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Período composto por subordinação e as 
orações subordinadas substantivas. 
Apresentação
Os períodos compostos por subordinação são aqueles em que uma das orações atua como 
determinante da outra, a principal, estando a ela subordinada. Logo, as orações subordinadas são 
orações determinantes das orações principais, às quais se subordinam e nas quais estão 
sintaticamente encaixadas. Nesta Unidade de Aprendizagem, estudaremos sobre as orações 
subordinadas substantivas, suas funções e relações sintáticas e semânticas com as orações 
principais. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer os processos de subordinação, tendo como base seus valores semânticos e 
sintáticos em situações concretas de interação verbal.
•
Identificar as orações subordinadas substantivas e suas funções no contexto.•
Construir enunciados com a sintaxe do período composto por subordinação de acordo com a 
intenção comunicativa pretendida.
•
Desafio
Minha amiga Rosana e eu gostamos muito de frequentar um salão de beleza do centro de nossa 
cidade. Ontem cedo quando cheguei lá ela e a cabeleireira estavam em um grande dilema: 
- Eu desisto de tentar desembaraçar seus cabelos, Rosana. 
- Que isso, Lindalva? Não faça isso comigo! 
Achando a conversa um pouco estranha resolvi me intrometer: 
- Lindalva, mas por que você quer desembaraçar o cabelo dela? Machuca ela muito? 
-Não. É que eu sempre quebro os meus pentes!
Para resolver esse desafio você deverá redigir um texto de no mínimo 10 linhas que responda aos 
questionamentos sobre o segundo parágrafo do texto. Seu texto deverá ser escrito utilizando o 
padrão formal/culto da língua.
Ele é formado por um período simples ou composto? Como você chegou a essa conclusão? 
Que tipo de relação se estabelece entre as orações do período? Coordenação ou subordinação? O 
que te levou a essa resposta? 
Que função sintática exercem as orações desse período?
Infográfico
A partir do infográfico você conseguirá ter uma breve visão sobre as orações subordinadas 
substantivas.
 
Conteúdo do livro
O estudo do período composto por subordinação e das orações subordinadas deve ser pautado por 
três grandes pilares:
identificação do tipo de relação que se estabelece entre as orações no interior do período; natureza 
do nexo semântico que se estabelece entre as orações; identificação da equivalência entre as 
orações subordinadas e os termos das orações cuja função eles preenchem na oração principal.
Para ampliar a construção de seu aprendizado em cada um desses três grandes eixos, leia a 
obra Fundamentos de Português, a partir do capítulo Período composto por subordinação e as 
orações subordinadas substantivas.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS 
DE PORTUGUÊS
Nadia Studzinski Estima de Castro
Período composto por 
subordinação e as orações 
subordinadas substantivas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer os processos de subordinação, tendo como base seus 
valores semânticos e sintáticos em situações concretas de interação 
verbal.
 � Identificar as orações subordinadas substantivas e suas funções no 
contexto.
 � Construir enunciados com a sintaxe do período composto por subor-
dinação de acordo com a intenção comunicativa pretendida.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar o processo de subordinação, com base 
nos valores semânticos e sintáticos em situações concretas de interação 
verbal. O domínio das orações é fundamental para uma fala e uma escrita 
conscientes.
De acordo com o contexto, podemos empregar adequadamente 
os tipos de orações e realizar a conexão entre elas com elementos de 
ligação corretos. Para isso, é necessário que você saiba identificar os 
tipos de orações subordinadas. Elas existem de forma plural, mas nesta 
leitura você refletirá sobre as orações subordinadas substantivas. Este 
conhecimento possibilitará a construção de enunciados com a sintaxe 
correta do período e de acordo com a intenção comunicativa.
Processos de subordinação: semântica e sintaxe
Uma oração, por si só, independentemente do ponto de vista sintático, constitui 
um texto. Pelo fenômeno da estruturação das camadas gramaticais, conforme 
afirma Bechara (2010), conhecido como hipotaxe ou subordinação, as orações, 
então, podem passar a uma camada inferior e funcionar como membro sintático 
de outra unidade. Exemplos:
A noite chegou.
O caçador percebeu que a noite chegou.
Você percebe que no primeiro exemplo temos uma oração, certo? Ela 
funciona perfeitamente sozinha. No entanto, esta primitiva oração transporta-
-se de nível sintático, ou seja, de independente passa a exercer função de 
complemento ou objeto direto da relação predicativa da oração a que pertence 
o núcleo verbal na segunda frase. 
Neste contexto, dizemos que a unidade sintática que a noite chegou é uma 
oração subordinada. Já a oração o caçador percebeu é classificada como 
oração principal. Desta forma, o processo de subordinação ocorre quando 
um enunciado não faz sentido sem a ligação com outro, o qual o subordine. 
As orações subordinadas podem ser de três tipos: substantivas, adjetivas e 
adverbiais. As orações são classificadas desta forma, uma vez que as unida-
des quando transpostas exercem função própria de substantivos, adjetivos e 
advérbios. Conforme Bechara (2005), a presença de um núcleo verbal (que a 
noite chegou) leva a tradição a ver aí também uma unidade de caráter oracio-
nal (porque também tem um verbo) a que se prende, embora, isoladamente, 
nenhuma das duas satisfaça as demais condições que caracterizam uma oração, 
além da presença do verbo integrando uma relação predicativa. As quais são:
1. a delimitação entre duas pausas e o contorno melódico;
2. a existência de um ato completo de comunicação em cada situação de 
fala concreta.
No exemplo citado (O caçador percebeu que a noite chegou), a marca de 
que a oração independente passou pelo processo da subordinação está expressa 
na presença do que. É este elemento que marca a subordinação e indica que 
a oração passa a funcionar como integrante de uma outra oração. Neste caso, 
denominamos o que de conjunção integrante. A função dele não é juntar duas 
orações, na realidade ele marca o processo pelo qual se transpôs uma unidade 
Período composto por subordinação e as orações subordinadas substantivas2
de camada superior, ou seja, uma oração independente para funcionar em uma 
camada inferior, como parte de outra oração.
Neste contexto, evidenciamos orações complexas, ou seja, orações que têm termos 
determinantes ou argumentais, os quais, por sua composição, são complexos, re-
presentados sob a forma de outra oração. Haverá orações ou períodos compostos 
quando houver coordenação. Caso contrário, havendo subordinação, teremos orações 
complexas.
Orações subordinadas substantivas
Entre os três tipos de orações subordinadas, encontramos as orações comple-
xas de transposição substantiva. Ou seja, conforme Bechara (2010), a oração 
transposta, inserida na oração complexa, é classificada conforme a categoria 
a que corresponde e pela qual pode ser substituída no desempenho da mesma 
função. Pode, portanto, ser substantiva, por exemplo, pois desempenha a 
mesma função sintática do substantivo. 
No exemplo citado anteriormente, O caçador percebeu que a noite che-
gou, a oração transposta inserida na complexa (que) a noite chegou pode ser 
substituída, por exemplo, pelo substantivo a chegada da noite. Sintaticamente, 
a oração transposta pelo processo de subordinação funcionará como objeto 
direto da relação predicativa que apresenta como núcleo verbal percebeu.
Com relação à função que essas orações podem desempenhar temos as 
seguintes opções: subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva no-
minal, predicativa e apositiva. Você vai conhecer cada uma delas na sequência. 
Desenvolva uma leitura atenta e exercite a análise de outros exemplos para se 
apropriar desse conhecimentoe ter facilidade na construção (e na elaboração) 
de orações complexas.
Orações subordinadas substantivas subjetivas
As orações complexas denominadas subordinadas substantivas subjetivas são 
aquelas que, quando transpostas, desempenham papel sintático de sujeito da 
oração principal. Nesta situação, o verbo da oração principal sempre estará 
3Período composto por subordinação e as orações subordinadas substantivas
presente na terceira pessoa do singular. Assim, a oração principal não tem 
sujeito, este papel é desempenhado pela oração subordinada. Exemplo:
É necessário que o colaborador melhore o desempenho.
Quando analisamos o exemplo anterior temos os seguintes elementos inte-
grantes: É, verbo de ligação, e necessário, predicativo. Estes dois elementos 
compõem a oração principal. Em seguida, a construção que o colaborador 
melhore o desempenho é classificada como oração subordinada substantiva 
subjetiva, pois desempenha a função sintática de sujeito da oração principal. 
Observe outro exemplo:
Foi confirmado que o resultado deu negativo.
É possível identificar a oração subordinada substantiva subjetiva. Neste 
exemplo, temos a presença da voz passiva (foi confirmado), a qual subordinada 
à oração que o resultado deu negativo. Esta última construção é classificada 
sintaticamente como sujeito da oração anterior: a principal. 
Orações subordinadas substantivas objetivas diretas
As orações subordinadas substantivas podem estar presentes nas construções 
complexas desempenhando o papel de objetos diretos. Exemplo:
Quero saber como elas chegaram até o destino.
Neste exemplo, podemos perguntar: quero saber o quê? Como elas chega-
ram até o destino. Neste caso, a segunda oração está subordinada à principal 
e desempenha função de objeto direto. Dessa forma, inferimos que esse tipo 
de subordinada substantiva exerce a função sintática de objeto direto do verbo 
da oração principal. Por ser um objeto direto, não apresenta preposição como 
elemento de ligação e indica o elemento sobre o qual a ação acontece. Observe 
mais um exemplo e identifique a oração subordinada substantiva objetiva direta:
Nós queremos que você permaneça aqui.
Nesta etapa você já consegue identificar os elementos sintáticos que 
compõem o período complexo? Excelente! Nós é sujeito; queremos é verbo 
transitivo direto — e por esse motivo pede complemento direto como resposta 
Período composto por subordinação e as orações subordinadas substantivas4
à pergunta: queremos o quê? Que você permaneça aqui. Dessa forma, esta 
última é classificada como oração subordinada substantiva objetiva direta.
Orações subordinadas substantivas objetivas indiretas
Diferentemente das orações subordinadas objetivas diretas, as orações com-
plexas são compostas de complementos indiretos. Nesse caso, a oração subor-
dinada substantiva será denominada substantiva indireta. Observe:
Os alunos gostam de livros mais complexos.
Para identificar o objeto indireto, perguntamos para a oração principal: os 
alunos gostam de quê? De livros mais complexos. Logo, a objetiva indireta 
funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Como o verbo é 
transitivo indireto, ele exige um complemento introduzido por preposição. No 
caso deste exemplo, a preposição de faz a ligação entre as orações.
As preposições essenciais em língua portuguesa são:
 � a
 � ante
 � até
 � após
 � de
 � desde
 � em
 � entre
 � com
 � contra
 � para
 � por
 � perante
 � sem
 � sob
 � sobre
Elas ajudam a identificar corretamente as orações subordinadas substantivas objetivas 
indiretas.
5Período composto por subordinação e as orações subordinadas substantivas
Orações subordinadas substantivas completivas 
nominais
Além das objetivas diretas e indiretas, temos as completivas nominais. Vamos 
começar exemplificando essas orações:
Tenho vontade de que aconteça algo mágico.
Quando analisamos esta construção complexa, identificamos o sujeito, 
eu; o verbo transitivo direto tenho; o objeto direto desse verbo, vontade; em 
seguida, identificamos a oração subordinada de que aconteça algo mágico. 
Esta estrutura não pode ser classificada sintaticamente como objeto indireto 
por quê? Não pode ser classificada como objeto indireto, uma vez que o verbo 
da principal é um verbo transitivo direto. Logo, o seu complemento será um 
objeto direto. Identificando isso, a oração subordinada está desempenhando 
função de complemento nominal. Ou seja, sempre por meio de uma preposição, 
um termo é ligado a um substantivo, um adjetivo ou um advérbio (nunca um 
verbo) de forma a complementá-lo. 
No exemplo anterior, de que aconteça algo mágico é complemento do nome 
vontade. Portanto, a diferença entre os objetos indiretos e os complementos 
nominais está em quem eles complementam. O primeiro deles complementa um 
verbo, e o segundo complementa um substantivo, um adjetivo ou um advérbio.
Orações subordinadas substantivas predicativas
As orações predicativas estão sempre relacionadas com um verbo de ligação 
e exercem a função de predicativo do sujeito da oração principal. Observe os 
dois exemplos a seguir:
Ela parece cansada.
Ela parece que está muito cansada.
No primeiro exemplo temos um período simples com a seguinte estru-
tura sintática: sujeito, verbo de ligação e predicado. No entanto, no segundo 
exemplo identificamos um período complexo, o qual é composto por duas 
orações: ela parece e que está muito cansada. Nesse caso, ela é sujeito; 
parece é verbo de ligação, e que está muito cansada é oração subordinada 
substantiva predicativa. 
Período composto por subordinação e as orações subordinadas substantivas6
Orações subordinadas substantivas apositivas
Por último, temos as orações subordinadas substantivas apositivas. Conforme 
o nome enuncia, essas orações desempenham papel sintático de aposto. E 
por esse motivo, na maioria das ocorrências vão estar introduzidas por dois 
pontos, travessão ou vírgulas. O aposto, conforme Bechara (2005), é outro 
componente do grupo sintagmático nominal representado por um substantivo 
ou expressão equivalente que modifica um núcleo nominal (ou pronominal, ou 
palavra de natureza substantiva, como amanhã, hoje). Observe:
Apenas exijo isto: a sua atenção.
Apenas exijo isto: que você tenha atenção comigo.
A primeira construção representa um período simples, composto da seguinte 
forma: advérbio, apenas; verbo transitivo direto, exijo; objeto direto, isto, e, 
aposto, a sua atenção. Na segunda ocorrência, temos um período complexo, 
formado pelos seguintes elementos: advérbio, apenas; verbo transitivo direto, 
exijo, objeto direto, isto, e oração subordinada substantiva apositiva, que você 
tenha atenção comigo.
A partir desta etapa, você já está habilitado para reconhecer as diferentes 
orações substantivas complexas e a possibilidade de transição entre período 
simples e período complexo. A escolha por um desses está no objetivo de co-
municação. Em contextos mais objetivos, períodos simples são mais adequados, 
mas, em contrapartida, há situações em que a presença de períodos complexos 
evidencia maior poder de persuasão, a partir do domínio das variedades da 
língua, seja na fala ou na escrita. 
Período composto por subordinação na prática
Na prática, ou seja, nos contextos de ocorrência das orações subordinadas, 
identificamos o processo de hipotaxe. 
Conforme Bechara (2005), a hipotaxe é a propriedade oposta à hipertaxe: 
consiste na possibilidade de uma unidade correspondente a um estrato superior 
poder funcionar num estrato inferior, ou em estratos inferiores. Estamos falando 
das situações em que uma oração passa a funcionar como parte integrante de 
outra oração. Esta aplicação é extensa e importante para o estudo da gramática 
tradicional de língua portuguesa. Bechara (2005) destaca que, em princípio, 
toda unidade superior ao estrato do fonema pode ser subordinada. Ou seja, na 
7Período composto por subordinação e as orações subordinadas substantivas
prática, um texto inteiro pode funcionar comouma oração em um outro texto; 
uma oração como uma cláusula ou grupo de palavras; um grupo de palavras 
como uma palavra gramatical, e uma palavra como elemento mínimo.
Pense na estrutura Verdadeiramente ele disse isso (BECHARA, 2005). 
A cláusula comentário (verdadeiramente), por hipertaxe, passa a oração (é 
verdade), enquanto temos hipotaxe da cláusula comentada (ele disse isso). 
As palavras compostas, do tipo planalto, por exemplo, e as periféricas lexi-
cais, como pé de valsa (“bom dançarino”) são, do ponto de vista gramatical, 
subordinações ou hipotaxe de grupos de palavras no nível da palavra.
Assim, visto pelo panorama da hipotaxe, as conjunções subordinativas 
representam morfemas de subordinação. Pense no seguinte: para subordinar 
orações precisamos de dois instrumentos: um para marcar a subordinação, ou 
seja, para indicar que uma estrutura oracional de verbo flexionado funciona 
como parte de uma oração, e não como oração independente; e o outro ins-
trumento indica a função que esta estrutura exerce na oração complexa, que 
como vimos anteriormente podem ser: subjetivas, objetivas diretas, objetivas 
indiretas, completivas nominais, predicativas e apositivas.
O Quadro 1 traz um esquema para facilitar o processo de identificação 
da função que a oração subordinada exerce em relação à oração principal.
Fonte: Adaptado de Falcetta (c2002, documento on-line).
As orações subordinadas substantivas são orações que exercem, com relação 
à oração principal, funções próprias do substantivo. São introduzidas por 
conjunções integrantes (que; se). Há uma regra prática para se chegar 
à função que a oração exerce na frase, observando a presença ou não das 
características a seguir.
: Apositiva
∆ Objetiva indireta VTI + ∆ + conjunção
Completiva nominal V + palavra + ∆ + conjunção
VL Subjetiva VL + palavra + conjunção (ocorre também 
na presença de verbos unipessoais)
Predicativa VL + conjunção
VTD Objetiva direta
∆, preposição; VL, verbo de ligação; VTD, verbo transitivo direto.
Quadro 1. Orações subordinadas substantivas
Período composto por subordinação e as orações subordinadas substantivas8
Com este esquema em mente, você vai identificar mais facilmente as fun-
ções exercidas pelas orações subordinadas em períodos complexos. Exercite 
este saber e pratique uma escrita reflexiva. Utilize em suas produções escritas 
períodos simples e complexos e amplie a sua capacidade de argumentação. 
BECHARA, E. Gramática escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
FALCETTA, F. A. M. Orações coordenadas: quadros para auxílio de estudo. c2002. Dis-
ponível em: http://www.fec.unicamp.br/~caxd/falcetta/_resumos/lp1.pdf. Acesso 
em: 9 mar. 2019.
Leituras recomendadas
ALMEIDA, N. T. Gramática completa para concursos e vestibulares. 2. ed. São Paulo: Sa-
raiva, 2009. 
ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003.
CUNHA, C. Gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon; Porto 
Alegre: L&PM, 2008.
9Período composto por subordinação e as orações subordinadas substantivas
 
Dica do professor
Assista ao vídeo a seguir referente aos assuntos abordados nesta Unidade de Aprendizagem
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/ea7ea615812fd62b1cfefecc9acf6abf
Exercícios
Na propaganda em questão, as ideias se organizam em torno da estrutura sintática de um 
período composto por subordinação. Qual a função exercida pela oração “que publicitário 
gosta de aparecer”?
1) 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/1a512499-8596-41b3-a02e-b75b5787529c/939d4aad-1007-415c-aa61-126d1a796aac.jpg
A) Sujeito, já que na oração principal esse elemento não está presente.
B) Predicativo do sujeito, estabelecendo uma característica para o sujeito que se encontra na 
oração principal.
C) Objeto indireto, complementando com auxílio de preposição o verbo “dizer”, presente na 
oração principal.
D) Objeto direto, estabelecendo uma ligação direta com o verbo “dizer” presente na oração 
principal.
E) Complemento nominal, estabelecendo uma ligação com o verbo “dizer”.
Quero - Elis Regina
Quero ver o sol atrás do muro 
Quero um refúgio que seja seguro 
Uma nuvem branca sem pó, nem 
fumaça 
Quero um mundo feito sem porta ou 
vidraça 
Quero uma estrada que leve à verdade 
Quero a floresta em lugar da cidade 
Uma estrela pura de ar respirável 
Quero um lago limpo de água potável 
Quero voar de mãos dadas com você 
Ganhar o espaço em bolhas de sabão 
Escorregar pelas cachoeiras 
Pintar o mundo de arco-íris 
Quero rodar nas asas do girassol 
Fazer cristais com gotas de orvalho 
Cobrir de flores campos de aço 
Beijar de leve a face da lua,
Observe esses versos extraídos da música: 
“Quero ver o sol atrás do muro” 
“Quero voar de mãos dadas com você” 
“Quero rodar nas asas do girassol”
Note que esses três versos são formados por períodos compostos e apresentam a mesma 
estrutura sintática. Assinale a alternativa que identifica a função das orações que compõem 
2) 
esses períodos.
A) A primeira oração é uma oração subordinada substantiva subjetiva e a segunda a oração 
principal.
B) A primeira oração é a oração principal e a segunda uma oração subordinada substantiva 
predicativa.
C) A primeira oração é uma oração coordenada assindética e a segunda uma oração subordinada 
substantiva apositiva.
D) A primeira oração é a oração principal e a segunda uma oração subordinada substantiva 
objetiva direta.
E) A primeira oração é a oração principal e a segunda uma oração coordenada sindética.
3) Observe os períodos a seguir e assinale aquele que apresenta um período composto por 
subordinação. 
A) Comprei o livro, li os capítulos indicados pelo professor e preparei o resumo solicitado.
B) O investimento no projeto foi enorme, o retorno financeiro, porém, foi insignificante.
C) As estradas estão todas interditadas, portanto não conseguiremos viajar hoje.
D) Paulo não se interessou pela proposta, pois não me telefonou.
E) É óbvio que Márcia chegará cedo.
4) A conjunção “se” é uma conjunção subordinativa integrante (por introduzir uma oração 
subordinada substantiva objetiva direta) em: 
A) Ela se morria de ciúmes do marido.
B) Conserta-se sapatos.
C) Deixou-se levar pelo desespero.
D) Precisa-se de pedreiros.
E) Não sei se a cerveja está gelada.
5) Assinale a alternativa que apresenta uma oração subordinada substantiva apositiva. 
A) Acho que o sargento está muito preocupado.
B) Márcia lembrou-se de que sua mãe viria mais cedo.
C) Tenho a impressão de que nossos esforços serão recompensados.
D) A conclusão é que os dois formam um bonito casal.
E) Uma coisa me deixa perplexa: que você não se envergonhe.
Na prática
 
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
A Oração principal sob a ótica da perspectiva discursiva.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://www.sec.pb.gov.br/revista/index.php/compartilhandosaberes/article/download/5/23

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