-17) D) “O Príncipe convoca todas as moças do reino para experimentar o sapato...” (ℓ. 18) QUESTÃO 99 – D1 De acordo com o texto, Cinderela conseguiu chegar a tempo de poder provar o sapatinho porque A) ela não perdeu tempo. B) o príncipe a esperou. C) seus amigos a ajudaram. D) suas irmãs torceram por ela 46 Leia os textos abaixo. Texto 1 A Culpa é das Estrelas - John Green - “A Culpa é das Estrelas” correspondeu às minhas expetativas. E isto não é pouco! Depois de a surpresa de “À Procura de Alaska”, esperava um “A Culpa é das Estrelas” bastante profundo e emocional. Não me enganei. Deixei-me encantar mais uma vez pelo “gênero John Green”, uma forma de escrever “estilo adolescente”, tipo “não te rales” mas com uma profundidade surpreendente. Ler este livro é como entrar numa conversa de adolescentes pela forma e pelos termos utilizados, mas é ao mesmo tempo uma constante citação de verdades supremas e de coisas que nos fazem pensar, a mim pelo menos me fez pensar bastante. Disponível em: http://planetamarcia.blogs.sapo. Acesso em: 27 março 2018 5 Texto 2 A Culpa é das Estrelas Para mim, A Culpa é das Estrelas é um dos melhores livros do ano, se não um dos melhores livros que eu já li na vida. [...] a história de Hazel e Gus vai ficar comigo por muito tempo, servindo como lição de vida e como um alicerce sempre que surgir um obstáculo. O livro é narrado por Hazel, uma adolescente de dezesseis anos que sofre os males de um câncer terminal, mas não se deixou abater com isso. Hazel é uma garota doce, inteligente e decidida. Ela é o exemplo de que não se pode desistir da vida, mas não consegue expressar seus desejos e ambições por conta do câncer. Por conta disso, ela entra em um grupo de apoio ao câncer, onde pessoas que estão passando por situações parecidas compartilham suas experiências como forma de suporte. Lá, ela conhece Augustus Waters, um garoto de dezessete anos que está livre do câncer e que chama a atenção por onde passa, e contradizendo todos os estereótipos, a química entre os dois é quase que instantânea. Hazel não entende como um garoto como Gus estaria interessado nela, e no começo é relutante em aceitar o possível relacionamento, simplesmente pelo fato de ela se sentir uma “granada” que está prestes a explodir. Mas Gus é convincente demais, e vale a pena correr o risco. Juntos, eles lidam com os problemas da vida adolescente, desde momentos cômicos até os mais “pesados” dos diferentes estágios do câncer. Disponível em: https://www.burnbook.com.br/resenhas/resenha-a-culpa-e-das-estrelas-de-john-green/ Acesso em: 27 março 2018 5 10 15 QUESTÃO 100 – D12 As opiniões apresentadas nos dois textos são A) confusas. B) divergentes. C) idênticas. D) semelhantes. http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/485087.html http://planetamarcia.blogs.sapo/ https://www.burnbook.com.br/resenhas/resenha-a-culpa-e-das-estrelas-de-john-green/explica a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Carine Redígolo, estudiosa do comportamento animal. A ligação entre os humanos e os bichos é tão poderosa que chega a interferir nos nossos hormônios. Pesquisadores da Universidade de Azabu, no Japão, descobriram que basta uma simples troca de olhares entre o cão e o dono para aumentar o nível da ocitocina – a substância que ajuda a formar os laços entre mães e filhos. Se você gosta de animais, conhece na prática essas descobertas da ciência. Interagir com essas criaturas amorosas enche nossa rotina de alegria, das mais variadas formas. 5 10 15 20 Disponível em: https://www.acessaber.com.br/atividades/interpretação-. Acesso em 26 março 2018 QUESTÃO 08 – D20 No trecho “...há cerca de 30 mil anos, em diferentes partes do mundo – como China, Europa e América do Norte.” (ℓ. 5-6), o uso do travessão introduz uma A) citação. B) comparação. C) exemplificação. D) oposição. QUESTÃO 09 – D7 A informação principal desse texto está contida no trecho: A) “... essa relação traz uma série de benefícios para o corpo e a mente.” (ℓ. 11) B) “... o primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão.” (ℓ. 3-4) C) “... o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies de animais...” (ℓ. 7-8) D) “... os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção.” (ℓ. 6-7) 5 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Por que ler? Uma pergunta frequente em círculos de pedagogos é: por que o brasileiro lê tão pouco? Antes de mais nada, note-se, eles esquecem que ler não é apenas ler livros. Ler a imprensa também é primordial. Pode verificar as estatísticas: os maiores índices de leituras de jornais e revistas estão nos países mais desenvolvidos do mundo. E agora há a leitura pela Internet. Mas, claro, a falta do hábito de ler livros é triste. Não vamos falar em analfabetismo funcional, pobreza etc. Pense nos que podem ler e não leem. Que desculpas dão? A mais comum é falta de tempo. Balela. Esta falta de tempo não as impede de ver em média mais de três horas de TV por dia. Outra desculpa: dinheiro. Concordo que livros são caros no Brasil, por um misto de razões (escala, cartelização, incompetência), mas muita gente que vai ao cinema duas vezes por semana - R$ 20, mais estacionamento - não compra um livro por semana ou por quinzena, ao mesmo preço. (...) E há uma terceira e mais grave desculpa: preguiça. "Ah, tenho preguiça de ficar lendo aquela coisa lenta, chata, comprida." É curioso como o adjetivo "chato" se tornou auto justificável: "Então, você gostou do filme?" "Não, achei muito chato." Não se dão nem o crédito de perguntar se eles é que não perceberam o interesse que há naquele filme. Mas voltemos aos livros. As pessoas acham chato ler porque estão perdendo a capacidade de concentração, de sustentar em silêncio uma atenção contínua, num mundo carregado de redes socias, jogos, barulho, trânsito... Mas reservar meia horinha por dia ou duas horas no fim de semana para a leitura de bons livros é bem mais simples do que parece. Então quem é o bom leitor? É aquele que não troca o ardor pelo argumento, mas que sabe que bom argumento é o que tem ardor (entusiasmo). É o que não se ofende por uma opinião diferente e realmente está aberto a novas ênfases ideias. É o que se concentra nas grandes ideias, não nos pequenos erros. É uma ave rara. (...) 5 10 15 20 Fonte: PISA, Daniel. Leituras, livros, leitores. São Paulo, O Estado de S. Paulo, (adaptado) QUESTÃO 10 – D21 Nesse texto, no trecho “Mas reservar meia horinha por dia...” (ℓ. 17-18) a palavra destacada foi usada no diminutivo para sugerir que é preciso A) ler todos os dias apenas o que é agradável. B) menosprezar o tempo curto de leitura. C) ter carinho com o tempo reservado para a leitura. D) ter um tempo para a leitura, mesmo que curto. QUESTÃO 11 – D19 Nesse texto, o autor utilizou a expressão “É uma ave rara.” (ℓ. 23) para dizer que A) a leitura permite criar asas. B) é comum haver bons leitores. C) existem poucos bons leitores. D) o leitor é como uma ave. 6 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Pássaro contra a vidraça Engraçado, de repente eu comecei a ver a tia Zilah com outros olhos. Ela não era só do bem, a tia viúva e sozinha que tinha ficado cuidando de mim. Ela era legal, uma super-mais- velha! Nossa, eu deixei ela quase louca! Em vez dos coroas, foi ela quem me contou toda a sua viagem pela Europa... Eu fazia uma ideia tão errada, diferente: ela contando, ficou tudo tão legal, um barato mesmo. Só pra dar uma ideia, fiquei vidrado no museu de cera da Madame Tussaud, que era uma francesa que viveu na época da Revolução. Ela aprendeu a fazer imagens de cera, e se inspirava em personagens célebres que eram levados para a guilhotina em praça pública. Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou famosa por lá. E hoje existe em Londres um museu de cera com o seu nome, que tem imagens de personagens famosos do mundo inteiro em tamanho natural. Foi tão gozado quando a tia Zilah também contou que, quando ela ia saindo do museu, perguntou pra uma mulher fardada onde era a saída. E todo mundo caiu na gargalhada, porque tinha perguntado pra uma figura de cera que era sensacional de tão perfeita, parecia mesmo uma policial. . 5 10 15 Fonte: NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: Moderna, 1992 QUESTÃO 12 – D23 Nesse texto, o trecho “... ficou tudo tão legal, um barato mesmo.” (ℓ. 5-6), é um exemplo de linguagem comum em A) conversas informais. B) entrevistas de emprego. C) revistas científicas. D) textos jornalísticos. QUESTÃO 13 – D6 O trecho abaixo que expressa uma opinião do autor é: A) “… a tia viúva e sozinha que tinha ficado cuidando de mim...” (ℓ. 2). B) “Ela era legal, uma super-mais-velha!” (ℓ. 2-3). C) “Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou famosa por lá.” (ℓ. 10). D) “... que tem imagens de personagens famosos do mundo inteiro...” (ℓ. 11-12). QUESTÃO 14 – D14 No trecho “... que eram levados para a guilhotina em praça pública.” (ℓ. 8-9), a palavra em destaque refere-se à A) guilhotina. B) imagens de cera. C) personagens célebres. D) praça pública. 7 QUESTÃO 15 – D4 Leia o texto abaixo. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudo.asp? Acesso em 27 março 2018. Nesse texto, compreende-se que o rapaz com o violão A) compôs uma música especial para Hagar. B) demonstrou insensibilidade com sua namorada. C) ficou decepcionado com as palavras de Hagar. D) interpretou com outro sentido o que Hagar falou. QUESTÃO 16 – D5 Leia o texto abaixo. A fadiga da informação Há uma nova doença no mundo: a fadiga da informação. Antes mesmo da internet, o problema já era sério, tantos e tão velozes eram os meios de informação existentes, trafegando nas asas da eletrônica, da informação, dos satélites. A Internet levou o processo ao apogeu, criando a espécie dos internautas e estourando os limites da capacidade humana de assimilar os conhecimentos e os acontecimentos desse mundo. Pois os instrumentos decomunicação se multiplicam, mas o potencial de captação humana – do ponto de vista físico, mental e psicológico – continua restrito. Então, diante do bombardeio crescente de informações, a reação de muitos tende a tornar- se doentia: ficam estressados, perturbam-se e perdem a eficiência no trabalho. Já não se trata de imaginar como esse fenômeno possa ocorrer. Na verdade, a síndrome da fadiga da informação está em plena evidência, conforme pesquisa recente nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países, junto a 1300 executivos. Entre os sintomas da doença apontam-se a paralisia da capacidade analítica, o aumento das ansiedades e das dúvidas, a inclinação para decisões equivocadas e até levianas. . 5 10 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/3_portugues.pdf. Acesso em: 27 março 2018. Qual é o assunto desse texto? A) A capacidade do ser humano em adaptar-se às novas tecnologias. B) As consequências negativas geradas pelo excesso de informação. C) As reações positivas do corpo diante do excesso de informação. D) Os distúrbios provocados pelo ritmo lento da vida moderna. http://www.objetivo.br/conteudo.asp? http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/3_portugues.pdf 8 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. O bicho folharal Cansada de ser enganada pela raposa e de não poder segurá-la, a onça resolveu atraí- la à sua furna. Fez para esse efeito correr a notícia de que tinha morrido e deitou-se no meio da sua caverna, fingindo-se de morta. Todos os bichos, contentes, vieram olhar o seu corpo. A raposa também veio, mas meio desconfiada ficou olhando de longe. E por trás dos outros animais gritou: "Minha avó, quando morreu, espirrou três vezes. Espirrar é o sinal verdadeiro de morte..." A Onça, para mostrar que estava morta de verdade, espirrou três vezes. A raposa fugiu, às gargalhadas. Furiosa, a onça resolveu apanhá-la ao beber água. Havia seca no sertão e somente uma cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um pouco de água. Todos os animais selvagens eram obrigados a beber ali. A onça ficou à espera da adversária, junto da cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira tanta sede. Ao fim de três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, usando duma astúcia qualquer. Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, espojou-se num monte de folhas secas, que se pregaram aos seus pelos e cobriram-na toda. Imediatamente, foi à cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou: "Que bicho és tu que eu não conheço, que eu nunca vi?" "Sou o bicho Folharal...", respondeu a raposa. "Podes beber..." Desceu a rampa do bebedouro, meteu-se na água, sorvendo-a com delícia, e a onça, lá em cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede de vários dias, dizia: "Quanto bebes, Folharal!" Mas a água amoleceu o mel e as folhas foram caindo às porções. Quando já havia bebido o suficiente, e a última folha caíra, a onça reconhecera a inimiga esperta e pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira fugir. 5 10 15 20 25 Disponível em: http://www.sitededicas.com.br/ . Acesso em> 27 março 2018. QUESTÃO 17 – D20 Nesse texto, no trecho "Quanto bebes, Folharal!", (ℓ. 25), o sinal de exclamação no final da frase expressa A) admiração. B) alegria. C) emoção. D) entusiasmo. QUESTÃO 18 – D2 No trecho "Minha avó, quando morreu, espirrou três vezes. Espirrar é o sinal verdadeiro de morte..." (ℓ. 5- 6), ao dizer isso, a raposa tinha a intenção de A) contar aos outros animais um fato sobre sua avó. B) demonstrar sabedoria diante de seus amigos. C) descobrir se a onça estava realmente morta. D) fazer com que a onça voltasse a viver. http://www.sitededicas.com.br/conto-carochinha-o-bicho-folharal.htm 9 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Alta velocidade Já fazia um bom tempo que aquele policial estava de olho naquele motorista apressadinho. Ele pensou: “Amanhã esse cara não vai me escapar. Vou pará-lo e lhe darei uma multa daquelas bem salgadas. O engraçadinho não perde por esperar.” No dia seguinte, o policial fez o sinal para que o motorista infrator parasse. O motorista atendeu prontamente e parou o veículo. Sem perder tempo o policial foi logo dizendo: — Hãm!...hãm! Bonito heim! Até que enfim nos encontramos. Por acaso o senhor sabia que já faz um bom tempo que eu estava a sua espera? — Puxa vida seu policial! Sinceramente, sinto muito! Eu juro que eu não sabia, só fiquei sabendo disso há alguns minutos atrás e, como o senhor mesmo viu, eu vim o mais rápido que pude... 5 10 Disponível em: .Acesso em: 2 abr. 2012. QUESTÃO 19 – D21 Nesse texto, a palavra “engraçadinho”, (ℓ. 4), foi utilizada com um sentido A) carinhoso. B) exagerado. C) irônico. D) perigoso. QUESTÃO 20 – D3 No trecho “... e lhe darei uma multa daquelas bem salgadas.” (ℓ. 3- 4), a expressão destacada quer dizer que a multa A) fará o motorista parar de dirigir. B) será insignificante para o motorista. C) terá um preço muito alto. D) terá um valor razoável. QUESTÃO 21 – D23 O trecho abaixo que apresenta uma linguagem própria do cotidiano é: A) “ Vou pará-lo e lhe darei uma multa...” (ℓ. 3). B) “... o policial fez o sinal para que o motorista infrator parasse.” (ℓ. 5). C) “O motorista atendeu prontamente...” (ℓ. 5-6). D) “— Hãm! ...hãm! Bonito heim! Até que enfim nos encontramos.” (ℓ. 7) 10 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Pneu furado O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo “Pode deixar”. Ele trocaria o pneu. — Você tem macaco? ─ perguntou o homem. — Não ─ respondeu a moça. — Tudo bem, eu tenho ─ disse o homem ─ Você tem estepe? — Não ─ disse a moça. — Vamos usar o meu ─ disse o homem. E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça. Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar. Dali a pouco chegou o dono do carro. — Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado. — É. Eu… Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar. — Coisa estranha. — É uma compulsão. Sei lá. 5 10 15 Fonte: Luís Fernando Veríssimo. Livro: Pai não entende nada. L&PM, 1991. QUESTÃO 22 – D22 Esse texto é engraçado porque o homem A) esperava uma recompensa pelo serviço. B) foi muito gentil com o dono do carro. C) tinha compulsão por trocar pneus. D) trocou o pneu pensando que o carro era da moça. QUESTÃO 23 – D17 No trecho “... olhando desconsoladamente para o pneu...” (ℓ. 2), a palavra destacada indica A) causa. B) intensidade. C) modo. D) tempo. QUESTÃO 24 – D1 De acordo com o texto, ao ver que o homem tinha trocado o pneu, o dono do carro A) agradeceu. B) gritou. C) ignorou. D) zombou. 11 Leia o texto abaixo para responderàs questões a seguir. Vá às compras e salve o mundo Não ande de carro, não coma carne, não produza lixo, não gaste água e nem ouse ter filhos. Poucas coisas são tão negativas (e chatas) quanto o discurso ecológico radical, que prega que devemos fazer de tudo para causar o menor estrago possível ao ambiente. Não é à toa que muitos não aguentam mais ouvir falar no assunto. Mas, finalmente uma nova proposta percebeu que fazer “menos mal” ao planeta ainda não é o suficiente – é preciso não causar mal algum. (Afinal, gastar menos água ainda é gastar água.) E o melhor: esse novo discurso alivia a consciência dos ecopecadores. Com ele poderemos – não, melhor, precisaremos – fazer compras à vontade, porque assim estaremos também salvando o planeta. Já que empresas sempre vão procurar o lucro e as pessoas sempre vão querer o novo iPod ou a TV de led, o jeito é fazer isso combinar com sustentabilidade. E como isso seria possível? Imitando a natureza e reciclando os produtos eternamente. Parece difícil, mas já está acontecendo – e vai exigir uma mudança de hábito comparável à Revolução Industrial, envolvendo empresas, cidades, casas e pessoas. […] 5 10 Disponível em: http://popportugues.blogspot.com/2015/09/atividades-de-interpretacao-reconhecer_7.html. Acesso em: 31 março 2018. QUESTÃO 25 – D21 No trecho “Não ande de carro, não coma carne, não produza lixo, não gaste água...” (ℓ. 1), a repetição da palavra “não” foi usada para A) combater o discurso ecológico. B) enfatizar aquilo que não deve ser feito. C) incentivar o consumismo. D) produzir negatividade no texto. QUESTÃO 26 – D5 Qual é o assunto desse texto? A) A consequência do consumismo no meio ambiente. B) A relação entre consumismo e sustentabilidade. C) A proposta do discurso ecológico radical. D) O lucro obtido pelas empresas sustentáveis. QUESTÃO 27– D1 De acordo com o texto, o discurso ecológico radical diz que devemos fazer de tudo para A) aumentar o nível de consumo na sociedade. B) causar o menor estrago possível ao ambiente. C) estimular o consumismo sem necessidade de reciclar. D) reciclar produtos eletrônicos, como o iPod e TV de led. http://popportugues.blogspot.com/2015/09/atividades-de-interpretacao-reconhecer_7.html 12 QUESTÃO 28 – D13 Leia os textos abaixo. Texto 1 Identidade Às vezes nem eu mesmo sei quem sou. Às vezes sou “o meu queridinho”, às vezes sou “moleque malcriado”. Para mim tem vezes que sou rei, herói voador, caubói lutador, jogador campeão. Às vezes sou pulga, sou mosca também, que voa e se esconde de medo e vergonha. Às vezes eu sou Hércules, Sansão vencedor, peito de aço, goleador! Mas o que importa o que pensam de mim? Eu sou quem sou, eu sou eu, sou assim, sou menino. Fonte: BANDEIRA, Pedro. Identidade. In:Cavalgando o arco-íris . São Paulo: Moderna, 1991. 5 5 10 10 15 20 25 Texto 2 Outras pessoas Ninguém é a mesma pessoa o tempo todo. E os que batem no peito dizendo que são irredutíveis em suas convicções, ou são tolos ou mentem para si mesmo. A vida não vai nos trazer para sempre as mesmas questões, os mesmos conflitos, nem as mesmas alegrias. Aprendemos algo a cada dia, e a grande riqueza de um ser é ter a capacidade de adaptar-se, de usar o que aprendeu para se tornar alguém melhor. Todo mundo muda e só tem a ganhar com isso. Há sempre outros “eus” que acabamos conhecendo em nós mesmos. Disponível em:https://www.mensagenscomamor.com/mensagem/261739. Acesso em: 01 abril 2018. 5 Esses textos têm em comum o fato de A) apresentarem a capacidade de adaptação humana. B) ensinarem técnicas de autoconhecimento. C) falarem sobre o tema: autoconhecimento. D) serem estruturados em versos e estrofes. 13 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. O menino que não sabia abraçar Era uma vez um menino que não sabia abraçar. Ele morava com os pais numa cidade muito grande. Nessa cidade as pessoas usavam os braços e as mãos para fazer um monte de coisas. Para escrever, dirigir, limpar a casa, fazer comida, digitar textos, carregar as coisas... Essas pessoas sempre estavam com muita pressa e ocupavam tanto os braços e as mãos que não sobrava tempo para abraçar. Em dia de festa de aniversário, eles cantavam parabéns e batiam palmas. Depois as crianças iam brincar e os pais corriam para arrumar as coisas e não encontravam tempo para carinhos. Quando o menino tirava notas boas na escola, os professores sempre o elogiavam, mas as mãos e os braços estavam ocupados, carregando livros ou escrevendo na lousa. O tempo foi passando e ele acabou aprendendo que os braços e as mãos serviam para muitas coisas. Mas sentia uma falta não sei de quê. Uma dorzinha no coração, uma saudade de algo que não conhecia. Um dia, a família do menino precisou mudar de cidade. A escola e os amigos eram diferentes. Ele conheceu uma menina que vivia abraçando os outros e não entendia bem aquilo. Ela era tão pequenininha, mas tinha braços do tamanho do mundo. Abraçava até gente grande. Certa vez, quando ela tentou enrolar aqueles braços nele, o menino sentiu algo esquisito. Não conseguia se mover e ficou quietinho, sem jeito. Ela achava que aquele menino era tímido demais e nem adivinhou que ele nunca tinha abraçado alguém. O menino passou a olhar com curiosidade para ela, que chegava todo dia sorrindo e já ia enrolando os braços nas pessoas. Primeiro na mãe, depois no porteiro da escola, na professora, na faxineira, nos amigos e nele. Começou a ter medo. Contou tudo para os pais, que ficaram preocupados com o que estava ocorrendo na escola. As outras crianças não se importavam com a mania daquela menininha. Aliás, aquilo parecia contagioso. Todos começaram a imitá-la. De uma hora para a outra, enrolaram os braços uns nos outros e parecia que havia mais sorrisos pelo caminho. Talvez fosse uma doença estranha. [...] 5 10 15 20 25 30 Disponível em: http://contosencantar.blogspot.com.br/search/label/Contos. Acesso em: 01 abril 2018. QUESTÃO 29 – D11 O fato que deu início aos acontecimentos narrados nesse texto foi A) a família do menino mudar de cidade. B) a menina abraçar todo mundo. C) as pessoas imitarem a menininha. D) o menino não saber abraçar. QUESTÃO 30 – D6 O trecho abaixo que revela uma opinião é: A) “... a família do menino precisou mudar de cidade.” (ℓ. 16). B) “Ele conheceu uma menina que vivia abraçando os outros...” (ℓ. 17). C) “O menino passou a olhar com curiosidade para ela...” (ℓ. 24). D) “Aliás, aquilo parecia contagioso.” (ℓ. 29-30). http://contosencantar.blogspot.com.br/search/label/Contos 14 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Exigências da vida moderna (Quem aguenta tudo isso?) Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranjapela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes. Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber. Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver. Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. 5 10 15 20 Disponível em http://soumaisenem.com.br/portugues/generos-textuais/cronica. Acesso em 02 abril de 2018 QUESTÃO 31 – D9 Esse texto pertence ao gênero A) biografia. B) conto. C) crônica. D) diário. QUESTÃO 32 – D20 Nesse texto, no trecho “Um copo de cerveja, para ...” (ℓ. 7) as reticências no final da frase sugerem A) advertência. B) deboche. C) esquecimento. D) surpresa. http://soumaisenem.com.br/portugues/generos-textuais/cronica 15 QUESTÃO 33 – D13 Leia os textos abaixo. Texto 1 João-de-barro O João de Barro, pra ser feliz como eu Certo dia resolveu, arranjar uma companheira No vai-e-vem, com o barro da biquinha Ele fez sua casinha, lá no galho da paineira Toda manhã, o pedreiro da floresta Cantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava Mas quando ele ia buscar o raminho Pra construir seu ninho seu amor lhe enganava Mas como sempre o mal feito é descoberto João de Barro viu de perto sua esperança perdida Cego de dor, trancou a porta da morada Deixando lá a sua amada presa pro resto da vida Que semelhança entre o nosso fadário Só que eu fiz o contrário do que o João de Barro fez Nosso senhor, me deu força nessa hora A ingrata eu pus pra fora por onde anda eu não sei. Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/joao-de-barro. Acesso em: 02 abril 2018 5 10 15 Texto 2 João-de-Barro É muito conhecido por seu ninho singular e criativo, todo feito de barro misturado com capim. É uma ave muito admirada pelo povo, que o considera bastante trabalhador, pelo ninho que faz e também por manter-se aos casais por toda a vida. Há até uma lenda dizendo que o joão-de-barro aprisiona dentro do ninho a fêmea que o tenha traído. Na verdade, isto não acontece. É que alguns ninhos são achados fechados porque uma abelhinha aproveita os ninhos abandonados fechando sua entrada com cera. O João-de-barro alimenta-se catando grãos e insetos pelo chão, onde anda com grande elegância. Cada ano faz um novo ninho e é comum ir construindo os novos ninhos em cima dos anteriores. Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/joao-de-barro. Acesso em: 02 abril 2018. 5 Qual é a informação que esses dois textos têm em comum? A) A abordagem do tema utilizando uma linguagem poética. B) A lenda que o joão-de-barro aprisiona no ninho a fêmea que o tenha traído. C) João-de-barro expulsar para fora do seu ninho a fêmea que o traiu. D) O modo como o João-de-barro constrói um novo ninho a cada ano. https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/joao-de-barro https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/joao-de-barro 16 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Cavalos-marinhos Os cavalos-marinhos são peixes ósseos [...] que pertencem ao gênero Hippocampus [...]. No mundo, existem mais de 50 espécies de cavalos-marinhos distribuídas em todos os continentes, em regiões tropicais e temperadas. As três espécies brasileiras encontram-se distribuídas ao longo da costa do nosso país. Os cavalos-marinhos, em regiões tropicais (temperatura média de 28ºC), apresentam um período de incubação dos ovos em torno de 12 dias, podendo parir mais de 1500 cavalinhos, dependendo da idade do casal. Reproduzem o ano inteiro e, a partir de um ano de vida, os casais formados já conseguem produzir mais de 1000 alevinos por gestação. [...] As três espécies apresentam comportamento e preferências alimentares muito semelhantes, sendo estas à base de pequenos crustáceos. Os cavalos-marinhos exibem baixa mobilidade [...] ainda assim, essas características seriam suficientes para a manutenção dos estoques naturais, não fosse a pressão imposta através da pesca incidental ou direcionada e a degradação ambiental causando a perda de habitats. . 5 10 Disponível em: . Acesso em: 13 dez. 2014 QUESTÃO 34 – D17 No trecho “As três espécies brasileiras encontram-se distribuídas ao longo da costa do nosso país.” (ℓ. 4), a expressão destacada indica A) a causa de os cavalos marinhos habitarem o litoral do nosso país. B) a época em que ocorre o período de incubação dos cavalos marinhos. C) o modo como as espécies de cavalos marinhos se reproduzem. D) o lugar onde as espécies brasileiras de cavalo marinho estão distribuídas. QUESTÃO 35 – D1 De acordo com o texto, as três espécies brasileiras de cavalos-marinhos têm a alimentação à base de A) algas marinhas. B) folhas e sementes. C) frutos frescos. D) pequenos crustáceos. QUESTÃO 36 – D14 Nesse texto, no trecho “... que pertencem ao gênero Hippocampus...” (ℓ. 1), o termo em destaque está substituindo a palavra A) cavalos-marinhos. B) gênero. C) Hippocampus. D) peixes. 17 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. O menino, o burro e o cachorro Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando no meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e exclamou: — Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse jumento! Então o animal, bateu com os cascos, e virando-se para ele, disse: — É claro, diz isso porque não é você quem vai levar! O Menino, muito espantado com o fato de ter o burro falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. [...] O Pai do menino olhou-o de cima para baixo, e meio desconfiado o repreendeu: — Você está dando para mentir agora? Onde já se viu tal absurdo, animais não falam! Nesse momento, o cachorro que estava ali presente, saiu em defesa do garoto e falou: — Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho! 5 10 Disponível em: http://www.sitededicas.com.br/conto-carochinha-o-menino-o-burro-e-o-cachorro2.htm. Acesso em: 29 março 2018 QUESTÃO 37 – D11 O fato que desencadeou essa história foi A) o burro falar com o menino. B) o cachorro defender o menino. C) o menino mentir para seuB) “… tinha até mais tamanho de sacola do que de bolsa.” (ℓ. 7). C) “Eu então dei um nó bem no meio da alça.” (ℓ. 10) D) “... sem fazer bagunça nem nada.”. (ℓ. 14) QUESTÃO 46 – D14 No trecho “Ela era grande;” (ℓ. 7), o termo destacado está substituindo a palavra A) alça. B) amarela. C) bolsa. D) sacola. QUESTÃO 47 – D6 Qual dos trechos abaixo expressa uma opinião do autor? A) “... amarelo é a cor mais bonita que existe.” (ℓ. 3- 4) B) “... a bolsa arrastou no chão.” (ℓ. 10) C) “Não sei o nome da fazenda que fez a bolsa amarela.” (ℓ. 11) D) “A bolsa por dentro: Abri devagarinho.” (ℓ. 16) 21 QUESTÃO 48 – D4 Leia o texto abaixo. Disponível em: http://kdimagens.com/imagem/nada-1805. Acesso em: 03 abril 2018. Nesse texto, o pinguim foi devorado pelo tubarão porque A) ainda não sabia nadar como os outros pinguins. B) ficou esperando seu amigo pular na água para salvá-lo. C) não compreendeu a mensagem que seu amigo transmitiu. D) todos os outros pinguins fugiram para não ajudá-lo. QUESTÃO 49 – D5 Leia o texto abaixo. Café da Manhã [...] o hábito de tomar o café da manhã ajuda a emagrecer, além de melhorar o humor, a concentração e o raciocínio. Parece brincadeira, mas a refeição mais importante do dia também é a mais subestimada, esquecida e negligenciada. O desjejum fornece os primeiros alimentos que irão nutrir e propiciar o combustível necessário para encararmos mais uma jornada diária. Isso é importante, porque durante o sono o corpo gasta energia para manter os órgãos funcionando. E esse consumo abaixa os níveis de glicose no sangue (ou seja, o açúcar que fornece energia para começarmos bem o dia). Talvez por essa razão, muita gente ainda acredite que, ao pular essa refeição, o organismo irá receber menos calorias e, assim, emagrecer. Puro engano. [...] quem faz questão de tomar o café da manhã acelera o metabolismo, contribuindo para a queima de calorias e o emagrecimento. As pessoas evitam beliscar, pois não sentem fome fora de hora. Elas também não exageram no almoço. 5 10 Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/curiosidades/porque-devemos-tomar-cafe-da-manha Acesso em: 03 abril 2018. Esse texto fala principalmente sobre A) a importância de tomar o café da manhã. B) como emagrecer sem pular as refeições do dia. C) o motivo pelo qual as pessoas não tomam café da manhã. D) os melhores alimentos para consumir no café da manhã. http://kdimagens.com/imagem/nada-1805 https://www.portalsaofrancisco.com.br/curiosidades/porque-devemos-tomar-cafe-da-manha 22 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Alô, é do hospital? Toca o telefone na recepção do hospital: — Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre os pacientes. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou... — Qual é o nome do paciente? — Chama-se Maria Isabel e está no quarto 302. — Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem... — Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja? — Gostaria de saber as condições clínicas da paciente Maria Isabel do quarto 302, por favor! — Um minuto, vou localizar o médico de plantão. — Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar? — Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde de Maria Isabel que está internada há três semanas no quarto 302. — Ok, minha senhora, vou consultar o prontuário da paciente... Um instante só! Hummm, aqui está: ela se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirada do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias. — Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria! — Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família?! — Não, sou a própria Maria Isabel, telefonando aqui do 302! É que todo mundo entra e sai do quarto, mas ninguém me diz NADA!!! 5 10 15 20 Disponível em: http://www.muraljoia.com.br. Acesso em: 06 abril 2018. QUESTÃO 50 – D22 O humor do texto está no fato de A) a enfermeira transferir a ligação para o médico. B) a própria paciente ligar para o hospital onde está internada. C) o médico informar sobre as condições clínicas da paciente. D) os médicos ignorarem o estado de saúde da paciente. QUESTÃO 51 – D19 Nesse texto, a expressão “— Ahhhh, Graças a Deus!” (ℓ. 18), foi utilizada para A) demonstrar alívio. B) indicar ironia. C) manifestar fé. D) sugerir impaciência. http://www.muraljoia.com.br/ 23 QUESTÃO 52 – D22 Leia o texto abaixo. Disponível em: http://kdimagens.com/imagem/uma-pamonha-pra-voce-1305. Acesso em: 05 abril 2018. Esse texto é engraçado porque Chico Bento A) demonstra não gostar de pamonha. B) entende que Rosinha o chamou de pamonha. C) fica contente ao dar uma flor para Rosinha. D) gostaria de ter ganhado um presente sofisticado. http://kdimagens.com/imagem/uma-pamonha-pra-voce-1305 24 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Rio de Janeiro, 20 de novembro de 1904 Meu caro Nabuco, Tão longe, e em outro meio, chegou-lhe a notícia da minha grande desgraça, e você expressou a sua simpatia por um telegrama. A única palavra com que lhe agradeci é a mesma que ora lhe mando, não sabendo outra que possa dizer tudo o que sinto e me acabrunha. Foi-se a melhor parte da minha vida e aqui estou só no mundo. Note que a solidão não me é enfadonha, antes me é grata, porque é um modo de viver com ela, ouvi- la, assistir aos mil cuidados que essa companheira de 35 anos de casados tinha comigo; mas não há imaginação que não acorde, e a vigília aumenta a falta da pessoa amada. Éramos velhos, e eu contava morrer antes dela, o que seria um grande favor; primeiro, porque não acharia a ninguém que melhor me ajudasse a morrer; segundo, porque ela deixa alguns parentes que a consolariam das saudades, e eu não tenho nenhum. Os meus são os amigos, e verdadeiramente são os melhores; mas a vida os dispersa, no espaço, nas preocupações do espírito e na própria carreira que a cada um cabe. Aqui fico, por ora na mesma casa, no mesmo aposento, com os mesmos adornos seus. Tudo me lembra a minha meiga Carolina. Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei muito tempo em recordá-la. Irei vê-la, ela me esperará. Não posso, caro amigo, responder agora à sua carta de 8 de outubro; recebi-a dias depois do falecimento de minha mulher, e você compreende que apenas posso falar deste fundo golpe. Até outra e breve; então lhe direi o que convém ao assunto daquela carta que, pelo afeto e sinceridade, chegou à hora dos melhores remédios. Aceite este abraço do triste amigo velho. Machado de Assis. 5 10 15 20 Disponível em:: http://letrasmundosaber.blogspot.com.br lAcesso em: 10 out. 2022. QUESTÃO 53 – D14 Nesse texto, no trecho “... chegou-lhe a notícia da minha grande desgraça...” (ℓ. 1), o termo destacado faz referência A) à desgraça. B)à esposa. C) a Nabuco. D) à notícia. QUESTÃO 54 – D2 No trecho “Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei muito tempo em recordá-la. Irei vê-la, ela me esperará.” (ℓ. 15-16), o autor quis dizer que A) em breve ele morrerá. B) está sem tempo para a esposa. C) não sente mais saudade. D) sua esposa irá voltar. 25 QUESTÃO 55 – D21 Leia o texto abaixo. Certas Coisas Não existiria som Se não houvesse o silêncio Não haveria luz Se não fosse a escuridão A vida é mesmo assim Dia e noite, não e sim Cada voz que canta o amor não diz Tudo o que quer dizer Tudo o que cala fala Mais alto ao coração Silenciosamente eu te falo com paixão. [...] 5 10 Disponível em: https://www.letras.mus.br/lulu-santos/35063/. Acesso em 31 março 2018. Nesse texto, o trecho que apresenta termos com sentidos opostos é: A) “Se não fosse a escuridão...” (ℓ. 4). B) “A vida é mesmo assim / Dia e noite, não e sim.” (ℓ. 5-6). C) “Cada voz que canta o amor não diz...” (ℓ. 7). D) “Tudo o que quer dizer...” (ℓ. 8). Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Maria faceira A maria-faceira é uma garça muito elegante, de plumagem cinza e amarelada. O bico é róseo e a face azul. Difere das outras garças em muitos aspectos. Voa com o pescoço mais esticado do que as outras e bate as asas com mais rapidez e menor amplitude. Seu canto é um assobio agudo e longo, que é emitido enquanto voa. De atividade estritamente diurna e medindo 53 cm de comprimento, habita áreas abertas, secas ou úmidas. Alimenta-se de artrópodes (filo Arthropoda). Nos pastos secos pode apanhar pequenos roedores. Quando está concentrada observando sua presa, mantém a cabeça imóvel enquanto avança um ou dois passos, movendo o pescoço lateralmente. 5 Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/maria-faceira. Acesso em: 02 abril 2018 QUESTÃO 56 – D10 Esse texto serve para A) divertir as pessoas. B) fazer um anúncio. C) informar o leitor. D) narrar um acontecimento. QUESTÃO 57 – D23 Nesse texto, a expressão “(filo Arthropoda)” (ℓ. 5-6), é típica da linguagem A) científica. B) informal. C) regional. D) rural. https://www.letras.mus.br/lulu-santos/35063/ https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/maria-faceira 26 QUESTÃO 58 – D4 Leia o texto abaixo. Disponível em: http://kdimagens.com/imagem/clube-dos-mentirosos-893. Acesso em 01 abril 2018. No último quadrinho do texto, compreende-se que o personagem A) discordou do que foi debatido na reunião. B) ficou contente com o término da reunião. C) não acreditou no que as pessoas disseram. D) pagou todas as mensalidades do clube. QUESTÃO 59 – D7 Leia o texto abaixo. Recompensar ou Punir? A reincidência de crimes por parte dos jovens na cidade de Richmond no Canadá estava em torno de 60% quando o jovem e novo superintendente Ward Clapham percebeu que o trabalho da polícia era reativo, ou seja, a polícia esperava algo acontecer para tomar uma providência. Foi aí que ele teve uma ideia que era contra os princípios da polícia. Ele se perguntou: "Será que é possível projetar um sistema para encorajar as pessoas a não cometerem crimes?" [...] A abordagem dele foi encontrar jovens fazendo coisas certas e dar para eles "multas positivas," que eram bilhetes gratuitos para o cinema. A polícia distribuiu uma média de 40000 bilhetes por ano. Esse número foi três vezes maior que o número de multas distribuídas no mesmo período. De acordo com Clapham, a reincidência de crimes por parte dos jovens reduziu de 60% para 8%. A criminalidade, como um todo, foi reduzida em 40% e a criminalidade juvenil caiu pela metade. Isso mostra que recompensar ações positivas diminui a necessidade de punir ações negativas. Um fato interessante, é que a razão obtida pela polícia (2,9 reforços positivos para 1 reforço negativo) é chamada de "Losada Line." Essa é a razão mínima de reforços positivos e negativos que deve existir para que um time se desenvolva rapidamente e com sucesso. 5 10 15 Disponível em:https://rachacuca.com.br/curiosidades/27/recompensar-ou-punir/. Acesso em 02 abril de 2018 A informação principal desse texto é: A) “...a polícia esperava algo acontecer para tomar uma providência.” (ℓ. 3-4). B) “... encontrar jovens fazendo coisas certas e dar para eles ‘multas positivas’...” (ℓ. 7-8). C) “A policia distribuiu uma média de 40000 bilhetes por ano.” (ℓ. 8-9) D) “Recompensar ações positivas diminui a necessidade de punir ações negativas.” (ℓ. 13-14). http://kdimagens.com/imagem/clube-dos-mentirosos-893 27 QUESTÃO 60 – D12 Leia os textos abaixo. O Hobbit: A desolação de Smaug Texto 1 O filme decepciona sim os leitores do Tolkien, a introdução do triângulo amoroso e do Legolas achei sem necessidade, poderiam ter explorado melhor as cenas com Beorn e o banquete dos elfos na floresta que no livro são ótimas, [...] Ciela Favila Texto 2 “O Hobbit: A desolação de Smaug” é um segundo filme ágil e empolgante, que se desenvolve num ritmo de perder o fôlego, oferecendo diversão e entretenimento em igual medida, e terminado com um clímax dramático que vai deixar os fãs desesperado por mais. Mark Adams Disponível em: Acesso em: 24 Jan. 2019. Com relação ao filme “O Hobbit: A desolação de Smaug”, os autores desses textos apresentam opiniões A) confusas. B) infundadas. C) opostas. D) semelhantes. QUESTÃO 61 – D10 Qual é o objetivo desses dois textos? A) Apresentar uma crítica. B) Divulgar um filme. C) Entreter o leitor. D) Narrar uma história. QUESTÃO 62 – D3 No texto 2, no trecho “...com um ritmo de perder o fôlego,...”, a expressão em destaque significa A) engraçado. B) inteligente. C) rápido. D) sufocante. http://www.adorocinema.com/filmes/filme-186918/criticas/imprensa/ 28 QUESTÃO 63 – D23 Leia o texto abaixo. Como o sal realça o sabor dos alimentos? Ainda não se sabe direito, apesar de esse tempero ser usado desde a pré-história. A única certeza que existe é que ele realça o sabor salgado dos alimentos. E isso não é tão óbvio como parece. Quando se fala que algo é salgado, não significa necessariamente que alguém colocou cloreto de sódio – ou sal, para os íntimos – na comida. Alimentos como a carne vermelha, por exemplo, já são levemente salgados por natureza. Mas, misturados a esse sabor, existem outros em doses menores, como o azedo. “O sal torna a parte salgada ainda mais potente que as outras, mais fácil de ser percebida pelo paladar”, diz a bioquímica Maria Inés Genovese, da Universidade de São Paulo (USP). Em 1997, o bioquímico americano Gary Beauchamp, do Instituto Monell, nos Estados Unidos – uma entidade que estuda a química do paladar e do olfato -, demonstrou que o sal combate com mais intensidade os sabores ruins, como o amargo, que os bons, como o doce. Ou seja, num alimento que misturasse apenas um sabor doce e um amargo, a adição de sal poderia até deixá-lo com gosto mais adocicado. Ainda não dá para saber se isso vale para os alimentos do dia-a-dia, que misturam muito mais sabores, mas pesquisas assim mostram que ainda há muito oque aprender sobre o popular tempero. 5 10 15 Mundo estranho. N.11. Jan 2003* Adaptado: reforma ortográfica. Na linha 4, a expressão “cloreto de sódio” é característica da linguagem usada em textos A) científicos. B) jornalísticos. C) literários. D) publicitários. QUESTÃO 64 – D9 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. O mutirão da limpeza O leão Papelão convocou uma reunião. Todos foram chegando: o gavião Pimentão, o pavão Lilico, o leitão Balão, o macaco Limão e a rãzinha Bilinha. — Por favor façam silencio! – Disse o leão - O momento é de atenção, vocês viram como nossa floresta está suja? Todos tragam água e sabão, vassouras e pano de chão. — Isso mesmo, ninguém respeita nada, jogam tudo na mata. O gavião Pimentão e o leitão Balão pegaram um escovão e começaram a lavar os portões e as janelas das casas; a rãzinha, o pavão e o macaco limão foram catar os papeis e as latas velhas. A floresta foi ficando linda e brilhando. O leão Papelão agora é capitão, se a sujeira começa a aparecer, convoca mutirão, com a vassoura na mão. 5 10 Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/mutirao-de-limpeza/ Acesso em: 24 Jan. 2019. Esse texto é A) um diário. B) um relato. C) uma fábula. D) um relato. http://chc.cienciahoje.uol.com.br/mutirao-de-limpeza/ 29 Leia novamente o texto “O mutirão da limpeza” para responder à questão a seguir. QUESTÃO 65 – D11 A história desse texto, começa quando A) o leão chama os animais para uma reunião. B) o leão torna-se capitão da floresta. C) os animais chegam à mata. D) os animais limpam a floresta. QUESTÃO 66 – D4 Leia o texto abaixo. Disponível em: Acesso em: 24 Jan. 2019. Esse texto critica A) a proibição do uso de barcos para locomoção. B) a situação de cidades inundadas por enchentes. C) o congestionamento do trânsito em grandes cidades. D) o desrespeito às placas de sinalização do trânsito. QUESTÃO 67 – D9 Esse texto é A) uma tirinha. B) uma charge. C) uma notícia. D) um relato. http://botekovermelho.blogspot.com/ 30 QUESTÃO 68 – D2 Leia o texto abaixo. Detalhes da saudade Quando a gente perde alguém, doem os detalhes do cotidiano que ainda permanecem a nosso redor. Não é a simples presença física, nem o lado da cama vazio. São as pequenas rotinas a que a gente se acostumou. Um amigo meu recentemente chorou ao ver a tampa do vaso abaixada. Ele nunca abaixava, ela brigava. E, claro, sempre abaixava, porque mulher tem esse hábito, e homem só raramente. Ela saiu do apartamento, até deixou roupas. Foi ao entrar no lavabo, ao ver a tampa abaixadinha, como ela havia deixado, que ele se deu conta de que tudo acabara. Hesitou, como se erguê-la implicasse um ritual de separação. Lágrimas correram, enquanto ele simplesmente olhava para baixo [...] Lembro que há muitos anos, numa separação, a última chamada que recebi ainda estava na tela do celular. À medida que os dias passavam, o nome desaparecia, substituído pelos incontáveis telefonemas da vida cotidiana. Ah, que dor, eu olhava o celular só para ver seu nome! Senti falta, era o último laço que ainda, pelo menos em minha imaginação, nos ligava. São esses pequenos detalhes que doem, porque constatam a mudança. Vão desde uma xícara suja deixada na pia, que dá vontade de nunca mais lavar, até a casa próxima, vendida e pintada de outra cor. Digo para mim mesmo: — Antes, aquela casa era azul. Antes. E vem a consciência: — Estou sozinho. [...] Perder [...] é difícil e doloroso. É a presença dos detalhes do cotidiano que nos aprisiona numa teia de saudades. 5 10 15 20 Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/walcyr-carrasco/noticia> Acesso em: 05 de dezembro 2018. Fragmento Nesse texto o autor considera que A) as disputas entre o casal podem resultar em uma separação dolorosa. B) as pessoas devem ser mais independentes umas das outras. C) os casais devem evitar se acostumar com a rotina da vida. D) os detalhes do dia a dia fazem com que as pessoas sofram de saudade. QUESTÃO 69 – D6 Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião é: A) “Um amigo meu, recentemente, chorou ao ver a tampa do vaso abaixada” (ℓ. 3 - 4) B) “Ela saiu do apartamento, até deixou roupas”. (ℓ. 5) C) “Lágrimas correram, enquanto ele simplesmente olhava para baixo” (ℓ. 7-8) D) “ [...] Perder [...] é difícil e doloroso.” (ℓ. 19) 31 QUESTÃO 70 – D14 Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Na terra das montanhas Quando Miguel acordou, o céu estava muito azul, muito limpo e muito claro. O sol dominava o céu como um deus, acima das montanhas muito altas e muito verdes. Junto dele em pé, estava parado um vulto tão brilhante que até o ofuscava, não dava para olhar direito para ele, nem ver direito a cara e o jeitão. Miguel perguntou: — Quem é você? — Amigo. Miguel tentou ver o amigo melhor. Brilhava muito ... Parecia coberto de ouro. Refletia os raios do sol com toda força. Primeiro, Miguel achou que ele estava todo vestido de brilho. Depois, foi vendo que não era todo não, era só algumas partes. Mas era mesmo uma luz muito forte. — Pensei que você era todo de ouro, amigo. — Muita gente já pensou isso antes também. Por isso é que nós sofremos tanto quando os cavaleiros chegaram. Mas olhe bem. Sou gente como você. Ou talvez fosse melhor dizer que você é como eu, porque eu sou mais antigo. Gente de carne, osso, coração, sangue, riso, choro e canção. Miguel olhou melhor para ele. A pele era cor de cobre, avermelhada. Na cabeça, um diadema de ouro bem no alto, todo trabalhado. Brincos pendurados nas orelhas, enormes. Não tinha viseira nem máscara, mas tinha uma narigueira, também de ouro, que escondia parte do rosto. Não admira que Miguel tivesse achado que o amigo era de ouro. O resto do corpo também brilhava. Penduradas no pescoço, cobrindo o coração, placas de ouro formavam um peitoral. E o ouro continuava em braceletes, pulseiras, tornozeleiras. O amigo parecia mesmo um sol humano. — Que lugar é este? — perguntou Miguel. — Minha terra, sua terra, a terra das montanhas e dos vulcões, vizinha à terra do grande rio, também sua, também minha. O país dos homens cor de fogo, da gente cor de cobre. — O país do ouro também? — Já teve quem pensasse isso. Quando os cavaleiros chegaram, em suas armadas e montarias, suas armas que vomitaram raios e despejaram trovões, também ficaram achando que tudo era de ouro. Até andaram chamando alguns lugares por aí de eldorado. E para matar a sede de ouro que eles tinham, nos queimaram no fogo de suas armas. Até que só ficamos com o sol e os segredos da terra. As riquezas, eles carregaram. 5 10 15 20 25 30 Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/infantil/2587346 > Acesso em: 05 de dezembro 2018. Na frase, “... não dava pra olhar direito para ele, ...” (ℓ. 3), o termo ele foi usado para substituir a palavra A) adeus. B) Miguel. C) sol. D) vulto. https://www.recantodasletras.com.br/infantil/2587346 32 Leia novamente o texto “Na terra das montanhas” para responder à questão a seguir. QUESTÃO 71 – D21 No trecho “— Minha terra, sua terra, a terra das montanhas e dos vulcões, vizinha à terra do grande rio, também sua, também minha.” (ℓ.também. [...] Todos queriam colaborar e levar Cinderela ao baile. A roupa velha de Cinderela virou um vestido de cetim. — Vá e se divirta - disse a velhinha. — Mas trate de voltar para casa antes de bater meia-noite. E Cinderela chega ao baile. Logo o príncipe se encanta por ela e a convida para dançar. [...] Quando estava próximo da meia noite Cinderela saiu correndo e acabou perdendo seu sapatinho de cristal. O Príncipe convoca todas as moças do reino para experimentar o sapato, mas em nenhuma delas o sapato se encaixava. Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo, pois a madrasta havia trancado a pobre moça. Mas com a ajuda de seus amiguinhos, ela consegue chegar a tempo de poder provar o sapatinho. O sapato deu certinho no pé de Cinderela. Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento. O rei estava feliz porque seu filho havia encontrado uma bondosa moça que se tornaria a mais linda princesa de seu reino. Portanto, viveram felizes para sempre. 5 10 15 20 25 Disponível em: http://www.contandohistoria.com/cinderela.htm (adaptado). Acesso em: 20 jan. 2019. QUESTÃO 98 – D17 O trecho abaixo que expressa uma ideia de tempo é: A) “Eram duas moças muito egoístas e que não gostavam de trabalhar.” (ℓ. 2-3) B) “Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.” (ℓ. 4) C) “Quando estava próximo da meia noite Cinderela saiu correndo...” (ℓ. 16-17) D) “O Príncipe convoca todas as moças do reino para experimentar o sapato...” (ℓ. 18) QUESTÃO 99 – D1 De acordo com o texto, Cinderela conseguiu chegar a tempo de poder provar o sapatinho porque A) ela não perdeu tempo. B) o príncipe a esperou. C) seus amigos a ajudaram. D) suas irmãs torceram por ela 46 Leia os textos abaixo. Texto 1 A Culpa é das Estrelas - John Green - “A Culpa é das Estrelas” correspondeu às minhas expetativas. E isto não é pouco! Depois de a surpresa de “À Procura de Alaska”, esperava um “A Culpa é das Estrelas” bastante profundo e emocional. Não me enganei. Deixei-me encantar mais uma vez pelo “gênero John Green”, uma forma de escrever “estilo adolescente”, tipo “não te rales” mas com uma profundidade surpreendente. Ler este livro é como entrar numa conversa de adolescentes pela forma e pelos termos utilizados, mas é ao mesmo tempo uma constante citação de verdades supremas e de coisas que nos fazem pensar, a mim pelo menos me fez pensar bastante. Disponível em: http://planetamarcia.blogs.sapo. Acesso em: 27 março 2018 5 Texto 2 A Culpa é das Estrelas Para mim, A Culpa é das Estrelas é um dos melhores livros do ano, se não um dos melhores livros que eu já li na vida. [...] a história de Hazel e Gus vai ficar comigo por muito tempo, servindo como lição de vida e como um alicerce sempre que surgir um obstáculo. O livro é narrado por Hazel, uma adolescente de dezesseis anos que sofre os males de um câncer terminal, mas não se deixou abater com isso. Hazel é uma garota doce, inteligente e decidida. Ela é o exemplo de que não se pode desistir da vida, mas não consegue expressar seus desejos e ambições por conta do câncer. Por conta disso, ela entra em um grupo de apoio ao câncer, onde pessoas que estão passando por situações parecidas compartilham suas experiências como forma de suporte. Lá, ela conhece Augustus Waters, um garoto de dezessete anos que está livre do câncer e que chama a atenção por onde passa, e contradizendo todos os estereótipos, a química entre os dois é quase que instantânea. Hazel não entende como um garoto como Gus estaria interessado nela, e no começo é relutante em aceitar o possível relacionamento, simplesmente pelo fato de ela se sentir uma “granada” que está prestes a explodir. Mas Gus é convincente demais, e vale a pena correr o risco. Juntos, eles lidam com os problemas da vida adolescente, desde momentos cômicos até os mais “pesados” dos diferentes estágios do câncer. Disponível em: https://www.burnbook.com.br/resenhas/resenha-a-culpa-e-das-estrelas-de-john-green/ Acesso em: 27 março 2018 5 10 15 QUESTÃO 100 – D12 As opiniões apresentadas nos dois textos são A) confusas. B) divergentes. C) idênticas. D) semelhantes. http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/485087.html http://planetamarcia.blogs.sapo/ https://www.burnbook.com.br/resenhas/resenha-a-culpa-e-das-estrelas-de-john-green/