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Prévia do material em texto

EDIÇÃO E ELABORAÇÃO 
Professor Adonis 
 
CARO (A) ALUNO (A) 
 
Este material, foi produzido 
exclusivamente para você. Aproveite o 
acervo e aprenda todas as habilidades 
que trabalharemos no decorrer das aulas. 
O nosso maior objetivo é formar alunos 
capazes de usar adequadamente a 
língua materna, em suas modalidades 
escrita e oral, e refletir criticamente sobre 
o que leem e escrevem. Saber 
argumentar, fazer relações entre os textos 
lidos e ter uma atitude crítica perante as 
informações expostas. 
Esperamos que você faça bom uso deste 
material! 
Aproveite! 
 
 
1 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
Por que o raciocínio, 
os músculos, os ossos? 
A automação, ócio dourado. 
O cérebro eletrônico, o músculo mecânico 
mais fáceis que um sorriso. [...] 
Por que levantar o braço 
para colher o fruto? 
A máquina o fará por nós. 
Por que labutar no campo, na cidade? 
A máquina o fará por nós. 
Por que pensar, imaginar? 
A máquina o fará por nós. 
Por que fazer um poema? 
A máquina o fará por nós. 
Por que subir a escada de Jacó? 
A máquina o fará por nós. 
Ó máquina, orai por nós. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: https://www.pensador.com/frase/. Acesso em: 26 março 2018. 
 
QUESTÃO 01 – D9 
 
Esse texto é um 
 
A) conto. 
B) diário. 
C) poema. 
D) verbete. 
 
 
QUESTÃO 02 – D5 
 
 
Esse texto fala principalmente sobre 
 
 
A) a criação de tecnologias mais avançadas. 
B) a possível substituição do homem pela máquina. 
C) o comportamento humano em relação ao trabalho. 
D) os malefícios da tecnologia no mundo moderno. 
 
https://www.pensador.com/frase/
 
2 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há 
liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava 
não se dever proibir coisa alguma a uma criança, pois deve desenvolver sua natureza de 
dentro para fora. “E se a sua natureza a levar a engolir alfinetes?”, indaguei. Lamento 
dizer que a resposta foi puro vitupério*. No entanto, toda criança abandonada a si 
mesma, mais cedo ou mais tarde engolirá alfinetes, tomará venenos, cairá de uma janela 
alta ou de outra forma chegará ao mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, 
podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriado por 
molhar os pés, e assim por diante além do fato de se divertirem importunando anciãos, 
que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu**. Quem advoga a 
liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que 
lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade: a questão é até 
que ponto, e como deve ser exercido. 
 
*vitupério: palavra, atitude ou gesto que tem o poder de ofender a dignidade ou a 
honra de alguém; afronta. 
 
**Eliseu é um profeta bíblico, discípulo de Elias. Um dia, um grupo de rapazes 
zombaram dele. O profeta amaldiçoou-os em nome do Senhor. Imediatamente, saíram 
da floresta dois ursos, que despedaçaram quarenta e dois daqueles rapazes (II Reis. 2. 
23-25). No texto, ao falar de anciãos que não possuem capacidade de resposta de Eliseu, 
o autor quer dizer que há anciãos que não podem se defender das zombarias de 
crianças. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: RUSSEL, Bertrand. Ensaios céticos. In: SAVIOL I, F. Platão; FIORIN, José L uiz. Para entender o texto : leitura e redação. São Paulo: 
Ática, 2007. p. 90. (fragmento). 
 
 
QUESTÃO 03 – D2 
 
 
De acordo com o texto, o autor 
 
 
 
 
A) acredita que todo tipo de liberdade deve ser tolerado. 
B) apoia a ideia que não se deve proibir nada a uma criança. 
C) defende que a criança é capaz de se educar sozinha. 
D) discorda do excesso de liberdade na educação das crianças. 
 
QUESTÃO 04 – D3 
 
No trecho “... as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta.” (ℓ. 11-12), a expressão 
em destaque tem o sentido de 
 
 
A) agir com inteligência. 
B) demonstrar impaciência. 
C) fazer o que tiver vontade. 
D) ter ações planejadas. 
 
3 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
A gralha vaidosa 
 
 
Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data 
para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei. 
Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar as penas às 
margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de 
que nunca ia ser a escolhida, pois suas penas eram muito feias. 
"Vamos ter que dar um jeito", pensou ela. 
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo chão; a 
gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: 
nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se 
reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. 
Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e 
arrancaram suas penas falsas uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era. 
 
Moral: Belas penas não fazem belos pássaros. 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://devittefontes.blogspot.com.br/ Acesso em: 26 março 2018 
 
QUESTÃO 05 – D11 
 
No desfecho dessa história, a gralha 
 
 
 
A) conseguiu manter o disfarce e continuou enganando a todos. 
B) foi declarada oficialmente o rei dos pássaros. 
C) teve suas falsas penas arrancadas pelos outros pássaros. 
D) usou as penas dos outros pássaros para fingir que eram suas. 
 
 
 
QUESTÃO 06 – D17 
 
No trecho “...pois suas penas eram muito feias.” (ℓ. 5), o termo destacado estabelece uma relação de 
 
 
A) causa. 
B) condição. 
C) consequência. 
D) oposição. 
 
 
QUESTÃO 07 – D1 
 
De acordo com o texto, as penas da gralha eram muito feias, por isso ela 
 
 
 
A) foi escolhida a mais vistosa entre os pássaros. 
B) foi tomar banho e alisar suas penas. 
C) recebeu ajuda de seus amigos para se arrumar. 
D) tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida. 
 
http://devittefontes.blogspot.com.br/
 
4 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
 
Eu te amo, bicho 
 
Qual é o melhor amigo do homem? Apesar de o ditado popular ter consagrado o cachorro 
como dono desse título, esse é o tipo de questão que depende da preferência de cada um. Mas, 
quando falamos do nosso amigo mais antigo, não cabe discussão: o primeiro animal a ser 
domesticado foi mesmo o cão. Ou, para ser mais preciso, um ancestral comum dos lobos e 
cachorros atuais. A relação começou na pré-história, há cerca de 30 mil anos, em diferentes 
partes do mundo – como China, Europa e América do Norte. Era uma troca: os cachorros 
ganhavam comida, e os humanos, proteção. Com o tempo, o vínculo se aprofundou e se 
estendeu às várias outras espécies de animais de estimação. 
Hoje, no Brasil, é mais comum ter bichos do que filhos. De cada 100 famílias, 62 abrigam 
algum animalzinho, enquanto só 36 têm crianças, segundo os dados mais recentes do IBGE, 
de 2013. E essa relação traz uma série de benefícios para o corpo e a mente: “O convívio com 
animais produz um efeito antiestresse, fortalece o sistema imunológico e aumenta as chances 
de sobrevida para quem tem problemas cardíacos. Além disso, eleva as possibilidades de 
interação social”,24 - 25), a repetição das palavras é usada para 
 
A) destacar as belezas naturais da terra dos personagens. 
B) enfatizar o desejo do personagem de ampliar seu território. 
C) evidenciar a ligação dos personagens com a terra. 
D) ressaltar os acidentes geográficos da região. 
 
QUESTÃO 72 – D2 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
Vamos simplificar 
 
 
O homem é mesmo um ser complicado. Em nome do conforto e do bem-estar, para si 
próprio e para família, tornou-se cada vez mais dependente dos bens materiais. 
Escravizando-se a concorrentes de ouro. Para poupar trabalho e tempo, inventou uma 
incrível parafernália tecnológica: automóveis, caixa eletrônicos, telefones celulares, 
computadores, etc. Tudo cada dia mais sofisticado. Haja dinheiro — e, portanto, tempo e 
trabalho — para satisfazer nossas “necessidades”, que lá atrás nada mais era que desejo de 
uma vida melhor. Ao que parece, caímos numa perigosa armadilha. 
Para realizar nossos sonhos materialistas, que são frequentemente atualizados, nos 
vemos obrigados por exemplo, de abrir mão de uma convivência maior com a família e os 
amigos. Esquecemos, por outro lado, que somos também espírito, o qual — do mesmo modo 
que o corpo físico — reclama atenção e bem-estar. Não é à toa que em geral, as pessoas 
sentem-se tão insatisfeitas, tristes e deprimidas. 
A saída para isso talvez seja mesmo, como ensina Bo Lozoff, adotar uma vida mais 
simples e aprender a compartilhar tudo que temos com amigos, familiares e vizinhos — o 
que só nos ajudará a diminuir custos, mas também nos ajudará a nos aproximará das 
pessoas que nos cercam. Se nos livrarmos das preocupações materiais, certamente teremos 
mais tempo para nos dedicar às necessidades do espírito e maior espaço no coração para 
abrigar aqueles que amamos. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
Planeta, junho 2003 
 
De acordo com o texto, uma solução para as sensações de tristeza e de insatisfação é 
 
A) aprender a compartilhar tudo com os amigos. 
B) esquecer de que somos corpo e também espírito. 
C) realizar nossos sonhos e desejos materialistas. 
D) trabalhar muito para satisfazer nossos desejos. 
 
33 
 
QUESTÃO 73 – D5 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
Escolas americanas atrasam aula para manter jovem ligado 
 
 
Jilly dos Santos bem que tentava chegar à escola no horário. Programava o alarme de seu 
telefone para tocar três vezes sucessivas. Deixava de tomar o café da manhã. Maquiava-se 
às pressas já no carro, dirigido por seu pai irritado. Mas poucas vezes no ano passado 
conseguiu chegar ao seu colégio, o Rock Bridge High School, em Columbia, Missouri, antes 
do primeiro sinal, às 7h50. 
Então ela soube que as aulas iam começar ainda mais cedo, às 7h20. “Pensei: ‘Se isso 
acontecer, eu morro’”, lembrou a estudante de 17 anos. [...] Foi quando a adolescente com 
déficit de sono virou ativista do sono, decidida a convencer o conselho de ensino de uma 
verdade que conhecia desde o íntimo de seu corpo cansado: adolescentes são movidos por 
seu próprio desenvolvimento físico a se deitar tarde e acordar tarde. 
O movimento iniciado há quase 20 anos para fazer as aulas do ensino secundário 
começarem mais tarde vem ganhando força em comunidades como Columbia. Centenas de 
escolas em todo o país vêm cedendo ao acúmulo de evidências dadas por pesquisas sobre o 
relógio biológico adolescente. [...] 
Novas evidências sugerem que o adiamento do início das aulas traz benefícios. 
Pesquisadores na Universidade do Minnesota estudaram oito colégios em três Estados antes 
e depois da mudança. 
Resultados indicam que quanto mais tarde as aulas começam, melhor é o desempenho 
dos alunos em vários quesitos, incluindo saúde mental, índices de acidentes de carro, 
frequência escolar e, em alguns casos, aproveitamento e notas em provas padronizadas. 
Quando o cérebro se desenvolve e a atividade hormonal aumenta, adolescentes que 
dormem oito horas diárias regularmente podem aprender melhor e têm menos chances de se 
atrasar, envolver-se em brigas ou sofrer lesões esportivas. Dormir bem também pode moderar 
sua tendência a tomar decisões de modo impulsivo ou arriscado. 
Durante a puberdade, a melatonina, o hormônio “do sono”, é liberada mais tarde nos 
adolescentes, razão pela qual eles só sentem sono por volta das 23h. A sonolência pode ser 
adiada ainda mais pela luz azul estimulante dos aparelhos eletrônicos, que engana o cérebro, 
levando-o a continuar desperto, como que com a luz do dia, atrasando a liberação da 
melatonina e o adormecimento. O estudo do Minnesota observou que 88% dos alunos 
levavam seu celular para o quarto. 
Resistentes à mudança, muitos pais e alguns estudantes dizem que ela faz os treinos 
esportivos terminarem tarde, prejudica empregos de alunos que trabalham e reduz o tempo 
de que dispõem para fazer lição de casa. A resistência se deve, dizem estudiosos, ao 
ceticismo quanto ao caráter essencial do sono. 
 
 
 
 
 
 
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10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
30 
 
Disponível em:está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior. 
— Maior não, pai. Menor. 
Aquele pai, também, não entendia nada. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
(Luis Fernando Veríssimo) 
 
A repetição de “Está bem, está bem! ”, (ℓ. 8), tem o efeito de mostrar que o pai está 
 
A) arrependido. 
B) conformado. 
C) revoltado. 
D) satisfeito. 
 
 
QUESTÃO 78 – D17 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
Qual é a distância até o horizonte? 
 
 
O ponto em que o céu parece encontrar a terra ou o mar depende, obviamente, do local 
onde está o observador – e também da sua altura (quanto mais alta a pessoa, maior a 
distância). A linha do horizonte só pode ser vista em seu formato original, ligeiramente curvo, 
em mar aberto ou numa vasta planície sem nenhum relevo. Em outros lugares, sua visão 
normalmente, é distorcida por acidentes geográficos, como montanhas e vales. Na situação 
ideal – em pé, na praia, ao nível do mar – uma pessoa de 1,80 metro de altura enxergará o 
horizonte a uma distância de 5,6 quilômetros. Esse cálculo obedece a fatores como a 
circunferência da terra e o alcance do olhar do observador. Para alguém com 1,50 metro que 
estivesse na lua, a linha do horizonte estaria apenas a 2,3 quilômetros. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
Superinteressante Especial Mundo Estranho – Ed.3 Abr 2002 
 
Na frase “em mar aberto ou numa vasta planície sem nenhum relevo (ℓ. 4), a palavra destacada 
estabelece relação de 
 
A) adversidade. 
B) alternância. 
C) conclusão. 
D) finalidade. 
 
36 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
Jovens trocam livros por 'leitura digital' 
 
 
No bolso do jeans, um BlackBerry. Na escrivaninha do quarto, um laptop. Dentro da mochila 
da escola, um iPod Touch com conexão wireless. Tudo ao redor dos jovens de hoje oferece 
conexão 24 horas por dia nas mais diversas redes sociais. Como deixar de lado todas as 
infinitas possibilidades que o mundo digital oferece e se dedicar à leitura de um livro, com 
suas centenas de páginas, cheias de palavras e letras inertes, exigindo concentração para 
serem decifradas? 
Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) divulgados nesta 
semana afirmam que a leitura não está entre as prioridades dos jovens de 15 anos. Nos países 
da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 46% dos 
estudantes afirmam que leem apenas para obter as informações que precisam; 41% só leem 
se forem obrigados; e 24% acham que ler é um desperdício de tempo. Apenas um terço disse 
que a leitura é um dos hobbies favoritos. 
Apesar dos dados do Pisa, especialistas em educação e tecnologia discordam da ideia de 
que o jovem de hoje lê menos. Muito pelo contrário: afirmam que os adolescentes nunca leram 
tanto. A diferença é que, agora, não são só os livros que são "lidos", mas vídeos, sites, SMS, 
e-mails e uma gama imensa de informações. 
"O adolescente lê e escreve muito, comunica-se muito mais por escrito. As gerações 
anteriores liam só os livros da escola. Os jovens de hoje não: estão sempre se informando 
dentro dessa vida social digitalizada", diz Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de 
Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP. 
Ainda é cedo para afirmar o quanto isso pode ser prejudicial no futuro. Mas os especialistas 
alertam: ler apenas o essencial e aquilo que interessa pode levar à perda da aptidão para 
analisar situações com mais profundidade. "O jovem sabe de tudo o que acontece, mas não 
aprofunda o conhecimento dos fatos", destaca a psicóloga Dora Sampaio Góes 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
MANDELLI, Mariana Disponível em: https://www.estadao.com.br/noticias/geral,jovens- -imp-,652713>. Acesso em: 12 dez. 2018. 
 
QUESTÃO 79 – D7 
 
A informação principal desse texto está no trecho: 
 
A) “no bolso do jeans um celular. Na escrivaninha do quarto, um laptop” (ℓ. 1) 
 
B) “deixar de lado todas as infinitas possibilidades que o mundo digital oferece...” (ℓ. 3 - 4) 
 
C) “A diferença é que agora, não são só os livros que são “lidos”, mas vídeos, sites, SMS, e-mails 
e uma gama imensa de informações....” (ℓ. 15-16) 
 
D) “...ler apenas o essencial e aquilo que interessa pode levar à perda da aptidão para analisar 
 situações com mais profundidade...” (ℓ. 22-23) 
 
QUESTÃO 80 – D20 
 
 
No primeiro parágrafo desse texto, o ponto de interrogação foi usado para 
 
A) demonstrar uma dúvida do autor. 
B) estimular uma reflexão no leitor. 
C) expressar ironia. 
D) indicar indignação. 
 
37 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
O craque sem idade 
 
 
Quando acabou a etapa inicial do jogo Brasil x Paraguai, o placar acusava um lírico, um 
platônico 0 x 0. Ora, o empate é o pior resultado do mundo. [...] acresce o seguinte: — de 
todos os empates o mais exasperante é o de 0 x 0. [...] 
[...] Súbito, o alto-falante do estádio se põe a anunciar as duas substituições brasileiras: — 
entravam Zizinho e Walter. Foi uma transfiguração. Ninguém ligou para Walter, que é um 
craque, sim, mas sem a tradição, sem a legenda, sem a pompa de um Ziza. O nome que 
crepitou, que encheu, que inundou todo o espaço acústico do Maracanã foi o do comandante 
banguense. Imediatamente, cada torcedor tratou de enxugar, no lábio, a baba da impotência, 
do despeito e da frustração. O placar permanecia empacado no 0 x 0.Mas já nos sentíamos 
atravessados pela certeza profética da vitória. Os nossos tórax arriados encheram-se de um 
ar heroico, estufaram-se como nos anúncios de fortificante. 
Eis a verdade: — a partir do momento em que se anunciou Zizinho*, a partida estava 
automática e fatalmente ganha. Portanto, público, juiz, bandeirinhas e os dois times podiam 
ter se retirado, podiam ter ido para casa. Pois bem: — veio o jogo. Ora, o primeiro tempo 
caracterizara-se por uma esterilidade bonitinha. Nenhum gol, nada. Mas a presença de 
Zizinho, por si só, dinamizou a etapa complementar, deu-lhe caráter, deu-lhe alma, infundiu-
lhe dramatismo. Por outro lado, verificamos ainda uma vez o seguinte: — a bola tem um 
instinto clarividente e infalível que a faz encontrar e acompanhar o verdadeiro craque. Foi o 
que aconteceu: — a pelota não largou Zizinho, a pelota o farejava e seguia com uma fidelidade 
de cadelinha ao seu dono. [...] 
[...]. No fim de certo tempo, tínhamos a ilusão de que só Zizinho jogava. Deixara de ser um 
espetáculo de 22 homens, mais o juiz e os bandeirinhas. Zizinho triturava os outros ou, ainda, 
Zizinho afundava os outros numa sombra irremediável. Eis o fato: — a partida foi um show 
pessoal e intransferível. 
E, no entanto, a convocação do formidável jogador suscitara escrúpulos e debates 
acadêmicos. Tinha contra si a idade, não sei se 32, 34, 35 anos. Geralmente, o jogador de 34 
anos está gagá para o futebol, está babando de velhice esportiva. Mas o caso de Zizinho 
mostra o seguinte: — o tempo é uma convenção que não existe [...] para o craque, [...] do 
mesmo modo, que importa a nós tenha Zizinho dezessete ou trezentos anos, se ele decide 
as partidas? Se a bola o reconhece e prefere? 
No jogo Brasil x Paraguai, ele ganhou a partida antes de aparecer, antes de molhar a 
camisa, pelo alto-falante, no intervalo. Em último caso, poderá jogar, de casa, pelo telefone. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
30 
 
RODRIGUES, Nelson. Disponível em: Acesso em: 24 Jan. 2019 
QUESTÃO 81 – D19 
 
No trecho, “Zizinho triturava os outros...” (ℓ. 22) o termo em destaque foi usado para 
 
 
A) demostrar que Zizinho se machucou durante o jogo 
B) indicar que o jogador se misturou aos companheiros. 
C) mostrar que o jogador assustou os outros companheiros.D) reforçar que Zizinho era melhor que os companheiros. 
 
 
http://migre.me/gJcpu
 
38 
 
Leia novamente o texto “O craque sem idade” para responder às questões a seguir. 
 
QUESTÃO 82 – D11 
 
Que trecho indica o fato que mudou o desenvolvimento da história? 
 
A) “O placar permanecia empacado no 0 x 0”. (ℓ. 9) 
B) “...a partir do momento que se anunciou Zizinho...” (ℓ. 12) 
C) “...a partida foi um show pessoal e intransferível. ” (ℓ. 23 - 24) 
D) “No jogo Brasil x Paraguai, ele ganhou a partida antes de aparecer, ...” (ℓ. 31) 
 
QUESTÃO 83 – D2 
 
De acordo com o texto, o trecho “Em último caso, poderá jogar, de casa, pelo telefone. (ℓ. 32) ” indica que 
 
 
A) a casa de Zizinho ficava distante do estádio. 
B) a fama de Zizinho ajudava seu time a vencer. 
C) Zizinho gostava de falar ao telefone. 
D) Zizinho tinha preguiça de jogar futebol. 
 
QUESTÃO 84 – D4 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em:: http://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com.br/. Acesso em: 20 jan. 2019. 
Nesse texto, o trecho “E depois que você fizer isso...” refere-se 
 
 
 
 
 
 
 
A) à ação de ler a carta escrita pela avó. 
B) à atitude de mandar a carta de volta. 
C) ao ato de colocar a linha na agulha. 
D) ao fato de a avó enviar uma carta para a neta. 
http://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com.br/
 
39 
 
QUESTÃO 85 – D17 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.canalkids.com.br/portal/barra/clubv.php?u=../arte/index.html. acesso em 20 jan. 2019 
 
 
No trecho “... não faz diferença qual é o nome dele, porque quem está ali é o personagem.” (ℓ. 10-11), 
o termo destacado indica 
 
 
 
 
A) adição. 
B) comparação. 
C) explicação. 
D) finalidade. 
QUESTÃO 86 – D1 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
Dia Nacional da Consciência Negra 
 
 
O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades 
que os negros passam há séculos. A escolha da data foi em homenagem a Zumbi, o último 
líder do Quilombo dos Palmares, em consequência de sua morte. Zumbi foi morto por ser traído 
por Antônio Soares, um de seus capitães. A localização do quilombo ficava onde é hoje o 
estado de Alagoas, na Serra da Barriga. O Quilombo dos Palmares foi levantado para abrigar 
escravos fugitivos, pois muitos não suportavam viver tendo que aguentar maus tratos e 
castigos de seus feitores, como permanecerem amarrados aos troncos, sob sol ou chuva, sem 
água e sofrendo com açoites e chicotadas. O local abrigou uma população de mais de vinte 
mil habitantes [...]. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 Disponível em: https://www.acessaber.com.br/. Acesso em: 20 jan. 2019. 
 
 
 
De acordo com o texto, o quilombo dos Palmares 
 
 
 
 
A) abrigou mais de vinte mil habitantes. 
B) estava localizado no estado do Amapá. 
C) foi construído com o intuito de castigar os escravos. 
D) teve Zumbi como seu primeiro líder. 
 
 
 
A magia do palco 
 
 
 
 
 
 
As pessoas sempre adoraram contar e ouvir histórias. Não importa se são verdadeiras ou 
não. Repare: as novelas, os desenhos, os filmes, as peças teatrais, os livros, os jornais... Em 
cada um desses meios de comunicação, durante todo o tempo se conta histórias, que 
aconteceram de verdade ou foram inventadas por um escritor. Algumas histórias são escritas, 
no caso dos livros e dos jornais. Outras são desenhadas, como nas histórias em quadrinhos. 
Algo diferente acontece nas novelas, nos filmes e no teatro: para contar uma história, os atores 
"fingem" que ela está acontecendo. Se eu sou um ator e vou fazer o papel do Menino 
Maluquinho, tenho que fingir que sou o Menino Maluquinho. 
A diferença do teatro em relação aos filmes e às novelas é que ele acontece "ao vivo". O 
ator está bem na sua frente, no palco. Mas não faz diferença qual é o nome dele, porque quem 
está ali é o personagem. 
Nenhuma história é verdadeira em cima do palco: ele é um espaço mágico onde uma 
pessoa vive a vida de outra pessoa, inventada ou que realmente existiu. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
http://www.canalkids.com.br/portal/barra/clubv.php?u=../arte/index.html
https://www.acessaber.com.br/
http://www.canalkids.com.br/arte/cinema/nasce.htm
 
40 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
O namoro na adolescência 
 
Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar 
pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao 
mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto 
para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições 
internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores 
inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não 
dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa 
ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um 
relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise é, de saída, dose de leão 
para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. 
Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises 
pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, 
ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e 
não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa 
este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
15 
 
Fonte: SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo: Brasiliense,1984. 
QUESTÃO 87 – D14 
 
No trecho “... que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores...” (ℓ. 2), a palavra destacada faz 
referência 
 
 
 
 
A) à família. 
B) ao comportamento. 
C) ao namoro. 
D) aos valores. 
 
 
 
QUESTÃO 88 – D3 
 
No trecho “... e não dê pelota para o herói da turma, o Mário.” (ℓ. 6-7), a expressão em destaque tem o 
mesmo sentido de 
 
 
 
 
A) gostar de alguém. 
B) não confiar. 
C) não dar atenção. 
D) ser influenciada 
 
41 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
Urubus e Sabiás 
 
 
 
 
Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves 
por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que mesmo contra a 
natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e 
importaram professores, gargarejaram do-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas e fizeram 
competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão 
para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes 
pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um 
respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência. 
Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. 
A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos, tagarelas, que brincavam com os canários 
e faziam serenatas com os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou 
a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito. 
“Onde estão os documentos de seus concursos?” E as pobres aves se olharam perplexas, 
porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse. Não haviam passado por escolas 
de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar 
que sabiam cantar, mas cantavam, simplesmente... 
 
“Não, assim nãopode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.” 
E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem 
alvarás... 
 
 
MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMADOS NÃO SE OUVE CANTO DE SABIÁ. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ALVES, Rubem. Estórias de Quem gosta de Ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1985, p.81. 
QUESTÃO 89 – D9 
 
Esse texto é 
 
 
 
 
 
 
A) uma charge. 
B) uma fábula. 
C) uma lenda. 
D) um conto. 
 
 
QUESTÃO 90 – D11 
 
 
O desfecho dessa narrativa acontece quando 
 
 
 
 
A) bandos de pintassilgos tagarelas invadem a floresta. 
B) os passarinhos são convocados pelos urubus para um inquérito. 
C) os urubus decidem se tornar grandes cantores. 
D) os urubus expulsam os passarinhos da floresta. 
 
42 
 
QUESTÃO 91 – D4 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em:http://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com. Acesso em: 20 jan. 2019. 
 
Esse texto faz uma crítica 
 
 
 
 
A) à conduta dos médicos com os pacientes. 
B) ao comportamento dos pacientes nos hospitais. 
C) ao descuido com os equipamentos hospitalares. 
D) às más condições da saúde pública no país. 
 
QUESTÃO 92 – D2 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
Disponível em: http://www.xalingo.com.br/. Acesso em: 20 jan. 2019. 
De acordo com o texto, Joãozinho 
 
 
 
 
 
A) estava treinando escrever no escuro. 
B) queria mostrar seu boletim para o pai. 
C) sentiu-se orgulhoso de sua nota no boletim. 
D) tirou uma nota ruim e não queria mostrar ao pai. 
 
 
 
 
Escrever no escuro 
 
 
Joãozinho chega da escola e pergunta para o pai: 
“Papai, você sabe escrever no escuro? ” 
E o pai responde: 
“Acho que sim, filho. O que você quer que eu escreva? ” 
E o Joãozinho, muito travesso, completa: 
“Nada demais. Só seu nome no meu boletim. ” 
 
 
 
 
 
5 
 
 
http://www.xalingo.com.br/
 
43 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
O cajueiro 
 
 
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de 
minha infância: belo, imenso, no alto do morro atrás da casa. Agora vem uma carta dizendo 
que ele caiu. 
Eu me lembro do outro cajueiro que era menor e morreu há muito tempo. Eu me lembro 
dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós 
chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de 
toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. 
Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira 
que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; 
mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores 
sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu 
tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de 
lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da 
tarde. 
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de 
sanhaços. Chovera: mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo 
de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido. 
 A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor 
tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de 
nossa velha casa. 
Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos 
que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas foram brincar nos galhos 
tombados. 
Foi agora, em fins de setembro. Estava carregado de flores. 
 Setembro,1954. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
Fonte: Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956. 
QUESTÃO 93 – D9 
 
Esse texto é um exemplo de 
 
 
 
 
A) carta. 
B) conto. 
C) crônica. 
D) notícia. 
 
QUESTÃO 94 – D11 
 
 
 
O trecho abaixo que revela que o narrador participa da história é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) “Eu me lembro do outro cajueiro que era menor e morreu há muito tempo.” (ℓ. 4) 
B) “... o imenso cajueiro lá no alto era como árvores sagradas protegendo a família.”. (ℓ. 10-11) 
C) “... estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços.” (ℓ. 15-16) 
D) “... seus filhos pequenos se assustaram; mas foram brincar nos galhos tombados.”. (ℓ. 22-23) 
 
44 
 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Fonte: Língua Portuguesa. Ano III. No 33. Jul. 2008, p. 40-41. Fragmento 
QUESTÃO 95 – D10 
 
A finalidade desse texto é 
 
 
 
 
 
 
 
A) conscientizar. 
B) denunciar. 
C) divertir. 
D) informar. 
 
 QUESTÃO 96 – D5 
 
Esse texto fala principalmente sobre 
 
 
 
 
 
A) a comunicação por meio de mensagens eletrônicas. 
B) a facilidade de comunicação através das redes sociais. 
C) as maneiras de evitar o mau uso da tecnologia. 
D) o uso do e-mail no ambiente profissional. 
QUESTÃO 97 – D21 
 
 
 
No título desse texto “A red@ção do correio eletrônico”, o uso do símbolo arroba substituindo a letra “a” 
foi utilizado porque 
 
 
 
A) aborda um novo tipo de escrita. 
B) refere-se ao ambiente da internet. 
C) representa a comunicação rápida. 
D) trata-se de uma linguagem moderna. 
 
 
 
A red@ção do correio eletrônico 
Por Maria Helena da Nóbrega 
 
A quantidade de mensagens eletrônicas enviadas e recebidas diariamente ampliou o 
contato escrito e fez prosperar o número de autores e leitores. De maneira bastante rápida, 
a correspondência eletrônica invadiu a comunicação diária, e mesmo os mais refratários aos 
avanços tecnológicos tiveram de aprender a usar o computador, para não perder 
oportunidades profissionais ou eventos sociais cujas respostas são solicitadas por e-mail, por 
exemplo. A facilidade na utilização, a rapidez na resposta – às vezes on-line – e a economia 
com gastos de postagem pelo correio contribuíram de forma decisiva para a disseminação 
desse tipo de comunicação. 
Difundir formas adequadas para a correspondência eletrônica ajuda a evitar o mau uso 
da tecnologia, como os presenciados quando as pessoas começaram a ter acesso a 
telefones celulares e obrigavam todos os presentes, em lugares públicos, a ouvir assuntos 
privados. 
Hoje esse tipo de gafe ocorre, ainda que de forma mais rara, mas já é visto como 
deselegância. A etiqueta também já ensinou que atender celular em cinemas é grosseria 
extrema rejeitada pelas regras básicas de educação. [...] 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
45 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
Cinderela 
 
Era uma vez no tempo dos reis e rainhas, uma linda menina que se chamava Cinderela. 
Ela morava com uma madrasta, muito má! A madrasta de Cinderela tinha duas filhas. Eram 
duas moças muito egoístas e que não gostavam de trabalhar. 
Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo. 
Um dia, Cinderela ajudou as irmãs a se vestirem para um grande baile. Mas sua madrasta 
havia impedido Cinderela de ir ao baile, pois tinha afazeres domésticos para terminar. Delegou 
tanta coisa à Cinderela que ela jamais terminaria em tempo de ir ao baile. 
Pobre Cinderela! 
Seus amiguinhos, inconformados com a situação, se puseram a trabalhar, para 
confeccionar um lindo vestido para que Cinderela pudesse ir ao bailetambém. [...] 
Todos queriam colaborar e levar Cinderela ao baile. A roupa velha de Cinderela virou um 
vestido de cetim. 
— Vá e se divirta - disse a velhinha. 
— Mas trate de voltar para casa antes de bater meia-noite. 
E Cinderela chega ao baile. 
Logo o príncipe se encanta por ela e a convida para dançar. [...] Quando estava próximo 
da meia noite Cinderela saiu correndo e acabou perdendo seu sapatinho de cristal. 
O Príncipe convoca todas as moças do reino para experimentar o sapato, mas em nenhuma 
delas o sapato se encaixava. Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo, pois a 
madrasta havia trancado a pobre moça. Mas com a ajuda de seus amiguinhos, ela consegue 
chegar a tempo de poder provar o sapatinho. O sapato deu certinho no pé de Cinderela. 
Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento. 
O rei estava feliz porque seu filho havia encontrado uma bondosa moça que se tornaria a 
mais linda princesa de seu reino. 
Portanto, viveram felizes para sempre. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
 
 
Disponível em: http://www.contandohistoria.com/cinderela.htm (adaptado). Acesso em: 20 jan. 2019. 
QUESTÃO 98 – D17 
 
O trecho abaixo que expressa uma ideia de tempo é: 
 
 
 
 
 
 
 
A) “Eram duas moças muito egoístas e que não gostavam de trabalhar.” (ℓ. 2-3) 
B) “Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.” (ℓ. 4) 
C) “Quando estava próximo da meia noite Cinderela saiu correndo...” (ℓ. 16-17) 
D) “O Príncipe convoca todas as moças do reino para experimentar o sapato...” (ℓ. 18) 
QUESTÃO 99 – D1 
 
 
 
 
De acordo com o texto, Cinderela conseguiu chegar a tempo de poder provar o sapatinho porque 
 
 
 
 
 
A) ela não perdeu tempo. 
B) o príncipe a esperou. 
C) seus amigos a ajudaram. 
D) suas irmãs torceram por ela 
 
46 
 
Leia os textos abaixo. 
 
 
Texto 1 
 
 
A Culpa é das Estrelas - John Green - 
 
“A Culpa é das Estrelas” correspondeu às minhas expetativas. E isto não é pouco! Depois 
de a surpresa de “À Procura de Alaska”, esperava um “A Culpa é das Estrelas” bastante 
profundo e emocional. Não me enganei. 
Deixei-me encantar mais uma vez pelo “gênero John Green”, uma forma de escrever 
“estilo adolescente”, tipo “não te rales” mas com uma profundidade surpreendente. Ler este 
livro é como entrar numa conversa de adolescentes pela forma e pelos termos utilizados, mas 
é ao mesmo tempo uma constante citação de verdades supremas e de coisas que nos fazem 
pensar, a mim pelo menos me fez pensar bastante. 
 
Disponível em: http://planetamarcia.blogs.sapo. Acesso em: 27 março 2018 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Texto 2 
 A Culpa é das Estrelas 
 
Para mim, A Culpa é das Estrelas é um dos melhores livros do ano, se não um dos 
melhores livros que eu já li na vida. [...] a história de Hazel e Gus vai ficar comigo por muito 
tempo, servindo como lição de vida e como um alicerce sempre que surgir um obstáculo. 
O livro é narrado por Hazel, uma adolescente de dezesseis anos que sofre os males de 
um câncer terminal, mas não se deixou abater com isso. Hazel é uma garota doce, inteligente 
e decidida. Ela é o exemplo de que não se pode desistir da vida, mas não consegue expressar 
seus desejos e ambições por conta do câncer. Por conta disso, ela entra em um grupo de 
apoio ao câncer, onde pessoas que estão passando por situações parecidas compartilham 
suas experiências como forma de suporte. Lá, ela conhece Augustus Waters, um garoto de 
dezessete anos que está livre do câncer e que chama a atenção por onde passa, e 
contradizendo todos os estereótipos, a química entre os dois é quase que instantânea. 
Hazel não entende como um garoto como Gus estaria interessado nela, e no começo é 
relutante em aceitar o possível relacionamento, simplesmente pelo fato de ela se sentir uma 
“granada” que está prestes a explodir. Mas Gus é convincente demais, e vale a pena correr o 
risco. Juntos, eles lidam com os problemas da vida adolescente, desde momentos cômicos 
até os mais “pesados” dos diferentes estágios do câncer. 
 
Disponível em: https://www.burnbook.com.br/resenhas/resenha-a-culpa-e-das-estrelas-de-john-green/ Acesso em: 27 março 2018 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
15 
 
 
QUESTÃO 100 – D12 
 
As opiniões apresentadas nos dois textos são 
 
 
 
 
A) confusas. 
B) divergentes. 
C) idênticas. 
D) semelhantes. 
 
 
 
 
http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/485087.html
http://planetamarcia.blogs.sapo/
https://www.burnbook.com.br/resenhas/resenha-a-culpa-e-das-estrelas-de-john-green/explica a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Carine 
Redígolo, estudiosa do comportamento animal. 
A ligação entre os humanos e os bichos é tão poderosa que chega a interferir nos nossos 
hormônios. Pesquisadores da Universidade de Azabu, no Japão, descobriram que basta uma 
simples troca de olhares entre o cão e o dono para aumentar o nível da ocitocina – a substância 
que ajuda a formar os laços entre mães e filhos. 
Se você gosta de animais, conhece na prática essas descobertas da ciência. Interagir com 
essas criaturas amorosas enche nossa rotina de alegria, das mais variadas formas. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
Disponível em: https://www.acessaber.com.br/atividades/interpretação-. Acesso em 26 março 2018 
 
 
 
QUESTÃO 08 – D20 
 
 
No trecho “...há cerca de 30 mil anos, em diferentes partes do mundo – como China, Europa e 
América do Norte.” (ℓ. 5-6), o uso do travessão introduz uma 
 
 
 
 
 
A) citação. 
B) comparação. 
C) exemplificação. 
D) oposição. 
 
 
QUESTÃO 09 – D7 
 
A informação principal desse texto está contida no trecho: 
 
 
A) “... essa relação traz uma série de benefícios para o corpo e a mente.” (ℓ. 11) 
B) “... o primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão.” (ℓ. 3-4) 
C) “... o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies de animais...” (ℓ. 7-8) 
D) “... os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção.” (ℓ. 6-7) 
 
 
 
5 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
Por que ler? 
 
Uma pergunta frequente em círculos de pedagogos é: por que o brasileiro lê tão pouco? 
Antes de mais nada, note-se, eles esquecem que ler não é apenas ler livros. Ler a imprensa 
também é primordial. Pode verificar as estatísticas: os maiores índices de leituras de jornais 
e revistas estão nos países mais desenvolvidos do mundo. E agora há a leitura pela Internet. 
 Mas, claro, a falta do hábito de ler livros é triste. Não vamos falar em analfabetismo 
funcional, pobreza etc. Pense nos que podem ler e não leem. Que desculpas dão? A mais 
comum é falta de tempo. Balela. Esta falta de tempo não as impede de ver em média mais de 
três horas de TV por dia. Outra desculpa: dinheiro. Concordo que livros são caros no Brasil, 
por um misto de razões (escala, cartelização, incompetência), mas muita gente que vai ao 
cinema duas vezes por semana - R$ 20, mais estacionamento - não compra um livro por 
semana ou por quinzena, ao mesmo preço. (...) E há uma terceira e mais grave desculpa: 
preguiça. "Ah, tenho preguiça de ficar lendo aquela coisa lenta, chata, comprida." É curioso 
como o adjetivo "chato" se tornou auto justificável: "Então, você gostou do filme?" "Não, achei 
muito chato." Não se dão nem o crédito de perguntar se eles é que não perceberam o interesse 
que há naquele filme. Mas voltemos aos livros. As pessoas acham chato ler porque estão 
perdendo a capacidade de concentração, de sustentar em silêncio uma atenção contínua, 
num mundo carregado de redes socias, jogos, barulho, trânsito... Mas reservar meia horinha 
por dia ou duas horas no fim de semana para a leitura de bons livros é bem mais simples do 
que parece. 
Então quem é o bom leitor? É aquele que não troca o ardor pelo argumento, mas que 
sabe que bom argumento é o que tem ardor (entusiasmo). É o que não se ofende por uma 
opinião diferente e realmente está aberto a novas ênfases ideias. É o que se concentra nas 
grandes ideias, não nos pequenos erros. É uma ave rara. (...) 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
Fonte: PISA, Daniel. Leituras, livros, leitores. São Paulo, O Estado de S. Paulo, (adaptado) 
 
QUESTÃO 10 – D21 
 
Nesse texto, no trecho “Mas reservar meia horinha por dia...” (ℓ. 17-18) a palavra destacada foi usada 
no diminutivo para sugerir que é preciso 
 
 
 
A) ler todos os dias apenas o que é agradável. 
B) menosprezar o tempo curto de leitura. 
C) ter carinho com o tempo reservado para a leitura. 
D) ter um tempo para a leitura, mesmo que curto. 
 
 
QUESTÃO 11 – D19 
 
Nesse texto, o autor utilizou a expressão “É uma ave rara.” (ℓ. 23) para dizer que 
 
 
 
A) a leitura permite criar asas. 
B) é comum haver bons leitores. 
C) existem poucos bons leitores. 
D) o leitor é como uma ave. 
 
 
6 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
Pássaro contra a vidraça 
 
Engraçado, de repente eu comecei a ver a tia Zilah com outros olhos. Ela não era só do 
bem, a tia viúva e sozinha que tinha ficado cuidando de mim. Ela era legal, uma super-mais-
velha! 
Nossa, eu deixei ela quase louca! Em vez dos coroas, foi ela quem me contou toda a sua 
viagem pela Europa... Eu fazia uma ideia tão errada, diferente: ela contando, ficou tudo tão 
legal, um barato mesmo. Só pra dar uma ideia, fiquei vidrado no museu de cera da Madame 
Tussaud, que era uma francesa que viveu na época da Revolução. Ela aprendeu a fazer 
imagens de cera, e se inspirava em personagens célebres que eram levados para a guilhotina 
em praça pública. 
Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou famosa por lá. E hoje existe em Londres um 
museu de cera com o seu nome, que tem imagens de personagens famosos do mundo inteiro 
em tamanho natural. 
Foi tão gozado quando a tia Zilah também contou que, quando ela ia saindo do museu, 
perguntou pra uma mulher fardada onde era a saída. E todo mundo caiu na gargalhada, 
porque tinha perguntado pra uma figura de cera que era sensacional de tão perfeita, parecia 
mesmo uma policial. 
. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
Fonte: NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: Moderna, 1992 
QUESTÃO 12 – D23 
 
Nesse texto, o trecho “... ficou tudo tão legal, um barato mesmo.” (ℓ. 5-6), é um exemplo de 
linguagem comum em 
 
 
 
 
A) conversas informais. 
B) entrevistas de emprego. 
C) revistas científicas. 
D) textos jornalísticos. 
 
 
 
QUESTÃO 13 – D6 
 
O trecho abaixo que expressa uma opinião do autor é: 
 
 
 
 
A) “… a tia viúva e sozinha que tinha ficado cuidando de mim...” (ℓ. 2). 
B) “Ela era legal, uma super-mais-velha!” (ℓ. 2-3). 
C) “Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou famosa por lá.” (ℓ. 10). 
D) “... que tem imagens de personagens famosos do mundo inteiro...” (ℓ. 11-12). 
 
QUESTÃO 14 – D14 
 
 
 
No trecho “... que eram levados para a guilhotina em praça pública.” (ℓ. 8-9), a palavra em destaque 
refere-se à 
 
 
 
 
A) guilhotina. 
B) imagens de cera. 
C) personagens célebres. 
D) praça pública. 
 
7 
 
QUESTÃO 15 – D4 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudo.asp? Acesso em 27 março 2018. 
 
 
Nesse texto, compreende-se que o rapaz com o violão 
 
 
 
 
 
A) compôs uma música especial para Hagar. 
B) demonstrou insensibilidade com sua namorada. 
C) ficou decepcionado com as palavras de Hagar. 
D) interpretou com outro sentido o que Hagar falou. 
 
 
QUESTÃO 16 – D5 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
A fadiga da informação 
 
 
Há uma nova doença no mundo: a fadiga da informação. Antes mesmo da internet, o 
problema já era sério, tantos e tão velozes eram os meios de informação existentes, trafegando 
nas asas da eletrônica, da informação, dos satélites. A Internet levou o processo ao apogeu, 
criando a espécie dos internautas e estourando os limites da capacidade humana de assimilar 
os conhecimentos e os acontecimentos desse mundo. Pois os instrumentos decomunicação se 
multiplicam, mas o potencial de captação humana – do ponto de vista físico, mental e psicológico 
– continua restrito. 
Então, diante do bombardeio crescente de informações, a reação de muitos tende a tornar-
se doentia: ficam estressados, perturbam-se e perdem a eficiência no trabalho. 
Já não se trata de imaginar como esse fenômeno possa ocorrer. Na verdade, a síndrome da 
fadiga da informação está em plena evidência, conforme pesquisa recente nos Estados Unidos, 
na Inglaterra e em outros países, junto a 1300 executivos. Entre os sintomas da doença 
apontam-se a paralisia da capacidade analítica, o aumento das ansiedades e das dúvidas, a 
inclinação para decisões equivocadas e até levianas. 
. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/3_portugues.pdf. Acesso em: 27 março 2018. 
 
Qual é o assunto desse texto? 
 
 
 
 
 
 
A) A capacidade do ser humano em adaptar-se às novas tecnologias. 
B) As consequências negativas geradas pelo excesso de informação. 
C) As reações positivas do corpo diante do excesso de informação. 
D) Os distúrbios provocados pelo ritmo lento da vida moderna. 
http://www.objetivo.br/conteudo.asp?
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/3_portugues.pdf
 
8 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
O bicho folharal 
 
Cansada de ser enganada pela raposa e de não poder segurá-la, a onça resolveu atraí-
la à sua furna. Fez para esse efeito correr a notícia de que tinha morrido e deitou-se no meio 
da sua caverna, fingindo-se de morta. 
Todos os bichos, contentes, vieram olhar o seu corpo. A raposa também veio, mas meio 
desconfiada ficou olhando de longe. E por trás dos outros animais gritou: "Minha avó, quando 
morreu, espirrou três vezes. Espirrar é o sinal verdadeiro de morte..." 
A Onça, para mostrar que estava morta de verdade, espirrou três vezes. A raposa fugiu, 
às gargalhadas. 
Furiosa, a onça resolveu apanhá-la ao beber água. Havia seca no sertão e somente uma 
cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um pouco de água. Todos os animais selvagens eram 
obrigados a beber ali. 
A onça ficou à espera da adversária, junto da cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira 
tanta sede. Ao fim de três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, usando duma astúcia 
qualquer. 
Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o mel que dele escorreu untou todo o seu 
corpo. Depois, espojou-se num monte de folhas secas, que se pregaram aos seus pelos e 
cobriram-na toda. Imediatamente, foi à cacimba. 
A onça olhou-a bem e perguntou: 
"Que bicho és tu que eu não conheço, que eu nunca vi?" 
"Sou o bicho Folharal...", respondeu a raposa. 
"Podes beber..." 
Desceu a rampa do bebedouro, meteu-se na água, sorvendo-a com delícia, e a onça, lá 
em cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede de vários dias, 
dizia: 
"Quanto bebes, Folharal!" 
Mas a água amoleceu o mel e as folhas foram caindo às porções. Quando já havia bebido 
o suficiente, e a última folha caíra, a onça reconhecera a inimiga esperta e pulara ferozmente 
sobre ela, mas a raposa conseguira fugir. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
15 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
 
 
Disponível em: http://www.sitededicas.com.br/ . Acesso em> 27 março 2018. 
 
QUESTÃO 17 – D20 
 
Nesse texto, no trecho "Quanto bebes, Folharal!", (ℓ. 25), o sinal de exclamação no final da frase 
expressa 
 
 
 
 
 
 
 
A) admiração. 
B) alegria. 
C) emoção. 
D) entusiasmo. 
 
 
QUESTÃO 18 – D2 
 
 
No trecho "Minha avó, quando morreu, espirrou três vezes. Espirrar é o sinal verdadeiro de morte..." 
(ℓ. 5- 6), ao dizer isso, a raposa tinha a intenção de 
 
 
 
A) contar aos outros animais um fato sobre sua avó. 
B) demonstrar sabedoria diante de seus amigos. 
C) descobrir se a onça estava realmente morta. 
D) fazer com que a onça voltasse a viver. 
http://www.sitededicas.com.br/conto-carochinha-o-bicho-folharal.htm
 
9 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
Alta velocidade 
 
Já fazia um bom tempo que aquele policial estava de olho naquele motorista apressadinho. 
Ele pensou: 
“Amanhã esse cara não vai me escapar. Vou pará-lo e lhe darei uma multa daquelas bem 
salgadas. O engraçadinho não perde por esperar.” 
No dia seguinte, o policial fez o sinal para que o motorista infrator parasse. O motorista 
atendeu prontamente e parou o veículo. Sem perder tempo o policial foi logo dizendo: 
— Hãm!...hãm! Bonito heim! Até que enfim nos encontramos. Por acaso o senhor sabia 
que já faz um bom tempo que eu estava a sua espera? 
— Puxa vida seu policial! Sinceramente, sinto muito! Eu juro que eu não sabia, só fiquei 
sabendo disso há alguns minutos atrás e, como o senhor mesmo viu, eu vim o mais rápido que 
pude... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
Disponível em: .Acesso em: 2 abr. 2012. 
 
QUESTÃO 19 – D21 
 
Nesse texto, a palavra “engraçadinho”, (ℓ. 4), foi utilizada com um sentido 
 
 
 
A) carinhoso. 
 
B) exagerado. 
C) irônico. 
D) perigoso. 
 
 
QUESTÃO 20 – D3 
 
 
No trecho “... e lhe darei uma multa daquelas bem salgadas.” (ℓ. 3- 4), a expressão destacada quer 
dizer que a multa 
 
 
 
 
 
A) fará o motorista parar de dirigir. 
 
B) será insignificante para o motorista. 
C) terá um preço muito alto. 
D) terá um valor razoável. 
 
 
QUESTÃO 21 – D23 
 
 
O trecho abaixo que apresenta uma linguagem própria do cotidiano é: 
 
 
 
 
 
 
 
A) “ Vou pará-lo e lhe darei uma multa...” (ℓ. 3). 
B) “... o policial fez o sinal para que o motorista infrator parasse.” (ℓ. 5). 
C) “O motorista atendeu prontamente...” (ℓ. 5-6). 
D) “— Hãm! ...hãm! Bonito heim! Até que enfim nos encontramos.” (ℓ. 7) 
 
10 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
Pneu furado 
 
 
 O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, 
olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. 
 Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo “Pode 
deixar”. Ele trocaria o pneu. 
 — Você tem macaco? ─ perguntou o homem. 
 — Não ─ respondeu a moça. 
 — Tudo bem, eu tenho ─ disse o homem ─ Você tem estepe? 
 — Não ─ disse a moça. 
 — Vamos usar o meu ─ disse o homem. 
 E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça. 
 Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele 
ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar. 
 Dali a pouco chegou o dono do carro. 
 — Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado. 
 — É. Eu… Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar. 
 — Coisa estranha. 
 — É uma compulsão. Sei lá. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
Fonte: Luís Fernando Veríssimo. Livro: Pai não entende nada. L&PM, 1991. 
 
QUESTÃO 22 – D22 
 
Esse texto é engraçado porque o homem 
 
 
 
 
 
 
A) esperava uma recompensa pelo serviço. 
 
B) foi muito gentil com o dono do carro. 
C) tinha compulsão por trocar pneus. 
D) trocou o pneu pensando que o carro era da moça. 
 
 
QUESTÃO 23 – D17 
 
No trecho “... olhando desconsoladamente para o pneu...” (ℓ. 2), a palavra destacada indica 
 
 
 
 
 
A) causa. 
 
B) intensidade. 
C) modo. 
D) tempo. 
 
 
 
QUESTÃO 24 – D1 
 
De acordo com o texto, ao ver que o homem tinha trocado o pneu, o dono do carro 
 
 
 
 
 
 
A) agradeceu. 
 
B) gritou. 
C) ignorou. 
D) zombou. 
 
11 
 
Leia o texto abaixo para responderàs questões a seguir. 
 
 
 
 
Vá às compras e salve o mundo 
 
 
 Não ande de carro, não coma carne, não produza lixo, não gaste água e nem ouse ter 
filhos. Poucas coisas são tão negativas (e chatas) quanto o discurso ecológico radical, que 
prega que devemos fazer de tudo para causar o menor estrago possível ao ambiente. Não é 
à toa que muitos não aguentam mais ouvir falar no assunto. Mas, finalmente uma nova 
proposta percebeu que fazer “menos mal” ao planeta ainda não é o suficiente – é preciso não 
causar mal algum. (Afinal, gastar menos água ainda é gastar água.) E o melhor: esse novo 
discurso alivia a consciência dos ecopecadores. Com ele poderemos – não, melhor, 
precisaremos – fazer compras à vontade, porque assim estaremos também salvando o 
planeta. Já que empresas sempre vão procurar o lucro e as pessoas sempre vão querer o 
novo iPod ou a TV de led, o jeito é fazer isso combinar com sustentabilidade. E como isso 
seria possível? Imitando a natureza e reciclando os produtos eternamente. Parece difícil, mas 
já está acontecendo – e vai exigir uma mudança de hábito comparável à Revolução Industrial, 
envolvendo empresas, cidades, casas e pessoas. […] 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://popportugues.blogspot.com/2015/09/atividades-de-interpretacao-reconhecer_7.html. Acesso em: 31 março 2018. 
 
QUESTÃO 25 – D21 
 
 
No trecho “Não ande de carro, não coma carne, não produza lixo, não gaste água...” (ℓ. 1), a 
repetição da palavra “não” foi usada para 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) combater o discurso ecológico. 
 
B) enfatizar aquilo que não deve ser feito. 
C) incentivar o consumismo. 
D) produzir negatividade no texto. 
 
 
 
QUESTÃO 26 – D5 
 
 
Qual é o assunto desse texto? 
 
 
 
 
 
 
A) A consequência do consumismo no meio ambiente. 
 
B) A relação entre consumismo e sustentabilidade. 
C) A proposta do discurso ecológico radical. 
D) O lucro obtido pelas empresas sustentáveis. 
 
QUESTÃO 27– D1 
 
 
 
De acordo com o texto, o discurso ecológico radical diz que devemos fazer de tudo para 
 
 
 
 
 
 
 
A) aumentar o nível de consumo na sociedade. 
 
B) causar o menor estrago possível ao ambiente. 
C) estimular o consumismo sem necessidade de reciclar. 
D) reciclar produtos eletrônicos, como o iPod e TV de led. 
http://popportugues.blogspot.com/2015/09/atividades-de-interpretacao-reconhecer_7.html
 
12 
 
QUESTÃO 28 – D13 
 
Leia os textos abaixo. 
 
 
 
Texto 1 
 
 
 
Identidade 
 
 
Às vezes nem eu mesmo 
sei quem sou. 
Às vezes sou 
“o meu queridinho”, 
às vezes sou 
“moleque malcriado”. 
Para mim 
tem vezes que sou rei, 
herói voador, 
caubói lutador, 
jogador campeão. 
Às vezes sou pulga, 
sou mosca também, 
que voa e se esconde 
de medo e vergonha. 
Às vezes eu sou Hércules, 
Sansão vencedor, 
peito de aço, 
goleador! 
Mas o que importa 
o que pensam de mim? 
Eu sou quem sou, 
eu sou eu, 
sou assim, 
sou menino. 
 
 Fonte: BANDEIRA, Pedro. Identidade. In:Cavalgando o arco-íris . São Paulo: Moderna, 1991. 
 
 
 
 
 
 
5 
5 
 
 
10 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
 
 
Texto 2 
 Outras pessoas 
 
Ninguém é a mesma pessoa o tempo todo. E os que batem no peito dizendo que 
são irredutíveis em suas convicções, ou são tolos ou mentem para si mesmo. A vida 
não vai nos trazer para sempre as mesmas questões, os mesmos conflitos, nem as 
mesmas alegrias. Aprendemos algo a cada dia, e a grande riqueza de um ser é ter a 
capacidade de adaptar-se, de usar o que aprendeu para se tornar alguém melhor. Todo 
mundo muda e só tem a ganhar com isso. Há sempre outros “eus” que acabamos 
conhecendo em nós mesmos. 
 
 
Disponível em:https://www.mensagenscomamor.com/mensagem/261739. Acesso em: 01 abril 2018. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Esses textos têm em comum o fato de 
 
 
 
 
 
 
A) apresentarem a capacidade de adaptação humana. 
 
B) ensinarem técnicas de autoconhecimento. 
 
C) falarem sobre o tema: autoconhecimento. 
D) serem estruturados em versos e estrofes. 
 
13 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
O menino que não sabia abraçar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Era uma vez um menino que não sabia abraçar. Ele morava com os pais numa cidade muito 
grande. Nessa cidade as pessoas usavam os braços e as mãos para fazer um monte de 
coisas. 
Para escrever, dirigir, limpar a casa, fazer comida, digitar textos, carregar as coisas... Essas 
pessoas sempre estavam com muita pressa e ocupavam tanto os braços e as mãos que não 
sobrava tempo para abraçar. 
Em dia de festa de aniversário, eles cantavam parabéns e batiam palmas. Depois as 
crianças iam brincar e os pais corriam para arrumar as coisas e não encontravam tempo para 
carinhos. 
Quando o menino tirava notas boas na escola, os professores sempre o elogiavam, mas 
as mãos e os braços estavam ocupados, carregando livros ou escrevendo na lousa. 
O tempo foi passando e ele acabou aprendendo que os braços e as mãos serviam para 
muitas coisas. 
Mas sentia uma falta não sei de quê. Uma dorzinha no coração, uma saudade de algo que 
não conhecia. 
Um dia, a família do menino precisou mudar de cidade. A escola e os amigos eram 
diferentes. Ele conheceu uma menina que vivia abraçando os outros e não entendia bem 
aquilo. Ela era tão pequenininha, mas tinha braços do tamanho do mundo. Abraçava até gente 
grande. 
Certa vez, quando ela tentou enrolar aqueles braços nele, o menino sentiu algo esquisito. 
Não conseguia se mover e ficou quietinho, sem jeito. 
Ela achava que aquele menino era tímido demais e nem adivinhou que ele nunca tinha 
abraçado alguém. 
O menino passou a olhar com curiosidade para ela, que chegava todo dia sorrindo e já ia 
enrolando os braços nas pessoas. Primeiro na mãe, depois no porteiro da escola, na 
professora, na faxineira, nos amigos e nele. 
Começou a ter medo. Contou tudo para os pais, que ficaram preocupados com o que estava 
ocorrendo na escola. 
As outras crianças não se importavam com a mania daquela menininha. Aliás, aquilo 
parecia contagioso. Todos começaram a imitá-la. De uma hora para a outra, enrolaram os 
braços uns nos outros e parecia que havia mais sorrisos pelo caminho. Talvez fosse uma 
doença estranha. [...] 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
15 
 
 
 
20 
 
 
 
25 
 
 
 
30 
 
 
Disponível em: http://contosencantar.blogspot.com.br/search/label/Contos. Acesso em: 01 abril 2018. 
 
QUESTÃO 29 – D11 
 
O fato que deu início aos acontecimentos narrados nesse texto foi 
 
 
 
 
 
 
 
A) a família do menino mudar de cidade. 
 
B) a menina abraçar todo mundo. 
C) as pessoas imitarem a menininha. 
D) o menino não saber abraçar. 
 
 
QUESTÃO 30 – D6 
 
 
O trecho abaixo que revela uma opinião é: 
 
 
 
 
A) “... a família do menino precisou mudar de cidade.” (ℓ. 16). 
 
B) “Ele conheceu uma menina que vivia abraçando os outros...” (ℓ. 17). 
C) “O menino passou a olhar com curiosidade para ela...” (ℓ. 24). 
D) “Aliás, aquilo parecia contagioso.” (ℓ. 29-30). 
http://contosencantar.blogspot.com.br/search/label/Contos
 
14 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
Exigências da vida moderna (Quem aguenta tudo isso?) 
 
 
 
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. 
E uma banana pelo potássio. E também uma laranjapela vitamina C. 
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes. 
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. 
E uriná-los, o que consome o dobro do tempo. 
Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. 
Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. 
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, 
nem vai perceber. 
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. 
Fibra suficiente para fazer um pulôver. 
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. 
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. 
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. 
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. 
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis 
refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e 
bochechar com Plax. 
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, 
porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. 
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo 
são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
20 
 
 
Disponível em http://soumaisenem.com.br/portugues/generos-textuais/cronica. Acesso em 02 abril de 2018 
 
QUESTÃO 31 – D9 
 
Esse texto pertence ao gênero 
 
 
 
 
 
 
A) biografia. 
 
B) conto. 
C) crônica. 
D) diário. 
 
 
QUESTÃO 32 – D20 
 
 
Nesse texto, no trecho “Um copo de cerveja, para ...” (ℓ. 7) as reticências no final da frase sugerem 
 
 
 
 
 
A) advertência. 
 
B) deboche. 
C) esquecimento. 
D) surpresa. 
http://soumaisenem.com.br/portugues/generos-textuais/cronica
 
15 
 
QUESTÃO 33 – D13 
 
Leia os textos abaixo. 
 
Texto 1 
 
João-de-barro 
O João de Barro, pra ser feliz como eu 
Certo dia resolveu, arranjar uma companheira 
 
No vai-e-vem, com o barro da biquinha 
Ele fez sua casinha, lá no galho da paineira 
 Toda manhã, o pedreiro da floresta 
 
Cantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava 
Mas quando ele ia buscar o raminho 
 
Pra construir seu ninho seu amor lhe enganava 
Mas como sempre o mal feito é descoberto 
 
João de Barro viu de perto sua esperança perdida 
Cego de dor, trancou a porta da morada 
 
Deixando lá a sua amada presa pro resto da vida 
Que semelhança entre o nosso fadário 
 
Só que eu fiz o contrário do que o João de Barro fez 
Nosso senhor, me deu força nessa hora 
A ingrata eu pus pra fora por onde anda eu não sei. 
 
Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/joao-de-barro. Acesso em: 02 abril 2018 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
15 
 
Texto 2 
 João-de-Barro 
 
É muito conhecido por seu ninho singular e criativo, todo feito de barro misturado com 
capim. É uma ave muito admirada pelo povo, que o considera bastante trabalhador, pelo ninho 
que faz e também por manter-se aos casais por toda a vida. 
Há até uma lenda dizendo que o joão-de-barro aprisiona dentro do ninho a fêmea que o 
tenha traído. Na verdade, isto não acontece. É que alguns ninhos são achados fechados 
porque uma abelhinha aproveita os ninhos abandonados fechando sua entrada com cera. 
O João-de-barro alimenta-se catando grãos e insetos pelo chão, onde anda com grande 
elegância. Cada ano faz um novo ninho e é comum ir construindo os novos ninhos em cima 
dos anteriores. 
 
Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/joao-de-barro. Acesso em: 02 abril 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
Qual é a informação que esses dois textos têm em comum? 
 
 
 
 
A) A abordagem do tema utilizando uma linguagem poética. 
 
B) A lenda que o joão-de-barro aprisiona no ninho a fêmea que o tenha traído. 
C) João-de-barro expulsar para fora do seu ninho a fêmea que o traiu. 
D) O modo como o João-de-barro constrói um novo ninho a cada ano. 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/joao-de-barro
https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/joao-de-barro
 
16 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
Cavalos-marinhos 
 
Os cavalos-marinhos são peixes ósseos [...] que pertencem ao gênero Hippocampus [...]. 
No mundo, existem mais de 50 espécies de cavalos-marinhos distribuídas em todos os 
continentes, em regiões tropicais e temperadas. 
As três espécies brasileiras encontram-se distribuídas ao longo da costa do nosso país. 
Os cavalos-marinhos, em regiões tropicais (temperatura média de 28ºC), apresentam um 
período de incubação dos ovos em torno de 12 dias, podendo parir mais de 1500 cavalinhos, 
dependendo da idade do casal. Reproduzem o ano inteiro e, a partir de um ano de vida, os 
casais formados já conseguem produzir mais de 1000 alevinos por gestação. [...] 
As três espécies apresentam comportamento e preferências alimentares muito 
semelhantes, sendo estas à base de pequenos crustáceos. Os cavalos-marinhos exibem 
baixa mobilidade [...] ainda assim, essas características seriam suficientes para a manutenção 
dos estoques naturais, não fosse a pressão imposta através da pesca incidental ou 
direcionada e a degradação ambiental causando a perda de habitats. 
. 
 
 
 
 
5 
 
 
10 
 
 
 
 
 
Disponível em: . Acesso em: 13 dez. 2014 
 
 
QUESTÃO 34 – D17 
 
No trecho “As três espécies brasileiras encontram-se distribuídas ao longo da costa do nosso 
país.” (ℓ. 4), a expressão destacada indica 
 
 
 
 
A) a causa de os cavalos marinhos habitarem o litoral do nosso país. 
B) a época em que ocorre o período de incubação dos cavalos marinhos. 
C) o modo como as espécies de cavalos marinhos se reproduzem. 
D) o lugar onde as espécies brasileiras de cavalo marinho estão distribuídas. 
 
 
 
QUESTÃO 35 – D1 
 
 
De acordo com o texto, as três espécies brasileiras de cavalos-marinhos têm a alimentação à base de 
 
 
 
A) algas marinhas. 
B) folhas e sementes. 
C) frutos frescos. 
D) pequenos crustáceos. 
 
 
 
QUESTÃO 36 – D14 
 
Nesse texto, no trecho “... que pertencem ao gênero Hippocampus...” (ℓ. 1), o termo em destaque está 
substituindo a palavra 
 
 
 
A) cavalos-marinhos. 
B) gênero. 
C) Hippocampus. 
D) peixes. 
 
17 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
O menino, o burro e o cachorro 
 
 
 
Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de 
estimação. 
Chegando no meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e 
exclamou: 
— Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse jumento! 
Então o animal, bateu com os cascos, e virando-se para ele, disse: 
— É claro, diz isso porque não é você quem vai levar! 
O Menino, muito espantado com o fato de ter o burro falado, correu e foi direto contar tudo ao 
seu pai. [...] 
O Pai do menino olhou-o de cima para baixo, e meio desconfiado o repreendeu: 
— Você está dando para mentir agora? Onde já se viu tal absurdo, animais não falam! 
Nesse momento, o cachorro que estava ali presente, saiu em defesa do garoto e falou: 
— Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho! 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
Disponível em: http://www.sitededicas.com.br/conto-carochinha-o-menino-o-burro-e-o-cachorro2.htm. Acesso em: 29 março 2018 
 
QUESTÃO 37 – D11 
 
O fato que desencadeou essa história foi 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) o burro falar com o menino. 
 
B) o cachorro defender o menino. 
C) o menino mentir para seuB) “… tinha até mais tamanho de sacola do que de bolsa.” (ℓ. 7). 
C) “Eu então dei um nó bem no meio da alça.” (ℓ. 10) 
 
D) “... sem fazer bagunça nem nada.”. (ℓ. 14) 
 
QUESTÃO 46 – D14 
 
 
 
 
No trecho “Ela era grande;” (ℓ. 7), o termo destacado está substituindo a palavra 
 
 
A) alça. 
 
B) amarela. 
C) bolsa. 
D) sacola. 
 
 
QUESTÃO 47 – D6 
 
Qual dos trechos abaixo expressa uma opinião do autor? 
 
 
 
 
A) “... amarelo é a cor mais bonita que existe.” (ℓ. 3- 4) 
 
 
B) “... a bolsa arrastou no chão.” (ℓ. 10) 
C) “Não sei o nome da fazenda que fez a bolsa amarela.” (ℓ. 11) 
D) “A bolsa por dentro: Abri devagarinho.” (ℓ. 16) 
 
21 
 
QUESTÃO 48 – D4 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disponível em: http://kdimagens.com/imagem/nada-1805. Acesso em: 03 abril 2018. 
 
 
Nesse texto, o pinguim foi devorado pelo tubarão porque 
 
 
 
 
A) ainda não sabia nadar como os outros pinguins. 
B) ficou esperando seu amigo pular na água para salvá-lo. 
C) não compreendeu a mensagem que seu amigo transmitiu. 
D) todos os outros pinguins fugiram para não ajudá-lo. 
 
QUESTÃO 49 – D5 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
Café da Manhã 
 
[...] o hábito de tomar o café da manhã ajuda a emagrecer, além de melhorar o humor, a 
concentração e o raciocínio. Parece brincadeira, mas a refeição mais importante do dia também 
é a mais subestimada, esquecida e negligenciada. O desjejum fornece os primeiros alimentos 
que irão nutrir e propiciar o combustível necessário para encararmos mais uma jornada diária. 
Isso é importante, porque durante o sono o corpo gasta energia para manter os órgãos 
funcionando. E esse consumo abaixa os níveis de glicose no sangue (ou seja, o açúcar que 
fornece energia para começarmos bem o dia). Talvez por essa razão, muita gente ainda acredite 
que, ao pular essa refeição, o organismo irá receber menos calorias e, assim, emagrecer. Puro 
engano. 
[...] quem faz questão de tomar o café da manhã acelera o metabolismo, contribuindo para 
a queima de calorias e o emagrecimento. As pessoas evitam beliscar, pois não sentem fome 
fora de hora. Elas também não exageram no almoço. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/curiosidades/porque-devemos-tomar-cafe-da-manha Acesso em: 03 abril 2018. 
 
 
 
Esse texto fala principalmente sobre 
 
A) a importância de tomar o café da manhã. 
B) como emagrecer sem pular as refeições do dia. 
C) o motivo pelo qual as pessoas não tomam café da manhã. 
D) os melhores alimentos para consumir no café da manhã. 
http://kdimagens.com/imagem/nada-1805
https://www.portalsaofrancisco.com.br/curiosidades/porque-devemos-tomar-cafe-da-manha
 
22 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alô, é do hospital? 
 
 
 
 
 
 
Toca o telefone na recepção do hospital: 
— Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações 
sobre os pacientes. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou... 
— Qual é o nome do paciente? 
— Chama-se Maria Isabel e está no quarto 302. 
— Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem... 
— Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja? 
— Gostaria de saber as condições clínicas da paciente Maria Isabel do quarto 302, por 
favor! 
— Um minuto, vou localizar o médico de plantão. 
— Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar? 
— Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde de Maria Isabel que 
está internada há três semanas no quarto 302. 
— Ok, minha senhora, vou consultar o prontuário da paciente... Um instante só! Hummm, 
aqui está: ela se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem 
à medicação prescrita e vai ser retirada do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, 
o médico responsável assinará alta em três dias. 
— Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria! 
— Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família?! 
— Não, sou a própria Maria Isabel, telefonando aqui do 302! É que todo mundo entra e sai 
do quarto, mas ninguém me diz NADA!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Disponível em: http://www.muraljoia.com.br. Acesso em: 06 abril 2018. 
 
QUESTÃO 50 – D22 
 
O humor do texto está no fato de 
 
 
A) a enfermeira transferir a ligação para o médico. 
B) a própria paciente ligar para o hospital onde está internada. 
C) o médico informar sobre as condições clínicas da paciente. 
D) os médicos ignorarem o estado de saúde da paciente. 
 
QUESTÃO 51 – D19 
 
Nesse texto, a expressão “— Ahhhh, Graças a Deus!” (ℓ. 18), foi utilizada para 
 
 
A) demonstrar alívio. 
B) indicar ironia. 
C) manifestar fé. 
D) sugerir impaciência. 
http://www.muraljoia.com.br/
 
23 
 
QUESTÃO 52 – D22 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://kdimagens.com/imagem/uma-pamonha-pra-voce-1305. Acesso em: 05 abril 2018. 
Esse texto é engraçado porque Chico Bento 
 
 
A) demonstra não gostar de pamonha. 
B) entende que Rosinha o chamou de pamonha. 
C) fica contente ao dar uma flor para Rosinha. 
D) gostaria de ter ganhado um presente sofisticado. 
http://kdimagens.com/imagem/uma-pamonha-pra-voce-1305
 
24 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, 20 de novembro de 1904 
 
Meu caro Nabuco, 
 
 
 
 Tão longe, e em outro meio, chegou-lhe a notícia da minha grande desgraça, e você 
expressou a sua simpatia por um telegrama. A única palavra com que lhe agradeci é a 
mesma que ora lhe mando, não sabendo outra que possa dizer tudo o que sinto e me 
acabrunha. Foi-se a melhor parte da minha vida e aqui estou só no mundo. Note que a 
solidão não me é enfadonha, antes me é grata, porque é um modo de viver com ela, ouvi-
la, assistir aos mil cuidados que essa companheira de 35 anos de casados tinha comigo; 
mas não há imaginação que não acorde, e a vigília aumenta a falta da pessoa amada. 
Éramos velhos, e eu contava morrer antes dela, o que seria um grande favor; primeiro, 
porque não acharia a ninguém que melhor me ajudasse a morrer; segundo, porque ela deixa 
alguns parentes que a consolariam das saudades, e eu não tenho nenhum. Os meus são os 
amigos, e verdadeiramente são os melhores; mas a vida os dispersa, no espaço, nas 
preocupações do espírito e na própria carreira que a cada um cabe. Aqui fico, por ora na 
mesma casa, no mesmo aposento, com os mesmos adornos seus. Tudo me lembra a minha 
meiga Carolina. 
Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei muito tempo em recordá-la. 
Irei vê-la, ela me esperará. 
Não posso, caro amigo, responder agora à sua carta de 8 de outubro; recebi-a dias depois 
do falecimento de minha mulher, e você compreende que apenas posso falar deste fundo 
golpe. 
Até outra e breve; então lhe direi o que convém ao assunto daquela carta que, pelo afeto e 
sinceridade, chegou à hora dos melhores remédios. Aceite este abraço do triste amigo velho. 
 
 Machado de Assis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
20 
 
Disponível em:: http://letrasmundosaber.blogspot.com.br lAcesso em: 10 out. 2022. 
 
QUESTÃO 53 – D14 
 
Nesse texto, no trecho “... chegou-lhe a notícia da minha grande desgraça...” (ℓ. 1), o termo 
destacado faz referência 
 
 
 
A) à desgraça. 
 
 
B)à esposa. 
C) a Nabuco. 
D) à notícia. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 54 – D2 
 
No trecho “Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei muito tempo em recordá-la. 
Irei vê-la, ela me esperará.” (ℓ. 15-16), o autor quis dizer que 
 
 
 
 
A) em breve ele morrerá. 
B) está sem tempo para a esposa. 
C) não sente mais saudade. 
D) sua esposa irá voltar. 
 
25 
 
QUESTÃO 55 – D21 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
Certas Coisas 
 
Não existiria som 
Se não houvesse o silêncio 
Não haveria luz 
Se não fosse a escuridão 
A vida é mesmo assim 
Dia e noite, não e sim 
 
Cada voz que canta o amor não diz 
Tudo o que quer dizer 
Tudo o que cala fala 
Mais alto ao coração 
Silenciosamente eu te falo com paixão. [...] 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 Disponível em: https://www.letras.mus.br/lulu-santos/35063/. Acesso em 31 março 2018. 
 
Nesse texto, o trecho que apresenta termos com sentidos opostos é: 
 
 
 
 
 
 
 
A) “Se não fosse a escuridão...” (ℓ. 4). 
 
B) “A vida é mesmo assim / Dia e noite, não e sim.” (ℓ. 5-6). 
C) “Cada voz que canta o amor não diz...” (ℓ. 7). 
D) “Tudo o que quer dizer...” (ℓ. 8). 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
Maria faceira 
A maria-faceira é uma garça muito elegante, de plumagem cinza e amarelada. O bico é 
róseo e a face azul. Difere das outras garças em muitos aspectos. Voa com o pescoço mais 
esticado do que as outras e bate as asas com mais rapidez e menor amplitude. Seu canto é um 
assobio agudo e longo, que é emitido enquanto voa. De atividade estritamente diurna e medindo 
53 cm de comprimento, habita áreas abertas, secas ou úmidas. Alimenta-se de artrópodes (filo 
Arthropoda). Nos pastos secos pode apanhar pequenos roedores. Quando está concentrada 
observando sua presa, mantém a cabeça imóvel enquanto avança um ou dois passos, movendo 
o pescoço lateralmente. 
 
 
 
5 
 
 
 
Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/maria-faceira. Acesso em: 02 abril 2018 
 
QUESTÃO 56 – D10 
 
Esse texto serve para 
 
 
 
A) divertir as pessoas. 
B) fazer um anúncio. 
C) informar o leitor. 
D) narrar um acontecimento. 
 
 
QUESTÃO 57 – D23 
 
 
Nesse texto, a expressão “(filo Arthropoda)” (ℓ. 5-6), é típica da linguagem 
 
 
 
A) científica. 
 
B) informal. 
C) regional. 
D) rural. 
https://www.letras.mus.br/lulu-santos/35063/
https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/maria-faceira
 
26 
 
QUESTÃO 58 – D4 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://kdimagens.com/imagem/clube-dos-mentirosos-893. Acesso em 01 abril 2018. 
 
 
No último quadrinho do texto, compreende-se que o personagem 
 
 
 
 
 
 
 
A) discordou do que foi debatido na reunião. 
 
B) ficou contente com o término da reunião. 
C) não acreditou no que as pessoas disseram. 
D) pagou todas as mensalidades do clube. 
 
 
QUESTÃO 59 – D7 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
Recompensar ou Punir? 
 
 
A reincidência de crimes por parte dos jovens na cidade de Richmond no Canadá estava 
em torno de 60% quando o jovem e novo superintendente Ward Clapham percebeu que o 
trabalho da polícia era reativo, ou seja, a polícia esperava algo acontecer para tomar uma 
providência. Foi aí que ele teve uma ideia que era contra os princípios da polícia. Ele se 
perguntou: "Será que é possível projetar um sistema para encorajar as pessoas a não 
cometerem crimes?" [...] 
A abordagem dele foi encontrar jovens fazendo coisas certas e dar para eles "multas 
positivas," que eram bilhetes gratuitos para o cinema. A polícia distribuiu uma média de 40000 
bilhetes por ano. Esse número foi três vezes maior que o número de multas distribuídas no 
mesmo período. 
De acordo com Clapham, a reincidência de crimes por parte dos jovens reduziu de 60% 
para 8%. A criminalidade, como um todo, foi reduzida em 40% e a criminalidade juvenil caiu 
pela metade. Isso mostra que recompensar ações positivas diminui a necessidade de punir 
ações negativas. 
Um fato interessante, é que a razão obtida pela polícia (2,9 reforços positivos para 1 reforço 
negativo) é chamada de "Losada Line." Essa é a razão mínima de reforços positivos e 
negativos que deve existir para que um time se desenvolva rapidamente e com sucesso. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
Disponível em:https://rachacuca.com.br/curiosidades/27/recompensar-ou-punir/. Acesso em 02 abril de 2018 
 
 
A informação principal desse texto é: 
 
 
 
A) “...a polícia esperava algo acontecer para tomar uma providência.” (ℓ. 3-4). 
 
B) “... encontrar jovens fazendo coisas certas e dar para eles ‘multas positivas’...” (ℓ. 7-8). 
C) “A policia distribuiu uma média de 40000 bilhetes por ano.” (ℓ. 8-9) 
D) “Recompensar ações positivas diminui a necessidade de punir ações negativas.” (ℓ. 13-14). 
http://kdimagens.com/imagem/clube-dos-mentirosos-893
 
27 
 
QUESTÃO 60 – D12 
 
Leia os textos abaixo. 
 
O Hobbit: A desolação de Smaug 
 
Texto 1 
 
O filme decepciona sim os leitores do Tolkien, a introdução do triângulo amoroso e do Legolas 
achei sem necessidade, poderiam ter explorado melhor as cenas com Beorn e o banquete dos 
elfos na floresta que no livro são ótimas, [...] 
Ciela Favila 
 
Texto 2 
 
“O Hobbit: A desolação de Smaug” é um segundo filme ágil e empolgante, que se desenvolve 
num ritmo de perder o fôlego, oferecendo diversão e entretenimento em igual medida, e terminado 
com um clímax dramático que vai deixar os fãs desesperado por mais. 
Mark Adams 
 
Disponível em: Acesso em: 24 Jan. 2019. 
 
Com relação ao filme “O Hobbit: A desolação de Smaug”, os autores desses textos apresentam opiniões 
 
 
A) confusas. 
B) infundadas. 
C) opostas. 
D) semelhantes. 
 
QUESTÃO 61 – D10 
 
Qual é o objetivo desses dois textos? 
 
A) Apresentar uma crítica. 
B) Divulgar um filme. 
C) Entreter o leitor. 
D) Narrar uma história. 
 
 
QUESTÃO 62 – D3 
 
No texto 2, no trecho “...com um ritmo de perder o fôlego,...”, a expressão em destaque significa 
 
 
A) engraçado. 
B) inteligente. 
C) rápido. 
D) sufocante. 
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-186918/criticas/imprensa/
 
28 
 
QUESTÃO 63 – D23 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
Como o sal realça o sabor dos alimentos? 
 
 
Ainda não se sabe direito, apesar de esse tempero ser usado desde a pré-história. A única 
certeza que existe é que ele realça o sabor salgado dos alimentos. E isso não é tão óbvio 
como parece. Quando se fala que algo é salgado, não significa necessariamente que alguém 
colocou cloreto de sódio – ou sal, para os íntimos – na comida. Alimentos como a carne 
vermelha, por exemplo, já são levemente salgados por natureza. Mas, misturados a esse 
sabor, existem outros em doses menores, como o azedo. “O sal torna a parte salgada ainda 
mais potente que as outras, mais fácil de ser percebida pelo paladar”, diz a bioquímica Maria 
Inés Genovese, da Universidade de São Paulo (USP). Em 1997, o bioquímico americano Gary 
Beauchamp, do Instituto Monell, nos Estados Unidos – uma entidade que estuda a química 
do paladar e do olfato -, demonstrou que o sal combate com mais intensidade os sabores 
ruins, como o amargo, que os bons, como o doce. Ou seja, num alimento que misturasse 
apenas um sabor doce e um amargo, a adição de sal poderia até deixá-lo com gosto mais 
adocicado. Ainda não dá para saber se isso vale para os alimentos do dia-a-dia, que misturam 
muito mais sabores, mas pesquisas assim mostram que ainda há muito oque aprender sobre 
o popular tempero. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
Mundo estranho. N.11. Jan 2003* Adaptado: reforma ortográfica. 
 
 
Na linha 4, a expressão “cloreto de sódio” é característica da linguagem usada em textos 
 
 
A) científicos. 
B) jornalísticos. 
C) literários. 
D) publicitários. 
QUESTÃO 64 – D9 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
O mutirão da limpeza 
 
 
O leão Papelão convocou uma reunião. Todos foram chegando: o gavião Pimentão, o 
pavão Lilico, o leitão Balão, o macaco Limão e a rãzinha Bilinha. 
— Por favor façam silencio! – Disse o leão - O momento é de atenção, vocês viram como 
nossa floresta está suja? Todos tragam água e sabão, vassouras e pano de chão. 
— Isso mesmo, ninguém respeita nada, jogam tudo na mata. 
O gavião Pimentão e o leitão Balão pegaram um escovão e começaram a lavar os portões 
e as janelas das casas; a rãzinha, o pavão e o macaco limão foram catar os papeis e as latas 
velhas. A floresta foi ficando linda e brilhando. 
O leão Papelão agora é capitão, se a sujeira começa a aparecer, convoca mutirão, com a 
vassoura na mão. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
10 
Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/mutirao-de-limpeza/ Acesso em: 24 Jan. 2019. 
 
Esse texto é 
 
 
A) um diário. 
B) um relato. 
C) uma fábula. 
D) um relato. 
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/mutirao-de-limpeza/
 
29 
 
Leia novamente o texto “O mutirão da limpeza” para responder à questão a seguir. 
QUESTÃO 65 – D11 
 
A história desse texto, começa quando 
 
A) o leão chama os animais para uma reunião. 
B) o leão torna-se capitão da floresta. 
C) os animais chegam à mata. 
D) os animais limpam a floresta. 
 
QUESTÃO 66 – D4 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: Acesso em: 24 Jan. 2019. 
 
Esse texto critica 
 
A) a proibição do uso de barcos para locomoção. 
B) a situação de cidades inundadas por enchentes. 
C) o congestionamento do trânsito em grandes cidades. 
D) o desrespeito às placas de sinalização do trânsito. 
 
QUESTÃO 67 – D9 
 
 
Esse texto é 
 
A) uma tirinha. 
B) uma charge. 
C) uma notícia. 
D) um relato. 
http://botekovermelho.blogspot.com/
 
30 
 
QUESTÃO 68 – D2 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
Detalhes da saudade 
 
 
Quando a gente perde alguém, doem os detalhes do cotidiano que ainda permanecem a 
nosso redor. Não é a simples presença física, nem o lado da cama vazio. São as pequenas 
rotinas a que a gente se acostumou. Um amigo meu recentemente chorou ao ver a tampa do 
vaso abaixada. Ele nunca abaixava, ela brigava. E, claro, sempre abaixava, porque mulher 
tem esse hábito, e homem só raramente. Ela saiu do apartamento, até deixou roupas. Foi ao 
entrar no lavabo, ao ver a tampa abaixadinha, como ela havia deixado, que ele se deu conta 
de que tudo acabara. Hesitou, como se erguê-la implicasse um ritual de separação. Lágrimas 
correram, enquanto ele simplesmente olhava para baixo [...] 
 
Lembro que há muitos anos, numa separação, a última chamada que recebi ainda estava 
na tela do celular. À medida que os dias passavam, o nome desaparecia, substituído pelos 
incontáveis telefonemas da vida cotidiana. Ah, que dor, eu olhava o celular só para ver seu 
nome! Senti falta, era o último laço que ainda, pelo menos em minha imaginação, nos ligava. 
 
São esses pequenos detalhes que doem, porque constatam a mudança. Vão desde uma 
xícara suja deixada na pia, que dá vontade de nunca mais lavar, até a casa próxima, vendida 
e pintada de outra cor. Digo para mim mesmo: 
— Antes, aquela casa era azul. Antes. 
E vem a consciência: 
— Estou sozinho. 
[...] Perder [...] é difícil e doloroso. É a presença dos detalhes do cotidiano que nos aprisiona 
numa teia de saudades. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/walcyr-carrasco/noticia> 
Acesso em: 05 de dezembro 2018. Fragmento 
 
 
Nesse texto o autor considera que 
 
 
A) as disputas entre o casal podem resultar em uma separação dolorosa. 
B) as pessoas devem ser mais independentes umas das outras. 
C) os casais devem evitar se acostumar com a rotina da vida. 
D) os detalhes do dia a dia fazem com que as pessoas sofram de saudade. 
 
 
QUESTÃO 69 – D6 
 
 
 
Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião é: 
 
A) “Um amigo meu, recentemente, chorou ao ver a tampa do vaso abaixada” (ℓ. 3 - 4) 
B) “Ela saiu do apartamento, até deixou roupas”. (ℓ. 5) 
C) “Lágrimas correram, enquanto ele simplesmente olhava para baixo” (ℓ. 7-8) 
D) “ [...] Perder [...] é difícil e doloroso.” (ℓ. 19) 
 
31 
 
QUESTÃO 70 – D14 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
Na terra das montanhas 
 
 
Quando Miguel acordou, o céu estava muito azul, muito limpo e muito claro. O sol dominava 
o céu como um deus, acima das montanhas muito altas e muito verdes. Junto dele em pé, 
estava parado um vulto tão brilhante que até o ofuscava, não dava para olhar direito para ele, 
nem ver direito a cara e o jeitão. Miguel perguntou: 
— Quem é você? 
— Amigo. 
Miguel tentou ver o amigo melhor. Brilhava muito ... Parecia coberto de ouro. Refletia os 
raios do sol com toda força. Primeiro, Miguel achou que ele estava todo vestido de brilho. 
Depois, foi vendo que não era todo não, era só algumas partes. Mas era mesmo uma luz muito 
forte. 
— Pensei que você era todo de ouro, amigo. 
— Muita gente já pensou isso antes também. Por isso é que nós sofremos tanto quando os 
cavaleiros chegaram. Mas olhe bem. Sou gente como você. Ou talvez fosse melhor dizer que 
você é como eu, porque eu sou mais antigo. Gente de carne, osso, coração, sangue, riso, 
choro e canção. 
Miguel olhou melhor para ele. A pele era cor de cobre, avermelhada. Na cabeça, um 
diadema de ouro bem no alto, todo trabalhado. Brincos pendurados nas orelhas, enormes. 
Não tinha viseira nem máscara, mas tinha uma narigueira, também de ouro, que escondia 
parte do rosto. Não admira que Miguel tivesse achado que o amigo era de ouro. O resto do 
corpo também brilhava. Penduradas no pescoço, cobrindo o coração, placas de ouro 
formavam um peitoral. E o ouro continuava em braceletes, pulseiras, tornozeleiras. O amigo 
parecia mesmo um sol humano. 
— Que lugar é este? — perguntou Miguel. 
— Minha terra, sua terra, a terra das montanhas e dos vulcões, vizinha à terra do grande 
rio, também sua, também minha. O país dos homens cor de fogo, da gente cor de cobre. 
— O país do ouro também? 
— Já teve quem pensasse isso. Quando os cavaleiros chegaram, em suas armadas e 
montarias, suas armas que vomitaram raios e despejaram trovões, também ficaram achando 
que tudo era de ouro. Até andaram chamando alguns lugares por aí de eldorado. E para 
matar a sede de ouro que eles tinham, nos queimaram no fogo de suas armas. Até que só 
ficamos com o sol e os segredos da terra. As riquezas, eles carregaram. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
30 
 
Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/infantil/2587346 > Acesso em: 05 de dezembro 2018. 
 
Na frase, “... não dava pra olhar direito para ele, ...” (ℓ. 3), o termo ele foi usado para substituir a palavra 
 
 
A) adeus. 
B) Miguel. 
C) sol. 
D) vulto. 
 
 
https://www.recantodasletras.com.br/infantil/2587346
 
32 
 
 
Leia novamente o texto “Na terra das montanhas” para responder à questão a seguir. 
 
QUESTÃO 71 – D21 
 
No trecho “— Minha terra, sua terra, a terra das montanhas e dos vulcões, vizinha à terra do grande rio, 
também sua, também minha.” (ℓ.também. [...] 
Todos queriam colaborar e levar Cinderela ao baile. A roupa velha de Cinderela virou um 
vestido de cetim. 
— Vá e se divirta - disse a velhinha. 
— Mas trate de voltar para casa antes de bater meia-noite. 
E Cinderela chega ao baile. 
Logo o príncipe se encanta por ela e a convida para dançar. [...] Quando estava próximo 
da meia noite Cinderela saiu correndo e acabou perdendo seu sapatinho de cristal. 
O Príncipe convoca todas as moças do reino para experimentar o sapato, mas em nenhuma 
delas o sapato se encaixava. Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo, pois a 
madrasta havia trancado a pobre moça. Mas com a ajuda de seus amiguinhos, ela consegue 
chegar a tempo de poder provar o sapatinho. O sapato deu certinho no pé de Cinderela. 
Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento. 
O rei estava feliz porque seu filho havia encontrado uma bondosa moça que se tornaria a 
mais linda princesa de seu reino. 
Portanto, viveram felizes para sempre. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
 
 
Disponível em: http://www.contandohistoria.com/cinderela.htm (adaptado). Acesso em: 20 jan. 2019. 
QUESTÃO 98 – D17 
 
O trecho abaixo que expressa uma ideia de tempo é: 
 
 
 
 
 
 
 
A) “Eram duas moças muito egoístas e que não gostavam de trabalhar.” (ℓ. 2-3) 
B) “Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.” (ℓ. 4) 
C) “Quando estava próximo da meia noite Cinderela saiu correndo...” (ℓ. 16-17) 
D) “O Príncipe convoca todas as moças do reino para experimentar o sapato...” (ℓ. 18) 
QUESTÃO 99 – D1 
 
 
 
 
De acordo com o texto, Cinderela conseguiu chegar a tempo de poder provar o sapatinho porque 
 
 
 
 
 
A) ela não perdeu tempo. 
B) o príncipe a esperou. 
C) seus amigos a ajudaram. 
D) suas irmãs torceram por ela 
 
46 
 
Leia os textos abaixo. 
 
 
Texto 1 
 
 
A Culpa é das Estrelas - John Green - 
 
“A Culpa é das Estrelas” correspondeu às minhas expetativas. E isto não é pouco! Depois 
de a surpresa de “À Procura de Alaska”, esperava um “A Culpa é das Estrelas” bastante 
profundo e emocional. Não me enganei. 
Deixei-me encantar mais uma vez pelo “gênero John Green”, uma forma de escrever 
“estilo adolescente”, tipo “não te rales” mas com uma profundidade surpreendente. Ler este 
livro é como entrar numa conversa de adolescentes pela forma e pelos termos utilizados, mas 
é ao mesmo tempo uma constante citação de verdades supremas e de coisas que nos fazem 
pensar, a mim pelo menos me fez pensar bastante. 
 
Disponível em: http://planetamarcia.blogs.sapo. Acesso em: 27 março 2018 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Texto 2 
 A Culpa é das Estrelas 
 
Para mim, A Culpa é das Estrelas é um dos melhores livros do ano, se não um dos 
melhores livros que eu já li na vida. [...] a história de Hazel e Gus vai ficar comigo por muito 
tempo, servindo como lição de vida e como um alicerce sempre que surgir um obstáculo. 
O livro é narrado por Hazel, uma adolescente de dezesseis anos que sofre os males de 
um câncer terminal, mas não se deixou abater com isso. Hazel é uma garota doce, inteligente 
e decidida. Ela é o exemplo de que não se pode desistir da vida, mas não consegue expressar 
seus desejos e ambições por conta do câncer. Por conta disso, ela entra em um grupo de 
apoio ao câncer, onde pessoas que estão passando por situações parecidas compartilham 
suas experiências como forma de suporte. Lá, ela conhece Augustus Waters, um garoto de 
dezessete anos que está livre do câncer e que chama a atenção por onde passa, e 
contradizendo todos os estereótipos, a química entre os dois é quase que instantânea. 
Hazel não entende como um garoto como Gus estaria interessado nela, e no começo é 
relutante em aceitar o possível relacionamento, simplesmente pelo fato de ela se sentir uma 
“granada” que está prestes a explodir. Mas Gus é convincente demais, e vale a pena correr o 
risco. Juntos, eles lidam com os problemas da vida adolescente, desde momentos cômicos 
até os mais “pesados” dos diferentes estágios do câncer. 
 
Disponível em: https://www.burnbook.com.br/resenhas/resenha-a-culpa-e-das-estrelas-de-john-green/ Acesso em: 27 março 2018 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
15 
 
 
QUESTÃO 100 – D12 
 
As opiniões apresentadas nos dois textos são 
 
 
 
 
A) confusas. 
B) divergentes. 
C) idênticas. 
D) semelhantes. 
 
 
 
 
http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/485087.html
http://planetamarcia.blogs.sapo/
https://www.burnbook.com.br/resenhas/resenha-a-culpa-e-das-estrelas-de-john-green/

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