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Anotações
U
N
ID
A
D
E
 5DIAGRAMAS ESTRUTURAIS E 
COMPORTAMENTAIS DA UML
Carga horária
14 horas•	 	EAD.
Objetivo
Conhecer	o	uso	dos	demais	diagramas	da	UML:	Diagrama	•	
de	Interação,	Diagrama	de	Atividades,	Diagrama	de	Estado,	
Diagrama	de	Componente,	Diagrama	de	Implantação.
Conteúdos
Diagramas	Comportamentais:	Diagrama	de	Interação,	de	•	
Atividades	e	de	Estados.
Diagramas	 Estruturais:	 Diagrama	 de	 Componente	 e	 de	•	
Implantação.
Claretiano – Batatais90
Cursos de graduação
CRC		•	•	•		©	Análise e Projeto de Sistemas
UNIDADE 5
1 Introdução
Nas	unidades	 anteriores,	 você	 conheceu	 e	 aprendeu	 a	 utilizar	 dois	 dos	mais	
importantes	 diagramas	 da	 UML:	 dentro	 da	 abordagem	 comportamental,	 o	 Diagrama	
de	Caso	e	o	de	Uso	e	dentro	da	abordagem	estrutural,	os	diagramas	de	Classe	e	o	de	
Objetos.	Nesta	unidade	daremos	continuidade	ao	estudo	da	UML,	apresentando	os	demais	
diagramas.
Veremos	que	um	sistema	pode	apresentar	diversas	particularidades,	as	quais	
devem	ser	representadas	claramente	em	modelos	que	sejam	de	fácil	representatividade	
em	esquemas	de	construção,	por	exemplo,	por	uma	linguagem	de	programação.	Mas	como	
podem	 ser	 essas	 outras	 representações?	Que	 tipos	 de	 situações	 elas	 podem	abstrair?	
Acompanhe	atentamente	os	estudos	a	seguir,	buscando	compreender	e	responder	a	essas	
questões.
2 dIagramas ComportamentaIs: dIagrama de Interação, 
de atIvIdades e de estados
O	 primeiro	 diagrama	 que	 estudaremos	 nesta	 unidade	 é	 o	 Diagrama de 
Interação.	
Diagrama de Interação
O	Diagrama de Interação mostra	como	o	fluxo	de	eventos	ocorre	por	meio	de	
um	Caso	de	Uso.	Os	participantes	desse	diagrama	são:
Atores•	 .
Objetos•	 	envolvidos.
Mensagens•	 	trocadas.
Há	dois	tipos	de	Diagramas	de	Interação:
Diagrama	de	Seqüência.•	
Diagrama	de	Colaboração/Comunicação.•	
Em	linhas	gerais,	um	Diagrama de Seqüência	enfatiza	a	ordenação	seqüencial	
em	que	os	comportamentos	acontecem,	ao	passo	que	um	Diagrama de Colaboração/
Comunicação destaca	a	ordenação	estrutural	dos	objetos	que	colaboram	entre	si.	
Diagrama de Seqüência
Como	já	vimos	anteriormente,	o	Diagrama	de	Seqüência	enfatiza	a	ordenação	
seqüencial	em	que	os	comportamentos	acontecem.	
Além	dos	objetos	e	dos	atores,	outros	elementos	apresentados	nesse	diagrama,	
também,	são	essenciais,	tais	como:
Linha de vida – 1)	 as	 linhas	 verticais	 nos	 Diagramas	 de	 Seqüência	 são	
chamadas	de	linha	de	vida,	elas	representam	a	vida	do	objeto	durante	uma	
interação.	Cada	objeto	representado	tem	sua	linha	de	vida	independente.
Foco de controle –2)	 	representa	o	período	de	duração	da	colaboração	entre	
os	objetos.
atenção!
Lembre-se de que sua 
participação e cooperação 
são fundamentais para um 
curso a distância. Sempre que 
tiver dúvidas recorra ao Guia 
acadêmico do curso, neste guia 
você encontrará informações 
fundamentais para o bom 
desenvolvimento de seu curso.
InFormação:
Os diagramas de Interação 
são bons para mostrar as 
colaborações entre objetos, 
porém não são adequados para 
uma definição precisa de seu 
comportamento. Nesses casos 
você deve usar um Diagrama de 
Estados. Caso seja necessário 
observar o comportamento 
por meio de muitos Casos de 
Uso ou de muitos caminhos de 
execução, utilize o Diagrama de 
Atividades.
Cursos de graduação
©	Análise e Projeto de Sistemas		•	•	•		CRC
Batatais – Claretiano 91
 
UNIDADE 5
Mensagens – 3)	 a	mensagem é	representada	por	uma	flecha	horizontal	entre	
dois	objetos,	ou	melhor,	entre	as	linhas	de	vida	dos	objetos,	e	sua	ordem	
é	mostrada	 de	 cima	 para	 baixo	 no	 diagrama.	 Cada	mensagem	 deve	 ser	
rotulada,	ou	seja,	deve	possuir	um	identificador.
Auto-chamada – 4)	 é	a	representação	de	uma	mensagem	que	um	objeto	emite	
para	si	mesmo,	enviando	a	flecha	de	mensagem	de	volta	para	a	mesma	linha	
de	vida.
Condição –5)	 	 indica	quando	uma	mensagem	é	enviada	a	um	objeto,	desde	
que	essa	condição	seja	verdadeira.
Marcador de interação (ou de controle) –6)	 	 o	 marcador	 de	 interação	
demonstra	quantas	vezes	uma	mensagem	é	enviada	a	um	objeto.
Mensagens de retorno7)	 	–	indica	o	retorno	de	uma	mensagem	e	não	de	uma	
nova	mensagem.	Assim,	todas	as	mensagens	poderão	ter	retorno,	desde	que	
necessário.	A	mensagem	de	retorno	difere-se	das	mensagens	regulares,	pois	
a	linha	é	tracejada.	
Raias de natação – 8)	 são	utilizadas	para	organizar	as	atividades	representadas	
em	diagramas.	Nas	raias	de	natação	criamos	grupos	que	são	responsáveis	
pelas	 atividades	 que	 ocorrem	 nos	 Diagramas	 de	 Atividades	 e	 então,	
separamos	 esses	 grupos	 por	meio	 de	 linhas	 delimitadoras,	 o	 que	 lembra	
uma	piscina	vista	de	cima,	daí	o	nome	raias	de	natação.
Veja	na	Figura	1	os	elementos	gráficos	representados:
Objeto1 Objeto2
Mensagem
Mensagem de retorno
Auto-chamada
Linha	de	vida
do	objeto	1
Foco	de	
controle
do	
objeto	1
* [condição]
Objeto3
Mensagem3
Figura	1	Representação dos elementos gráficos de um Diagrama de Seqüência.
Exemplificamos,	 graficamente,	 um	Diagrama	 de	 Seqüência	 para	 exclusão	 de	
usuários	para	o	Sistema	Gerenciador	de	Avaliações.
atenção!
O Marcador de interação é útil 
quando precisamos demonstrar 
um processamento em que há 
mais de uma informação a ser 
processada. Ele é representado 
com um sinal de asterisco (*).
InFormação:
Utilize Mensagens de retorno 
quando o resultado de uma 
mensagem não ficar claro e 
objetivo, para quem estiver 
lendo o Diagrama de Seqüência. 
Quando, em um Diagrama de 
Seqüência houver muitos objetos 
colaborando, muitas mensagens 
de retorno podem confundir 
o leitor por deixar o diagrama 
poluído graficamente.
Claretiano – Batatais92
Cursos de graduação
CRC		•	•	•		©	Análise e Projeto de Sistemas
UNIDADE 5
Figura	2 Diagrama de Seqüência para exclusão de usuários.
Diagrama de Colaboração/Comunicação
Como	você	 viu	 anteriormente,	 o	Diagrama	de	Colaboração/Comunicação	 é	 o	
segundo	tipo	de	Diagrama	de	Interação.	Ele	enfatiza	a	ordem	estrutural	dos	objetos	que	
colaboram	entre	si.
O	Diagrama	de	Colaboração/Comunicação	pode	ser	visto	como	um	Diagrama	de	
Seqüência	simples,	que	não	utiliza	elementos	como	interações	ou	fragmentos	combinados.	
Esse	 diagrama	 é	 utilizado	 quando	 o	 foco	 do	 estudo	 for	modelar	 a	 interação	 entre	 os	
objetos,	mas	não	sua	seqüência	de	mensagens.	
Como	a	disposição	dos	objetos	é	estrutural	e	não	linear,	o	seqüenciamento	das	
mensagens	é	determinado	por	uma	sucessão	numerada,	indicando	a	ordem	e,	se	for	o	caso,	
o	alinhamento	do	processamento.	A	forma	de	numeração	mais	usual	é	1,	1.n,	1.n.n,	2	etc.
As	 mensagens,	 neste	 diagrama,	 são	 semelhantes	 às	 do	 Diagrama	 de	
Seqüência.	
Na	 Figura	 3,	 vamos	 observar	 o	 exemplo	 de	 um	 Diagrama	 de	 Colaboração/
Comunicação	para	visualização	de	prova	do	Sistema	Gerenciador	de	Avaliações.
Cursos de graduação
©	Análise e Projeto de Sistemas		•	•	•		CRC
Batatais – Claretiano 93
 
UNIDADE 5
Figura	3	Diagrama de Colaboração/Comunicação para visualização de prova.
Diagrama de Atividade
O	 Diagrama de Atividade	 representa	 um	 fluxo	 de	 controle	 de	 atividades	
que	 ocorrem	 no	 processo	 de	 um	 sistema,	 oferecendo	 suporte	 para	 comportamentos	
condicionais	e	paralelos.	
A	representação	gráfica	de	um	Diagrama	de	Atividades	é	estabelecida,	também,	
por	uma	série	de	símbolos.	A	seguir,	acompanhe	atentamente	a	descrição	dos	elementos	
que	constituem	esse	importante	diagrama.
Início
O	Diagrama	de	Atividades	é	delimitado	por	um	início	distinto.	Veja	a	representação	
de	seu	símbolo	a	seguir:
Início
Atividade
Uma	atividade	é	um	estado	de	execução	de	alguma	coisa.	A	atividade	pode	ser,	
por	exemplo,	a	execução	de	uma	operação	em	uma	classe.	
O	símbolo	principal	é	o	seguinte:
Atividade
Separação
A	 separação	 é	 utilizada	 para	 exibir	 comportamentos	 paralelos	 a	 partir	 da	
execução	de	uma	atividade.	Ela	representa	uma	transição	de	entrada	e	pode	ter	várias	
outras	transições	de	saída	ocorrendo	em	paralelo.	Veja	o	exemplo	a	seguir:
InFormação 
CompLementar:Ao contrário dos outros 
diagramas existentes na UML, 
o Diagrama de Atividades não 
tem origem nos trabalhos de 
Booch, Rumbaugh e Jacobson. 
Ele teve sua origem em 
outras técnicas, tais como os 
Diagramas de Eventos de Jim 
Odell, modelagem de estados 
SDL, modelagem de workflow e 
redes de Petri. Esses diagramas 
têm como característica 
principal a representação de 
comportamentos por meio de 
processamento paralelo. 
Claretiano – Batatais94
Cursos de graduação
CRC		•	•	•		©	Análise e Projeto de Sistemas
UNIDADE 5
Atividade2 Atividade3
Junção
A	função	da	junção	é	exibir	comportamentos	paralelos	a	partir	da	execução	de	
várias	atividades,	juntando-as	em	uma	única	saída.	Observe	o	seguinte	exemplo:
Atividade2 Atividade3
Atividade4
Desvio
O	desvio	é	empregado	para	exibir	o	comportamento	condicional	de	uma	única	
entrada	em	várias	transições	de	saída.	Analise	o	exemplo	a	seguir:
Atividade1
Atividade2 Atividade3
Intercalação
Uma	 intercalação	 serve	 para	 exibir	 o	 comportamento	 condicional	 de	 várias	
transições	de	entrada	em	uma	única	transição	de	saída.	Atente-se	para	o	exemplo:
Atividade2 Atividade3
Atividade4
Cursos de graduação
©	Análise e Projeto de Sistemas		•	•	•		CRC
Batatais – Claretiano 95
 
UNIDADE 5
Fim
O	Diagrama	de	Atividades	é	delimitado,	por	último,	por	um	fim	distinto.	Seu	
símbolo	é:	
Fim
										
Vamos	verificar	na	Figura	4	o	exemplo	de	um	Diagrama	de	Atividades	para	a	
montagem	da	prova	no	Sistema	de	Avaliações.
 
Verifica existência de questões 
Acessa cadastro 
de provas 
Preenche dados
 sobre a prova 
Incluir questões da 
prova 
Não apresenta 
questões 
 
Escolhe questão e 
atribui valor a ela 
 
Valor da prova maior que 10 
 
Incluir mais questões 
 
Grava 
Não 
Sim 
Sim 
Não 
 
Sim 
Figura	4	Representação de um Diagrama de Atividades para criação de provas.
atenção!
Um Diagrama de Atividades 
informa às atividades que 
ocorrem dentro de um 
processo, mas não representa 
inicialmente, quem são os 
responsáveis por essa atividade. 
Caso seja necessário nomear 
os responsáveis por um 
grupo ou por uma atividade 
especificamente, utilize as raias 
de natação, como vimos nos 
Diagramas de Seqüência.
Claretiano – Batatais96
Cursos de graduação
CRC		•	•	•		©	Análise e Projeto de Sistemas
UNIDADE 5
Diagrama de Estado
Os	 Diagramas de Estado	 são	 desenvolvidos	 com	 o	 objetivo	 de	 estudar	
o	 que	 acontece	 internamente	 com	 um	 objeto	 em	 tempo	 de	 execução.	 São	 também	
conhecidos	 como	Diagramas de Transição de Estados,	 um	 nome	 talvez	 um	 pouco	
mais	adequado.
Eles	são	bons	para	descrever	o	comportamento	de	um	objeto	por	meio	de	vários	
Casos	de	Uso.	Isso	acontece	porque	um	objeto	pode	passar	por	diversas	situações	desde	o	
momento	em	que	é	criado	até	sua	destruição.	Por	exemplo,	um	objeto	pode	ser	carregado,	
fazer	uma	solicitação	etc.
Um	estado,	portanto,	representa:
uma	ação	que	está	sendo	executada;	•	
uma	condição	que	foi	satisfeita;•	
uma	 situação	 estática	 de	 espera	 em	 que	 um	 objeto	 se	 encontra	 durante	 sua	•	
existência	ou	durante	o	processo	de	execução	de	alguma	atividade	no	sistema.	
Em	 algumas	 situações,	 você	 precisa	 compreender	 o	 sistema	 com	 base	 na	
especificação	 da	 seqüência	 de	 estados	 que	 um	 objeto	 vai	 passando	 em	 resposta	 aos	
eventos	 solicitados	 pelo	 sistema	 durante	 sua	 vida.	 Além	disso,	 o	Diagrama	 de	 Estado	
indica	quais	ações	são	realizadas	pelo	objeto	em	conseqüência	de	um	determinado	evento.	
Essa	seqüência	é	também	chamada	de	máquina de estados.
Uma	máquina de estados	 especifica	 o	 comportamento	 das	 instâncias	 do	
elemento	fonte.	Portanto,	não	só	o	objeto	em	si,	mas	qualquer	entidade	que	seja	capaz	de	
um	comportamento	dinâmico	pode	ser	descrita	por	meio	de	uma	máquina	de	estado.	
Nome do Estado
Opcionalmente,	a	figura	que	representa	um	estado	pode	ser	dividida	em	três	áreas:
nome	do	estado;1)	
variáveis	 de	 estado,	 que	 indicam	 como	 ele	 se	 manifesta	 para	 o	 mundo	2)	
exterior;
atividades	do	estado.3)	
A	 representação	 gráfica	 dos	 pontos	 de	 Estados	 Iniciais	 e	 Finais	 é	 concedida	
pelos	seguintes	símbolos:
Estado Inicial Estado Final
Em	especial,	indicam	dois	estados:
Estado Inicial•	 	 –	 o	 ponto	 de	 partida	 de	 uma	 máquina	 de	 estado	 ou	
subestado.
Estado Final•	 	–	o	ponto	em	que	a	execução	da	máquina	de	estado	ou	estado	
envolvente	terminou.	
Considerando	que	um	Diagrama	de	Estado	representa	os	comportamentos	de	
um	objeto,	é	preciso,	então,	representar	esse	movimento	do	objeto,	em	outras	palavras,	
a	transição	de	um	estado	para	o	outro.	
atenção!
Observe ao lado a representação 
gráfica de um estado que é 
estabelecida por um retângulo 
com cantos arredondados.
InFormação 
CompLementar:
Pontos de entrada e de saída de 
um estado. O estado inicial é um 
ponto de entrada. Um ponto de 
saída é um pseudo-estado que 
indica a saída de uma região e o 
encerramento de uma máquina 
de estado. Uma máquina de 
estado pode conter qualquer 
número de pontos de saída.
Cursos de graduação
©	Análise e Projeto de Sistemas		•	•	•		CRC
Batatais – Claretiano 97
 
UNIDADE 5
Uma	transição	é	um	relacionamento	entre	dois	estados	indicando	que	o	objeto	
no	primeiro	estado	executará	certas	ações	e	entrará	no	segundo	estado	quando	um	evento	
especificado	ocorrer	e	uma	condição	for	satisfeita.	Ao	acontecer	a	mudança	de	estado,	
dizemos	que	a	transição	disparou.
A	representação	gráfica	da	transição	de	um	estado	para	o	outro,	na	forma	de	
uma	seta,	é	a	seguinte:
Para	facilitar	sua	compreensão,	colocaremos	nossa	teoria	em	prática,	estudando	
exemplos	que	ocorrem	em	nosso	dia-a-dia.	
Inicialmente,	estudaremos	os	estados	de	uma	lâmpada	elétrica.	
Uma	lâmpada	elétrica	pode	encontrar-se	em	dois	estados:	apagada	e	acesa,	os	
quais	ocorrem	por	causa	de	um	evento:	o	acionamento	do	interruptor.	Quando	ela	está	
no	estado	apagada,	um	toque	no	interruptor	move-a	para	o	estado	acesa,	e	uma	vez	
que	ela	estiver	no	estado	acesa,	um	novo	toque	no	 interruptor	a	move	para	o	estado	
apagada,	até	que	ela	queime.
Observe	a	representação	gráfica	na	figura	a	seguir:
Apagada Acesa
Interruptor 
ligado
Interruptor 
desligado
Figura	5	Representação de um Diagrama de Estado.
Outro	caso	simples	que	ocorre	em	nosso	dia-a-dia	é	o	de	uma	porta	qualquer.	
Uma	 porta	 pode	 encontrar-se	 em	 três	 estados:	 aberta,	 fechada	 e	 trancada.	 Estes	
estados	ocorrem	por	causa	de	dois	tipos	de	eventos:	o	fechamento/abertura	da	porta	e	
o	 seu	 trancamento/destrancamento.	Analise	a	 Figura	6,	 ela	 representa	graficamente	a	
situação	que	acabamos	de	expor.
Aberta Fechada
Trancada
[Entrada 
aberta]/Fechar
Abrir
Trancar
Destrancar
Figura	6	Representação de um Diagrama de Estado.
Claretiano – Batatais98
Cursos de graduação
CRC		•	•	•		©	Análise e Projeto de Sistemas
UNIDADE 5
Para	finalizar	este	tópico,	é	importante	ressaltar	que	pode	ocorrer	de	um	projeto	
não	requerer	um	Diagrama	de	Estado,	mesmo	que	seja	praticamente	impossível	que	não	
exista	pelo	menos	um	Diagrama	de	Estado	em	um	projeto.	Isso	dependerá	do	domínio	do	
problema	e	de	sua	necessidade	de	estudo	e	representação.	
3 dIagramas estruturaIs: dIagrama de Componente e 
dIagrama de ImpLantação
Os	 Diagramas	 Estruturais	 são	 divididos	 em	 duas	 categorias:	 Diagrama	 de	
Componente	e	Diagrama	de	Implantação.	
Diagrama de Componente
As	classes	são	os	blocos	de	construção	mais	importantes	nos	Sistemas	Orientados	
a	Objetos,	e	os	componentes,	por	sua	vez,	podem	ser	considerados	implementações	físicas	
desses	blocos	de	construção.	Portanto,	um	componente	representa	um	módulo	físico	de	
código,	podendo	ser,	também,	um	pacote.
Você	sabe	por	quê?
Porque,	 em	 termos	 de	 implementação,	 uma	 classe	 pode	 estar	 presente	 em	
componentes	múltiplos,	estando	definida	apenas	em	um	pacote.
Basicamente,	um	Diagrama de Componente	mostra	os	vários	componentes	
em	um	sistema	e	suas	dependências.	As	dependências	entre	os	componentes	mostram	
como	as	mudançasem	um	componente	podem	causar,	 também,	mudanças	em	outros	
componentes.	 	 	
Verifique	a	seguir	a	representação	gráfica	de	um	componente.	
nomedoComponente
Outro	elemento	do	Diagrama	de	Componente	é	a	interface.	
Uma	 interface	é	um	conjunto	de	operações	que	definem	os	serviços	de	uma	
classe	e/ou	componente.	Pode	definir,	de	 forma	total	ou	parcial,	os	serviços	que	serão	
utilizados	ou	fornecidos	por	um	componente.	A	interface	é	representada	graficamente	por	
um	círculo,	e	em	sua	forma	expandida,	por	uma	classe	estereotipada	como	>,	conforme	a	imagem	a	seguir:
Interface
O	exemplo	que	segue	é	de	um	Diagrama	de	Componentes	para	o	Sistema	de	
avaliações,	observe:	
InFormação:
Você sabe a diferença entre 
modelo e componente?
Um modelo é algo que se 
pretende reproduzir, enquanto 
o componente é a própria 
reprodução, não abstrata, mas 
física e executável, ou seja, o 
próprio código, com o objetivo de 
se adaptar e realizar interfaces 
para constituir o software como 
um todo.
Cursos de graduação
©	Análise e Projeto de Sistemas		•	•	•		CRC
Batatais – Claretiano 99
 
UNIDADE 5
Figura	7	Diagrama de Componentes para o Sistema de Avaliações.
Além	dos	 componentes	 que	 interagem	 com	as	 interfaces	 definidas,	 todos	 os	
outros	tipos	de	artefatos	que	farão	parte	do	sistema	podem	ser	representados,	tais	como	
arquivos	executáveis,	bibliotecas,	tabelas	etc.
Diagrama de Implantação
O	Diagrama de Implantação	 representa	a	 configuração	e	a	arquitetura	de	
um	 sistema	no	 qual	 os	 componentes	 estarão	 ligados.	Os	 componentes	 representam	a	
distribuição	dos	artefatos	ou	recursos	da	aplicação	pelos	pontos	da	topologia	de	hardware 
no	qual	o	sistema	será	executado.	Os	recursos	representados	são	chamados	de	“nós”	e	
esse	diagrama	é,	também,	conhecido	como	Diagrama	de	Execução.
O	Diagrama	de	Implantação	é	útil	aos	profissionais	envolvidos	com	o	ambiente	
de	hardware e	de	software no	qual	o	projeto	será	desenvolvido.	Servidores	são	comumente	
representados	nesse	diagrama.	
Observe	a	seguir	a	representação	de	um	nó.
nó1
Um	 Diagrama	 de	 Implantação	 para	 o	 Sistema	 de	 Avaliações	 é	 descrito	 da	
seguinte	maneira:
Claretiano – Batatais100
Cursos de graduação
CRC		•	•	•		©	Análise e Projeto de Sistemas
UNIDADE 5
Figura	8	Diagrama de Implantação para o Sistema de Avaliações.	 	
Resumindo:
Vamos	 retomar	 o	 que	 aprendemos	 sobre	 cada	 diagrama	 abordado	 nesta	
unidade:
O	Diagrama	de	Interação	mostra	como	o	fluxo	de	eventos	ocorre	por	meio	de	
um	Caso	de	Uso.	Há	dois	tipos	de	Diagramas	de	Interação:	o	Diagrama	de	
Seqüência,	que	enfatiza	a	ordenação	seqüencial	em	que	os	comportamentos	
acontecem;	e	o	 Diagrama	 de	 Colaboração/Comunicação,	 que	 é	 utilizado	
quando	o	foco	do	estudo	for	modelar	a	interação	entre	os	objetos,	mas	não	
sua	seqüência	de	mensagens.	
O	Diagrama	de	Atividade	representa	um	fluxo	de	controle	de	atividades	que	
ocorrem	no	processo	de	um	sistema,	oferecendo	suporte	para	comportamentos	
condicionais	e	paralelos.	
Os	Diagramas	de	Estado	 são	desenvolvidos	 com	o	objetivo	de	descrever	o	
comportamento	de	um	objeto	por	meio	de	vários	Casos	de	Uso.	Um	Diagrama	
de	 Componente	 mostra	 os	 vários	 componentes	 em	 um	 sistema	 e	 suas	
dependências.	 As	 dependências	 entre	 os	 componentes	 mostram	 como	 as	
mudanças	em	um	componente	podem	causar,	também,	mudanças	em	outros	
componentes.	 O	 Diagrama	 de	 Implantação	 representa	 a	 configuração	 e	 a	
arquitetura	de	um	sistema	no	qual	os	componentes	estarão	ligados.	
4 ConsIderações FInaIs
Concluímos	nosso	estudo	sobre	a	tecnologia	de	Análise	Orientada	a	Objetos	com	
a	UML.	Os	conceitos	estudados	buscaram	apresentar	as	notações-chave	dos	diagramas	
da	UML.	
Uma	grande	variedade	de	fontes	de	informação	sobre	Análise	Orientada	a	Objetos	
e	assuntos	relacionados	está	disponível	na	internet.	Uma	lista	atualizada	de	referências	
da	World Wide Web,	que	são	relevantes	para	que	possam	aprimorar	seus	conhecimentos,	
pode	ser	encontrada	no site indicado.	Disponível em: .	Acesso	em:	28	jan.	2009.
atenção!
Veja no Caderno de atividades 
e interatividades (CAI) as 
atividades propostas para esta 
unidade.
para voCÊ reFLetIr:
Esta unidade apresentou um 
estudo detalhado sobre os 
demais diagramas da UML. 
Então, convidamos você a 
refletir sobre esses modelos. 
Você considera que devemos 
desenhar modelos para tudo? 
É melhor ter poucos diagramas 
representando pouca informação, 
porém utilizáveis e atualizáveis 
ou ter muitos modelos que 
podem representar mais 
informação, mas que podem 
ser esquecidos ou ficarem 
obsoletos?
Cursos de graduação
©	Análise e Projeto de Sistemas		•	•	•		CRC
Batatais – Claretiano 101
 
UNIDADE 5
Para	 encerrar,	 gostaríamos	 de	 retomar	 a	 idéia	 de	 que	 o	 processo	 de	 análise	
e	 desenvolvimento,	 seja	 no	 modelo	 Essencial	 ou	 em	 UML,	 geralmente	 não	 é	 linear,	
nem	é	 levado	a	cabo	de	uma	só	vez.	Normalmente,	utilizamos	a	estratégia	de	“dividir	
para	conquistar”	e	depois	retomamos	as	 idéias	e	os	problemas	que	vão	surgindo.	Isso	
é	 um	 processo	 iterativo (cuidado,	 não	 é	 interativo).	 Assim,	 também,	 pode	 ser	 seu	
conhecimento	 quanto	 aos	 diagramas	 da	 UML.	 Consideramos	 importante	 que	 retome	
sempre	que	possível	as	leituras	dos	conceitos	e,	especialmente	o	uso	dos	diagramas	na	
prática	que	foi	apresentado	a	você,	eles	irão	ajudá-lo	a	compreender	cada	vez	melhor	o	
uso	das	estratégias	e	modelos	de	análise	para	sistemas	de	software.
Um	forte	abraço.
5 reFerÊnCIas bIbLIográFICas
BOOCH,	Grady	et	al.	UML:	guia	do	usuário.	Rio	de	Janeiro:	Campus,	2000.
FURLAN,	J.	D.	Modelagem de objetos através da UML.	São	Paulo:	Makron	Books,	1998.
PRESSMAN,	R.	S.	Engenharia de software.	6.	ed.	São	Paulo:	McGraw-Hill,	2006.
Anotações

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